Histórias
A vida dos exploradores da alma da terra
Na Barroca Grande há minério para mais 12 anos de exploração
Resgatam da escuridão eterna as riquezas da Natureza. Às vezes ela reclama o sangue de um mineiro. Na Panasqueira ou no Chile.
Nenhum homem devia cavar a própria sepultura. Quando abrem as entranhas da Natureza à procura dos seus bens mais preciosos, o medo é latente. O ambiente é inóspito, de isolamento, onde dia e noite são uma longa escuridão, entrecortada por pequenos pontos de luz e barulhos de maquinaria, em galerias abertas atrás dos filões que hão-de ser sugados como a própria vida dos mineiros. Sente-se um estranho fascínio.
Estes homens, cantados por poetas, padres e escritores como Aquilino Ribeiro, em ‘Volfrâmio’, já não andam ao garimpo, não usam canários peritos em cantar silio aviso de gases tóxicos, nem ratos que detectam derrocadas iminentes.
Quando amanhã descerem às galerias, depois das férias a céu aberto, os mineiros da Panasqueira (uma das três explorações nacionais em actividade), levam mais um drama partilhado: o dos colegas soterrados vivos no Chile à espera de que as máquinas violadoras de montanhas sejam agora capazes de os resgatar para o mundo dos vivos.
As aldeias das viúvas, cognome dado em tempos a terras como São Jorge da Beira, de onde saíam os homens para as minas, caídos em combate por força do pó da rocha que lhes trespassava os pulmões em forma de silicose, vestem-se hoje de outras cores que a morte anda mais arredia.
MAIS SEGURANÇA
As condições de segurança e saúde dos mineiros nada têm em comum com as dos pioneiros da serra do Açor, nos concelhos da Covilhã e Fundão. Mas, a espaços, das profundezas de uma galeria ouve-se o grito abafado de uma vida que se esvai. O último deu-o um mineiro reformado, Joaquim Ramos Fernandes, 60 anos de vida e 37 de mina, porque a condição não o fez desistir. A 23 de Junho, o maquinista foi surpreendido pela rocha descontrolada que o esmagou num momento em que trabalhava sozinho.
O negro voltou a cobrir uma família de Alqueidão, na Barroca. Ana Florência Fernandes, 60 anos, doméstica, não trava os ais de desespero, enquanto recorda o marido, que "durante toda a vida nunca teve outro trabalho", como a generalidade dos colegas de profissão, muitos oriundos de famílias de Norte a Sul do País, que subiram à serra quando as guerras mundiais fizeram do volfo (volfrâmio para os mineiros) um minério essencial no fabrico de armamento.
"Não sei como foi o acidente. Ele trabalhava de noite e o genro estava com ele, mas ausentou-se para ir buscar uma máquina. Estava a encher vagões e foi atingido pela rocha", diz Ana Florência. "Ele fez lá a vida toda. Tinha prática. Há tantos anos que lá trabalhava, nunca imaginei uma coisa destas. Quando me contaram até pensei que fosse mentira".
O mineiro, atingido pela rocha quando estava num vagão no momento da descarga, deixa três filhos maiores de idade e um genro amargurado. Quiseram convencê-lo a abandonar as profundezas da terra, mas ele não deixou: "ele disse que ia continuar o trabalho que o segundo pai (sogro) lhe arranjou", conta Ana Florência, agora também em cuidados com os mineiros chilenos que vê na televisão: "coitados, ali soterrados... Ai meu Deus!"
DIFÍCIL MAS POSSÍVEL
O corpo foi retirado com a ajuda de Bernardo Teixeira Gouveia, que aos 50 anos leva 29 de trabalho na mina. "Eu nunca estive em risco, mas ajudei a tirar de lá três falecidos, o último há dois meses. Os outros morreram há mais anos. Foi muito doloroso para todos", recorda o jumbeiro (operador de jumbo), salientando, no entanto, que a mina já foi mais perigosa.
"É um trabalho um pouco difícil. Há muita humidade. Há riscos e é duro, mas não há o perigo da silicose como há mais de 25 anos, quando a furação da rocha era feita a seco e a poeira andava toda no ar. Quando chegaram os martelos pneumáticos passou-se a trabalhar com água". Quanto à situação no Chile, onde 33 mineiros estão soterrados a 700 metros de profundidade, destaca o duplo sofrimento dos envolvidos: "é complicado para eles porque não sabem se vão sair, nem como. E é complicado para as suas famílias, que também estão a sofrer".
