O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes, sendo fortemente influenciado por um antecessor, o comediante
francês Max Linder, a quem dedicou um de seus filmes. A sua carreira
no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde as suas
primeiras atuações quando ainda era criança, nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana,
quase até à sua morte, aos 88 anos de idade. A sua vida pública e
privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford,
Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin fundou a United Artists em 1919.
O seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - a sua marca pessoal - um pequeno bigodinho.
Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão norte-americano Samuel Reshevsky.
Filho de Manuel Henrique Correia da Silva Ribeiro e de sua mulher Ester da Nazaré Lopes (e irmão do actor Ribeirinho) começou por se dedicar à crítica cinematográfica, actividade a que se dedicou a partir dos 17 anos de idade, no jornal Diário de Lisboa,
e no exercício da qual fundou diversas revistas dedicadas à crítica de
cinema. Três anos mais tarde, estreia-se como realizador com o
documentário Bailando ao Sol (1928).
De 1940 a 1970, parte da sua obra cinematográfica é dedicada aos actos oficiais do Estado Novo, sendo por isso chamado de "cineasta do regime". Alguns exemplos desta faceta de Lopes Ribeiro são A Revolução de Maio (1937), o Feitiço do Império (1940) ou Manifestação Nacional a Salazar (1941).
Para além destas duas actividades, António Lopes Ribeiro demarcou-se como produtor de cinema (fundador das Produções Lopes Ribeiro), jornalista, argumentista, profissional de televisão desde 1957 (foi apresentador do programa Museu do Cinema, na RTP, de 1961 a 1974), da rádio e figura do teatro.
Filha mais nova de um casal mexicano, Selena, que era bilíngue em inglês e em espanhol, estreou no cenário musical em 1981, como vocalista da banda Selena y Los Dinos,
que também incluía os seus irmãos mais velhos, A.B. Quintanilla III e
Suzette Quintanilla, que tocava bateria. Lançou o seu primeiro álbum aos
treze anos de idade, Selena Y Los Dinos, em 1984. A sua fama cresceu ao longo da década de 90, especialmente nos países latino-americanos. Foi nomeada pela Billboard a "Melhor cantora dos anos 90" e a "melhor artista da música latina da década".
Selena é considerada a rainha da música texana, conhecida
popularmente como tex-mex, e vista como uma das melhores e mais
importantes cantoras da música latina, com vendas de mais de 80 milhões de discos em todo o mundo, tornando-se uma das artistas femininas mais vendidas na história.
Foi muitas vezes criticada no início da carreira, e os
empresários recusavam agendar seus concertos em todo o Texas por
preconceito, originário pelo fato dela tocar música tejana, um género
musical até então dominado por homens, espaço que a cantora conquistou
ao ultrapassar as vendas de discos até então feita por homens. A sua
popularidade cresceu tanto depois que ela ganhou o prémio Vocalista Feminina do Ano em 1987, no Tejano Music Awards, assinando um contrato com a gravadora EMI, dois anos depois. Selena, então, assinou com a EMI Latin em 1989 e lançou o seu álbum de estreia,
como cantora a solo, enquanto o seu irmão se tornou, juntamente a seu pai, o seu empresário e produtor musical. A artista, ao longo da carreira,
ganhou nove vezes consecutivas o prémio de melhor cantora, sendo muito
elogiada pela crítica mundial, tanto por sua beleza, quanto por sua
excelente voz, ao mesmo tempo delicada, mas potente, alcançando grandes
extensões.
Selena lançou Entre a Mi Mundo em 1992, que alcançou o número um na parada de álbuns mexicanos da Billboard
por oito meses consecutivos. O sucesso comercial do álbum levou os
críticos de música a chamá-lo de um grande avanço em sua carreira
musical. Um de seus singles, Como La Flor, se tornou uma de suas canções mais populares. Selena Live!, em 1993, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Latina, de 1994. No mesmo ano, ela lançou Amor Prohibido,
que se tornou um dos álbuns latinos mais vendidos nos Estados Unidos.
Foi aclamado pela crítica musical como responsável pela primeira era
comercializável da música tejana, pois se tornou um dos subgéneros de
música latina mais populares da época.
Era oficialmente casada com o guitarrista Chris Pérez desde 1992, de quem era namorada desde 1989.
