sexta-feira, março 18, 2011
O último Grande Mestre dos Templários foi queimado há 697 anos
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Pequenos contributos para entender a anarquia no partido do governo
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Penela - CISED apresenta agenda de actividade para 2011
Formação sobre aromaterapia e óleos de massagem em Leiria
No dia 9 de Abril de 2011, realizar-se-á no Centro de Interpretação Ambiental (CIA) de Leiria, uma formação intitulada “Abordagem à aromaterapia e óleos de massagem”.
Localização do CIA de Leiria:
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Postado por Fernando Martins às 12:09 0 bocas
Marcadores: aromaterapia, Centro de Interpretação Ambiental, CIA, Leiria, óleos
Finalmente uma boa notícia
Postado por Fernando Martins às 09:12 0 bocas
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Um poema para um melhor país - VI
LXII
Que significa persistir
na azinhaga da morte?
Como se pode florir
no deserto do sal?
No mar do nada acontece
há roupa para morrer?
Quando os ossos já se foram
quem vive no pó final?
in Livro das Perguntas - Pablo Neruda
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quinta-feira, março 17, 2011
Que saudades de Elis Regina...
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Viva a Irlanda!
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Marcadores: gaélico, Iain Chlinn Chuaich, Karen Matheson, música, música celta
Os animais são todos iguais, mas uns têm mais sorte e pedigree
Postado por Pedro Luna às 15:53 0 bocas
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Finalmente um dinossáurio angolano
A 25 de Maio de 2005, o paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e do Centro de Estudos Geológicos da Universidade Nova de Lisboa, andava sozinho em prospecção de fósseis pelas arribas do Ambriz, na província de Bengo, 70 quilómetros a norte de Luanda. E foi assim que localizou ossos do dinossauro - embora estivesse em Angola numa expedição com o norte-americano Louis Jacobs, paleontólogo da Universidade Metodista do Sul, no Texas. Era o início do Projecto PaleoAngola, que pretende descobrir, estudar e mostrar fósseis de vertebrados, envolvendo cientistas portugueses, angolanos, norte-americanos, entre outros.
Naquela expedição, Octávio Mateus e Louis Jacobs visitavam locais identificados com fósseis, nos anos 60, pelo paleontólogo Miguel Telles Antunes. A guerra naquela antiga colónia portuguesa interrompeu os seus trabalhos e depois os geólogos angolanos centraram as atenções nos diamantes e no petróleo. Ainda no mês da descoberta, e depois no ano seguinte, a equipa retirou das arribas vários ossos do dinossauro, todos de uma pata dianteira. Parte encontra-se agora na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e outra parte no Museu da Lourinhã, até que seja feito um molde.
Hoje, a equipa, que inclui Telles Antunes, da Academia de Ciências de Lisboa, além de cientistas angolanos, entre outros, publica a descrição do animal na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências.
Há 90 milhões de anos, a região angolana onde se encontrou o dinossauro era árida. Apesar disso, o Angolatitan adamastor adaptou-se a essas condições, tal como acontece actualmente com os elefantes.
Do ponto de vista evolutivo, era já uma relíquia, explica Octávio Mateus. "Era relativamente primitivo." Encontrava-se num ramo tão baixo da árvore evolutiva dos dinossauros que era o único representante desse ramo no Cretácico Superior. "Isto mostra que, de alguma forma, África serviu como refúgio a este grupo de dinossauros."
Postado por Adelaide Martins às 14:46 0 bocas
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Observação Astronómica - Santa Catarina da Serra (Leiria)
Local: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA CATARINA DA SERRA;
Data: Noite de 18/03/2011 (6ª para sábado);
Horário: 20.30 – 23.30 horas.
Convidam-se todas as pessoas para um olhar diferente sobre o Universo:
- Narração da história “O MISTÉRIO DA ESTRELINHA CURIOSA” pela autora, Leonor Lourenço;
- Observação astronómica, com telescópio, da LUA, SATURNO, NEBULOSA DE ÓRION e outros astros e constelações sob orientação de astrónomos amadores.Nota - Caso o tempo não esteja favorável à observação astronómica, será projectado uma apresentação multimédia.
