sexta-feira, maio 17, 2024

Talleyrand morreu há 186 anos

     
Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord (Paris, 2 de fevereiro de 1754 – Paris, 17 de maio de 1838) foi um bispo, político e diplomata francês. Ocupou em quatro ocasiões diferentes o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros e também foi o primeiro Primeiro-Ministro da França, entre julho e setembro de 1815, no reinado de Luís XVIII, depois da restauração francesa.
Talleyrand demonstrou admirável capacidade de sobrevivência política ao ocupar altos cargos no governo revolucionário francês, sob Napoleão Bonaparte, durante a restauração da monarquia da Casa de Bourbon e sob o rei Luís Filipe. Embora de ascendência aristocrática, não pôde seguir a carreira militar por causa de um defeito físico (pé boto). Opcionalmente, foi preparado para a carreira religiosa e, como seminarista, estudou teologia e leu a obra dos filósofos progressistas contemporâneos.
Expulso do seminário (1775) por não seguir a regra do celibato, mesmo assim recebeu ordens menores e o rei nomeou-o abade de Saint-Denis, em Reims (1776). Ordenado em 1779, foi nomeado vigário-geral pelo seu tio Alexandre, arcebispo de Reims, e um ano depois tornou-se agente geral do clero junto do governo da França. Defensor dos privilégios eclesiásticos, as suas atividades puseram-no em contacto direto e frequente com os ministros da coroa, o que lhe permitiu adquirir experiência parlamentar e ser consagrado (1788) como bispo de Autun.
Durante o período pré-revolucionário, foi membro do Clube dos Trinta. Apoiou depois a nacionalização dos bens da igreja e conseguiu a adoção da constituição civil do clero que, sem o apoio papal, permitiu a reorganização completa da Igreja francesa ao serviço do Estado.
Excomungado pelo papa e eleito administrador do departamento de Paris (1791), abandonou a Igreja Católica. Foi enviado pela Assembleia Geral à Grã-Bretanha (1792), para tentar convencer os ingleses a não se aliarem com a Áustria e a Prússia contra a França. O fracasso das negociações e a execução de Luís XVI obrigaram-no a fugir para os Estados Unidos (1794).
Após a queda de Robespierre e o fim do Terror (1796), regressou à França e no ano seguinte tornou-se o ministro das Relações Exteriores. Acusado de corrupção (1799), foi demitido, mas recuperou o cargo após o golpe de estado de Napoleão e o estabelecimento do Consulado.
Com o objetivo da pacificação da Europa, esforçou-se por articular uma política de alianças com as principais potências europeias e promoveu a reconciliação de Napoleão com o resto da Europa. No entanto, por discordar do projeto de conquistas do imperador, demitiu-se (1807). Apoiado pelo czar Alexandre I da Rússia, organizou a oposição a Napoleão e preparou a restauração dos Bourbons.
Com a entrada da liga anti-napoleónica em Paris (1814), persuadiu o senado a estabelecer um governo provisório e a declarar Napoleão deposto. O novo governo imediatamente convocou Luís XVIII, que o nomeou ministro das Relações Exteriores. No Congresso de Viena (1814-1815), representou a França e expôs as suas habilidades diplomáticas, mas prejudicou a França em termos territoriais, pois aceitou ceder à Prússia muitos territórios da margem direita do rio Reno.
Após os cem dias napoleónicos, assumiu o cargo de presidente do Conselho de Estado, porém o seu passado revolucionário levou-o a ser demitido, em setembro do mesmo ano. Aliado dos liberais, participou, de forma ativa, na ascensão ao trono de Luís Filipe de Orleans (1830). Embaixador em Londres (1830-1834), teve participação fundamental nas negociações entre França e Reino Unido, como na criação do reino da Bélgica e na assinatura da aliança entre França, Reino Unido, Espanha e Portugal - a Quádrupla Aliança (1834).
Acusado em vida de cínico e imoral, alegava servir a França e não regimes políticos. Foi, ao lado de Fouché, uma das figuras mais polémicas da França.
Morreu em 17 de maio de 1838 e foi enterrado na Capela de Notre-Dame.
 
