O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Filho mais velho do arquiduque Carlos Luís (irmão dos imperadores Francisco José I da Áustria e Maximiliano do México) e da princesa Maria Anunciata de Bourbon-Duas Sicílias, ele herdou do seu primo, o duque Francisco V de Módena, a chefia da Casa de Áustria-Este, tornando-se pretendente ao trono do extinto ducado quando tinha apenas 12 anos de idade. Em 1889, com a morte do arquiduque Rodolfo, único filho varão de Francisco José I, no chamado Incidente de Mayerling, o seu pai tornou-se o primeiro na linha de sucessão ao trono austro-húngaro, mas renunciou aos seus direitos em seu favor.
A sua morte num atentado em Sarajevo, em 28 de junho de 1914, foi um dos fatores desencadeadores da Primeira Guerra Mundial.
(...)
Em 28 de junho de 1914, um domingo, por volta de 10:45h, Francisco Fernando e sua esposa foram mortos em Sarajevo, capital da província austro-húngara da Bósnia e Herzegovina, por Gavrilo Princip, à época com apenas 19 anos, membro da Jovem Bósnia e do grupo terrorista Mão Negra. O evento foi um dos fatores que desencadearam a Primeira Guerra Mundial.
O casal já havia sido atacado um pouco antes, quando uma granada foi
atirada em seu carro. Fernando desviou-se do artefato e a granada
explodiu atrás deles. Encolerizado, ele teria gritado às autoridades
locais: "Então vocês recebem os vossos convidados com bombas?"
Fernando e Sofia insistiram em visitar o hospital onde os feridos no
atentado estavam sendo atendidos. Ao saírem de lá, seu motorista
perdeu-se no caminho para o palácio onde estavam hospedados e, ao entrar
em uma rua secundária, os ocupantes foram avistados por Princip.
Quando o motorista fazia uma manobra, o jovem aproximou-se e disparou
contra o casal, atingindo Sofia no abdómen e Francisco Fernando na
jugular. O arquiduque ainda estava vivo quando testemunhas chegaram para
socorrê-lo, mas expirou pouco depois, dirigindo suas últimas palavras à
esposa: "Não morra, querida, viva para nossos filhos."
Assessores ainda tentaram abrir sua farda, mas perceberam que teriam
que cortá-la com uma tesoura. Sofia morreu a caminho do hospital.
Princip utilizou-se de uma 7.65 x 17 mm Browning, de potência relativamente baixa, e de uma pistola FN Model 1910 para cometer os assassinatos.
Um relato detalhado do atentado foi descrito por Joachim Remak no livro Sarajevo:
"Uma bala perfurou o pescoço de
Francisco Fernando, enquanto a outra perfurou o abdome de Sofia (...)
Como o carro estava manobrando (para retornar à residência do
governador), um filete de sangue escorreu da boca do arquiduque sobre a
face direita do Conde Harrach (que estava no estribo do carro).
Harrach usou um lenço para tentar conter o sangue. Vendo isso, a
duquesa exclamou: "Pelo amor de Deus, o que aconteceu com você?" e afundou-se no assento, caindo com o rosto entre os joelhos de seu marido."
"Harrach e Potoriek (...) acharam
que ela havia desmaiado (...) só o marido parecia ter ideia do que
estava acontecendo. Virando-se para a esposa, apesar da bala em seu
pescoço, Francisco Fernando implorou: "Sopherl! Sopherl! Sterbe nicht! Bleibe am Leben für unsere Kinder!" ("Querida Sofia! Não morra! Fique viva para os nossos filhos!!!").
Dito isto, ele curvou-se para a frente. Seu chapéu de plumas (...)
caiu e muitas de suas penas verdes foram encontradas em todo o assoalho
do carro. O conde Harrach puxou o colarinho do uniforme do arquiduque
para segurá-lo. Ele perguntou: "Leiden Eure Kaiserliche Hoheit sehr?" ("Vossa Alteza Imperial está sentindo muita dor?") "Es ist nichts..." ("Não é nada..."),
disse o arquiduque com voz fraca, mas audível. Ele parecia estar a
perder a consciência durante seus últimos minutos mas, com voz crescente
embora fraca, repetiu esta frase, talvez, seis ou sete vezes mais."