Eles se conheceram quando trabalharam juntos na banda musical da
Família Quintanilla, e com o tempo de amizade iniciaram um romance.
Em 1995, foi assassinada por Yolanda Saldívar,
sua sócia e presidente do seu fã-clube, que estava roubando suas lojas.
A brutalidade desse crime gerou revolta da imprensa e comoção mundial, e
Saldívar foi julgada e condenada a prisão perpétua.
O seu álbum póstumo, Dreaming of You, em 1995, que continha algumas músicas em inglês, estreou no topo da Billboard 200, fazendo de Selena a primeiro artista latina a alcançar esse feito. Em 1997, a Warner Bros. lançou um filme sobre a sua vida e carreira, estrelado por Jennifer Lopez, que foi um sucesso de bilheteira.
Em 1997, como forma de homenagear a cantora, foi inaugurado em Corpus Christi, cidade em que viveu dos oito anos de idade até ao seu falecimento, uma estátua
de bronze, no tamanho natural de Selena, vestindo uma jaqueta de couro,
com um microfone na mão. O monumento, que também apresenta mosaicos de
rosas brancas, que era a flor favorita de Selena, foi transformado em um
memorial, tendo sido batizado como Mirador de la Flor, que em português significa vista panorâmica da flor.
O grande monumento é uma atração turística da cidade, e é visitado por
milhares de fãs do mundo todo, que tiram fotos, oram, acendem velas,
enfeitam com rosas brancas e deixam mensagens de apoio para a família de
Selena.
Sendo até hoje muito amada e admirada profissional e pessoalmente por uma legião de pessoas, o seu túmulo é alvo de peregrinações, onde o mesmo e seu entorno é constantemente limpo, e ali acendem velas, é enfeitado com flores, e faz-se pedidos e agradecimentos ao seu espírito.
Domenico Carlo Maria Dragonetti (Veneza, 7 de abril de 1763 - Londres, 16 de abril de 1846)
foi um grande músico e o primeiro compositor a introduzir o
contrabaixo na música de câmara e orquestra. Ele permaneceu durante
trinta anos na sua cidade natal de Veneza, na Itália e trabalhou na Ópera Buffa, na Capela de São Marcos e no Grand Opera, em Vicenza.
Nessa época ele havia se tornado notável em toda a Europa e tinha recusado várias oportunidades, incluindo as ofertas do Czar da Rússia.
Em 1794, ele finalmente foi para Londres, para tocar na orquestra do Teatro do Rei,
e estabeleceu-se lá para o resto da sua vida. Em cinquenta anos, ele
tornou-se uma figura proeminente nos eventos musicais da capital
inglesa, realizando nos concertos da Sociedade Filarmónica de Londres, bem como em mais eventos privados, onde se encontrava com as pessoas mais influentes do país, como o Príncipe Consorte e o duque de Leinster.
Ele estava familiarizado com os compositores Joseph Haydn e Ludwig van Beethoven,
a quem visitou em várias ocasiões, em Viena, e a quem mostrou as
possibilidades do contrabaixo como instrumento solista. A sua habilidade
no instrumento também demonstrou a relevância de escrever partituras
para contrabaixo na orquestra separadas das do violoncelo, que era a
regra comum na época. Ele também é lembrado ainda hoje pelo arco Dragonetti, que fez evoluir ao longo da sua vida.
Imagem da destruição: o navio Wilson B. Keene semi-afundado após a segunda explosão
O Desastre de Texas City (Texas City Disaster) foi uma gigantesca explosão ocorrida na manhã de 16 de abril de 1947, no porto de Texas City, Estados Unidos, a qual causou a morte de 581 pessoas e devastou grande parte da cidade.
A explosão sucedeu-se a partir de um incêndio a bordo do cargueiro francês, SS Grandcamp, atracado no porto, o qual estava carregado com 2.300 toneladas de nitrato de amónia que entraram em combustão, por causa do calor. Outro navio que se encontrava próximo, o SS High Flyer,
igualmente carregado com aquele produto, também explodiu, gerando uma
reação em cadeia, de incêndios e explosões, pelas várias refinarias e
instalações petroquímicas situadas na área portuária da cidade.
A magnitude da explosão, ouvida a centenas de quilómetros de distância,
foi tamanha que praticamente desintegrou os dois navios, danificou
outros que se encontravam no porto, destruiu grande parte da cidade,
principalmente o parque industrial petroquímico da Monsanto, bem como derrubou dois pequenos aviões que sobrevoavam a área.
