Data UTC | Lat. | Lon. | Mag. | Região | Int. EMM | Localidade |
2011-12-29 17:49:15 | 38.111 | -26.046 | 2.2 ML | Fossa Hirondelle | ||
2011-12-29 17:24:31 | 37.805 | -25.523 | 2.8 ML | Fogo-Congro (S. Miguel) | IV | S.MIGUEL:Santa Barbara |
2011-12-29 00:30:11 | 38.616 | -29.292 | 2.7 ML | W Faial | ||
2011-12-28 23:03:12 | 38.628 | -29.254 | 2.8 ML | W Faial | ||
2011-12-28 10:04:47 | 38.612 | -29.274 | 3.1 ML | W Faial | ||
2011-12-26 18:31:33 | 37.718 | -25.459 | 1.1 ML | Fogo-Congro (S. Miguel) | III/IV | S. MIGUEL: Agua de Alto |
quinta-feira, dezembro 29, 2011
Sismo em S. Miguel - atualização
Postado por Pedro Luna às 19:56 2 bocas
Marcadores: Açores, Água do Alto, Fogo-Congro, S. Miguel, Santa Bárbara, sismo, sismologia
Sismo em S. Miguel
O Instituto de Meteorologia informa que no dia 29-12-2011 pelas 16:24 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 3.0 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Santa Bárbara (Ribeira Grande - S. Miguel). De acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrossísmica actualizada.
Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.
Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (www.srpcba.pt).
Postado por Fernando Martins às 19:27 0 bocas
Marcadores: Açores, Ribeira Grande, S. Miguel, Santa Bárbara, sismo, sismologia
Música adequada à data
Postado por Fernando Martins às 14:42 0 bocas
Marcadores: música, Tim Hardin, Unforgiven
Tim Hardin morreu de overdose há 31 anos
Tim Hardin (23 de Dezembro de 1941 - 29 de Dezembro de 1980) foi um compositor e cantor de música folk que fez parte da cena musical de Greenwich Village nos anos 60.Hardin nasceu em Eugene, Oregon. Aos 18 anos de idade saiu da escola para se alistar na marinha norte-americana. Depois de dispensado, mudou-se para Nova Iorque em 1961, aonde fez parte brevemente da Academia Americana de Artes Dramáticas. Ele foi recusado por actuar mal e passou a focar sua carreira musical ao começar a apresentar-se em Greenwich Village tocando blues.Depois de se mudar para Massachusetts, Boston, em 1962, Hardin foi descoberto pelo produtor Erik Jacobson, que arranjou uma reunião com a Columbia Records. Em 1964 ele volta à Greenwich para gravar seu primeiro disco. A Columbia não gostou do resultado final, e só lançaria o disco depois da aparição de Hardin no Festival de Woodstock em 1969.Seu primeiro álbum, Tim Hardin 1, foi lançado em 1966 pela Verve Records. Mostrava uma transformação de seu estilo tradicional de blues para o folk, que definiria o restante de sua carreira. Este LP continha a canção "Reason to Believe", que seria sucesso na voz Rod Stewart anos depois. Tim Hardin 2 foi lançado em 1967 e apresentava sua música mais famosa, "If I Were a Carpenter". Hardin não fez tournée para divulgar o disco; seu vício em heroína e o medo dos palcos fazia com que seus shows fossem deveras erráticos. Tim Hardin 3, lançado em 1968 apresentava gravações ao vivo assim como novas versões de suas músicas antigas.Nos anos seguintes Hardin revezou-se entre a Inglaterra e os EUA. O vício em heroína já havia tomado controle de sua vida na época do lançamento de seu último álbum, Tim Hardin 9 em 1973. Ele morreu em 29 de Dezembro de 1980 em Los Angeles, Califórnia, de uma overdose de heroína e morfina.
in Wikipédia
Postado por Pedro Luna às 14:12 0 bocas
Marcadores: How Can We Hang On To A Dream, música, Tim Hardim
O Combate de Joaquim Namorado transposto para coro por Lopes-Graça
Combate
Nada poderá deter-nos,
Nada poderá vencer-nos.