Na Barroca Grande, alcandorado na encosta, em filas de casas iguais, o bairro dos mineiros lembra na simetria as galerias onde até 300 metros abaixo se extraem os minérios: volfrâmio, cobre e estanho. Os homens gozam os últimos dias das férias de Agosto antes do regresso à labuta de sete horas diárias com direito a meia hora de descanso para a bucha, comida em mesas de madeira rudimentares no subsolo.
A profissão não os assusta por aí além, pelo menos não parece e as palavras até saem escassas o mais das vezes. O tempo de silêncio diário forçado não lhes solta as histórias, antes faz acreditar que delas se desabituaram, habituados que estão a gerações seguidas de filhos do mesmo ofício. José Cunha Campos tem 66 anos, 23 na mina. Um dia, com uns amigos, partiu de Alijó, em Trás-os-Montes, e rumou à Panasqueira à procura de ganhar mais algum dinheiro – uns 1800 escudos (nove euros) no início. "É uma vida complicada, é difícil, embora agora existam os jumbos (brocas mecânicas que furam a rocha, chegadas na década de 1980) e padejadores (máquinas de encher). Eu ainda andei nove anos agarrado a um martelo pneumático". E antes dele andaram outros de picareta em punho a partir pedra e a carregar à pazada os vagões de minério, empurrados por homens ou puxados sobre carris para o exterior por cavalos.
"Aquilo lá em baixo é muito húmido (a temperatura média é de 18 graus). Há dificuldades, como a escuridão, mas tudo vai do hábito. Nunca tive nenhum problema, mas há lugares mais perigosos onde é preciso ter muita atenção. Ainda tivemos de fugir à frente das pedras", descreve José Cunha, reformado, que temia "ouvir o barulho do terreno a partir-se".
HISTÓRIA COMOVENTE
Quando lhe falam da situação dos mineiros no Chile, aí comove-se. Percebe o que está a acontecer-lhes? "Se percebo?! Aquilo custa muito". Se uma situação semelhante acontecesse na Panasqueira, o socorro seria mais rápido e fácil. "Esta é uma mina em rampas, com várias entradas, onde circulam carrinhas; totalmente diferente da do Chile, que é em poço, como a de Neves Corvo (Alentejo)".
José Alentejano (José Manuel Silva, de baptismo), nasceu em São Luís, Beja. Só lá voltou uma vez e chegou à Panasqueira com oito anos. Nas minas anda há 30 e tem 48. É o exemplo da profissão herdada. "O meu pai foi mineiro, o meu filho é mineiro há oito anos, a minha filha casou com um mineiro e até tenho tios mineiros", diz o operador de jumbo. "Tem corrido bem. Sustos? Debaixo do chão há sempre sustos. Aquilo é complicado. Entra-se e não se sabe quando se sai!" Mesmo assim, José Alentejano gosta do trabalho, apesar das tragédias como a dos colegas de profissão chilenos. "Sofremos quando vemos aquelas imagens. Temos pena e sentimos dor. Nós sofremos mais, porque sabemos como é e compreendemos melhor".
COMO NO MAR
Se é verdade, como diz o escritor Fernando Dacosta, que "a terra exerce sobre os mineiros a mesma atracção que o mar sobre os pescadores", então as mulheres de ambos padecem do mesmo sofrimento: "ando sempre com o coração nas mãos. Aquele que morreu estava onde trabalha o meu filho Marco. Eram colegas. Eu também estou sempre a ver o que está a acontecer no Chile", diz Natália Silva, 44 anos, casada com José Alentejano, que só uma vez desceu às galerias.
A mina, numa região isolada, de acessos difíceis, entranhada na serra, é a solução quase exclusiva de quem quer trabalhar. O maçarico (novato) Gonçalo Gomes, 19 anos, é disso exemplo. A 20 de Outubro assinala o primeiro ano de trabalho, como operador de uma máquina de furação de chaminés. "Andava farto de estudar. Fiz o 9º ano e estava a tirar um curso de electricista no Fundão, mas eu queria era trabalhar", diz o jovem, que gosta da profissão e segue as pisadas do avô, do pai e do irmão, este de 31 anos e entregue aos caprichos da mina há 10.
