O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
José Mariano Gago foi aluno do Liceu Camões entre os anos letivos de 1958-1959 e 1964-1965, tendo concluído o curso dos liceus com a classificação final de 17 valores (Distinto).
Foi bolseiro do Instituto de Alta Cultura, no Laboratório de Física Nuclear e de Altas Energias da École Polytechnique, de 1971 a 1976.
Obteve o grau de Docteur d'État ès Sciences, no domínio da Física, pela Université Paris VI Pierre et Marie Curie em 1976, com a tese «Production de @ de @ et de résonances @ dans les interactions K--proton à 14,3 GeV/C».
José
Mariano Gago iniciou a sua atividade no Movimento Estudantil Português
por altura da grande mobilização estudantil associada às cheias que
atingiram a zona de Lisboa em 1967.
No ano letivo de 1969-1970 foi presidente da Associação dos Estudantes
do Instituto Superior Técnico. A sua experiência é relatada em várias
entrevistas onde se destaca a concedida a Luísa Tiago de Oliveira.
O Presidente da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica
Em 1987, promove a realização das Jornadas Nacionais de
Investigação Científica e Tecnologia, na sequência das quais lançou o
Programa Mobilizador de Ciência e Tecnologia, que visava a implementação
de um conjunto de projetos dinamizadores de C&T, a nível nacional.
O programa visava o fomento de projectos de investigação científica e
tecnológica, tendo sido abertos concursos em 1987 (PMCT/87) e em 1990
(PMCT/90). O programa articulava-se com outros programas de
financiamento, nomeadamente os Programas CIÊNCIA e Formação de Recursos
Humanos em Ciência e Tecnologia.
Em 1988, é publicada a Lei n.º 91/88, de 13 de agosto,
que define a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico
como prioridades nacionais envolvendo a participação ativa dos setores
público, privado e cooperativo.
O docente universitário e investigador
Ainda antes da conclusão do curso foi monitor do Instituto Superior Técnico.
Em 1979 foi contratado como professor catedrático do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico.
José Mariano Gago desenvolveu a sua actividade profissional de
investigador no domínio da física experimental das partículas
elementares em Paris, na Escola Politécnica, em Genebra, na Organização
Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), e em Lisboa, no Laboratório de
Física Experimental de Partículas (LIP), que criou e de que foi
Presidente.
O Instituto da Prospetiva
Dinamizou
a criação do Instituto de Prospectiva no âmbito do qual coordenou a
realização de vários estudos de prospectiva à escala europeia e
promoveu, desde 1991, os Encontros Anuais de Prospectiva no Convento da Arrábida.
Foi o primeiro titular de um cargo ministerial vocacionado exclusivamente para a área da ciência e da tecnologia.
Enquanto Ministro da Ciência e da Tecnologia, assumiu a
responsabilidade de coordenação das áreas da política científica e
tecnológica e da política para a sociedade da informação.
Neste âmbito dinamizou iniciativas para a promoção da cultura científica e tecnológica em Portugal (Ciência Viva) e na União Europeia.
Coordenou e dinamizou igualmente a Estratégia para Sociedade da
Informação, que incluiu iniciativas como a da ligação de todas as
escolas à Internet, a criação de Espaços Internet, o Programa Cidades e
Regiões Digitais e a Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade (RCTS)].
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
A revisão do regime de reingresso, mudança de curso e transferência.
Promoveu ainda a revisão do regime jurídico dos cursos de especialização tecnológica, potenciando a sua expansão no quadro das instituições de ensino superior politécnico.
A morte
José Mariano Gago faleceu, em Lisboa, em 17 de abril de 2015, de doença súbita.
Como reconhecimento público da comunidade científica nacional
pela contribuição de Mariano Gago para a ciência em Portugal, os centros
de investigação e faculdades pararam as suas atividades normais durante
cinco minutos no dia 20 de abril, às 12.00 horas, realizando uma concentração
em frente das respetivas instituições.
No mesmo sentido, foi criada uma página em que foram reunidos testemunhos, documentos e fotografias documentando o seu legado de pensador e humanista.
Algumas homenagens
Em 2015, foi dado o seu nome a um conjunto de prémios de educação e comunicação de ciência, os Prémios Ecsite Mariano Gago.
