quinta-feira, maio 18, 2023

Napoleão coroou-se Imperador há 219 anos

Napoleão I em regalia, por François Gérard, 1805, no Palácio de Versalhes
   
Napoleão Bonaparte (em francês: Napoléon Bonaparte, nascido Napoleone di Buonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769 - Santa Helena, 5 de maio de 1821) foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi proclamado Imperador da França em 18 de maio de 1804, abdicando a  6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses, em 1815 (de 20 de março a 22 de junho). A sua reforma legal, o Código Napoleónico, teve uma grande influência na legislação de vários países. Através das guerras napoleónicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa.
    
  
 
A coroação de Napoleão, 1805-1807 - Jacques-Louis David
      

Franco Battiato morreu há dois anos...


Francesco "Franco" Battiato (Riposto, 23 de março de 1945Milo, 18 de maio de 2021) foi cantor e compositor, regente, escritor e pintor italiano.

Battiato foi confrontado com muitos estilos musicais, muitas vezes combinando-os juntos em uma abordagem eclética: a partir do início romântico, partiu para a música experimental, a musica culta de vanguarda, ópera, música étnica, rock progressivo, música pop e música eletrónica. Ele alcançou grande sucesso com o público e crítica, muitas vezes fazendo uso de parceiros como o excecional violinista Giusto Pio, e o filósofo Manlio Sgalambro (co-autor de muitas das suas canções).

Não só a música, mas as letras refletem seus interesses, inclusive o esotérico, filosofia, misticismo sufi e meditação oriental.

Em 1984 participou no Festival da Eurovisão e, com Alice, interpretou a canção "I treni di Tozeur".

Em 1995 lançou o álbum L'imboscata. O videoclipe de "La Cura", um dos temas do disco, foi gravado na cidade de Lisboa.

Morreu em 18 de maio de 2021, aos 76 anos de idade, de mieloma múltiplo, em Milo.

 

in Wikipédia

 


Nicolau II, o último czar da Rússia, nasceu 155 anos...

Nicolau II e a sua família (da esquerda para a direita): Olga, Maria, Nicolau, Alexandra, Anastásia, Alexei e Tatiana


O Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polónia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.

Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome do seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante o seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre económico e militar.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu comboio foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar. A partir daí, o czar e a sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre, em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev, em Ekaterimburgo. Nicolau II, a sua mulher, o seu filho, as suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da Imperatriz e o cozinheiro da família foram executados, na cave da casa, pelos bolcheviques, na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918. É sabido que esse assassinato foi ordenado de Moscovo, por Lenine e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov. Mais tarde Nicolau II, a sua mulher e os seus filhos foram canonizados, como mártires, por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
     
     

Gustav Mahler morreu há 112 anos...

   
Gustav Mahler (Kalischt, Boémia, Império Austro-Húngaro - atualmente República Checa, 7 de julho de 1860 - Viena, 18 de maio de 1911) foi um maestro judaico austríaco e compositor. Atualmente, Mahler costuma ser visto como um dos maiores compositores, lembrado por ligar a música do século XIX com o período moderno, e por suas grandes sinfonias e ciclo de canções sinfónicas, como, por exemplo, Das Lied von der Erde (A Canção da Terra). É considerado também um exímio orquestrador, por usar combinações de instrumentos e timbres que pudessem expressar as suas intenções de forma extremamente criativa, original e profunda. As suas obras (principalmente as sinfonias) são geralmente extensas e com orquestração variada e numerosa. Mahler procura romper os limites da tonalidade, posto que em muitas de suas obras há longos trechos que parecem não estar em tom algum. Outra característica marcante das obras de Mahler é um certo caráter sombrio, algumas vezes ligado ao funesto.
     
