quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Berlioz nasceu há 209 anos

 
Louis Hector Berlioz (Côte-Saint-André, 7 de fevereiro de 1803 - Paris, 8 de março de 1869) foi um compositor do romantismo francês, conhecido por sua Sinfonia Fantástica (1830) e pela Missa de Requiem (1837).

Berlioz nasceu a 11 de dezembro de 1803, em Côte-Saint-André, entre Grenoble e Lyon, na França. hector foi educado em casa com a ajuda de seu pai e cresceu com os ensinamentos baseados em Rousseu. Seu pai era médico e o jovem Hector foi enviado a Paris para estudar medicina, como o pai. Berlioz, insatisfeito com a escola de medicina, desistiu do curso para estudar música, contra a vontade de seu pai. O jovem entrou para o conservatório de Paris, para estudar composição.
Desde cedo, o compositor identificou-se com o movimento romântico francês. Entre outros, eram amigos dele os escritores Alexandre Dumas, Victor Hugo e Honoré de Balzac. Posteriormente, Théophile Gautier escreveria:
"Hector Berlioz parece formar, juntamente com Hugo e Delacroix, a Trindade da Arte Romântica."
Seu amor não correspondido pela atriz Henrietta Constance Smithson serviu de inspiração para a composição da Sinfonia Fantástica. No mesmo ano da première desta obra (1830), Berlioz ganhou o Prix de Rome. Ao voltar a Paris, após seus dois anos de estudo em Roma, ele finalmente casou-se com Harriet Smithson, quando esta finalmente foi a uma apresentação da Sinfonia Fantástica. Entretanto, após poucos anos, o relacionamento acabou.
Um noivado com Marie Moke, ocorrido na época em que Smithson rejeitou Berlioz, foi rompido quando a mãe de Marie resolveu casá-la com o pianista e fabricante de pianos Camille Pleyel.
Durante sua vida, Berlioz foi mais famoso como regente do que como compositor, ele regularmente viajava para a Alemanha e Inglaterra, para reger óperas e música sinfónica, tanto obras suas quanto de outros compositores.
Hector Berlioz faleceu em 8 de março de 1869 e está sepultado no Cemitério de Montmartre, com suas duas esposas, Harriet Smithson (falecida em 1854) e Marie Recio (falecida em 1862).

Influências
Berlioz era um amante da literatura, e muitas de suas melhores composições são influenciadas por obras literárias. Para compor a Condenação de Fausto, Berlioz baseou-se no Fausto, de Goethe; para Haroldo na Itália, baseou-se no Childe Harold, de Lord Byron e, para Benvenuto Cellini, na autobiografia de Cellini. Para a criação de Romeo et Juliette, a base foi a obra, de mesmo nome, de Shakespeare. Para compor sua grande obra, Les Troyens, foi influenciado pela leitura da Eneida, de Virgílio. Para compor sua última ópera, Béatrice et Bénédict, Berlioz preparou um libretto vagamente baseado na peça de Shakespeare, Much Ado About Nothing.
Além de influenciado por obras literárias, Berlioz também admirava a obra de Beethoven (à época, desconhecido na França). A apresentação da Sinfonia Eroica em Paris causou profundas influências na obra de Berlioz. Além de Beethoven, o compositor também admirava Gluck, Weber e Spontini.

A Sinfonia Fantástica
Hector Berlioz, filho de pai médico, foi enviado para Paris para seguir os estudos de Medicina, mas rapidamente decidiu estudar composição, perdendo assim a ajuda financeira da sua família. Apaixonado e dedicado à música, concorreu ao Prémio de Composição de Roma por três vezes, acabando finalmente por ganhar o segundo prémio, em 1830. Aos 25 anos, apaixona-se perdidamente pela actriz irlandesa Harriet Smithson, que interpretou papéis das obras de Shakespeare, como Ophelia ou Juliet. Duas obras de Berlioz foram inspiradas neste seu amor: Symphonie Fantastique e Roméo et Juliette. Berlioz deixou também um importante trabalho teórico - o seu Grand Traité d’Instrumentation et d’Orchestration Modernes (publicado em 1843 e revisto em 1855). Essa sua investigação reflecte-se indubitavelmente nas suas obras sinfónicas, como será focado mais à frente.
A audição da Symphonie Fantastique é acompanhada pelo público com a leitura de um programa, escrito pelo próprio compositor – Episódio na vida de um artista – que relata alguns dos momentos da sua paixão pela actriz. A existência do programa torna unívoca a interpretação da música, esclarece o seu sentido aos ouvintes e explica a sua forma. Foi a primeira obra de música programática puramente instrumental, embora se baseie claramente nos princípios da reforma da ópera de C. W. Gluck (1714-1787), em que se defendia a primazia da transmissão dos afectos do libreto no discurso musical. Aliás, alguns pormenores de instrumentação como as harpas, o corne inglês e os sinos são aqui pela primeira vez utilizados em música sinfónica, apesar de já terem integrado a orquestra na ópera. Para além do facto da sinfonia ter 5 andamentos, de características originais na época, uma outra inovação inserida por Berlioz é o conceito de ideé-fixe, um tema melódico, associado a uma personagem (neste caso a sua amada), que surge de forma recorrente ao longo da obra.
A estreia da Symphonie Fantastique em 1830 em Paris, foi símbolo do início do Romantismo em França. Era a primeira vez que um compositor expunha explicitamente uma experiência pessoal numa obra musical. A expressão do "eu" e do sentimento tornaram-se, a partir daí, importantes pilares da música romântica em toda a Europa. O conceito de música programática ficou também para as gerações futuras, em compositores como Liszt ou os russos do Grupo dos Cinco. Hector Berlioz foi, acima de tudo, um compositor que criou com originalidade, fundando importantes conceitos para o futuro.