Em novembro de 2016 a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome ao antigo Largo Diogo Cão, no Parque das Nações.
Margarida II, ao lado de Isabel II do Reino Unido
(de quem é prima em terceiro grau), são as únicas rainhas soberanas da
atualidade. Assim como Isabel II, Margarida é trineta da rainha Vitória do Reino Unido.
Domina, pelo menos, seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico. É membro de várias academias científicas da Europa como a francesa Académie des sciences morales et politiques e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, entre elas da Universidade de Navarra, é também cidadão honorário das comunidades de Pentling (1987), Marktl (1997), Traunstein (2006) e Ratisbona (2006). É pianista e tem preferências por Mozart e Bach. É o sexto e talvez o sétimo papa alemão desde Vítor II (segundo a procedência de Estêvão VIII, de quem não se sabe se nasceu em Roma ou na Alemanha) . Em abril de 2005 foi incluído pela revista Time como sendo uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
Renunciou, a 28 de fevereiro de 2013, justificando-se na sua declaração de renúncia que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.
Höss foi posteriormente acusado e condenado de perpetrar diversos crimes contra a humanidade. Entre suas atrocidades mais conhecidas estão os testes, que ele supervisionou, da introdução do pesticida Zyklon B, que continha cianeto de hidrogénio, para acelerar o processo de matança de judeus no Holocausto.
Em 1944, mais de 2 mil pessoas morriam, por hora, no campo de
concentração de Auschwitz. Sob a supervisão de Höss, foi criado um dos
maiores sistemas de aniquilação sistemática de seres humanos da
história.
(...)
Höß foi capturado a 11 de março de 1946 pela polícia militar britânica. Durante os Julgamentos de Nuremberga, foi ouvido, como testemunha, nos julgamentos de Ernst Kaltenbrunner e Oswald Pohl, além da companhia IG Farben, fabricante do gás Zyklon B.
A 2 de abril de 1947, foi sentenciado à morte por enforcamento. A sentença foi executada no dia 16 de abril do mesmo ano, na entrada do que outrora fora o crematório do campo de concentraçãoAuschwitz I.
Na sua autobiografia publicada em 1958, Rudolf Höß: Kommandant in Auschwitz,
descreveu-se como um homem de "grande virtude e obediência
militar", tendo "um grande senso de dever". Höß era casado e tinha cinco
filhos.
Patíbulo onde Höess foi executado em Auschwitz
Durante o julgamento de Nuremberga, em 5 de abril de 1946, Höss afirmou:
Eu
comandei Auschwitz até 1 de dezembro de 1943 e estimo que um total de
2,500,000 vítimas tenham sido executadas e exterminadas lá por
gaseamento ou carbonização, e pelo menos outros meio milhão sucumbiram a
fome e doença, totalizando 3,000,000 de mortos. Estes números
representam um total de 70% a 80% de todas as pessoas envidas para
Auschwitz como prisioneiras, o restante foi selecionado e usado como
trabalho escravo nas indústrias do campo de concentração. Entre os
executados e carbonizados, estão aproximadamente 20 000 prisioneiros de
guerra russos que foram entregues a Auschwitz nos transportes da Wehrmacht
por homens e oficiais do exército. O resto incluía pelo menos 100 000
judeus alemães e um grande número de cidadãos (maioria judeus) dos
Países Baixos, França, Bélgica, Polónia, Hungria, Checoslováquia, Grécia
e outros países. Nós executados cerca de 400.000 judeus húngaros em
Auschwitz apenas no verão de 1944.
Embora inicialmente tenha se mostrado apático com as revelações a
respeito da magnitude do que aconteceu em Auschwitz, Rudolf Höß não se
eximiu da responsabilidade por seus crimes. Em suas memórias e conversas
que teve com os carcereiros e com os juízes em seu julgamento, ele
começou a expressar remorso por seus atos. Quatro dias antes de ser
executado, ele confessou para o promotor: "Na solidão de minha cela, eu
cheguei ao amargo reconhecimento de que pequei gravemente contra a
humanidade. Como comandante de Auschwitz, eu fui responsável por
executar os planos cruéis do Terceiro Reich
para a destruição humana. Ao fazê-lo, infligi feridas terríveis à
humanidade. Causei sofrimento indescritível ao povo polaco em
particular. Eu pagarei por isso com minha vida. Que o Senhor Deus me
perdoe um dia pelo que fiz."
