sábado, agosto 18, 2018

Federico foi fuzilado (provavelmente) há 82 anos

Federico García Lorca (Fuente Vaqueros, 5 de junho de 1898 - Granada, 18 de agosto de 1936) foi um poeta e dramaturgo espanhol, e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola devido ao seus alinhamentos políticos com a República Espanhola e por ser abertamente homossexual.
  
Biografia
Nascido numa pequena localidade da Andaluzia, García Lorca ingressou na Faculdade de Direito de Granada em 1914 e, cinco anos depois, transferiu-se para Madrid, onde ficou amigo de artistas como Luis Buñuel e Salvador Dali e publicou os seus primeiros poemas.
Grande parte dos seus primeiros trabalhos baseiam-se em temas relativos à Andaluzia (Impressões e Paisagens, 1918), à música e ao folclore regionais (Poemas do Canto Fundo, 1921-1922) e aos ciganos (Romancero Gitano, 1928).
Concluído o curso, foi para os Estados Unidos e para Cuba, período de seus poemas surrealistas, manifestando seu desprezo pelo modus vivendi americano. Expressou o seu horror com a brutalidade da civilização mecanizada nas chocantes imagens de Poeta em Nova Iorque, publicado em 1940.
Voltando à Espanha, criou um grupo de teatro chamado La Barraca. Não ocultava as suas ideias socialistas e, com fortes tendências homossexuais, foi certamente um dos alvos mais visados pelo conservadorismo espanhol, que ensaiava a tomada do poder, dando início a uma das mais sangrentas guerras fratricidas do século XX.
Intimidado, Lorca regressou a Granada, na Andaluzia, na esperança de encontrar ali um refúgio. Contudo, teve a sua prisão determinada por um deputado, sob o argumento (que se tornou célebre...) de que ele seria "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver".
Assim, num dia de agosto de 1936, sem julgamento, o grande poeta foi executado com um tiro na nuca pelos nacionalistas, e seu corpo foi enterrado num local desconhecido da Serra Nevada. Segundo algumas versões, ele teria sido fuzilado de costas, em alusão à sua homossexualidade. A sua caneta e voz calava-se, mas a Poesia nascia para a eternidade - e o crime teve repercussão em todo o mundo, despertando por todas as partes um sentimento de que o que ocorria na Espanha dizia respeito a todo o planeta. Foi um prenúncio da Segunda Guerra Mundial.
     
Federico depois da morte
Assim como muitos artistas - e a obra Guernica, de Pablo Picasso -, durante o longo regime ditatorial do Generalíssimo Franco, as suas obras foram proibidas na Espanha.
Com o fim do regime, e o regresso do país à democracia, finalmente  sua terra natal veio a render-lhe homenagens, sendo hoje considerado o maior autor espanhol desde Miguel de Cervantes. Lorca tornou-se o mais notável numa constelação de poetas surgidos durante a guerra, conhecida como "geração de 27", alinhando-se entre os maiores poetas do século XX. Foi ainda um excelente pintor, compositor precoce e pianista. A sua música reflete-se no ritmo e sonoridade da sua obra poética. Como dramaturgo, Lorca fez incursões no drama histórico e na farsa antes de obter sucesso com a tragédia. As três tragédias rurais que localizou na sua Andaluzia, as Bodas de Sangue (1933), Yerma (1934) e A Casa de Bernarda Alba (1936) asseguraram-lhe a sua posição como grande dramaturgo.
     
    
Soneto de la dulce queja

Tengo miedo a perder la maravilla
de tus ojos de estatua y el acento
que de noche me pone en la mejilla
la solitaria rosa de tu aliento.

Tengo pena de ser en esta orilla
tronco sin ramas; y lo que más siento
es no tener la flor, pulpa o arcilla,
para el gusano de mi sufrimiento.

Si tú eres el tesoro oculto mío,
si eres mi cruz y mi dolor mojado,
si soy el perro de tu señorío,

no me dejes perder lo que he ganado
y decora las aguas de tu río
con hojas de mi otoño enajenado.
Federico García Lorca

Mika - 35 anos!

Michael Holbrook Penniman Jr., conhecido no mundo da música como Mika, (Beirute, 18 de agosto de 1983) é um cantor pop naturalizado britânico. Mika deixou seu país de origem, o Líbano, com um ano de idade.
Nasceu em Beirute, de pai norte-americano e mãe libanesa. Filho do meio entre cinco irmãos, Mika e a sua família viram-se obrigados a deixar o seu país natal devido à situação de conflito e partiram para Paris quando ele tinha apenas um ano de idade. Mudaram-se, novamente, desta vez para Londres, na altura dos seus 9 anos de idade, após seu pai ter sido raptado no Kuwait durante a Guerra do Golfo. Em Londres, frequentou inicialmente o Lycées Français Charles de Gaulle, no entanto, devido ao seu problema de dislexia, foi vítima de incompreensão por parte dos professores e também de maus-tratos por parte dos seus colegas (bullying), facto que o levou a mudar para um colégio britânico.
O seu contacto com a música começou cedo. Aos onze anos já gravava publicidade e participou, a cargo da sua professora de música, de uma ópera chamada Die Frau ohne Schatten, de Strauss. Devido à grande variedade de influências musicais que recebeu em toda a sua vida, Mika tem hoje um reportório que se pode definir como uma mistura de todas essas influências. Desde Prince e Metallica à música clássica, que conhecera na ópera, passando pelos traços islâmicos trazidos do médio oriente. No entanto, o que mais encanta das características de Mika é a sua voz, muito comparada a de Freddie Mercury. Excêntrico em palco e com um ritmo dançante, leva o público ao delírio quando aplica tons mais altos e agudos na sua voz.
Durante cinco anos tentou, em vão, entrar no mercado da música. Com um estilo muito diferente e arrojado, diferente de tudo o que hoje em dia se vende, Mika foi, por várias vezes, rejeitado pelas gravadoras. Essa relação não tão boa com as editoras inspirou-o a escrever a letra de "Grace Kelly", o seu primeiro vídeo de divulgação, onde critica a editora britânica à qual estava ligado, pelo facto desta, segundo ele, o querer a todo o custo moldado para um estilo mais comercial.
Cantando desde temas melodramáticos a ironias divertidas, as suas letras cantam a vida do ser mais comum, ao contrário da maioria que, segundo ele, "só cantam histórias de amor, com meninas ricas e bonitas que andam em bons carros".
  