ORGANIZAÇÃO:
- Ad Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores): http://www.ad-astra.pt/
Não esquecer de trazer:
- Comida/bebidas para partilhar;
- Mapas celestes ou livros;
- Telescópio ou binóculos;
- Amigos ou familiares;
- Vontade de aprender e dúvidas.
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Actividade aberta a todas as pessoas, sem pré-inscrição, que durará enquanto houver interessados.
Postado por Fernando Martins às 11:15 0 bocas
Marcadores: Ad Astra, AstroLeiria, astronomia, observação astronómica, Santa Catarina da Serra
Um poema para um melhor país - V
Será possível
Será possível que nada se cumprisse?
Que o roseiral a brisa as folhas de hera
Fossem como palavras sem sentido
– Que nada sejam senão seu rosto ido
Sem regresso nem resposta - só perdido?
in O nome das coisas - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 00:52 0 bocas
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Elis Regina nasceu há 66 anos
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 – São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Era carinhosamente chamada a Pimentinha. Considerada por boa parcela de músicos e público como uma das maiores cantoras da MPB.in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:38 0 bocas
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Recordar S. Patrício e a verde Irlanda...
Postado por Fernando Martins às 00:37 0 bocas
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quarta-feira, março 16, 2011
Ceia Comemorativa do Equinócio da Primavera – Conimbriga
Gustatio
- Salada à Moda de César
Fercula
- Creme de cogumelos
- Frango à Moda de Varda
Mensae Secundae
- Bolo de maçã à Moda de Apicius com gelado de alecrim
Local: Restaurante do Museu Monográfico de Conimbriga
Preço: 14 € mais bebidas
Organização e promoção: Liga de Amigos de Conimbriga, TCNGEST-Turismo Cultural e de Natureza, Lda.
Apoio: Museu Monográfico de Conimbriga.
ADENDA:
Postado por Fernando Martins às 16:33 0 bocas
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Botto morreu há 51 anos
António Tomás Botto (Concavada, Abrantes, 17 de Agosto de 1897 — Rio de Janeiro, 16 de Março de 1959) foi um poeta português.
A sua obra mais conhecida, e também a mais polémica, é o livro de poesia Canções que, pelo seu carácter abertamente homossexual, causou grande agitação nos meios religiosamente conservadores da época. Foi amigo pessoal de Fernando Pessoa que traduziu em 1930 as suas Canções para inglês, e com quem colaborou numa Antologia de Poemas Portugueses Modernos. Homossexual assumido (apesar de ser casado com Carminda Silva), a sua obra reflecte muito da sua orientação sexual e no seu conjunto será, provavelmente, o mais distinto conjunto de poesia homoerótica de língua portuguesa. Morreu atropelado em 1959 no Brasil, para onde se tinha exilado para fugir às perseguições homófobas de que foi vítima, na mais dolorosa miséria. Os seus restos mortais foram trasladados para o cemitério do Alto de São João, em Lisboa, em 1966.
(...)
Em 9 de Novembro de 1942 António Botto foi demitido do seu emprego na função pública (escriturário de primeira-classe do Arquivo Geral de Identificação) por:
"a) ter desacatado uma ordem verbal de transferência dada pelo primeiro oficial investido ao tempo em funções de director, por impedimento do efectivo;
b) não manter na repartição a devida compostura e aprumo, dirigindo galanteios e frases de sentido equívoco a um seu colega, denunciando tendências condenadas pela moral social;
c) fazer versos e recitá-los durante as horas regulamentares do funcionamento da repartição, prejudicando assim não só o rendimento dos serviços mas a sua própria disciplina interna."
Ao ler o anúncio publicado no Diário do Governo, Botto ficou profundamente desmoralizado e comentou com ironia: "Sou o único homossexual reconhecido no País..."
Para se sustentar passou a escrever artigos, colunas e crítica literária em jornais, e publicou vários livros, entre os quais "Os Contos de António Botto" e "O Livro das Crianças", uma colecção de sucesso de contos para crianças (que seria oficialmente aprovada como leitura escolar na Irlanda, sob o título The Children’s Book, traduzido por Alice Lawrence Oram). Mas tudo isto se revelou insuficiente. A sua saúde deteriou-se devido a sífilis terciária que ele recusava tratar e o brilho da sua poesia começou a desvanecer-se. Era alvo de troça quando entrava nos cafés, livrarias e teatros. Por fim, cansou-se de viver em Portugal e em 1947 decidiu emigrar para o Brasil. Para juntar dinheiro para a viagem organizou, em maio desse ano, recitais de poesia em Lisboa e no Porto, que resultaram em grandes sucessos, com elogios por parte de vários intelectuais e artistas, entre os quais Amália Rodrigues, João Villaret e o escritor Aquilino Ribeiro. A 17 de Agosto partiu finalmente para o Brasil com a sua mulher.