Foi o mais mortífero acidente industrial na história norte-americana.
Assinala-se esta sexta-feira, dia 16 de abril, o Dia Mundial da Voz,
uma efeméride que tem como principal objetivo promover a saúde do
aparelho vocal e prevenir doenças da laringe.
O Dia Mundial da Voz foi comemorado pela primeira vez em 2003, por
sugestão de Mário Andrea, professor de Otorrinolaringologia da Faculdade
de Medicina de Lisboa, na primeira reunião da Sociedade Europeia de
Laringologia (European Society of Laringology), à qual presidiu.
A Casa da Música é a principal sala de concertos do Porto, em Portugal.
Foi projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, o Porto 2001, no entanto, a construção só ficou concluída em 2005, transformando-se imediatamente num ícone da cidade.
Vista interior do auditório
Construção
A
Casa da Música foi construída junto da Rotunda da Boavista. O lugar
onde está atualmente o edifício era usado para recolha e reparação dos carros eléctricos que circulavam pela cidade do Porto.
O custo inicial previsto para a construção, excluindo o valor dos terrenos, era de 33 milhões de euros, acabando por custar 111,2 milhões de euros e ficando concluída quatro anos depois do prazo inicial previsto.
Em
julho de 1999, quando arrancaram os trabalhos preparatórios, o
objectivo oficial ainda era o de que a Casa da Música abrisse as portas
em dezembro de 2001, a tempo de coincidir com o final da Capital
Europeia da Cultura. Acabou por ser inaugurada em abril de 2005, mas os
trabalhos só foram totalmente encerrados em maio do ano seguinte.
A construção do edifício trouxe novos desafios à engenharia, de maneira a conseguir a forma geométrica ímpar que o edifício tem. Os trabalhos de engenharia estiveram a cargo das empresas Ove Arup em Londres em conjunto com Afassociados, no Porto.
Arquitetura
A arquitetura do edifício foi aclamada internacionalmente. Nicolai Ouroussoff, crítico de arquitectura do New York Times, classificou-o como “o projeto mais atraente que o arquitecto Rem Koolhaas
já alguma vez construiu” e como “um edifício cujo ardor intelectual
está combinado com a sua beleza sensual”. Compara-o também “ao
exuberante projecto” do Museu Guggenheim Bilbao do arquitecto Frank Gehry em Bilbao, Espanha.
“Olhando apenas o aspecto original do edifício, verifica-se que esta é
uma das mais importantes salas de espectáculos construída nos últimos
100 anos”, comparando-o à sala de espectáculos de Walt Disney, em Los Angeles e ao auditório da "Berlim Philharmonic".
Funcionalidade
A Casa da Música possui dois auditórios principais, embora outras áreas
do edifício possam ser adaptadas para concertos ou espectáculos
(oficinas, actividades educacionais, etc.).
O auditório grande tem uma capacidade inicial de 1.238 lugares, mas pode variar de acordo com a ocasião.
O auditório pequeno é flexível, não sendo publicitado um número fixo
de lugares, embora possa ser definida uma média de 300 lugares
sentados e 650 lugares de pé, dependendo do tamanho e da localização do
palco, da disposição das cadeiras, da presença e do tamanho do
equipamento de som e de gravação, etc..
No topo do edifício, existe um terceiro espaço para espectáculos, projetado para 250 lugares.
Natural do bairro de Alcântara,
filho de Óscar José da Costa Braga (1907 - 1985) e de sua mulher Maria
de Lourdes de Oliveira e Costa (c. 1920 - 1988), estreou-se em público
aos nove anos, como solista do coro do Colégio de São João de Brito. Em 1957 a sua família mudou-se para Cascais, vila onde começou a cantar em casas de fado amador.
Em junho de 1964
João Braga inaugura o Estribo como casa de fados, em parceria com
Francisco Stoffel, mudando-se ambos para o bar Cartola, em novembro do
mesmo ano. Em 1965 recebe o seu primeiro cachet (mil escudos) nas Festas de Nossa Senhora do Castelo, em Coruche. Conhece Carlos Ramos, João Ferreira Rosa e Carlos do Carmo. É convidado a cantar, juntamente com Teresa Tarouca e António de Mello Corrêa, na festa dos 50 anos de toureio de mestre João Branco Núncio.