 

sexta-feira, agosto 17, 2018

Carlos Drummond de Andrade morreu há 31 anos

 
Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de outubro de 1902Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro.
  
    
No meio do caminho
 
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
 
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
 
Carlos Drummond de Andrade

Há 210 anos Napoleão sofreu a primeira derrota na Guerra Peninsular

O combate da Roliça foi travado no dia 17 de agosto de 1808, durante a primeira invasão francesa de Portugal, no âmbito da Guerra Peninsular (1807–1814). Neste combate enfrentaram-se as forças luso-britânicas, comandadas pelo Tenente-General Sir Arthur Wellesley, e as forças francesas, comandadas pelo general de Divisão Henri-François Delaborde. Foi o primeiro confronto importante entre a força expedicionária britânica e os franceses. Estes, embora obrigados a retirar, cumpriram a sua missão de retardar as forças de Wellesley.
Neste mesmo dia terminava o Cerco de Saragoça (1808), um fracasso dos Franceses frente à guarnição espanhola e à população da cidade que assumiram uma heróica defesa, desde 15 de junho de 1808.
  

Mae West nasceu há 125 anos

Mae West (Bushwick, 17 de agosto de 1893 - Los Angeles, 22 de novembro de 1980) foi uma atriz e escritora norte-americana. 

Biografia
Mary Jane West nasceu em 1893, em Bushwick, no estado de Nova York, filha do boxer Jack West e de mãe francesa. Começou aos 5 anos a trabalhar no teatro. Estudou bailado, atuou em espetáculos de variedades e em 1918 lançou o tipo de dança "shimmy", que alcançou grande popularidade nos anos 20. Escreveu novelas como "The Constant Sinner" e numerosas comédias, como "Diamond Lil", caracterizadas pelo tom frívolo e picante. Algumas delas foram interpretadas pela própria Mae no teatro e no cinema.  
Desde o começo da carreira, no "Caf'Conc", em 1917, ela já chamava atenção com sua voz quebrada, a silhueta de formas pronunciadas e a atitude provocante. Converteu-se em pouco tempo no que se chama uma "estrela".
A sua consagração teatral veio em 1926, com a peça "Sex", de sua autoria. A peça narra a história de uma prostituta do porto de Nova York. Tanto o texto quanto a forma de atuar de Mae West eram de tal forma insólitos para a época, que os jornais se negaram a dar publicidade à obra. Apesar disso, o espetáculo resistiu a 375 apresentações com a casa lotada, até que a Sociedade para a Supressão do Vício conseguiu retirar a peça de cartaz. A autora foi condenada a 8 dias de prisão, por "corromper a juventude".
Em 1928 escreveu "Diamond Lil", que mais tarde se converteria num filme com a descoberta de Cary Grant por Mae West. Uma nova versão desse filme foi rodada na década de 50. Anos mais tarde diria: "Convenci-me de que se pode dizer tudo em cena, sob a condição de utilizar um tom irónico". Sem dúvida, era necessária toda a ironia de Mae West para que os ousados diálogos de suas obras fossem tolerados em 1928.
No ano de 1932 chegou a Hollywood com um contrato da Paramount de 5.000 dólares por semana. Trabalhou sucessivamente em "Night After Night", "She Done Him Wrong" (que bateu todos os recordes de bilheteira) e em "I'm No Angel", todos filmes sem mensagens substanciais e de cujos roteiros participou, que destacavam o seu "toque" sexy.
Durante todo esse período, o mito de Mae West, languidamente estendida num sofá ou envolvida por uma pele branca de raposa com um pródigo decote e uma das mãos apoiada na cadeira, invade a América.
Então a sua foto pulula nos quartéis, os adolescentes a escondem em seus livros, os choferes a exibem nos seus camiões. O seu nome lembra o pecado tal como ele era concebido pela puritana América da época.
O busto avantajado levou-a inclusive a "participar do esforço de guerra": a RAF (aviação britânica) deu seu o nome aos coletes salva-vidas.
Os anos 50 e a modificação da imagem da mulher viram Mae West afastar-se do cinema. Porém não do show business. Organizou então uma turnê por night-clubs, onde cantava os seus êxitos de antes da guerra, cercada por jovens embevecidos muito mais pelas suas expressões corporais do que pelo seu talento.
Em 1955, a atriz publicou a coletânea de suas canções: "The Fabulous Mae West". Em 1966, dois álbuns de rock.
Desde então, só apareceu em dois filmes: "Myra Breckenbridge", em 1969, e "Sextet" (Sesteto), em 1978, este último baseado na sua primeira obra, de 52 anos antes.
Mae West morreu no dia 22 de novembro de 1980 aos 87 anos, após sofrer uma série de acidentes vasculares cerebrais. Encontra-se sepultada em Cypress Hills Cemetery, Brooklyn, Kings County, Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Robert De Niro faz hoje 75 anos

