sexta-feira, outubro 09, 2015

Jacques Brel morreu há 37 anos

Jacques Romain Georges Brel (Schaerbeek, 8 de abril de 1929 - Bobigny, 9 de outubro de 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido pela música Ne me quitte pas, interpretada e composta por ele.


quinta-feira, outubro 08, 2015

Lazy, just lazy...



Juan Domingo Perón nasceu há 120 anos

Juan Domingo Perón (Lobos, 8 de outubro de 1895Buenos Aires, 1 de julho de 1974) foi um militar e político argentino, presidente da Argentina de 1946 a 1955 e de 1973 a 1974.

Hoje é dia de Ramones...

John William Cummings (Long Island, Nova Iorque, 8 de outubro de 1948 - Los Angeles, Califórnia, 15 de setembro de 2004), mais conhecido como Johnny Ramone, foi um dos mais influentes guitarristas de punk rock da história, tendo integrando a banda Ramones. Assim como o vocalista Joey Ramone, ele permaneceu membro do quarteto punk até o fim.


C. J. Ramone é o pseudónimo de Christopher Joseph Ward (8 de outubro de 1965), é um músico norte-americano, conhecido como baixista da banda de punk rock Ramones, na qual entrou em substituição de Dee Dee Ramone após a gravação de Brain Drain (1989) e onde ficou até o fim da banda, em 1996. Assim como o seu antecessor Dee Dee, CJ também atuou como vocalista em algumas músicas, vindo a gravar Strengh to Endure, Cretin Family e Main Man, entre outras, além de dizer One, two, three, four! em shows da banda, para introduzir as músicas. Além disso, ficou responsável por cantar todas as músicas em que seu antecessor o fazia.



Bruno Mars - 30 anos!

Peter Gene Hernandez (Honolulu, 8 de outubro de 1985), mais conhecido pelo nome artístico de Bruno Mars, é um cantor, compositor, produtor musical, e multi-instrumentista americano, nascido e criado no Havaí. Vindo de uma família com uma grande tradição musical, Mars começou a cantar e a se apresentar como um artista amador ainda durante a infância. Depois de terminar o Ensino Secundário, decidiu mudar-se para Los Angeles, na Califórnia, com o objetivo de investir cada vez mais na sua carreira musical. Em Los Angeles, ele formou a equipe de produtores The Smeezingtons, ao lado de Philip Lawrence e Ari Levine, trabalhando para a Motown Records.
Depois do seu fracasso com a gravadora Motown Records, Mars assinou com a Atlantic Records em 2009. Durante os primeiros meses como artista da editora, ele co-escreveu os arranjos e fez participações em músicas como "Nothin' on You" (2010), do rapper B.o.B, e "Billionaire" (2010), do cantor americano Travie McCoy. Também participou da composição dos êxitos mundiais "Right Round" (2009), do rapper Flo Rida com participação de Kesha, "Wavin' Flag" (2010), do cantor somali K'naan, e "Fuck You!" (2010), de Cee Lo Green. Em outubro de 2010, lançou o seu álbum de estúdio de estreia, Doo-Wops & Hooligans. O álbum atingiu o seu pico na terceira colocação da tabela musical Billboard 200 nos EUA, e recebeu o certificado de disco de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) após vender mais de um milhão de cópias no país.
Seu primeiro single como artista principal, "Just The Way You Are" (2010), ocupou a primeira posição da tabela de singles americana Billboard Hot 100 por quatro semanas consecutivas."Grenade" (2010), ocupou a mesma posição por oito semanas não consecutivas. O sucesso dos dois singles nos Estados Unidos fazem de Mars um dos seis artistas masculinos na história que alcançaram o topo da Billboard com os dois primeiros singles do mesmo álbum, e o primeiro a fazê-lo em treze anos. Inspirado por lendários artistas como Michael Jackson e Elvis Presley, o intérprete é considerado um dos mais "versáteis e completos artistas de música pop da atualidade", segundo um crítico do prestigiado jornal The New York Times.
Seu segundo álbum de estúdio, intitulado Unorthodox Jukebox, foi lançado em 11 de dezembro de 2012, do qual o primeiro single, a música "Locked Out of Heaven", foi lançado em 1 de outubro. No dia 13 de dezembro de 2012, "Locked Out of Heaven" assumiu a 1ª posição da Billboard Hot 100 e da Hot Digital Songs, graças ao crescimento das vendas digitais, de 46% em relação a semana anterior. "Locked Out of Heaven" tornou Mars o artista masculino com o maior número de singles número um no menor período de tempo na parada desde 1964, quando Bobby Vinton fez o mesmo.
O segundo single do álbum, a música When I Was Your Man também chegou a primeira posição na Billboard Hot 100 e foi nomeada ao 56º Grammy Awards na categoria de Melhor Performance Pop Solo. O terceiro single do álbum foi a canção Treasure que chegou ao top 5 da Billboard Hot 100 e o quarto e último single foi Gorilla.
Ao longo de sua carreira, Mars ganhou dois pr+emios Grammy e vendeu mais de 90 milhões de álbuns e 115 milhões de singles em todo o mundo. Quatro dos seus singles estão entre os singles mais vendidos de todos os tempos.

