domingo, janeiro 02, 2022

Isaac Asimov nasceu, provavelmente, há 102 anos

     
Isaac Asimov (Petrovichi, circa 2 de janeiro de 1920 - Nova Iorque, 6 de abril de 1992), foi um escritor e bioquímico judeu norte-americano, nascido na Rússia, autor de obras de ficção científica e divulgação científica.
Asimov é considerado um dos mestres da ficção científica e, junto com Robert A. Heinlein e Arthur C. Clarke, foi considerado um dos "três grandes" da ficção científica. A obra mais famosa de Asimov é a série da Fundação, também conhecida como Trilogia da Fundação, que faz parte da série do Império Galáctico e que logo combinou com sua outra grande série dos Robots. Também escreveu obras de mistério e fantasia, assim como uma grande quantidade de não-ficção. No total, escreveu ou editou mais de 500 volumes, aproximadamente 90.000 cartas ou postais, e tem obras em cada categoria importante do sistema de classificação bibliográfica de Dewey, exceto em filosofia.
A maioria de seus livros mais populares sobre ciência, explicam conceitos científicos  de uma forma histórica, voltando no tempo o mais longe possível, quando a ciência em questão estava nos primeiros estágios. Ele providencia, muitas vezes, datas de nascimento e falecimento dos cientistas que menciona, também etimologias e guias de pronunciação para termos técnicos. Alguns exemplos incluem, "Guide to Science", os três volumes de "Understanding Physics" e a "Chronology of Science and Discovery", e trabalhos sobre Astronomia, Matemática, a Bíblia, textos sobre William Shakespeare e Química.
Asimov foi membro e vice-presidente, por muito tempo, da Mensa, ainda que faltasse frequentemente: ele os descrevia como "intelectualmente combalidos". Exercia, com mais frequência e assiduidade, a presidência da American Humanist Association (Associação Humanista Americana).
Em 1981, um asteroide recebeu o seu nome em sua homenagem, o 5020 Asimov. O robô humanoide "ASIMO" da Honda, também pode ser considerada uma homenagem indireta a Asimov, pois o nome do robô significa, em inglês, Advanced Step in Innovative Mobility, além de também significar, em japonês, "também com pernas" (ashi mo), em um trocadilho linguístico em relação à propriedade inovadora de movimentação deste robô.
        

Christy Turlington - 53 anos


Christy Turlington (Christy Nicole Turlington, Walnut Creek, Califórnia, 2 de janeiro de 1969) é uma supermodelo norte-americana.

Carreira
Mais conhecida por representar as fragrâncias da Calvin Klein desde 1987, cresceu em Danville, Califórnia, filha de um piloto comercial britânico e de uma comissária de bordo salvadorenha. Fez muitos trabalhos como modelo na sua carreira, entre os quais campanhas para os cosméticos Maybelline e Giorgio Armani. Fez aparições em vários filmes sobre a indústria da moda e foi sócia do extinto Fashion Café.
A sua beleza clássica rendeu-lhe um convite para ser o rosto das bonecas do Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque.
Christy Turlington foi colocada na 12ª posição na lista das «20 modelos-ícones», publicada pelo site norte-americano Models.com.
Reconhecida como ícone de beleza e elegância, Christy Turlington foi em 2014 escolhida pela marca de beleza Imedeen para ser a porta-voz dos seus produtos e embaixadora da marca.
É uma católica devota.

O cantor Tex Ritter morreu há 48 anos

 
Woodward Maurice Ritter, mais conhecido como Tex Ritter (Murvaul, 12 de janeiro de 1905 - Nashville, 2 de janeiro de 1974) foi um cantor norte-americano de música country e também ator de cinema, conhecido nas décadas de 30 a 60, possuindo uma estrela na Calçada da Fama em 6631 Hollywood Boulevard. Ritter faleceu, vítima de ataque cardíaco, ocasionado por um enfarte agudo do miocárdio em Nashville. A sua última canção, "The Americans", tornou-se um sucesso póstumo, pouco depois de sua morte. Foi enterrado no Oak Bluff Memorial Park, em Port Neches, no Texas.