Em 25 de maio de 1946, Höß foi entregue às autoridades polacas e ao Supremo Tribunal Nacional. O seu julgamento durou de 11 a
29 de março de 1947. Em 2 de abril, foi sentenciado à morte por enforcamento. A sentença foi executada no dia 16 de abril de 1947, na entrada do que outrora fora o crematório do campo de concentraçãoAuschwitz I. Antes de sua execução, ele retornou ao catolicismo e recebeu os sacramentos finais.
Começou a sua carreira como músico de rua e o seu primeiro grupo foi os Humblebums e, em seguida, lançou um álbum a solo. Em 1972 formou um novo grupo, os Stealers Wheel, ao lado de Joe Egan e, em 1975, o grupo desfez-se. A canção mais conhecida dele é "Baker Street, incluído no disco "City to city", datado de 1978. Outra música conhecida é Stuck In The Middle With You, composta por Rafferty para os Stealers Wheel, e que fez parte da banda sonora do filme de Quentin Tarantino, Cães Danados.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante
francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. A sua carreira
no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde as suas
primeiras atuações quando ainda era criança, nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana,
quase até à sua morte, aos 88 anos de idade. A sua vida pública e
privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford,
Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919.
O seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - a sua marca pessoal - um pequeno bigodinho.
Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão norte-americano Samuel Reshevsky.
Filho de Manuel Henrique Correia da Silva Ribeiro e de sua mulher Ester da Nazaré Lopes (e irmão do actor Ribeirinho) começou por se dedicar à crítica cinematográfica, actividade a que se dedicou a partir dos 17 anos de idade, no jornal Diário de Lisboa,
e no exercício da qual fundou diversas revistas dedicadas à crítica de
cinema. Três anos mais tarde, estreia-se como realizador com o
documentário Bailando ao Sol (1928).
De 1940 a 1970, parte da sua obra cinematográfica é dedicada aos actos oficiais do Estado Novo, sendo por isso chamado de "cineasta do regime". Alguns exemplos desta faceta de Lopes Ribeiro são A Revolução de Maio (1937), o Feitiço do Império (1940) ou Manifestação Nacional a Salazar (1941).
Para além destas duas actividades, António Lopes Ribeiro demarcou-se como produtor de cinema (fundador das Produções Lopes Ribeiro), jornalista, argumentista, profissional de televisão desde 1957 (foi apresentador do programa Museu do Cinema, na RTP, de 1961 a 1974), da rádio e figura do teatro.
Filha mais nova de um casal mexicano, Selena, que era bilíngue em inglês e em espanhol, estreou no cenário musical em 1981, como vocalista da banda Selena y Los Dinos,
que também incluía os seus irmãos mais velhos, A.B. Quintanilla III e
Suzette Quintanilla, que tocava bateria. Lançou o seu primeiro álbum aos
treze anos de idade, Selena Y Los Dinos, em 1984. A sua fama cresceu ao longo da década de 90, especialmente nos países latino-americanos. Foi nomeada pela Billboard a "Melhor cantora dos anos 90" e a "melhor artista da música latina da década".
Selena é considerada a rainha da música texana, conhecida
popularmente como tex-mex, e vista como uma das melhores e mais
importantes cantoras da música latina, com vendas de mais de 80 milhões de discos em todo o mundo, tornando-se uma das artistas femininas mais vendidas na história.
Foi muitas vezes criticada no início da carreira, e os
empresários recusavam agendar seus concertos em todo o Texas por
preconceito, originário pelo fato dela tocar música tejana, um género
musical até então dominado por homens, espaço que a cantora conquistou
ao ultrapassar as vendas de discos até então feita por homens. A sua
popularidade cresceu tanto depois que ela ganhou o prémio Vocalista Feminina do Ano em 1987, no Tejano Music Awards, assinando um contrato com a gravadora EMI, dois anos depois. Selena, então, assinou com a EMI Latin em 1989 e lançou o seu álbum de estreia,
como cantora a solo, enquanto o seu irmão se tornou, juntamente a seu pai, o seu empresário e produtor musical. A artista, ao longo da carreira,
ganhou nove vezes consecutivas o prémio de melhor cantora, sendo muito
elogiada pela crítica mundial, tanto por sua beleza, quanto por sua
excelente voz, ao mesmo tempo delicada, mas potente, alcançando grandes
extensões.
