quinta-feira, novembro 11, 2021

Demi Moore - 59 anos

  
Demi Moore (nome artístico de Demetria Gene Guynes; Roswell, 11 de novembro de 1962) é uma atriz norte-americana. É conhecida por suas atuações em filmes como Ghost (1990), A Few Good Men (1992), Indecent Proposal (1993), Disclosure (1994), Striptease (1996), G.I. Jane (1997), Charlie's Angels: Full Throttle (2003), Bobby (2006), Mr. Brooks (2007) e Margin Call (2011). Demi também foi responsável pela dobragem da personagem Esmeralda da animação O Corcunda de Notre Dame (1996), da Disney.

Além de atuar, sua vida pessoal tem sido assunto de grande cobertura dos media, particularmente os seus casamentos com os atores Bruce Willis e Ashton Kutcher.


Apesar de todo sucesso nos anos 90, Demi Moore viu sua carreira e seu nome entrar em declínio após estrondosos fracassos de bilheteiras e crítica, como "A Letra Escalarte","A Jurada" ,"Até o Limite da Honra" e principalmente por "Striptease", após esses filmes ela  retirou-se dos grandes holofotes, voltando anos mais tarde em produções menores

Yasser Arafat morreu há dezassete anos...


Yasser Arafat
(Cairo, 24 de agosto de 1929 - Clamart, 11 de novembro de 2004) foi o líder da Autoridade Palestiniana, presidente (desde 1969) da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), líder da Fatah, a maior das facções da OLP, e co-detentor do Nobel da Paz.
  
Morte suspeita

 

Túmulo de Arafat em Ramallah

    
Arafat, morreu dia 11 de novembro de 2004, aos 75 anos, após treze dias internado no hospital militar Percy, em Clamart, a sudoeste de Paris.
De acordo com Christian Estripeau, porta-voz do hospital, Arafat morreu por falência múltipla dos órgãos. No entanto, o seu biógrafo, Amnon Kapeliouk, levantou a possibilidade de a sua morte ter sido causada por anos de contínuo envenenamento, realizado pelos serviços secretos israelitas.
Em 3 de julho de 2012, foi divulgado pelo Instituto de Radiofísica do Hospital Universitário da Universidade de Lausanne, na Suíça, o resultado de um trabalho de nove meses de análises do material biológico encontrado em objetos de uso pessoal de Arafat (roupas, escova de dentes e keffiyeh). O relatório apontou a presença de altos níveis de polónio 210 no material recolhido. Segundo a rede de televisão Al Jazeera, o resultado do estudo reforça a possibilidade de que Arafat tenha sido envenenado com material radioativo. Em 9 de julho, o presidente palestino Mahmoud Abbas aprovou pedido de exumação do corpo de Arafat, apresentado por Suha Arafat, para teste do nível de polónio. O governo de Israel negou qualquer envolvimento com as recentes descobertas. A Justiça francesa, através do tribunal de Nanterre, decidiu iniciar uma investigação sobre a morte do líder palestino, depois que a viúva apresentou queixa de assassinato do seu marido, no final de julho.
Arafat, considerado como o mais importante líder palestino e tido, pelos israelitas, como um líder de intenções dúbias, não preparou um sucessor. Os testes realizados após a exumação de seu corpo mostraram um nível 20 vezes maior que o permitido para um ser humano normal do isótopo polónio 210, reforçando a tese que o líder foi envenenado. Contudo, uma equipa russa que examinou o seu corpo afirmou que não havia nada de anormal com Arafat e que, provavelmente, não foi envenenado. O assunto continua envolto em controvérsia.
  

El-Rei D. Pedro V morreu há cento e sessenta anos...

 

     
D. Pedro V de Portugal, de nome completo: Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Victor Francisco de Assis Júlio Amélio de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança (Lisboa, 16 de setembro de 1837 - Lisboa, 11 de novembro de 1861), cognominado O Esperançoso, O Bem-Amado ou O Muito Amado, foi Rei de Portugal de 1853 a 1861. Filho mais velho da rainha D. Maria II e do seu consorte, o rei D. Fernando II, era sobrinho do imperador do Brasil D. Pedro II, irmão mais novo da sua mãe.