  

in Wikipédia

 


O pai de El-Rei D. Sebastião morreu há 468 anos

  
D. João Manuel, príncipe herdeiro de Portugal, (Évora, 3 de junho de 1537 - Lisboa, 2 de janeiro de 1554) foi o oitavo filho do rei D. João III e da sua mulher, a rainha D. Catarina de Áustria.
D. João Manuel nasceu Infante e tornou-se príncipe herdeiro de Portugal em 1539 depois da morte na infância dos seus quatro irmãos mais velhos. No entanto, ele era de saúde frágil, uma vez que sofreu de diabetes na juventude. Em 1552, casou com Joana de Áustria, outra princesa espanhola, sua prima direita, pelos lados paterno e materno.
D. João Manuel morreu de diabetes juvenil (diabetes tipo I, uma doença autoimune) em 1554. Dezoito dias depois nascia o seu filho póstumo, o futuro rei D. Sebastião.
  
   
Vida e morte
D. João Manuel nasceu Infante e tornou-se Príncipe Herdeiro de Portugal em 1539, depois da morte na infância dos seus quatro irmãos mais velhos. Em 1552, casou com Joana de Áustria, uma princesa espanhola, sua prima direita pelos lados paterno e materno. Joana era filha do Imperador Carlos V (e o 2º Rei de Espanha, com título de Carlos I) e da Imperatriz Dona Isabel, irmã de Dom João III.
Dezoito dias depois da sua morte, com apenas 16 anos, nasceu o seu filho póstumo, o futuro rei D. Sebastião. Está sepultado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
   

Os Rammstein lançaram o single Seemann há vinte e cinco anos...!


"Seemann" é o nome do segundo single feito pelo Rammstein do seu primeiro álbum, Herzeleid. A música também está no disco Live aus Berlin.

Nos concertos em que essa música é tocada Flake (teclado) sempre usa um barco insuflável e navegava pelo público, que faz ondas e, após uma pequena volta, traz o barco de volta ao palco (como pode ser visto no DVD Live Aus Berlin).

 

 


A sonda espacial Stardust visitou um cometa há dezoito anos

  
A Stardust é uma sonda espacial da NASA, do Laboratório de Propulsão a Jato, (JPL) da NASA, na Califórnia. Foi lançada a 7 de fevereiro de 1999, pelo foguete Delta II, no Cabo Canaveral, estado da Flórida. A sua finalidade era a de investigar o cometa Wild 2 e o asteroide 5535 Annefrank, além de recolher poeira interestelar.
Stardust foi a primeira missão norte-americana, dedicada única e exclusivamente a explorar um cometa e com a finalidade de trazer material extraterrestre  para lá da órbita da Lua.
A Stardust aproximou-se do cometa Wild 2 a 2 de janeiro de 2004, após uma viagem de quatro anos pelo espaço. Durante esta aproximação recolheu amostras de poeira do cometa e obteve fotos detalhadas do seu núcleo gelado.
Adicionalmente a sonda Stardust deveria trazer amostras de poeira interestelar.
A sonda Stardust chegou, a 15 de janeiro de 2006, à Terra, com as amostras do material proveniente do cometa dentro de uma cápsula. 
  
  

sábado, janeiro 01, 2022

Sismo Sentido no Continente...

 

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 01.0.2022 pelas 21.03 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4.4 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 85 km a Sul de Faro. Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli modificada) na região de Faro.

 

in IPMA

 

Registo do Geofone de Évora - daqui

Hoje foi o Dia da Paz (e a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus...)