"Um ronco começou a brotar de sua garganta, diminuindo quando o carro parou em frente ao Konak bersibin
(Câmara Municipal). Apesar dos esforços médicos, o arquiduque morreu
pouco depois de ser levado para dentro do prédio, enquanto sua amada
esposa morreu de hemorragia interna antes da comitiva chegar ao Konak."
O Tratado de Versalhes (1919) foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial. Após seis meses de negociações, em Paris, o tratado foi assinado como uma continuação do armistício de novembro de 1918, em Compiègne, que tinha posto um fim aos confrontos. O principal ponto do tratado determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a guerra e que, sob os termos dos artigos 231-247, fizesse reparações a um certo número de nações da Tríplice Entente.
Os termos impostos à Alemanha incluíam a perda de uma parte de seu território para um número de nações fronteiriças, de todas as colónias sobre os oceanos e sobre o continente africano, uma restrição ao tamanho do exército e uma indemnização pelos prejuízos causados durante a guerra. A República de Weimar também aceitou reconhecer a independência da Áustria. O ministro alemão do exterior, Hermann Müller, assinou o tratado em 28 de junho de 1919. O tratado foi ratificado pela Liga das Nações em 10 de janeiro de 1920. Na Alemanha o tratado causou choque e humilhação na população, o que contribuiu para a queda da República de Weimar em 1933 e a ascensão dos nazis.
No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a Alemanha tinha de pagar. Em 1921,
este valor foi oficialmente fixado em 33 milhões de dólares. Os
encargos a comportar com este pagamento são frequentemente citados como a
principal causa do fim da República de Weimar e a subida ao poder de Adolf Hitler, o que inevitavelmente levou à eclosão da Segunda Guerra Mundial apenas 20 anos depois da assinatura do Tratado de Versalhes.
Como ator, Bud Spencer fez diversos filmes de comédia e do chamado western spaguetti. Os seus trabalhos mais famosos foram ao lado de Terence Hill, em mais de 20 filmes juntos.
John Alec Entwistle (Chiswick, 9 de outubro de 1944 - Las Vegas, 27 de junho de 2002) foi um baixista, compositor, cantor e trompetistabritânico, mais conhecido por seu trabalho no baixo com a banda de rockThe Who. Foi considerado o melhor baixista de todos os tempos pela revista Rolling Stone. A sua sonoridade agressiva no instrumento influenciou várias gerações de baixistas, levando-o a ser definido como "o maior baixista da história do rock" por publicações como Greenwich Time e The Ledger.
O som base do seu instrumento era alcançada através da utilização de linhas pentatónicas e um som agudo pouco comum, alcançado através da utilização de cordas de aço RotoSound. Entwistle possuía uma coleção de mais de 200 instrumentos, refletindo as diferentes marcas que utilizou durante a sua carreira: baixos Fender e Rickenbacker nos anos 60, Gibson e Alembic nos anos 70, Warwick nos anos 80 e baixos Status de fibra de carbono nos anos 90.
(...)
John Entwistle morreu em Las Vegas no dia 27 de junho de 2002, um dia antes do início de mais uma turnê norte-americana dos The Who.
O médico legista determinou que a sua morte foi devida a um ataque cardíaco provocado por uma quantidade não determinada de cocaína. Embora a quantidade no seu sangue fosse mínima, a droga fez com que as suas artérias coronárias - já prejudicadas por um problema cardíaco não tratado - contraíssem, o que levou ao ataque cardíaco fatal. Entwistle, assim como Townshend, lutou contra o vício de álcool e drogas durante a maior parte da sua vida adulta.
Mundialmente, a série Harry Potter vendeu cerca de mil milhões de exemplares, até dezembro de 2011, em mais de 67 idiomas. O livro da série que mais vendeu foi Harry Potter e a Pedra Filosofal, com cerca de 120 milhões de cópias comercializadas.
