quarta-feira, outubro 02, 2013

Sting - 62 anos

Gordon Matthew Thomas Sumner (Wallsend, 2 de outubro de 1951), mais conhecido pelo seu nome artístico, Sting, é um músico, cantor e ator inglês. Antes da sua carreira a solo foi o principal compositor, cantor e baixista da banda de rock The Police. Vendeu ao longo de sua carreira mais de 100 milhões de discos, e recebeu dezasseis Prémios Grammy pelo seu trabalho, incluindo o seu primeiro, por "melhor performance instrumental de rock", em 1981, e recebeu uma nomeação para o Óscar de melhor canção original.

Casado com a atriz e produtora Trudie Styler, Sting tem seis filhos e vive dividido entre sete luxuosas residências na Europa e nos EUA.  

Sumner, filho de Ernest Sumner, um revendedor de leite, e da sua esposa, Audrey Cowell, uma cabeleireira. O jovem Sumner muitas vezes ajudou o seu pai no seu trabalho. Ele foi educado na religião católica, devido à influência da sua avó paterna irlandesa. Sting abandonou uma promissora carreira como um atleta quando obteve o terceiro lugar numa competição chamada 100 Yard Sprint National Junior Championship.
Sting, que é canhoto, mostrou um talento natural para a música, tocando e organizando suas próprias canções quase imediatamente depois de tocar uma velha guitarra dada por seu tio quando tinha oito anos de idade.

Don McLean - 68 anos

Don McLean (New Rochelle, Nova Iorque, 2 de outubro de 1945) é um cantor e compositor dos Estados Unidos. Ficou famoso pela canção American Pie, elegia folk-pop de oito minutos e meio que atingiu o topo das americanas. Iniciou a sua carreira em meados dos anos 60, tocando em clubes nova-iorquinos, escolas primárias e em prol de causas ambientais.
Outros dos seus sucessos são:
  • Vincent (um tributo a Vincent van Gogh);
  • Castles in the Air;
  • Since I Don’t Have You;
  • Crying.

Sismo sentido nos Açores - ilha Terceira

Recebido via e-mail do IPMA:

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informa que no dia 01.10.2013 pelas 23.29 (hora local e UTM) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 2.9 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 10 km a Nordeste de Sta Cruz (Praia da Vitória - Terceira).

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada) nas regiões de Praia da Vitória e Fonte Bastardo, Ilha Terceira.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IPMA na Internet (www.ipma.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (www.prociv.azores.gov.pt).

Gandhi nasceu há 144 anos

Mohandas Karamchand Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 - Nova Déli, 30 de janeiro de 1948), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi (do sânscrito "Mahatma", "A Grande Alma") foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução.
O princípio do satyagraha, frequentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

terça-feira, outubro 01, 2013

Giovanni Battista Bassani morreu há 297 anos

(imagem daqui)

Giovanni Battista Bassani (Padua, circa 1647 ou 1657 – Bergamo, 1 de outubro de 1716) foi um professor, compositor, violinista e organista da Itália.
Acredita-se que tenha estudado em Veneza com Daniele Castrovillari e em Ferrara com Giovanni Legrenzi. Atuou como organista na Accademia della Morte em Ferrara, entre 1667 e circa 1675. Em 1677 publicou as suas primeiras obras. Em 1680 era mestre de capela do duque Alessandro II della Mirandola e foi indicado principe da Accademica Filarmonica em Bolonha. Tornou-se mestre de capela da Accademia della Morte em 1683, e em 1686, mestre de capela da Catedral de Ferrara, para a qual escreveu 76 serviços litúrgicos, entre 1710 e 1712, ano em que foi indicado diretor musical da Igreja de Santa Maria Maior de Bergamo. Também atuou como professor na Congregazione di Carità, na mesma cidade, até à sua morte. Foi um celebrado violinista em vida, e algumas das suas obras instrumentais hoje ainda estão presentes em concertos. Dos seus treze oratórios somente quatro sobrevivem, e as suas treze óperas hoje têm um interesse apenas histórico.


A cantora Luísa Todi morreu há 180 anos

Luísa Rosa de Aguiar (Setúbal, Nossa Senhora da Anunciada, 9 de janeiro de 1753 - Lisboa, Encarnação, 1 de outubro de 1833), Luísa Rosa de Aguiar Todi pelo casamento, foi uma cantora lírica portuguesa.

Família
Filha de Manuel José de Aguiar (Lisboa, Conceição Nova (extinta), bap. 12 de Janeiro de 1710 - ?), professor de música e instrumentista, e de sua mulher (Setúbal, Nossa Senhora da Anunciada, 4 de Setembro de 1745) Ana Joaquina de Almeida (Setúbal, Santa Maria da Graça, 19 de Fevereiro de 1726 - ?) e irmã mais nova de Cecília Rosa de Aguiar (23 de Agosto de 1746 - ?) e de Isabel Ifigénia de Aguiar (5 de Novembro de 1750 - ?), casada com Joaquim de Oliveira, em 1765 já se encontrava a viver em Lisboa. A sua mãe era filha de João de Almeida e de sua mulher Isabel da Esperança (filha de João da Frota e de sua mulher Luísa de Brito) e neta paterna por bastardia de Miguel Pessanha de Vasconcelos (filho do 8.º Senhor de Mossâmedes) e de Serafina de Almeida, "a Relojoeira", de Viseu.