Vimos do cabo do mundo
Com esse passo seguro
De quem sabe aonde vai.
Nada poderá deter-nos
Nada poderá vencer-nos!
Guerras perdidas e ganhas
Marcaram o nosso corpo
Mas nunca em nós foi vencida
Essa certeza sabida
De saber aonde vamos
Nada poderá deter-nos
Nada poderá vencer-nos!
Os mortos não os deixamos
Para trás, abandonados,
Fazemos deles bandeiras,
Guias e mestres, soldados
do combate que travamos
Nada poderá deter-nos
Nada poderá vencer-nos!
Nada poderá deter-nos
Pró assalto das muralhas
nossos corpos são escadas
para as batalhas da rua
nossos peitos barricadas
Nada poderá deter-nos
Nada poderá vencer-nos!
Nada poderá deter-nos
Vimos do cabo do mundo
Vimos do fundo da vida:
Que somos o próprio mundo
E somos a própria vida
Nada poderá deter-nos
Nada poderá vencer-nos!
Joaquim Namorado
Postado por Geopedrados às 13:17 0 bocas
Marcadores: Combate, Fernando Lopes-Graça, Joaquim Namorado, música, neo-realismo, poesia
Poema de Joaquim Namorado na voz de Mário Viegas
O Douro é um rio de vinho
que tem a foz em Liverpool e em Londres
e em Nova-York e no Rio e em Buenos Aires:
quando chega ao mar vai nos navios,
cria seus lodos em garrafeiras velhas,
desemboca nos clubes e nos bars.
O Douro é um rio de barcos
onde remam os barqueiros suas desgraças,
primeiro se afundam em terra as suas vidas
que no rio se afundam as barcaças.
Nas sobremesas finas, as garrafas
assemelham cristais cheios de rubis,
em Cape-Town, em Sidney, em Paris,
tem um sabor generoso e fino
o sangue que dos cais exportamos em barris.
As margens do Douro são penedos
fecundados de sangue e amarguras
onde cava o meu povo as vinhas
como quem abre as próprias sepulturas:
nos entrepostos dos cais, em armazéns,
comerciantes trocam por esterlino
o vinho que é o sangue dos seus corpos,
moeda pobre que são os seus destinos.
Em Londres os lords e em Paris os snobs,
no Cabo e no Rio os fazendeiros ricos
acham no Porto um sabor divino,
mas a nós só nos sabe, só nos sabe,
à tristeza infinita de um destino.
O rio Douro é um rio de sangue,
por onde o sangue do meu povo corre.
Meu povo, liberta-te, liberta-te!,
Liberta-te, meu povo! – ou morre.
in Operário em Construção - Joaquim Namorado
Postado por Pedro Luna às 13:08 0 bocas
Marcadores: Joaquim Namorado, Mário Viegas, neo-realismo, poesia
O escritor neo-realista Alves Redol nasceu há um século
António Alves Redol (Vila Franca de Xira, 29 de dezembro de 1911 – Lisboa, 29 de novembro de 1969), foi um escritor, considerado como um dos expoentes máximos do neo-realismo português.
António Alves Redol nasceu em 1911, em Vila Franca de Xira. Frequenta o Curso Comercial, que conclui em 1927 e no ano seguinte parte para Angola, onde fica durante três anos. A sua passagem por Angola não é muito feliz, mas traz-lhe experiências que dão uma outra visão do mundo e lhe servirão mais tarde na sua actividade literária.
É em 1936 que inicia a sua actividade literária, tornando-se colaborador do jornal O Diabo, para onde escreve crónicas e contos ribatejanos. Mas Redol viria a destacar-se principalmente como romancista e dramaturgo, sendo considerado um dos grandes expoentes do neo-realismo literário português. O grande exemplo disso é o seu primeiro romance Gaibéus (1939) que nas palavras do autor "não pretende ficar na literatura como obra de arte . Quer ser, antes de tudo, um documentário humano fixado no Ribatejo. Depois disso será o que os outros entenderem."