Morreu com apenas 24 anos, em 11 de novembro de 1861, que, segundo parecer dos médicos, devido à febre tifóide (enquanto o povo suspeitava de envenenamento e por isso viria a amotinar-se). A sua morte provocou uma enorme tristeza em todos os quadrantes da sociedade. Não tendo filhos, foi sucedido pelo irmão, o infante D. Luís, que habitava então no sul de França.
Teve uma notável preparação moral e intelectual. Estudou ciências naturais e filosofia, dominava bem o grego e o latim e chegou a estudar inglês. O seu espírito terá sido influenciado pela convivência que teve com Alexandre Herculano, que foi seu educador. Recebeu ainda inúmeros conselhos sobre governação e sentido de Estado por Mário Jorge de Castro Botelho, com quem trocava correspondência durante o período do seu reinado.
No dizer dos biógrafos, Pedro V: "com um temperamento observador, grave, desde criança [...] mandou pôr à porta do seu palácio uma caixa verde, cuja chave guardava, para que o seu povo pudesse falar-lhe com franqueza, queixar-se [...] O povo começava a amar a bondade e a justiça de um rei tão triste".
   
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Bandeira pessoal de Pedro V
   

Teresa Tarouca morreu há dois anos...

(imagem daqui)

      

Teresa de Jesus Pinto-Coelho Teles da Silva, mais conhecida por Teresa Tarouca (Lisboa, 4 de janeiro de 1942 - Lisboa, 11 de novembro de 2019), foi uma fadista portuguesa. Recebeu o Prémio da Imprensa (1964) na categoria "Fado". 

     

Biografia

Nasceu em 4 de janeiro de 1942, em Lisboa. Oriunda de uma família ligada à música (é prima de Frei Hermano da Câmara e prima afastada de Maria Teresa de Noronha) adoptou o nome de Teresa Tarouca, devido à sua ascendência nos condes de Tarouca.

Na década de 50 foi considerada "menina-prodígio", começou a cantar desde muito cedo, com 11 anos de idade, em espectáculos de beneficência, estreando-se no fado aos 13 anos.

Assinou contrato com a editora RCA, em 1962, para a gravação do primeiro disco.

Teresa Tarouca recebeu o Prémio da Imprensa (1964), ou Prémio Bordalo, na categoria "Fado". Na mesma cerimónia de entrega, no Pavilhão dos Desportos a 3 de abril de 1965, a Casa da Imprensa distinguiu na mesma categoria o fadista Alfredo Marceneiro.

Trabalhou com uma vasta galeria de autores de qualidade como D. António de Bragança, João de Noronha, Casimiro Ramos, João Ferreira-Rosa, Francisco Viana, Alfredo Marceneiro, D. Nuno de Lorena, Pedro Homem de Mello ou Maria Manuel Cid.

Algumas das suas canções mais conhecidas são "Mouraria", "Deixa Que Te Cante Um Fado", "Fado, Dor e Sofrimento", "Passeio à Mouraria" ou "Saudade, Silêncio e Sombra".

Teresa Tarouca actuou em vários países como Dinamarca, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América ou Brasil.

A fadista foi convidada para actuar na edição de 1973 do Festival RTP da Canção.

Em 1989 foi editado o álbum "Tereza Tarouca Canta Pedro Homem de Mello", um disco emblemático da sua carreira.

No ano de 1997 participou, como "Atração de Fado", na revista Preço Único, no Teatro ABC do Parque Mayer.

Após alguns afastamento das lides artísticas, Teresa Tarouca teve uma participação especial em 2008 no musical Fado... Esse Malandro Vadio! de João Núncio, com encenação de Francisco Horta.

A 7 de junho de 2013, foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, tal como também a fadista Maria da Fé.

Ainda em 2013 foi distinguida com o "Prémio Carreira" na 8.ª edição dos Prémios Amália.

Morreu a 11 de novembro de 2019, no Hospital de S. Francisco Xavier, em Lisboa, vítima de pneumonia dupla.

  

in Wikipédia

 


Gonçalo Ribeiro Telles morreu há um ano...