(...)
No Brasil residiu em São Paulo até 1951 quando se mudou para a cidade do Rio de Janeiro. Sobreviveu escrevendo artigos e colunas em jornais Portugueses e Brasileiros, participando em programas de rádio e organizando récitas de poesia em teatros, associações, clubes e, por fim, botequins.
A sua vida foi-se degradando de dia para dia e acabou por viver na mais profunda miséria. A sua megalomania agravada pela sifílis era gritante e não parava de contar histórias delirantes das visitas que André Gide lhe teria feito em Lisboa ("Se não foi o Gide, então foi o Marcel Proust..."), de ser o maior poeta vivo e de ser o dono de São Paulo. Em 1954 pediu para ser repatriado, mas desistiu por falta de dinheiro para a viagem. Em 1956 ficou gravemente doente e foi hospitalizado por algum tempo.
Em 4 de Março de 1959, ao atravessar a Avenida Copacabana, no Rio de Janeiro, foi atropelado por um automóvel do governo. Cerca das 17.00 horas de 16 de Março de 1959, no Hospital da Beneficência Portuguesa, Botto, mal barbeado e pobremente vestido, expira, abraçado pela sua inconsolável mulher, que o chora perdidamente.
in Wikipédia
Postado por Pedro Luna às 03:35 0 bocas
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E, só por curiosidade, quando é que o parlamento aprecia o PEC IV?
Um poema para um melhor país - IV
PEQUENAS ESCULTURAS
21
No desânimo em que vivo,
Nem teu desdém
Se o procuro me socorre.
A cantar me vou ficando.
- E a minha alma é como o cisne,
Canta melhor quando morre.
in As Canções de António Botto
Postado por Fernando Martins às 00:50 0 bocas
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Artigo no Público sobre o massacre de Angola de há 50 anos
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
Marcadores: 15 de Março de 1961, Angola, FNLA, Guerra do Ultramar, massacre, UPA
terça-feira, março 15, 2011
Já basta!
Postado por Pedro Luna às 23:29 0 bocas
Marcadores: bancarrota, dívida pública, Já basta, José Sócrates
O desastre do Japão visto a partir dos Açores
Postado por Fernando Martins às 21:34 0 bocas
Marcadores: Amigos dos Açores, Faial, fotografia aérea, Geocrusoe, Japão, Rui Machado de Medeiros, sismo, sismologia, tsunami
Há 50 anos, milhares de portugueses foram massacrados em Angola
O FNLA foi um dos movimentos nacionalistas angolanos durante a guerra anticolonial de 1961 a 1974, juntamente com o MPLA e a UNITA. No processo de descolonização de Angola, em 1974/1975, bem como na Guerra Civil Angolana de 1975 a 2002, combateu o MPLA ao lado da UNITA. Desde 1991 é um partido político cuja importância tem vindo a diminuir drasticamente, em função dos seus fracos resultados nas eleições legislativas de 1992 e 2008.
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Esperemos que seja rápido...
FORE!
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Já basta!
Postado por Pedro Luna às 19:38 0 bocas
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Milagre! Deus queira que me saia branco!
“Quando assumi em funções deleguei no secretário de Estado a competência relativa à acumulação de funções por parte dos magistrados judiciais e do Ministério Público e não dei qualquer instrução sobre qualquer dos 39 processos despachados pelo então secretário de Estado [João Correia]”.
O ministro não se quis pronunciar sobre as condições que levaram João Correia a autorizar o pagamento à sua mulher, apesar dos pareceres negativos, reafirmando que não teve “nenhuma conversa” com o secretário de Estado nem teve “conhecimento do processo”. “Perante as notícias públicas que suscitaram dúvidas eu pedi à Inspecção-Geral dos Serviços de Justiça para que fizesse uma apreciação sobre os procedimentos adoptados” em todo o processo, afirmou Alberto Martins, salientando que espera ter o relatório disponível “dentro de 15 dias, três semanas no limite”, o qual será tornado público. “Confio que a IGSJ clarifique de forma definitiva todas as questões”, acrescentou, recusando-se “antecipar conclusões”. Alberto Martins admitiu ainda que tinha conhecimento de que a sua mulher tinha posto uma acção em tribunal contra o Ministério, mas não avançou mais pormenores.