quarta-feira, outubro 07, 2015

John Cougar Mellencamp - 64 anos

John Cougar Mellencamp ou, simplesmente, John Cougar, ou ainda John Mellencamp (Seymour, Indiana, 7 de outubro de 1951), é um cantor, compositor e guitarrista norte-americano. Já vendeu mais de 40 milhões de discos na sua extensa carreira, iniciada nos anos 70. Teve 22 músicas no Top 40 americano e foi nomeado para 13 Grammy Awards, ganhando um pelo trabalho em "American Fool". Tendo um estilo em que mescla rock, folk e country de raiz americano, o artista destaca-se pelas suas letras engajadas e de cunho social, sendo por muitas vezes comparado com os trabalhos de Bruce Springsteen. Mellencamp entrou para o Rock and Roll Hall of Fame, em março de 2008, ele também é conhecido como um dos fundadores do Farm Aid, uma organização que começou em 1985 para ajudar a angariar fundos para os agricultores, e as suas famílias, que perderam as suas terras. Entre os seu discos mais conhecidos estão: "American Fool" (1982), "Scarecrow" (1985), "Life, Death, Love and Freedom" (2008) e o recente "No Better Than This" (2010).


Toni Braxton - 48 anos

Toni Michelle Braxton (Severn, 7 de outubro de 1967) é uma cantora, compositora e atriz dos Estados Unidos, consagrada, na década de 90, com as suas canções de amor. Lançados nessa década, os álbuns Toni Braxton e Secrets obtiveram vários discos multi-platina em todo o mundo, com vendas superiores a 10 milhões de exemplares. Toni Braxton já ganhou seis Grammy Awards, sete American Music Awards e cinco Billboard Music Awards, tendo vendido mais de 66 milhões de discos no mundo inteiro.


terça-feira, outubro 06, 2015

Música para recordar a diva do fado que nos deixou nesta data...



Coimbra (Avril au Portugal)

Coimbra é uma lição
de sonho e tradição
o lente é uma canção
e a Lua a faculdade
o livro é uma mulher
só passa quem souber
e aprende-se a dizer saudade

Coimbra do choupal
ainda és Capital
do amor em Portugal ainda
Coimbra onde uma vez
com lágrimas se fez
a história dessa Inês tão linda

Coimbra das canções
tão meiga que nos pões
os nossos corações a nú
Coimbra dos doutores
p'ra nós os teu cantores
a fonte dos amores és tu

I found my April dreams
in Portugal with you
when we discover romance
like I never knew
my head was in the clouds
my heart went crazy too
and madly I say I love you

Coimbra é uma lição
de sonho e tradição
o lente é uma canção
e a Lua a faculdade
o livro é uma mulher
só passa quem souber
e aprende-se a dizer saudade

Amália morreu há 16 anos...

Amália da Piedade Rodrigues (Lisboa, 1 de julho de 1920 - Lisboa, 6 de outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, considerada por muitos a voz suprema do fado, comumente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, mexicana e brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Ary dos Santos, Manuel Alegre, Alexandre O'Neill. Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês.


Sadat foi assassinado há 34 anos

Muhammad Anwar Al Sadat (Mit Abu al-Kum, Monufia, 25 de dezembro de 1918 - Cairo, 6 de outubro de 1981) foi um militar e político egípcio, presidente do seu país de 1970 a 1981. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1978.

(...)

Num esforço para acelerar um acordo no Oriente Médio, visitou Israel, em 1977, facto que marcou o primeiro reconhecimento daquele país por um país árabe, tendo tido fortes condenações de todo o mundo árabe. Encontrou-se novamente com o primeiro-ministro israelita Menachem Begin em Camp David, Maryland, Estados Unidos (1978), sob a chancela do então presidente americano Jimmy Carter e assinou um tratado de paz com Israel em 1979, em Washington, DC


(...)

