terça-feira, outubro 25, 2011
Música de aniversariante para geopedrados
Postado por Fernando Martins às 14:51 0 bocas
Marcadores: 2010, E.T., Kanye West, Katy Perry, música
S.A.R. a Raínha Dª Amélia de Orleães e Bragança - um filme sobre a sua vida
Postado por Fernando Martins às 09:35 0 bocas
Marcadores: D. Carlos I, D. Manuel II, Dona Amélia, príncipe Luís Filipe, Rainha de Portugal, regicídio, saudades
Amadeo de Souza-Cardoso morreu há 93 anos
Postado por Fernando Martins às 09:30 0 bocas
Marcadores: Amadeo de Souza-Cardoso, cubismo, pintura
El-Rei João II morreu há 516 anos
Postado por Fernando Martins às 05:16 0 bocas
Marcadores: D. Afonso V, D. João II, D. Manuel I, descobrimentos, El-Rei, Portugal, Príncipe Perfeito
Picasso nasceu há 130 anos
A Quinta-Feira Negra da Bolsa de Wall Street (Nova Iorque) ocorreu há 82 anos
Postado por Fernando Martins às 01:22 0 bocas
Marcadores: crash, Nova Iorque, Quinta-Feira Negra, USA, Wall Street
A Rainha Dona Amélia morreu há 60 anos
Leeuwenhoek nasceu há 379 anos
Postado por Fernando Martins às 00:37 0 bocas
Marcadores: Leeuwenhoek, microscópio, Países Baixos
Katy Perry - 27 anos
Postado por Fernando Martins às 00:27 0 bocas
Marcadores: Katy Perry, música, The One That Got Away
O Rei da Valsa nasceu há 186 anos
Postado por Fernando Martins às 00:18 0 bocas
Marcadores: Danúbio Azul, Herbert von Karajan, Johann Strauss II, música, valsa, Viena
Bizet nasceu há 173 anos
A reconquista de Lisboa foi concluída há 864 anos
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
Marcadores: cruzadas, D. Afonso Henriques, D. Afonso I, Lisboa, reconquista
segunda-feira, outubro 24, 2011
O ex-baixista dos Rolling Stones Bill Wyman faz hoje 75 anos
Postado por Fernando Martins às 15:02 0 bocas
Marcadores: Bill Wyman, In another land, música, Reino Unido, Rock, The Rolling Stones
A Imperatriz Isabel de Portugal nasceu há 508 anos
Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal
Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 05:08 0 bocas
Marcadores: Carlos V, D. Filipe I, D. Henrique I, D. João III, D. Manuel I, Duque de Gândia, Espanha, Imperador, poesia, Rei, Sophia de Mello Breyner Andresen
Ramalho Ortigão nasceu há 175 anos
NOTA: um grande português e um grande escritor, um homem digno e de palavra, com ideais e que sobrepunha os seus ideais ao seu bolso. Para entenderem o que eu digo, aqui fica citada, na íntegra, a carta de demissão do cargo de bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda, dirigida ao Presidente da República:
Quinta de S. José, em Linda-a Pastora, 16 de Outubro de 1910
Meu caro Teófilo Braga
O carácter inalteràvelmente afectuoso das nossas relações, através de uma íntima convivência de mais de quarenta anos, me anima a dirigir esta carta ao chefe do actual governo da Nação. Sabe muito bem V., conhecendo a minha orientação mental, que, indiferente às formas de governo, nada em política me é mais profundamente antipático do que o votismo e o parlamentarismo, que eu considero os mais destrutivos agentes da capacidade administrativa em democracias insuficientemente educadas para a liberdade. O governo a que V. preside provém da intervenção fortuita de uma élite que distribuiu o exercício das funções pela especialização das capacidades. Esta génese torna para mim particularmente interessante e atraente o seu governo. Não vá porém julgar, meu caro Teófilo, que por meio desta sincera confissão eu venho formular a minha adesão à República, engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação. Não; pela minha parte eu não presto esse tributo à República. Nunca também o prestei aos políticos monárquicos, de cujos partidos nunca fiz parte, a cujo funcionalismo nunca pertenci, aos quais nunca absolutamente pedinchei o que quer que fosse.
