quarta-feira, maio 15, 2013

O primeiro videoclip espacial...!

Astronauta despede-se do espaço com Space Oddity

O canadiano Chris Hadfield diz adeus ao comando da Estação Espacial Internacional com uma versão da música de David Bowie.

Nos cinco meses que esteve ao comando da Estação Espacial Internacional, Chris Hadfield tornou-se uma estrela nas redes sociais. Mostrou como se lavava os dentes ou como se chorava no espaço e agora despede-se com uma versão de Space Oddity, de David Bowie. 

Quando regressar à Terra, nesta segunda-feira, o mais certo é Chris Hadfield descrever a experiência em 140 caracteres via Twitter. Ao longo dos cinco meses que esteve na Estação Espacial Internacional, o astronauta canadiano angariou milhares de seguidores nas redes sociais ao revelar a sua vida a bordo.

Com mais de 800 mil seguidores no Twitter e outros 250 mil no Facebook, Chris Hadfield tornou-se uma estrela online com a partilha de fotografias de grande qualidade de cenários vistos do espaço: da Praça Tiananmen iluminada nas celebrações do Ano Novo Chinês aos incêndios de Janeiro na Austrália. A par disso, foi publicando vídeos no Youtube com o que de mais mundano se pode passar a bordo de uma estação espacial: Chris mostrou como fazia uma sandes, como lavava os dentes ou até como, ao chorar, as lágrimas ficavam coladas à cara. O astronauta canadiano levou milhares de pessoas de todo o mundo a bordo da estação, deixando-as ver o que ele via. 

Na despedida do comando da Estação Espacial Internacional decidiu gravar uma versão do tema Space Oddity. "Com respeito pelo génio de David Bowie, aqui está Space Oddity", escreveu no Twitter. Chris Hadfield já tinha mostrado os dotes musicais poucos dias depois de ter embarcado, a 21 de Dezembro de 2012, tornando-se o primeiro a gravar uma música a bordo da estação espacial. Agora Space Oddity tem até direito a videoclip


Chris, o austronauta mais cool do Universo

Aos 53 anos, Chris Hadfield já era o astronauta mais experiente do Canadá com um percurso digno de nota: foi o primeiro canadiano a andar no espaço, participou em duas missões do vaivém espacial, tem um mestrado em engenharia mecânica. Hoje será para muitos o astronauta mais cool de sempre, tornando tangível uma realidade a que poucos têm acesso.

Os filhos de Chris Hadfield tiveram um papel crucial no sucesso à escala global. Kyle Hadfield, de 29 anos, teve a ideia de pôr o pai a comunicar via Twitter, e Evan Hadfield, de 27 anos, passa cerca de 16 horas por dia a gerir as páginas do pai, incluindo o Facebook, Tumblr ou Google+.  Ao jornal britânico The Guardian, Evan explicou que o pai queria encontrar uma maneira de mostrar o lado real da vida do astronauta, para lá da ciência e do glamour da exclusividade da experiência. Evan explicou ainda que nem a NASA nem a Agência Espacial Canadiana têm palavra a dizer relativamente ao que o pai partilha online."Ele publica no Twitter e eu ajudo-o a espalhar a informação pela Internet", contou ao Guardian.
Chris Hadfield chegou onde nenhum outro astronauta chegou. Buzz Aldrin pode ter sido um dos primeiros astronautas a pisar a superfície lunar em julho de 1969, mas confessa até ter alguma inveja de Hadfield.  Disse mesmo que tanto ele como Neil Armstrong teriam gostado de "twittar" a sua experiência. Tendo em conta os esforços da NASA para uma missão com presença humana em Marte, por exemplo, talvez o próximo "One small step for man, one giant leap for mankind" ("Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade") chegue mesmo via Twitter ou Facebook.

in Público - ler notícia

NOTA: para comparação, a versão original de David Bowie e a do astronauta Chris Hadfield:




Há dois dias esquecemo-nos de um momento memorável musical com 30 anos

The Smiths: 30 anos depois ainda marcam gerações

Assinalam-se hoje três décadas desde que o grupo britânico se estreou com o "single" "Hand in Glove".

A 13 de maio de 1983 os Smiths estreavam-se com o single Hand in Glove. A mesma canção serviu para encerrar o concerto de 12 de dezembro de 1986 na Brixton Academy, em Londres, quando o grupo se juntou em palco pela última vez. Foi uma história breve na cultura pop - quatro álbuns de originais e mais de uma dezena de singles -, mas das mais marcantes e influentes das últimas décadas, gerando até aos dias de hoje um fenómeno de culto invulgar.
Pedro Adão e Silva, comentador político, é um dos milhares cuja vida mudou com a música dos Smiths. "Lembro-me perfeitamente de sair o álbum The Queen is Dead", começa por contar. "Foi uma espécie de epifania. Foi um momento em que tudo mudou para mim. A partir de então passei a ouvir música de outra forma e, por isso, os Smiths são mesmo a banda mais importante para mim", acrescenta.
Quando apareceram, há 30 anos, os Smiths foram quase uma reação à escola pós-punk e às eletrónicas que dominavam então o panorama pop/rock. As suas referências passavam mais pelas guitarras dos anos 60 (e o nome dos Kinks surge na memória). Mas destacaram-se desde logo pela atitude, pela voz e, em especial, pelas palavras cantadas por Morrissey. Em conversa com o DN, Rui Reininho, dos GNR, chamou-lhe "o poeta da desilusão amorosa".
"Considero o Morrissey um tio", diz o cantor. "Gosto muito da criação daquela personagem, não é nada bobo. E na altura os Smiths foram um grupo muito diferente. O rock estava então a tornar-se "dinossáurico" e eles eram muito diferentes de todos, tinham um pouco mais de conteúdo. Aliás, tinham histórias para contar. E apesar de o Morrissey na altura não se vangloriar da cultura que tinha, havia ali referências ao Oscar Wilde, ao Byron... No fundo ele era alguém que lia livros, o que é cada vez mais raro", comenta.
Aliás, Pedro Adão e Silva confessa que na altura leu "tudo o que havia para ler de Oscar Wilde, [John] Keats ou de [W. B.] Yeats" graças às palavras de Morrissey.