Robert Mario De Niro Jr. (Nova Iorque, 17 de agosto de 1943) é um premiado ator, diretor e produtor de cinema norte-americano.
Os seus primeiros grandes papéis foram nos filmes Bang the Drum Slowly e Mean Streets, ambos de 1973. Em 1974, ele atuou em The Godfather: Part II como o jovem Vito Corleone, papel pela qual ganhou o Óscar de Melhor Ator Secundário.
De Niro é conhecido por sua longa e aclamada colaboração com o diretor Martin Scorsese, que começou em 1973, em Mean Streets. Desde então, protagonizou diversos filmes de Scorcese aclamados pela crítica. O ator ganhou o Óscar de Melhor Ator (principal) pelo filme Raging Bull (Touro Indomável), e foi indicado para o Óscar por Taxi Driver (1976) e Cape Fear (1991). Além disso, foi indicado a diversos prémios por The Deer Hunter, de 1978, e Awakenings, de 1990. No mesmo ano, a atuação de De Niro em Goodfellas rendeu-lhe uma nomeação para o prémio BAFTA.
Ele já recebeu quatro nomeações para o Globo de Ouro de melhor ator - musical ou comédia: New York, New York, em 1977, Midnight Run, de 1988, Analyze This, de 1999, e Meet the Parents, de 2000.
Ao longo da sua carreira, Robert De Niro recebeu diversos elogios e prémios, sendo a sua importância como artista e a sua dedicação a profissão reconhecidos mundialmente.

Belinda Carlisle faz hoje sessenta anos!

Belinda Carlisle (nascida Belinda Kerzcheski, Los Angeles, Califórnia, 17 de agosto de 1958) é uma cantora dos Estados Unidos da América e ex-integrante da banda de new wave dos anos oitenta The Go-Go's. Na sua carreira a solo teve grande proeminência, lançando clássicos da música pop como "Mad About You", "Heaven Is a Place on Earth" e "Circle in the Sand", assim como outros grandes sucessos, tendo vendido mais de 7 milhões de álbuns e singles.
Filha de Howard e Joanne Carlisle a cantora é a primeira dos sete filhos do casal, três irmãos e três irmãs. Belinda foi criada em Thousand Oaks, California, foi líder de claque e, aos 19 anos de idade, tinha o sonho de se tornar uma grande estrela.


O pintor barroco Francesco Albani nasceu há 440 anos

Francesco Albani or Albano (Bologna, 17 March or 17 August 1578 – Bologna, 4 October 1660) was an Italian Baroque painter who was active in Bologna (1591–1600), Rome (1600–1609), Bologna (1609), Viterbo (1609–1610), Bologna (1610), Rome (1610–1617), Bologna (1618–1660), Mantova (1621–1622), Roma (1623–1625) and Florence (1633). 
 
Battesimo di Cristo, circa 1625, Ermitage

Ira Gershwin morreu há 35 anos

Ira Gershwin (Nova Iorque, 6 de dezembro de 1896 - Beverly Hills, 17 de agosto de 1983) foi um letrista norte-americano que colaborou com seu irmão mais novo, o compositor George Gershwin, a criar algumas das mais importantes canções do século XX.
Com George escreveu vários espetáculos para a Broadway, incluindo canções como "I Got Rhythm", "Embraceable You", "The Man I Love" e "Someone to Watch Over Me" além da ópera Porgy and Bess.
Recebeu o Prémio Pulitzer de Teatro em 1932. O teatro Gershwin Theatre foi assim nomeado em sua homenagem e do seu irmão. 
  
  