1 ou 1.º de janeiro é o 1.º dia do ano no calendário gregoriano. Faltam 364 para acabar o ano (365 em anos bissextos).
Esta data é o Dia Mundial da Paz, além de Dia da Fraternidade Universal, sendo assim, um feriado internacional, adotado por quase todas as nações do planeta.
  
in Wikipédia
  
  

   

O Dia Mundial da Paz, inicialmente chamado simplesmente de Dia da Paz, é comemorado em 1 de janeiro, tendo sido criado pelo papa Paulo VI em 1967.
Em 8 de dezembro de 1967, o papa Paulo VI escreveu uma mensagem propondo a criação do Dia Mundial da Paz, a ser festejado no dia 1 de janeiro de cada ano. Mas o papa não queria que a comemoração se restringisse apenas aos católicos – para ele, a verdadeira celebração da paz só estaria completa se envolvesse todos os homens, não importando a religião. “A proposta de dedicar à paz o primeiro dia do novo ano não tem a pretensão de ser qualificada como exclusivamente nossa, religiosa ou católica. Antes, seria para desejar que ela encontrasse a adesão de todos os verdadeiros amigos da paz”, dizia, em sua mensagem. No texto, expressava seu desejo de que esta iniciativa ganhasse adesão ao redor do mundo com “caráter sincero e forte de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil”. Portanto, O Dia da Paz Mundial é um dia a ser celebrado pelos "verdadeiros amigos da Paz", independente de credo, etnia, posição social ou económica.
Dizia o Papa Paulo VI em sua primeira mensagem para este dia: "Dirigimo-nos a todos os homens de boa vontade, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janeiro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro".
A proposta de dedicar à Paz o primeiro dia do novo ano não tem a pretensão de ser qualificada como exclusivamente religiosa ou católica. Antes, seria para desejar que ela encontrasse a adesão de todos os verdadeiros amigos da Paz, como se se tratasse de uma iniciativa sua própria; que ela se exprimisse livremente, por todos aqueles modos que mais estivessem a caráter e mais de acordo com a índole particular de quantos avaliam bem, como é bela e importante ao mesmo tempo, a consonância de todas as vozes do mundo, consonância na harmonia, feita da variedade da humanidade moderna, no exaltar este bem primário que é a Paz.
Completava ainda o Papa Paulo VI: "A Igreja católica, com intenção de servir e de dar exemplo, pretende simplesmente lançar a ideia, com a esperança de que ela venha não só a receber o mais amplo consenso no mundo civil, mas que também encontre por toda a parte muitos promotores, a um tempo avisados e audazes, para poderem imprimir ao Dia da Paz, a celebrar-se nas calendas de cada novo ano, caráter sincero e forte, de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil".
   

 


Júlio César criou o nosso atual calendário há 2067 anos


O calendário juliano foi implantado pelo líder romano Júlio César, em 46 a.C., como uma importante e substancial alteração no calendário romano. Foi modificado ainda mais em 8 d.C., pelo imperador Augusto, e os nomes dos meses sofreram ainda várias mudanças ao longo do Império Romano. O calendário juliano acabou por sofrer a sua última modificação em 1582, pelo Papa Gregório XIII, dando origem ao calendário gregoriano, que foi adotado progressivamente por diversos países, e hoje é utilizado pela maioria dos países ocidentais.

