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quinta-feira, dezembro 29, 2011
A vingança serve-se com veludo - há 22 anos Vaclav Havel tornou-se Presidente da Checoslováquia
Václav Havel (Praga, 5 de outubro de 1936 - Praga, 18 de dezembro de 2011) foi um escritor, intelectual e dramaturgo checo. Foi o último Presidente da Checoslováquia e o primeiro Presidente da República Checa.
Firme defensor da resistência não-violenta (tendo passado cinco anos preso por suas convicções), tornou-se um ícone da Revolução de Veludo em seu país, em 1989. Em 29 de dezembro de 1989, na qualidade de chefe do Fórum Cívico, elegeu-se presidente da Checoslováquia pelo voto unânime da Assembleia Federal.
Manteve-se no cargo após as eleições livres de 1990. Apesar das crescentes tensões, Havel apoiou a preservação da federação entre checos e eslovacos durante a dissolução da Checoslováquia. Em 3 de julho de 1992, o parlamento federal não logrou elegê-lo - o único candidato a presidente - devido à falta de apoio dos deputados eslovacos. Após a declaração de independência da Eslováquia, Havel renunciou à presidência, em 20 de julho. Quando da criação da República Checa, candidatou-se ao cargo de presidente e venceu as eleições em 26 de janeiro de 1993.
Após combater um cancro de pulmão, Havel foi reeleito presidente em 1998. Seu segundo mandato presidencial terminou em 2 de fevereiro de 2003, sucedendo-lhe seu grande adversário, Václav Klaus.
in Wikipédia
NOTA: recentemente o PCP foi o único partido a votar contra o voto de pesar pela morte deste Senhor.
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Marcadores: Checoslováquia, comunismo, democracia, direitos humanos, Eslováquia, Presidente da República, República Checa, revolução de Veludo, tortura, Vaclav Havel
sexta-feira, dezembro 23, 2011
Humor vermelho - parte III
(imagem daqui)
ParlamentoPCP contra voto de pesar por Havelpor Hugo Filipe Coelho - 22.12.2011O PCP ficou isolado na oposição a um voto de pesar pela morte de Vaclav Havel, herói da revolução de Veludo na antiga Checoslováquia. Os deputados comunistas levantaram-se quando a presidente da mesa perguntou quem vota contra e foram vaiados pelas bancada à direita.A mensagem de pesar foi apresentada em conjunto por BE, CDS, PS e PSD. Os deputados dos quatro partidos - com excepção de alguns bloquistas - levantaram-se e bateram palmas quando o voto foi aprovado. Os Verdes, partido que corre coligado com o PCP, abstiveram-se.Depois do aplauso o socialista José Lello lançou uma farpa aos comunistas perguntando à mesa se não teria dado entrada "nenhum voto de pesar para o Querido Líder", o líder da Coreia Norte Kim-Jong Il, que morreu esta semana.Enquanto dramaturgo, Havel destacou-se pelas peças que satirizavam o antigo regime comunista da Checoslováquia, que integrava o Pacto de Varsóvia. Reconhecido como líder da resistência pacífica, Havel tornou-se presidente em 1989 e liderou a transição para a democracia que antecedeu a cisão do país na República Checa e Eslováquia.
NOTA: que o voto de pesar pela morte de Vaclav Havel seja recusado PCP, é natural. Afinal antes os checos e os eslovacos é que estavam bem - isto de poderem decidir tudo sem que o Comité Central de um partido comunista decida primeiro é que está errado. E Vaclav Havel era execrável - escrevia peças de teatro a falar mal do paraíso na terra que era a Checoslováquia e a cortina de ferro que a apertava. Agora parece-me mal que Os Verdes se abstivessem - se é para isso que o PCP os lá pôs, melhor teria sido colocar mais bernardinos, agostinhos, brunos, lopes, honórios e afins. E ouvir o lello mandar aquela piada foi de matar um homem do coração...
Postado por Pedro Luna às 21:15 0 bocas
Marcadores: Checoslováquia, direitos humanos, Humor, José Lello, Os Verdes, PCP, República Checa, revolução de Veludo, tortura, Vaclav Havel
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