O compositor polaco Karlowicz morreu há 103 anos

Mieczysław Karłowicz (11 de dezembro de 18768 de fevereiro de 1909) foi um compositor do romantismo nascido na então cidade polaca de Vilna, hoje capital da Lituânia. Herdou o talento musical de seu pai, Jan, historiador e músico.
Estudou em Varsóvia com Noskowski e em Berlim com Urban. Entre 1906 e 1907 estudou regência com Nikisch.
Karłowicz morreu enquanto esquiava nos montes Tatra durante uma avalanche em 1909, aos 32 anos de idade.

Guy-Manuel de Homem-Christo, dos Daft Punk, faz hoje 38 anos

Guy-Manuel de Homem-Christo, cujo verdadeiro nome é Guillaume Emmanuel Paul de Homem-Christo (8 de fevereiro de 1974), é um produtor musical francês de origem portuguesa e um dos integrantes da dupla francesa de música eletrónica Daft Punk.

Jeremy Davis, dos Paramore, faz hoje 27 anos

Jeremy Clayton Davis, (North Little Rock, Arkansas, 8 de fevereiro de 1985) é um baixista norte-americano. Ele atualmente toca numa banda de rock alternativo chamada Paramore.

Jeremy cresceu com seu pai apresentando-lhe sempre novos tipos de música. Quando tinha 15 anos seu pai deu-lhe uma guitarra e ensinou-o a tocar. No ensino secundário, as suas bandas favoritas eram MxPx e Rancid, daí ele começou a ouvir bandas da gravadora Drive-Thru Records e outras bandas que gostava, como Beloved, Underoath e The Chariot. O seu irmão estava em uma banda que precisava de um guitarrista, então Jeremy pediu uma guitarra emprestada, aprendeu sozinho como tocar e entrou para a banda. Depois, ele teve a oportunidade de entrar em uma outra banda, chamada Our Hearts Hero, quando tinha 19 anos, e ele tocou com eles por mais ou menos um ano. Jeremy também tocou baixo numa banda chamada The Factory onde conheceu Hayley.
No verão seguinte Jeremy conheceu Josh e Zac quando Hayley o convidou para tocar baixo na banda deles, e eles começaram a sair sempre que tinham algum tempo livre em Franklin. Jeremy sempre brincava com eles que, se algum dia eles precisassem de um terceiro guitarrista, deveria ser ele. Jeremy Davis rapidamente entrou em sintonia com o restante do grupo e, em 2004, os quatro membros decidiram oficiamente formar uma banda chamada Paramore, embora Davis não tivesse percebido se estava interessado em entrar na banda.
Na Warped Tour de 2005, em Atlanta, Jeremy foi com o grupo e, quando ele os viu tocar, percebeu que era aquilo que queria fazer. Para sua surpresa, em dezembro de 2005, Jeremy recebeu um telefonema de Josh, dizendo que eles precisavam de um baixista. Jeremy estava tão empolgado porque iria ter a oportunidade de entrar na banda com eles e tocar o que gostava. Ele, que estava na Califórnia na época, pegou o primeiro avião para Nashville e tem tocado com os Paramore desde então. Pouco antes do lançamento do álbum All We Know Is Falling, Jeremy deixou a banda por razões pessoais. Hayley e Josh escreveram a música "All We Know" sobre a saída dele, porém cinco meses depois, Davis retornaria a banda.
No dia 30 de setembro de 2011, Jeremy casou-se com Kathryn Camsey.

O pai da ficção científica nasceu há 184 anos

Júlio Verne, em francês Jules Verne, (Nantes, 8 de fevereiro de 1828 - Amiens, 24 de março de 1905) foi um escritor francês.
Júlio Verne foi o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes. É considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua.
Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.

Mendeleiev nasceu há 178 anos

Dmitri Ivanovich Mendeleiev, (Tobolsk, 8 de fevereiro de 1834 - São Petersburgo, 2 de fevereiro de 1907), foi um químico russo, criador da primeira versão da tabela periódica dos elementos químicos, prevendo as propriedades de elementos que ainda não tinham sido descobertos.



terça-feira, fevereiro 07, 2012

Aniversário de Charles Dickens - o Google Doodle de hoje

200º aniversário de Charles Dickens - Google Doodle de 07.02.2012

Juliette Gréco - 85 anos!

Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (Montpellier, França, 7 de fevereiro de 1927) é uma cantora e atriz francesa.

ilha de mãe oriunda de Bordéus e de pai corso, Juliette Gréco passou os seus primeiros anos de vida, juntamente com a sua irmã mais velha, Charlotte, educada pelos seus avós maternos, em Bordéus.
Criança muito tímida e reservada, parte com 6 anos de idade, juntamente com a irmã e a mãe, que entretanto se lhes tinha juntado, para Paris, repartindo os seus tempos entre a cidade, o colégio de freiras onde estudava, e as férias na Dordogne numa propriedade da família. É nesta região que, após o início da Segunda Grande Guerra, a mãe de Juliette é presa pelos nazis devido à sua atividade na resistência. Algum tempo depois será a vez Juliette, com apenas 16 anos, e a irmã serem também presas pela Gestapo. Ao ser libertada após um mês, fica alojada em casa de uma antiga professora que habita perto do bairro de Saint-Germain-des-Prés, associado à intelectualidade parisiense.
É neste mesmo bairro de Saint-Germain-des-Prés que participa do ambiente de descompressão do pós-guerra, integrando-se rapidamente no grupo de intelectuais e artistas que frequentavam os bares e cabarés do local. Em 1946 (com 19 anos) tem a sua estreia como atriz numa peça de teatro de Roger Vitrac, Victor ou les enfants au pouvoir. Presença assídua no Le Tabou, inaugurado em 1947, mas rapidamente transformado num dos cabarés da moda, aí conheceria nomes famosos como Jean-Paul Sartre, Albert Camus, Boris Vian, Jean Cocteau ou Miles Davis.
Neste ambiente conheceria também Jean-Paul Sartre que lhe ofereceu uma canção de uma das suas peças (cantada pela personagem Inès em Huis clos de 1944), no dia seguinte a um jantar no "Cloche d'or" em Saint-Germain. Juliette seguiu o conselho de Sartre conseguindo que a letra fosse musicada por Joseph Kosma.
Esta canção de Jean-Paul Sartre seria apenas uma do rico reportório cedido por muitos outros amigos e admiradores, e que cantaria na sua primeira apresentação pública em 22 de junho de 1949, na reabertura do cabaré L’œil de Bœuf (antigo Le Bœuf sur le toit). Desde logo foi um sucesso junto dos frequentadores da vida noturna parisiense, até pela combinação de uma forma de cantar sentida, com um toque sensual realçado pelo vestuário e pelos seus longos cabelos escuros.
Logo no ano seguinte, a 4 de Junho de 1950, Juliette Gréco conquista o Grande Prémio da Sacem(Associação francesa de cantores e compositores) pela sua interpretação de "Je hais les dimanches" (letra de Charles Aznavour, música de Florence Véran). Apesar de todo este sucesso junto de sectores mais intelectuais, Juliette só viria a ser conhecida pelo grande público quando da participação no filme "Orphée" de Jean Cocteau.
Em 1951 grava o seu primeiro single com a canção "Je suis comme je suis" escrita por Jacques Prévert e musicada por Joseph Kosma, que se tornaria um clássico do seu reportório. Em 1952 sai em digressão pelo Brasil e Estados Unidos e, após o seu regresso, faz uma digressão também pela França onde a sua forma de cantar e presença em palco atraem muito público.
O Olympia verá a sua consagração em 1954, ano em que conheceu o seu futuro marido, o actor Philippe Lemaire, durante a rodagem do filme de Jean-Pierre Melville "Quand tu liras cette lettre". O casamento duraria pouco mais de um ano, tendo-se o casal divorciado em 1956, pouco após o nascimento da filha Laurence-Marie. É nesta época que conhece Georges Brassens de quem canta "Chanson pour l'auvergnat" e Jacques Brel de quem canta "Le Diable".
A sua carreira progride em vários sentidos, a canção, o cinema, o teatro. O seu retorno aos Estados Unidos, e a Nova Iorque em particular, proporcionou-lhe uma notoriedade no meio artístico que lhe abriu as portas de Hollywood, onde conhece o produtor Darryl Zanuck, durante a rodagem do filme The sun also rises de Henry King (1957). Nesta passagem por Hollywood convive com nomes como John Huston ou Orson Welles (com quem contracena no filme Drame dans un miroir (1960).
Retornada a França descobre e divulga novos talentos, que convida para escreverem algumas das suas canções. É assim que são ficam conhecidos nomes como Serge Gainsbourg ("La Javanaise") ou Léo Ferré ("Jolie Môme").
Em 1965, alcança o auge da fama ao desempenhar papéis de primeiro plano nas séries televisivas Belphégor e Fantôme du Louvre. Apesar disso entra numa profunda depressão e efectua uma tentativa de suicídio. Recuperada, retoma a carreira em pleno e em 1966 actua no TNP (Théâtre National de Paris) na companhia do seu amigo que Georges Brassens, que muito admirava.
Em 1967 casa-se com Michel Piccoli, que seria seu marido até 1977. Ainda em 1967 grava a sua versão da "La chanson des vieux amants" de Jacques Brel. Em 1968 inaugura as sessões das 18.30 horas no Théâtre de la Ville em Paris, cantando uma das suas mais famosas canções, "Déshabillez-moi", com uma interpretação em que ressalta o seu lado mais sensual.
Prosseguem as suas digressões pelo país e pelo estrangeiro, nomeadamente pela Alemanha e pelo Japão, sempre com grandes sucessos reforçados por uma notável presença em palco. Em 1989 casa-se com o seu pianista e orquestrador Gérard Jouannest, que, apresentado por ela, havia trabalhado durante anos com Jacques Brel.
Em 1999 o governo francês atribui-lhe as Insígnias de Oficial da Ordem Nacional de Mérito.
Prosseguindo num intenso ritmo de actuações, vem a Lisboa cantar em janeiro de 2001, mas em maio tem um problema cardíaco durante um concerto em Montpellier. Recuperada retoma as digressões.
Em fevereiro de 2004, já com 77 anos de idade, obtém um novo êxito no Olympia, onde reencontra uma vez mais o seu público fiel.
Imparável, edita em dezembro de 2006 um novo álbum intitulado "Le temps d'une chanson", onde inclui várias canções que cantou ao longo da sua carreira.