"Não é um trabalho muito puxado e não tenho medo. No início tive algum receio, mas depois fui-me habituando. E aqui ainda é onde se ganha melhor e estou perto de casa, mas só fico até arranjar melhor". Gonçalo Gomes nasceu na Aldeia de São Francisco de Assis, em pleno couto mineiro, mas agora mora com os pais na Barroca Grande. Sobre o drama chileno, viu uma reportagem: "tento não pensar muito nisso". Jacinto Canas, 45 anos, na mina desde 1982, com um intervalo de 13 anos empregue na emigração, vê o caso com outra atenção, talvez por ter perdido o irmão, Albertino, 23 anos, num acidente acorrido em 1986. "Levou com 40 toneladas de terra em cima. Aquilo vai acabar bem. É preciso ter fé até ao fim". Quanto à Panasqueira, lamenta: "os milhões vão todos embora, até a derrama fica em Lisboa porque é lá a sede da empresa. Aqui só fica a sarrisca".
Fica a sarrisca e até agora 12 mil quilómetros (22 vezes o comprimento de Portugal) de serra perfurada e 700 euros, em média, nos bolsos de cada mineiro. E fica também uma história iniciada há 124 anos, altura do primeiro registo da mina, cujas potencialidades até os romanos conheciam.
RIQUEZA DE GERAÇÕES
A matéria-prima, mais de 130 toneladas mensais de concentrado de volfrâmio, é exportada na totalidade, a grande maioria para a empresa alemã Osram, uma das líderes mundiais no fabrico de lâmpadas. "É o melhor volfrâmio do Mundo, retirado da maior mina subterrânea do Mundo em actividade", diz José Isidoro, 55 anos, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira, garantindo que, ao ritmo actual, o futuro desta exploração está "assegurado por mais 12 anos". Depois, descendo em profundidade, aos 400 metros, há ainda trabalho para três gerações de mineiros.
A aventura contra os elementos continuará na Panasqueira ou no Chile. "Abaixo da superfície terrestre, três homens descem corredores e galerias, enfrentando obstáculos e peripécias, às vezes andam perdidos" – não é o início do guião da vida de um mineiro, antes é um resumo do livro de Júlio Verne ‘Viagem ao Centro da Terra’ (1864). Os mineiros não entram tão fundo na alma da terra, mas ninguém a conhece melhor do que eles.
UTILIZADO EM ARMAMENTO, LÂMPADAS E ESFEROGRÁFICAS
Foi a indústria de armamento que deu fama ao volfrâmio (ou tungsténio), por ser muito duro e usado em ligas de aço. Mas também é utilizado na indústria eléctrica – em filamentos de lâmpadas incandescentes –, em esferográficas, em resistências eléctricas, em ligas de aço e no fabrico de ferramentas. As minas são o principal empregador nas freguesias que envolvem o couto mineiro da Panasqueira. Curiosamente, em São Jorge da Beira, localidade de 700 habitantes, o segundo maior é o Centro de Solidariedade Social, seguindo-se a construção civil, como revelou Fausto Baptista, 46 anos, presidente da Junta de Freguesia.
NOTAS
11 MIL
Durante a II Guerra Mundial, a Panasqueira chegou a empregar 11 mil pessoas. Hoje são apenas 325.
100 ANOS
A exploração industrial começou em 1910. É gerida pela japonesa Sojitz Beralt Tin & Wolfram, S.A.
TRÊS MINAS
Em Portugal há três minas em actividade. Além da Panasqueira, Neves Corvo e Aljustrel (cobre e zinco), ambas no Alentejo.
terça-feira, setembro 07, 2010
Estórias de mineiros em notícia
Postado por Fernando Martins às 16:00 0 bocas
Marcadores: Aljustrel, Minas, mineiros, Neves-Corvo, Panasqueira, silicose, volfrâmio
Houve dois acidentes mortais em minas portuguesas este Verão
Acidente mortal na mina de Aljustrel
2010-09-01
Um trabalhador da mina de Aljustrel morreu esta manhã, quarta-feira, cerca das 11 horas, na sequência do despiste da máquina que conduzia, quando operava na rampa de acesso ao fundo da mina.
