terça-feira, maio 21, 2024

Alexander Pope nasceu há 336 anos


Alexander Pope (Londres, 21 de maio de 1688  – Twickenham, 30 de maio de 1744) foi um dos maiores poetas britânicos do século XVIII. Famoso pela sua tradução de Homero, é o segundo mais citado na obra The Oxford Dictionary of Quotations, depois de Shakespeare.

A sua mocidade foi pontilhada de contratempos, consequência de ser filho de um comerciante católico. Foi proibido de frequentar escolas e universidades, mas, apesar disso, educou-se com esmero. As suas doenças e a deformidade física fizeram dele um caráter complicado. A principal contribuição de Pope foi nos ensaios e versos, nos quais expõe suas ideias estéticas e filosóficas. São poemas filosóficos ou didáticos, como Essay on Criticism (Ensaio sobre a crítica), obra de doutrina neoclássica, escrita aos 23 anos, na qual defende seus pontos de vista sobre a verdadeira poesia, e Essay on Man (Ensaio sobre o Homem - 1733–34), na qual discute se é ou não possível reconciliar os males deste mundo com a crença no criador justo e misericordioso. Compôs também uma sátira, Dunciad, em que o poeta declara vago o trono da torpeza, do aborrecimento e da estupidez e propõe o nome de seus inimigos para ocupá-lo. Foi como satírico e moralista que se caracterizou na segunda parte de sua vida, quando escreveu The Rape of the Lock (O rapto da Madeixa) em que ridiculariza a extrema delicadeza da corte da Inglaterra.

Para muitos, Alexander Pope foi o satirista mais brilhante da era Augustana. Dentro da literatura satirista foi o sucessor natural de John Dryden e também o primeiro poeta inglês a ter fama internacional. 

 

in Wikipédia

 

Elegy to the Memory of an Unfortunate Lady 
 

What beck'ning ghost, along the moon-light shade
Invites my steps, and points to yonder glade?
'Tis she!—but why that bleeding bosom gor'd,
Why dimly gleams the visionary sword?
Oh ever beauteous, ever friendly! tell,
Is it, in heav'n, a crime to love too well?
To bear too tender, or too firm a heart,
To act a lover's or a Roman's part?
Is there no bright reversion in the sky,
For those who greatly think, or bravely die?

Why bade ye else, ye pow'rs! her soul aspire
Above the vulgar flight of low desire?
Ambition first sprung from your blest abodes;
The glorious fault of angels and of gods;
Thence to their images on earth it flows,
And in the breasts of kings and heroes glows.
Most souls, 'tis true, but peep out once an age,
Dull sullen pris'ners in the body's cage:
Dim lights of life, that burn a length of years
Useless, unseen, as lamps in sepulchres;
Like eastern kings a lazy state they keep,
And close confin'd to their own palace, sleep.

From these perhaps (ere nature bade her die)
Fate snatch'd her early to the pitying sky.
As into air the purer spirits flow,
And sep'rate from their kindred dregs below;
So flew the soul to its congenial place,
Nor left one virtue to redeem her race.

But thou, false guardian of a charge too good,
Thou, mean deserter of thy brother's blood!
See on these ruby lips the trembling breath,
These cheeks now fading at the blast of death:
Cold is that breast which warm'd the world before,
And those love-darting eyes must roll no more.
Thus, if eternal justice rules the ball,
Thus shall your wives, and thus your children fall;
On all the line a sudden vengeance waits,
And frequent hearses shall besiege your gates.
There passengers shall stand, and pointing say,
(While the long fun'rals blacken all the way)
"Lo these were they, whose souls the furies steel'd,
And curs'd with hearts unknowing how to yield.
Thus unlamented pass the proud away,
The gaze of fools, and pageant of a day!
So perish all, whose breast ne'er learn'd to glow
For others' good, or melt at others' woe."

What can atone (oh ever-injur'd shade!)
Thy fate unpitied, and thy rites unpaid?
No friend's complaint, no kind domestic tear
Pleas'd thy pale ghost, or grac'd thy mournful bier.
By foreign hands thy dying eyes were clos'd,
By foreign hands thy decent limbs compos'd,
By foreign hands thy humble grave adorn'd,
By strangers honour'd, and by strangers mourn'd!
What though no friends in sable weeds appear,
Grieve for an hour, perhaps, then mourn a year,
And bear about the mockery of woe
To midnight dances, and the public show?
What though no weeping loves thy ashes grace,
Nor polish'd marble emulate thy face?
What though no sacred earth allow thee room,
Nor hallow'd dirge be mutter'd o'er thy tomb?
Yet shall thy grave with rising flow'rs be drest,
And the green turf lie lightly on thy breast:
There shall the morn her earliest tears bestow,
There the first roses of the year shall blow;
While angels with their silver wings o'ershade
The ground, now sacred by thy reliques made.