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Postado por Fernando Martins às 12:59 0 bocas
Marcadores: Alves Redol, filatelia, literatura, neo-realismo, selo, Vila Franca de Xira
Joaquim Namorado morreu há 25 anos
Joaquim Namorado (30.06.1914 - 29.12.1986) nasceu em Alter do Chão, Alentejo. Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966).
Legenda para a vida de um vagabundo
Nasci vagabundo em qualquer país,
minhas fronteiras são as do mundo.
Esta sina vem-me no sangue:
não me fartar! Um desejo morto,
mais de dez a matar.
O caminho é longo!…
— Mas nada é longe e distante
quando se quer realmente…
E nunca o cansaço é tão grande
que um passo mais senão possa dar.
in Incomodidade - Joaquim Namorado
Postado por Fernando Martins às 11:14 0 bocas
Marcadores: Joaquim Namorado, poesia
Tomás Becket foi assassinado há 841 anos
S. Thomas Becket, ou Tomás Becket (circa 1118 – 29 de dezembro de 1170), foi Arcebispo de Cantuária 1162 a 1170. É venerado como santo e mártir pela Igreja Católica e pela Igreja Anglicana. Envolvido num conflito com o rei Henrique II da Inglaterra pelos direitos e privilégios da Igreja, foi assassinado por seguidores do rei na Catedral de Cantuária.
Enquanto chanceler, Becket cobrou um imposto de protecção do reino contra invasores, uma tradição medieval cobrada de todos os proprietários de terras, incluindo igrejas e bispados, o que lhe criou dificuldades e ressentimentos do clero inglês. Becket aumentou ainda mais a sua imagem de homem secular ao tornar-se um cortesão bem sucedido e extravagante, e um alegre companheiro dos prazeres do rei. O jovem Thomas era dedicado aos interesses do seu soberano, de um modo tão firme apesar de diplomático, que quase ninguém, com a possível excepção de John of Salisbury, bispo de Chartres, duvidava da sua lealdade à coroa inglesa.
De modo a honrar o seu vassalo, e segundo o costume da época de crianças nobres serem educadas em outras casas nobres, o rei enviou o seu primogénito, Henrique, o Jovem para a casa de Becket. Posteriormente, essa seria uma das razões por que este se revoltaria contra o pai, tendo formado uma ligação emocional a Becket como figura parental. Conta-se que Henrique, o Jovem teria declarado que Becket lhe dera mais afecto paternal em um dia que o seu próprio pai durante toda a vida.
Arcebispado
Em 1162, Henrique II recompensou Becket fazendo-o arcebispo de Cantuária. A escolha terá sido olhada com desconfiança pelo clero inglês, e Thomas só conseguiu o cargo vários meses após a morte do anterior arcebispo, Teobaldo. O rei tencionava aumentar a sua influência ditando as acções do seu fiel e nomeado vassalo, e diminuir a independência e a influência da Igreja na Inglaterra.
Mas o carácter de Becket pareceu modificar-se imediatamente. Passou a viver uma vida de simplicidade e pobreza e, apesar de anteriormente ter ajudado Henrique a diminuir o poder dos bispos, passou a defender activamente os direitos da Igreja.
Vários hagiógrafos do santo retratam-no de modos bastante diferentes: uns falam do comportamento virtuoso como parte do seu dia-a-dia de sempre (por exemplo, o uso de roupas grossas, desconfortáveis, por baixo das roupagens de cortesão); outros que a sua devoção cresceu em revolta contra o homem de paixões que era Henrique II; ainda outros acusam-no de ser motivado apenas pelos seus próprios interesses e pelo seu desejo de poder. A maioria dos relatos dos primeiros tempos de Thomas como arcebispo foram escritas depois da sua morte e influenciadas pelos respectivos ambientes políticos. As interpretações das políticas de Henrique II e do papado, e as implicações da sua canonização para ambos, foram de grande importância no jogo de poderes europeu.