Os versos do cantor, marcados pela desilusão amorosa ou pelos problemas da transição para a idade adulta, aliados à guitarra de Johnny Marr (e também à excelente secção rítimica formada por Andy Rourke e Mike Joyce), possibilitaram o fenómeno de culto que se criou à volta do grupo. "Eles tinham a capacidade de criar músicas que pareciam ser feitas especificamente para quem os está a ouvir. Existe uma relação de intimidade e até confessional intensa com a banda que não é propriamente partilhada", afirma Pedro Adão e Silva.
O músico David Fonseca vai ao encontro da mesma ideia: "Tinha 20 e poucos anos quando os comecei a ouvir e as canções deles eram de uma candura dramática que serviam como descrição automática do que na altura estava a viver."
Já em 1987, pouco depois da banda anunciar o fim, o britânico Simon Reynolds escrevia no Melody Maker que Morrissey "tem uma compreensão aguda da mecânica da obsessão dos fãs. Ele quer usar o mecanismo de idolatria para introduzir algum tipo de inteligência e diferença na pop".
Johnny Marr também foi uma peça vital no grupo. "Como músico sempre estive muito atento à guitarra de Johnny Marr. É complexa e original", lembra Rui Maia (X-Wife/Mirror People). Também David Fonseca destaca Marr: "É absurdo como é que ele fazia aquilo, tão melodicamente complexo e simples ao mesmo tempo."
Depois de Hand in Glove, seguiu-se uma mão-cheia de singles e quatro álbuns, o último, Strangeways, Here We Come (1987), já editado depois da separação do grupo. Nunca mais se reuniram, mas deixaram uma marca que se prolonga por décadas.

in DN - ler notícia

NOTA: aqui fica uma versão ao vivo dessa memorável música e da banda:

Paulo de Carvalho - 66 anos

(imagem daqui)

Manuel Paulo de Carvalho da Costa (Lisboa, 15 de maio de 1947) é um cantor português.