Thomas More nasceu há 534 anos

São Sir Thomas More, por vezes latinizado em Thomas Morus ou aportuguesado em Tomás Moro (Londres, 7 de fevereiro de 1478 - Londres, 6 de julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Foi canonizado como santo da Igreja Católica em 9 de maio de 1935 e sua festa litúrgica se dá em 22 de junho.

Thomas More chegou a se autodescrever como "de família honrada, sem ser célebre, e um tanto entendido em letras". Era filho do juiz Sir John More, investido cavaleiro por Eduardo IV, e de Agnes Graunger. Casou-se com Jane Colt em 1505, em primeiras núpcias, tendo tido como filhos: Margaret, Elizabeth, Cecily e John. Jane morreu em 1511 e Thomas More casou-se em segundas núpcias com Lady Alice Middleton. More era homem de muito bom humor, caseiro e dedicado à família, muito próximo e amigo dos filhos. Dele se disse que era amigo de seus amigos, entre os quais se encontravam os mais destacados humanistas de seu tempo, como Erasmo de Rotterdam e Luis Vives.
Deu aos filhos uma educação excepcional e avançada para a época, não discriminando a educação dos filhos e das filhas. A todos indistintamente fez estudar latim, grego, lógica, astronomia, medicina, matemática e teologia. Sobre esta família escreveu Erasmo: "Verdadeiramente, é uma felicidade conviver com eles."
Fez carreira como advogado respeitado, honrado e competente e exerceu por algum tempo a cátedra universitária. Em 1504, fazia parte da Câmara dos Comuns da qual foi eleito Speaker (ou presidente), tendo ganho fama de parlamentar combativo. Em 1510, foi nomeado Under-Sheriff de Londres, no ano seguinte juiz membro da Commission of Peace. Entrou para a corte de Henrique em 1520 foi várias vezes embaixador do rei e tornou-se cavaleiro (Knight) em 1521. Foi nomeado vice-tesoureiro e depois Chanceler do Ducado de Lancaster e, a seguir, Chanceler da Inglaterra.
A sua obra mais famosa é "Utopia" (1516) (em grego, utopos = "em lugar nenhum") . Neste livro criou uma ilha-reino imaginária que alguns autores modernos viram como uma proposta idealizada de Estado e outros como sátira da Europa do século XVI. Um dos aspectos desta obra de More é que ela recorreu à alegoria (como no Diálogo do conforto, ostensivamente uma conversa entre tio e sobrinho) ou está altamente estilizada, ou ambos, o que lhe abre um largo campo interpretativo .
Como intelectual, ele foi inicialmente um humanista no sentido consensual do termo. Latinista, escreveu uma "História de Ricardo III" em texto bilíngüe latim-inglês, em que Shakespeare, mais tarde se basearia para escrever a peça de igual nome. Foi um grande amigo de Erasmo de Roterdão que lhe dedicou o seu "In Praise of Folly" (a palavra "folly" equivale à "moria" em grego).
Era um leitor das obras de Santo Agostinho e traduziu para o vernáculo "A Vida de Pico della Mirandolla", obras que exerceram sobre ele grande influência. Escolheu John Colet, sacerdote, como diretor espiritual, que lhe estabeleceu um plano intenso de práticas pietistas.
De Morus teria dito Erasmo: "É um homem que vive com esmero a verdadeira piedade, sem a menor ponta de superstição. Tem horas fixas em que dirige a Deus suas orações, não com frases feitas, mas nascidas do mais profundo do coração. Quando conversa com os amigos sobre a vida futura, vê-se que fala com sinceridade e com as melhores esperanças. E assim é More também na Corte. Isto, para os que pensam que só há cristãos nos mosteiros."

O divórcio de Henrique VIII
Thomas Wolsey, Arcebispo de York, não foi bem sucedido na sua tentativa de conseguir o divórcio e anulação do casamento do rei com Catarina de Aragão como Henrique VIII de Inglaterra pretendia e foi forçado a demitir-se em 1529. More foi nomeado chanceler em sua substituição, sendo evidente que Henrique ainda não se tinha apercebido da rectidão de caráter de More nesta matéria.
A sua chancelaria (1529-32) distinguiu-se pela sua exemplaridade, tratando pessoalmente, de todos os litígios existentes, até mesmo os herdados, sendo extremamente eficiente, imparcial e justo em suas decisões.
Sendo profundo conhecedor de teologia e do direito canónico e homem religioso - ao ponto de se mortificar por Deus - usava por baixo das roupas uma camisa cilício - More via no anulamento do sacramento do casamento uma matéria da jurisdição do papado, e a posição do Papa Clemente VII era claramente contra o divórcio em razão da doutrina sobre a indissolubilidade do matrimônio. Contrário às Reformas Protestantes então já efetuadas e percebendo que na Inglaterra poderia acontecer o mesmo (devido às questões pessoais do soberano que conduziram à crise político-diplomática com Roma), More - apoiador das decisões da Santa Sé e arreigadamente católico - deixa seu cargo de Lord Chancellor do rei em 16 de maio de 1532, provocando desconfiança na Corte e em Henrique VIII particularmente.
A reacção de Henrique VIII foi atribuir-se a si mesmo a liderança da Igreja em Inglaterra sendo o sacerdócio obrigado a um juramento ao abrigo do Acto de Supremacia que consagrava o soberano como chefe supremo da Igreja.
More escapara, entretanto, a uma tentativa de o implicar numa conspiração. Em 1534, o Parlamento promulgou o "Decreto da Sucessão" (Succession Act), que incluía um juramento (1) reconhecendo a legitimidade de qualquer criança nascida do casamento de Henrique VIII com Ana Bolena, e (2) repudiando "qualquer autoridade estrangeira, príncipe ou potentado". Tal como no juramento de supremacia, este apenas foi exigido àqueles especificamente chamados a fazê-lo, por outras palavras, a todos os funcionários públicos e àqueles suspeitos de não apoiarem Henrique.