Primeiro confuso com a atitude de Thomas, e depois sentindo-se traído pelo antigo companheiro, Henrique II viu o arcebispo afastar-se ainda mais quando este abandonou o seu cargo de chanceler e manteve os rendimentos das terras da Cantuária sob o seu controle. Começaram assim uma série de conflitos legais sobre a jurisdição dos tribunais seculares sobre o clero inglês. Em Outubro de 1163, o rei tentou colocar a opinião e a influência dos outros bispados contra Thomas em Westminster, com o objectivo de obter a aprovação dos privilégios reais.
Em 30 de Janeiro de 1164, Henrique II da Inglaterra convocou uma assembleia no Palácio de Clarendon, em Wiltshire, onde apresentou as suas exigências em 16 constituições. Pretendia com isto diminuir a independência do clero e a influência de Roma na política inglesa. Henrique conseguiu negociar e pressionar o consentimento de todos, inclusivamente de Richer de L'aigle, o amigo de longa data da família de Thomas. Foi oficialmente exigido a Becket que assinasse as cartas do rei, caso contrário enfrentaria repercussões políticas e legais, graves para a sua pessoa e para a Igreja.
Por fim, até mesmo Becket expressou a sua disponibilidade em concordar com as constituições, mas quando chegou o momento da assinatura, recusou-se. Isto significava a guerra entre os dois poderes. Henrique instaurou um processo judicial contra o arcebispo e convocou-o a aparecer perante um concelho em Northampton, a 8 de Outubro de 1164, para responder a alegações de desobediência à autoridade real e ilegalidades cometidas como chanceler do reino.
Fuga para França
Henrique perseguiu-o com uma série de edictos, dirigidos também aos seus amigos e apoiantes, mas o seu rival Luís VII de França recebeu o arcebispo fugitivo e ofereceu-lhe protecção. Becket passou quase dois anos na abadia cistercense de Pontigny, até que as ameaças do rei contra a sua ordem o obrigaram a voltar a Sens.
Becket lutou com as armas legais da Igreja, pedindo ao papa Alexandre III a excomunhão de Henrique II da Inglaterra e o interdicto (o equivalente à excomunhão para um território) da Inglaterra. Mas apesar de concordar com a posição do seu arcebispo, o papa preferia tentar uma solução mais diplomática. O papa e o arcebispo desentenderam-se, principalmente quando o primeiro enviou legados, em 1167 com a autoridade de agir como árbitros do conflito. Ressentido com esta limitação da sua jurisdição, e firme nos seus príncipios, Becket não se submeteu aos enviados do papa, uma vez que a sua posição o obrigava a lealdade tanto com a coroa inglesa como com a Igreja.
A sua firmeza parecia ter compensado quando, em 1170, o papa parecia inclinado a promulgar o interdicto contra a Inglaterra. Alarmado pela ideia, uma vez que isto implicava um confito mais ou menos aberto com as nações europeias sujeitas a Roma, Henrique II decidiu elevar o seu filho e herdeiro Henrique, o Jovem a rei da Inglaterra, mantendo para si poder imperial. Uma vez que Becket estava no exílio, o arcebispo de York sagrou a coroação. Furioso, o arcebispo da Cantuária ameaçou excomungar o rei e todos os envolvidos na cerimónia. No entanto, seguiu-se uma débil reconciliação e Thomas voltou à Cantuária com a promessa de que poderia re-coroar o príncipe.
Assassinato
Assim que aportou em Sandwich, Kent, Becket mostrou que continuaria inflexível como sempre, excomungando os bispos envolvidos na coroação. Quando informado disto, o rei, furioso, terá dito qualquer coisa como "Não haverá ninguém capaz de me livrar deste padre turbulento?".