O trabalhador, de 31 anos e natural de Aljustrel, filho de um antigo mineiro, conduzia um veículo Dumper MTT quando, segundo Jacinto Anacleto, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Industria Mineira (STIM), "a máquina terá ficado sem travões", citando informações prestadas pela administração da empresa.
Jacinto Anacleto revelou ao JN que "o sindicato vai apresentar uma queixa no Ministério Público, para que a Polícia Judiciária investigue as causas do acidente", lembrando o sindicalista que quando dizem que os trabalhadores precisam de formação como mineiros, "a administração não liga e desvaloriza o assunto".
A Autoridade para as Condições do Trabalho foi alertada para a ocorrência tendo sido de imediato deslocados para a mina "dois inspectores para apurar as causas do acidente", confirmou ao JN Carlos Graça, Delegado Regional do Alentejo da ACT.
Contactada a administração da Almina-Minas de Aljustrel, no sentido de obter explicações do administrador delegado Arménio Pacheco, foi indicado que "o administrador não tem tempo livre e já fez um comunicado para uma agência", recusando o envio do mesmo ao JN.
A Almina, é uma empresa que resulta da aquisição das Pirites Alentejanas, por parte da Martifer, dos Irmãos Martins, cuja aquisição foi feita por um euro, e viabilizada pelo Governo de José Sócrates, tendo como principal interlocutor o ex-ministro Manuel Pinho.
segunda-feira, setembro 06, 2010
Um performer fantástico que vem a Portugal
Postado por Fernando Martins às 21:42 0 bocas
Marcadores: Ennio Marchetto, Humor
Homenagem ao Professor Doutor Manuel Maria Godinho
DATAS RELEVANTES
- ABRIL 2010 – Primeira circular
- JULHO 2010 – Segunda circular
- Programa do evento
- Template para submissão de artigos
- OUTUBRO 2010
- Submissão de artigos
- Formalização das inscrições
PREÇO DE INSCRIÇÃO
- EVENTO
- Não estudantes – 50 €
- Estudantes – 35€
- JANTAR DE HOMENAGEM
- Valor único – 40€
239 860 563
239 860 501
Postado por Fernando Martins às 15:32 0 bocas
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Livros de Astronomia - Breve História dos Cometas
Postado por Fernando Martins às 14:21 0 bocas
Marcadores: AstroLeiria, astronomia, Cometas, planetas, Sistema Solar
Músicas para uma nossa leitora...
Postado por Pedro Luna às 09:00 0 bocas
Marcadores: Cumpleaños Feliz, Happy birthday
Música para um político qualquer que hoje faz anos
PS - Porreiro, pá...!
Postado por Fernando Martins às 00:50 0 bocas
Marcadores: B Fachada, José Sócrates, música, só te falta seres mulher
Música para a minha mana que hoje é bebé...
Shout
Shout, shout, let it all out, these are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on
Shout, shout, let it all out, these are the things I can do without
In violent times, you shouldn't have to sell your soul
In black and white, they really really ought to know
Those one track minds that took you for a working boy
Kiss them goodbye, you shouldn't have to jump for joy
You shouldn't have to
Shout, shout, let it all out, these are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on
They gave you life, and in return you gave them hell
As cold as ice, I hope we live to tell the tale
I hope we live to tell the tale
Let it all out, these are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on
Shout, shout, let it all out, these are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on
Shout, shout, let it all out
These are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on
And when you've taken down your guard
If I could change your mind, I'd really love to break your heart
I'd really love to break your heart
Shout, shout, let it all out
(Break your heart) these are the things I can do without
(I'd really love to break your heart) come on
I'm talking to you, come on
Shout, shout, let it all out, these are the things I can do without
Come on, I'm talking to you so come on
Shout, shout, let it all out, these are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on
(They really really ought to know) Shout, shout, let it all out
(Really really ought to know) These are the things I can do without
(They really really) Come on, I'm talking to you, come on
(They really really ought to know) Shout, shout, let it all out
(I'd really love to break your heart)
These are the things I can do without
(I'd really love to break your heart)
Come on, I'm talking to you so come on
Shout, shout, let it all out, these are the things I can do without
Come on, I'm talking to you, come on...