So peaceful rests, without a stone, a name,
What once had beauty, titles, wealth, and fame.
How lov'd, how honour'd once, avails thee not,
To whom related, or by whom begot;
A heap of dust alone remains of thee,
'Tis all thou art, and all the proud shall be!

Poets themselves must fall, like those they sung,
Deaf the prais'd ear, and mute the tuneful tongue.
Ev'n he, whose soul now melts in mournful lays,
Shall shortly want the gen'rous tear he pays;
Then from his closing eyes thy form shall part,
And the last pang shall tear thee from his heart,
Life's idle business at one gasp be o'er,

The Muse forgot, and thou belov'd no more! 

 

Alexander Pope

A paleontóloga Mary Anning nasceu há 225 anos...!

Mary Anning e seu cão Tray, pintados antes de 1842; o afloramento de Golden Cap pode ser visto ao fundo
 
Mary Anning (Lyme Regis, 21 de maio de 1799 - Lyme Regis, 9 de março de 1847), foi uma paleontóloga inglesa.
Foi Mary Anning quem descobriu o primeiro fóssil de ictiossauro. Esta encontrou, por volta dos 12 anos, na costa de Dorset, incrustado num íngreme penhasco, o primeiro fóssil de ictiossauro conhecido, que media cinco metros de comprimento.
Mary Anning ainda descobriu muitos outros répteis marinhos antigos, hoje em exposição no Museu de História Natural de Londres, como o plesiossauro, e um dos primeiros fósseis de pterodáctilo.
Anning passou boa parte da vida recolhendo fósseis na praia e vendendo-os aos visitantes, e por isso pode ser a inspiração para o trava-línguas inglês She sells seashells on the seashore (Ela vende conchas à beira-mar).
Curiosamente, Mary Anning nunca descobriu nenhum dinossauro.
Mary Anning foi uma coletora, negociante e paleontóloga britânica que se tornou conhecida em todo o mundo pelo número de importantes achados que ele fez nos leitos fósseis marinhos de idade jurássica na cidade de Lyme Regis, no condado de Dorset, onde ela viveu. O trabalho dela contribuiu para mudanças fundamentais no pensamento científico sobre a vida pré-histórica e sobre a história da Terra que ocorreram no início do século XIX.
Anning procurou por fósseis na área dos penhascos de Blue Lies, particularmente durante os meses de inverno, quando deslizamentos expunham novos fósseis que tinham de ser recolhidos rapidamente, antes que eles desaparecessem no mar. Era um trabalho perigoso, e ela quase perdeu a sua vida em 1833, durante um deslizamento que matou o seu cão Tray. As descobertas dela incluíram o primeiro esqueleto de ictiossauro a ser corretamente identificado, que ela e o irmão dela encontraram quando ela tinha apenas 12 anos de idade; os dois primeiros esqueletos de plesiossauros já encontrados; o primeiro esqueleto de pterosauro localizado fora da Alemanha; e alguns importantes fósseis de peixes. As observações dela tiveram um papel chave nas descobertas de que fósseis de belemnites continham sacos de tinta fossilizados, e que coprólitos, conhecidos como pedras de bezoar na época, eram fezes fossilizadas. Quando o geólogo Henry De La Beche pintou Duria Antiquior, a primeira representação pictórica largamente divulgada de uma cena da vida pré-histórica derivada de reconstruções de fósseis, ele baseou-se em grande parte nos fósseis que Anning tinha encontrado, e vendeu impressões da ilustração em seu benefício.
O género e a classe social da Anning impediram-na completamente de participar da comunidade cientifica da Grã-Bretanha do século XIX - dominada como ela era por senhores anglicanos ricos. Ela lutou financeiramente por grande parte de sua vida. A família dela era pobre e, como dissidentes religiosos, estavam sujeitos a discriminação legal. O pai dela, um marceneiro, morreu quando ela tinha onze anos. Ela tornou-se bem conhecida nos círculos geológicos na Grã Bretanha, Europa e América, e foi consultada sobre assuntos de anatomia, bem como sobre coligir fósseis. Entretanto, como uma mulher ela não era elegível para se juntar à Geological Society of London e nem sempre recebeu o crédito completo pelas suas contribuições científicas. Na verdade ela escreveu numa carta: "O mundo usou-me tão maliciosamente, que me fez suspeita de todos." O único escrito científico dela publicado em toda a sua vida apareceu na Magazine of Natural History, em 1839, um citação de uma carta que Anning tinha escrito ao editor duma revista, questionando uma das suas reivindicações. Depois da sua morte, a história de vida pouco comum dela atraiu interesse crescente. Charles Dickens escreveu sobre ela em 1865, dizendo que: "a filha do carpinteiro conquistou um lugar na história por ela mesma, e mereceu conquistá-lo." Em 2010 a Royal Society incluiu-a numa lista das dez mulheres britânicas que mais influenciaram a história da ciência.
   