A maioria dos historiadores parece concordar que o rei não pretendia realmente o assassinato de Becket, apesar das suas duras palavras. Seja como for, quatro dos cavaleiros presentes (Reginald Fitzurse, Hugh de Moreville, William de Traci e Richard le Breton) terão interpretado isto como uma ordem. Responderam que sabiam como fazer isso e partiram para a Cantuária. Em 29 de Dezembro de 1170, entraram na catedral e assassinaram Becket, segundo alguns nos degraus do altar, quando os monges cantavam as vésperas. Existem vários relatos contemporâneos do acto, em particular um de Edward Grim, um visitante da catedral que teria também sido ferido no ataque.
Canonização
Depois do assassinato, descobriu-se que Becket usava um cilício (neste contexto uma camisa de tecido grosso e desconfortável) por baixo das suas vestes de arcebispo. Em pouco tempo, a fiéis por toda a Europa começaram a venerar Thomas Becket como mártir, e em 1173, cerca de três anos após a sua morte, foi canonizado pelo papa Alexandre III na Igreja de S. Pedro em Segni.
Em 12 de Julho de 1174, durante a revolta dos seus três filhos Henrique, o Jovem, Ricardo, futuro Coração de Leão e Geoffrey Plantageneta de 1173-1174, Henrique II da Inglaterra fez penitência pública junto ao túmulo de Becket, que se tornou em um dos mais populares locais de peregrinação da Inglaterra até à sua destruição durante a Dissolução dos Mosteiros (1538 a 1541).
Em 1220, os restos de Becket foram transladados para um relicário na recentemente concluída Capela da Trindade, em Cambridge. O pavimento deste está hoje em dia assinalado com uma vela acesa. Os arcebispos actuais celebram a eucaristia neste local para lembrar o martírio e a transladação.
Lendas
Depois da canonização, nasceram algumas lendas locais que, apesar de serem histórias hagiográficas típicas, também refletem a personalidade do arcebispo:
- O Poço de Becket, em Otford, Kent, foi criado quando Becket, desagradado com o gosto da água local, bateu no chão com o seu báculo (ceptro) episcopal. Teriam nascido imediatamente duas nascentes de água fresca no local.
- A ausência de rouxinóis na mesma localidade também lhe é atribuída. Becket, perturbado nas suas orações pelo seu chilrear, teria proibido para sempre os rouxinóis de cantar na cidade.
- Os bebés da cidade de Strood, também em Kent, teriam passado a nascer com caudas. Os homens de Strood tinham alinhado com o rei contra o arcebispo e, para demonstrar o seu apoio, teriam cortado a cauda do cavalo de Becket quando este passava pela cidade.
- As peregrinações à Catedral de Cantuária, para ver o túmulo de Thomas Becket, estão na origem dos Contos da Cantuária, colectânea de contos em forma lírica recolhidos e passados a escrito por Geoffrey Chaucer.
- No século XIX, Conrad Ferdinand Meyer escreveu a novela O Santo sobre o arcebispo.
- O romance Os Pilares da Terra (1989) de Ken Follett é um relato ficcional dos conflitos entre a Igreja e a nobreza, culminando no assassinato e martírio de Becket pelos homens de Henrique II da Inglaterra.
- Em 1935, T. S. Eliot escreveu a peça de teatro Assassinato na Catedral, adaptada em 1952 para o cinema.
- Também a peça de teatro Becket, de Jean Anouilh (1959), foi adaptada para um filme com o mesmo título em 1964.
Postado por Fernando Martins às 08:41 0 bocas
Marcadores: Cantuária, Chanceler, Henrique II da Inglaterra, Igreja Anglicana, Igreja Católica, Inglaterra, mártir, Santos, Tomás Becket
Pau Casals nasceu há 135 anos
El cant dels ocells
Al veure despuntar el major lluminar en la nit més ditxosa,
els ocellets cantant a festejar-lo van amb sa veu melindrosa.
L'àliga imperial pels aires va voltant, cantant amb melodia,
dient: 'Jesús és nat per treure'ns de pecat i dar-nos l'Alegria'.
Respon-li lo pardal: 'Esta nit és Nadal, és nit de gran contento'.