   

Música adequada à data...

Música adequada à data...

Leite de Vasconcellos morreu há 83 anos...

   

José Leite de Vasconcellos Pereira de Melo, mais conhecido por Leite de Vasconcellos (Ucanha, 7 de julho de 1858Lisboa, 17 de maio de 1941), foi um linguista, filólogo, arqueólogo e etnógrafo português

 

Biografia

José Leite de Vasconcellos Pereira de Melo nasceu no seio de uma família aristocrata na aldeia vinhateira de Ucanha, do concelho de Tarouca, a 7 de julho de 1858. Era filho de José Leite Cardoso Pereira de Melo e de Maria Henriqueta Leite de Vasconcellos Pereira de Melo.

A infância e a adolescência foram passadas num meio rural rico em testemunhos históricos, que desde cedo despertaram o seu interesse pela observação das tradições e dos costumes locais, anotando as suas experiências em pequenos cadernos. Deixou a Beira aos 18 anos para trabalhar no Porto, num liceu e num colégio, assim ajudando ao sustento da família e assegurando os seus estudos no Colégio de São Carlos e, mais tarde, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto.

Durante o curso de Medicina escreveu uma das suas primeiras obras - Tradições Populares Portuguesas - e editou o opúsculo Portugal Pré-Histórico (1885). Ao concluir o curso e após defesa da tese A Evolução da Linguagem: Ensaio Antropológico (1886), recebeu o Prémio Macedo Pinto, destinado ao aluno mais brilhante. Assumiu, então, as funções de subdelegado de saúde do Cadaval, onde tinha família, durante seis meses. No entanto, dois anos mais tarde, depois de ter exercido funções de subdelegado de saúde, médico municipal e presidente da Junta Escolar do Cadaval, decide abandonar a carreira médica e dedicar-se ao estudo das suas ciências prediletas: Linguística, Arqueologia e Etnologia.

Exonerado dos cargos em 1888, instala-se em Lisboa onde começa por trabalhar como professor no Liceu Central. Nesse mesmo ano toma posse do lugar de conservador da Biblioteca Nacional, cargo que exerce até 1911. Durante os 23 anos em que trabalhou nesta instituição teve oportunidade de consolidar as linhas mestras da sua investigação e da sua produção literária. Lecionou cursos de Numismática e de Filosofia e deu início à edição da Revista Lusitana (1887-1943). Tendo por base o trabalho realizado na Biblioteca Nacional, empenhou-se na criação de um museu dedicado ao conhecimento das origens e tradições do povo português, projeto apoiado por Bernardino Machado, à época Ministro das Obras Públicas e responsável pela criação do Museu Etnográfico Português, em 1893. Instalado inicialmente numa sala da Direção dos Trabalhos Geológicos, este museu foi transferido em 1900 para uma ala do Mosteiro dos Jerónimos. Inaugurado a 22 de abril de 1906, designou-se Museu Etnológico, denominação que detinha desde 1897. O acervo do museu foi crescendo em resultado de escavações arqueológicas e de campanhas etnográficas em todo o país, as quais eram noticiadas na revista O Arqueólogo Português (1895-2014), fundada por Leite de Vasconcellos.

Prossegue os seus estudos em Paris, tirando um curso de Filologia na Universidade de Paris, no qual defendeu a tese Esquisse d'une dialectologie portugaise (1901), o primeiro importante compêndio diatópico do português (depois continuado e melhorado por Manuel de Paiva Boléo e Luís Lindley Cintra), que foi classificada com a menção de "très honorable". Por essa altura, encetou relações sólidas com figuras de prestígio e desenvolveu pesquisas em obras raras de bibliotecas estrangeiras. Na Biblioteca de Leiden descobriu A canção de Sancta Fides de Agen, manuscrito medieval que publicou em 1902. Na Biblioteca Palatina de Viena identificou o Livro de Esopo, que editou em 1906.