Selena lançou Entre a Mi Mundo em 1992, que alcançou o número um na parada de álbuns mexicanos da Billboard
por oito meses consecutivos. O sucesso comercial do álbum levou os
críticos de música a chamá-lo de um grande avanço em sua carreira
musical. Um de seus singles, Como La Flor, se tornou uma de suas canções mais populares. Selena Live!, em 1993, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Latina, de 1994. No mesmo ano, ela lançou Amor Prohibido,
que se tornou um dos álbuns latinos mais vendidos nos Estados Unidos.
Foi aclamado pela crítica musical como responsável pela primeira era
comercializável da música tejana, pois se tornou um dos subgéneros de
música latina mais populares da época.
Era oficialmente casada com o guitarrista Chris Pérez desde 1992, de quem era namorada desde 1989.
Eles se conheceram quando trabalharam juntos na banda musical da
Família Quintanilla, e com o tempo de amizade iniciaram um romance.
Em 1995, foi assassinada por Yolanda Saldívar,
sua sócia e presidente do seu fã-clube, que estava roubando suas lojas.
A brutalidade desse crime gerou revolta da imprensa e comoção mundial, e
Saldívar foi julgada e condenada a prisão perpétua.
O seu álbum póstumo, Dreaming of You, em 1995, que continha algumas músicas em inglês, estreou no topo da Billboard 200, fazendo de Selena a primeiro artista latina a alcançar esse feito. Em 1997, a Warner Bros. lançou um filme sobre a sua vida e carreira, estrelado por Jennifer Lopez, que foi um sucesso de bilheteira.
Em 1997, como forma de homenagear a cantora, foi inaugurado em Corpus Christi, cidade em que viveu dos oito anos de idade até ao seu falecimento, uma estátua
de bronze, no tamanho natural de Selena, vestindo uma jaqueta de couro,
com um microfone na mão. O monumento, que também apresenta mosaicos de
rosas brancas, que era a flor favorita de Selena, foi transformado em um
memorial, tendo sido batizado como Mirador de la Flor, que em português significa vista panorâmica da flor.
O grande monumento é uma atração turística da cidade, e é visitado por
milhares de fãs do mundo todo, que tiram fotos, oram, acendem velas,
enfeitam com rosas brancas e deixam mensagens de apoio para a família de
Selena.
Sendo até hoje muito amada e admirada profissional e pessoalmente por uma legião de pessoas, o seu túmulo é alvo de peregrinações, onde o mesmo e seu entorno é constantemente limpo, e ali acendem velas, é enfeitado com flores, e faz-se pedidos e agradecimentos ao seu espírito.
Domenico Carlo Maria Dragonetti (Veneza, 7 de abril de 1763 - Londres, 16 de abril de 1846)
foi um grande músico e o primeiro compositor a introduzir o
contrabaixo na música de câmara e orquestra. Ele permaneceu durante
trinta anos na sua cidade natal de Veneza, na Itália e trabalhou na Ópera Buffa, na Capela de São Marcos e no Grand Opera, em Vicenza.
Nessa época ele havia se tornado notável em toda a Europa e tinha recusado várias oportunidades, incluindo as ofertas do Czar da Rússia.
Em 1794, ele finalmente foi para Londres, para tocar na orquestra do Teatro do Rei,
e estabeleceu-se lá para o resto da sua vida. Em cinquenta anos, ele
tornou-se uma figura proeminente nos eventos musicais da capital
inglesa, realizando nos concertos da Sociedade Filarmónica de Londres, bem como em mais eventos privados, onde se encontrava com as pessoas mais influentes do país, como o Príncipe Consorte e o duque de Leinster.
Ele estava familiarizado com os compositores Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven,
a quem visitou em várias ocasiões, em Viena, e a quem mostrou as
possibilidades do contrabaixo como instrumento solista. A sua habilidade
no instrumento também demonstrou a relevância de escrever partituras
para contrabaixo na orquestra separadas das do violoncelo, que era a
regra comum na época. Ele também é lembrado ainda hoje pelo arco Dragonetti, que fez evoluir ao longo da sua vida.