El verdum i el lluer diuen, cantant també: 'Oh, que alegria sento!'
Cantava el passerell: 'Oh, que formós i que bell és l'Infant de Maria!'.
I lo alegre tord: 'Vençuda n'és la mort, ja neix la Vida mia'.
Cantava el rossinyol: 'Hermós és com un sol, brillant com una estrella'.
La cotxa i lo bitxac festegen el manyac i sa Mare donzella.
La garsa, griva i gaig diuen: 'Ja ve lo maig'. Respon la cadernera:
'Tot arbre reverdeix, tota planta floreix, com si tot fos primavera'.
El canto de los pájaros
Al ver despuntar el mayor resplandor en la noche más dichosa
los pajaritos van a cantarle con su melosa voz
El águila imperial va por los aires, cantando con melodía,
diciendo: Jesús ha nacido para librarnos del pecado y darnos la Alegría
Le responde el gorrión: Esta noche es Navidad, es noche de gran contento.
El verderón y el lúngano dicen, cantando también: ¡Oh, qué alegría siento!
Cantaba el pardillo: ¡Oh, qué hermoso y qué bello es el Hijo de María!
Y el tordo alegre: Vencida ha sido la muerte, ya nace mi Vida
Cantaba el ruiseñor: Es hermoso como un sol, brillante como una estrella.
El colirrojo y la tarabilla celebran la criatura y su Madre doncella
La graza, el zorzal y el arrendajo dicen: Ya viene el mayo. Responde el jilguero:
Todo árbol reverdece, toda planta florece, como si todo fuese primavera
Postado por Fernando Martins às 01:35 0 bocas
Marcadores: Catalunha, El cant dels ocells, Espanha, música, Pablo Casals, Pau Casals, paz, Porto Rico, Victoria de los Angeles, violoncelo
Rilke morreu há 85 anos
Rainer Maria Rilke, por vezes também Rainer Maria von Rilke (Praga, 4 de Dezembro de 1875 — Valmont, Suíça, 29 de Dezembro de 1926) foi um dos mais importantes poetas de língua alemã do século XX. Escreveu também poemas em francês.Nasceu em Praga, na República Checa, então pertencente ao Império Austro-Húngaro, e mudou seu nome, originalmente René, para Rainer.Rilke fez seus estudos nas universidades de Praga, Munique e Berlim. Em 1894 fez sua primeira publicação, uma colecção de versos de amor, intitulados Vida e canções (Leben und Lieder). Não exerceu nenhuma profissão, tendo vivido, sempre, à custa de amigas nobres.Alguns anos depois, em 1899, Rilke viajou para a Rússia a convite de Lou Andreas-Salomé, a escritora e depois psicanalista, filha de um general russo, e que foi sua amante por longos anos. Sua passagem pela Rússia imprimiu uma inspiração religiosa em seus poemas. Rilke passou a enxergar a natureza, dada as dimensões e exuberância das paisagens russas, como manifestação divina presente em todas as coisas. Sobre este aspecto publicou em 1900 a colecção Histórias do bom Deus.Em 1901 casou com Clara Westhoff, da qual logo se separou. O século XX trouxe para a poesia de Rilke um afastamento do lirismo e dos simbolistas franceses com os quais ele se identificara. Em 1905, publicou O Livro das Horas de grande repercussão à época. Nesta obra, seus poemas já apresentavam um estilo concreto, bem característico desta sua fase.Em 1902 foi para Paris, onde trabalhou como secretário do escultor Auguste Rodin entre 1905 a 1906. Rodin exerceu grande influência sobre o poema de Rilke, que se reflete em suas publicações de 1907 a 1908.Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, em 1914, Rilke morava em Munique e lá permaneceu durante todo o conflito. Antes de se mudar para Munique, ele viveu na região do Trieste e publicou, em 1913, a A vida de Maria (Das Merien Leben) e iniciou a redacção de Elegias de Duíno (Duineser Elegien), texto que só viria a ser publicado em 1923. Duíno era um castelo na região de Trieste, Itália, onde Rilke morou por dois anos antes da Guerra, a convite da princesa Maria von Thurn und Taxis. Após o conflito na Europa, Rilke mudou-se para a Suíça, a última de suas pátrias de eleição, onde viveu até morrer.in Wikipédia
Como alguém que por mares desconhecidos viajou,
assim sou eu entre os que nunca deixaram a sua pátria;
os dias cheios estão sobre as suas mesas
mas para mim a distância é puro sonho.