Sabe V. que o meu tão modesto lugar na Academia foi Tomás de Carvalho quem numa noite, no Grémio, há 42 anos, mo ofereceu, indo eu três dias depois ocupá-lo sem nenhuma outra espécie de intrometimento da minha parte. AS minhas relações com a família real datam da minha entrada na Academia. Latino Coelho, secretário, não querendo pessoalmente levar à assinatura do Rei D. Fernando e mais tarde do Rei D. Luís os diplomas académicos, delegou em mim, chefe da secretaria, esse serviço, e assim tiveram princípios os contactos de recíproco afecto que certamente determinaram o Rei D. Carlos a nomear-me seu bibliotecário. Seria monstruoso que a essa família, à qual na prosperidade eu devi as mais expressivas demonstrações de estima, eu regateasse na desgraça o preito da minha mais saudosa e mais profunda gratidão.
Pode pois V., Teófilo, continuar a olhar direito para mim, porque eu continuo orgulhosamente a ser tão coerente com os meus princípios como V. o tem sido sempre com os seus. O fim desta minha carta é simplesmente felicitá-lo primeiro que tudo, e dar-lhe em seguida daquilo que me diz respeito algumas notícias e informações que — julgo eu — o interessarão talvez.
Domingo passado — faz hoje oito dias — encontrando-me eu e a minha mulher nesta quinta de uma das minhas filhas, a força pública invadiu a nossa casa, que V. conhece, nos Caetanos. As nossas vizinhas de prédio, vendo sentinelas na escada e dizendo-lhe os agentes da autoridade que iam arrombar a minha porta, deram-lhes a chave de que eram depositárias, o que obstou ao arrombamento. Depois de rebuscados todos os apartamentos e telhados do meu domicílio esses senhores fizeram-me o favor de constatar que eu nem tinha padres escondidos nem munições de guerra depositadas entre os móveis, livros e objectos de arte que no meu lar representam a economia de 50 anos da mais correcta existência e do mais imaculado trabalho. Parece que essa busca tivera por causa a denúncia de que de cima do meu telhado se haviam disparado tiros sobre as tropas da República! Note, meu querido Teófilo, que eu nem peço explicações da caluniosa delação de que fui objecto nem requeiro satisfação do agravo que se me fez. Desejo apenas informá-lo deste episódio familiar.
Passarei agora a um ponto de mais importância. Refiro-me à Biblioteca de que fui director no Paço da Ajuda. É claro que, bibliotecário do Rei, pelo seu bolso remunerado como o haviam sido os meus antecessores Alexandre Herculano e Magalhães Coutinho, eu nenhum compromisso tenho com o governo, qualquer que ele seja, sendo à administração da Fazenda da Casa Real que legalmente cabe intervir na negociação das bibliotecas encorporadas nos bens da Coroa. Eu nem sequer tenho a quem entregar a demissão do meu cargo, o qual de facto cessou de existir desde que não há Rei.
A consideração que todavia me merecem os interesses da civilização e o enternecido amor de velho que me prendia ao tesouro de que fui guarda levam-me a prestar-lhe a V., chefe do governo vigente, toda a informação que possa esclarecê-lo acerca da história, do estado e do destino daquela livraria. Ao ministro do Interior foram já entregues pelos meus empregados as chaves da casa. Em meu poder ficou a chave de meu uso assim como das gavetas da minha secretária, que entregarei a quem me for indicado mediante as formalidades que se considerem oportunas. Regressei da Suiça, onde passei mês e meio de férias, no dia 2 do corrente mês; no dia 3 fui convidado a almoçar em Belém com o presidente eleito da República do Brasil; a seguir rebentou a revolução, interceptando-me a entrada na Ajuda. De modo que nunca mais ali voltei depois do meu regresso. A colecção da Ajuda acha-se porém ordenada de maneira que dispensa preparos de exposição para qualquer efeito que seja. Todas as estantes, todas as prateleiras e todos os volumes estão integralmente etiquetados. Há em cada estante, na divisória mais ao alcance da mão, ao lado direito, um cartão in-fólio, de debrum verde, contendo a relação numérica dos livros dispostos em cada estante. O catálogo, quase completo, e todo ele feito sob a minha direcção, distingue os livros que pertencem à Coroa e os que são propriedade individual do Rei por virem das livrarias particulares dos Reis D. Luís e D. Pedro V e haverem sido adquiridos pelo Rei D. Carlos por meio de tornas aos co-herdeiros por ocasião do inventário feito por morte de D. Luís.