1967 é o ano do lançamento de João Braga como intérprete profissional, com o disco É Tão Bom Cantar o Fado, a que se juntam, no mesmo ano, três EP: Tive um Barco, Sete Esperanças, Sete Dias e Jardim Abandonado; e um LP: A Minha Cor.
No mesmo ano, na televisão, João Braga estreia-se a cantar num programa apresentado por Júlio Isidro, na RTP.
Conciliando a música com as atividades de redator d'O Século Ilustrado e d'O Volante, conhece em 1968Luís Villas-Boas,
que viria a tornar-se seu produtor e parceiro na organização do I
Festival Internacional de Jazz de Cascais, realizado em 1971. Ainda em
1970, porém, participa no Festival RTP da Canção e funda a revista Musicalíssimo, de que foi editor até 1974.
A 4 de outubro de 1971, em Lisboa, casou com Ana Maria de Melo e Castro (Nobre) Guedes (Lisboa, 23 de abril de 1945), irmã de Luís Nobre Guedes. Com a Revolução dos Cravos, é emitido um mandato de captura em seu nome, o que leva a família a fixar-se em Madrid, até fevereiro de 1976.
Quando voltou do exílio, abriu o restaurante O Montinho, em Montechoro,
que esteve em atividade apenas durante um verão. Em 1978, regressou à
capital portuguesa, integrando o elenco do restaurante de fados Pátio
das Cantigas, em Lisboa, até 1982.
Desde finais da década de 70 João Braga dedica-se
exclusivamente à sua carreira musical, como assinala o lançamento
sucessivo de novos álbuns: Canção Futura (1977), Miserere (1978), Arraial (1980), Na Paz do Teu Amor (1982), Do João Braga Para a Amália (1984), Portugal/Mensagem, de Pessoa (1985) e O Pão e a Alma (1987).
Após o encerramento do Pátio das Cantigas, centrou a sua
atividade nos concertos e na composição. Em 1984, surgiu pela primeira
vez como autor de melodias, musicando os poemas de Fernando Pessoa, "O Menino da Sua Mãe" e "Prece", o fado "Ai, Amália", de Luísa Salazar de Sousa, e o poema "Ciganos", de Pedro Homem de Mello, num álbum a que chamou Do João Braga para a Amália
Também a partir da década de 80 foi contribuindo para a renovação do
panorama fadista, através de convites a jovens intérpretes para
integrarem os seus espetáculos, como surgiu com Maria Ana Bobone, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Mariza, Cristina Branco, Katia Guerreiro, Nuno Guerreiro, Joana Amendoeira, Ana Moura ou Diamantina.
Em 1990, o seu primeiro CD, Terra de Fados, que superou as 30 mil cópias vendidas, incluiu poemas inéditos de Manuel Alegre, que pela primeira vez escreveu expressamente para um cantor. Seguiram-se Cantigas de Mar e Mágoa (1991), Em Nome do Fado (1994), Fado Fado (1997), Dez Anos Depois (2001), Fados Capitais (2002), Cem Anos de Fado - vol. 1 (1999) e vol. 2 (2001) - e Cantar ao Fado (2000), onde reúne poemas de Fernando Pessoa, Alexandre O'Neill, Miguel Torga, David Mourão-Ferreira, Manuel Alegre, entre outros.
Além do fado, interpreta um repertório diversificado, incluindo
música francesa, brasileira e anglo-saxónica. O seu emocionado estilo
interpretativo é caraterizado por um timbre bem pessoal, pela primazia
do texto e por uma abordagem melódica imaginativa, sempre atualizada e
de constante improviso (muito «estilada», em jargão fadista).
Desde os tempos da Musicalíssimo que desenvolveu atividade na imprensa escrita, tendo sido cronista das revistas Eles & Elas e Sucesso, e dos jornais O Independente, Diário de Notícias, Euronotícias e A Capital. Em 2006, publicou o livro Ai Este Meu Coração. Participa em tertúlias desportivas na televisão, onde defende o seu Sporting Clube de Portugal.
Tem dois filhos, Filipe e Miguel Nobre Guedes Braga.
A sua carreira cinematográfica começou em 1939 e durante esta atuou em
mais de sessenta filmes e, a partir de 1943, gravou cerca de 350 músicas.