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Marcadores: aniversário, anos 80, mana nova, música, Tears For Fears
domingo, setembro 05, 2010
A Terra vista do espaço em tempo real
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Marcadores: Earth View, Noite, Terra
Falta um mês para a palhaçada do ano
Postado por Fernando Martins às 00:01 0 bocas
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sábado, setembro 04, 2010
Sismo da Nova Zelândia - dados do NEIC
Magnitude | 7.0 |
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Date-Time |
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Location | 43.530°S, 172.120°E |
Depth | 5 km (3.1 miles) set by location program |
Region | SOUTH ISLAND OF NEW ZEALAND |
Distances |
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Location Uncertainty | Error estimate not available |
Parameters | NST=374, Nph=374, Dmin=88.7 km, Rmss=0 sec, Gp= 18°, M-type=centroid moment magnitude (Mw), Version=9 |
Source |
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Marcadores: Anel de Fogo do Pacífico, Nova Zelândia, sismo, sismologia
Forte sismo na ilha do Sul da Nova Zelândia
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Marcadores: Anel de Fogo do Pacífico, Nova Zelândia, sismo, sismologia
sexta-feira, setembro 03, 2010
Relato de Ciência Viva no Verão no Algarve
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Marcadores: Algarve, Biologia no Verão, Geologia no Verão, Praia de Faro
Fernando Machado Soares nasceu há 80 anos
Fernando Machado Soares (nasceu a 3 de Setembro 1930) é um cantor de fado, de Coimbra, poeta, compositor, jurista e juiz jubilado.
Nasceu em Roque do Pico, Ilha do Pico, Açores, sendo descendente do último Capitão-Mor das Lajes do Pico. Licenciou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra nos anos 50. Participou no filme Rapsódia Portuguesa. Após ter concluído o curso superior, suspendeu durante alguns anos a sua actividade artística. Porém, acompanhou o Orfeão Académico de Coimbra aos Estados Unidos, onde cantou com êxito em Nova York (Lincoln Center), Boston, Chicago ou Atlanta. Participou ainda num programa televisivo da NBC. Autor de diversos fados muito célebre, entre eles a "Balada da Despedida".
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quarta-feira, setembro 01, 2010
terça-feira, agosto 31, 2010
Conferência em Sesimbra
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Marcadores: Conferência, icnitos, icnofóssil, Sesimbra, Vanda Faria dos Santos
Diz que é uma espécia de flash mob - versão operática
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Marcadores: Brindisi, Filadélfia, flash mob, La Traviatta, música clássica, Ópera, Verdi
segunda-feira, agosto 30, 2010
O referendo que deu a independência a Timor-Leste foi há onze anos
Timor-Leste (oficialmente República Democrática de Timor-Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor na Ásia, além do exclave de Oecussi, na costa norte da banda ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Sua capital é Díli, situada na costa norte.
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur".
Em 30 de Agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas.
in Wikipédia
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Marcadores: independência, referendo, Timor-Leste
domingo, agosto 29, 2010
Fim de férias
Aqui fica a música de abertura:
Contentores
A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
P'ra outro mundo
É uma escolha que se faz
O passado foi lá atrás
Num voo nocturno num cargueiro espacial
Não voa nada mal isto onde vou
P'lo espaço fundo
Mudaram todas as cores
Rugem baixinho os motores
E numa força invencível
Deixo a cidade natal
Não voa nada mal
Não voa nada mal
Pela certeza dum bocado de treva
De novo Adão e Eva a renascer
No outro mundo
Voltar a zero num planeta distante
Memória de elefante talvez
O outro mundo
É a escolha que se faz
O passado foi lá atrás
E nasce de novo o dia
Nesta nave de Noé
Um pouco de fé
Letra: Tim
Música: Xutos & Pontapés
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sábado, agosto 28, 2010
Noite dos Investigadores 2010
Informação recebida do Museu de Ciência da Universidade de Coimbra (UC):
Dia 24 de Setembro: Cientistas regressam à ribalta para nova edição da Noite dos Investigadores
Evento promovido pela Comissão Europeia chega a Coimbra graças ao Museu da Ciência da UC
As actividades são muitas, mas o objectivo é um só: aproximar os cientistas do público em geral. No dia 24 de Setembro, a partir das 15.00 horas e até à meia-noite, o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra acolhe a “Noite dos Investigadores” e uma nova performance dos “Cientistas ao Palco”.