Início de carreira
Luísa começou a sua carreira pelo teatro musical, aos catorze anos, no Teatro do Conde de Soure, no Tartufo, de Molière. Com a sua irmã mais velha, Cecília Rosa de Aguiar (23 de Agosto de 1746 - ?), cantou em óperas cómicas.
Casou em Lisboa, Mercês, 28 de Julho de 1769, com o violinista napolitano e seu grande admirador, Francesco Saverio Todi, filho de Niccolò Todi e de sua mulher Mariana e viúvo de Teresa (? - Lisboa, Mercês, 1769), que lhe deu o apelido e a fez aprender canto com o compositor David Perez, muito conceituado mestre de capela da corte portuguesa. Ao marido deveu o aperfeiçoamento e a dimensão internacional que a levariam a todas as cortes da Europa, como cantora lírica.
Estreou-se em 1771 na corte portuguesa da futura D. Maria I e cantou no Porto entre 1772 e 1777. Durante esse período aí nasceram o seu primeiro filho João Todi em 1772, e, em 1773, a sua primeira filha Ana José Todi. Em 1775 nasceria em Guimarães a sua filha Maria Clara Todi e, em 1777, em Aranjuez, o seu filho Francisco Xavier Todi, mais tarde casado com Maria Amália das Neves, filha de João das Neves Pereira e de sua mulher Maria Rosa das Neves, neta paterna de Caetano das Neves e de sua mulher Teresa Maria Clara e neta materna de Bernardo José e de sua mulher Joana Maria.

Carreira internacional
Em 1777 parte para Londres para actuar no King's Theatre, sem particular aplauso por parte dos ingleses.
Em 1778 está em Paris, onde a 22 de Novembro nasceria a sua filha Adelaide Todi, em Versalhes. Em 1780 é aclamada em Turim, no Teatro Régio, tendo assinado um contrato como prima-dona, e em 1780 era já considerada pela crítica como uma das melhores vozes de sempre. Nessa cidade veio a nascer o seu filho Leopoldo Rodrigo Ângelo Todi, a 24 de novembro de 1782, mais tarde casado em 1821 com Maria Germana Vasques, com geração.
Brilhou na Áustria, na Alemanha e na Rússia. Veio a Portugal em 1783 para cantar na corte portuguesa. Regressou a Paris, tendo ficado célebre o «duelo» com outra cantora famosa, Gertrud Elisabeth Mara, que dividiu a crítica e o público entre todistas e maratistas.
Convidada, parte com o marido e filhos para a corte de Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a 1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a imperatriz a ópera Pollinia. Berlim aplaudiu-a quando ia a caminho da Rússia e, no regresso, Luísa Todi foi convidada por Frederico Guilherme II da Prússia, que lhe deu aposentos no palácio real, carruagem e os seus próprios cozinheiros, sem falar do principesco contrato, tendo ali permanecido de 1787 a 1789.
Diversas cidades alemãs a aplaudiram como Mogúncia, Hanôver e Bona, onde Beethoven a terá ouvido. Cantou ainda em Veneza, Génova, Pádua, Bérgamo e Turim.
De 1792 a 1796 encantou os madrilenos novamente.
Em 1793 vem à corte de Lisboa por ocasião do baptizado de mais uma filha do herdeiro do trono, o futuro D. João VI, casado com D. Carlota Joaquina. A cantora precisou de uma autorização especial para cantar em público, o que era então proibido às mulheres.
Em 1799 terminou a sua carreira internacional em Nápoles.

Regresso a Portugal
Regressou a Portugal e cantou ainda no Porto, em 1801, onde enviuvou, em Santo Ildefonso, a 28 de abril de 1803. Viveu naquela cidade, onde viria a perder as suas famosas jóias no trágico acidente da Ponte das Barcas, por ocasião da fuga das invasões francesas de Portugal pelos exércitos de Napoleão, em 1809.



A cantora

Luísa Todi, que tinha a capacidade invulgar de cantar com a maior perfeição e expressão em francês, inglês, italiano e alemão, é considerada a meio-soprano portuguesa mais célebre de todos os tempos.
No seu Tratado da Melodia, Anton Reicha, considera Luísa Todi como «a cantora de todas as centúrias» melhor dizendo «uma cantora para a eternidade».
Setúbal não a esqueceu tendo-lhe erigido um monumento com a sua efígie e dado o seu nome a uma das principais artérias da cidade, a Avenida Luísa Todi.



O primeiro Ford Modelo T foi feito há 105 anos

O Ford Modelo T foi o produto da fábrica norte-americana que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística. Vigésimo projeto da marca, a partir de 1903, foi produzido durante 19 anos entre os anos, de 1908 e 1927, tendo sido vendidos 15.007.003 carros.