Graças ao grande sucesso dos livros, Rowling tornou-se a mulher mais
rica na história da literatura. Os livros foram publicados pela Editora Rocco no Brasil e pela Editorial Presença em Portugal.
Grande parte da narrativa se passa na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e foca os conflitos entre Harry Potter e o feiticeiro das trevas Lord Voldemort.
Ao mesmo tempo, os livros exploram temas como amizade, ambição,
escolha, preconceito, coragem, crescimento, responsabilidade moral e as
complexidades da vida e da morte, e acontecem num mundo mágico com suas
próprias histórias, habitantes, cultura e sociedades.
Alberto notabilizou-se pelas pesquisas oceanográficas que empreendeu no Mediterrâneo, no Atlântico e no Árctico, tendo fundado o Museu Oceanográfico do Mónaco, uma instituição de referência em oceanografia, e diversas instituições ligadas à exploração dos oceanos. Foi um pioneiro na investigação científica do oceano profundo, de cujo labor resultaram diversos trabalhos de grande valor científico sobre a biologia e sistemática da fauna das zonas abissais. Realizou diversas campanhas nos Açores, a ele se devendo a descoberta do grande Banco Princesa Alice, a sul da ilha do Pico.
Alberto I, Príncipe do Mónaco, observa a desmancha de uma baleia-piloto ao largo do Pico, Açores (1897)
No decurso das suas expedições oceanográficas, Alberto I tornou-se um visitante assíduo dos Açores, estabelecendo relações estreitas com as comunidades piscatórias das ilhas. Desta relação resultou que o príncipe Alberto tivesse sido padrinho de baptismo de várias crianças nas ilhas.
Algumas das mais antigas fotografias conhecidas da ilha do Corvo e dos seus habitantes foram feitas pelo príncipe e por membros das suas expedições. O mesmo acontece em relação à baleação açoriana, estudada e descrita pela primeira vez pelo príncipe.
Quando, no decurso de uma das suas expedições, o príncipe descobriu um grande banco a sul da ilha do Pico, que ele denominou Banco Princesse Alice, o nome do navio de investigação (e da esposa), Alberto I mandou publicar o facto nos jornais açorianos, ajudando depois na organização de expedições de reconhecimento por parte dos pescadores açorianos.
Em sinal de reconhecimento, quase todas as cidades e vilas piscatórias açorianas dedicaram uma rua ao príncipe monegasco. Em Ponta Delgada a grande alameda que liga o aeroporto à cidade denomina-se Avenida Príncipe do Mónaco e existe um busto do príncipe na Avenida Infante D. Henrique (marginal); em Angra do Heroísmo, uma das ruas do litoral citadino é a Rua Príncipe do Mónaco; na Horta, o importante observatório meteorológico, construído a instâncias de Aberto I, denomina-se Observatório Príncipe do Mónaco.
Na obra autobiográfica de Alberto I, La Carrière d'un Navigateur, são múltiplas as referências aos Açores.
Esta relação com os Açores também se traduziu numa íntima amizade com D. Carlos I de Portugal, o monarca português de então, o qual também visitou os Açores em 1901. Ambos partilhavam a paixão pelo mar e pela oceanografia.
Em fins de 1968, Gil e Caetano Veloso, cuja importância no Brasil era, e é, de certa forma comparável à de John Lennon e Paul McCartney no mundo anglófono, foram presos pelo regime militar brasileiro instaurado após 1964 devido a supostas atividades subversivas, de que foram taxados. Ambos se exilaram por ocasião do AI-5 (Ato Institucional 5) do governo militar em vigência no Brasil a partir de 1969 em Londres.