Fez inúmeras viagens em Portugal, visitou vários países europeus e deslocou-se ao Egito para participar no Congresso do Cairo de 1909, no qual presidiu à secção de Arqueologia Pré-Histórica. Estas digressões permitiram-lhe recolher material para o museu e criar laços de amizade com colegas portugueses e estrangeiros. Em 1911 é integrado no corpo docente da recém-criada Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leciona Filologia Clássica, Filologia Românica, Arqueologia e Epigrafia. Em 1914 solicitou a Bernardino Machado que lhe fosse atribuída a categoria de professor titular de Arqueologia.

Em 1929 aposenta-se. Em sua homenagem, o Museu Etnológico passou a ter o seu nome, tendo Leite de Vasconcellos recebido o título de diretor honorário. A partir dessa altura dedica-se à escrita, na qual se salienta o projeto Etnografia Portuguesa publicado em vários volumes pela Imprensa Nacional. Foi agraciado com diversas distinções, como a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública (1930), a Comenda da Legião de Honra (1930) de França e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1937), a que se juntaram muitas outras, alcançadas ao longo da sua carreira, como a de correspondente do Instituto de França (1920). Foi autor, também, de poesia e do maior epistolário português (24.289 cartas de 3727 correspondentes, editadas em 1999), produto da imensa rede de contactos que estabeleceu ao longo da vida.

Além de fundador das revistas O Arqueólogo Português e Revista Lusitana, foi também um dos criadores da revista O Pantheon (1880-1881) e teve diversas colaborações em publicações periódicas, nomeadamente: A Mulher (1879), Era Nova (1880-1881), Revista de Estudos Livres (1883-1886), A Imprensa (1885-1891), Branco e Negro (1896-1898), Atlântida (1915-1920), Lusitânia (1924-1927), Ilustração (1926-1939), Feira da Ladra (1929-1943), Boletim cultural e estatístico (1937) e Revista de Arqueologia (1932-1938).

Faleceu a 17 de maio de 1941, na sua residência, o número 40 da Rua Dom Carlos de Mascarenhas, freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, aos 82 anos de idade, vítima de broncopneumonia, sem nunca ter casado ou ter tido filhos. Deixou em testamento ao Museu Nacional de Arqueologia parte do seu espólio científico e literário, incluindo uma biblioteca com cerca de oito mil títulos, para além de manuscritos, correspondência, gravuras e fotografias. Encontra-se sepultado em jazigo de família, no Cemitério dos Prazeres.

O seu nome faz parte da toponímia de: Amadora (Alfragide e Brandoa), Barrancos, Barreiro (Alto do Seixalinho), Bragança (), Cadaval, Caminha (Vila Praia de Âncora), Cascais (Estoril), Coimbra (Eiras), Felgueiras (Margaride), Lisboa (São Vicente de Fora), Matosinhos (Leça do Balio), Miranda do Douro, Oeiras (Paço de Arcos), Ovar, Paredes (Castelões de Cepeda, Madalena e Mouriz), Portalegre (), São Brás de Alportel, Seixal (Amora e Fernão Ferro), Setúbal (São Sebastião), Tarouca, Tavira (Cabanas de Tavira), Trofa (Bougado) e Vila Nova de Famalicão (Calendário).

A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa alberga o Legado de Leite de Vasconcellos, composto por uma Biblioteca de Linguística e Literatura e por um Fundo Manuscrito.
 

Francisco Fanhais nasceu há 83 anos

(imagem daqui)

 
Francisco Júlio Amorim Fanhais
(Vila Nova da Barquinha, Praia do Ribatejo, 17 de maio de 1941), mais conhecido por Francisco Fanhais, é um ex-sacerdote católico e cantor português

Intérprete da música portuguesa de intervenção, Francisco Fanhais entrou para o seminário com dez anos e foi ordenado padre aos 23.