Morte
More foi convocado, excecionalmente, para fazer o juramento em 17 de abril de 1534, e, perante sua recusa, foi preso na Torre de Londres, juntamente com o Cardeal e Bispo de Rochester John Fisher, tendo ali escrito o "Dialogue of Comfort against Tribulation". A sua decisão foi manter o silêncio sobre o assunto. Pressionado pelo rei e por amigos da corte, More decidiu não enumerar as razões pelas quais não prestaria o juramento.
Inconformado com o silêncio de More, o rei determinou o seu julgamento, sendo condenado à morte, e posteriormente executado em Tower Hill a 6 de Julho. Nem no cárcere nem na hora da execução perdeu a serenidade e o bom humor e, diante das próprias dificuldades reagia com ironia.
Pela sentença o réu era condenado "a ser suspenso pelo pescoço" e cair em terra ainda vivo. Depois seria esquartejado e decapitado. Em atenção à importância do condenado o rei, "por clemência", reduziu a pena a "simples decapitação". Ao tomar conhecimento disto, Tomás comentou: "Não permita Deus que o rei tenha semelhantes clemências com os meus amigos." No momento da execução suplicou aos presentes que orassem pelo monarca e disse que "morria como bom servidor do rei, mas de Deus primeiro."
A sua cabeça foi exposta na ponte de Londres durante um mês, foi posteriormente recolhida por sua filha, Margaret Roper. A execução de Thomas More na Torre de Londres, no dia 6 de julho de 1535 "antes das nove horas", ordenada por Henrique VIII, foi considerada uma das mais graves e injustas sentenças aplicadas pelo Estado contra um homem de honra, consequência de uma atitude despótica e de vingança pessoal do rei. Ele está sepultando na Capela Real de São Pedro ad Vincula.
Canonização
Sua trágica morte - condenado a pena capital por se negar a reconhecer Henrique VIII como cabeça da Igreja da Inglaterra, é considerada pela Igreja Católica como modelo de fidelidade à Igreja é à própria consciência, e representa a luta da liberdade individual contra o poder arbitrário.
Devido à sua retidão e exemplo de vida cristã, foi reconhecido como mártir, declarado beato em 29 de dezembro de 1886 por decreto do Papa Leão XIII e canonizado em 9 de maio de 1935 pelo Papa Pio XI. O seu dia festivo é 22 de Junho.
Deixou vários escritos de profunda espiritualidade e de defesa do magistério da Igreja. Em 1557, seu genro, William Roper, escreveu sua primeira biografia. Desde a sua beatificação e posterior canonização publicaram-se muitas outras.
Em 2000, São Thomas More foi declarado "Patrono dos Estadistas e Políticos" pelo Papa João Paulo II:
"Esta harmonia do natural com o sobrenatural é talvez o elemento que melhor define a personalidade do grande estadista inglês: viveu a sua intensa vida pública com humildade simples, caracterizada pelo proverbial «bom humor» que sempre manteve, mesmo na iminência da morte.
Esta foi a meta a que o levou a sua paixão pela verdade. O homem não pode separar-se de Deus, nem a política da moral: eis a luz que iluminou a sua consciência. Como disse uma vez, "o homem é criatura de Deus, e por isso os direitos humanos têm a sua origem n'Ele, baseiam-se no desígnio da criação e entram no plano da Redenção. Poder-se-ia dizer, com uma expressão audaz, que os direitos do homem são também direitos de Deus" (Discurso, 7 de abril de 1998).
É precisamente na defesa dos direitos da consciência que brilha com luz mais intensa o exemplo de Tomás Moro. Pode-se dizer que viveu de modo singular o valor de uma consciência moral que é "testemunho do próprio Deus, cuja voz e juízo penetram no íntimo do homem até às raízes da sua alma" (Carta Encíclica Veritatis splendor, 58), embora, no âmbito da acção contra os hereges, tenha sofrido dos limites da cultura de então."
Os padres jesuítas em Stonyhurst possuem uma notável colecção de relíquias secundárias, a maioria das quais lhes chegou vindas do padre Thomas More, S.J., falecido em 1795, o último herdeiro masculino do mártir. Estas incluem o seu chapéu, boné, crucifixo de ouro, um selo de prata, "George", e outros artigos.
A camisa de cilício usada por ele durante muitos anos e enviada a sua filha Margaret Roper na véspera do seu martírio, é preservada pelos agostinianos canoneses de Abbots Leigh, Devonshire, onde foi levada por Margaret Clements, filha adotiva de Sir Thomas. Uma série de autógrafos e cartas estão no Museu Britânico.