Nos anos 1970 iniciou uma turnê pelos Estados Unidos e gravou um álbum em inglês. De volta ao Brasil, em 1975 Gil grava Refazenda, um dos mais importantes trabalhos que, ao lado de Refavela, gravado após uma viagem ao continente africano, e Realce, formariam uma trilogia RE. Refavela traria a canção "Sandra", onde, de forma metafórica, Gil falaria sobre a experiência de ter sido preso por porte de drogas durante um excursão ao sul do país e ter sido condenado à permanência em manicómio judiciário, ou conforme denominação eufemística, casa de custódia e tratamento, entretanto designada por Gil como hospício.
Fechamento da trilogia, Realce, apesar de trazer em uma de suas faixas um dos mais belos e marcantes sucessos de Gil, Superhomem (influenciado pelo lançamento, um ano antes, do filme Superman), causaria certa polémica quando alguns considerariam a canção título, inspirada na disco music, como uma ode ao uso de cocaína, isto talvez explicitado pelos versos: realce, quanto mais purpurina melhor.
Ao lado dos colegas Caetano Veloso e Gal Costa, lançou o disco Doces Bárbaros, do grupo batizado com o mesmo nome e idealizado por Maria Bethânia, que era um dos vocais da banda. O disco é considerado uma obra-prima; apesar disto, na época do lançamento (1976) foi duramente criticado. Doces Bárbaros foi tema de filme, DVD e enredo da escola de sambaGRES Estação Primeira de Mangueira em 1994, com o enredo Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu, puxadores de trio elétrico no carnaval de Salvador, apresentaram-se na praia de Copacabana e para a Rainha da Inglaterra. O quarteto Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos 1970.
Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções "Esotérico", "Chuckberry Fields Forever", "São João Xangô Menino" e "O seu amor", todas gravações raras.
(...)
Quando se realizou o III Festival de Música Popular Brasileira, produzido pela Rede Record, apareceram várias composições que tiveram enorme êxito junto ao público brasileiro e entre elas estavam Domingo no Parque, de Gilberto Gil e Alegria, Alegria, de Caetano Veloso, que seriam o carro-chefe do tropicalismo, surgido "mais de uma preocupação entusiasmada pela discussão do novo do que propriamente como movimento organizado".
Segundo Celso F. Favaretto, em seu livro "Tropicália - Alegria, Alegria":
O procedimento inicial do tropicalismo inseria-se na linha de modernidade: incorporava o caráter explosivo do momento às experiências culturais que vinham se processando; retrabalhava, além disso, as informações então vividas como necessidade, que passavam pelo filtro da importação. Este trabalho consistia em redescobrir e criticar a tradição, segundo a vivência do cosmopolitismo dos processos artísticos, e a sensibilidade pelas coisas do Brasil.
O que chegava, seja por exigência de transformar as linguagens das diversas áreas artísticas, seja pela indústria cultural, foi acolhido e misturado à tradição musical brasileira. Assim, o tropicalismo definiu um projeto que elidia as dicotomias estéticas do momento, sem negar, no entanto, a posição privilegiada que a música popular ocupava na discussão das questões políticas e culturais. Com isto, o tropicalismo levou à área da música popular uma discussão que se colocava no mesmo nível da que já vinha ocorrendo em outras, principalmente o teatro, o cinema e a literatura. Entretanto, em função da mistura que realizou, com os elementos da indústria cultural e os materiais da tradição brasileira, deslocou tal discussão dos limites em que fora situada, nos termos da oposição entre arte participante e arte alienada. O tropicalismo elaborou uma nova linguagem da canção, exigindo que se reformulassem os critérios de sua apreciação, até então determinados pelo enfoque da crítica literária. Pode-se dizer que o tropicalismo realizou no Brasil a autonomia da canção, estabelecendo-a como um objeto enfim reconhecível como verdadeiramente artístico.
— Celso F. Favaretto
Tropicália, canção de Caetano Veloso, é um autêntico exemplo da verdadeira revolução operada na estrutura letrista da canção popular e da necessidade de se reestudar então os critérios de avaliação e compreensão da nova linguagem utilizada.