Filho de Aureliano Bragança da Costa e de sua mulher, Adriana de Carvalho, Paulo de Carvalho começou como baterista. Em 1963 foi um dos fundadores dos Sheiks. O sucesso da carreira da banda, a que chamaram «os Beatles portugueses», pôs-lhe fim às veleidades futebolísticas nos juniores do Benfica.
Participa no espectáculo televisivo "A Rua de Elisa" do Duo Ouro Negro.
Em 1968 a tropa pôs fim à banda. Regressado à vida civil fez parte de vários grupos, entre eles a Banda 4, o projecto Fluido e o Thilo´s Combo de Thilo Krassmann.
O EP da Banda 4 é lançado na segunda metade de 1968. Em 1969 formou o grupo de rock psicadélico Fluido com Filipe Mendes (Chinchilas), Edmundo Silva (ex-Sheiks, ex-Banda 4) e Cristiano Semedo (ex-Banda 4). Tratava-se de um projecto músico-cultural com a colaboração de Vasco Noronha e Dórdio Guimarães.
Apesar de nos dois primeiros projectos ser o vocalista principal, só em 1970 inicia uma carreira verdadeiramente a solo, ao ser convidado, por Pedro Osório e Carlos Portugal, para cantar "Corre Nina", no Festival RTP da Canção. Canta "Walk On The Grass" de Manolo Díaz.
Obtém o Prémio Casa da Imprensa para melhor intérprete, pelo seu trabalho de vocalização em "Corre, Nina" e "A Casa da Praia" (este da autoria de Vasco Noronha e Paulo de Carvalho).
Em 1971 fica em segundo lugar no Festival RTP da Canção com "Flor Sem Tempo", da autoria de José Calvário. Colabora também com o grupo Pentágono.
A Phonogram edita, em 1971, o LP "Paulo de Carvalho" com temas dos Fluido gravados em inglês e em Português. O disco inclui "Flor Sem Nome" e "Walk On The Grass" em versões instrumentais dos Sindicato (a banda de Jorge Palma).
A Movieplay lança o álbum "Eu, Paulo de Carvalho, gravado em Madrid, com as faixas "It's Been A Long Time "(Paulo de Carvalho-Vasco Noronha), "Don't Leave Me Alone" (João Gonçalves), "Ana" (Luís Pedro da Fonseca), "Waiting For The Bus" (Manolo Diaz), "Bitter Wine" (Kevin Hoidale), "Keep Your Love Alive" (Kevin Hoidale), "You Must Be Free, Bird" (João Gonçalves), "Walk On The Grass" (Manolo Diaz), "Peter And Paul" (Rui Ressurreição-Isabel Motta) e "A Flower To Be Free" (José Calvário-José Sottomayor).
É lançado o disco colectivo "Festival de Camaradagem" com Paulo de Carvalho, Fernando Tordo, Duo Orpheu e José Carlos Ary dos Santos.
Participa no filme "Perdido Por Cem" de António Pedro Vasconcelos onde interpreta o tema título ["Menina e Moça" no filme].
O cantor decide, em cima da hora, não participar no Festival RTP da canção de 1972 mas ainda lança um single com versões dos temas "Esta Festa das Cidades"e "Vamos Cantar de Pé", apresentados no certame.
Ainda em 1972, participa no VII Festival Internacional do Rio de Janeiro com a canção "Maria, Vida Fria", de José Niza e Pedro Osório. José Afonso também participou nesse festival.
Marca presença, conjuntamente com Tonicha, Teresa Silva Carvalho e com o director musical Thilo Krasmann, na 14ª edição da Taça da Europa de Cantares de Knokke.
Em Fevereiro de 1973 participa no Festival RTP da Canção com "Semente".
No verão de 1973 dá-se uma transferência da Movieplay-Procope para a Orfeu-Arnaldo Trindade. Viaja até Madrid para gravar o seu primeiro LP de originais. É editado o single "Animal Farm/I'll Be There With You" com música de Paulo de Carvalho e José Calvário e letras de Kevin Hoidale.
Vence o Festival RTP da Canção de 1974 com E Depois do Adeus, que foi uma das senhas para o Revolução dos Cravos. No Festival da Eurovisão ficou em último lugar, ex-aequo com as canções representantes da Noruega, Alemanha e Suíça.
Escreve o hino do Partido Popular Democrático, a convite de Francisco Sá Carneiro.
Em 1975 regressa ao Festival RTP da Canção com os temas "Com Uma Arma, Com Uma Flor" e "Memória". Obtém o prémio de interpretação no festival de Slantchev Briag, Bulgária.
Entretanto inicia uma parceria com o músico Júlio Pereira de que resultam os álbuns "Não De Costas Mas De Frente" (1975) e "M.P.C.C." (1976).
Em 1976 estreia-se como compositor para outros, com a canção "Lisboa Menina e Moça", celebrizada por Carlos do Carmo.
É um dos fundadores da cooperativa artística "Toma Lá Disco", com Ary dos Santos, Fernando Tordo, Joaquim Pessoa, Carlos Mendes, Luís Vilas Boas, entre outros.
Grava um LP com a colaboração do Trio Araripa, com arranjos do contrabaixista José Eduardo. O disco é editado em 1977.
Entretanto, casara com Fernanda Borges, da qual se divorciara e da qual tem um filho, Paulo Nuno Borges de Carvalho da Costa.
Vence o Festival RTP da Canção de 1977 com Os Amigos. Participa no Festival da OTI 1977, realizado em Madrid, com "Amor Sem Palavras, com texto de Joaquim Pessoa. Colabora também no disco "Discretamente" de Very Nice. Nesse ano casa pela segunda vez, em Lisboa, a 11 de julho, com Teresa Maria Lobato de Faria Sacchetti (Lisboa, Santa Isabel, 3 de Junho de 1952), filha de António de Vilas-Boas Romano e Vasconcelos Barreto Ferraz Sacchetti, representante do título de Visconde da Granja, e de sua mulher Rosa Lobato de Faria, da qual tinha já uma filha, Mafalda Sachetti, nascida a 12 de março. Divorciados, ela casou novamente com Manuel Marques Correia.
Em 1978 grava o álbum "Volume I" que inclui canções como "Nini dos Meus Quinze Anos", "Gostava de Vos Ver Aqui" e "Cab'Verde na Estrela". O disco conta com arranjos de Pedro Osório e colaboração de Fernando Assis Pacheco.
Com nomes como Ary dos Santos, Joaquim Pessoa, Fernando Tordo e Carlos Mendes grava "Os Operários do Natal", uma das mais importantes obras discográficas para crianças que se fizeram em Portugal.
Em 1979 inicia actividade como produtor discográfico e A&R nacional, na editora Nova, para a qual cria a etiqueta Boom (Adelaide Ferreira, Manuela Moura Guedes, etc...).
Os Sheiks regressam em 1979 para uma série de 13 programas da RTP. O grupo grava os discos "Pintados de Fresco" e "Sheiks com Cobertura". Em 1979 grava "Cantar de Amigos" em conjunto com Tózé Brito.
Em março de 1980 obtém o 2º lugar no Festival Internacional de Viña del Mar, Chile, com "Mi Amor Por Ana". No Festival SOPOT da Polónia obtém o prémio para melhor intérprete.
Grava o álbum "Até Me Dava Jeito" com canções como "10 Anos". O disco conta com a participação especial de Rui Veloso.
Assina contrato com a Polygram, a convite de Cláudio Condé e Tózé Brito. Grava em Espanha, com produção de Joni Galvão, o álbum "Abracadabra", com canções como "Executivo" e "Abracadabra".
Em 1982 recebe o prémio da casa da imprensa
