quinta-feira, junho 23, 2022
Carl Reinecke nasceu há 198 anos
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Peter Falk morreu há onze anos
quarta-feira, junho 22, 2022
A França capitulou há 82 anos...
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Hitler invadiu a União Soviética há 81 anos
Operação Barbarossa | |||
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Data | 22 de junho de 1941 | ||
Local | Polónia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia, Lituânia, Letónia, Estónia, Oeste da Rússia | ||
Resultado | As forças do Eixo conquistam grande parte do território soviético e causam pesadas baixas ao Exército Vermelho, mas uma campanha como a da Blitzkrieg falhou. | ||
Combatentes | |||
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Comandantes | |||
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Baixas | |||
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Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o nome de código pelo qual ficou conhecida a operação militar alemã para invadir a União Soviética, iniciada a 22 de junho de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, rompendo assim com o Pacto Ribbentrop-Molotov (ou tratado de não-agressão) acordado entre os dois Estados cerca de dois anos antes.
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Kris Kristofferson, aclamado músico e ator, faz hoje 86 anos
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Meryl Streep - 73 anos
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Música adequada à data...
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O linguista alemão Wilhelm von Humboldt nasceu há 255 anos
Humboldt é um dos pioneiros nas reflexões sobre a Universidade com o texto Sobre a Organização Interna e Externa das Instituições Científicas Superiores em Berlim. Sua argumentação parte do pressuposto de que às Instituições Científicas cabe a responsabilidade pelo "enriquecimento da cultura moral da Nação." Afirma ainda que a organização interna destas instituições é caracterizada "pela combinação de ciência objetiva e formação subjetiva." A organização externa teria uma finalidade pragmática, ao preparar para a saída da escola e o ingresso na Universidade. Apresenta também uma conceção de ciência pura, que assim deve permanecer para não ser deturpada pelas demandas sociais.
Humboldt dedicou-se aos estudos linguísticos nos últimos quinze anos ativos de sua vida. Sua morte, em 1835, ceifou sua carreira de pesquisador. Entretanto, suas correspondências substanciaram a análise de sua obra por várias outras gerações.
Segundo von Humboldt, existe profunda interdependência entre palavra e pensamento. Deste modo, a língua seria um meio genuíno de encontrar uma verdade previamente desconhecida em pensamento. Assim, tem-se o objeto de estudo dos fundamentos e todas as investigações acerca da linguagem do século XIX até a modernidade.
Durante os quinze anos em que Humboldt ficou em Tegel, ocupou-se em estudar Linguística. Utilizou, para isso, seu amplo acervo recolhido em suas viagens, além de captar materiais de estudo de suas correspondências – dadas, em maioria, por missionários da Igreja e padres em colónias ao redor do mundo, bem como os relatos de viagem de seu irmão, Alexander.
Wilhelm percebeu que, de forma concomitante aos seus estudos, ele impulsionara uma nova ciência da linguagem, cujas características se assemelhavam a uma visão espiritualista da linguagem, correlacionando uma abordagem humanista à língua. Seus estudos partiam pela seguinte aceção: o mundo, o homem e a língua triangulados, interligados entre si – eis o pensamento holístico humboldtiano. Também foi ele que estudou de forma mais profunda a relação entre todas as línguas e sua influência com a formação da humanidade.
Além das línguas aprendidas na juventude, Wilhelm aprendeu também o inglês, o espanhol, o basco, o húngaro, o checo, o lituano, e o sânscrito, língua que possibilitou sua maior perceção na visão holística, ligando filosofia à linguagem. Os seus estudos se estenderam às línguas indígenas da América, ao copta, ao egípcio antigo, ao chinês e ao japonês. A origem de seu interesse linguístico explica-se por seus estudos anteriores ao Direito, na área de Filosofia, onde a corrente antropológica o interessou, de modo a corroborar para sua visão holística já explicitada. Para ele, a linguagem era a chave de tudo. Em suas palavras, a articulação dos elementos da língua representam sua real essência. Em uma publicação sobre o caráter nacional das línguas, diz-se, entre outras coisas, que:
"Ao se considerar a língua em sua função de substantivadora, ela cria sua marca no pensamento. Sendo assim, o espírito é mobilizado, criando, para tanto, muitas novas essências para as coisas. Alguns países estão mais satisfeitos com a imagem de mundo que suas línguas representam o que faz com que olhem com mais harmonia, luz e coerência para suas linguagens nacionais. Outras nações, entretanto, são mais resistentes ao aos conceitos incorporados deste pensamento – desacreditando na real importância do conceito, negligenciando essa ideia como um todo (…).".