Penetra profundamente no meu rosto um mundo,
tão desabitado talvez como uma lua;
mas eles não deixam um único pensamento só,
e todas as suas palavras são habitadas.
As coisas que de longe trouxe comigo
parecem muito raras, comparadas com as suas —:
na sua vasta pátria são feras,
aqui sustém a respiração, por vergonha.
in O Livro das Imagens - Rainer Maria Rilke (tradução de Maria João Costa Pereira)
Postado por Pedro Luna às 01:25 0 bocas
Marcadores: poesia, Rainer Maria Rilke
A vingança serve-se com veludo - há 22 anos Vaclav Havel tornou-se Presidente da Checoslováquia
Postado por Pedro Luna às 00:22 0 bocas
Marcadores: Checoslováquia, comunismo, democracia, direitos humanos, Eslováquia, Presidente da República, República Checa, revolução de Veludo, tortura, Vaclav Havel
Rasputin morreu há 95 anos
Grigoriy Yefimovich Rasputin, místico russo, nasceu dia 23 de Janeiro de 1864 em Pokrovskoie, Tobolsk e foi assassinado no dia 29 de Dezembro de 1916 aos 52 anos em Petrogrado, actual São Petersburgo. Foi uma figura influente no final do período czarista da Rússia.
in Wikipédia
quarta-feira, dezembro 28, 2011
E o PCP não está de luto?!?
Postado por Pedro Luna às 23:02 0 bocas
Marcadores: Bernardino Soares, comunismo, Coreia do Norte, Humor, Kim Il-Sung, Kim Jong-il, Kim Jong-un, PCP, Querido Líder
Há cidades com azar...
27.12.2011 - Aníbal Rodrigues
Por coincidência, a nova “placa toponímica” surgiu numa altura em que a Câmara do Porto realiza obras de remodelação no Largo de Mompilher que retiraram algum estacionamento e estão a alargar a área pedonal daquele espaço.
Contactado pelo PÚBLICO, o Gabinete de Comunicação e Promoção da Câmara do Porto informou que a placa toponímica clandestina foi removida ontem, cerca das 18.00 horas, pelos serviços municipais.
ADENDA: O JN publicou o seguinte texto e filme no seu site:
Largo de Mompilher rebaptizado com insultos a Sócrates - JN
O Largo de Mompilher, no Porto, foi rebaptizado por desconhecidos com insultos a José Sócrates. A placa em azulejo, que terá sido colada entre segunda-feira e esta terça-feira, foi retirada por funcionários da Câmara Municipal do Porto.
Postado por Pedro Luna às 23:00 0 bocas
Marcadores: Arquitectura, Corrupto, Cova da Beira, Covilhã, deputado, Freeport, Guarda, incompetente, José Sócrates, Mentiroso, Universidade Independente
Sim, é possível viajar no tempo!
Até aqui, quando Samoa estava na sexta-feira, já era sábado em Sydney e Auckland; e a segunda-feira australiana e neozelandesa calhava no domingo samoano. “Estávamos a perder dois dias de trabalho por semana”, analisa o primeiro-ministro, em declarações ao jornal de língua inglesa Samoa Observer, citadas pela CNN.com.
A decisão não está, porém, a ser recebida com agrado em todo o país, que tem 180.000 habitantes. A maioria da população, é certo, encara a coisa com a bonomia característica dos polinésios – já corre mesmo a piadola de chamar a este dia inexistente TGIF “Thank God It’s Friday” (Graças a Deus é Sexta-feira). Aliás, os samoanos já têm tradição neste procedimento: em 1892, o rei de Samoa tinha cruzado a linha internacional da data em sentido contrário, para acertar o calendário com o porto de São Francisco, EUA (nessa altura, houve dois feriados do 4 de Julho).
