quinta-feira, setembro 15, 2022
Colin McRae morreu há quinze anos...
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Marcadores: automobilismo, Colin McRae
Rick Wright, o teclista dos Pink Floyd, morreu há 14 anos...
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Marcadores: jazz, música, música ambiente, Pink Floyd, Richard Wright, Rock Progressivo, rock psicadélico, teclas, Wish You Were Here
O Lehman Brothers faliu há catorze anos
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Marcadores: 2008, bancarrota, crise financeira, Lehman Brothers
quarta-feira, setembro 14, 2022
James Fenimore Cooper morreu há 171 anos
Entre suas obras mais famosas está o romance O último dos moicanos, que muitos consideram a sua obra-prima.
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Marcadores: James Fenimore Cooper, literatura, O último dos moicanos
Isadora Duncan morreu há 95 anos
"Isadora Duncan, a dançarina americana, morreu tragicamente esta noite em Nice, na Riviera. De acordo com as informações chegadas de Nice, Miss Duncan foi lançada de maneira extraordinária de um automóvel aberto que dirigia e teve morte imediata, devido ao impacto contra o pavimento de pedra."- New York Times
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Marcadores: ballet, dança, Isadora Duncan
Sam Neill - 75 anos
Marcos Valle - 79 anos
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Marcadores: Bossa nova, Brasil, jazz, Marcos Valle, música, Não Tem Nada Não, pop, Rock, rock psicadélico
Dante morreu há setecentos e um anos
TANTO GENTILE E TANTO ONESTA PARE
Tanto gentile e tanto onesta pare
la donna mia, quand'ella altrui saluta,
ch'ogne lingua deven tremando muta,
e gli occhi no l'ardiscon di guardare.
Ella si va, sentendosi laudare,
benignamente e d'umiltà vestuta;
e par che sia una cosa venuta
dal cielo in terra a miracol mostrare.
Mostrasi sì piacente a chi la mira,
che dà per li occhi una dolcezza al core,
che 'ntender nolla può chi nolla prova.
E par che de la sua labbia si mova
un spirito soave pien d'amore,
che va dicendo a l'anima: Sospira.
Dante Alighieri
É TÃO GENTIL E TÃO HONESTO O AR
É tão gentil e tão honesto o ar
de minha Dama, quando alguém saúda,
que toda boca vai ficando muda
e os olhos não se afoitam de a fitar.
Ela assim vai sentindo-se louvar
na piedosa humildade em que se escuda,
qual fosse um anjo que dos céus se muda
para uma prova dos milagres dar.
Tão afável se mostra a quem a mira
que o olhar infunde ao coração dulçores
que só não sente quem jamais olhou-a.
E quando fala, dos seus lábios voa
Uma aura suave, trescalando amores,
que dentro d'alma vai dizer: "Suspira!"
Tradução: Augusto de Campos
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Marcadores: Dante Alighieri, Itália, poesia
Morten Harket, o vocalista dos A-Ha, faz hoje 63 anos
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Marcadores: a-ha, alternative Rock, Hunting High and Low, Morten Harket, música, new wave, Noruega, Pāhoehoe, synthpop
O Zé Pedro dos Xutos & Pontapés nasceu há 66 anos...
(imagem daqui)
José Pedro Amaro dos Santos Reis, conhecido como Zé Pedro (Lisboa, 14 de setembro de 1956 – Lisboa, 30 de novembro de 2017), foi um músico português, guitarrista e fundador da banda de rock portuguesa Xutos & Pontapés.
A TAP Air Portugal, companhia aérea de bandeira Portuguesa, nomeou de Zé Pedro um avião Airbus A321neo, em sua homenagem.
Cassini I morreu há trezentos e dez anos
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Marcadores: astronomia, Cassini, Cassini-Huygens, Dione, divisão de Cassini, França, Itália, Jápeto, Luís XIV, Observatório Astronómico de Paris, Reia, Saturno, Tétis
Grace do Mónaco morreu há quarenta anos...
Amy Winehouse nasceu há trinta e nove anos...