Através da música tornou-se uma das mais ativas vozes dos chamados católicos progressistas que, desde a célebre carta de D. António Ferreira Gomes, bispo do Porto, a Salazar, em 1958, combateram a ditadura de Salazar.

Com efeito, o então padre Fanhais emergiu na ribalta da música portuguesa após a participação no célebre programa de televisão Zip-Zip. Ainda em 1969 lança Cantilenas, o seu disco de estreia. Aparece na capa do primeiro numero da revista Mundo da Canção, editada em 19 de dezembro de 1969. O seu álbum Canções da Cidade Nova é editado em 1970. A partir de poemas de Sophia de Mello Breyner, musicou Cantata da Paz e Porque.

Impedido de cantar, de exercer o sacerdócio e de lecionar nas escolas oficiais, emigra para França em 1971. Entretanto torna-se militante da LUAR, força revolucionária liderada por Emídio Guerreiro.

Regressa a Portugal após o 25 de abril de 1974 e colabora nas campanhas de dinamização cultural do Movimento das Forças Armadas. Em 1975 é um dos participantes no disco República de José Afonso, gravado ao vivo em Itália.

No disco Ao Vivo no Coliseu de José Afonso, aparece a fazer coros na canção Natal dos Simples.

Em 1993 junta-se a Manuel Freire e Pedro Barroso para apresentarem o espetáculo Encontro. A 9 de junho de 1995 foi feito Oficial da Ordem da Liberdade, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal.

A editora Strauss reeditou, em 1998, o disco Canções da Cidade Nova com o novo título de Dedicatória. A servir de capa foi colocado o manuscrito da dedicatória de José Afonso que aparecia na contracapa da edição original.

 

in Wikipédia

 

 

Corpo Renascido



Corpo Renascido
Canção.
Toco-te e respiras
Sangue do meu sangue.

Cantando é como se dissesse:
Estou aqui.
Cantando eu nego o que me nega
Acto de amor
Coração perpendicular ao tempo.

Cantando é como se dissesse:
Estou aqui.
Na multidão que está dentro de mim.
Recuso a morte cantando
Recuso a solidão.

Canção casa de mundo
Viagem do homem para o homem
Meu pedaço de pão rosa de Maio
Criança a rir na madrugada.

 

Manuel Alegre

Bill Bruford celebra hoje 75 anos

    

William Scott Bruford (Sevenoaks, 17 May 1949) is an English retired drummer, composer, producer, record label owner and musicologist who first gained prominence as a founding member of the progressive rock band Yes. After his departure from Yes, Bruford spent the rest of the 1970s playing in King Crimson (1972-1974) and touring with Genesis (1976) and U.K. (1978). Eventually he formed his own group (Bruford), which was active from 1978-1980.

In the 1980s, Bruford returned to King Crimson for three years, collaborated with several artists, including Patrick Moraz and David Torn, and formed his own jazz band Earthworks in 1986. He then played with his former Yes bandmates in Anderson Bruford Wakeman Howe, which eventually led to a very brief second stint in Yes. Bruford played in King Crimson for his third (and final) tenure from 1994-1997, after which he continued with a new configuration of Earthworks.

On 1 January 2009, Bruford retired from public performance, barring one private gig in 2011. He released his autobiography, and continues to speak and write about music. He operates his record labels, Summerfold and Winterfold Records. In 2016, after four-and-a-half years of study, Bruford earned a PhD in Music at the University of Surrey, in the same year Rolling Stone magazine ranked Bruford No. 16 in its list of the "100 Greatest Drummers of All Time". He was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame as a member of Yes in 2017.
   

 


Andy Latimer - 75 anos

   

Andrew Latimer (Guildford, Surrey, 17 May 1949) is an English musician and composer. He is a founding member of the progressive rock band Camel and the only member who has been with them since their formation in 1971. Although he is best known as a guitarist and singer, Latimer is also a flautist and keyboardist.