O ditador paquistanês Zia-ul-Haq morreu há trinta anos

Muhammad Zia-ul-Haq (Jullundur, 12 de agosto de 1924 - Bahawalpur, 17 de agosto de 1988) foi um político e militar paquistanês, presidente de seu país entre 1978 e 1988.
Ascenção
Instruído na "Escola de Quetta", durante a II Guerra Mundial serviu como soldado no exército britânico em campanhas na Indonésia, Birmânia e Malásia e terminou como oficial, em 1945. Com a partilha do subcontinente indiano em 1947, Zia integrou as forças armadas paquistanesas.
Em 1964 Zia tornou-se tenente coronel, em 1969 ascendeu à general de brigada e, em 1972, a general de divisão. Neste período, participou das II (1965) e III (1971) Guerras indo-paquistanesas. Ele também chegou a combater com o Exército Real da Jordânia durante a guerra civil nesse país - o "Setembro Negro" - contra militantes da OLP, tendo inclusive sido condecorado pelo rei Hussein. Em abril de 1975 foi promovido à tenente general e em 1 de março de 1976, o primeiro-ministro Zulfikar Ali Bhutto nomeou-o chefe do Estado Maior do exército paquistanês.
Golpe militar
Após as eleições legislativos ganhadas pelo Partido Popular do Paquistão, em meio a acusações de fraude pela oposição, o general Zia encabeçou um golpe de Estado no dia 5 de julho de 1977, que suspendeu os partidos políticos e proclamou lei marcial.
Apesar de afirmar inicialmente que sua permanência no poder seria temporal, até que o Paquistão recuperasse a estabilidade interna, Zia adiou indefinidamente eleições e, contra apelos internacionais, não impediu a execução de Ali Bhutto em 1979, condenado por suposta cumplicidade no assassinato de um rival político.
Convertido em ditador (formalmente assumiu a presidência paquistanesa em setembro de 1978), Zia reprimiu com severidade protestos da oposição civil e empreendeu uma paulatina islamização da sociedade paquistanesa, no que foi apoiado pelos partidos tradicionais e opositores do laicismo implementado por Bhutto. Embora este caminho desagradasse os Estados Unidos, a Casa Branca continuou a apoiar economicamente o regime de Zia, que dava apoio aos guerrilheiros mujahedins afegãos na luta contra o regime pró-soviético em Cabul.
Em 19 de dezembro de 1984, Zia submeteu a referendo sua política islamizante, com um resultado favorável de 97,7 % de votos, com uma participação de 62,1 %. Em 25 de fevereiro de 1985, ocorreram as primeiras eleições legislativas no país desde 1977 e, no final desse ano, Zia suspendeu a lei marcial.
Morte
Em 29 de maio de 1988, endureceu o regime novamente, com a dissolução da Assembleia Nacional e a destituição do primeiro-ministro Muhammad Khan Junejo, tendo o próprio Zia assumido o posto. Em 15 de junho, o ditador decretou que a sharia (lei islâmica) passava a ser a ter valor de lei oficial no Paquistão. Em 17 de agosto, o avião em que viajavam Zia, o embaixador dos Estados Unidos e outras 28 pessoas, foi sabotado e caiu minutos depois de descolar do aeroporto de Bahawalpur. Com a morte de Zia, Ghulam Ishaq Khan assumiu a presidência provisória do Paquistão.

quinta-feira, agosto 16, 2018

O ditador Idi Amin morreu há 15 anos

Idi Amin Dada (~192016 de agosto de 2003) foi um ditador militar e o terceiro presidente de Uganda entre 1971 e 1979. Amin se juntou ao King's African Rifles, um regimento colonial britânico, em 1946, servindo na Somália e no Quênia. Eventualmente, ele chegou a patente de Major-General no exército ugandense, e tornou-se Comandante antes de liderar um golpe de estado em 1971, depondo o então presidente Milton Obote. Mais tarde, como chefe de estado, ele se auto-promoveu para Marechal de Campo.
O governo de Amin ficou caracterizado por violações dos direitos humanos, repressão política, perseguição étnica, assassinatos, nepotismo, corrupção e má gestão económica. O número de mortos durante seu regime ditatorial é estimado por observadores internacionais e grupos de direitos humanos como estando entre cem mil e quinhentos mil. Durante seus anos no poder, Amin deixou de ser um anticomunista com considerável apoio de Israel e passou a ser apoiado por Muammar al-Gaddafi, a União Soviética e a Alemanha Oriental. Entre 1975 e 1976, ele foi o presidente da Organização da Unidade Africana, um grupo criado para promover a solidariedade entre as nações no continente. Entre 1977 e 1979, Uganda foi membro da Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Em 1977, quando o Reino Unido rompeu relações diplomáticas com o país, Amin declarou que havia derrotado os britânicos, adicionando "CBE", de "Conquistador do Império Britânico", aos seus títulos. O seu pomposo título completo era "Sua Excelência Presidente Vitalício, Marechal de Campo Alhaji Dr. Idi Amin Dada, VC, DSO, MC, CBE".
Após a Guerra Uganda-Tanzânia em 1978, em que Idi Amin tentou anexar a região de Kagera, dissidentes conseguiram terminar com o seu regime de oito anos, forçando o seu exílio. Primeiro foi para a Líbia, depois para a Arábia Saudita, onde viveu até à sua morte, em 16 de agosto de 2003.
  
(...)
  