     
Gonçalo Pereira Ribeiro Telles  (Lisboa, 25 de maio de 1922 - Lisboa, 11 de novembro de 2020), conhecido como Gonçalo Ribeiro Telles, foi um arquiteto paisagista, ecologista e político português.
Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I (Adelino da Palma Carlos), II e III (Vasco Gonçalves) Governos Provisórios. Foi Ministro de Estado e da Qualidade de Vida do VII Governo Constitucional (AD, Francisco Pinto Balsemão), de 1981 a 1983.
     
Percurso académico e profissional
Iniciou a sua vida profissional nos serviços da Câmara Municipal de Lisboa, ao mesmo tempo que lecionava no ISA, tornando-se discípulo de Francisco Caldeira Cabral, pioneiro da arquitetura paisagista em Portugal. Com este professor, publicará o livro A Árvore em Portugal, obra de referência sobre as espécies arbóreas existentes no nosso País.
Na Câmara de Lisboa integrou, desde 1951 até 1953, a Repartição de Arborização e Jardinagem, passando em 1955 a arquiteto paisagista do Gabinete de Estudos de Urbanização da CML, dirigido pelo engenheiro Guimarães Lobato, onde permaneceu até 1960
De 1971 a 1974 dirigiu, igualmente enquanto arquiteto paisagista, o Setor de Planeamento Biofísico e de Espaços Verdes do Fundo de Fomento da Habitação.
O projeto mais marcante da sua carreira é, provavelmente, o jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, que assinou com António Viana Barreto e que lhe valeu, ex aequo, o Prémio Valmor de 1975.
Mas, também na capital, merece destaque o conjunto de projetos que concebeu, entre 1998 a 2002, por solicitação da Câmara Municipal, das estruturas verdes principal e secundária da Área Metropolitana de Lisboa, e que se encontram hoje em diferentes fases de implementação: o Vale de Alcântara e a Radial de Benfica, o Vale de Chelas, o Parque Periférico, o Corredor Verde de Monsanto e a Integração na Estrutura Verde Principal de Lisboa da Zona Ribeirinha Oriental e Ocidental.
Entre os seus restantes projetos, cabe ainda assinalar o espaço público do Bairro das Estacas, em Alvalade; os jardins da Capela de São Jerónimo, no Restelo; a cobertura vegetal da colina do Castelo de São Jorge; o Jardim Amália Rodrigues, junto ao Parque Eduardo VII, projetado em 1996.
Na qualidade de professor catedrático convidado, lecionou na Universidade de Évora, onde criou na década de 1990 as licenciaturas em Arquitetura Paisagista e em Engenharia Biofísica.
Em abril de 2013 foi galardoado com o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe, a mais importante distinção internacional no âmbito da arquitetura paisagista.
  