Em 1 outubro de 1908, a Ford lança no mercado dos Estados Unidos, o seu Modelo T, um veículo confiável, robusto, seguro, simples de dirigir e, principalmente, barato.
Qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo, sem precisar de motorista ou mecânico. Como diríamos hoje em dia, numa expressão atualmente em voga, era um produto user-friendly (amigo do utilizador).
A fabricação desse modelo ganharia notável incremento a partir de 1913, quando Henry Ford, inspirado nos processos produtivos dos revólveres Colt e das máquinas de costura Singer, implanta a linha de montagem e a produção em série, revolucionando a indústria automobilística. O T era o primeiro carro projetado para a manufatura em linha de montagem.
Pode-se afirmar com segurança que a indústria automobilística começou a partir deste momento, pois, até então, fabricado artesanalmente, o automóvel ainda era visto com desconfiança pelos americanos. Não passava de um brinquedo barulhento, perigoso e caro.
Com estas inovações, em vez de um operário ficar responsável pela produção de todas as etapas de um carro, várias pessoas ficavam responsáveis pela produção de etapas distintas de vários carros. Henry Ford criou um engenhoso sistema de esteira, que movimentava o carro em produção em frente aos operários, para que cada um executasse a sua etapa. Isto aumentou em muito a produtividade, pois um carro ficava pronto a cada minuto.
Por consequência, o custo de cada unidade caiu em relação aos concorrentes existentes no mercado. E a queda de preço foi constante: em 1908, ano de seu lançamento, a unidade custava 850 dólares; em 1927, último ano de sua fabricação, o preço havia baixado para apenas 290 dólares.
Por estas razões, o T conquistou o público americano e de outros países. Em 1914 é iniciada sua fabricação na Argentina. Em 1917, é lançado o camião Modelo TT. Em 1919, a Ford torna-se o primeiro fabricante de automóveis no Brasil, com a produção do carro e do camião dessa linha. Em 1920, mais da metade dos veículos que circulavam ao redor do mundo eram modelos T e podiam ser vistos até em países distantes como Turquia e Etiópia.
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Modelo T foi empregado amplamente, até mesmo como ambulância, e correspondeu nas condições mais adversas.
A produção do Modelo T foi mantida até 1927. Alguns meses depois de realizar uma cerimónia para apresentação do carro nº 15 milhões, Henry Ford concluiu que chegara a hora de o Modelo T ceder o lugar a uma nova geração de produtos. O recorde de quase vinte anos de produção e mais de quinze milhões de unidades produzidas, só foi superado, em 1972, pelo Volkswagen Carocha.

o músico inglês John Blow morreu há 305 anos

John Blow (batizado a 23 de fevereiro de 1649 e falecido a 1 de outubro de 1708) foi um compositor inglês e organista da Idade do Barroco. Orgulhoso e com perfil de estadista, o humilde Blow tornou-se o mais famoso músico da Inglaterra no final do século XVIII. Importante na música da Restauração, teve postos reais criados especialmente para ele, como na catedral de St. Paul e em Westminster. Suas obras seculares incluem música cerimonial e Venus and Adonis, a primeira ópera inglesa. Escreveu muita música religiosa em especial mais de cem hinos intensamente melódicos. Dos seus doze trabalhos anglicanos, o em sol maior é magistral.

Blow provavelmente nasceu em Collingham ou Newark-on-Trent, em Nottinghamshire. A sua data de nascimento é desconhecida, mas ele foi batizado no dia 23 de fevereiro de 1649 e é provável que ele tenha nascido um pouco antes desta data, mas não muito antes. Ele tornou-se um membro do coro na Chapel Royal, onde se distinguiu pela sua proficiência em música.
Ele compôs vários hinos ainda quando muito jovem, inclusive Lord, Thou host been our refuge, Lord, rebuke me not e o I will always give thanks, o último em colaboração com Pelham Humfrey e William Turner, que serviram para comemorar a vitória sobre os holandeses em 1665, ou, simplesmente, para comemorar a parceria amigável dos três compositores.
Em setembro de 1673, Blow casou com Elizabeth Braddock. Eles tiveram vários filhos e ela morreu durante um parto, dez anos depois.
Em 1678 John Blow já possuía um doutoramento em Música e, em 1685, era um dos músicos particulares de James II. Entre 1680 e 1687, ele escreveu a sua única composição para o teatro que sobreviveu, uma mascarada para o entretenimento do rei, a ópera, Venus and Adonis.
Blow morreu a 1 de outubro de 1708, na sua casa, em Broad Sanctuary, na Abadia de Westminster.


segunda-feira, setembro 30, 2013

Johnny Mathis - 78 anos

Johnny Mathis em 1960

John Royce "Johnny" Mathis (Gilmer, Texas, 30 de setembro de 1935 é um cantor popular norte-americano de herança multirracial.