Pela sua atuação no filme Tizoc, foi agraciado com o urso de prata de 1957 de melhor ator do Festival internacional de Cinema de Berlim.
Ed O'Brien aprendeu a tocar guitarra por si mesmo e teve aulas de bateria.
Tornou-se um exímio baterista, mas a sua única participação na bateria
com a banda até hoje foi, como baterista auxiliar, na música There There, do álbum Hail to the Thief, e uma curta participação no lado B "Pearly".
Ed foi originalmente convidado para banda devido à sua semelhança com Morrissey.
É o membro mais alto da banda, com 1,96 m de altura. Como os outros
membros da banda, Ed é casado (sabe-se que o nome de sua esposa é Susan), tem um filho, Salvador, que nasceu em janeiro de 2004 e uma filha chamada Oona que nasceu no começo de 2006. Também é apaixonado por futebol e adepto do Manchester United.
Euler é considerado um dos mais proeminentes matemáticos do século XVIII e também é considerado como um dos grandes matemáticos de todos os tempos, com Isaac Newton, Arquimedes e Carl Friedrich Gauss. Foi um dos mais prolíficos matemáticos, calcula-se que toda a sua obra reunida teria entre 60 e 80 volumes de quartos. Viveu a maior parte da vida em São Petersburgo, na Rússia, e em Berlim, na época capital da Prússia.
Estreou-se no teatro de revista aos quinze anos, como corista em Chá e Torradas (1923), no Éden Teatro. No ano seguinte, em 1924, actua pela primeira vez no Teatro Maria Vitória (Parque Mayer) na revista Rés Vés, após o que ingressa na companhia do Teatro Avenida estreando-se, no mesmo ano, no Rio de Janeiro, onde é felicitada pela imprensa e pelos espectadores, nomeadamente nas revistas Fado Corrido e Tiro ao Alvo.
De regresso a Lisboa (1925) ocupa um lugar de relevo ao lado de Nascimento Fernandes em Ditosa Pátria, no Teatro da Trindade. Em agosto do mesmo ano a Companhia do Trindade segue para o Porto apresentando-se no Sá da Bandeira e Beatriz faz a sua primeira ida como artista à cidade invicta
Em outubro de 1925 integra uma Companhia de Operetas sediada no Teatro São Luiz. De regresso à revista, passa pelos teatros Éden e Maria Vitória nas revistas Fox Trot, Malmequer, Olarila, Revista de Lisboa e Sete e meio.
Em 1927, traduzindo uma moda cinéfila, aparece pela primeira vez de franja e estreia-se no cinema em papéis episódicos de filmes de Rino Lupo - O Diabo em Lisboa - e, ainda no mesmo ano, havia dançado um tango em Fátima Milagrosa (do mesmo realizador) ao lado de Manoel de Oliveira.
Passou pelo Teatro Apolo, transferindo-se depois com a Companhia de Eva Stachino para o Teatro da Trindade. Aí se fez Pó de Maio, onde conheceu o maior êxito de popularidade com o celebrado número D. Chica e Sr. Pires, ao lado de Álvaro Pereira.
Na sua segunda digressão ao Brasil (1929),
com a Companhia de Eva Stachino, ao Rio de Janeiro, foi recebida sobre
as mais efusivas manifestações e relembrada a sua revelação como
actriz nos grandes órgãos de imprensa da América do Sul.
Após breve incursão aos palcos de São Paulo, Beatriz é convidada por Procópio Ferreira, comediante de relevo no teatro brasileiro, para ficar a trabalhar no Rio de Janeiro integrando o elenco da sua Companhia de comédias; mas a proposta seria recusada.
De volta ao continente, e ainda neste ano, Beatriz Costa aparece no documentário Memória de uma Actriz (com base nos artigos que já escrevia para O Século, a contar episódios da sua carreira).
Em dezembro de 1930,
durante a visita de Ressano Garcia, gerente da Paramount em Lisboa,
recebe um convite de Blumenthal e San Martin para um contrato muito
vantajoso para o papel da protagonista de A Minha Noite de Núpcias (da versão original Her Wedding Night
de Frank Tuttle e que na versão portuguesa foi dirigida por Alberto
Cavalcanti), o terceiro fonofilme em português, a realizar-se em França.