Atividade política e pública 
Gonçalo Ribeiro Telles iniciou a sua intervenção pública como membro da Juventude Agrária e Rural Católica, estrutura juvenil ligada à Acção Católica Portuguesa.
Em 1945, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura, da qual é hoje o associado número um, e ainda Presidente da Assembleia Geral, em cujas sessões acentuou a sua oposição ao regime de Salazar.
Com Francisco Sousa Tavares, fundou, em 1957, o Movimento dos Monárquicos Independentes, a que se seguiria o Movimento dos Monárquicos Populares.
Em 1958, manifestou o seu apoio à candidatura presidencial de Humberto Delgado.
Em 1959, encontra-se entre os signatários da Carta a Salazar sobre os serviços de repressão.
Em 1967, aquando das cheias de Lisboa, impôs-se publicamente contra as políticas de urbanização vigentes.
Em 1969, integra a Comissão Eleitoral Monárquica, que se junta às listas da Acção Socialista Portuguesa, de Mário Soares, na coligação Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD), liderada por Soares, para concorrer à Assembleia Nacional. Não seria eleito, tal como os restantes membros das listas da oposição democrática. Em 1971, ajudou a fundar o movimento Convergência Monárquica, reunião de três movimentos da resistência monárquica: o Movimento Monárquico Popular, a Liga Popular Monárquica e a Renovação Portuguesa.
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, com Francisco Rolão Preto, Henrique Barrilaro Ruas, João Camossa de Saldanha, Augusto Ferreira do Amaral, Luís Coimbra, entre outros, fundou o Partido Popular Monárquico, a cujo Diretório presidiu. Foi Subsecretário de Estado do Ambiente nos I, II e III Governos Provisórios, e Secretário de Estado da mesma pasta, no I Governo Constitucional, chefiado por Mário Soares.
Em 1979, alia-se a Francisco Sá Carneiro na formação da Aliança Democrática, coligação através da qual foi eleito deputado à Assembleia da República, consecutivamente, nas legislativas de 1979, 1980 e 1983. Entre 1981 e 1983, integra o VIII Governo Constitucional, chefiado por Francisco Pinto Balsemão, como Ministro de Estado e da Qualidade de Vida. Durante o seu ministério, assume um papel preponderante no estabelecimento de um regime sobre o uso da terra e o ordenamento do território, ao criar as zonas protegidas da Reserva Agrícola Nacional, da Reserva Ecológica Nacional e as bases do Plano Diretor Municipal.
Enquanto deputado na Assembleia da Republica teve responsabilidades nas propostas da Lei de Bases do Ambiente, da Lei da Regionalização, da Lei Condicionante da Plantação de Eucaliptos, da Lei dos Baldios, da Lei da Caça, e da Lei do Impacte Ambiental.
Em 1984, após sair do governo e já afastado do PPM, fundou o Movimento Alfacinha, com o qual se apresentou candidato à Câmara Municipal de Lisboa, conseguindo a eleição como vereador. Em 1985, regressa à Assembleia da República, agora como deputado independente, eleito nas listas do Partido Socialista (PS). Em 1993, fundou o Movimento o Partido da Terra, MPT, cuja presidência abandonou em 2007.
Em 2010, integrando a Plataforma Cidadania e Casamento, manifestou-se publicamente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, recentemente legalizado em Portugal.
Em 2009 e 2013, apoiou a candidatura encabeçada por António Costa nas eleições autárquicas para o Município de Lisboa.
Em 2016, no festival de cinema IndieLisboa, foi apresentado o documentário A Vossa Terra - paisagens de Gonçalo Ribeiro Teles, do realizador João Mário Grilo.
   
Condecorações
   

quarta-feira, novembro 10, 2021

Saudades de Mama Africa...

Ennio Morricone nasceu há 93 anos

    
Ennio Morricone (Roma, 10 de novembro de 1928 – Roma, 6 de julho de 2020) foi um compositor, arranjador e maestro italiano que escreveu músicas em diversos estilos. Ao longo da sua carreira foi responsável pela composição e arranjo de mais de 500 filmes e programas de televisão.
Morricone escreveu algumas das bandas sonoras mais conhecidas dos western spaghetti do cineasta Sergio Leone: Per un pugno di dollari (Por um Punhado de Dólares), de 1964, Per qualche dollaro in più (Por mais alguns dólares), de 1965, Il buono, il brutto, il cattivo (O Bom, o Mau e o Vilão), de 1966, e Once Upon a Time in the West (Era uma Vez no Oeste), de 1968. As suas composições mais recentes incluem as bandas sonoras de Once Upon a Time in America (Era uma vez na América), de 1984, The Mission (A Missão), de 1986, The Untouchables (Os Intocáveis), de 1987, Nuovo cinema Paradiso (Cinema Paradiso), de 1988, Lolita, de 1997, Malèna, de 2000, e Inglorious Basterds (Sacanas Sem Lei), de 2009.
   

 


Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo (ou Terceira República Brasileira) há 84 anos

 
O Estado Novo ou Terceira República Brasileira foi o regime político brasileiro fundado por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, que vigorou até 31 de janeiro de 1946. Era caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e pelo seu autoritarismo. É parte do período da história do Brasil conhecido como Era Vargas.
Em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de estado, Vargas instituiu o Estado Novo num pronunciamento em rede de rádio, no qual lançou um Manifesto à nação, no qual dizia que o regime tinha como objetivo "reajustar o organismo político às necessidades económicas do país".
Após a Constituição de 1937, Vargas consolidou o seu poder. O governo implementava a censura à imprensa e a propaganda era coordenada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Também houve forte repressão do comunismo, amparada pela "Lei de Segurança Nacional", que impediu movimentos revolucionários, como a Intentona Comunista de 1935, durante todo o período.
  