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Marcadores: Amy Winehouse, clube dos 27, jazz, judeus, música, Reino Unido, Rhythm and Blues, soul, Stronger Than Me
O (primeiro) Duque de Wellington morreu há cento e setenta anos
- Barão Douro de Wellesley no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
- Visconde Wellington de Talavera, e de Wellington no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
- Conde de Wellington – 28 de fevereiro de 1812
- Marquês de Wellington – 18 de agosto de 1812
- Marquês Douro – 3 de maio de 1814
- Duque de Wellington – 3 de maio de 1814
- Cavaleiro da Ordem do Banho – 1804
- Conselheiro Privado da Irlanda – 28 de abril de 1807
- Conselheiro Privado do Reino Unido – 1812
- Cavaleiro da Jarreteira – 4 de março de 1813
- Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem do Banho – 1815
- Cruz Peninsular com nove barras para todas as campanhas – o único assim emitido. Apresentado na Casa Apsley juntamente com a Medalha de Waterloo.
- Lorde Tenente de Hampshire – 1820
- Lorde Guardião de Cinque Ports – 1829
- Chanceler da Universidade de Oxford – 1834–52
- Membro honorário do Institution of Civil Engineers – 1842
- Fellow of the Royal Society – 1847
- Portugal: Conde do Vimeiro (18 de outubro de 1811)
- Espanha: Duque de Ciudad Rodrigo, Grande de Primeira Classe (30 de janeiro de 1812)
- Portugal: Marquês de Torres Vedras (agosto de 1812)
- Portugal: Duque da Vitória (18 de dezembro de 1812)
- Países Baixos: Príncipe de Waterloo (18 de julho de 1815)
- Áustria: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de Maria Teresa (4 de março de 1814)
- Dinamarca: Cavaleiro da Ordem do Elefante
- França: Cavaleiro da Ordem do Espírito Santo (novembro de 1815)
- Hanôver: Cavaleiro Grã-Cruz da Real Ordem Hanoveriana Guélfica (1816)
- Países Baixos: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem Militar de Guilherme (18 de julho de 1815)
- Portugal: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Torre e da Espada (26 de outubro de 1811)
- Reino da Prússia: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Águia Negra (1814)
- Reino da Prússia: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Águia Vermelha
- Império Russo: Cavaleiro da Ordem de Santo Alexandre Nevsky
- Império Russo: Cavaleiro da Ordem de Santo André
- Império Russo: Grã-Cruz da Ordem de São Jorge (28 de abril de 1814)
- Espanha: Cavaleiro do Tosão de Ouro (janeiro de 1812)
- Espanha: Ordem Militar de São Fernando (1812)
- Suécia: Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Espada (26 de fevereiro de 1814)
- Duas Sicílias: Cavaleiro da Ordem de São Januário
- Duas Sicílias: Cavaleiro da Ordem de São Fernando e do Mérito
- Württemberg: Militärverdienstorden
- Marechal de campo do Exército Austríaco
- Marechal de campo do Exército Hanoveriano
- Marechal de campo do Exército Neerlandês
- Marechal-general do Exército Português
- Marechal de campo do Exército Prussiano
- Marechal de campo do Exército Russo
- Capitão-general do Exército Espanhol
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Marcadores: Duque de Wellington, guerras napoleónicas
Zé Pedro? Para sempre...
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Marcadores: guitarra, música, Pra Sempre, punk, Rock, saudades, Xutos e Pontapés, Zé Pedro
Guilherme Inês morreu há um ano...
(imagem daqui)
Guilherme Manuel Scarpa Lopes Inés (Lisboa, abril de 1951 - Lisboa, 14 de setembro de 2021), conhecido como Guilherme Inês foi um compositor, baterista e percussionista português. Conhecido por ter feito parte de bandas como os Salada de Frutas e Quarteto 1111 e por ter produzido artistas como Dulce Pontes e Lena D'Água.
Tocou guitarra nos Sharks e nos Hooks. Mudam de nome para Zoo e passa a tocar bateria. Chegam a gravar um disco em 1969. Guilherme Inês e o Fernando Couceiro saem ainda antes do fim da banda. Fez depois parte de grupos como Os Chinchilas (1970) e Objectivo (1971). Ainda esteve numa das últimas formações do Quarteto 1111.
Com José Moz Carrapa e Zé Nabo integrou o Cid, Scarpa, Carrapa e Nabo que acompanharam José Cid na gravação do tema "Mosca super-star" e do EP "Vida (Sons do Quotidiano)" (1977).
Tocou ao vivo e como músico de estúdio com nomes como José Afonso, Vitorino, Fausto ou Sérgio Godinho.