Recebendo sempre provas de apreço, desde o pessoal dos estúdios à mais
considerada vedeta, destaca das suas colegas estrangeiras Olga Tsehekova
e Camila Horn.
Deixa a Companhia e é contratada por Corina Freire para participar nos êxitos de revistas como A Bola, Pato Marreco, O Mexilhão ou Pirilau.
Numa ida a Espanha, a convite da Casa da Imprensa de Badajoz para uma
festa no Teatro Lopez Ayola, obteve estrondoso êxito ao representar Burrié, sendo homenageada juntamente com os outros artistas portugueses que a acompanhavam (Amarante e Nascimento Fernandes).
Em 1937 Beatriz ganha, ao lado de Vasco Santana,
os votos de preferência dos cinéfilos portugueses e são eleitos
"príncipes do cinema português". Dois anos depois, em 1939, protagoniza A Aldeia da Roupa Branca, de Chianca de Garcia, aquele que seria o seu último filme.
Neste mesmo ano de 1939,
Beatriz Costa aceitou novo convite para o Brasil para uma temporada
que se prolongou por 10 anos (de 1939 a 1949), a que chamou "os
melhores anos da sua vida". Quase sempre actuou no Casino de Urca, no
Rio de Janeiro, desde os tempos da peça Tiro-Liro-Liro, até ao
final da década, altura do seu único casamento em 1947, com Edmundo
Gregorian (poeta, escritor, escultor), de quem se divorciou dois anos
depois.
Em 1949, regressa aos palcos de Lisboa para uma revista no Teatro
Avenida, cujo título diz tudo sobre o mito que continuava a ser: Ela aí está!. E, aos 41 anos, repetiu os êxitos de há 20 anos atrás.
Ainda apareceu em Lisboa em revistas de sucesso como Com Jeito Vai, mas em 1960 despediu-se dos palcos em Está Bonita a Brincadeira.
Depois da Revolução dos Cravos
- quando já vivia no Hotel Tivoli, onde ficou até morrer - começou a
publicar livros sobre a sua espantosa vida (já anteriormente a
"publicara", em vários capítulos, nas Páginas das Minhas Memórias, nos anos 30), aconselhada e incentivada por Tomás Ribeiro Colaço.
Ela, que aprendera a ler aos 13 anos de idade e sozinha, seguindo a sua
ambição de saber, começou a sua alfabetização à mesa do Café "A
Brasileira", rodeada por figuras como Almada Negreiros, Gualdino Gomes, Aquilino Ribeiro e Vitorino Nemésio, entre outros.
Após o seu reaparecimento num espectáculo da Casa da Imprensa que decorreu no Coliseu dos Recreios,
foi sistematicamente solicitada pelos órgãos de comunicação social e
espantou-se com as óptimas reações do público leitor em relação a essa
outra faceta da sua vida - escrever.
Em 1977 é
editado pela Emi-Valentim de Carvalho um álbum que compila vários dos
seus sucessos musicais e que, em 1996, seria reeditado com o título Grande Marcha de Lisboa, na Colecção Caravela da mesma editora. Apesar das muitas propostas para regressar aos palcos (por Vasco Morgado) preferiu ficar longe deles por considerar o teatro de revista muito diferente do que era, por "estar decadente".
Muitos foram também os convites para programas de televisão (por Joaquim Letria) e, de facto, viria a participar como membro de júri no concurso Prata da Casa (RTP) apresentado por Fialho Gouveia e que visava lançar jovens no mundo do espectáculo.
Um grupo de jovens chegaria mesmo a propor a sua candidatura simbólica
nas eleições presidenciais de 1985 como meio de comemorar o Ano
Internacional da Juventude do ano seguinte.
Morreu na manhã de 15 de abril de 1996, aos 88 anos, num quarto do 6º
andar do Hotel Tivoli Lisboa. Estando sepultada no cemitério da
Malveira, cumpriu-se o seu último desejo.
Em 2007,
por ocasião dos 100 anos do seu nascimento, o Museu Municipal Raul de
Almeida, de Mafra, assinalou a data com uma exposição existindo ainda
neste concelho o Cine-Teatro com o seu nome e o Museu Popular Beatriz
Costa, na Malveira.