Qual é o impacto da ciência na nossa sociedade? Em que consiste o quotidiano dos investigadores? Para o saber, nada melhor do que falar directamente com os cientistas. Na sexta-feira, 24 de Setembro, a “Noite dos Investigadores” começa em Coimbra às 15.00 horas, com “Conversas com Cientistas”, e prolonga-se pela noite dentro com uma sessão de ‘Speed Dating’, onde as pessoas podem ver as suas questões esclarecidas em curtos diálogos com os investigadores da Universidade de Coimbra.
Dirigidas ao público escolar, as conferências abordam diversas temáticas. Nuno Empadinhas (Centro de Neurociências e Biologia Celular - CNC) irá falar d’‘O Planeta das Micobactérias’, João Fernandes (Dep. de Matemática, FCTUC) de ‘Um universo cheio de planetas’ enquanto que Emília Duarte (Dep. de Ciências da Vida, FCTUC / CNC) fechará as “Conversas com Cientistas” com uma intervenção sobre a ‘Vida longa para os neurónios – protecção e regeneração’.
Para perceber melhor a ciência, reflectir e discutir sobre o trabalho desenvolvido pelos investigadores, os participantes também poderão pôr mãos à obra, através das experiências interactivas e observações astronómicas promovidas pelo Museu da Ciência da UC. O teatro será outro meio de comunicação dos cientistas com o público, graças aos “Cientistas ao Palco”.
A ciência também explicada graças ao teatro
“Cientistas ao Palco” é um dos projectos portugueses seleccionado pela Comissão Europeia para a Noite dos Investigadores. Decorre pela segunda vez em Coimbra e convida cientistas a subir ao palco para interpretar peças produzidas para o evento.
Serão apresentados em Coimbra, este ano, os espectáculos “Método Bosão de Higgs”, de David Marçal (às 21.30 e às 23.00) e “As Moscas são Ratos que Voam”, uma produção da companhia MARIONET (às 18.00 e às 21.30).
O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra conta, na iniciativa, com o apoio do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), do Departamento de Ciências da Vida e do Departamento de Matemática da FCTUC, da companhia de Teatro MARIONET e da associação Alpha Centauri.
A iniciativa “Cientistas ao Palco - 2010” tem lugar no próximo dia 24 de Setembro em Coimbra, Porto, Lisboa e Olhão. É desenvolvida pelo Museu da Ciência da UC em paralelo com mais 8 instituições nacionais de investigação e de divulgação da cultura científica, entre as quais o Instituto de Biologia Molecular e Celular, o Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, o Instituto Gulbenkian da Ciência (Fundação Calouste Gulbenkian) e a Universidade do Algarve.
Mais informações: aqui e aqui
Programa:
TEATRO (18.00 – 23.30)
- Método Bosão de Higgs | de David Marçal (21.30 e 23.00)
- As Moscas são Ratos que Voam | MARIONET (18.00 e 21.30)
CONVERSAS COM CIENTISTAS (15h00 – 18h00)
Cientistas de diferentes áreas falam sobre a investigação científica que desenvolvem, numa conversa dirigida ao público escolar.
15.00: O Planeta das Micobactérias | Nuno Empadinhas (CNC)
16.00: Um universo cheio de planetas | João Fernandes (Dep. de Matemática, FCTUC)
17.00: Vida longa para os neurónios – protecção e regeneração | Emília Duarte (Dep. de Ciências da Vida, FCTUC / CNC)
SPEED DATING (21.00 – 24.00)
Cientistas da Universidade de Coimbra estarão disponíveis para curtas conversas com o público
CIÊNCIA AO VIVO (21.00 – 24.00)
Assista a demonstrações ao vivo de experiências científicas
EXPERIÊNCIAS INTERACTIVAS (15.00 – 24.00)
Actividades hands-on (mãos na massa) para todos
EXPOSIÇÕES (15.00 – 24.00)
Conheça os Segredos da luz e da matéria
OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS (21.00 – 24.00)
Venha observar o céu e conhecer os seus segredos
Postado por Fernando Martins às 15:18 0 bocas
Marcadores: 2010, Bob Marley, Etiópia, Hailé Selassié, Jah Rastafari, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, Noite dos Investigadores 2010, redemption song