Entrou para os Salada de Frutas em 1981. Zé da Ponte e Guilherme Inês produziram muitos nomes e ainda arrancaram com os estúdios Namouche em 1982. Também produzem muitos jingles para publicidade. Formam o grupo Zoom, com a colaboração de Formiga, que chega a lançar um álbum. Produziu temas e álbuns de vários artistas, como Dora ou Dulce Pontes.
Zé da Ponte e Guilherme Inês juntam-se a Luis Oliveira. Os três lançaram um disco com o nome Bluff.
Produziram outros nomes como Dora ou Gustavo Sequeira.
Ainda com Zé da Ponte produziu, em 1989, o disco "Tu Aqui" de Lena d'Água. Foi depois o produtor dos primeios discos de Dulce Pontes (1993).
Além de músico e produtor, Guilherme Inês foi também coautor de alguns temas, entre os quais “Se cá nevasse”, dos Salada de Frutas, e “Não sejas mau pra mim”, com o qual Dora representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção em 1986.
Durante alguns anos trabalha como executivo na editora BMG Portugal.
Faleceu de morte natural em Lisboa, em setembro de 2021, aos 70 anos.
in Wikipédia
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Marcadores: bateria, Guilherme Inês, música, Quarteto 1111, Salada de Frutas, Se cá nevasse
terça-feira, setembro 13, 2022
Porque hoje é um dia triste mas importante para a História de Portugal...
... há que recordar que Alexandre Herculano foi um Homem ímpar: lutou, com D. Pedro IV, pela liberdade, democracia e monarquia constitucional, foi precetor e amigo de El-Rei D. Pedro V (e que grande Rei perdemos, por causa da doença que o vitimou...), foi um escritor, poeta e pensador único; foi ainda um historiador importantíssimo, que soube preservar muitos tesouros e passá-los para o papel dos impressores. Não precisando de prebendas ou títulos, foi fiel às suas Ideias, à Pátria e ao seu Rei. Recordemo-lo com um belo poema:
Há um tamanho de homem que se mede
Na sepultura:
Cabe ou não cabe no caixão da morte?
Mas quando o porte
Da criatura
Excedo o próprio excesso consentido,
Leva tempo a tornar-se natural
Que uma grandeza tal
Tenha existido.
in Poemas Ibéricos (1965) - Miguel Torga
Postado por Pedro Luna às 14:50 0 bocas
Marcadores: Alexandre Herculano, D. Pedro IV, D. Pedro V, História, literatura, Miguel Torga, poesia, romantismo
Saudades da poesia de Natália...
Queixa das almas jovens censuradas
Dão-nos um lírio e um canivete
E uma alma para ir à escola
E um letreiro que promete
Raízes, hastes e corola.
Dão-nos um mapa imaginário
Que tem a forma duma cidade
Mais um relógio e um calendário
Onde não vem a nossa idade.
Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos o prémio de ser assim
Sem pecado e sem inocência.
Dão-nos um barco e um chapéu
Para tirarmos o retrato.
Dão-nos bilhetes para o céu
Levado à cena num teatro.
Penteiam-nos os crânios ermos
Com as cabeleiras dos avós
Para jamais nos parecermos
Connosco quando estamos sós.
Dão-nos um bolo que é a história
Da nossa história sem enredo
E não nos soa na memória
Outra palavra para o medo.
Temos fantasmas tão educados
Que adormecemos no seu ombro
Sonos vazios, despovoados
De personagens do assombro.
Dão-nos a capa do evangelho
E um pacote de tabaco.
Dão-nos um pente e um espelho
Para pentearmos um macaco.
Dão-nos um cravo preso à cabeça
E uma cabeça presa à cintura
Para que o corpo não pareça
A forma da alma que o procura.
Dão-nos um esquife feito de ferro
Com embutidos de diamante
Para organizar já o enterro
Do nosso corpo mais adiante.
Dão-nos um nome e um jornal,
Um avião e um violino.
Mas não nos dão o animal
Que espeta os cornos no destino.
Dão-nos marujos de papelão
Com carimbo no passaporte.
Por isso a nossa dimensão
Não é a vida. Nem é a morte.
in Poesia Completa (1999) - Natália Correia
Postado por Pedro Luna às 11:11 0 bocas
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