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Em 1910 terminou a Nona Sinfonia (o seu último trabalho completo) e começou a escrever a Décima.
Nesse ano a sua esposa Alma precipitou uma crise conjugal, ao fazer amizade com Walter Gropius. Em Leyden, Mahler teve uma consulta com o psicanalista Sigmund Freud.
De volta à América, em fevereiro de 1911, Mahler ficou extremamente doente. O médico da família, Joseph Fränkel, em Nova Iorque, diagnosticou uma infeção estreptocócica. Por sugestão do médico, no começo de abril, Mahler partiu para Paris para consultar um bacteriologista. Nessa época Paris, em virtude das descobertas de Louis Pasteur era um centro de referência para o estudo de moléstias de origem bacteriológica.
Por um breve período, Mahler teve uma pequena melhora e chegou até a planear uma viagem ao Egito. Contudo não conseguiu recuperar. Um médico especialista em hematologia sugeriu que Mahler fosse internado em Viena e para lá foi levado.
A 18 de maio de 1911, com 50 anos e 46 semanas, Gustav Mahler morreu em Viena, então capital do Império Austro-Húngaro, de uma infeção estreptocócica do sangue. As suas últimas palavras foram: Minha Almschi (uma referência a sua esposa Alma, literalmente traduzido, Minha Alminha) e "Mozart". Como Beethoven, morreu durante uma trovoada. Ele foi sepultado em Viena, no Cemitério Grinzinger, ao lado da filha Maria, conforme pediu antes de morrer.
       
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Gustav e a sua família eram judeus e faziam parte de uma minoria de língua materna alemã que vivia na Boémia. Anos mais tarde, Gustav Mahler lembraria essa condição: "Sou três vezes apátrida! Como natural da Boémia, na Áustria; como austríaco, na Alemanha; como judeu, no mundo inteiro. Em toda parte um intruso, em nenhum lugar desejado!"
  

 

Perry Como nasceu há 111 anos

  
 

 


O cartunista Bill Everett nasceu há 106 anos

  
William Everett, mais conhecido como Bill Everett (Cambridge (Massachusetts), 18 de maio de 1917 - New York, 27 de fevereiro de 1973), foi um cartunista dos Estados Unidos da América, famoso pela criação de "Namor", o príncipe submarino e Daredevil (Demolidor) para a Marvel Comics.
Depois de estudar em Boston, obteve um emprego no Lloyd Jacquet Comic Shop, onde ele começou a produzir histórias em quadrinhos sob os pseudónimos William Blake e Everett Blake. Escreveu o volume 2 de The Incredible Hulk (O incrível Hulk).
  



Capa de Bill Everettt para a revista Amazing Mystery Funnies #1 (1938)

O Papa São João Paulo II nasceu há 103 anos

     
Papa São João Paulo II (nascido Karol Józef Wojtyła, 18 de maio de 1920  - 2 de abril de 2005) foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de outubro de 1978 até à sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; depois dos papas São Pedro, que reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX, que reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até à sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI, em 1522.
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e, talvez, em toda a Europa, bem como na significativa melhoria nas relações da Igreja Católica com o Judaísmo, Islão, Igreja Ortodoxa, religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado pela sua oposição à contraceção e à ordenação de mulheres, bem como pelo apoio ao Concílio Vaticano II e à sua reforma da missa, também foi elogiado.
Foi um dos líderes mundiais que mais viajaram na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia se expressar em italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polaco, a sua língua materna. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1.340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que a de todos os seus predecessores juntos nos cinco séculos passados. Em 2 de abril de 2005, faleceu, devido à sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi proclamado Beato em 1 de maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano. Em 27 de abril de 2014, numa cerimónia inédita, presidida pelo Papa Francisco, e com a presença do Papa Emérito Bento XVI, foi declarado santo, juntamente com o Papa João XXIII; a sua festa litúrgica celebra-se no dia 22 de outubro.
  