Nascido em Gilmer, Texas, no dia 30 de Setembro de 1935. Viveu boa parte da sua infância em São Francisco, Califórnia. Mathis começou a cantar publicamente na escola e em eventos da igreja, o pai rapidamente comprovou o talento do filho e providenciou-lhe aprendizagem em escolas de canto, nomeadamente contratou um professor de voz quando ele tinha aproximadamente treze anos. Ele permanece um dos poucos cantores populares que receberam ajuda profissional para cantar e o seu treino incluiu ópera. Ele também era um talentoso atleta, ganhou quatro prémios atléticos na escola secundária e uma bolsa de estudos para atletas na Faculdade Estadual de São Francisco. Mathis também permaneceu boa parte da sua vida desportiva em São Francisco. Na própria faculdade ele quebrou o recorde mundial de salto alto do basquetebol (o registo mais alto foi de Bill Russell, saltando 1,96 metros). Na ocasião só quatro atletas Olímpicos tinham conseguido alcançar esta altura. Enquanto treinava para se tornar professor, ele estava mostrando o seu talento em concertos e assinou um contrato com a Columbia.
A decisão mais difícil dele estava entre ir para aos Jogos Olímpicos, para os quais ele tinha sido convidado, ou manter um compromisso para fazer as primeiras gravações que foram definidas em 1956. Embora Mathis tenha optado pela carreira artística, ele nunca perdeu completamente o entusiasmo pelos desportos, sendo um golfista ávido que também foi anfitrião de vários torneios em seu nome nos EUA e no Reino Unido.
Embora frequentemente seja descrito como um cantor romântico, a sua discografia inclui um vasto número de estilos: jazz, pop tradicional, brasileiro e música espanhola, soul/R&B, soft rock, e Broadway/Tin e outros estilos. Ele desfrutou de visibilidade no cinema bem cedo, quando cantou um dos seus primeiros sucessos, "It's not for me to say", no filme Lizzie, no qual também teve um papel pequeno secundário. Também é mundialmente conhecido por "A Time For Us", tema do filme "Romeu e Julieta" de Franco Zeffirelli, uma das mais conhecidas, clássica e famosa adptação para o cinema da obra literária de William Shakespeare, em 1968. Mathis também permaneceu como  sinónimo da música natalícia, depois de ter gravado seis álbuns de Natal. Ao todo, foram mais de 130 álbuns gravados e vendido mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo. Ele tem a distinção de ter a permanência mais longa de qualquer artista de gravação no selo da Columbia Records, depois de ter estado com o rótulo de 1956 a 1963 e de 1968 até o presente, sendo um dos poucos cantores cuja carreira atravessou seis décadas.
Algumas das canções de grande sucesso incluem "Evie", "My love for you", "Maria" (trilha sonora de West Side Story), "Chances are", "It´s not for me to say", "Wonderful! Wonderful!", "The twelfth of never", "Wild is the wind", "Mundo Divino", "Misty", "Pequeno", "A certain smile", "Gina", "What will my Mary say", "On a clear day (You can see forever)", "Eu estou na Casa ao Lado", "When a child is born", "Gone, Gone, Gone", "Too much, too little, too late" (com Deniece Williams), "Last time I felt like this" (com Jane Olivor), e "Friends in love" (com Dionne Warwick).
Mathis teve muito mais sucesso como um artista de álbuns, que alcançaram sucesso em parte devido à reputação dele como fazendo música propícia a momentos românticos. Alguns dos álbuns célebres dele incluem "Heavenly", "A time for us", "Faithfully", "Open Fire, Two Guitars", "Warm", "Swing Softly", "Johnny's Mood", e "I'll Buy You a Star".
Mathis continua apresentando-se e gravando regularmente. O seu mais recente álbum é "Let It Be Me - Johnny in Nashville", lançado em 2010.


Setembro de 2013, mês de sismos nos Açores

Divulgámos aqui alguns sismos que o IPMA nos informou, através de e-mail, mas como o Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG) refere mais sismos, aqui fica a lista de todos os sismos sentidos nos Açores, segundo o CVARG e o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (SIVISA):

Data e hora UTC Lat. Lon. Mag. Int. EMM Localidade
2013-09-30 13:22:5837.834 -25.5210.9 MLII/III Ribeira Grande
2013-09-30 13:18:3637.829 -25.5240.7 MLII/III Ribeira Grande
2013-09-30 13:12:2737.867 -25.5421.2 MLIII Ribeira Grande
2013-09-30 13:06:0837.87 -25.5511.4 MLIII Ribeira Grande
2013-09-28 20:41:2937.698 -25.2131.8 MLIII Povoação
2013-09-28 03:06:3637.817 -25.4840.3 MLII Ribeirinha (S. Miguel)
2013-09-25 07:40:1438.976 -28.723.9 MLIII Faial
2013-09-15 10:25:4237.769 -25.4362.0 MLIII Vila Franca do Campo
2013-09-04 23:21:5237.722 -25.2741.3 MLII/III Povoação
2013-09-04 21:03:5837.739 -25.2571.6 MLII/III Povoação
2013-09-04 20:31:0337.746 -25.2472.4 MLIV Povoação

NOTA: aproveitamos para deixar um mapa com os epicentros dos sismos de hoje na zona da Ribeira Grande, em São Miguel:

James Dean morreu há 58 anos

James Byron Dean (Marion, Indiana, 8 de fevereiro de 1931 - Cholame, Califórnia, 30 de setembro de 1955) foi um ator norte americano. É considerado um ícone cultural, como a melhor personificação da rebeldia e angústias próprias da juventude da década de 1950.