A 6 de outubro de 1981, Sadat foi assassinado durante uma parada militar no Cairo por membros da Jihad Islâmica Egípcia infiltrados no exército e que eram parte da organização egípcia que se opunha ao acordo de paz com Israel e a entrega da Faixa de Gaza para Israel. Foi sucedido pelo seu vice-presidente Hosni Mubarak. Encontra-se sepultado no Monumento ao Soldado Desconhecido, Cairo no Egito.

segunda-feira, outubro 05, 2015

Música adequada à data...


Portugal existe há 872 anos!

O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.

(...)

Vitorioso na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora, nos dias 4 e 5 de outubro de 1143, na presença do cardeal Guido de Vico.
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Todavia, não usou, entre 1128 e 1139, o título de rei, mas de "príncipe" ou de "infante", o que significa, decerto, que não podia resolver por si próprio a questão da sua categoria política; isto é, devia admitir que ela dependesse também do assentimento de Afonso VII, que era, de facto, o herdeiro legítimo de Afonso VI. Mas também não usou nunca o título de "conde", que o colocaria numa nítida posição de dependência para com o rei de Leão e Castela.
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Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser reino, tendo D. Afonso Henriques como seu rex (rei). Embora reconhecesse a independência, D. Afonso Henriques continuava a ser vassalo, pois D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela considerava-se imperador de toda a Hispânia.
A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III só em 1179, mas o título de Rex, que D. Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.
A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179.

Steve Miller - 72 anos

Steve Miller (Milwaukee, Wisconsin, 5 de outubro de 1943) é um músico e guitarrista de blues e rock


Brian Johnson - 68 anos!

Brian Johnson (Gateshead, 5 de outubro de 1947) é um cantor e compositor britânico. Desde 1980, ele tem sido o vocalista da banda de hard rock australiana AC/DC.


Há 105 anos a república foi imposta a Portugal

A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, iniciada no dia 2 e vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro de 1910, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.

Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a República foi proclamada às 09.00 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da República, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.


domingo, outubro 04, 2015

Música para uma longa noite...



Morreu o Vilhena...

Morreu José Vilhena, o sátiro cartoonista da Gaiola Aberta

Uma capa da revista Gaiola Aberta

Auto-retrato de José Vilhena

Escritor, cartoonista e pintor, José Vilhena foi o grande sátiro da condição portuguesa, em ditadura e em liberdade, sem poupar nos alvos e com gosto declarado pelo erotismo. Morreu este sábado, aos 88 anos.

Cartoonista, humorista, escritor e pintor. Quatro condições interligadas na vida e obra de um homem que, desde a década de 1950, se dedicou a satirizar, sem poupar ninguém, dos poderosos ao povo oprimido, a realidade política e social do país em que nasceu. Antes da Revolução de Abril viveu com a censura à perna de forma quase ininterrupta, ou não tivesse assinado quase seis dezenas de livros, todos censurados, todos vendidos ao seu público fiel por baixo da mesa nas tabacarias.

Onze dias depois do 25 de abril de 1974, começou a fazer a sua cronologia da revolução em Gaiola Aberta, o seu título mais célebre. “One man show”, trabalhador verdadeiramente independente que se responsabilizava sozinho por todo o processo de elaboração e produção dos seus livros e revistas, José Vilhena, nome incontornável do humor português, na linha de um Bordalo Pinheiro, mas contemporâneo da libertação sexual das décadas de 1960-70 (e notava-se muito, ou não fosse o corpo feminino presença constante na sua obra), morreu este sábado, aos 88 anos, vítima de “doença prolongada”, como se lê no site O incorrigível e manhoso Vilhena (www.vilhena.me), gerido pelo seu sobrinho Luís Vilhena. Encontrava-se internado no Hospital São Francisco Xavier.

O título do site supracitado é uma referência directa a um dos muitos relatórios da comissão de censura do Estado Novo dedicados às suas publicações. Nele, emitido em 1965, lia-se: “O incorrigível e manhoso ‘Vilhena’ não quis deixar acabar este ano de 1965 sem lançar a público mais uma das suas produções deletérias que por artes ocultas circulam sempre a despeito das proibições que sobre elas incidem. Posto hoje à venda, segundo creio” – escreve o autor do relatório –, “não encontro neste livro uma única página que possa ser autorizável. Portanto, proponho a sua rigorosa proibição”.

De si próprio, Vilhena dizia ser “uma espécie de trapezista”: “A malta comprava os meus livros porque achava que no dia seguinte eu ia preso”. E foi, por três vezes, em 1962, 1964 e 1966. Muito a propósito, Rui Zink recorda ao PÚBLICO a definição de censura que ouviu a José Vilhena: “Censura é a técnica de separar o trigo do joio, a fim de publicar o joio” – “também se aplica aos jornais de hoje”, acrescenta.