Totus tuus
  
Eleição
Em agosto de 1978, após a morte do papa Paulo VI, o Cardeal Wojtyła votou no conclave papal que elegeu papa João Paulo I. João Paulo I morreu após somente 33 dias como Papa, precipitando assim um outro conclave.
O segundo conclave de 1978 começou a 14 de outubro, dez dias após o funeral do papa João Paulo I. A eleição estava dividida entre dois fortes candidatos ao papado: Cardeal Giuseppe Siri, o conservador Arcebispo de Génova, e o liberal Arcebispo de Florença, Cardeal Giovanni Benelli, um colaborador próximo de João Paulo I.
Os defensores da Benelli estavam confiantes de que ele seria eleito, e no início da votação, Benelli estava com nove votos. Entretanto, a magnitude da oposição a ambos significava que possivelmente nenhum deles receberia os votos necessários para ser eleito, e o Cardeal Franz König, Arcebispo de Viena, individualmente sugeriu a seus colegas eleitores um candidato de compromisso: o Cardeal polaco, Karol Józef Wojtyła, que aos 58 anos foi considerado jovem pelos padrões papais. Finalmente ganhou a eleição na oitava votação no segundo dia, de acordo com a imprensa italiana, com 99 votos dos 111 eleitores participantes. Em seguida, ele escolheu o nome de João Paulo II, em homenagem ao seu antecessor, e o tradicional fumo branco informou a multidão reunida na Praça de São Pedro, que um Papa havia sido escolhido. Ele aceitou a sua eleição com essas palavras: ‘Com obediência na fé em Cristo, meu Senhor, e com confiança na Mãe de Cristo e da Igreja, apesar das grandes dificuldades, eu aceito.’ Quando o novo Sumo Pontífice apareceu à varanda, ele quebrou a tradição, dizendo à multidão reunida:
 
Queridos irmãos e irmãs, todos estamos ainda tristes com a morte do querido papa João Paulo I. E agora os eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no de um país distante… Distante, mas sempre muito próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas o fiz com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total na sua Mãe, a Virgem Santíssima. Não sei se posso expressar-me bem na vossa... na nossa língua italiana. Se eu cometer um erro, por favor ‘korrijam’ me...
  
Wojtyła tornou-se o 264 º papa de acordo com a ordem cronológica da lista dos Papas e o primeiro papa não-italiano em 455 anos. Com apenas 58 anos de idade, ele foi o mais jovem papa eleito desde Pio IX em 1846, que tinha 54 anos. Assim como o seu antecessor imediato, João Paulo II dispensou a tradicional coroação papal e, em vez disso, recebeu a investidura eclesiástica que simplificou a cerimónia de posse papal, em 23 de outubro de 1978. Durante a sua posse, quando os cardeais estavam a ajoelhar-se diante dele para beijar o Anel do Pescador, ele levantou-se quando o prelado polaco, Cardeal Stefan Wyszyński, se ajoelhou, interrompeu-o e, simplesmente, deu-lhe um abraço.
    

O primeiro álbum ao vivo dos Yes foi lançado há cinquenta anos...!

  

Yessongs is the first live album by the English progressive rock band Yes, released as a triple album in May 1973 on Atlantic Records. After completing their Close to the Edge Tour in April 1973, the band selected live recordings between February and December 1972 on their tours supporting Fragile (1971) and Close to the Edge (1972) for a live album release. They were then edited and remixed with their producer and live sound mixer Eddy Offord. Three tracks feature original Yes drummer Bill Bruford while the remaining tracks feature his replacement, Alan White.

Yessongs received a mostly positive reception from music critics, though much of its criticism was directed at its sound quality. However, the album was a commercial success for the band, reaching number 7 on the UK Albums Chart and number 12 on the US Billboard 200. In 1998, the album was certified platinum by the Recording Industry Association of America (RIAA) for selling over one million copies in the United States. In 2015, recordings of seven shows from late 1972, including ones that were used in the original album, were released in their entirety as Progeny: Seven Shows from Seventy-Two

 

in Wikipédia

 


Jack Johnson - 48 anos

     
Jack Hody Johnson (Honolulu, 18 de maio de 1975) é um cantor, compositor e surfista americano. Cresceu na Baía Norte de Oahu, no Havaí, e atualmente vive em Haleiwa. Antes de lançar o que foi o seu primeiro álbum de estúdio, Jack Johnson fazia filmes de surf.
     