Vida em filme
Em 1966, foi feito o filme A Man for All Seasons, que no Brasil recebeu o título de O Homem que Não Vendeu sua Alma. O filme, de Fred Zinnemann, conta a história de Thomas Morus, desde o divórcio de Henrique VIII até a perseguição feita pelo rei a Thomas Morus. Thomas foi interpretado por Paul Scofield

Charles Dickens nasceu há 200 anos

Charles John Huffam Dickens (Portsmouth, 7 de fevereiro de 1812 - 9 de junho de 1870), que também adoptou o pseudónimo Boz no início da sua atividade literária, foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados, pelos parâmetros actuais, muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.
Entre os seus maiores clássicos estão "David Copperfield" e "Oliver Twist".
 

O assassino de Leon Trotsky nasceu há 98 anos

Túmulo de Leon Trótski em Coyoacán, bairro da cidade do México, no jardim da casa onde morou durante seus últimos anos de vida

Jaime Ramón Mercader del Río Hernández, também conhecido como Ramon Mercader, Jacques Monard ou ainda Frank Jacson (7 de fevereiro de 1914 - 18 de outubro de 1978) foi um agente no exterior do Comissariado do Povo para Assuntos Internos NKVD da URSS, na época que Josef Stalin era o secretário geral do Partido Comunista da União Soviética. Seu ato mais conhecido foi se infiltrar na casa de Leon Trotsky, em seu exílio no México e cometer o atentado que levaria à morte o principal rival de Stalin.
Como um suposto comerciante rico, ele tornara-se amante da trotskista norteamericana Sylvia Agelot, e infiltrara-se na casa onde Trotski morava (Volkogonov, Trotski, pp. 465), cometendo o atentado ao final da tarde de 20 de agosto de 1940. Em 1961 foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país.

Vida
Mercader nasceu em Barcelona, mas passou grande parte de sua juventude na França com sua mãe, Eustacia Maria Caridad del Río Hernández, após a separação de seus pais. Seu avô havia sido governador de Cuba. Ainda jovem abraçou o estalinismo, ajudando organizações estalinistas na Espanha durante meados dos anos 30. Esteve preso por algum tempo devido a suas atividades, mas libertado quando a Frente Popular venceu as eleições e assumiu o governo de seu país em 1936.
Nesta época sua mãe se torna uma agente soviética. Pouco tempo antes de irromper a Guerra Civil Espanhola Ramón viaja a Moscovo, com o intuito de treinar as artes da sabotagem, luta de guerrilhas e assassinato. Foi-lhe dado o nome-código “GNOME” por seus superiores.

Assassinato de Trotski
Na primavera de 1939 Stalin afirma ao agente Sudoplotov:
Cquote1.svg A guerra está próxima. O trotskismo tornou-se um cúmplice do Facismo. Devemos dar um profundo golpe na IV internacional. Como? Decapitem-na!    Cquote2.svg
 Arquivos da GPU-NKVD F.31 660, d. 9067,t,1,L.163 – Atuações no exterior. (citado em Volkogonov, D. Trotsky. pp.. 456)

Em outubro de 1939, Mercader entrara no México com um passaporte falso, identificando-se como “Jacques Mornard”, um homem de negócios. Segundo Volgokanov a operação que levou ao assassinato de Trotski custa cerca de cinco milhões de dólares ao governo estalinista (Volkogonov, Trotski, pg 458).
No dia 24 de maio de 1940, falha um elaborado plano de assassinato estabelecido por Mercader e outro agente da NKVD no México. Um segundo plano foi rapidamente engendrado. Desta vez, “Jacques Mornard”, que tinha evitado levantar suspeitas durante o primeiro atentado contra a vida de Trotsky, consegue amizade com a secretária de Trotsky, Sylvia Agelof. Encontra-se por duas vezes com Trotsky sob o pretexto de ser um patrocinador canadiano das ideias de Trotsky . Na segunda, em 20 de agosto, no escritório da casa de Trotsky em Coyoacán (próximo da Cidade do México), Mercader feriu-o mortalmente na cabeça com um piolet (pequena picareta de alpinismo). Segundo alguns relatos, os seguranças de Trotsky iriam matá-lo, mas Trotsky impediu, gritando “Não o matem! Este homem tem uma história a contar.”
Mercader foi conduzido às autoridades mexicanas, a quem se recusou a revelar a sua real identidade; não obstante, foi condenado por assassinato e sentenciado a 20 anos de prisão, ficando os primeiros cinco anos em solitária (Levine, 1960 pp. 10). Apenas em agosto de 1953 sua verdadeira identidade foi descoberta, mas as suas ligações com a NKVD não foram reveladas até que tivesse ocorrido a dissolução da União Soviética, quando foram abertos os arquivos da NKVD.