Edita "Cabra Cega", gravado novamente em Madrid e com Joni Galvão, onde é acompanhado pelos músicos Carlos Araújo, André Sarbib, Miguel Braga, Zé Rato e Fernando Nascimento. Assim nasce o Quinteto de Paulo de Carvalho.
A compilação "A Arte e a Música de Paulo de Carvalho" é lançada em 1982, reunindo alguns dos êxitos assinados entre os anos de 1971 e 1981.
Com o seu Quinteto, que entretanto passa a integrar Helena Isabel (com a qual acaba por se casar e ter um filho, Bernardo Correia Ribeiro de Carvalho da Costa, em 1987), participa no Festival RTP da Canção de 1984 com o tema "(Já) Pode Ser Tarde".
O álbum "Desculpem qualquer coisinha", de 1985, para o qual convidou o guitarrista Alcino Frazão, inclui o grande sucesso "Meninos de Huambo" de Rui Mingas e Manuel Rui Monteiro. É o primeiro disco de Ouro da sua carreira.
Em 1986 lança novo disco, "Um Homem Português", acompanhado principalmente pela guitarra portuguesa de Alcino Frazão. Inclui "Mesa no café" com poema de Mário de Sá-Carneiro.
Assina com a CBS e grava o disco "Terras da Lua Cheia", com a colaboração de Luís Oliveira. "Prelúdio-Mãe Negra", uma das canções desse disco, tem poema da angolana Alda Lara. Outro dos temas é "Coração Vagabundo" com Carlos do Carmo e a filha, Mafalda Sacchetti, canta em "Quando Eu For Grande".
Em 1989, com Carlos Mendes, Fernando Tordo e Pedro Osório participa em, "Só Nós Três", um dos espectáculos mais importantes da nossa música ligeira.
Em 1991 entra para a UPAV (União Portuguesa de Artistas de Variedades).
Grava o álbum "Gostar de Ti" com temas como "Gaivota", "Deixa Lá O Pior já Passou" e "Para um Amigo". Dos músicos participantes destacam-se Armindo Neves e Paulo Jorge Santos (guitarra portuguesa).
É um dos autores do tema "Cidade Até Ser Dia", cantada por Anabela e que venceu o Festival RTP.
Por ocasião dos 30 Anos de Carreira é homenageado pela Casa de Imprensa na Grande Noite do Fado.
Inicia o projecto Música D'Alma, onde participam músicos e compositores de cultura Ibérica e Africana, tais como Vicente Amigo (Espanha), Tito Paris (Cabo Verde), Felipe Mukenga (Angola) e Mingo (Moçambique). O projecto edita um disco com o mesmo nome e realiza espectáculos no Canadá e Cabo Verde, bem como uma digressão em Portugal.
Inicia uma colaboração com a Fundação Nacional da Luta Contra a Sida e com as ONGS, participando em espectáculos e compondo músicas cujos direitos revertem a favor da luta contra a Sida. "Aparecida" apareceu no Festival da Canção, cantada por Zé Carvalho e ficou em 7.º lugar. Mais tarde foi a cantiga da Abraço, no Coliseu.
O espectáculo "Fado em Sinfonia em 23 de novembro" é apresentado no CCB com a Orquestra Sinfónica Portuguesa sob a direcção do maestro Álvaro Cassuto.
O disco "Alma" de 1994, gravado nos estúdios de Abbey Road com a London Symphony Orchestra, incluindo uma versão de "Pomba Branca", em dueto com Dulce Pontes. O trabalho é apresentado ao vivo, em Caracas, na Venezuela, com a participação da Orquestra Sinfónica de Caracas.
Os 33 anos de carreira são assinalados em 1995 com a edição do disco "33...Vivo". Inicia colaboração discográfica com a editora BMG.
"Fados Meus" é o seu trabalho discográfico de 1996 onde colaboram nomes como Carlos do Carmo, Rita Guerra e Maria João. Participa no espectáculo "4 Caminhos".
Em 1997 pede rescisão de contrato com a BMG e inicia uma temporada de actuações no Casino Estoril, onde se mantém até ao final de 1998.
Juntamente com Ivan Lins realiza um espectáculo no Anfiteatro da Doca durante a Expo-98. Participa na banda sonora da novela "Os Lobos" com "Fado" (letra de Dulce Pontes) e "Nesta Lisboa".
Participa, conjuntamente com Rita Guerra, no espectáculo "Dagama - Concerto para 6 Músicos, 2 Cantores e 1 Computador" de Pedro Osório.
Em outubro de 1999 é editado o disco "Mátria" produzido por Ivan Lins que também interpreta as duas versões alternativas de "Mulher É Vida" e "O Fado" publicadas no final do disco.
Em 2000 participa em dois temas do CD da Campanha Pirilampo Mágico, no geral e em "Talvez em Algum Lugar", um dueto com Lara Li.
Em 2001 (ano do voluntariado) fez a música e deu voz à campanha do voluntariado. O tema "Vai e Faz" foi incluído numa colectânea internacional destinada a celebrar o Ano Internacional do Voluntariado.
A Movieplay lançou em 2002 uma Antologia, seleccionada por José Niza, com 40 das suas melhores canções. Também nesse ano, a Universal Music Portugal publicou uma colectânea de músicas de  Paulo de Carvalho.
Em 2003, Paulo de Carvalho realiza uma série de espectáculos denominados "Uma Voz, Uma Vida".
Em maio de 2004 é editado o CD "Cores do Fado" que voltou a contar com a colaboração do cantor e compositor brasileiro Ivan Lins.
Em 2006 aceita o convite da editora Farol Música para regravar algumas das suas melhores canções. É lançado o disco "Vida" que se torna um grande sucesso.
Em 2008 é lançado o disco "O Amor" com temas como "Canção Para Tito Paris" (com Ivan Lins) e "O Mundo Inteiro". O disco inclui versões de "Meu Fado Calado" (original de Miguel Braga), "É Morna" (Nancy Vieira), "Rockinho Mandado"(Sheiks) e regravações de "Menina da Lua" e "Viva A Vida", gravadas anteriormente por Mafalda Sacchetti e Claud. No disco participam também Agir, Mariza e Tito Paris.
Foi condecorado com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade, a 8 de junho de 2009.
Lança um DVD e um comemorativo dos 50 anos de carreira e, no dia 17 de setembro de 2012, recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.
Vive em união de facto com Susana Lemos, da qual tem duas filhas, Maria e Flor, de apelido Lemos de Carvalho da Costa.
Em 18 de outubro de 2012 sairia Passado - Presente. Uma viagem ao Universo de Paulo de Carvalho, um livro de Soraia Simões no âmbito de áreas como a musicologia e etnografia, assente no percurso profissional do músico e autora também do projecto Mural Sonoro, que, entre outros aspectos, procura, segundo a autora, a "constituição de um Arquivo Vivo com as perspectivas e reflexões de vários intervenientes do espaço musical no âmbito da Música Popular de matriz urbana, num contexto diaspórico" e em que pretendeu tornar o músico num objecto de estudo e pesquisa interessante na sociedade contemporânea. Mais do que uma biografia clássica, o livro é uma reflexão sobre o caminho musical, cultural, social e artístico de Paulo de Carvalho dentro de uma sociedade abrangente e das épocas particulares que atravessou.
Este livro partiu de recolhas de conversas gravadas entre a pesquisadora e autora e o músico. Com a chancela da Chiado Editora, o lançamento do livro ocorreria no Museu da Música, situado no Alto dos Moinhos, em Lisboa.