O calendário juliano, com as modificações feitas por Augusto, continua sendo utilizado pelos cristãos ortodoxos em vários países. Nele, os anos bissextos ocorrem sempre de quatro em quatro anos, enquanto no calendário gregoriano não são bissextos os anos seculares exceto os múltiplos de 400, o que hoje acumula uma diferença para o calendário gregoriano de 13 dias.
Em 46 a.C., Júlio César, percebendo que as festas romanas em comemoração à estação primaveril do ano, marcadas para março (que era o primeiro mês do ano), caíam em pleno Inverno, determinou que o astrónomo alexandrino Sosígenes corrigisse o calendário. As modificações realizadas a partir desses estudos modificaram radicalmente o calendário romano: dois meses, Unodecembris e Duocembris foram adicionados ao final do ano de 46 a.C., deslocando assim Januarius e Februarius para o início do ano de 45 a.C.. Os dias dos meses foram fixados numa sequência de 31, 30, 31, 30... de Januarius a December, à exceção de Februarius, que ficou com 29 dias e que, a cada três anos, teria 30 dias.
Com estas mudanças, o calendário anual passou a ter doze meses que somavam 365 dias. O mês de Martius, que era o primeiro mês do ano, continuou sendo a marcação do equinócio. Foi abandonado o formato luni-solar do calendário romano se fixando para um calendário predominantemente solar, se substituiu o mês intercalar Mercedonius de 22 e 23 dias por apenas um dia chamado de dia extra que deveria ser incluso após o 25º dia de Februarius, "ante die sextum kalenda martias", que, em função da forma de contagem dos romanos acabou criando o conceito de ano bissexto, de 366 dias que deveria ocorrer de três em três anos.
Os anos bissextos definidos no calendário juliano aproximavam o ano trópico por 365,25 dias, incorporando pequenos erros no alinhamento das estações ao longo dos anos. O imperador Augusto acabou corrigindo essas diferenças em 8 d.C., determinando que os anos bissextos ocorressem de quatro em quatro anos.

Calendário juliano após 8 d.C.


No. Mês Dias
1 Januarius 31
2 Februarius 28 ou 29
3 Martius 31
4 Abrilis 30
5 Maius 31
6 Junius 30
7 Julius 31
8 Augustus 31
9 September 30
10 October 31
11 November 30
12 December 31
 
Este calendário vigorou até a Idade Média aproxima o ano trópico por 365,25 dias, importando em um dia de erro no alinhamento dos equinócios a cada 128 anos. Por esse motivo foi modificado pelo Papa Gregório XIII, em 4 de outubro de 1582 quando suprimiu-se 10 dias do calendário juliano e mudou-se a regra do ano bissexto implementada por Augusto. Este novo calendário foi adotado por países da Igreja Católica, entretanto, a Igreja Ortodoxa não aceitou seguir esta mudança, optando pela permanência no calendário juliano o que explica hoje a diferença de 13 dias entre estes dois calendários.


NOTA: na península ibérica (e, em particular, em Portugal) usou-se uma variante deste calendário até ao reinado de D. João I:
A chamada Era de César ou Era Hispânica é uma variante do calendário Juliano, que começou a ser contada na Hispânia Romana a partir de 1º de janeiro de 38 a.C., o mesmo ano em que foi renovado o acordo do Triunvirato, que concedeu a César Otaviano Augusto o governo da Hispânia - e também das Gálias e da Itália. Contudo, o surgimento deste calendário está na verdade ligado à imposição, por Augusto, de uma nova taxa regular de impostos aos seus súbditos ibéricos em 38 a.C., o que teria sido um marco simbólico do estabelecimento definitivo da Pax Romana na região.


Este calendário foi usado durante mais de mil anos na península Ibérica, primeiro pelos romanos e romanizados, depois pelos cristãos até os tempos da Reconquista, quando finalmente começou a cair em desuso. Os catalães teriam sido os primeiros a abandoná-lo, em 1180; os últimos foram os portugueses, em 1422, quando o rei João I de Portugal decretou a adoção oficial da Era de Cristo, ou Era Anno Domini, por meio de uma Carta Régia.

O Euro existe fisicamente e nos nossos bolsos há vinte anos...!


Euro (símbolo: ; código: EUR) é a moeda oficial da zona Euro, a qual é constituída por 19 dos 27 estados-membro da União Europeia: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal. A moeda é também usada de forma oficial pelas instituições da União Europeia e por quatro outros países europeus (Andorra, Mónaco, São Marino e Vaticano) e, de forma unilateral, por outros dois (Montenegro e Kosovo). Em 2018, a moeda era usada diariamente por cerca de 343 milhões de europeus. A moeda é também usada oficialmente em diversos territórios ultramarinos da UE.