O ministro revelou ainda que comunicou ao presidente da 1ª comissão parlamentar a sua disponibilidade para se deslocar ao Parlamento e prestar todos os esclarecimentos.
Postado por Pedro Luna às 19:31 0 bocas
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Ainda bem que só estive meia hora à espera para pagar a Gasolina de 95 octanas quase a 1.60 euros
Postado por Pedro Luna às 19:17 0 bocas
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Nuclear - não obrigado! (versão musical)
Postado por Pedro Luna às 19:13 0 bocas
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Nuclear - não obrigado!
Uma terceira explosão no reactor 2 da central nuclear de Fukushima I, e um incêndio no reactor 4 fizeram esta terça-feira subir de tom a crise nuclear no Japão. As autoridades admitem agora que os níveis de radioactividade poderão afectar a saúde humana. E a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) também já reconheceu que poderá haver danos no núcleo do reactor 2.
Yukiya Amano, director-geral da AIEA, disse em conferência de imprensa que há “possivelmente danos” no núcleo do reactor 2. “Deverão ser inferiores a cinco por cento”, adiantou, para depois salientar que a situação é “preocupante” mas será diferente da catástrofe nuclear que ocorreu em Tchernobil, na Ucrânia, em 1986. O responsável da AIEA disse que precisa de informação mais actualizada e detalhada sobre o que está a acontecer no Japão.
A agência da ONU para a energia atómica já tinha emitido um comunicado a referir que as explosões nos reactores 1 e 3 não danificaram os vasos de pressão primários (primeira camada de protecção do núcleo dos reactores). “Estão ambos intactos”. No entanto, a explosão de ontem no reactor 2 “pode ter afectado a integridade do seu vaso de pressão primário”, acrescenta.
A Autoridade de Segurança Nuclear francesa já tinha alertado para a possibilidade de danos neste sistema de contenção que é o mais importante para evitar uma fuga radioactiva. Adiantou ainda que o acidente nuclear em Fukushima I atingiu um nível de gravidade 6, numa escala de um a sete. "O fenómeno assumiu uma dimensão totalmente diferente da de ontem. É claro que chegámos ao nível 6", disse André-Claude Lacoste, citado pela AFP. Mas a Agência de Segurança Nuclear japonesa não confirma o nível de gravidade 6, fala antes de nível 4.
No perímetro de 30 quilómetros em torno da central as pessoas não podem sair de casa e foi estabelecida uma zona de exclusão aérea, mas apesar disso as autoridades japonesas informaram a ONU de que os níveis de radioactividade junto à central estão a baixar.
Problemas em quatro reactores
Uns após dos outros, os reactores da central Fukushima I, 250 quilómetros a Norte de Tóquio, enfrentam uma infernal série de avarias e acidentes desde o sismo e tsunami da passada sexta-feira. Dos seis reactores da central, quatro registam problemas graves.
Ontem à noite, o reactor 2 da central de Fukushima Daiichi foi o terceiro a registar uma explosão, aumentando os receios de uma fuga radioactiva descontrolada de larga escala. As barras de combustível, no núcleo do reactor, deixaram de estar totalmente cobertas por água durante pelo menos duas horas, o que levou a que aquecessem e que ocorresse uma explosão. A empresa proprietária da central, a Tepco, ordenou a evacuação do reactor 2, com excepção dos funcionários que estão a injectar água para tentar arrefecer o reactor.
Paralelamente, deflagrou um incêndio no reactor 4, o que faz "aumentar consideravelmente" os níveis de radiação, declarou o primeiro-ministro, Naoto Kan, numa mensagem televisiva. O incêndio manteve-se activo durante duas horas.
“Agora estamos a falar de níveis que poderão ter impacto na saúde humana”, indicou hoje em conferência de imprensa o vice-chefe de gabinete do primeiro-ministro, Yukio Edano, segundo o qual o reactor "não está, necessariamente, em condições estáveis".