Imagem da destruição: o navio Wilson B. Keene semi-afundado após a segunda explosão
O Desastre de Texas City (Texas City Disaster) foi uma gigantesca explosão ocorrida na manhã de 16 de abril de 1947, no porto de Texas City, Estados Unidos, a qual causou a morte de 581 pessoas e devastou grande parte da cidade.
A explosão sucedeu-se a partir de um incêndio a bordo do cargueiro francês, SS Grandcamp, atracado no porto, o qual estava carregado com 2.300 toneladas de nitrato de amónia que entraram em combustão, por causa do calor. Outro navio que se encontrava próximo, o SS High Flyer,
igualmente carregado com aquele produto, também explodiu, gerando uma
reação em cadeia, de incêndios e explosões, pelas várias refinarias e
instalações petroquímicas situadas na área portuária da cidade.
A magnitude da explosão, ouvida a centenas de quilómetros de distância,
foi tamanha que praticamente desintegrou os dois navios, danificou
outros que se encontravam no porto, destruiu grande parte da cidade,
principalmente o parque industrial petroquímico da Monsanto, bem como derrubou dois pequenos aviões que sobrevoavam a área.
Foi o mais mortífero acidente industrial na história norte-americana.
Assinala-se esta sexta-feira, dia 16 de abril, o Dia Mundial da Voz,
uma efeméride que tem como principal objetivo promover a saúde do
aparelho vocal e prevenir doenças da laringe.
O Dia Mundial da Voz foi comemorado pela primeira vez em 2003, por
sugestão de Mário Andrea, professor de Otorrinolaringologia da Faculdade
de Medicina de Lisboa, na primeira reunião da Sociedade Europeia de
Laringologia (European Society of Laringology), à qual presidiu.
A Casa da Música é a principal sala de concertos do Porto, em Portugal.
Foi projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, o Porto 2001, no entanto, a construção só ficou concluída em 2005, transformando-se imediatamente num ícone da cidade.
Vista interior do auditório
Construção
A
Casa da Música foi construída junto da Rotunda da Boavista. O lugar
onde está atualmente o edifício era usado para recolha e reparação dos carros eléctricos que circulavam pela cidade do Porto.
O custo inicial previsto para a construção, excluindo o valor dos terrenos, era de 33 milhões de euros, acabando por custar 111,2 milhões de euros e ficando concluída quatro anos depois do prazo inicial previsto.
Em
julho de 1999, quando arrancaram os trabalhos preparatórios, o
objectivo oficial ainda era o de que a Casa da Música abrisse as portas
em dezembro de 2001, a tempo de coincidir com o final da Capital
Europeia da Cultura. Acabou por ser inaugurada em abril de 2005, mas os
trabalhos só foram totalmente encerrados em maio do ano seguinte.
A construção do edifício trouxe novos desafios à engenharia, de maneira a conseguir a forma geométrica ímpar que o edifício tem. Os trabalhos de engenharia estiveram a cargo das empresas Ove Arup em Londres em conjunto com Afassociados, no Porto.
Arquitetura
A arquitetura do edifício foi aclamada internacionalmente. Nicolai Ouroussoff, crítico de arquitectura do New York Times, classificou-o como “o projeto mais atraente que o arquitecto Rem Koolhaas
já alguma vez construiu” e como “um edifício cujo ardor intelectual
está combinado com a sua beleza sensual”. Compara-o também “ao
exuberante projecto” do Museu Guggenheim Bilbao do arquitecto Frank Gehry em Bilbao, Espanha.
“Olhando apenas o aspecto original do edifício, verifica-se que esta é
uma das mais importantes salas de espectáculos construída nos últimos
100 anos”, comparando-o à sala de espectáculos de Walt Disney, em Los Angeles e ao auditório da "Berlim Philharmonic".
Funcionalidade
A Casa da Música possui dois auditórios principais, embora outras áreas
do edifício possam ser adaptadas para concertos ou espectáculos
(oficinas, actividades educacionais, etc.).
O auditório grande tem uma capacidade inicial de 1.238 lugares, mas pode variar de acordo com a ocasião.