A moeda é ainda usada por mais 240 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais 190 milhões em África, que usam moedas de câmbio fixo em relação ao euro. O euro é a segunda maior moeda de reserva e a segunda moeda mais transaccionada no mundo a seguir ao dólar dos Estados Unidos. Com mais de 1,2 mil biliões de euros em circulação em 2018, o euro tem o maior valor combinado de notas e moedas em circulação no mundo, tendo ultrapassado o dólar norte-americano. Com base em estimativas do Fundo Monetário Internacional do PIB e da paridade do poder de compra, a zona euro é a segunda maior economia do mundo.

O nome "euro" foi oficialmente adotado em 16 de dezembro de 1995. O euro foi introduzido nos mercados financeiros mundiais enquanto unidade de conta a 1 de janeiro de 1999, em substituição da antiga Unidade Monetária Europeia (ECU), a um câmbio de 1:1 (1,1743 USD). As moedas e notas físicas de euro entraram em circulação a 1 de janeiro de 2002, tornando-a a moeda de uso corrente entre os membros originais. Embora nos primeiros dois anos a cotação do euro tenha descido para 0,8252 USD (26 de outubro de 2000), a partir do fim de 2002 começou a ser transacionada a valores superiores ao dólar, atingindo um máximo de 1,6038 USD em 18 de julho de 2008. A partir do fim de 2009, a crise da dívida pública da Zona Euro levou à criação do Fundo Europeu de Estabilização Financeira e à adoção de várias reformas de estabilização monetária.

Henrique Pousão nasceu há 163 anos

Henrique Pousão (1881), por Rodolfo Amoedo
           
Henrique César de Araújo Pousão (Vila Viçosa, 1 de janeiro de 1859 - Vila Viçosa, 20 de março de 1884), foi um pintor português pertencente a 1 ª geração naturalista.
Tio do poeta João Lúcio, faleceu, com apenas 25 anos, de tuberculose.
Foi o mais inovador pintor português da sua geração, reflectindo, na sua obra naturalista, influências de pintores impressionistas, como Pissarro e Manet. Realizou também paisagens que ultrapassam as preocupações estéticas da pintura do seu tempo. Natural de Vila Viçosa, Henrique Pousão faz-se pintor na Academia Portuense de Belas Artes, onde é discípulo de Thadeo Furtado e João Correia.
Bolseiro do Estado, parte para Paris, em 1880, com José Júlio de Sousa Pinto onde é discípulo de Alexandre Cabanel e Yvon. Por razões de saúde, troca a França por Itália: em Nápoles, Capri e Anacapri, executa algumas das suas melhores pinturas, em Roma é sócio dos Círculo dos Artistas e frequenta sessões nocturnas de Modelo Vivo.
Considerado um dos maiores da Pintura portuguesa da segunda metade do século XIX, Henrique Pousão desenvolveu toda a sua produção artística em fase de formação. A sua pintura é marcada pelos lugares por que passa.
Em França, revela já a originalidade que, mais tarde, marca a sua obra: um entendimento da luz e da cor, traduzido nas representações das margens do Sena, dos bosques sombrios dos arredores de Paris e em aspectos da aldeia de St. Sauves.
Em Roma, embora adira ao gosto académico, afasta-se do registo mimético e narrativo do naturalismo: num numeroso conjunto de pequenas tábuas, pinta ruas, caminhos, pátios, casas, trechos de paisagens, expressa as formas em grandes massas de cor, em jogos de claro-escuro e de luz-sombra. Em algumas obras, as composições assumem formas sintetizadas - próximas de uma expressão abstracta - caso de exceção na pintura portuguesa da época.
Através da sua obra, é possível traçar o antes e o depois do naturalismo.
   
Esperando o sucesso (1882), óleo de Henrique Pousão
       

Música adequada à data...