James Byron Dean era filho único e o seu nome foi uma homenagem da mãe ao poeta inglês Lord Byron. Filho de Wilton Dean, um protético, e de Mildred Dean, filha de agricultores metodistas, aos 8 anos ele já tocava violino e tinha aulas de sapateado. Em 1940 perdeu a mãe, vítima de cancro. Com a morte da mãe, foi morar com os tios Marcus e Ortence Winslow, em Fairmount. Considerado uma criança introspectiva, Jimmy, como era chamado, cresceu na fazenda de 300 acres dos tios, ali aprendeu a dirigir um trator e até a ordenhar vacas. Aos 14 anos, já participava no teatro escolar e aos 17 anos ganhou a sua primeira moto, uma Triumph, presente do seu tio Marcus.
Em 1949, Dean foi para Los Angeles, com a intenção de estudar arte dramática e morar com o pai e a madrasta. Ele deu-lhe um Chevrolet em segunda mão. Abandonou a faculdade e foi para Nova York fazer o lendário Actor's Studio de Lee Strasberg. Para se manter em Nova York, trabalhou como empregado de bar e cobrador de autocarro. Nesta mesma época conheceu Jane Deacy, que se tornou a sua agente.
Em 1951 fez a sua estreia no cinema, num pequeno papel não creditado do filme Fixed Bayonets!. Em 1952, começou a fazer pequenas papéis na TV. Em 1953, encenou na Broadway a peça de Richard Wash "See the Jaguar". A peça foi um fracasso, mas James Dean chamou a atenção da critica. Encenou a Peça "O Imoralista", baseada na obra de André Gide, interpretando um homossexual. Com a peça ganhou o Tony Award de melhor ator do ano.
Em 1954, para fazer o filme de Elia Kazan, "A Leste do Paraíso", baseado na obra de John Steinbeck, em que interpretava um jovem solidário e amargurado, teve que assinar um contrato com uma cláusula em que se comprometia a não dirigir carros de corrida durante as filmagens.
Enquanto James Dean era uma promessa, Marlon Brando já era um astro. As comparações eram inevitáveis. James Dean conheceu Brando no set de filmagem de "Desirée", ficando decepcionado com o seu ídolo, graças a um comentário feito por Brando sobre as roupas do jovem ator. Ele usava calças de jeans e camisa.
Em 1954, conheceu a jovem estrela de O Cálice Sagrado, Pier Angeli, para muitos o grande amor da sua vida, mas a mãe de Pier foi contra o relacionamento, pelo facto de ele não ser católico. Jimmy já era conhecido por seu temperamento difícil, pelo que o rompimento do namoro abalou o ator. Ao saber que a ex-namorada estava de casamento marcado com o cantor Vic Damone, apareceu na porta da Igreja Católica de São Timóteo e conseguiu chamar a atenção dos noivos, "arrancando" com a moto em alta velocidade. Só encontraria Pier quase um ano mais tarde, nas filmagens de O gigante.
Durante as gravações de O gigante, Dean circulava com uma loura exuberante, Ursula Andress, que se tornaria a primeira Bond Girl. Ela disse que ele era "como um animal selvagem".
Fora dos sets de filmagem, era conhecido por uma agitada vida social, fumava e bebia, e possuía um enorme fascínio por carros velozes e pela velocidade em si - paixão essa que lhe custou a vida.

Morte
Quando se dirigia para uma corrida, em 30 de setembro de 1955, envolveu-se num acidente fatal, partindo imediatamente a coluna vertebral e sofrendo de hemorragias internas. Quando foi colocado na ambulância, o passageiro que estava a seu lado, o mecânico Rolf Wütherich, ouviu "um grito suave emitido por Jimmy - a lamúria de um menino chamando a sua mãe ou de um homem encarando Deus."
No dia em que morreu, James Dean ainda esgotava os cinemas com o seu primeiro filme. A consagração final chegou poucos dias após a sua morte, quando Fúria de viver chegou aos cinemas. Recebeu duas indicações ao Óscar, postumamente. Em 1956, por A leste do paraíso (a primeira indicação póstuma na história dos prémios), e em 1957, por O gigante, ambas por melhor ator. Ganhou dois Globo de Ouro, em 1956 como melhor ator e, no ano seguinte, num prémio especial que o consagrou como ator favorito do público.

Sismo Sentido no Arquipélago dos Açores - informação do IPMA

Recebido via e-mail do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA):

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 30.09.2013 pelas 13.12 (hora local e UTM) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 1.7 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Ribeira Grande (S. Miguel). 

De acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrossísmica actualizada. 

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados. 

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IPMA na Internet (www.ipma.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (www.prociv.azores.gov.pt).

Jack, o Estripador matou a sua terceira e quarta vítimas há 125 anos

Jack, o Estripador (em inglês: Jack the Ripper) foi o pseudónimo dado a um assassino em série não-identificado que agiu no distrito de Whitechapel, em Londres, na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso.
As suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Duas delas tiveram a garganta cortada e o corpo mutilado. Teorias sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro estranguladas, o que talvez explique a falta de sangue nos locais dos crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou oficiais da época a acreditarem que o assassino possuía conhecimentos anatómicos ou cirúrgicos.
Os jornais, cuja circulação crescia consideravelmente durante aquela época, deram ampla cobertura ao caso, devido à natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia em efetuar a captura do criminoso - que tornou-se notório justamente por conseguir escapar impune.
Devido ao mistério em torno do assassino nunca ter sido desvendado, as lendas envolvendo os seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de pesquisas históricas genuínas, teorias conspiratórias e folclore duvidoso. Diversos autores, historiadores e detetives amadores apresentaram hipóteses acerca da identidade do assassino e de suas vítimas.