Roy Scheider nasceu há 89 anos

   
Estudou no Franklin & Marshall College, em Lancaster, na Pensilvânia. A sua carreira no cinema começou em 1964, no filme The Curse of the Living Corpse. A seguir fez Star! (1968), Paper Lion (1968), Stiletto (1969) e Puzzle of a Downfall Child (1970).
   

Greg Lake nasceu há 74 anos

   
Greg Lake (Poole, 10 de novembro de 1947Dorset, 7 de dezembro de 2016) foi um músico inglês, membro fundador dos King Crimson e dos Emerson, Lake & Palmer. Algumas das mais conhecidas canções dos ELP são da sua autoria, como "Lucky Man", "The Sage", From the Beginning" e "Still... You Turn Me On".

 


Mário Viegas nasceu há 73 anos

(imagem daqui)

António Mário Lopes Pereira Viegas (Santarém, 10 de novembro de 1948 - Lisboa, 1 de abril de 1996) foi um actor, encenador e recitador português.
Reconhecido como um dos melhores actores da sua geração, despertou para o teatro ainda aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Daí passou para a Escola de Teatro do Conservatório Nacional, tendo a sua estreia profissional no Teatro Experimental de Cascais.
Foi fundador de três companhias teatrais (a última das quais a Companhia Teatral do Chiado) e actuou em Moçambique, Macau, Brasil, Países Baixos e Espanha. Notabilizou-se como encenador, tendo dirigido obras de autores clássicos como Samuel Beckett, Eduardo De Filippo, Anton Tchekov, August Strindberg, Luigi Pirandello ou Peter Shaffer. Pela sua actividade foi distinguido, diversas vezes, pela Casa da Imprensa, pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e pela Secretaria de Estado da Cultura, que lhe atribuiu o Prémio Garrett (1987). No estrangeiro foi premiado no Festival de Teatro de Sitges (1979), com a peça D. João VI de Hélder Costa, e no Festival Europeu de Cinema Humorístico da Corunha (1978), com filme O Rei das Berlengas de Artur Semedo. O seu último êxito teatral foi a peça Europa Não! Portugal Nunca (1995).

A Revolução Húngara de 1956 terminou há sessenta e cinco anos...

 

O símbolo da revolução: a Bandeira da Hungria com o emblema comunista cortado

 

A Revolução Húngara de 1956 (em húngaro: 1956-os forradalom) foi uma revolta popular espontânea contra as políticas impostas pelo governo da República Popular da Hungria e pela União Soviética. O movimento durou de 23 de outubro até 10 de novembro de 1956.

A revolta começou como uma manifestação estudantil que atraiu milhares que marcharam pelo centro de Budapeste até o parlamento. Uma delegação de estudantes entrando no prédio da Rádio Free Europe numa tentativa de transmitir as suas demandas, mas foi detida. Quando a libertação da delegação foi exigida pelos manifestantes do lado de fora, eles foram alvejados pela Autoridade de Proteção de Estado (ÁVH) de dentro do prédio. As notícias espalharam-se rapidamente e a desordem e violência irromperam por toda a capital.
A revolta espalhou-se rapidamente por toda a Hungria e o governo caiu. Milhares organizaram-se em milícias, combatendo a Polícia de Segurança do Estado (ÁVH) e as tropas soviéticas. Comunistas pro-soviéticos e membros da ÁVH eram frequentemente executados ou aprisionados, enquanto os antigos prisioneiros eram libertados e armados. Conselhos improvisados tiraram o controle municipal do Partido dos Trabalhadores Húngaros e exigiram verdadeiras mudanças políticas. O novo governo dissolveu formalmente a ÁVH, declarou a sua intenção de se retirar do Pacto de Varsóvia e prometeu restabelecer eleições livres. No final de outubro, as lutas tinham quase parado e um senso de normalidade começava a retornar.
Depois de anunciar a boa vontade para negociar uma retirada das forças soviéticas, o Politburo mudou de ideia e decidiu suprimir a revolução. A 4 de novembro, um grande exército soviético invadiu Budapeste e outras regiões do país. A resistência húngara continuou até 10 de novembro. Mais de 2.500 soldados húngaros e cerca de 700 soldados soviéticos foram mortos no conflito, tendo 200.000 húngaros fugido, passando a ser refugiados. Prisões em massa e denúncias continuaram durante meses. Em janeiro de 1957, o novo governo soviético instalado suprimiu toda a oposição pública. Essas ações soviéticas fizeram duvidar das suas convicções muitos marxistas ocidentais, ainda mais pelo brutal reforço do controle soviético na Europa Central.
Discussões públicas sobre essa revolução foram reprimidas na Hungria durante trinta anos, mas desde os anos 80 ela tem sido objeto de intenso estudo e debate. Na inauguração da Terceira República da Hungria, em 1989, o dia 23 de outubro foi declarado feriado nacional.
   