Paulo de Carvalho - Sábado à tarde

Perdia meia hora,
parado em frente ao espelho,
mudava de camisa...vestia-me outra vez.
Fechava a porta à chave... acendia um cigarro.
E ensaiando os gestos...passava já das 3,
vestia o meu casaco, corria sem parar
e à porta do cinema, morria de pensar,
que talvez não viesses,
não pudesses entrar...
num filme para adultos...até te ver chegar.

Perdia meia hora, num gesto do meu braço
a procurar coragem ...
para que fosse abraço.
Chegava o intervalo, fumava sem prazer
e os gestos que ensaiara, morriam ao nascer
por fim vencia o medo, quase sem te ver,
esquecia os meus dedos...
cansados de tremer...
por sobre o teu joelho...
esperando a tua mão...
num filme para adultos...
crescíamos então...
(um beijo de paixão).

Sábado à tarde no cinema da avenida,
mal as luzes se apagavam...
acendia o coração...

Sábado à tarde... era uma noite bonita...
noite que sendo infinita...
cabia na minha/nossa mão...

Um comeu a carne, o outro ficou com o osso...

(imagem daqui)

Passos em económica e Sócrates em executiva

Primeiro-ministro e ex viajaram no mesmo avião, separados por uma cortina.



Pedro Passos Coelho teve na tarde desta terça-feira uma inesperada companhia no voo da TAP que o transportou de regresso a Lisboa, depois da apresentação em Paris do relatório da OCDE sobre Portugal: nada mais, nada menos do que o mais famoso estudante português na cidade-luz, José Sócrates.
Mas, além dos cumprimentos de circunstância à partida e de uma breve troca de palavras à chegada, o primeiro-ministro não terá tido oportunidade de trocar impressões com o ex-primeiro-ministro sobre a reforma do Estado.
Tão perto e tão longe, o primeiro viajou em classe económica, obrigado pela regra que impôs a todo o governo no início do mandato. Livre de tais constrangimentos, o ex-primeiro e comentador dominical da RTP viajou em executiva. Onde, aliás, era o único passageiro.
Carlos Moedas, secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, ainda teve tempo de entregar a José Sócrates o relatório da OCDE que Passos Coelho acabava de receber em Paris, mas o ex-primeiro-ministro optou por outras leituras, a "Marianne", revista francesa de informação geral e assumidamente de esquerda.
Apesar de viajar sozinho Sócrates teve uma compensação inesperada, o chefe de escala na TAP/Paris, provavelmente ainda desfasado no tempo, cumprimentou primeiro o ex e só depois o actual líder do Governo.

Brian Eno - 65 anos!

Brian Peter George St. Jean le Baptiste de la Salle Eno (Woodbridge, Inglaterra, 15 de maio de 1948) é um músico, compositor e produtor musical britânico, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da ambient music.

Eno é famoso pelo uso de sintetizadores, utilizados em seus diversos trabalhos, como nos dois primeiros álbuns do grupo Roxy Music: Roxy Music (1972) e For Your Pleasure (1973). E, em a sua parceria com o guitarrista Robert Fripp, com quem produziu os álbuns: "(No Pussyfooting)" (1973), "Evening Star" (1975), "The Equatorial Stars" (2004) e "Beyond Even (1992–2006)" (2007).
Em 1977 e 1978, produziu dois álbuns ("Cluster & Eno" e "After the Heat") da dupla alemã de música de krautrock Kluster.
Também em 1978 produziu o álbum Q: Are We Not Men? A: We Are Devo!, o primeiro da banda DEVO, que misturava acordes punk com sintetizadores por sugestão de Eno.
No final dos anos 1970, Eno produziu os três álbuns da chamada "Trilogia de Berlim" (ou "Trilogia eletrónica") de David Bowie: Low, Heroes e Lodger.
Em 1978, foi o curador da coletânea No New York, uma compilação com vários artistas da cena underground de NY da época, considerada por muitos o registo definitivo do movimento No Wave.
Eno também foi produtor de diversos álbuns do U2, sendo o seu primeiro trabalho com o grupo o álbum The Unforgettable Fire, de 1984, e em seguida participou na produção dos álbuns The Joshua Tree (1987), Achtung Baby (1991), Zooropa (1993), All That You Can't Leave Behind (2000), e No Line on the Horizon (2009).
Em 1981, produziu, com David Byrne (ex-Talking Heads) um álbum experimental de art rock chamado My Life in the Bush of Ghosts.
Também trabalhou como produtor musical com Laurie Anderson, Coldplay, Paul Simon, Grace Jones, Talking Heads, Slowdive, entre outros.
Brian Eno também é o criador das chamadas estratégias oblíquas, um conjunto de princípios que guiam o criador em momentos de impasse ou bloqueio criativo.
Brian Eno participou como compositor ou produtor da banda sonora dos filmes: Dune, Shutter Island, Brothers, Control, Moulin Rouge!, Traffic, The Million Dollar Hotel, The Beach, Velvet Goldmine, Godzilla, Basquiat, Trainspotting e da série de TV Miami Vice entre outros. Ele também foi compositor da banda sonora do jogo Spore, da E.A.games.

Hoje é dia de aniversário do Duque de Bragança!

D. Duarte Pio de Bragança (Berna, 15 de maio de 1945) é um pretendente ao trono de Portugal, e detentor actual do título de Duque de Bragança, reivindicando direitos dinásticos de ser o Príncipe Real de Portugal e o Rei de Portugal. Como tal, Dom Duarte vem a ser o chefe da Sereníssima Casa de Bragança e, por conseguinte, o Chefe da Casa Real Portuguesa.

terça-feira, maio 14, 2013

Música atual para geopedrada que faz hoje anos...