 


Ian Curtis morreu há 43 anos...

   
Ian Kevin Curtis (Trafford, 15 de julho de 1956 - Macclesfield, 18 de maio de 1980) foi um músico britânico. Ele foi o vocalista, letrista e guitarrista ocasional da banda de pós-punk Joy Division, a qual ele ajudou a formar em 1976 na cidade de Manchester, Inglaterra.
     
(...)
      
Ian Curtis decidiu o seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook. Ian tinha visto o cartaz dos dois jovens que estavam tentando formar uma banda e ele propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras - e os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw durante um curto período de tempo até mudar o seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda, os Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979, após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar o instrumento tempos depois, nos New Order.
Os Joy Division, e, em particular, Ian Curtis, tiveram o seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovadores foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã dos Joy Division e de Ian Curtis.
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J. G. Ballard e Joseph Conrad — os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respetivamente. Ian também foi influenciado pelos vocalistas Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop e David Bowie.
     
Morte
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division - música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse aos seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após a sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê dos Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian enforcou-se na cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americano Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já tinha uma mente conturbada desde a sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield. As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não havia câmaras de segurança no local, não foi descoberto o autor.
   
Lápide do pequeno túmulo de Curtis
    
Legado
Os membros remanescentes dos Joy Division formaram a banda New Order após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o ator britânico Sam Riley (em seu primeiro filme como ator principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo neerlandês Anton Corbijn. Recentemente a revista inglesa New Musical Express (NME), elegeu a música Love Will Tear Us Apart como a melhor música já escrita nos últimos 60 anos, título dado por uma das mais tradicionais revistas de música no ano de 2012.
     
Vida 
Ian Curtis casou a 23 de agosto de 1975 com a colega de colégio, Deborah Woodruff. Ele tinha 19 anos e ela 18. A única filha do casal, Natalie, nasceu a 16 de abril de 1979. Ela é fotógrafa e revelou que Ian era adepto do Manchester City.
   

 


Não esquecemos nem perdoamos - Rui Mendes foi assassinado há 27 anos...

(imagem daqui)

 

A Taça de Portugal 1995-96 foi a 56ª edição da Taça de Portugal, competição sob alçada da Federação Portuguesa de Futebol.

A final foi realizada a 18 de maio de 1996, no Estádio Nacional do Jamor, entre o Benfica e o Sporting. O Benfica derrotou o Sporting, por 3-1, e conquistou a sua 23ª Taça de Portugal.

Durante o jogo, um adepto do Benfica assassinou com um very-light um adepto do Sporting. 

   

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Na final realizada a 18 de maio de 1996, um very-light causou a morte de um adepto do Sporting.

Um adepto benfiquista, Hugo Inácio, que então fazia parte da claque do Benfica «No Name Boys» foi considerado pela Justiça o autor do disparo que causou a morte ao adepto leonino Rui Mendes, de 36 anos. Foi condenado a quatro anos de prisão por negligência grosseira, sentença que não se alterou após repetição do julgamento, em janeiro de 1998. Em 2000, quando lhe faltavam 15 meses e 6 dias de pena efetiva, não regressou à prisão, após uma saída precária, mas foi recapturado, em fevereiro de 2011. Em 2012 foi novamente detido por arremessar uma cadeira que atingiu um agente da autoridade, causando-lhe ferimentos na mão e na perna. Foi condenado a 18 meses de prisão efetiva e impedido de entrar em recintos desportivos durante dois anos. Em 2017 voltou a ser condenado a uma pena de prisão efetiva. Desta vez, Hugo Inácio foi punido com três anos de cadeia e proibido de frequentar recintos desportivos durante sete anos, por ter feito deflagrar uma tocha no Estádio da Luz e por ter sido detido pela PSP, já no exterior, na posse de outra.

Foi novamente detido, em 20 de janeiro de 2018, quando estava a assistir ao encontro entre o Benfica e o Desportivo de Chaves. 