   

Lutero nasceu há 538 anos

    
Martinho Lutero, em alemão Martin Luther, (Eisleben, 10 de novembro de 1483 - Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi um sacerdote católico agostiniano e professor de teologia germânico que foi figura central da Reforma Protestante, que ficando contra os conceitos da Igreja Católica, veementemente contestou a alegação de que a liberdade da punição de Deus sobre o pecado poderia ser comprada, confrontou o vendedor de indulgências Johann Tetzel com as suas 95 Teses em 1517. A sua recusa em retirar os seus escritos a pedido do Papa Leão X em 1520 e do Imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521 resultou na sua excomunhão pelo Papa e a condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Antigo.
Lutero ensinava que a salvação não se consegue com boas ações, mas é um livre presente de Deus, recebida apenas pela graça, através da fé em Jesus como único redentor do pecador. Apesar disso, em suas teses não negava a necessidade da confissão, considerando-a necessária para o perdão da falta A sua teologia desafiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana, pois ele ensinava que a Bíblia é a única fonte de conhecimento divinamente revelada e opôs-se ao sacerdotalismo, por considerar todos os cristãos batizados como um sacerdócio santo. Aqueles que se identificavam com os ensinamentos de Lutero eram chamados luteranos.
A sua tradução da Bíblia para o alemão, que não o latim,  fez o livro mais acessível, causando um impacto gigantesco na Igreja e na cultura alemã. Promoveu um desenvolvimento de uma versão padrão da língua alemã, adicionando vários princípios à arte de traduzir, e influenciou a tradução para o inglês da Bíblia do Rei James. Os seus hinos influenciaram o desenvolvimento do ato de cantar em igrejas. O seu casamento com Catarina von Bora estabeleceu um modelo para a prática do casamento clerical, permitindo o matrimónio de padres protestantes.
Em seus últimos anos, Lutero tornou-se algo antissemita, chegando a escrever que as casas judaicas deveriam ser destruídas e as suas sinagogas queimadas, dinheiro confiscado e liberdade cerceada. Essas afirmações fizeram de Lutero uma figura controversa entre muitos historiadores e estudiosos.
       
 

Música adequada à data...!

Poema musicado de poeta que nos deixou nesta data...

 

Soy Loco Por Ti, América - Caetano Veloso

Soy loco por ti, América
Yo voy traer una mujer playera
Que su nombre sea Marti
Que su nombre sea Marti...

Soy loco por ti de amores
Tenga como colores
La espuma blanca
De Latinoamérica
Y el cielo como bandera
Y el cielo como bandera...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...

Sorriso de quase nuvem
Os rios, canções, o medo
O corpo cheio de estrelas
O corpo cheio de estrelas
Como se chama amante
Desse país sem nome
Esse tango, esse rancho
Esse povo, dizei-me, arde
O fogo de conhecê-la
O fogo de conhecê-la ...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...

El nombre del hombre muerto
Ya no se puede decirlo, quién sabe?
Antes que o dia arrebente
Antes que o dia arrebente...

El nombre del hombre muerto
Antes que a definitiva
Noite se espalhe em Latino América
El nombre del hombre
Es pueblo, el nombre
Del hombre es pueblo...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...

Espero o manhã que cante
El nombre del hombre muerto
Não sejam palavras tristes
Soy loco por ti de amores
Um poema ainda existe
Com palmeiras, com trincheiras
Canções de guerra
Quem sabe canções do mar
Ai hasta te comover
Ai hasta te comover...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...