Para a nossa colega geopedrada Xana, que hoje é aniversariante, aqui fica uma música, que lhe é dedicada pelos colegas de curso:

Israel faz hoje 65 anos

Israel, oficialmente Estado de Israel, é uma república parlamentar localizada no Médio Oriente, ao longo da costa oriental do Mar Mediterrâneo. O país faz fronteira com o Líbano ao norte, com a Síria a nordeste, com a Jordânia e a Cisjordânia a leste, com o Egito e a Faixa de Gaza ao sudoeste, e com o Golfo de Aqaba, no Mar Vermelho, ao sul. Geograficamente, contém diversas características dentro de seu território relativamente pequeno. Israel é definido como um "Estado judeu e democrático" nas suas Leis Básicas e é o único Estado de maioria judia do mundo.
Após a adoção de uma resolução pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 29 de novembro de 1947, recomendando a adesão e implementação do Plano de Partilha da Palestina para substituir o Mandato Britânico, em 14 maio de 1948, David Ben-Gurion, o chefe-executivo da Organização Sionista Mundial e presidente da Agência Judaica para a Palestina, declarou o estabelecimento de um Estado Judeu em Eretz Israel, a ser conhecido como o Estado de Israel, uma entidade independente do controle britânico. As nações árabes vizinhas invadiram o recém-criado país no dia seguinte, em apoio aos árabes palestinianos. Israel, desde então, travou várias guerras com os Estados árabes circundantes, no decurso das quais ocupou os territórios da Cisjordânia, Península do Sinai, Faixa de Gaza e Montes Golã. Partes dessas áreas ocupadas, incluindo Jerusalém Oriental, foram anexadas por Israel, mas a fronteira com a vizinha Cisjordânia ainda não foi definida de forma permanente. Israel assinou tratados de paz com Egito e Jordânia, porém os esforços para solucionar o conflito israelo-palestiniano até agora não resultaram em paz.
O centro financeiro de Israel é Tel Aviv, enquanto Jerusalém é a cidade mais populosa do país e sua capital (embora não seja reconhecida como tal pela comunidade internacional). A população israelita, conforme definido pelo Escritório Central de Estatísticas de Israel, foi estimada em 2012 em 7.879.500 pessoas, das quais 5.930.000 eram judias. Os árabes formam a segunda maior etnia do país, com 1 622 500 de pessoas. A grande maioria dos árabes israelitas são muçulmanos, além de uma população menor, mas significativa de beduínos do Negev e os cristãos árabes. Outras minorias incluem várias denominações étnicas e etno-religiosas, como os drusos, circassianos, samaritanos, maronitas, além de outros.
Israel é uma democracia representativa com um sistema parlamentar, representação proporcional e sufrágio universal. O primeiro-ministro serve como chefe de governo e o Knesset como o corpo legislativo unicameral do país. Israel tem uma das mais altas expectativas de vida do mundo e é considerado um país desenvolvido, sendo membro da OCDE e da ONU. O seu produto interno bruto (PIB) nominal foi o 40º maior do mundo em 2011, enquanto o país tem o mais alto padrão de vida do  Médio Oriente. No entanto, organizações como a Amnistia Internacional e o Human Rights Watch têm sido críticos das políticas de Israel em relação aos palestinianos, enquanto o governo dos Estados Unidos e alguns países da Europa, como o Reino Unido e a Alemanha, geralmente apoiam Israel bélica e financeiramente.

David Byrne - 61 anos

David Byrne (14 de maio de 1952, Dumbarton, Escócia, Reino Unido) é um músico, compositor e produtor musical, é mais famoso por ter fundado a banda Talking Heads, em 1974, um dos grupos precursores do new wave e worldbeat. Já foi premiados com diversos Grammys. Por seu trabalho como compositor de bandas sonoras, já recebeu um Óscar e um Golden Globe. Como membro dos Talking Heads, Byrne foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame.

Vida pessoal
David veio para os EUA com seus pais quando tinha sete anos e tem uma irmã mais nova, chamada Celia. Em 1986, na produção do seu filme "True Stories", conheceu a designer Adelle Lutz, com quem se casou em julho de 1987, tendo o casal tido uma única filha, chamada Malu Valentine, nascida em 1990. David Byrne e Adelle Lutz divorciaram-se em 2004.

Música
Além do trabalho com o Talking Heads, em 1981, Byrne produziu com Brian Eno um álbum experimental de art rock chamado My Life in the Bush of Ghosts. Também compôs bandas sonoras para artistas como Twyla Tharp e Robert Wilson, nomes da dança e do teatro respetivamente, além da banda sonora do filme O Último Imperador (de 1987, realizado por Bernardo Bertolucci), pelo qual ganhou um Óscar e um Golden Globe de melhor banda sonora. Também dirigiu o filme True Stories (de 1986) e produziu diversos álbuns de música caribenha e brasileira (incluindo o trabalho com Tom Zé e Margareth Menezes), notadamente o álbum Rei Momo (de 1989) e um vídeo documentário sobre o candomblé chamado The House of Life (também de 1989).
David Byrne também é fotógrafo e escritor, seu último livro publicado no Brasil é o "Diários de Bicicleta" (Bicycle Diaries), pelo Selo Amarilys da Editora Manole.
Desde 2007, participa do projeto Brighton Port Authority (ou The BPA), com um grupo formado por diversos músicos britânicos encabeçado por Norman Cook, mais conhecido como Fatboy Slim, com quem, em 2010, Byrne lançou o álbum Here Lies Love, co-produzido por Cook.
Em 2010, participou da banda sonora do filme Wall Street - o dinheiro nunca dorme (título original:Wall Street - Money Never Sleeps).