 

Career

Along with partner Susan Hoover, Latimer relocated to America where they established a music production company named Camel Productions to release Camel's new studio albums: Dust and Dreams (1991), Harbour of Tears (1996), Rajaz (1999) and A Nod and a Wink (2002) as well as a host of "Official Bootlegs" on CD. The band went on the road in 1992, 1997, 2000, 2001, and 2003. They released their first full concert DVD in 1997 titled Coming of Age which began a series of subsequent DVD releases. In mid-2006, Latimer and Hoover returned to the UK and established Camel Productions UK Ltd.

In May 2007, Hoover announced through the Camel Productions website and newsletter that Latimer had suffered from a progressive blood disorder polycythaemia vera since 1992, which had unexpectedly progressed to myelofibrosis. In November 2007, he underwent a successful bone marrow transplant and began a long road to full recovery.

In October 2013, Latimer took Camel back to centre stage. To celebrate the occasion, Camel played The Snow Goose in its entirety for the first set and dedicated it to the co-founding band members Andy Ward, Peter Bardens (deceased) and Doug Ferguson. Additionally, Camel had re-recorded the album earlier in the year. The re-recording remains faithful to the original, but includes some minor rearrangements and some extended sections. A live DVD, titled In From The Cold, was recorded at the Barbican Centre London. The Snow Goose tour had been a complete sellout and the band was asked to continue in early 2014. However, the second half of the tour featured Ton Scherpenzeel (Kayak) as keyboardist Guy Leblanc had become seriously ill, subsequently passing away on 27 April 2015.

Despite being troubled by arthritis in his hands and knees, Latimer took Camel back on the road in 2015. In 2016 they toured Japan with new keyboardist Pete Jones and in 2018 Camel toured extensively featuring their most popular recording Moonmadness. The 2018 tour culminated with the band's return to The Royal Albert Hall to a sellout crowd. The performance was video recorded for anticipated release on DVD and Blu-Ray.

  

 


Enya comemora hoje sessenta e três anos

Enya, 26th May 2022

Eithne Ní Bhraonáin, conhecida como Enya, (Gaoth Dobhair, 17 de maio de 1961) é uma cantora, instrumentista e compositora irlandesa. O seu nome é, por vezes, apresentado nos media como Enya Brennan. Enya é uma transliteração aproximada de como Eithne é pronunciado no sua língua nativa, o irlandês.

Ela começou a sua carreira musical em 1980 e juntou-se rapidamente à banda Clannad, da sua família, antes de sair para prosseguir com a sua carreira a solo. Através de seu álbum Watermark, que foi lançado em 1988, obteve reconhecimento internacional, e Enya ficou conhecida pelo seu som único, que foi caracterizado por camadas de voz, melodias folk, cenários sintetizados e reverberações etéreas.
Ela continuou fazendo sucesso constante durante os anos 90 e 2000. 
   

 

 


Paul Di'Anno, antigo vocalista dos Iron Maiden, nasceu há 66 anos

   
Paul Andrews, também conhecido como Paul Di'Anno (Chingford, 17 de maio de 1958) é um cantor inglês. É mais conhecido pelo seu trabalho como ex-vocalista dos Iron Maiden
   

 


Botticelli morreu há 514 anos...

Provável autorretrato de Botticelli, na Adoração dos Magos (Uffizi, Florença)
    
Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, ou Sandro Botticelli (Florença, 1 de março de 144517 de maio de 1510), estudou na Escola Florentina do Renascimento. Igualmente recetivo às aquisições do introduzidas por Masaccio na pintura do Quatrocento e às tendências do Gótico tardio, seguiu os preceitos da perspetiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. As suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto certamente da pregação de Savonarola.
Protegido dos Médici, para os quais executou preciosos registos da pintura de cunho mitológico, foi bem relacionado no círculo florentino, trabalhando também para o Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina. Foi ainda destacado retratista, e o seu talento, excecional de transpor para a linguagem formal as conceções de seus clientes, tornou-o um dos pintores mais disputados de seu tempo. A sua reputação, alvo de um curto reavivar de interesse no século XVI, logo esvaiu-se, e somente com o reaparecimento de uma crescente curiosidade pelo Renascimento, registada no século XIX, e, em particular, pela interpretação filosófica de suas obras, é que a sua arte voltou a adquirir o êxito e a fama que mantém até hoje.
    