Alistado no Exército britânico, foi inicialmente ajudante de cozinha do regimento britânico King's African Rifles. Impressionou com seu 1,90 metro de altura, e os seus 110 quilos bem como a sua habilidade pugilística, que o converteram num campeão de boxe na categoria de pesos-pesados do seu país, de 1951 a 1960. Após a independência do país, em 1962, tornou-se chefe do Exército do presidente Milton Obote. Pouco tempo após assumir este cargo, Amin e Obote começaram a ter desavenças. A popularidade de Amin entre os militares e o atentado contra a vida de Obote em 1969 fizeram que ambos se tornassem rivais. Sabendo que o então presidente planeava prendê-lo por supostamente desviar fundos das forças armadas, Idi Amin deu um golpe de estado com a ajuda do exército ugandês, em 25 de janeiro de 1971. Em uma transmissão de rádio ao povo ugandês, Amin falou que ele era um soldado e não um politico, e que ele libertaria todos os prisioneiros políticos e colocaria a economia do país em ordem novamente. Em 2 de fevereiro, ele declarou-se Comandante-em-chefe das forças armadas e presidente vitalício, impondo disciplina militar ao seu gabinete e colocou seus apoiantes em cargos proeminentes do seu governo. Obote e outros 20 mil soldados desertores e simpatizantes da oposição fugiram do país para o exílio em países vizinhos, como a Tanzânia. Em retaliação, Idi Amin começou a expurgar oficiais de lealdade duvidosa do Exército, o que terminou com a morte de mais de 5 mil militares. Muitos intelectuais, artistas e políticos também começaram a ser presos sob suspeita de fazer oposição ao governo.
Após o golpe, depois de alguns meses de moderação, iniciou rapidamente a arbitrariedade como estilo de seu governo, que durou oito anos, sendo um regime brutal que deixou um país arruinado e 400 mil ugandeses mortos. As perseguições, as mortes e os desaparecimentos tinham natureza étnica, politica e financeira começaram pouco após sua chegada ao poder.
Demonstrando um temperamento megalómano, vingativo e violento, expulsou, em 1972, cerca de 40 mil asiáticos, descendentes de imigrantes do império britânico na Índia, dizendo que Deus lhe havia dito para transformar Uganda num país de homens negros. Uma figura grande e imponente, o seu comportamento excêntrico criou a imagem de um homem dado a explosões irregulares e foi chamado de "Big Daddy". Uma vez declarou-se "rei da Escócia", proibiu os hippies e as minissaias, e chegou a um funeral da realeza saudita usando um kilt. Certa vez (1999) disse a um jornal ugandês que gostava de tocar acordeão e de recitar o Alcorão. Ficou conhecido também por gozar com vários líderes internacionais: afirmava dar conselhos ao presidente americano Richard Nixon, criou o "Fundo Ugandês para a Salvação da Inglaterra" e cogitou a transferência da sede da ONU de Nova York para a capital de Uganda. Depois de assumir o poder (1971), tornou-se um ditador que violava os direitos humanos fundamentais durante um "reinado de horror", segundo a Comissão Internacional de Juristas.
Foi um dos déspotas mais sanguinários da África, tendo sido denunciado dentro e fora do continente por matar dezenas de milhares de pessoas durante seu governo. Algumas estimativas dizem que o número ultrapassa as cem mil pessoas. Muitos ugandeses acusavam o ex-campeão de boxe de manter cabeças decepadas no frigorífico, de alimentar crocodilos com cadáveres e de ter desmembrado uma das suas esposas. Alguns diziam que praticava canibalismo.
Rompeu relações diplomáticas com Israel, ordenou a expulsão de 90 mil asiáticos, a maioria comerciantes indianos e paquistaneses, e de vários judeus. Foi recebido, em 1975, pelo Papa Paulo VI como chefe em exercício da Organização da Unidade Africana. Foi notícia internacional em 1976 quando, depois do sequestro de um avião da Air France por terroristas palestinianos e da intervenção das Forças de Defesa de Israel (FDI) na operação militar conhecida como Operação Entebbe (ocorrida no aeroporto de Entebbe - nome do aeroporto onde se sucederam os factos, que fica nos arredores de Kampala, a 37 km do centro da cidade), foram libertados todos os reféns. O ataque deixou 31 mortos, entre eles 20 ugandeses, uma intervenção que foi encarada como uma humilhação pessoal, pois Idi Amin na ocasião declarava-se neutro para a imprensa internacional, quando na verdade apoiava os sequestradores palestinianos.
Rompeu em 1976 relações diplomáticas com o Reino Unido e, dois anos depois, fracassa um atentado contra ele nos subúrbios de Kampala. Após os assassinatos do bispo Luwum e dos ministros Oryema e Oboth Ofumbi em 1977, vários ministros e integrantes do governo de Amin desertaram ou fugiram do país. Em 1978, o apoio ao general Amin, dentro e fora de Uganda, havia declinado e com a economia e a infrestrutura da nação entrando em colapso devido a má gestão, fez com que o número de inimigos do seu regime aumentasse. Em novembro de 1978, o vice do presidente Amin, o general Mustafa Adrisi, foi gravemente ferido em um suspeito acidente de carro. As tropas que lhe eram leais decidiram-se amotinar. Idi Amin enviou forças do exército para enfrentar os amotinados, mas muitos já haviam fugido para a Tanzânia. Amin acusou o presidente daquele país, Julius Nyerere, de agressão contra Uganda, e ordenou a invasão de partes do território da Tanzânia e formalmente anexou uma secção da região de Kagera.
Em janeiro de 1979, o presidente tanzaniano Nyerere mobilizou o exército de seu país e contra atacou, com o apoio de grupos dissidentes ugandeses, como a Frente de Libertação Nacional de Uganda (UNLA). As forças de Amin recuaram frente à contra-ofensiva e, apesar do apoio militar vindo do ditador líbio, Muammar al-Gaddafi, ele foi obrigado a fugir do país, em 11 de abril de 1979, após a queda da capital, Kampala. Ele fugiu então para a Líbia, mas teve de procurar um novo refúgio quando Gaddafi o expulsou do país. Recebeu então asilo da Arábia Saudita em nome da caridade islâmica, onde passou a viver até o fim de sua vida, acompanhado pelas suas quatro esposas e seus mais de 50 filhos. Quando o seu estado de saúde se agravou, em julho, uma de suas quatro mulheres pediu para voltar a Uganda para morrer, mas o atual governo negou o pedido, sob o argumento que se retornasse ao país seria julgado pelas suas atrocidades.
  