Prisão, fidelidade e reconhecimento
Mesmo sendo frequentemente torturado pela polícia mexicana, Mercader jamais revelou sua identidade ou suas ligações com a NKVD. Alfonso Quiroz, um psicólogo mexicano que se interessou pelo caso, concluiu após diversas análises que Mercader era uma pessoa superdotada, pois além de dominar vários idiomas fluentemente tinha uma capacidade de raciocínio acima do normal. Após poucos anos de prisão, Mercader solicitou a liberdade condicional, que lhe foi negada pelo Dr. Jesús Siordia e pelo criminologista Q. Cuarón. Após cumprir sua pena, foi finalmente libertado do presídio Lecumberri, na Cidade do México, em maio de 1960, e mudou-se para Havana, onde Fidel Castro o acolheu.
Em 1961, Mercader mudou-se para a URSS e foi condecorado com a medalha de Herói da União Soviética, uma das mais altas comendas do país. Mercader dividiu-se entre Cuba e a União Soviética pelo resto de sua vida, reverenciado pela KGB (sucessora da NKVD). Veio a falecer em Havana, em 1978, e encontra-se sepultado sob o nome de Ramon Ivanovitch López no cemitério de Kuntsevo, em Moscovo, possuindo um lugar de honra no museu da KGB na capital russa.

Sebastião da Gama morreu há 60 anos

(imagem daqui)

Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal, 10 de Abril de 1924Lisboa, 7 de Fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português, licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947. Foi professor em Lisboa, (Escola Veiga Beirão, hoje, Fernão Lopes), Setúbal (na agora Escola Secundária Sebastião da Gama, tendo recebido o nome em homenagem ao poeta) e Estremoz (Escola Industrial e Comercial).
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal motivada pela tuberculose.
O seu Diário, editado postumamente em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de Junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.


Oração de Todas as Horas


Agora,
que eu já não sei andar nas trevas,
não me roubes a Tua Mão, Senhor,
por piedade!
Voltar às trevas não sei,
e sem a Tua Mão não poderei
dar um só passo em tanta Claridade.

Pelas Tuas feridas minhas, pelas tristezas
de Tua Mãe, Jesus.
não me deixes, no meio desta Luz,
de pernas presas...

Não me deixes ficar
com o Caminho todo iluminado
e eu parado e tão cansado
como se fosse a andar ...

David Bryan, o teclista dos Bon Jovi, faz hoje 50 anos!

David Bryan (born David Bryan Rashbaum; February 7, 1962) is the keyboard player of the band classic rock, Bon Jovi. one of the greatest bands of all time, and is one of the most successful rock history, when it comes to touring the world, music on shows, and appearances on TV shows, and your brand. Bryan also sings backing vocals and often at live shows sings part of or the whole of the song "In These Arms", one of a handful of Bon Jovi songs credited to him as songwriter. He is also the writer of the successful Broadway musical Memphis.