Para as pessoas se entenderem completamente, é necessário uma língua em comum; isso é, segundo Humboldt, o impulso e a via do progresso científico:
Porque o processo de compreensão não pode ser compartilhado – ele depende de uma interpretação individual. A união de compreensões, entretanto, é como uma onda reverberando numa superfície lisa. Por mais que as interferências sejam construtivas, elas divergem em algum ponto. Assim, torna-se possível o progresso intelectual da humanidade, já que cada expansão de pensamento alcançada pode ser transmitida aos outros, por meio de uma língua comum, em processos de apropriação e suas respetivas extensões de pensamento. A humanidade quer eliminar todas as suas fronteiras causadas pelos preconceitos étnicos, raciais, religiosos. Em vista disso, há a busca de uma comunidade fraterna comum, que vise o desenvolvimento de suas forças interiores. Esta seria, portanto, a última esfera a ser lapidada no desenvolvimento social. Ou seja, o prolongamento do ser é o que pode ser compartilhado em seu meio.
Em A Short Story of Linguistics, Robert Henry Robins alega que Wilhelm usava uma linguagem dificilmente compreendida, fator determinante para a pouca disseminação de sua obra. Conforme o mesmo autor, se Humboldt adequasse a sua escrita a maneiras mais simples e menos difusas na transmissão de seu fluxo de consciência, certamente colocar-se-ia com Saussure nos beneméritos da linguística moderna. “Os textos de Humboldt não são facilmente compreensíveis. Não por causa da estrutura lógica do seu pensamento, expressa em meandros e numa dicção incomum” (Helmunt Gipper). Tilman Borsche também discorre sobre Humboldt: “Ele não escreve com intenções didáticas, mas o fez sim, a fim de adquirir clareza no assunto”. E, por fim, Hans-Werner Scharf, atribui a Wilhelm a “fama ambivalente de ser o mais difícil autor dessa disciplina questionável, a linguística geral.” Além de sua linguagem obscura, o autor supracitado fazia uso de períodos longos, normalmente sem pontos finais, apenas um fluxo perene de pensamento. A exemplo, os próprios livros de Humboldt, que não eram livros, mas escritos infindáveis em raciocínio e escrita – o que determinou, inclusive, uma das alcunhas dele, “homem das introduções”. Oposto à prolificidade de seu texto, a genialidade de sua consciência é inegável.
Ainda em Humboldt, tem-se que a fala serve, ainda para o desenvolvimento de pensamentos – isoladamente ou não. Além da função da fala como instrumento de relações interpessoais, o autor define que a língua de uma determinada sociedade diz muito sobre a constituição social da mesma.
Num campo mais pragmático, Humboldt arrisca-se a dizer que para se investigar completamente as línguas em seu organismo, é necessário se saber, primeiramente, o seu uso.
Na sua obra, menciona que a complexidade de elementos da frase dissipa a real essência da língua, pois as categorias e outros conceitos elementares estimulam outros tecidos de pensamento, de modo a associar outras coisas àquela que seria, a priori, a forma essencial da língua. Quanto mais elementos forem encontrados, mais conceitos assimilados e, por conseguinte, menor será a presença da essência da língua.
Além de influências de Goethe, também há a forte presença da filosofia sânscrita, dada na corrente hegeliana, onde o pensamento filosófico de Humboldt teria conseguido superar o dualismo ocidental, visando num direcionamento mais evolucionista, menos bilateral.
Judy Garland partiu há 53 anos...
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John Fisher foi executado há 487 anos
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Gordon Moakes, dos Bloc Party, faz hoje 46 anos
Gordon Peter Moakes (Newport Pagnell, Milton Keynes, England, 22 June 1976) is an English multi-instrumentalist and backing vocalist for English indie rock band Bloc Party
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Leire Martínez, a vocalista dos La Oreja de Van Gogh, faz hoje 42 anos
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A Inquisição condenou Galileu há 389 anos - e, no entanto, move-se...
Galileo defended heliocentrism, and claimed it was not contrary to those Scripture passages. He took Augustine's position on Scripture: not to take every passage literally, particularly when the scripture in question is a book of poetry and songs, not a book of instructions or history. He believed that the writers of the Scripture merely wrote from the perspective of the terrestrial world, from that vantage point that the sun does rise and set. Another way to put this is that the writers would have been writing from a phenomenological point of view, or style. So Galileo claimed that science did not contradict Scripture, as Scripture was discussing a different kind of "movement" of the earth, and not rotations.