        

Música de aniversariante de hoje...

Breathless...

Erik Satie nasceu há 158 anos

  

Éric Alfred Leslie Satie, assinando como Erik Satie a partir de 1884, (Honfleur, 17 de maio de 1866 - Paris, 1 de julho de 1925) foi um compositor e pianista francês. Relevante no cenário de vanguarda parisiense do começo do século XX, foi o precursor de movimentos artísticos como minimalismo, música repetitiva e teatro do absurdo.

Tornou-se admirado entre os jovens compositores, que eram atraídos pelos títulos bem-humorados de suas peças, e exerceu grande influência nos seus amigos, os notáveis contemporâneos Debussy e Ravel, mudando assim o curso da história da música. Foi ainda inovador por ter sido um dos precursores do ragtime, estilo de pré-jazz, com as estruturas minimalistas que ele propôs.

 

in Wikipédia

 


Afonso XIII da Espanha nasceu, já rei, há 138 anos

  
Afonso XIII da Espanha (nome completo: Alfonso León Fernando María Jaime Isidro Pascual Antonio de Borbon y Habsburgo-Lorena; Madrid, 17 de maio de 1886 - Roma, 28 de fevereiro de 1941) foi rei de Espanha entre 1886 e 1931.
Alfonso foi filho póstumo do rei Afonso XII de Espanha e de Maria Cristina de Habsburgo-Lorena. Foi proclamado rei na altura do seu nascimento e a sua mãe foi a regente durante a sua menoridade. Em 1902, ao completar 16 anos, foi declarado maior de idade e assumiu as funções de chefe de estado.
O seu reinado foi manchado pela queda do império colonial espanhol, por grandes levantamentos populares que levaram à ditadura de Primo de Rivera, e culminou com a proclamação da Segunda República Espanhola, a 14 de abril de 1931, e com o exílio do Rei.

No entanto, durante a Primeira Guerra Mundial, Afonso XIII organizou, como Rei de um país neutro, uma valiosa iniciativa, que permitiu pôr em contacto os prisioneiros de guerra de ambas as partes com as suas famílias.

Brasão de Afonso XIII de Espanha
 

Afonso XIII faleceu a 28 de fevereiro de 1941, no Grand Hotel de Roma, devido a uma angina de peito.

Quando morreu, o governo espanhol decretou três dias de luto nacional. O seu funeral foi realizado em 3 de março de 1941 em Roma na igreja de Santa Maria degli Angeli, mas foi sepultado na igreja de Santa Maria in Monserrato, a igreja nacional espanhola em Roma, junto dos túmulos do Papa Calisto III e Papa Alexandre VI. Em janeiro de 1980, o seu neto, o rei Juan Carlos I, ordenou a sua transladação para o Panteón de los Reyes, no Mosteiro do Escorial, em Espanha, onde foi realizada uma salva de armas de 21 tiros para o homenagear.   
 

João da Baiana nasceu há 137 anos

(imagem daqui)
     
João Machado Guedes, conhecido como João da Baiana (Rio de Janeiro, 17 de maio de 1887 - Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1974), foi um compositor popular, cantor, passista e instrumentista brasileiro.
     

 


Trent Reznor - 59 anos

    
Michael Trent Reznor (Mercer, 17 de maio de 1965) é um músico dos Estados Unidos, cantor, produtor musical, e multi-instrumentalista. Reznor é o fundador e principal força criativa por trás da banda de rock industrial, Nine Inch Nails.
    

