Durante a sua vida, Amélia perdeu todos os seus familiares diretos: defrontou-se com o
assassinato do marido, o
Rei D.
Carlos I, e do filho mais velho, D.
Luís Filipe (episódio conhecido como
regicídio de 1908); vinte e quatro anos mais tarde, recebeu a notícia da morte do segundo e último filho, o futuro rei
Manuel II;
e também ficou de luto com a morte de sua filha, a infanta Maria Ana
de Bragança, nascida de parto prematuro, e, em 1920, com a morte do
cunhado, o infante Afonso, Duque do Porto, único irmão do rei D. Carlos
I.
Esta frase estava entre as suas últimas palavras:
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Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal.
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Reconciliação familiar
Pouco antes da sua visita a Portugal, D. Amélia aceitara ser madrinha de baptismo de
Duarte Pio de Bragança, confirmando a reconciliação dos dois ramos da família Bragança.
Morte
No dia
25 de outubro de
1951,
a rainha D. Amélia faleceu na sua residência em Versalhes, aos oitenta e
seis anos. Tinha sido atingida por um fatal ataque de
uremia,
morrendo às 09.35 horas da manhã. O corpo da rainha foi então trasladado
pela fragata Bartolomeu Dias para junto do marido e dos filhos, no
Panteão Real da Dinastia de Bragança, no
Mosteiro de São Vicente de Fora.
Esse foi o seu último desejo na hora de sua morte. O funeral teve
honras de Estado e foi visto por grande parte do povo de Lisboa, numa multidão nunca vista.
Títulos
- 1865-1886: Sua Alteza Real a princesa Amélia de Orleães
- 1886-1889: Sua Alteza Real a Princesa Real D. Amélia, Duquesa de Bragança
- 1889-1908: Sua Majestade a Rainha
- 1908-1910: Sua Majestade a rainha D. Amélia
- 1910-1951: Sua Majestade a rainha D. Amélia de Portugal
Brasão da Rainha Dona Amélia