 

Walter Gropius, o fundador da escola Bauhaus, nasceu há 140 anos

   
Walter Gropius (Berlim, 18 de maio de 1883 - Boston, 5 de julho de 1969) foi um arquiteto alemão. É considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, tendo sido fundador da Bauhaus, escola que foi um marco no design, arquitetura e arte moderna e diretor do curso de arquitetura da Universidade de Harvard. Gropius iniciou a sua carreira na Alemanha, o seu país natal, mas com a ascensão ao poder dos nazis, na década de 30, emigrou para os Estados Unidos e lá desenvolveu a maior parte de sua obra.
  
A sede da Bauhaus, em Dessau, projetada por Walter Gropius
   

quarta-feira, maio 17, 2023

Talleyrand morreu há 185 anos

     
Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord (Paris, 2 de fevereiro de 1754 – Paris, 17 de maio de 1838) foi um bispo, político e diplomata francês. Ocupou em quatro ocasiões diferentes o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros e também foi o primeiro Primeiro-Ministro da França, entre julho e setembro de 1815, no reinado de Luís XVIII, depois da restauração francesa.
Talleyrand demonstrou admirável capacidade de sobrevivência política ao ocupar altos cargos no governo revolucionário francês, sob Napoleão Bonaparte, durante a restauração da monarquia da Casa de Bourbon e sob o rei Luís Filipe. Embora de ascendência aristocrática, não pôde seguir a carreira militar por causa de um defeito físico (pé boto). Opcionalmente, foi preparado para a carreira religiosa e, como seminarista, estudou teologia e leu a obra dos filósofos progressistas contemporâneos.
Expulso do seminário (1775) por não seguir a regra do celibato, mesmo assim recebeu ordens menores e o rei nomeou-o abade de Saint-Denis, em Reims (1776). Ordenado em 1779, foi nomeado vigário-geral pelo seu tio Alexandre, arcebispo de Reims, e um ano depois tornou-se agente geral do clero junto do governo da França. Defensor dos privilégios eclesiásticos, as suas atividades puseram-no em contacto direto e frequente com os ministros da coroa, o que lhe permitiu adquirir experiência parlamentar e ser consagrado (1788) como bispo de Autun.
Durante o período pré-revolucionário, foi membro do Clube dos Trinta. Apoiou depois a nacionalização dos bens da igreja e conseguiu a adoção da constituição civil do clero que, sem o apoio papal, permitiu a reorganização completa da Igreja francesa ao serviço do Estado.
Excomungado pelo papa e eleito administrador do departamento de Paris (1791), abandonou a Igreja Católica. Foi enviado pela Assembleia Geral à Grã-Bretanha (1792), para tentar convencer os ingleses a não se aliarem com a Áustria e a Prússia contra a França. O fracasso das negociações e a execução de Luís XVI obrigaram-no a fugir para os Estados Unidos (1794).
Após a queda de Robespierre e o fim do Terror (1796), regressou à França e no ano seguinte tornou-se o ministro das Relações Exteriores. Acusado de corrupção (1799), foi demitido, mas recuperou o cargo após o golpe de estado de Napoleão e o estabelecimento do Consulado.
Com o objetivo da pacificação da Europa, esforçou-se por articular uma política de alianças com as principais potências europeias e promoveu a reconciliação de Napoleão com o resto da Europa. No entanto, por discordar do projeto de conquistas do imperador, demitiu-se (1807). Apoiado pelo czar Alexandre I da Rússia, organizou a oposição a Napoleão e preparou a restauração dos Bourbons.
Com a entrada da liga anti-napoleónica em Paris (1814), persuadiu o senado a estabelecer um governo provisório e a declarar Napoleão deposto. O novo governo imediatamente convocou Luís XVIII, que o nomeou ministro das Relações Exteriores. No Congresso de Viena (1814-1815), representou a França e expôs as suas habilidades diplomáticas, mas prejudicou a França em termos territoriais, pois aceitou ceder à Prússia muitos territórios da margem direita do rio Reno.
Após os cem dias napoleónicos, assumiu o cargo de presidente do Conselho de Estado, porém o seu passado revolucionário levou-o a ser demitido, em setembro do mesmo ano. Aliado dos liberais, participou de forma ativa na ascensão ao trono de Luís Filipe de Orleans (1830). Embaixador em Londres (1830-1834), teve participação fundamental nas negociações entre França e Reino Unido, como na criação do reino da Bélgica e na assinatura da aliança entre França, Reino Unido, Espanha e Portugal - a Quádrupla Aliança (1834).
Acusado em vida de cínico e imoral, alegava servir a França e não aos regimes políticos. Foi, ao lado de Fouché, uma das figuras mais polémicas da França.
Morreu em 17 de maio de 1838 e foi enterrado na Capela de Notre-Dame.
 