Naoto Kan, o primeiro-ministro, considerou a situação "preocupante". Por isso, anunciou que as pessoas que ainda se mantêm dentro de um raio de 20 quilómetros em torno da central deverão abandonar as suas casas e aqueles que vivem a entre 20 e 30 quilómetros de distância deverão permanecer dentro de portas.Os níveis de radiação em torno de Fukushima após uma hora de exposição aumentaram para oito vezes mais do que o limite legal em um ano, indicou o operador da central, a Tokyo Electric Power (Tepco). Os níveis de radiação em Tóquio também estão mais elevados que o normal, mas as autoridades garantem que não apresentam perigos para a saúde.
No sábado aconteceu a primeira explosão na central de Fukushima, no reactor 1. A segunda aconteceu na segunda-feira, quando houve uma explosão de hidrogénio no reactor 3. Finalmente, ontem à noite, foi o reactor 2 a sofrer uma explosão, algo que as autoridades japonesas tentavam que não acontecesse. Todas as explosões aconteceram devido à acumulação do hidrogénio libertado.
O cenário em Fukushima I é "francamente mau", considera o director da Agência da OCDE para a Energia Nuclear, Luis Echavarri. "As últimas notícias do reactor 2 indicam que existem problemas que não conhecemos bem e que puderam provocar fissuras por onde a radioactividade se pode ter libertado", acrescentou.
"Radioactividade perigosa"
Hoje, o ministro japonês dos Negócios Estrangeiros, Takeaki Matsumoto, veio confirmar em conferência de imprensa os receios, dizendo que o nível de radiações causado pelo incêndio ocorrido no reactor 4 da central nuclear de Fukushima "pode ser prejudicial à saúde" das populações. "Relativamente ao reactor 3, estamos a injectar água para o arrefecimento", garantiu. "A situação é difícil. Estamos a fazer todos os possíveis para resolver este problema", acrescentou o ministro. Cerca de 150 pessoas, que moram na região que rodeia Fukushima I, já fizeram testes aos níveis de radiação. Foram tomadas medidas para descontaminar 23 pessoas.
Num ginásio em Tamura, na província de Fukushima, a 30 quilómetros de distância da central nuclear, cerca de 600 pessoas esperam por notícias em frente às televisões. "Todos nós queremos voltar para as cidades onde nascemos e fomos criados, mesmo que demore um ano ou três anos", comentou um homem de 51 anos à Kyodo. De momento, 5000 pessoas estão abrigadas em onze edifícios em Kawamata, na província de Fukushima, a 20 quilómetros da central.
Hoje, três províncias vizinhas de Fukushima começaram a preparar a chegada dos habitantes que estão a ser retirados da zona perto da central nuclear, avança a agência de notícias Kyodo. Na cidade de Yonezawa, Yamagata, muitos dos que estão já chegar procuram fazer testes médicos para saber a que níveis de radiação foram expostos.
A província de Yamagata está a listar os edifícios que podem ser usados como abrigos e o governo de Gunma anunciou que está preparado para receber as pessoas em 190 locais públicos.
"Estamos a tentar determinar quantas pessoas podemos receber e que locais podemos usar como abrigos", comentou um responsável do governo de Tochigi. Algumas pessoas já começaram a chegar à cidade de Nasushiobara.
Governo encerra espaço aéreo em redor da central de Fukushima
Hoje, o Ministério dos Transportes japonês ordenou o encerramento do espaço aéreo num raio de 30 quilómetros em redor da central nuclear de Fukushima, informou a agência Kyodo. A medida exclui os aviões e helicópteros envolvidos nas operações de resgate e de distribuição de ajuda nas áreas atingidas pelo sismo de sexta-feira.
O Governo acredita que esta imposição não terá impactos significativos nos voos comerciais previstos no país.
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Marcadores: catástrofe, central nuclear, energia nuclear, Japão, sismo, sismologia, tsunami
Os Ministros de Sócrates, esses Gargalhofas
Eles são os Gargalhofas. Fazem-me rir muito desde 2005, mas como já me dói a barriga de tanto rir, se calhar ficávamos por aqui. Já Basta, não?
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Já basta!
Na rede social Facebook, definem-se como “um movimento de bloggers portugueses provenientes das mais diversas áreas políticas unidos por um objectivo comum”, a “demissão/exoneração do actual Governo”.