Gravemente doente foi internado na Unidade de Tratamentos Intensivos e morreu no Hospital Especialista Rei Faisal, em Jeddah, Arábia Saudita, de complicações devido à falência múltipla de órgãos. Foi enterrado na cidade saudita de Jeddah, onde viveu a maior parte do tempo desde que foi deposto (1979), num pequeno funeral horas depois de sua morte no sábado, 16 de agosto de 2003. Os ugandeses reagiram com uma mistura de alívio com a morte de um tirano sanguinário e de nostalgia por um líder que muitos aplaudiram por expulsar asiáticos que dominavam a vida económica local. Em 2007, foi lançado o filme "The Last King of Scotland" ("O Último Rei da Escócia"), que retrata as atrocidades de Idi Amin. O ator Forest Whitaker é a estrela do filme, encarnando o ditador ugandês, papel pelo qual conquistou o Óscar da Academia como melhor ator.
   

O Irmão Roger, da Comunidade de Taizé, morreu há treze anos...

Frère Roger, de son nom d'état civil Roger Schutz, né le 12 mai 1915 à Provence (Vaud, Suisse) et mort le 16 août 2005 à Taizé (Saône-et-Loire, France) est le fondateur de la communauté de Taizé.
  
Roger Schutz est le dernier des neuf enfants du pasteur protestant originaire de Bachs (Suisse), Karl Ulrich Schütz, et Amélie Henriette Schütz-Marsauche, une protestante française originaire de Bourgogne.
Il naît et passe son enfance et sa jeunesse à Provence où son père est pasteur de la paroisse. De 1937 à 1940, Roger étudie la théologie réformée à Strasbourg et à Lausanne.
En 1940, à vingt-cinq ans, il décide d'aller partager en France le sort de ce pays occupé. «De Genève, je suis parti à bicyclette pour la France, cherchant une maison où prier, où accueillir et où il y aurait un jour cette vie de communauté.»
C'est à Taizé, un petit village de Bourgogne où les habitants l'accueillent chaleureusement, qu'il choisit de vivre. Au début de la guerre il accueille des dizaines de réfugiés juifs avec sa sœur Geneviève. En 1942 il rentre en Suisse et apprend qu'il ne peut retourner à Taizé car il a été dénoncé. En 1944 il retourne à Taizé et vient en aide aux prisonniers de guerre allemands.
«Dans ma jeunesse, j'étais étonné de voir des chrétiens qui, tout en se référant à un Dieu d'amour, perdaient tant d'énergie à justifier des oppositions. Et je me disais: pour communiquer le Christ, y a-t-il réalité plus transparente qu'une vie donnée, où jour après jour la réconciliation s'accomplit dans le concret ? Alors j'ai pensé qu'il était essentiel de créer une communauté avec des hommes décidés à donner toute leur vie et qui cherchent à se réconcilier toujours.»
Au fil des ans se développe la communauté de Taizé. En 1949, ils sont sept hommes à s'engager pour la vie dans la chasteté. Peu à peu d'autres compagnons se joignent à frère Roger: la communauté se compose à l'heure actuelle d'une centaine de frères venant d'une trentaine de nations et qui sont catholiques et de diverses origines évangéliques. À partir des années 1950, certains frères allèrent vivre en des lieux défavorisés pour se tenir aux côtés de ceux qui souffrent. Ils sont aujourd'hui au Brésil, au Sénégal, au Bangladesh, en Corée du Sud. La communauté n'accepte pour elle-même aucun don et cadeau. Les frères gagnent leur vie par leur travail. Leurs héritages personnels, ils les donnent aux plus démunis.
La confiance que témoigne au fondateur de Taizé le pape Jean XXIII joue un rôle important dans l'histoire de frère Roger. «Ah! Taizé, ce petit printemps!» dira un jour Jean XXIII en accueillant frère Roger. Des mots que Jean-Paul II reprendra lors de sa visite à Taizé le 5 octobre 1986, ajoutant: «On passe à Taizé comme on passe près d'une source » Invité par Jean XXIII, frère Roger vivra à Rome avec quelques frères de sa communauté tout le concile Vatican II.
  