   

Música adequada à data...!

Leite de Vasconcellos morreu há 82 anos

   

José Leite de Vasconcellos Pereira de Melo, mais conhecido por Leite de Vasconcellos (Ucanha, 7 de julho de 1858Lisboa, 17 de maio de 1941), foi um linguista, filólogo, arqueólogo e etnógrafo português

 

Biografia

José Leite de Vasconcellos Pereira de Melo nasceu no seio de uma família aristocrata na aldeia vinhateira de Ucanha, do concelho de Tarouca, a 7 de julho de 1858. Era filho de José Leite Cardoso Pereira de Melo e de Maria Henriqueta Leite de Vasconcellos Pereira de Melo.

A infância e a adolescência foram passadas num meio rural rico em testemunhos históricos, que desde cedo despertaram o seu interesse pela observação das tradições e dos costumes locais, anotando as suas experiências em pequenos cadernos. Deixou a Beira aos 18 anos para trabalhar no Porto, num liceu e num colégio, assim ajudando ao sustento da família e assegurando os seus estudos no Colégio de São Carlos e, mais tarde, na Escola Médico-Cirúrgica do Porto.

Durante o curso de Medicina escreveu uma das suas primeiras obras - Tradições Populares Portuguesas - e editou o opúsculo Portugal Pré-Histórico (1885). Ao concluir o curso e após defesa da tese A Evolução da Linguagem: Ensaio Antropológico (1886), recebeu o Prémio Macedo Pinto, destinado ao aluno mais brilhante. Assumiu, então, as funções de subdelegado de saúde do Cadaval, onde tinha família, durante seis meses. No entanto, dois anos mais tarde, depois de ter exercido funções de subdelegado de saúde, médico municipal e presidente da Junta Escolar do Cadaval, decide abandonar a carreira médica e dedicar-se ao estudo das suas ciências prediletas: Linguística, Arqueologia e Etnologia.

Exonerado dos cargos em 1888, instala-se em Lisboa onde começa por trabalhar como professor no Liceu Central. Nesse mesmo ano toma posse do lugar de conservador da Biblioteca Nacional, cargo que exerce até 1911. Durante os 23 anos em que trabalhou nesta instituição teve oportunidade de consolidar as linhas mestras da sua investigação e da sua produção literária. Lecionou cursos de Numismática e de Filosofia e deu início à edição da Revista Lusitana (1887-1943). Tendo por base o trabalho realizado na Biblioteca Nacional, empenhou-se na criação de um museu dedicado ao conhecimento das origens e tradições do povo português, projeto apoiado por Bernardino Machado, à época Ministro das Obras Públicas e responsável pela criação do Museu Etnográfico Português, em 1893. Instalado inicialmente numa sala da Direção dos Trabalhos Geológicos, este museu foi transferido em 1900 para uma ala do Mosteiro dos Jerónimos. Inaugurado a 22 de abril de 1906, designou-se Museu Etnológico, denominação que detinha desde 1897. O acervo do museu foi crescendo em resultado de escavações arqueológicas e de campanhas etnográficas em todo o país, as quais eram noticiadas na revista O Arqueólogo Português (1895-2014), fundada por Leite de Vasconcellos.