Antecedentes
Em meados do século XIX, a Inglaterra experimentou um rápido influxo de imigrantes irlandeses, que incharam a população de desfavorecidos tanto no interior quanto nas principais cidades inglesas. A partir de 1882, refugiados judeus, escapando dos pogroms da Rússia czarista e do leste europeu, aumentaram ainda mais os índices de superpopulação, desemprego e falta de moradia. Londres, particularmente nas regiões do East End e Whitechapel, tornou-se cada vez mais sobrepovoada, resultando no desenvolvimento de uma imensa sub-classe económica. Esta situação de pobreza endémica levou várias mulheres à prostituição. Em outubro de 1888, a Polícia Metropolitana de Londres estimou a existência de 1.200 prostitutas de "classe muito baixa" vivendo em Whitechapel e em aproximadamente 62 bordéis. Os problemas económicos vieram acompanhados por uma elevação contínua das tensões sociais. Entre 1886 e 1889, manifestações de famintos e desempregados eram uma constante nas ruas londrinas.
Os assassinatos geralmente atribuídos a Jack o Estripador ocorreram na metade final de 1888, apesar da série de mortes brutais em Whitechapel persistirem até 1891. Parte dos assassinatos envolveram atos extremamente pavorosos, como mutilação e evisceração, narrados em detalhes pelos media. Rumores de que os crimes poderiam estar conectados intensificaram-se em setembro e outubro, quando diversos órgãos de imprensa e a Scotland Yard receberam uma série de cartas perturbadoras de um remetente ou vários, assumindo responsabilidade por todos ou alguns dos assassinatos. Uma carta em particular, recebida por George Lusk do Comité de Vigilância de Withechapel, incluía metade de um rim humano preservado. Principalmente devido à natureza excessivamente brutal dos crimes e a cobertura mediática dos eventos, o público passou a crer cada vez mais em um único assassino em série a aterrorizar os moradores de Whitechapel, apelidado de "Jack o Estripador" após a assinatura de um cartão-postal recebido pela Agência Central de Notícias. Apesar de as investigações não terem sido capazes de conectar as mortes posteriores aos assassinatos de 1888, a lenda de Jack o Estripador já havia se consolidado.

Vítimas
Os arquivos da Polícia Metropolitana mostram que a investigação teve início em 1888, eventualmente abrangendo onze assassinatos ocorridos entre 3 de abril de 1888 e 13 de fevereiro de 1891. Além destes, escritores e historiadores conectaram pelo menos sete outros assassinatos e ataques violentos a Jack o Estripador. Entre as onze mortes investigadas ativamente pela polícia, chegou-se a um consenso de que cinco foram praticadas por um único criminoso, vítimas que são, conjuntamente, chamadas de "cinco canónicas":
  • Mary Ann Nichols (nome de solteira: Mary Ann Walker; alcunha: Polly), nascida em 26 de agosto de 1845 e morta em 31 de agosto de 1888, uma sexta-feira.  (...)
  • Annie Chapman (nome de solteira: Eliza Ann Smith; alcunha: Dark Annie), nascida em setembro de 1841 e morta em 8 de setembro de 1888, um sábado. (...)
  •  Elizabeth Stride (nome de solteira: Elisabeth Gustafsdotter; apelido: Long Liz), nascida na Suécia a 27 de novembro de 1843 e morta a 30 de setembro de 1888, um domingo. O corpo de Stride foi descoberto próximo da 01.00 hora da madrugada, no chão da Dutfield's Yard, na Berner Street (hoje Henriques Street), em Whitechapel. Havia uma incisão direta no pescoço; a causa da morte foi perda excessiva de sangue, a partir da artéria principal do lado esquerdo. O corte nos tecidos do lado direito foi mais superficial, estreitando-se próximo da mandíbula direita. A ausência de mutilações no abdómen lançaram incerteza sobre a identidade do assassino, além de sugerir que ele poderia ter sido interrompido durante o ataque.
  • Catherine Eddowes (usava os nomes “Kate Conway” e “Mary Ann Kelly”, com os sobrenomes obtidos dos seus dois ex-maridos, Thomas Conway e John Kelly), nascida em 14 de abril de 1842 e morta a 30 de setembro de 1888, no mesmo dia da vítima anterior, Elizabeth Stride. O seu corpo foi encontrado na Mitre Square, na Cidade de Londres. A garganta, assim como nos dois primeiros casos, foi aberta por dois cortes, e o abdómen aberto por um corte longo, profundo e irregular. O rim esquerdo e grande parte do útero foram removidos. Os media e moradores de Londres referiram-se ao episódio como "o duplo evento" (The Double Event).

Novidades sobre paleontologia e a evolução dos vertebradoste

Este pequeno peixe viveu há 419 milhões de anos e tinha uma cara (quase) igual à nossa
Ana Gerschenfeld - 26.09.2013

Em cima, visão artística do peixe primitivo agora descoberto; em baixo, duas vistas da sua cabeça fóssil


Descoberta de fóssil muito bem conservado de peixe primitivo pode obrigar a rever a história dos vertebrados