Norodom Sihamoni, o atual Rei do Camboja, faz hoje 60 anos!

Norodom Sihamoni (Phnom Penh, 14 de maio de 1953) é o actual rei do Camboja. Ele é o filho mais velho de Norodom Sihanouk e de Norodom Sihanouk Monineath. Anteriormente, exercia o papel de embaixador do Camboja na UNESCO, sendo nomeado para se tornar o próximo rei, após o seu pai, Norodom Sihanouk, ter abdicado em 2004. Antes de ascender ao trono, Sihamoni ficou conhecido pelo seu trabalho como embaixador cultural na Europa e como instrutor de dança clássica.

Brasão do Rei do Camboja

Frank Sinatra morreu há 15 anos

   
Francis Albert "Frank" Sinatra (Hoboken, 12 de dezembro de 1915 - Los Angeles, 14 de maio de 1998) foi um cantor e ator americano.
Filho de dois imigrantes italianos, Natalie Della Garavante, genovesa, mais conhecida como "Dolly", e Anthony Martin Sinatra, um siciliano, analfabeto e boxer, o pai de Frank Sinatra imigrou para Nova York em 21 de dezembro de 1903, a bordo do Cittá di Millano SS, vindo juntamente com a sua mãe, Rosa Sagliabeni Sinatra e duas irmãs, Angela e Dorotea, ao encontro do pai de Anthony, Francesco, avô paterno de Frank Sinatra, que já estava em Nova York, a trabalhar numa fábrica de lápis.
Anthony e Dolly casaram em 14 de fevereiro de 1914, e foram morar, em Hoboken, Nova Jersey, em 415 Monroe Street, aonde tiveram o seu único filho, Frank Sinatra.
Iniciando a sua carreira musical na swing era, com Harry James e Tommy Dorsey, Sinatra tornou-se um artista a solo de sucesso sem precendentes no início e meados dos anos 40, assinando depois com a Columbia Records em 1943. Sendo um ídolo das "bobby boxers" (como eram conhecidas as jovens fãs de swing), ele lançou o seu primeiro álbum, The Voice of Frank Sinatra, em 1946. A sua carreira profissional estava parada no início da década de 50, mas renasceu em 1953 ao vencer o Óscar de melhor ator secundário pela sua performance em From Here to Eternity.
Ele assinou com a Capitol Records em 1953 e lançou vários álbuns  aclamados pela crítica (como In the Wee Small Hours, Songs for Swingin' Lovers, Come Fly with Me, Only the Lonely e Nice 'n' Easy). Sinatra deixou a Capitol e formou sua própria gravadora, Reprise Records em 1961 (encontrando sucesso em álbuns como Ring-a-Ding-Ding!, Sinatra at the Sands e Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim), realizou tours internacionais, e foi um dos fundadores do Rat Pack, além de fraternizar com celebridades e homens de estado, incluindo John F. Kennedy. Sinatra completou 50 anos em 1965, gravou a retrospectiva September of My years, estrelou no especial de TV ganhador de Emmy Frank Sinatra: A Man and His Music, e lançou hits como Strangers in the Night e My Way.
Com o baixo número de vendas de suas músicas e após aparecer em vários filmes mal recebidos pela crítica, Sinatra retirou-se pela primeira vez em 1971. Dois anos depois, porém, ele voltou e, em 1973, gravou vários álbuns, alcançando um "Top 40" com New York, New York em 1980. Usando os seus shows em Las Vegas como ponto de partida, ele realizou tours nos Estados Unidos e internacionalmente, até pouco antes de sua morte, em 1998.
Sinatra também forjou uma bem sucedida carreira como ator, vencendo um Óscar de melhor ator secundário, uma nomeação para o Óscar de melhor ator pela sua performance em The Man with the Golden Arm, e aclamação crítica pela sua performance em The Manchurian Candidate. Ele também participou em musicais como High Society, Pal Joey, Guys and Dolls e Um Dia em Nova Iorque. Sinatra foi homenageado com o Prémio Kennedy em 1983 e recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade de Ronald Reagan em 1985 e a Medalha de Ouro do Congresso em 1997. Sinatra também recebeu 11 Grammy Awards, incluindo o Grammy Trustees Award, Grammy Legend Award e o Grammy Lifetime Achievement Award.

Filho de dois imigrantes italianos, foi casado com Nancy Barbato e posteriormente com as atrizes Ava Gardner e Mia Farrow, e com a socialite Barbara Marx, com quem terminou os seus dias. Possui duas estrelas na Calçada da Fama, uma por seu trabalho na música e outra por seu trabalho na TV americana. É considerado um dos maiores intérpretes da música na década de 1950. Teve três filhos: Nancy Sinatra, Frank Sinatra Jr., e Tina Sinatra.
Sem nenhum treino formal musical, Sinatra desenvolveu estilo altamente sofisticado. A sua habilidade em criar uma longa e fluente linha musical sem pausas para respiração e a sua manipulação de frases o fez chegar bem mais longe que o usual dos cantores populares.
Sinatra apareceu em mais de cinquenta filmes, entre eles: "Anchors Aweigh" (1945), "On The Town" (1949), "From Here To Eternity" (1953), com o qual ganhou o Oscar, "The Man With The Golden Arm" e "High Society" (ambos de 1956), "The Manchurian Candidate" (1962) e "The First Deadly Sin" (1980). Fez parte do chamado Rat Pack, grupo de artistas muito ativo entre meados da década de 1950 e 1960.
Fez um show histórico no Brasil, no Rio de Janeiro, no Maracanã cheio, em 26 de janeiro de 1980, do qual tocou para umas impressionantes 170 mil pessoas, entrando para o livro Guiness de Recordes. Teve o seu próprio show de TV durante vários anos e nos anos 90 continuou ativo em concertos e gravações, onde lançou uma série de duetos, inclusive via satélite, utilizando recursos da mais moderna tecnologia.
Os seus principais sucessos são "Fly me to the moon", "My Way" e "New York, New York". Sinatra também cantou com o brasileiro Tom Jobim. Na oportunidade, "Girl from Ipanema" brindou o grande encontro.