Milt Jackson nasceu há 99 anos

   
Milton (Milt) Jackson (Detroit, Michigan, 1 de janeiro de 1923Manhattan, 9 de outubro de 1999) foi um vibrafonista de jazz norte-americano e um dos primeiros no bebop.
 
Biografia
Milt Jackson, apelidado de "Bags", foi o principal vibrafonista do jazz pós-swing, e talvez o maior de todo o jazz. Nascido em Detroit em 1923, começou tocando viola e piano, antes de se decidir pelo vibrafone na adolescência. Em 1945, fazendo parte de um grupo de Detroit, encontrou-se com Dizzy Gillespie pela primeira vez. Depois foi chamado por Dizzy para o seu sexteto em Nova Iorque, e também para a sua big band.
Sepultado no Cemitério de Woodlawn, fez parte do grupo Modern Jazz Quartet.
  

 


Faz hoje 97 anos que descobrimos a vastidão do Universo...

Patti Page morreu há nove anos...

   
Patti Page, nome artístico de Clara Ann Fowler (Claremore, 8 de novembro de 1927 - Encinitas, 1 de janeiro de 2013), foi uma cantora norte-americana.
Foi uma cantora de grande sucesso nos anos de 50, vendendo mais de cem milhões de discos.
  

 


O ciclista João Roque nasceu há 81 anos


João Henrique Roque dos Santos (Casalinhos de Alfaiata, concelho de Torres Vedras, 1 de janeiro de 1940) é um ciclista de Portugal. Venceu a Volta a Portugal em 1963. Foi responsável pela vinda de Joaquim Agostinho para o Sporting e fez parte da Comissão de Honra do Centenário do Clube.  

 

Palmarés


 

Eduardo Dussek - 67 anos

    
Eduardo Gabor Dusek, também conhecido pelos nomes artísticos de Eduardo Dussek e Duardo Dusek (Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1954), é um ator, cantor e compositor brasileiro.
    

 


Johann Ludwig Krebs morreu há 241 anos

(imagem daqui)
   
Johann Ludwig Krebs, (Buttestadt, 12 de outubro de 1713Altenburg, 1 de janeiro de 1780), foi um compositor alemão que marcou a transição da música barroca para a era clássica. É famoso sobretudo pelas suas composições em órgão, algumas das quais têm sua autoria disputada com Johann Sebastian Bach.
  

 


O jornal The Times faz hoje 234 anos

Capa da edição do The Times de 4 de dezembro de 1788
  
The Times ("Os Tempos", em inglês) é um jornal britânico nacional com sede em Londres, Reino Unido. Foi fundado em 1785 sob o título The Daily Universal Register, adotando o seu nome atual a 1 de janeiro de 1788. 
   
(...)
  
O The Times é o criador do tipo de letra Times Roman, amplamente utilizada e originalmente desenvolvido por Stanley Morison, do The Times, em colaboração com a Monotype Corporation. Em novembro de 2006, o Times começou a imprimir manchetes em uma nova fonte, a Times New Roman. O jornal foi impresso em formato standard durante 219 anos, mas mudou para tamanho compacto em 2004, numa tentativa de ser mais apelativo para os leitores mais jovens e os viajantes que utilizam o transporte público.
  

O planeta anão Ceres foi descoberto há 221 anos

Imagem em cores naturais de Ceres, feita em maio de 2015, pela sonda Dawn
  
Ceres é um planeta anão que se encontra no cinturão de asteróides, entre Marte e Júpiter. Ceres tem um diâmetro de cerca de 950 km e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar, contendo cerca de um terço do total da massa do cinturão.
Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabe sobre Ceres. A superfície ceriana é enigmática: em imagens de 1995, pareceu-se ver um grande ponto negro que seria uma enorme cratera; em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial.
A própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, levou a que fosse reclassificado como um asteróide por mais de 150 anos.
No início do século XXI, novas observações mostraram que Ceres é um planeta embrionário com estrutura e composição muito diferentes das dos asteroides comuns e que permaneceu intacto provavelmente desde a sua formação, há mais de 4,6 bilhões de anos. Pouco tempo depois, foi reclassificado como planeta anão. Pensava-se, também, que Ceres fosse o corpo principal da "família Ceres de asteroides". Contudo, Ceres mostrou-se pouco aparentado com o seu próprio grupo, inclusive em termos físicos. A esse grupo é agora dado o nome de "família Gefion de asteróides".
   