Estou aqui de passagem
Sei que adiante
Um dia vou morrer
De susto, de bala ou vício
De susto, de bala ou vício...

Num precipício de luzes
Entre saudades, soluços
Eu vou morrer de bruços
Nos braços, nos olhos
Nos braços de uma mulher
Nos braços de uma mulher...

Mais apaixonado ainda
Dentro dos braços da camponesa
Guerrilheira, manequim, ai de mim
Nos braços de quem me queira
Nos braços de quem me queira...

Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...
Soy loco por ti, América
Soy loco por ti de amores...

François Couperin nasceu há 353 anos

 
François Couperin (Paris, 10 de novembro de 1668 – Paris, 11 de setembro de 1733) foi um apreciado compositor, organista e cravista barroco francês. François Couperin era conhecido como Couperin le Grand (Couperin o Grande) para diferenciá-lo de outros membros da talentosa família Couperin.
   

 


William Hogarth nasceu há 324 anos

   
William Hogarth (Londres, 10 de novembro de 1697 - Londres, 26 de outubro de 1764) foi um pintor, gravador e ilustrador inglês. O seu trabalho foi desde excelentes retratos realistas a histórias como séries de imagens chamadas "assuntos morais modernos". Muito do seu trabalho, embora às vezes vicioso, satirizava as políticas contemporâneas e as alfândegas. Ilustrações de tal estilo são muitas vezes referidas como Hogartianas.

Início de vida
William Hogarth nasceu em Bartholomew Close, Londres, filho de Richard Hogarth, um pobre professor de latim e escritor de livros didáticos, e Anne Gibbons. Na sua juventude foi aprendiz do gravurista Ellis Gamble, em Leicester Fields, onde aprendeu a fazer gravaras de cartões de comércio e produtos similares. Jovem, Hogarth também teve um vivo interesse pela vida na rua da metrópole e as feiras de Londres, e divertiu-se desenhando as personagens que via. Na mesma época o seu pai, que tinha aberto um café de língua latina mal sucedida na St John's Gate, foi detido por dívidas na prisão de Fleet, durante cinco anos. Hogarth nunca falou da prisão de seu pai.
Tornou-se um membro do clube de artistas Rose and Crown Club, com Peter Tillemans, George Vertue, Michael Dahl e outros artistas e apreciadores.
 
Breakfeast Scene de Marriage à la Mode, National Gallery de Londres, 1743
   

John Patterson nasceu há 154 anos

   
O coronel John Henry Patterson, (Forgney, Ballymahon, Condado de Westmeath, Irlanda, 10 de novembro de 1867 - Bel Air, Califórnia, EUA, 18 de junho de 1947), conhecido como John Patterson, foi um soldado, caçador, sionista e autor anglo-irlandês, mais conhecido por seu livro The Man-Eaters of Tsavo (1907), que detalha as suas experiências na construção de uma ferrovia no Quénia. No filme Caçadores na Noite, de 1996, foi interpretado pelo ator americano Val Kilmer.
  
Juventude e serviço no exército
Patterson nasceu em 1867 em Forgney, Ballymahon, Condado de Westmeath, Irlanda, filho de um pai protestante e uma mãe católica. O jovem Patterson juntou-se ao exército britânico aos 17 anos, subiu rapidamente na hierarquia e alcançou o posto de tenente-coronel na Essex Yeomanry; renunciou à sua comissão em 1911.
Em 1898, o então tenente-coronel Patterson foi encarregado pela Companhia Britânica da África Oriental de supervisionar a construção de uma ponte ferroviária sobre o Rio Tsavo, no Quénia, onde chegou em março daquele ano.
Quase imediatamente após sua chegada, dois leões começaram a atacar a população trabalhadora, arrastando os homens para fora de suas tendas à noite e alimentando-se de suas vítimas. Patterson detalhou os ataques dos Leões em seu livro The Man-Eaters of Tsavo

(...)