O movimento reúne blogues como o 31 da Armada, Blasfémias, Delito de Opinião, Albergue Espanhol, Nortadas, O Insurgente, entre outros.
“Apesar de esta ideia já vir de trás, não nego que houve um ‘stop’ para ver o que dava o protesto da Geração à Rasca. As manifestações provaram que já existe uma atitude além da que se toma sentado numa cadeira”, afirmou Fernando Moreira de Sá.
Segundo este blogger, “a ideia nasceu de conversas informais entre vários bloggers” sendo o “cimento agregador” a ideia de que o Governo deve sair, sem concretizarem se deve ser exonerado ou se deve demitir-se.
“É isso que junta pessoas de blogues diferentes, como o Aventar, mais à esquerda e o 31 da Armada, de direita”, afirmou.“Esta ideia nasceu de conversas informais entre bloggers, pessoas de esquerda, de direita, sem partido e independentes, que consideram que este Governo deve sair, seja demitindo-se, seja pela exoneração”, disse à Lusa Fernando Moreira de Sá, do blogue “Aventar”, um dos que consta no conjunto de blogues.
Na rede social Facebook, definem-se como “um movimento de bloggers portugueses provenientes das mais diversas áreas políticas unidos por um objectivo comum”, a “demissão/exoneração do actual Governo”.
O movimento reúne blogues como o 31 da Armada, Blasfémias, Delito de Opinião, Albergue Espanhol, Nortadas, O Insurgente, entre outros.
“Apesar de esta ideia já vir de trás, não nego que houve um ‘stop’ para ver o que dava o protesto da Geração à Rasca. As manifestações provaram que já existe uma atitude além da que se toma sentado numa cadeira”, afirmou Fernando Moreira de Sá.
Segundo este blogger, “a ideia nasceu de conversas informais entre vários bloggers” sendo o “cimento agregador” a ideia de que o Governo deve sair, sem concretizarem se deve ser exonerado ou se deve demitir-se.
“É isso que junta pessoas de blogues diferentes, como o Aventar, mais à esquerda e o 31 da Armada, de direita”, afirmou.
Postado por Fernando Martins às 16:07 0 bocas
Marcadores: Já basta, José Sócrates
A coisa tá braba em Fukushima
O porta-voz do governo japonês, Yukio Edano, disse que esses “possíveis danos” seriam na estrutura que serve para refrigerar o reactor e que controla a pressão no interior do mesmo reactor.
Hoje, o director-geral da AIEA, Yukiya Amano, confirmou o pedido de ajuda do Japão, que apelou ao envio de uma equipa de especialistas. “Estamos a definir os detalhes”, adiantou o responsável da agência da ONU à AFP. A ajuda já tinha sido oferecida pouco após o sismo de sexta-feira que esteve na origem de duas explosões na central de Fukushima, a cerca de 250 quilómetros de Tóquio.
Amano adiantou que não é provável que este desastre venha a ter as dimensões do maior desastre nuclear de sempre, que ocorreu em Tchernobil, na Ucrânia, em 1986. Também a agência de segurança nuclear japonesa excluiu a hipótese de um acidente semelhante ao de Tchernobil na central de Fukushima, mas a Autoridade para a Segurança Nuclear Francesa (ASN) classificou o acidente na central japonesa no nível “5 ou 6” numa escala internacional cujo máximo é 7, a partir de informações fornecidas pelas autoridades japonesas. O presidente da agência francesa, André-Claude Lacoste, adiantou à Reuters que o nível 4 “é um nível grave” e sublinhou: “Creio que estaremos perante o nível 5, ou mesmo o nível 6”.
Já esta manhã tinha ocorrido uma nova explosão no reactor 3 da central de Fukushima, dois dias após outra explosão no reactor 1. Um terceiro reactor apresenta problemas de refrigeração, ainda que as autoridades japonesas tenham considerado “improvável” uma explosão nesse reactor 2, o terceiro em perigo na central.
A agência de segurança nuclear japonesa indicou que o rebentamento se ficou a dever a uma concentração de hidrogénio e as autoridades indicaram que o núcleo do reactor continua intacto e que os níveis de radiação permanecem abaixo dos limites legais.