Bryan was born in Perth Amboy, New Jersey and raised in Edison, New Jersey. His father, Eddie Rashbaum, played the trumpet. Bryan was raised Jewish. He attended elementary school at Clara Barton, where he played many instruments as violin, viola, trumpet and clarinet. Also attended Herbert Hoover Middle School, then J. P. Stevens High School, from which he graduated. Bryan began to learn piano at age seven, and played keyboards for a band called Transition with bass player Steve Sileo. He studied with Emery Hack, a professor at Juilliard, for thirteen years. Bryan was accepted into Rutgers University, but dropped out to attend Juilliard, a school devoted to the performing arts in New York City.
In October 1984, Bon Jovi supported the group Kiss at the Queens Hall in Leeds.
With the help of their new manager Doc McGhee, the band's debut album, Bon Jovi, was released on January 21, 1984. The album went gold in the US (sales of over 500,000). In 1985, Bon Jovi's second album 7800°Fahrenheit was released, but the response was poor. The turning point came when they brought in songwriter Desmond Child for their third album, Slippery When Wet. With Child co-writing many of their hits on this and future albums the band shot to super-stardom around the world with songs such as "You Give Love a Bad Name", "Livin' On A Prayer", and "Wanted Dead or Alive". The album has sold in excess of 28 million copies worldwide since its release in late 1986.
During their 1986-1987 tour, Jon's attempt to give it his all during live shows (plus the tour's exhausting schedule) greatly strained his vocal cords. In the band's Behind The Music special, he notes that his vocal cords were given steroids to help him sing. With the help of a vocal coach, he was able to continue doing the tour. Contrary to popular belief, Bon Jovi did not have voice damage during the New Jersey Syndicate Tour.
The next album from Bon Jovi was New Jersey released in 1988. The album was recorded very shortly after the tour for Slippery, because the band wanted to prove that they were not just a one hit wonder. The resulting album is a fan favorite and a mammoth commercial success, with hit songs such as "Bad Medicine", "Lay Your Hands on Me" and "I'll Be There for You", which are still nightly stalwarts in their live repertoire.
Despite the band achieving massive success, New Jersey almost led to the end of the band as they went straight back out on the road so soon after the heavy touring for their previous album. This constant living on the road almost destroyed the strong bond between the band members. Sambora is noted on the albums as co-writer for many songs, yet he resented the lack of attention that was heaped on Jon alone. As mentioned in VH1's Behind the Music, the band members note that at the end of the tour, each band member went their separate way, even departing in separate jets after the tour ended in Guadalajara, Mexico in early 1990.
Between 1990 and 1992, members of Bon Jovi went their separate ways after the very rigorous two year New Jersey Tour, which exceeded 200 shows on 5 continents. This time off also helped them determine where Bon Jovi would fit within the rapidly changing music scene upon their return.
In 1992, the band returned with the album Keep the Faith. The album was released in November 1992. Produced by Bob Rock, the album signified an ending to their early metal roots in previous albums and introduced a more "rock n roll"-driven groove to the album. Much more complex, lyrically and musically, the album proved that Bon Jovi could still be a viable band in 90's, despite the industry's and audience's growing affinity for Grunge.
In 1994, Bon Jovi released a "greatest hits" album titled Cross Road, which also contained two new tracks: the hit singles "Always" and "Someday I'll Be Saturday Night". Always spent six months on the Top 10 of the Billboard Hot 100 and became one of Bon Jovi's all-time biggest hits. The song peaked at #4 on the U.S. charts and at #1 in countries across Europe, Asia and in Australia. The single sold very well, going platinum in the U.S. That same year, bassist Alec John Such left the band, the first and only lineup change since Bon Jovi began. Hugh McDonald, who was the bassist on "Runaway", unofficially replaced Such as bassist.
Their sixth studio album These Days was released in June 1995 to the most critical acclaim that the band had ever received. With the album These Days, Bon Jovi took the mature rock sound they had developed on Keep the Faith further. The record as a whole was darker and more downbeat than the usual Bon Jovi flare. By 1996, Bon Jovi had established themselves as a "force" in the music industry, proving much more durable than most of their 80's glam peers.
After another lengthy hiatus of nearly three years, during which several band members worked on independent projects, Bon Jovi regrouped in 1999 to begin work on their next studio album. Their 2000 release, Crush, enjoyed overwhelming success all around the world, thanks in part to the smash-hit single "It's My Life", co-written by famous Swedish producer Max Martin. Crush, which also produced such hits as "Say it isn't so", and helped introduce Bon Jovi to a new, younger fan base.
In late 2002, Bounce, the band's follow-up to Crush, hit stores. Though Bounce did not enjoy the level of success of its predecessor, the album did produce hit singles such as "Everyday" and the title track.
Bon Jovi's ninth studio album, Have a Nice Day, was released in September 2005. "Have A Nice Day" was the first single off the new album and the second single from the album "Who Says You Can't Go Home", was released in the U.S. in the spring of 2006. In the U.S. a duet version of "Who Says You Can't Go Home" with country singer Jennifer Nettles of the band Sugarland was released, and in May 2006, Bon Jovi made history by becoming the first Rock & Roll Band to have a #1 hit on Billboard's Hot Country Chart. On February 11, 2007, Bon Jovi also won a Grammy Award, for "Best Country Collaboration with Vocals" for "Who Says You Can't Go Home".
In June 2007, Bon Jovi released their studio album, Lost Highway. The album debuted at number #1 on the Billboard charts, the first time that Bon Jovi have had a number one album on the US charts since the release of New Jersey in 1988. Thanks to the band's new country music fanbase, the album sold 292,000 copies in its first week on sale in the U.S., and became Bon Jovi's third US number one album.
On April 6, 2009, it was announced that the Tribeca Film Festival will screen a Bon Jovi documentary called When We Were Beautiful. The film follows the band on the Lost Highway Tour during 2008. The film is directed by Phil Griffin and will be the centerpiece of the festival and is considered a work-in-progress.In November 2009, Bon Jovi released their latest studio album The Circle.
Bryan was the first to receive a call when Jon Bon Jovi learned that he had received a recording contract, and agreed to join the band. He shortened his full name to his first and middle names. At the time Bryan was attending Rutgers University and was studying Pre-Med with a 4.0 GPA. Bryan has played keyboards and sung on all of Bon Jovi's albums, as well as the solo projects of Jon Bon Jovi and Richie Sambora. Bryan co-wrote the songs "Breakout" and "Love Lies" on Bon Jovi's self-titled first album.

 in Wikipedia

Sully Erna, dos Godsmack, nasceu há 44 anos

Salvator Paul "Sully" Erna (nascido em 7 de fevereiro, 1968 em Lawrence, Massachusetts), é o vocalista e compositor principal da banda de heavy metal/hard rock Godsmack. Erna toca guitarra e bateria, ambos em álbuns e durante shows ao vivo, alem de já ter demonstrado, também, saber tocar piano excelentemente. Ele ficou no top 100 dos melhores vocalistas de heavy metal num inquérito de 2006 da revista Hit Parader, adquirindo o 47º lugar.

in Wikipédia

Sully Erna participated in the 2006 World Series of Poker main event in which he made a brief appearance on the ESPN broadcast of the event; it was mentioned that he was the last of the celebrity entries. He finished in 713th out of 8,773 earning him $17,730.
Erna also played in the 2007 World Series of Poker main event. After the elimination of Tobey Maguire, Erna was the final celebrity remaining. He placed in 237th out of a field of 6,358, earning $45,422. To complement his placing at the World Series of Poker, he placed 2nd in a preliminary event at Bellagio's 5 Diamond World Poker Classic, where he lost to J.C Tran but earned $307,325 as a consolation.
Sully also competed in the 2007 VH1 Celebrity Rock and Roll Tournament with Ace Frehley, Vinnie Paul, Scott Ian, and Dusty Hill. Erna took second, losing to Scott Ian of Anthrax.


(...)

Erna is a practicing Wiccan. His religion influences some of his songwriting to include the song "Spiral." It is commonly misbelieved that the song "Voodoo" is about his religious beliefs, but truly it is based on the movie "The Serpent and the Rainbow." He has stated publicly, however, that he "didn't want to be the poster boy for witchcraft", and does not necessarily capitalize on his religion for providing fame to the band. In fact, the issue of his religious beliefs never comes up unless he is asked in an interview. Godsmack guitarist Tony Rombola has even stated in interviews that Erna is the only religious member of the band.