Mas o sector do turismo está inconsolável. Samoa era o último lugar do mundo a ver nascer o dia e onde se podia ver o pôr-do-sol, um programa aparentemente muito popular para casais em lua-de-mel. A partir de agora, o paradigma muda. Samoa será o primeiro sítio do mundo a ver o dia a nascer e a acabar. Pode não ser tão romântico, mas garante-lhe o título de primeira nação a entrar em cada ano novo. Começando já em 2012. Sem esquecer que, com a Samoa Americana a uma hora de voo e do outro lado da linha internacional, será possível comemorar o aniversário ou alguma data especial dois dias seguidos.
Esta não é a primeira decisão radical de Tuilaepa Sa’ilele Malielegaoi. Há dois anos – e numa medida bem mais polémica – os samoanos passaram a conduzir pela esquerda, para facilitar a importação de carros em segunda mão da Austrália e Nova Zelândia. Houve tumultos, protestos e até actos de vandalismo sobre a nova sinalização, mas a medida manteve-se.
Postado por Fernando Martins às 22:18 0 bocas
Marcadores: Austrália, Graças a Deus é Sexta-feira, linha internacional da data, Monarquia, Nova Zelândia, Samoa, UTC
Três museus nossos merecem
A cerimónia de atribuição do Prémio Museu Europeu do Ano 2012 terá lugar em Penafiel, entre 16 e 19 de Maio, onde decorrerá a assembleia anual do EMF.
Os três museus portugueses fazem parte de uma lista de 46 nomeados de 20 países, entre eles Grécia, Irlanda, Rússia, Estónia, Alemanha, Holanda, Suíça, Espanha, França e Reino Unido.
Na decisão final do júri pesam habitualmente os esforços realizados pelos museus europeus para atrair visitantes através de programas nas áreas da interpretação, responsabilidade social, comunicação e marketing.
Em declarações à agência Lusa, Margarida Ruas, actual embaixadora do EMF e antiga diretora do Museu da Água, em Lisboa, comentou que “é um motivo de orgulho para Portugal existirem três museus nomeados para o prémio”.
“É também importante que seja Penafiel a receber a assembleia do European Museum Forum porque há sempre inúmeros pedidos para acolher este encontro e cerimónia do anúncio dos premiados”, salientou.
No ano passado, o Museu do Douro, em Peso da Régua, recebeu uma menção especial do júri do EMF, no âmbito do Museu Europeu do Ano 2011, atribuído ao Museu Galo-Romano de Tongeren, na Bélgica.
Também o Conselho da Europa premeia anualmente um museu europeu, tendo anunciado este mês o distinguido com o prémio de 2012: o Rautenstrauch-Joest Museum - Kulturen der Welt, uma instituição que alberga um acervo de caráter antropológico e etnológico com sede em Colónia, na Alemanha.
O museu centenário tinha-se mudado recentemente para um novo edifício da cidade e aproveitou para fazer uma remodelação total da apresentação e design da sua exposição permanente, composta por objectos de culturas e tradições de países de todo o mundo.
Este prémio do Conselho da Europa para os museus é atribuído desde 1977 em colaboração com o EMF e entregue em Estrasburgo.
- Museu do Côa - Vila Nova de Foz Côa
- Hotel-Museu do Convento de São Paulo - Redondo
- Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos - Capelo (Faial)
Postado por Fernando Martins às 22:06 0 bocas
Marcadores: Açores, Capelo, Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, Faial, Hotel-Museu do Convento de São Paulo, Museu do Côa, museus, Penafiel, Redondo, Vila Nova de Foz Côa
Hoje é dia de ouvir música clássica portuguesa
Postado por Pedro Luna às 20:00 0 bocas
Marcadores: João Domingos Bomtempo, música, música clássica, Sinfonia