Com a saúde debilitada, Sinatra parou de fazer shows com 80 anos, em 1995. No dia 14 de maio de 1998, Frank Sinatra morreu, de um ataque cardíaco, em Los Angeles, Califórnia. Encontra-se sepultado no Desert Memorial Park, Cathedral City, Condado de Riverside, Califórnia nos Estados Unidos.

Bobby Darin nasceu há 77 anos

Bobby Darin, nascido Walden Robert Cassotto (Harlem, Nova Iorque, 14 de maio de 1936 - Los Angeles, 20 de dezembro de 1973) foi um cantor e ator norte-americano.
Viveu uma existência dramática, vindo do nada até atingir o estrelato, Bobby Darin, desde seu nascimento, enfrentou diversas dificuldades, a começar quando, ainda em sua infância, o médico após examiná-lo, constatou que ele sofria de problemas cardíacos e declarou que iria ter pouco tempo de vida, devido à gravidade da sua enfermidade. Por isso decidiu viver a sua vida de maneira muito intensa - viveu como se todo dia fosse o seu último.
Bobby é um exemplo de superação de sensibilidade, que encontra forças nas suas lembranças de infância, que ele nunca esqueceu, para enfrentar a vida com alegria e, acima de tudo, muito talento.
Entretanto, Bobby foi um conquistador, um vencedor nato, para começar venceu uma infância extremamente difícil, porque além de ficar em casa por causa da doença, sem poder brincar como as outras crianças, não conheceu o pai - este abandonou a sua mãe.
Bobby cresceu em um bairro pobre, e mesmo contra as recomendações do médico e da sua mãe de não fazer muitos esforços, tornou-se mais tarde umas das maiores estrelas da América.
Os seus maiores sucessos foram as canções "Dream lover" e "Splish splash".
A sua carreira começou graças à sua 'mãe', Holly, que, ao descobrir que o filho talvez não chegasse aos 15 anos, o incentivou a aprender a tocar vários instrumentos.
Quando foi a Itália gravar "Come September" conheceu no set aquela que seria a sua esposa, a também atriz Sandra Dee. Fez de tudo para conquistá-la e acabou conseguindo, mas a mãe da atriz nunca aceitou o romance deles e tentou separá-los, mas não conseguiu.
Bobby Darin casou-se com Sandra Dee em 1960, no dia seguinte ao término das gravações. Embora a amasse de verdade, Bobby começa a brilhar mais do que a sua companheira no cinema, é nomeado para um Óscar e seu brilho ofusca o da sua mulher, tendo sido o seu maior problema no relacionamento. Em 1961, nasce seu o único filho, Dodd Mitchell Darin, e eles divorciam-se em 1967.
Lutando muito, dia após dia, percorreu um caminho que o levou dos duvidosos clubes noturnos até ao seu destino de sonho, o Copacabana, onde levou multidões ao delírio com as suas interpretações. Ele era o máximo, tanto quando cantava, quanto quando escrevia as canções ou quando tocava, apesar da doença que o perseguia desde a sua infância.
Isolado e confuso, foi obrigado a confiar nos seus amigos, na família e no seu extraordinário talento para acalmar os seus demónios e aceitar quem era e o que a sua vida significou, tendo sido nomeado para um Oscar e ganho um Grammy.
Por causa de Sandra (Sandy como costumava chamar), Bobby interrompeu a sua carreira para se dedicar mais à sua vida particular, e isso fez com que a sua fama baixasse.
Em tempos de guerra, tentando a volta por cima, Bobby começa a apoiar o presidente Kennedy e escreve músicas sobre a guerra do Vietname. O seu esplendoroso regresso ao palco aconteceu antes da sua morte. Só aí apresenta a sua verdadeira mãe, Nina, pois só naquela época descobre que a sua suposta irmã mais velha era, na verdade, a sua mãe, que o teve ainda jovem e não pode assumi-lo devido ao facto de ser mãe solteira e não saber quem era o pai de Darin, sendo isto uma das maiores decepções de sua vida. Para não ser chamado de bastardo na época, a sua mãe o deu à avó, Holly, que era considerada por ele a sua verdadeira mãe. Darin faleceu no dia 20 de dezembro de 1973, após uma cirurgia no coração. Existe um filme contando a sua história, chama-se "Uma vida sem limites".


Ian Astbury, o vocalista dos The Cult, faz hoje 51 anos

Ian Astbury (Heswall, 14 de maio de 1962) é o vocalista da banda The Cult. Entre 2002 e 2007 fez parte da banda de tributo aos The Doors, Riders On The Storm, que contava com a presença dos membros originais dos The Doors, Ray Manzarek e Robbie Krieger.

Descendente de ingleses e índios, o vocalista iniciou a sua carreira musical aos 20 anos, nos anos 80, com a banda The Southern Death Cult. Mais tarde a banda se desintegrou e o cantor recrutou Jamie Stewart e Billy Duffy e formam os Death Cult. Mais tarde a banda passa-se a chamar simplesmente The Cult. Gravam um total de sete álbuns. Em seguida, Ian Astbury entra para os The Doors, para o lugar de Jim Morrison, ao lado de Robbie Krieger e Ray Manzarek. Atualmente Ian já não faz parte dos The Doors (atual Riders of the Storm). Astbury também participou do CD solo de Slash, na música Ghost, juntamente com Izzy Stradlin.