A empresa responsável pela central, a Tokyo Electric Power (TEPCO), adiantou ser possível a fusão do núcleo de um dos reactores da central por ter descido o nível da água que cobre o combustível nuclear e permite controlar a temperatura. Se isso acontecer, haverá uma nova explosão e será libertado material radioactivo para a atmosfera. Para evitar o sobreaquecimento do núcleo, tem sido injectada água marinha no reactor 2, adiantaram as autoridades japonesas aos responsáveis da AIEA. Para além de apoio à agência da ONU, o Japão pediu aos EUA equipamento para fornecimento de água e outros recursos que ajudem a arrefecer o reactor.
O porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano, indicou que as possibilidades de fuga radioactiva após a explosão desta sexta-feira são “baixas”. Apesar disso, dezenas de milhares de pessoas já foram retiradas, nos últimos dias, da zona em volta da central nuclear. Pelo menos 22 pessoas estão a ser tratadas após exposição a radiações.
Após a explosão estavam desaparecidas sete pessoas, que entretanto já foram encontradas, relata a agência Jiji. Seis delas sofreram ferimentos.
Europa reage ao acidente nuclear
O acidente nuclear no Japão tem causado diversas reacções em todo o mundo. A chanceler alemã Angela Merkel anunciou que irá suspender por três meses os planos para alargar a vida das centrais nucleares na Alemanha. O Parlamento tinha decidido prolongar por mais 12 anos o funcionamento das 17 centrais no país, mas agora a decisão será reavaliada nas próximas semanas.
A Suíça, por outro lado, anunciou a suspensão dos projectos de renovação das suas centrais de acordo com “normas de segurança mais restritas”, adiantou a AFP. E, na Áustria, o ministro do Ambiente Nikolaus Berlakovitch, apelou à realização de “testes de resistência nas centrais nucleares de toda a Europa”, onde existem 143 reactores.A Comissão Europeia já convocou para esta terça-feira uma reunião dos ministros de Energia da União Europeia e das autoridades nacionais para a segurança nuclear, em Bruxelas, para debater a situação no Japão.
Entretanto a Rússia anunciou que irá redireccionar cerca de seis mil megawatts de electricidade para o Japão que enfrenta problemas energéticos, declarou hoje o vice-primeiro-ministro russo Igor Setchine.
O Exército Americano, que tem estado a ajudar nas operações de socorro, fez saber, porém, que mudou os seus barcos e aviões da zona, depois de um dos seus porta-aviões ter detectado níveis de radiação a cerca de 160 quilómetros da costa.
O desastre natural de sexta-feira matou centenas de pessoas e deixou milhares desaparecidos. Está em curso uma enorme operação de resgate.
Até ao momento as autoridades confirmaram 1597 mortos, mas o número final de vítimas deverá ser muito superior. O tsunami entrou até dois quilómetros pela terra dentro e, de acordo com a repórter da BBC Rachel Harvey, enviada para os locais mais afectados pela catástrofe, não parece muito provável que se venham a encontrar muitos sobreviventes.
A agência noticiosa Kyodo indicou que 2000 corpos foram hoje encontrados nas costas da região de Miyagi, mas as autoridades ainda não confirmaram este balanço.
Postado por Geopedrados às 13:54 0 bocas
Marcadores: central nuclear, energia nuclear, Japão, sismo, sismologia, tsunami
A ética republicana e socialista - versão mulher do ministro Alberto Martins
Ministério pagou 72 mil euros a mulher de Alberto Martins contra parecer da PGR
Decisão foi tomada pelo então secretário de Estado da Justiça, João Correia, antes ainda de haver uma decisão judicial, onde corria um processo intentado pela mulher do ministro.
Postado por Pedro Luna às 13:46 0 bocas
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Sismo perto da fronteira de Trás-os-Montes
Informação IM:
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 15.03.2011 pelas 08.49 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 3.1 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 30 km a Sul-Sudeste de Manzaneda (ESP).
Até à elaboração deste comunicado não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido.
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto da Autoridade Nacional de Protecção Civil (www.prociv.pt).
Fecha | Hora (GMT) | Latitud | Longitud | Prof. | Int. Máx. | Mag. | |||
15/03/2011 | 08:49:53 | 42.0360 | -7.2336 | 11 | III | 3.2 |
Postado por Fernando Martins às 12:58 0 bocas
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