Em confronto com a Bossa Nova, o tropicalismo teve como preocupação principal os problemas sociais do país, aliada a uma ideologia libertadora, a um inconformismo diante da maneira de viver do povo brasileiro, o que gerou uma crescente onda de participação popular, em face dos agravantes problemas por que sofria a nação. Já a Bossa Nova quis mostrar uma nova concepção musical, calcada na versatilidade que a música brasileira oferece.
Os responsáveis diretos pelo tropicalismo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Tom Zé, Rogério Duprat e outros, sem dúvida alguma, deram um salto a mais na modernização da música popular, buscando formas alternativas de composição e explorando uma concepção artística de mudança radical, dentro de um clima favorável. Foi impressionante sua importância nesse sentido, pois, sendo o último grande movimento realizado no país, deixou marcas que seriam cultivadas com o amadurecimento de seus próprios criadores e daqueles que seguiram sua linha de pensamento.
Entretanto, permaneceu no cargo de ministro durante cinco anos e meio. Deixou o ministério em 30 de julho de 2008 para voltar a dedicar-se com maior exclusividade à sua vida artística.
D. Dinis I de Portugal
tinha 17 anos quando subiu ao trono e, pensando em casamento,
convinha-lhe Isabel de Aragão, tendo por isso enviado uma embaixada a
Pedro de Aragão em 1280. Formavam-na João Velho, João Martins e Vasco
Pires. Quando lá chegaram, estavam ainda à espera de resposta enviados
dos reis de França e de Inglaterra, cada um desejoso de casar com Isabel
um dos seus filhos. Aragão preferiu entre os pretendentes aquele que já
era rei.
A 11 de fevereiro de 1282, com 12 anos, Isabel casou-se então por procuração com o soberano portuguêsD. Dinis em Barcelona, tendo celebrado a boda ao passar a fronteira da Beira, em Trancoso, em 26 de junho do mesmo ano. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao dote que habitualmente era entregue às rainhas (a chamada Casa das Rainhas, conjunto de senhorios a partir dos quais as consortes dos reis portugueses colhiam as prendas destinadas à manutenção da sua pessoa).
Várias músicas da sua autoria foram gravadas por astros de primeira constelação, como Thiaguinho, Sorriso Maroto e Alexandre Pires, sendo a composição mais famosa o hit “Maluca Pirada”, sucesso na voz de Alexandre Pires ao lado de Mumuzinho.
O atentado de Sousse é um atentado terrorista que ocorreu no dia 26 de junho de 2015 em Sousse, na Tunísia, causando a morte de 39 pessoas. Um homem, conhecido como Seifeddine Rezgui, de 23 anos, abriu fogo com uma Kalachnikov na praia de um hotel de luxo, repleta de turistas estrangeiros; o terrorista foi abatido.
Ataque
A 26 de junho de 2015, o Riu Imperial Marhaba Hotel, um complexo turístico de cinco estrelas, de propriedade espanhola, localizado em Port El Kantaoui, na costa do Mediterrâneo, a cerca de dez quilómetros, a norte, de Sousse, Tunísia, estava hospedando 565 pessoas, principalmente da Europa Ocidental, com 77% de sua capacidade. Os turistas do hotel, bem como do Hotel Soviva, localizado nas proximidades, estavam na praia para nadar e apanhar sol.
Por volta do meio-dia, Seifeddine Rezgui Yacoubi, 23 anos, também conhecido como Abu Yahya al-Qayrawani, nascido em Gaafour e ex-estudante de aviação da Universidade de Cairuão, disfarçado de um turista, começou a socializar com outros e, de seguida, pegou numa espingardaKalashnikov que tinha escondido num guarda-sol e disparou contra os turistas na praia. Entrou no hotel, atirando em todas pessoas que via à sua frente. O terrorista foi morto por forças de segurança durante uma troca de tiros. Todas as balas encontrados foram disparadas pela mesma arma; o indivíduo tinha quatro cartuchos de munição. Rezgui tinha falado com seu pai por telemóvel que deitou ao mar pouco antes do ataque; o aparelho foi recuperado.
Um porta-voz do Ministério do Interior disse que tinham a certeza de que outras pessoas ajudaram o rapaz, mas sem participação direta, proporcionando a Kalashnikov e ajudando Rezgui no local do massacre.