 


Josh Homme nasceu há cinquenta e um anos

  
Joshua Michael Homme III (Joshua Tree, 17 de maio de 1973) é um músico norte-americano. Ele foi membro fundador da banda de stoner rock Kyuss, assim como o membro fundador e único remanescente da banda de stoner rock Queens of the Stone Age, na qual canta, toca guitarra, compõe e ocasionalmente toca baixo. Ele co-fundou e ocasionalmente toca com os Eagles of Death Metal como baterista, e continua a produzir e lançar uma série de álbuns de improvisação com outros músicos, a maior parte da Palm Desert Scene, conhecida como The Desert Sessions.
  
  
in Wikipédia

 


A atriz Sasha Alexander faz hoje 51 anos

     
Suzana S. Drobnjaković, mais conhecida como Sasha Alexander (Los Angeles, 17 de maio de 1973) é uma atriz norte-americana, mais conhecida por interpretar Caitlin Todd no drama televisivo NCIS e Maura Isles na série Rizzoli & Isles.
  

Andrea Corr faz hoje cinquenta anos...!

    
Andrea Jane Corr (Dundalk, 17 de maio de 1974) é uma cantora irlandesa, vocalista da banda de folk-rock e pop-rock The Corrs, formada por ela e mais três irmãos, Caroline, Sharon e Jim, dos quais é a mais nova. Além de ser a voz principal da banda, ela também toca tin whistle e piano.
  

 


Edward Jenner nasceu há 275 anos

    
Edward Jenner (Berkeley, 17 de maio de 1749 - Berkeley, 26 de janeiro de 1823) foi um naturalista e médico britânico que exercia em Berkeley, filho de um vigário anglicano. Edward Jenner, aos 14 anos, tornou-se aprendiz do cirurgião da sua terra  natal e, mais tarde, estudou em Londres. Em 1772, voltou para Berkeley, dedicando-se à Medicina, sendo conhecido pela descoberta da vacina da varíola - a primeira imunização deste tipo na história do ocidente. 
    

Mobutu perdeu o poder há 27 anos

    
Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga (Lisala, Congo Belga, 14 de outubro de 1930 - Rabat, Marrocos, 7 de setembro de 1997), cujo nome significa em português: O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando Fogo em Seu Rasto, e cujo nome de batismo era Joseph-Desiré Mobutu, foi o presidente do Zaire (atual República Democrática do Congo) entre 1965 e 1997. Com imagem de marca tinha o uso de um barrete de pele de leopardo e uma bengala, e fica para a história contemporânea de África como um dos mais poderosos governantes do continente.
Mobutu alistou-se em 1949 no exército, como sargento da Força Pública congolesa. Envolveu-se na luta pela independência, que foi conseguida em 1960, exercendo então o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Afastou-se depois da política, mas não da atividade militar, esfera em que foi consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (Legislativo, Executivo e Judicial), em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o próprio Estado.
Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país multiétnico e, apesar da sua política ditatorial, foi apoiado pelos países ocidentais, que não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região africana. Em 1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo, para Zaire.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7 mil milhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do país.
Em 12 de dezembro de 1984 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 16 de maio de 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 32 anos no poder, o "Grande Leopardo" (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent-Désiré Kabila, que durante muitos anos lhe vinha movendo uma luta de guerrilha. Morreu, de cancro da próstata, no exílio, em Rabat, Marrocos, a 7 de setembro de 1997.
  
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Zélia Gattai morreu há 16 anos...

(imagem daqui)
   
Zélia Gattai Amado (São Paulo, 2 de julho de 1916 - Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até à morte deste.
   
Início
Filha dos imigrantes italianos, Angelina e Ernesto Gattai, é a mais nova de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, 8, Consolação, em São Paulo.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis e portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido na cidade de São Paulo, em 1942.
    