By 1616 the attacks on the ideas of Copernicus had reached a head, and Galileo went to Rome to try to persuade Catholic Church authorities not to ban Copernicus' ideas. In the end, a decree of the Congregation of the Index was issued, declaring that the ideas that the Sun stood still and that the Earth moved were "false" and "altogether contrary to Holy Scripture", and suspending Copernicus's De Revolutionibus until it could be corrected. Acting on instructions from the Pope before the decree was issued, Cardinal Bellarmine informed Galileo that it was forthcoming, that the ideas it condemned could not be "defended or held", and ordered him to abandon them. Galileo promised to obey. Bellarmine's instruction did not prohibit Galileo from discussing heliocentrism as a mathematical fiction but was dangerously ambiguous as to whether he could treat it as a physical possibility. For the next several years Galileo stayed well away from the controversy. He revived his project of writing a book on the subject, encouraged by the election of Cardinal Maffeo Barberini as Pope Urban VIII in 1623. Barberini was a friend and admirer of Galileo, and had opposed the condemnation of Galileo in 1616. The book, Dialogue Concerning the Two Chief World Systems, was published in 1632, with formal authorization from the Inquisition and papal permission.
Dava Sobel explains that during this time, Urban had begun to fall more and more under the influence of court intrigue and problems of state. His friendship with Galileo began to take second place to his feelings of persecution and fear for his own life. At this low point in Urban's life, the problem of Galileo was presented to the pope by court insiders and enemies of Galileo. Coming on top of the recent claim by the then Spanish cardinal that Urban was soft on defending the church, he reacted out of anger and fear. This situation did not bode well for Galileo's defence of his book.
Earlier, Pope Urban VIII had personally asked Galileo to give arguments for and against heliocentrism in the book, and to be careful not to advocate heliocentrism. He made another request, that his own views on the matter be included in Galileo's book. Only the latter of those requests was fulfilled by Galileo. Whether unknowingly or deliberately, Simplicio, the defender of the Aristotelian Geocentric view in Dialogue Concerning the Two Chief World Systems, was often caught in his own errors and sometimes came across as a fool. Indeed, although Galileo states in the preface of his book that the character is named after a famous Aristotelian philosopher (Simplicius in Latin, Simplicio in Italian), the name "Simplicio" in Italian also has the connotation of "simpleton". This portrayal of Simplicio made Dialogue Concerning the Two Chief World Systems appear as an advocacy book: an attack on Aristotelian geocentrism and defence of the Copernican theory. Unfortunately for his relationship with the Pope, Galileo put the words of Urban VIII into the mouth of Simplicio. Most historians agree Galileo did not act out of malice and felt blindsided by the reaction to his book. However, the Pope did not take the suspected public ridicule lightly, nor the Copernican advocacy. Galileo had alienated one of his biggest and most powerful supporters, the Pope, and was called to Rome to defend his writings.
In September 1632, Galileo was ordered to come to Rome to stand trial. He finally arrived in February 1633 and was brought before inquisitor Vincenzo Maculani to be charged. Throughout his trial Galileo steadfastly maintained that since 1616 he had faithfully kept his promise not to hold any of the condemned opinions, and initially he denied even defending them. However, he was eventually persuaded to admit that, contrary to his true intention, a reader of his Dialogue could well have obtained the impression that it was intended to be a defence of Copernicanism. In view of Galileo's rather implausible denial that he had ever held Copernican ideas after 1616 or ever intended to defend them in the Dialogue, his final interrogation, in July 1633, concluded with his being threatened with torture if he did not tell the truth, but he maintained his denial despite the threat. The sentence of the Inquisition was delivered on June 22. It was in three essential parts:
- Galileo was found "vehemently suspect of heresy", namely of having held the opinions that the Sun lies motionless at the centre of the universe, that the Earth is not at its centre and moves, and that one may hold and defend an opinion as probable after it has been declared contrary to Holy Scripture. He was required to "abjure, curse and detest" those opinions.
- He was sentenced to formal imprisonment at the pleasure of the Inquisition. On the following day this was commuted to house arrest, which he remained under for the rest of his life.
- His offending Dialogue was banned; and in an action not announced at the trial, publication of any of his works was forbidden, including any he might write in the future.
After a period with the friendly Ascanio Piccolomini (the Archbishop of Siena), Galileo was allowed to return to his villa at Arcetri near Florence in 1634, where he spent the remainder of his life under house arrest. Galileo was ordered to read the seven penitential psalms once a week for the next three years. However his daughter Maria Celeste relieved him of the burden after securing ecclesiastical permission to take it upon herself. It was while Galileo was under house arrest that he dedicated his time to one of his finest works, Two New Sciences. Here he summarised work he had done some forty years earlier, on the two sciences now called kinematics and strength of materials. This book has received high praise from Albert Einstein. As a result of this work, Galileo is often called the "father of modern physics". He went completely blind in 1638 and was suffering from a painful hernia and insomnia, so he was permitted to travel to Florence for medical advice.
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Fred Astaire morreu há 35 anos...
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