Prossegue os seus estudos em Paris, tirando um curso de Filologia na Universidade de Paris, no qual defendeu a tese Esquisse d'une dialectologie portugaise (1901), o primeiro importante compêndio diatópico do português (depois continuado e melhorado por Manuel de Paiva Boléo e Luís Lindley Cintra), que foi classificada com a menção de "très honorable". Por essa altura, encetou relações sólidas com figuras de prestígio e desenvolveu pesquisas em obras raras de bibliotecas estrangeiras. Na Biblioteca de Leiden descobriu A canção de Sancta Fides de Agen, manuscrito medieval que publicou em 1902. Na Biblioteca Palatina de Viena identificou o Livro de Esopo, que editou em 1906.

Fez inúmeras viagens em Portugal, visitou vários países europeus e deslocou-se ao Egito para participar no Congresso do Cairo de 1909, no qual presidiu à secção de Arqueologia Pré-Histórica. Estas digressões permitiram-lhe recolher material para o museu e criar laços de amizade com colegas portugueses e estrangeiros. Em 1911 é integrado no corpo docente da recém-criada Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde leciona Filologia Clássica, Filologia Românica, Arqueologia e Epigrafia. Em 1914 solicitou a Bernardino Machado que lhe fosse atribuída a categoria de professor titular de Arqueologia.

Em 1929 aposenta-se. Em sua homenagem, o Museu Etnológico passou a ter o seu nome, tendo Leite de Vasconcellos recebido o título de diretor honorário. A partir dessa altura dedica-se à escrita, na qual se salienta o projeto Etnografia Portuguesa publicado em vários volumes pela Imprensa Nacional. Foi agraciado com diversas distinções, como a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública (1930), a Comenda da Legião de Honra (1930) de França e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1937), a que se juntaram muitas outras, alcançadas ao longo da sua carreira, como a de correspondente do Instituto de França (1920). Foi autor, também, de poesia e do maior epistolário português (24.289 cartas de 3727 correspondentes, editadas em 1999), produto da imensa rede de contactos que estabeleceu ao longo da vida.

Além de fundador das revistas O Arqueólogo Português e Revista Lusitana, foi também um dos criadores da revista O Pantheon (1880-1881) e teve diversas colaborações em publicações periódicas, nomeadamente: A Mulher (1879), Era Nova (1880-1881), Revista de Estudos Livres (1883-1886), A Imprensa (1885-1891), Branco e Negro (1896-1898), Atlântida (1915-1920), Lusitânia (1924-1927), Ilustração (1926-1939), Feira da Ladra (1929-1943), Boletim cultural e estatístico (1937) e Revista de Arqueologia (1932-1938).

Faleceu a 17 de maio de 1941, na sua residência, o número 40 da Rua Dom Carlos de Mascarenhas, freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, aos 82 anos de idade, vítima de broncopneumonia, sem nunca ter casado ou ter tido filhos. Deixou em testamento ao Museu Nacional de Arqueologia parte do seu espólio científico e literário, incluindo uma biblioteca com cerca de oito mil títulos, para além de manuscritos, correspondência, gravuras e fotografias. Encontra-se sepultado em jazigo de família, no Cemitério dos Prazeres.

O seu nome faz parte da toponímia de: Amadora (Alfragide e Brandoa), Barrancos, Barreiro (Alto do Seixalinho), Bragança (), Cadaval, Caminha (Vila Praia de Âncora), Cascais (Estoril), Coimbra (Eiras), Felgueiras (Margaride), Lisboa (São Vicente de Fora), Matosinhos (Leça do Balio), Miranda do Douro, Oeiras (Paço de Arcos), Ovar, Paredes (Castelões de Cepeda, Madalena e Mouriz), Portalegre (), São Brás de Alportel, Seixal (Amora e Fernão Ferro), Setúbal (São Sebastião), Tarouca, Tavira (Cabanas de Tavira), Trofa (Bougado) e Vila Nova de Famalicão (Calendário).

A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa alberga o Legado de Leite de Vasconcellos, composto por uma Biblioteca de Linguística e Literatura e por um Fundo Manuscrito.
 

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