Após uma série de debates em 1858,
que se repercutiu em todo o país, mostrando a sua oposição à
escravidão, Lincoln perdeu uma disputa para o Senado para o seu
arquirrival Stephen A. Douglas. Lincoln, um moderado de um swing state (estado decisivo), garantiu a nomeação para a candidatura presidencial de 1860 pelo Partido Republicano. Com quase nenhum apoio do Sul do País, ele percorreu o Norte e foi eleito presidente. A sua eleição fez com que sete estados esclavagistas do sul declarassem secessão à União e formassem os Estados Confederados da América.
A ruptura com os sulistas fez com que o partido de Lincoln obtivesse
amplo controle do Congresso, mas nenhuma ação ou reconciliação foi
feita. Em seu segundo discurso de posse, ele explicou que "ambas as
partes depreciaram a guerra, mas um deles faria guerra ao invés de
permitir a sobrevivência da Nação, e o outro aceitaria a guerra ao invés
de deixar esta perecer, e veio a guerra."
Quando o Norte, com entusiasmo, optou pela União Nacional, após o ataque confederado ao Forte Sumter,
em 12 de abril de 1861, Lincoln concentrou os esforços militares e
políticos na guerra. O seu objetivo nesse momento era unir a nação. Como
o Sul estava em rebelião, Lincoln exerceu a sua autoridade para
suspender o habeas corpus,
prender e deter temporariamente milhares de separatistas suspeitos sem
julgamento. Lincoln evitou o reconhecimento do Reino Unido dos
Confederados, tendo habilmente lidado com o conflito diplomático do
incidente Trent Affair, no final de 1861. Os seus esforços para a abolição da escravatura, incluiu a assinatura da lei de Proclamação de Emancipação, em 1863, encorajando os estados esclavocratas de fronteira (border states) a tornarem a escravidão ilegal, e dando impulso ao Congresso para a aprovação da Décima Terceira Emenda à Constituição dos Estados Unidos,
que finalmente pôs fim a escravatura, em dezembro de 1865. Lincoln
supervisionou ostensivamente os esforços de guerra, especialmente na
escolha de generais importantes, incluindo o comandante geral Ulysses S. Grant.
Lincoln reuniu os líderes das maiores fações do seu partido no seu
governo e pressionou-os a cooperarem. Sob a liderança de Lincoln, a
União criou um bloqueio naval que fechou o comércio normal com o Sul,
assumiu o controle dos border states no início da guerra, ganhou o controle das comunicações com canhoneiras nos sistemas fluviais do Sul, e tentou, repetidamente, capturar a capital confederada de Richmond (Virgínia). A cada general que não obteve sucesso, Lincoln foi-os substituindo até que, finalmente, Grant obteve êxito em 1865.
Um político excepcionalmente astuto e profundamente envolvido com questões de poder em cada estado, Lincoln apoiou os War Democrats e conseguiu a sua reeleição em 1864.
Como líder de um facção moderada do Partido Republicano, Lincoln notou
que as suas políticas e personalidade haviam "explodido para todos os
lados": os "Republicanos Radicais" exigiam um severo tratamento com o
Sul, os War Democrats desejavam um maior comprometimento (os
"Copperheads", democratas pacifistas, desprezavam os membros do seu
partido que defendiam o conflito), e os secessionistas irreconciliáveis, que
tramaram o seu assassinato. Politicamente, Lincoln reagiu, colocando
os seus oponentes uns contra os outros, e apelando ao povo americano
com o seu poder de oratória. O seu Discurso de Gettysburg, de 1863, tornou-se um dos discursos mais citados na história desta nação e é um ícone de demonstração dos princípios de nacionalismo, republicanismo, igualdade, liberdade e democracia. No fim da guerra, Lincoln teve uma visão moderada sobre a Reconstrução,
buscando reunir a nação rapidamente através de uma política de
reconciliação generosa, em face da persistente e amarga divisão. Seis
dias depois de o general Robert E. Lee, das forças confederadas, se render, Lincoln foi assassinado pelo ator e simpatizante confederado John Wilkes Booth,
sendo o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser assassinado e
fazendo o país entrar em luto. Lincoln tem sido consistentemente
considerado por estudiosos e pelo povo como um dos três maiores
presidentes dos Estados Unidos (em conjunto com George Washington e Franklin D. Roosevelt, pela opinião de estudiosos, e Ronald Reagan e Bill Clinton, pela avaliação popular).