O auditório pequeno é flexível, não sendo publicitado um número fixo
de lugares, embora possa ser definida uma média de 300 lugares
sentados e 650 lugares de pé, dependendo do tamanho e da localização do
palco, da disposição das cadeiras, da presença e do tamanho do
equipamento de som e de gravação, etc..
No topo do edifício, existe um terceiro espaço para espectáculos, projetado para 250 lugares.
Natural do bairro de Alcântara,
filho de Óscar José da Costa Braga (1907 - 1985) e de sua mulher Maria
de Lourdes de Oliveira e Costa (c. 1920 - 1988), estreou-se em público
aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. Em 1957 a sua família mudou-se para Cascais, vila onde começou a cantar em casas de fado amador.
Em junho de 1964
João Braga inaugura o Estribo como casa de fados, em parceria com
Francisco Stoffel, mudando-se ambos para o bar Cartola, em novembro do
mesmo ano. Em 1965 recebe o seu primeiro cachet (mil escudos) nas Festas de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Conhece Carlos Ramos, João Ferreira Rosa e Carlos do Carmo. É convidado a cantar, juntamente com Teresa Tarouca e António de Mello Corrêa, na festa dos 50 anos de toureio de mestre João Branco Núncio.
1967 é o ano do lançamento de João Braga como intérprete profissional, com o disco É Tão Bom Cantar o Fado, a que se juntam, no mesmo ano, três EP: Tive um Barco, Sete Esperanças, Sete Dias e Jardim Abandonado; e um LP: A Minha Cor.
No mesmo ano, na televisão, João Braga estreia-se a cantar num programa apresentado por Júlio Isidro, na RTP.
Conciliando a música com as atividades de redator d'O Século Ilustrado e d'O Volante, conhece em 1968Luís Villas-Boas,
que viria a tornar-se seu produtor e parceiro na organização do I
Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971. Ainda em
1970, porém, participa no Festival RTP da Canção e funda a revista Musicalíssimo, de que foi editor até 1974.
A 4 de outubro de 1971, em Lisboa, casou com Ana Maria de Melo e Castro (Nobre) Guedes (Lisboa, 23 de abril de 1945), irmã de Luís Nobre Guedes. Com a Revolução dos Cravos, é emitido um mandato de captura em seu nome, o que leva a família a fixar-se em Madrid, até fevereiro de 1976.
Quando voltou do exílio, abriu o restaurante O Montinho, em Montechoro,
que esteve em atividade apenas durante um verão. Em 1978, regressou à
capital portuguesa, integrando o elenco do restaurante de fados Pátio
das Cantigas, em Lisboa, até 1982.
Desde finais da década de 70 João Braga dedica-se
exclusivamente à sua carreira musical, como assinala o lançamento
sucessivo de novos álbuns: Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (1984), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Após o encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua
atividade nos concertos e na composição. Em 1984, surgiu pela primeira
vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello, num álbum a que chamou Do João Braga para a Amália
Também a partir da década de 80 foi contribuindo para a renovação do
panorama fadista, através de convites a jovens intérpretes para
integrarem os seus espetáculos, como surgiu com Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura ou Diamantina.
Em 1990, o seu primeiro CD, Terra de Fados, que superou as 30 mil cópias vendidas, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001) - e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, entre outros.
Além do fado, interpreta um repertório diversificado, incluindo
música francesa, brasileira e anglo-saxónica. O seu emocionado estilo
interpretativo é caraterizado por um timbre bem pessoal, pela primazia
do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre atualizada e
de constante improviso (muito «estilada», em jargão fadista).
Desde os tempos da Musicalíssimo que desenvolveu atividade na imprensa escrita, tendo sido cronista das revistas Eles & Elas e Sucesso, e dos jornais O Independente, Diário de Notícias, Euronotícias e A Capital. Em 2006, publicou o livro Ai Este Meu Coração. Participa em tertúlias desportivas na televisão, onde defende o seu Sporting Clube de Portugal.
Tem dois filhos, Filipe e Miguel Nobre Guedes Braga.
A sua carreira cinematográfica começou em 1939 e durante esta atuou em
mais de sessenta filmes e, a partir de 1943, gravou cerca de 350 músicas.
Pela sua atuação no filme Tizoc, foi agraciado com o urso de prata de 1957 de melhor ator do Festival internacional de Cinema de Berlim.