Com a sua reputação, subsistência e segurança em jogo, Patterson, um caçador experiente de seu serviço militar na Índia, realizou um amplo esforço para enfrentar a crise e depois de meses de tentativas e quase-acidentes, finalmente matou o primeiro leão, na noite de 9 de dezembro de 1898, e matou o segundo, na manhã de 29 de dezembro, escapando por pouco da morte durante a caçada. Os leões eram machos maneless (sem juba), como muitos outros na área de Tsavo, mas ambos eram anormalmente grandes. Cada leão media mais de três metros de comprimento do focinho à ponta da cauda e foram necessários oito homens para carregá-los de volta ao acampamento.
Patterson foi imediatamente declarado um herói pelos trabalhadores e pelas populações locais, e a notícia do ocorrido rapidamente se espalhou por toda parte, como evidenciado pelos telegramas posteriores de felicitações que recebeu. A história do incidente foi mencionada na Câmara dos Lordes no Parlamento britânico, pelo então primeiro-ministro Lord Salisbury. Com a ameaça dos leões assassinos finalmente eliminada, os trabalhadores finalmente retornaram a Tsavo e a ponte ferroviária foi concluída em fevereiro de 1899.

(...)

Em 1906, John Patterson voltou à área de Tsavo para uma viagem de caça. Durante a viagem, ele atirou num elande, sobre o qual anotou que possuía características diferentes dos elandes da África Austral, onde a espécie foi identificada pela primeira vez. No regresso a Inglaterra, Patterson trouxe a cabeça do elande, que foi examinada por R. Lydekker, um membro do corpo docente do Museu Britânico. Lydekker identificou o troféu-de-caça de Patterson como uma nova subespécie de elande, que ele chamou de Taurotragus oryx pattersonianius.
De 1907 até 1909, Patterson foi diretor-chefe do Exército na África Oriental, uma experiência que relata em seu segundo livro, In the Grip of Nyika (1909). Infelizmente, durante uma caçada num safári com um companheiro oficial do exército britânico, o cabo Audley Blyth e a sua esposa Ethel, a sua reputação foi manchada pela misteriosa morte do cabo Blyth, devido a um ferimento de bala (possível suicídio). Testemunhas confirmaram que Patterson não estava na barraca de Blyth, quando o tiroteio aconteceu, e que era de facto a mulher de Blyth que estava com ele no momento. Patterson teve que enterrar Blyth no deserto e, em seguida, para a surpresa de todos, insistiu em continuar a expedição, em vez de regressar ao posto mais próximo para relatar o incidente. Pouco depois, Patterson voltou para a Inglaterra com a Sra. Blyth no meio de rumores de assassinato e um caso, e embora nunca oficialmente acusado ou condenado, este incidente iria segui-lo muitos anos depois, mostrado no filme The Affair Macomber (1947), que foi baseado na adaptação de Ernest Hemingway do incidente.
Em última análise, Patterson passou a servir na Segunda Guerra dos Bôeres e Primeira Guerra Mundial. Embora ele próprio era um protestante, tornou-se uma figura importante no sionismo como o comandante de ambas as Zion Mule Corp e do Batalhão Real de Fuzileiros (também conhecido como Legião Judaica do Exército Britânico) na Primeira Guerra Mundial, que viria a servir como a fundação da Força de Defesa Israelita décadas mais tarde. Foi promovido ao posto de pleno coronel, em 1917, e em 1920 aposentou-se do Exército Britânico, após 35 anos de serviço. Os seus dois últimos livros, Com os Sionistas em Gallipoli (1916) e Com os Judeus na Palestina (1922) são baseados nas suas experiências durante esses tempos. Após a carreira militar, Patterson continuou o apoio ao sionismo, como um forte defensor para o estabelecimento de um estado judeu separado no Oriente Médio, o que se tornou uma realidade com a independência de Israel, em 14 de maio de 1948, menos de um ano após a sua morte.
Patterson e a sua esposa, Frances ("Francie") Helena, viveram alguns anos numa casa modesta em La Jolla, Califórnia. Eventualmente, como a sua esposa que precisava de cuidados regulares e sua própria saúde em declínio, passou a residir na casa da sua amiga Marion Travis em Bel Air, na Califórnia, onde acabou por morrer durante o sono, aos oitenta anos de idade. A sua esposa viria a falecer seis semanas mais tarde num lar de idosos em San Diego. O corpo de Patterson foi cremado e as suas cinzas foram enterradas num cemitério judeu em Los Angeles.