Au milieu des années 1960, frère Roger, conscient des mutations profondes qui travaillent la société, demande aux frères de la communauté de se préparer à comprendre les jeunes, de les écouter. Frère François de Taizé écrivait, dans La Croix du 2 septembre 2005: «Déjà avant l’éclatement de 1968, il a senti venir cette rupture: dès 1966 il nous demandait de nous préparer à accueillir particulièrement des jeunes et d’imaginer quelle adaptation réclamerait cet accueil.» Frère Roger lui-même pratiquera cette écoute chaque soir dans l'église de la réconciliation. Les jeunes ont commencé à se rendre à Taizé dès la fin des années cinquante et n'ont cessé d'augmenter en nombre. Ils participent à des rencontres qui vont d'un dimanche à l'autre. Environ cent mille jeunes séjournent à Taizé chaque année.
À partir de 1962, des frères et des jeunes, envoyés par Taizé, n'ont cessé de se rendre dans les pays d'Europe de l'Est, dans la plus grande discrétion pour ne pas compromettre ceux qu'ils soutenaient.
De 1962 à 1989, frère Roger lui-même a visité la plupart des pays d’Europe de l’Est, parfois pour des rencontres de jeunes, autorisées mais très surveillées, parfois pour de simples visites, sans possibilité de parler en public («Je me tairai avec vous», disait-il aux chrétiens de ces pays).
Frère Roger voyagera aussi à travers le monde, parfois pour vivre simplement parmi les pauvres (Calcutta, mer de Chine, un bidonville de Nairobi, le Sahel, d'où il écrira à chaque séjour une lettre adressée aux jeunes, parfois pour animer des rencontres qui font partie d'un « pèlerinage de confiance à travers la terre » : Madras (Inde), Manille (Philippines), Johannesbourg (Afrique du Sud), U.S.A., Canada, Chili. Son objectif: encourager les jeunes à être porteurs de confiance et de réconciliation là où ils vivent, unissant dans leur existence vie intérieure et solidarité humaine.
Au lendemain de sa mort, Bruno Frappat écrivait dans La Croix (27-28 août 2005) : «Frère Roger, sans doute, aura été l’un des plus immenses de nos contemporains. (...) Pas un fondateur d’empire. Pas un potentat de l’industrie ou du commerce. Pas un vaniteux de la notoriété médiatique. Pas un opulent du patrimoine et des biens fugitifs. Il n’a rien laissé de concret, de matériel, de palpable, de négociable. Il a fondé une parcelle d’humanité. Comme réinventé une manière d’être humain. Avec les mots de tous.»
  
D'origine protestante, frère Roger Schutz s'est, au cours des années, rapproché de Rome et de la foi catholique, prenant ses distances avec la Fédération protestante de France et plus encore avec l’ecclésiologie protestante, se prononçant notamment en faveur du célibat des prêtres et d’un ministère universel du pape. En 1980, lors d’une rencontre européenne de jeunes à Rome, en présence du pape Jean-Paul II, il affirma publiquement en ces termes, dans la basilique Saint-Pierre : «J’ai trouvé ma propre identité de chrétien en réconciliant en moi-même la foi de mes origines avec le mystère de la foi catholique, sans rupture de communion avec quiconque
Cette évolution et, plus encore, la révélation de l’ordination comme prêtre catholique du frère Max Thurian en 1987, restée cachée pendant un an, ont semé le doute et provoqué de fortes tensions avec le protestantisme français. L'affaire Max Thurian « demeure une blessure, voire un traumatisme indépassable » pour certains protestants français qui «considèrent que Taizé s’est définitivement catholicisé» et ne peut plus être un «moteur de l’œcuménisme».
Jean-Claude Escaffit et Moïz Rasiwala rapportent, par ailleurs, le «trouble profond» ressenti par le fondateur de Taizé en apprenant l'ordination au sacerdoce catholique de Max Thurian, qui lui aurait été annoncée par lettre une semaine après, dans la perspective des conséquences désastreuses que cela pouvait avoir sur les relations œcuméniques. Par ailleurs, les auteurs affirment que Frère Roger, «à l'instar de tous les frères de Taizé», quelle que soit leur confession, communiait ouvertement et officiellement à l'eucharistie catholique, depuis 1972, date de l'engagement du premier frère catholique dans la communauté.
En 2006, l'historien Yves Chiron, proche des catholiques traditionalistes, a affirmé qu'il se serait converti au catholicisme en 1972 en compagnie de son bras droit, Max Thurian, et la profession de foi catholique aurait été reçue alors par l'évêque d'Autun, MgrArmand Le Bourgeois, sans que cela soit annoncé publiquement. Ceci a été démenti par frère Alois, successeur de frère Roger. Celui-ci explique qu'il n'y a pas de conversion à proprement parler ni de rupture avec ses origines mais une volonté de rapprochement tandis que le pasteur Gill Daudé, responsable du service des relations œcuméniques de la Fédération protestante de France parle lui de démarche de dépassement des clivages confessionnels. MgrGérard Daucourt, membre du Conseil pontifical pour l'unité des chrétiens, indique pour sa part que frère Roger n'a pas triché «en cachant une conversion au catholicisme au sens où on l’entend habituellement». Il «partageait la foi catholique dans le ministère et dans l’Eucharistie», «il vénérait la Vierge Marie» et espérait «une proche restauration de l’unité visible entre tous les chrétiens», mais en voulant «vivre cela sans rupture avec quiconque».
  