Jorge Amado e Zélia
Leitora entusiasta de Jorge Amado, Zélia Gattai conheceu-o em 1945, quando trabalharam juntos num movimento pela amnistia dos presos políticos. A união do casal deu-se poucos meses depois. A partir de então, Zélia Gattai trabalhou ao lado do marido, passando, à máquina, os seus originais e auxiliando-o no processo de revisão.
Em 1946, com a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nasceu o filho João Jorge, em 1947. Um ano depois, com o Partido Comunista declarado ilegal, Jorge Amado perdeu o mandato e a família teve que se exilar.
Viveram em Paris durante três anos, período em que Zélia Gattai fez os cursos de civilização francesa, fonética e língua francesa na Sorbonne. De 1950 a 1952, a família viveu na Checoslováquia, onde nasceu a filha Paloma. Foi neste tempo de exílio que Zélia Gattai começou a fazer fotografias, tornando-se responsável pelo registo, em imagens, de cada um dos momentos importantes da vida do escritor baiano.
Em 1963, mudou-se com a família para a casa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, onde tinha um laboratório e se dedicava à fotografia, tendo lançado a fotobiografia de Jorge Amado intitulada Reportagem incompleta.
  
Escritora
Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estreia, Anarquistas, graças a Deus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. A sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.
Anarquistas, graças a Deus, foi adaptado para mini-série pela Rede Globo e Um chapéu para viagem foi adaptado para o teatro.
  
Homenagens
Baiana por merecimento, Zélia Gattai recebeu em 1984 o título de cidadã da Cidade do Salvador.
Na França, recebeu o título de cidadã de honra da comuna de Mirabeau (1985) e a Comenda des Arts et des Lettres, do governo francês (1998). Recebeu ainda, no grau de comendadora, as ordens do Mérito da Bahia (1994) e do Infante Dom Henrique (Portugal, 1986).
A prefeitura de Taperoá, no estado da Bahia, homenageou Zélia Gattai dando o nome da escritora à sua Fundação de Cultura e Turismo, em 2001.
Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23, anteriormente ocupada por Jorge Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono. No mesmo ano, foi eleita para a Academia de Letras da Bahia e para a Academia Ilheense de Letras. Em 2002, tomou posse nas três. É mãe de Luís Carlos, Paloma e João Jorge. É amiga de personalidades e gente simples. No lançamento do livro Jorge Amado: um baiano romântico e sensual, em 2002, numa livraria de Salvador, estavam pessoas como António Carlos Magalhães, Sossó, Calasans Neto, Auta Rosa, Bruna Lima, Antonio Imbassahy e James Amado, entre outros.
Ao lançar seu primeiro livro, Anarquistas graças a Deus, Zélia Gattai recebeu o Prémio Paulista de Revelação Literária de 1979. No ano seguinte, recebeu o Prémio da Associação de Imprensa, o Prémio McKeen e o Troféu Dante Alighieri. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia concedeu-lhe a Medalha Castro Alves, em 1987. Em 1988, recebeu o Troféu Avon, como destaque da área cultural e o Prémio Destaque do Ano de 1988, pelo livro Jardim de inverno. O livro de memórias Chão de meninos recebeu o Prémio Alejandro José Cabassa, da União Brasileira de Escritores, em 1994.
   

Donna Summer morreu há doze anos...

   
Donna Summer, nome artístico de LaDonna Adrian Gaines (Boston, 31 de dezembro de 1948  - Naples, 17 de maio de 2012), foi uma cantora pop norte-americana mais conhecida pelas suas gravações em estilo disco dos anos 70, que lhe deram o título de Rainha da Disco. Com 37 anos de carreira, estima-se que tenha vendido mais de 130 milhões de discos. Foi a primeira artista a ter três álbuns duplos consecutivos a atingir o primeiro lugar nas paradas da Billboard nos Estados Unidos. Também teve quatro singles que atingiram o número 1 nos Estados Unidos, num período de 13 meses.