Vítimas
A maior parte das vítimas do atentado de sexta-feira num hotel na estância turística de Sousse, na Tunísia, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, são britânicas, anunciou o primeiro-ministro tunisino, Habib Essid. No que diz respeito "às nacionalidades dos mortos (...), a maior parte é britânica. Depois há alemães, belgas e franceses", disse Essid em conferência de imprensa.
O primeiro-ministro tunisino baixou para 38 o número de vítimas do atentado, precisando que os 39 mortos anteriormente reportados pelo Ministério da Saúde incluíam o atirador, abatido pelas forças de segurança.
Uma turista luso-brasileira de 76 anos morreu também no ataque perpetrado, informou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário. “A embaixada portuguesa em Tunes acabou de nos confirmar, infelizmente, que há uma cidadã nacional entre as pessoas que foram mortas ontem em Sousse." Mais tarde o Itamaraty confirmou que esta mesma vítima também tinha nacionalidade brasileira. Com o nome de Maria da Glória Moreira, tornou-se a primeira portuguesa/brasileira vítima de um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.
Through his ukulele playing and incorporation of other genres (such as jazz and reggae), Kamakawiwoʻole remains one of the major influences in Hawaiian music over the course of 15 years.
Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões: arquitetura, natureza e religião.
Gaudi dedicava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas
obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava: cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria. Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.
Depois de vários anos sob influência do neogótico
e de técnicas orientais, Gaudi tornou-se parte do movimento modernista
catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início
do século XX. O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento,
culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. Gaudi
raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de maquetes e modelava os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto
de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo
público em geral. A sua obra-prima, a inacabada Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas como Património Mundial pela UNESCO.
A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e a
sua obra é rica no imaginário religioso, o que levou que fosse proposta a
sua beatificação.
Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Reconhecido nos anos seguintes como Rei do Pop (King Of Pop), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos.
Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido e popular da história, Thriller. Jackson é frequentemente citado como "O maior ícone negro de todos os tempos", e com grande importância para a quebra de barreiras raciais, abrindo portas para a dominação da música negra na música popular, e pessoas como Oprah Winfrey e Barack Obama conseguirem o status que tem hoje em dia.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do videoclipe em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White", "Scream", "Earth Song", entre outros, mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), o famoso "Moonwalk". Seu estilo diferente e único de cantar e dançar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, pop, R&B e rock.
Jackson também foi um notável filantropo e humanitário, doando milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades, através de sua própria fundação. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em 1993 foi acusado de abuso infantil, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil. Enquanto se preparava para uma nova turnê intitulada This Is It, Jackson morreu de intoxicação aguda do anestésico propofol a 25 de junho de 2009, após sofrer uma paragem cardíaca. O Tribunal de Justiça de Los Angeles considerou sua morte um homicídio, e seu médico pessoal Dr. Conrad Murray foi condenado por homicídio culposo. Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas partes do mundo, estima-se que até dois bilhões de pessoas tenham assistido ao funeral pela televisão, já que emissoras do mundo todo transmitiram o evento ao vivo. Em março de 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de US$ 250 milhões com o espólio de Jackson para reter os direitos autorais de distribuição para suas gravações até 2017, e lançando cerca de sete álbuns póstumos na década seguinte a sua morte.
Um dos poucos artistas a entrar duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, os seus outros prémios incluem vários recordes certificados pelo Guinness World Records, incluindo "O maior artista de todos os tempos" e um para Thriller como o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos - 15 Grammys e 41 canções a chegar ao top das paradas como cantor solo - e vendas que superam as 750 milhões de unidades mundialmente, Jackson recebeu centenas de prémios, que fizeram dele o artista mais premiado da história da música popular. Alguns empresários da Sony já registam a incrível marca de mais de mil milhões, sendo o artista mais vendido de todos os tempos. Sua vida, constantemente nos jornais, somada a sua carreira de sucesso como popstar fez dele parte da história da cultura popular por mais de quatro décadas. Nos últimos anos, foi citado como "a pessoa mais famosa do mundo".