Parece um capitel medieval, finamente esculpido na pedra no mais puro estilo naturalista. Mas é na realidade a cabeça fossilizada - e excepcionalmente bem preservada - de um peixe que viveu há 419 milhões de anos, durante o período Silúrico. Descoberto em 2010 nas rochas sedimentares marinhas da Formação Kuanti, no Sul da China, esta primitiva criatura é descrita hoje, na revista Nature, pela equipa internacional que a achou e que agora analisou as suas surpreendentes características anatómicas.
Segundo estes cientistas, trata-se do mais antigo animal com uma mandíbula moderna - ou seja, dono de uma cara muito parecida com a dos vertebrados actuais, entre os quais se incluem os seres humanos. Se assim for, esta descoberta contradiz uma ideia há muito enraizada em paleontologia: a de que o antepassado comum a todos os vertebrados modernos (que era um peixe) era fisicamente parecido com os tubarões actuais.
A equipa, liderada por Min Zhu, do Instituto de Paleontologia e de Paleoantropologia dos Vertebrados em Pequim, baptizou o novo animal Entelognathus primordialis, o que significa "mandíbula completa primordial".
O Entelognathus tinha cerca de 20 cm de comprimento (o tamanho de uma sardinha). Era um peixe da classe dos já extintos placodermos, cuja cabeça e ombros estavam cobertos por placas ósseas e que são considerados como o tipo mais primitivo de peixes com maxilares. Mas - e é aí que está a novidade -, embora à primeira vista os maxilares de Entelognathus parecessem bastante banais, afinal não eram. Tinham a estrutura dos nossos próprios maxilares, algo inédito num peixe como este. "É a primeira vez que vemos ossos [faciais] deste tipo num placodermo. Até aqui, os placodermos conhecidos tinham maxilares essencialmente feitos de cartilagem", explicou ao PÚBLICO Min Zhu num email.
Ora, se o antepassado de todos os vertebrados com maxilares era um placodermo, o seu aspecto não podia ter nada a ver com o dos tubarões, que possuem quanto a eles um esqueleto cartilaginoso e uma "couraça" de pequenas escamas a cobrir a totalidade do corpo. Resumindo, a confirmarem-se os resultados, o novo fóssil poderá vir a pôr em causa a história natural dos vertebrados tal como ela é contada há mais de cem anos.
"Esta é de facto uma descoberta surpreendente!", diz-nos Philippe Janvier, paleontólogo do Museu Nacional de História Natural de Paris. "A ideia de que o antepassado comum a todos os vertebrados com maxilares era parecido com os tubarões, com um exosqueleto formado por pequenas escamas, estava fortemente enraizada entre os especialistas de peixes desde o século XIX, sendo confortada pelo facto que todos os vertebrados conhecidos do Silúrico com maxilares eram "pequenos tubarões com espinhas", e portanto prováveis precursores dos tubarões", salienta este cientista. "Aqui, a grande novidade é a presença, no mesmo animal, de uma estrutura bastante típica dos placodermos associada a mandíbulas com um maxilar, um premaxilar, um jugal, etc., o que permite concluir que os primeiros vertebrados com maxilares possuíam uma organização corporal mais próxima dos placodermos e dos peixes com esqueleto ósseo do que dos tubarões."
Philippe Janvier disse-nos ainda que já estava a par do achado "através do seu colega Min Zhu" e que ficara "impacientemente" à espera da publicação do artigo. "Há muito tempo, eu também encontrei placas isoladas de placodermos do Silúrico, deste mesmo tipo, no Vietname (e até publiquei os resultados). Mas não conseguia imaginar o aspecto do animal inteiro. Agora, tudo se ilumina!"

in Público - ler notícia

domingo, setembro 29, 2013

Jerry Lee Lewis - 78 anos!

Jerry Lee Lewis (29 de setembro de 1935) é um cantor, compositor e pianista norte-americano de rock and roll, considerado um dos pioneiros do género. Esteve no Hall of Fame do Rock And Roll em 1986 e em 2005. Em 2004, a revista Rolling Stone colocou-o em vigésimo quarto lugar no seu ranking dos 100 melhores artistas de todos os tempos.