Le 16 août 2005, alors qu'il participait comme tous les soirs de l'année à la prière commune avec plusieurs milliers de jeunes pèlerins présents à Taizé durant les Journées mondiales de la jeunesse 2005 qui se déroulaient à Cologne, le frère Roger, qui a alors quatre-vingt-dix ans, est poignardé mortellement par Luminita Solcan, une déséquilibrée âgée de trente-six ans qui avait réussi à s'introduire au milieu du chœur des Frères.
Ses funérailles se déroulent le 23 août 2005 en l'église de la Réconciliation de Taizé en compagnie des membres de la communauté de Taizé et de personnalités politiques et religieuses parmi lesquelles Horst Köhler, président de l'Allemagne, Nicolas Sarkozy, ministre français de l'Intérieur et ministre chargé des cultes, le pasteur Jean-Arnold de Clermont, président du Conseil de la Fédération protestante de France, l'évêque luthérien Wolfgang Huber, président de l'Église évangélique en Allemagne, l'archiprêtre Mikhail Gundyaev, représentant du Patriarcat orthodoxe de Moscou, en présence de plus de douze mille personnes.
Au cours de la messe concélébrée par le cardinal Walter Kasper, président du Conseil pontifical pour l'unité des chrétiens, et quatre prêtres de Taizé, celui-ci a lu un message du pape Benoît XVI accordant sa bénédiction apostolique.
Le frère Roger est inhumé dans le cimetière du village. Sa succession à la tête de la communauté est assurée par frère Aloïs, catholique d'origine allemande, désigné par frère Roger en personne quelques années auparavant.
  
 
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James J.T. Taylor - 65 anos!

  (imagem daqui)
 
James "J.T." Taylor (born August 16, 1953, Laurens, South Carolina) is an American singer and actor best known as the former lead singer of the R&B/funk band, Kool & The Gang. Before his rise to fame, Taylor was a schoolteacher and amateur night club singer having first joined a band at the age of 13. He joined Kool & The Gang in 1978 and became the band's lead singer in 1979.
In 1979, Kool & The Gang released the platinum-selling album, Ladies' Night, which garnered the hit singles, "Too Hot" and "Ladies' Night", solidifying Taylor's status as the group's front-man for years to come. Taylor and Kool & The Gang's next three albums were also successful including 1980's album, Celebrate! which produced perhaps the group's most recognizable hit to date, "Celebration".
In 1988, Taylor amicably left Kool & The Gang to pursue a solo career and has released four solo albums to date. In 1989, he released his first solo album entitled Master Of The Game (MCA Records) which produced several hits including the album's first single, "All I Want Is Forever", a duet with Regina Belle.
In 1991, Taylor released his second solo album, Feel The Need (MCA Records), which garnered the hits, "Long Hot Summer Night" and "Heart To Heart", a duet with Stephanie Mills.
1993 saw the release of the singer's third solo album, Baby I'm Back (MCA Records), followed by his fourth solo album in 2000 entitled A Brand New Me (Interscope Records).
During Taylor's solo career, he briefly reunited with Kool & The Gang, releasing the 1996 album, State Of Affairs (Curb Records). Although the album was well-received by critics, it was not commercially successful in comparison to Kool & The Gang's releases from the late 1970s and early 1980s.
  
   

Madonna faz hoje sessenta anos!

Madonna Louise Ciccone (Bay City, 16 de agosto de 1958), mais conhecida como Madonna, é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, empresária e produtora musical e cinematográfica norte-americana. Ela foi para Nova Iorque em 1977 para seguir uma carreira na dança moderna. Após se apresentar nos grupos musicais Breakfast Club e Emmy, ela lançou seu álbum de estreia em 1983. Em seguida, uma série de álbuns bem sucedidos trouxeram-lhe popularidade, quebrando as barreiras do conteúdo lírico da música popular tradicional e da imagem em seus videoclipes, que se tornaram constantemente exibidos na MTV. Ao longo de sua carreira, várias de suas canções se tornaram bastante lembradas e executadas, entre elas "Like a Virgin", "Papa Don't Preach", "Like a Prayer", "Vogue", "Take a Bow", "Frozen", "Music", "Hung Up", "4 Minutes"e "Celebration". Madonna tem sido elogiada pela crítica por suas produções musicais diversificadas que servem ao mesmo tempo como meio de chamar atenção para controvérsias religiosas e sexuais.
A sua carreira foi reforçada por participações em filmes que começaram em 1979, apesar dos comentários mistos. Ela ganhou aclamação da crítica e um Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédia ou Musical por seu papel em Evita, mas tem recebido duras críticas por outros papéis no cinema. Outras ocupações de Madonna incluem ser escritora de livros infantis, diretora de cinema, produtor,desenhista de moda e empresária, sendo nesta última, tendo destaque com a fundação da Maverick Records em 1992. Em 2007, ela assinou um contrato de 120 milhões de dólares com a Live Nation.
Madonna já vendeu mais de 300 milhões de discos no mundo inteiro e é reconhecida como a Artista musical feminina mais bem sucedida de todos os tempos pelo Guinness World Records. De acordo com a Recording Industry Association of America (RIAA), ela é a segunda mais vendida nos Estados Unidos, atrás de Barbra Streisand, com 64,5 milhões de discos certificados. Em 2008, a revista Billboard numerou Madonna na segunda posição, atrás apenas dos Beatles, na lista de maiores artistas de todos os tempos do Hot 100, fazendo dela a artista solo mais bem sucedida na história das paradas da Billboard. Ela também foi introduzida no Rock and Roll Hall of Fame no mesmo ano. Considerada uma das "25 mais poderosas mulheres do século passado" pela Time por ser uma figura influente na música contemporânea, Madonna é constantemente chamada de "Rainha do Pop" e é conhecida por estar constantemente reinventando sua música e imagem, e por manter um nível de autonomia dentro da indústria fonográfica. É a primeira artista pop feminina milionária, com uma fortuna estimada em mil e quinhentos milhões de dólares. Em 2016, a revista Billboard deu-lhe o título de "Mulher do Ano".