O catálogo dos manuscritos não está ainda completamente redigido, mas todos eles se encontram inventariados, correspondendo a cada peça um correlativo verbete. O inventário, assaz desenvolvido, dos incunábulos acha-se igualmente redigido e em via de impressão na tipografia da Academia. Está igualmente impresso (à minha custa) o catálogo dos manuscritos que figuraram na Exposição da Guerra Peninsular. Nos quartos de El- Rei D Manuel deve achar-se uma cópia da correspondência de Junot feita em grande parte por minha própria mão. A aplicação da modesta receita da Biblioteca — 10$00 rs. mensais — consta de um livro de caixa, encontrando-se numa das gavetas de que tenho a chave o saldo do último balanço feito no mês de Agosto passado, e na mão do oficial Jordão de Freitas a importância e o saldo das duas últimas mensalidades recebidas, Agosto e Setembro. Situada em lugar tão distante dos centros de estudo, parece naturalmente destinada esta biblioteca a vir a ser encorporada, como de fundo especial, na Biblioteca Nacional, enquanto se não proceda à indispensável e urgente reforma das bibliotecas e dos arquivos da Nação, com especialização dos depósitos e sistematização geral por um regime comum de catalogação e de compras. Como quer porém que seja permita-me, caro amigo, que muito vivamente eu recomende à sua protecção os meus empregados. Jordão é seu conhecido. O praticante Guilherme de Almeida é mais do que simples praticante, é um excelente amanuense. O contínuo Ferreira tem preciosas habilitações para empregado de qualquer grande livraria: é cumulativamente um tanto tipógrafo um tanto encadernador e um tanto desenhador e calígrafo. A reprodução linear das filigranas do papel dos nossos manuscritos, que o incumbi de fazer, é de grande valor, está executada com muito esmero e constitui uma colecção única na bibliografia portuguesa. Encarecidamente Ihe rogo que patrocine o destino destes meus antigos colaboradores, todos eles com família e sem outros recursos além dos provenientes do seu emprego na Biblioteca Real. Pela parte que pessoalmente me toca nada solicito e nada aceitaria se alguma coisa me oferecesse. Emigro sem armas e quase que sem bagagens para o interior da minha velhice, sendo minha única ambição acabar recolhidamente no meu canto sem empachar o caminho nem estorvar ninguém. Afectuoso abraço do seu velho camarada e amigo,
Ramalho Ortigão
Postado por Fernando Martins às 00:17 0 bocas
Marcadores: D. Manuel II, dignidade, I república, literatura, Monarquia, Ramalho Ortigão
Rosa Parks morreu há 6 anos
- 1992: Peace Abbey Courage of Conscience Award
- 1996: Medalha presidencial da liberdade, do Presidente Bill Clinton
- 1998: Prémio internacional condutor da liberdade
- 1999: Medalha de ouro do congresso
- 2005: Após sua morte, a empresa americana de computadores Apple fez-lhe uma homenagem no site publicando sua foto quando jovem, em um Autocarro. Acima da foto, o logo da empresa e o mundialmente famoso slogan "Think Different" e abaixo da foto a inscrição Rosa Parks. 1913 - 2005.
Postado por Fernando Martins às 00:06 0 bocas
Marcadores: apartheid, direitos humanos, Martin Luther King, Rosa Parks, segregacionismo
domingo, outubro 23, 2011
Mais dados sobre o sismo da Turquia
Magnitude | 7.2 |
---|---|
Date-Time |
|
Location | 38.628°N, 43.486°E |
Depth | 20 km (12.4 miles) set by location program |
Region | EASTERN TURKEY |
Distances | 16 km (9 miles) NNE of Van, Turkey 118 km (73 miles) N of Hakkari, Turkey 127 km (78 miles) SSE of Agri (Karakose), Turkey 929 km (577 miles) E of ANKARA, Turkey |
Postado por Fernando Martins às 22:39 0 bocas
Marcadores: sismo, sismologia, Turquia