Zink, que privou de perto com José Vilhena, descreve-o como “um diamante no meio de ovelhas murchas”, alguém que, seguindo a máxima de Groucho Marx, se recusava a pertencer a qualquer clube. “O Aquilino Ribeiro chegou a tentar levá-lo para um clube, para a Associação Portuguesa de Escritores, mas ele declinou timidamente dizendo que não era escritor”. A actividade diversificada de Vilhena, aponta Rui Zink, nasce, de resto, da inexistência de escritores populares de humor em Portugal. “Do que ele gostava era de desenhar, mas, dada essa circunstância, acabou por se tornar cartoonista, escritor, editor, distribuidor.”

Nascido a 7 de julho de 1927 em Figueira de Castelo Rodrigo, José Vilhena frequentou a Escola de Belas-Artes do Porto, inserido no curso de arquitectura que não chegaria a concluir, culpa do trabalho que começara a fazer para o Diário de Lisboa, Cara Alegre e O Mundo Ri, que co-fundou na década de 1950.

Trabalhou o humor de diversas formas, recorrendo a escrita literária, à ilustração, ao cartoon ou à fotomontagem. Esta última expressão criativa valeu mesmo a um inusitado protagonismo internacional, quando no início dos anos 1980 José Vilhena é alvo de um processo interposto por Carolina do Mónaco, na sequência de uma fotomontagem em que, parodiando o anúncio de uma marca de brandy, colocou a princesa “a aquecer o seu copo de uma maneira original”, recordava em 2003 ao Correio da Manhã.

Entre a sua obra, destacam-se, antes do 25 de abril, obras como História da Pulhice Humana (1961), O Filho da Mãe (1970) ou Branca de Neve e os 700 Anões (1962), esta incluída na série Livros Proibidos editada com o PÚBLICO. É nesse período que José Vilhena mais brilha, considera Rui Zink. “Os retratos que fez daquele morno Portugal de Salazar são maravilhosos. Depois do 25 de abril, as pessoas ganharam coragem e surgiram concorrentes mais jovens, mais adequados ao tempo, mais ágeis, mais à esquerda. Há sempre um sacana que gosta mais de liberdade do que nós quando já não há riscos a correr”, ironiza. Durante a ditadura, José Vilhena era “uma estrela solitária a fazer aquele tipo de humor e, mesmo as pessoas que não liam os livros dele conheciam as histórias dos seus livros”, recorda Zink. Segundo o escritor, “foi o grande humorista transversal de antes do 25 de abril e teve a importância do Herman [José] e dos Gatos Fedorento juntos”.

A produção de José Vilhena no pós-revolução inclui a Gaiola Aberta, alinhada com publicações satíricas como a francesa Le Cannard Enchainé ou a americana Mad, que seria sucedida por O Cavaco, nos anos de governo do actual Presidente da República, ou O Moralista.

Em 2003, quando da inauguração de uma exposição dedicada à sua obra, em Lisboa, Rui Zink descreveu José Vilhena como um homem “de alma grande em tudo: no carácter, no talento, na impertinência e… no seu amor ao corpo feminino”. Classificou-o mesmo como “uma lenda viva”: “Quando não está a fazer sátira política e social, é desenhador, ilustrador e, sobretudo, pintor”.

Hoje, recorda um homem que “é um exemplo daquela gente muito digna que por vezes há em países cinzentos”: “Era muito agressivo nos livros, mas de uma suavidade e de uma reserva muito tímida, quase à beira da surdina, na relação pessoal. Era duro e pesado na sua sátira, porque a sátira quer-se dura e pesada, mas de uma cortesia muito correcta. Nunca o vi levantar a voz”.

O velório de José Vilhena terá lugar este domingo na Basílica da Estrela, em Lisboa, a partir das 18.00 horas. O funeral será às 11.00 horas, no cemitério do Alto de São João.

Mercedes Sosa morreu há seis anos

Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 - Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música tinha raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción


Janis Joplin morreu há 45 anos

Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de janeiro de 1943 - Los Angeles, 4 de outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 60" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração", ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista a solo, acompanhada das suas bandas de suporte: a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues, como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith, Janis fez da sua voz a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicadélico e dos anos 60. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram a sua carreira. Morta em 1970, devido a uma overdose de heroína, Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), que foi o último álbum com participação direta da cantora.


Mafalda Arnauth - 41 anos

(imagem daqui)

Teresa Mafalda Nunes Arnauth de Figueiredo (Lisboa, 4 de outubro de 1974) é uma fadista portuguesa. É um dos nomes incontornáveis do Novo Fado. A sua carreira teve início em 1995, ao aceitar o convite de João Braga para participar num concerto seu no Teatro de São Luís, em Lisboa.