História
Nascido em Ferriday, Louisiana, Jerry Lee Lewis demonstrou um talento natural para o piano desde cedo. Apesar da pobreza, os seus pais conseguiram um empréstimo para comprar um piano hipotecando a própria casa, e com um ano Jerry já desenvolvera o seu próprio estilo de tocar. Assim como Elvis Presley, ele cresceu cantando música gospel nas igrejas pentecostais sulistas. Em 1950, ele entrou para o Southwestern Bible Institute, em Texas, mas foi expulso por má-conduta (como, por exemplo, por tocar versões rock and roll de cânticos da igreja).
Deixando a música religiosa para trás, ele tornou-se parte do recém-surgido movimento rock and roll, lançando a sua primeira gravação em 1954. Lewis desenvolveu um som com uma mistura de rhythm and blues, boogie-woogie, gospel e country. Dois anos depois, no estúdio da Sun Records em Memphis, Tennessee, o produtor e engenheiro-de-som Jack Clement gravou com Lewis, pelo selo, enquanto seu dono, Sam Phillips, viajava para a Flórida. Como consequência, Lewis juntou-se a Elvis Presley, Roy Orbison, Carl Perkins e Johnny Cash na lista de astros que começaram a sua carreira no Sun Studios na mesma época.
A primeira gravação de Lewis nos estúdios da Sun foi a sua distinta versão da balada country “Crazy Arms”. Em 1957, o seu piano e o puro som rock de “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On” renderam-no fama internacional. Logo viria a música Great Balls Of Fire, o seu maior sucesso. Vendo e ouvindo Jerry Lee Lewis tocar, Elvis disse que, se conseguisse tocar piano daquele jeito, não cantava nunca mais.
As apresentações de Lewis eram dinâmicas. Ele chutava o banquinho do piano da sua frente para poder tocar de pé, deslizava e batia as suas mãos pelas teclas, subia para cima do piano, pisava as teclas e até se sentava em cima delas. Chegou a deitar fogo a um piano, jogando fluido de isqueiro dentro da cauda do mesmo, por ter de deixar Chuck Berry encerrar um show, facto que ele não aceitava. O seu estilo frenético pode ser conferido em filmes como High School Confidential e The Girl Can't Help It.
A turbulenta vida pessoal de Lewis era mantida em segredo do público até que, durante uma turnê britânica em 1958, a imprensa descobriu que a esposa do astro (então com 23 anos) era Myra Gale Brown, sua prima de segundo grau, de apenas 13 anos. A situação provocou um escândalo público e a turnê foi cancelada, depois de apenas três shows.
O escândalo seguiu Lewis para a sua casa na América e, como resultado, ele quase foi banido do cenário musical. O seu único sucesso durante a época foi uma versão de “What’d I Say”, de Ray Charles, lançada em 1961. A sua popularidade ia se reerguendo aos poucos na Europa, especialmente no Reino Unido e na Alemanha. Um álbum ao vivo desta época, ‘’Live At The Star Club, Hamburg” (1964), gravado com o The Nashville Teens, é considerado como um dos melhores discos ao vivo de rock de todos os tempos. Entretanto, a fama afastava-se dele cada vez mais nos Estados Unidos. Depois de mais de uma década tocando rock and roll, em 1968 Lewis começou a focar a sua carreira na música country, obtendo sucesso considerável. Embora continuasse a tocar e viajar em turnê, ele nunca mais conseguiria alcançar o nível de sucesso que tinha antes do escândalo de 1958 (apesar do sucesso internacional do compacto “Chantilly Lace” em 1973).
Marcado por problemas com álcool e drogas depois de se separar de Myra em 1970, as tragédias continuariam quando o seu filho Jerry Lee Lewis Jr., de 19 anos, morreu num acidente automobilístico em 1973. No começo dos anos sessenta ele já havia perdido o seu primeiro filho, Steve Allen Lewis, que se afogou numa piscina. O próprio comportamento irresponsável de Lewis no final dos anos 70 o levou a ser internado depois de quase morrer por causa de uma úlcera. Depois disso, a sua quarta esposa morreu afogada numa piscina, em circunstâncias suspeitas. Depois, pouco mais de um ano após a tragédia anterior, a sua quinta esposa seria encontrada morta de overdose de metadona. Também viciado em drogas, Jerry Lee Lewis decidiu recuperar-se na Betty Ford Clinic.
Enquanto celebrava o seu quadragésimo-primeiro aniversário em 1976, Lewis baleou acidentalmente o seu baixista Butch Owens na barriga. Pensando que a arma estava descarregada, ele apontou-a para o colega, por brincadeira, e apertou o gatilho. Owens milagrosamente sobreviveu. Poucas semanas depois, em 23 de novembro, Lewis foi preso novamente num incidente com armas, desta vez na mansão de Elvis Presley, em Graceland. Lewis fora convidado por Presley, mas os seguranças não sabiam da visita. Quando questionado por eles o que fazia na frente do portão, Lewis mostrou uma arma e disse, a brincar, que estava ali para matar Elvis.
Apesar de seus problemas pessoais, o seu talento musical nunca foi questionado. Apelidado The Killer (O Matador) pela sua voz poderosa e a sua técnica no piano, ele foi descrito pelo seu colega Roy Orbison como o melhor artista ao vivo da história da música rock. Em 1986 Jerry Lee Lewis foi incluído na primeira leva de artistas a serem homenageados no Hall da Fama do Rock and Roll.
No mesmo ano ele voltou ao Sun Studios, em Memphis, para reunir-se com Orbison, Cash e Perkins e gravar o álbum Class of '55. Mas aquela não era a primeira vez que ele se juntava a Cash e Perkins no Sun Studios. Em 4 de dezembro de 1956 Elvis Presley apareceu para visitar Phillips. Na altura Perkins estava no estúdio, gravando algumas canções, com Lewis no piano. Os três então começaram uma jam sessiom, e Phillips deixou a fita a gravar. Mais tarde elefonou a Cash e trouxe-o para juntar-se aos outros. Essas gravações, a maioria de canções gospel, sobreviveriam e seriam lançadas anos depois, num CD, sob o título de Million Dollar Quartet. Entre as faixas também estavam “Brow Eyed Handsome Man”, de Chuck Berry, “Don’t Forgive Me”, de Pat Boone e Elvis fazendo uma imitação de Jackie Wilson, que participava então do grupo Billy Ward and the Dominoes, cantando “Don’t Be Cruel”.
Em 1989 um longa metragem baseado no começo da carreira de Lewis, intitulado Great Balls of Fire!, trouxe Jerry de volta aos holofotes. O filme foi baseado em um livro escrito por sua ex-esposa Myra, e no papel principal estava Dennis Quaid, com participações de Winona Ryder e Alec Baldwin.
Lewis nunca deixou de fazer turnês, e os fãs que o viram se apresentar dizem que ele ainda consegue fazer um show único, sempre imprevisível, empolgante e pessoal. Depois de anos sem gravar nada, Lewis lançou um novo álbum, em 2006,  chamado "Last Man Standing" (último homem em pé). O álbum teve um grande sucesso no público e na crítica, sendo considerado por muitos como um dos melhores álbuns da carreira de Lewis. Em fevereiro de 2005, ele ganhou um “Prémio Pelo Conjunto da Obra” da Record Academy, que também organiza o Grammy. Na cerimónia foi anunciado que o seu novo álbum seria gravado com uma formação que incluiria Eric Clapton, B. B. King, Bruce Springsteen, Mick Jagger e Keith Richards.