(...) 
     
A lei de Titius-Bode preconizava a existência de um planeta entre Marte e Júpiter a uma distância de 419 milhões de quilómetros (2,8 UA). A descoberta de Urano por William Herschel em 1781 a 19,18 UA confirmava a lei publicada apenas três anos antes. No congresso astronómico que teve lugar em Gota, na Alemanha em 1796, o astrónomo francês Jérôme Lalande recomendou a sua procura.
Os astrónomos iniciaram a procura pelo Zodíaco e Ceres foi descoberto acidentalmente no dia 1 de janeiro de 1801 por Giuseppe Piazzi, que não fazia parte dessa comissão, usando um telescópio situado no alto do Palácio Real de Palermo na Sicília. Piazzi procurava uma estrela listada por Francis Wollaston como Mayer 87, porque não estava na posição descrita no catálogo. No dia 24 de janeiro, Piazzi anunciou a sua descoberta em cartas a astrónomos, entre eles Barnaba Oriani de Milão. Ele catalogou Ceres como um cometa, mas "dado o seu movimento muito lento e algo uniforme, ocorreu-me várias vezes que pode ser algo melhor que um cometa". No ínicio de fevereiro, Ceres perdeu-se quando passou por detrás do Sol. Em abril, Piazzi enviou as suas observações completas para Oriani, Bode e Lalande. Estas foram publicadas na edição de setembro de 1801 do Monatliche Correspondenz.
Para recuperar Ceres, Carl Friedrich Gauss, na época com apenas 24 anos de idade, desenvolveu um método para a determinação da órbita a partir de três observações. Em poucas semanas, ele previu o brilho de Ceres pelo espaço, e enviou os seus resultados para o Barão von Zach, editor do Monatliche Correspondenz. No último dia de 1801, von Zach e Heinrich Olbers confirmaram a recuperação de Ceres.
Ceres foi considerado demasiado pequeno para ser um verdadeiro planeta e as primeiras medidas apresentavam um diâmetro de 480 km. Ceres permaneceu listado como um planeta em livros e tabelas de astronomia por mais de meio século, até que vários outros corpos celestes foram descobertos na mesma região do sistema solar. Ceres e esse grupo de corpos ficaram conhecidos como cintura de asteróides. Muitos cientistas começaram a imaginar que estes seriam o vestígio final de um velho planeta destruído. Contudo, hoje sabe-se que o cinturão é um planeta em construção e que nunca completou a sua formação.
Uma ocultação de uma estrela por Ceres foi observada no México, Flórida e nas Caraíbas no dia 13 de novembro de 1984: com esta ocultação foi possível estabelecer o tamanho máximo, mais de duas vezes a dimensão que se julgava, e a forma do planetóide, que se apresentava praticamente esférico. Em 2005, descobriu-se que Ceres era um corpo celeste mais complexo do que se tinha imaginado, mostrando-se como um planeta embrionário.Em agosto de 2006, foi classificado como planeta anão, pela proposta final da União Astronómica Internacional, dado que não tem dimensão suficiente para "limpar a vizinhança da sua órbita". A proposta original definiria um planeta apenas como sendo "um corpo celeste que (a) tem massa suficiente para que a própria gravidade supere forças de corpos rígidos levando a que assuma uma forma de equilíbrio hidrostático (aproximadamente redondo), e (b) em órbita em volta de uma estrela, e não é uma estrela nem um satélite de um planeta".