Em 1989 participou na fundação da revista semanal Grande Reportagem. Foi director da versão trimestral, entre 1990 e 1991, e da versão mensal, iniciada em outubro de 1991, e onde se manteve no cargo até 1999. Antes, em 1989, fora escolhido para diretor da revista Sábado, fundada por Pedro Santana Lopes e Rui Gomes da Silva, mas abandonara o cargo ao fim de alguns meses, devido à instabilidade interna da revista.
Na SIC, a partir da década de 1990, apresentou Terça à Noite, um debate com António Barreto e Pacheco Pereira, emitido de 1993 a 1995, ao mesmo tempo que, em 1994, apresentou 20 anos, 20 nomes, uma série de 20 entrevistas, assinalando os 20 anos do golpe de 25 de abril de 1974, com protagonistas da história portuguesa recente. De 1995 a 1998 apresentou ainda na SIC, com Margarida Marante, o programa sobre atualidade política Crossfire. Chegou também, na década de 90, e por um curto período, a apresentar, aos domingos, o Jornal da Noite.
Em 1998 Sousa Tavares terá sido convidado para o cargo de diretor-geral da RTP, que afirma ter recusado.
Em 1999 passou para a TVI, onde partilhou o debate Em Legítima Defesa, com Paula Teixeira da Cruz e moderação de Pedro Rolo Duarte. A partir de 2000, na mesma estação, viria a marcar presença assídua às terças-feiras no Jornal Nacional, na análise à atualidade nacional e internacional.
Em 2010 regressou à SIC, com Sinais de Fogo, um programa semanal de comentário político. Atualmente, desde 2011, é comentador residente, na mesma estação, às terças-feiras, no Jornal da Noite.
Desde os anos 90 Miguel Sousa Tavares publica crónicas em jornais. Começou em 1990, no Público, onde assinou uma coluna semanal durante 12 anos consecutivos, até 2002. Entretanto, estendeu a sua colaboração ao desportivo A Bola, à revista Máxima e ao informativo onlineDiário Digital. Atualmente é colunista semanal do jornal Expresso e mantém-se n' A Bola, onde se evidencia como adepto do Futebol Clube do Porto.
A par do jornalismo, Sousa Tavares revelou-se na escrita, quer como cronista quer como romancista. Das suas incursões literárias resultam compilações de crónicas (sobretudo acerca de política e viagens), romances, livros de contos e uma história infantil. O seu romance Equador, editado em 2004, foi um best-seller, estando traduzido em mais de uma dezena de línguas estrangeiras. Rio das Flores, o seu romance seguinte, lançado em 2007, teve uma primeira tiragem de 100 mil exemplares.
Cousteau foi um dos inventores, juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho autónomo que substituiu os pesados escafandros, e também participou como piloto de testes da criação de aparelhos de ultra-som
para levantamentos geológicos do relevo submarino e de equipamentos
fotocinematográficos para trabalhos em grandes profundidades.
Jacques Cousteau conquistou o Óscar em 1956 com o documentário O mundo silencioso, filmado no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau confessa que, nos seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de preocupação ecológica. No total, foram quatro longas-metragens e setenta documentários para a televisão.
Em 1965, Cousteau criou uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem metros de profundidade.
Os tempos não vão bons para nós, os mortos.
Fala-se de mais nestes tempos (inclusive cala-se).
As palavras esmagam-se entre o silêncio
que as cerca e o silêncio que transportam.
É pelo hálito que te conheço....no entanto
o mesmo escultor modelou os teus ouvidos
e a minha voz, agora silenciosa porque nestes tempos
fala-se de mais são tempos de poucas palavras.
Falo contigo de mais assim me calo e porque
te pertence esta gramática assim te falta
e eis por que não temos nada a perder e por que é
cada vez mais pesada a paz dos cemitérios.
in Todas as palavras - Poesia reunida (2012) - Manuel António Pina