Carta e desenho de Mary Anning anunciando a descoberta de um fóssil animal hoje conhecido como Plesiosaurus dolichodeirus, 26 de dezembro de 1823
   

Raymond Burr nasceu há 107 anos

     
Raymond William Stacey Burr (New Westminster, Colúmbia Britânica, Canadá, 21 de maio de 1917Healdsburg, Califórnia, 12 de setembro de 1993) foi um ator canadiano, naturalizado norte-americano, conhecido pelos seus papéis no teatro, cinema e televisão, especialmente nas séries de televisão Perry Mason (1957) e Ironside (1967).
    

Sakharov nasceu há 103 anos

    
Andrei Dmitrievich Sakharov (Moscovo, 21 de maio de 1921 - Moscovo, 14 de dezembro de 1989) foi um físico nuclear da União Soviética.
Ele ganhou fama como o designer de terceira ideia da União Soviética, o nome de código para o desenvolvimento soviético de armas termonucleares. Sakharov era um defensor das liberdades civis e reformas civis na União Soviética. Ele foi agraciado com o Prémio Nobel da Paz em 1975. O Prémio Sakharov, atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu para as pessoas e organizações dedicadas aos direitos humanos e liberdades, foi assim nomeado em sua honra.
    
Biografia
Andrei Sakharov nasceu em Moscovo, em 21 de maio de 1921. O seu pai, Dmitri Ivanovich Sakharov, foi um professor de física numa escola privada e a sua mãe era uma pianista. Andrei frequentou a Universidade de Moscovo a partir de 1938.
Após a evacuação, em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, ele formou-se em Asgabate, hoje no Turcomenistão. Em seguida, ele foi designado para trabalho de laboratório em Ulyanovsk. Durante este período, em 1943, casou-se com Klavdia Alekseyevna Vikhireva, de quem ele teve duas filhas e um filho antes de esta morrer, em 1969.Regressou a Moscovo em 1945 para estudar no Departamento teórico da FIAN (Instituto de Física da Academia Soviética de Ciências), onde concluiu o seu doutoramento em 1947.
Estudou os raios cósmicos e desempenhou, com Igor Kurchatov, um papel de primeiro plano na preparação da primeira bomba de hidrogénio, que foi desenvolvida na União Soviética e cujos primeiros ensaios se realizaram em 1953. Este feito valeu-lhe a entrada na Academia das Ciências da União Soviética no mesmo ano; todavia, não tardou a pedir a limitação dos armamentos nucleares. Sakharov propôs a ideia de gravidade induzida como teoria alternativa à da gravitação quântica.
Em 1965 reclamou a desestalinização efetiva do país e do partido; a sua obra "A Liberdade Intelectual na URSS e a Coexistência Pacífica", publicada no exterior em 1967, deu-lhe um lugar destacado na oposição ao regime. Tal como Aleksandr Solzhenitsyn, a quem apoiou, sem esconder o seu desacordo com o romantismo místico do escritor, denunciou os gulags, os internamentos arbitrários e outras violações da Constituição Soviética e dos Direitos Humanos.
Casou com a ativista dos direitos humanos Yelena Bonner em 1972.
Galardoado com o Nobel da Paz em 1975, não foi autorizado a ir receber a sua distinção em Oslo. Com residência fixa a partir de 1980, só conseguiu a liberdade de movimentos após a chegada ao poder de Mikhail Gorbachev e a implementação da perestroika e da glasnost, apesar da pressão da opinião pública internacional e de uma greve de fome em 1984. Na sequência da revisão constitucional de 1989 o académico foi candidato ao Congresso, obteve a investidura da Academia das Ciências, mau grado uma forte obstrução processual, e chegou a deputado. Morreu a 14 de dezembro de 1989, de enfarte do miocárdio, sendo sepultado no Cemitério Vostryakovskoe, Moscovo, na Rússia.
Em sua memória a União Europeia instituiu o Prémio Sakharov, para destacar pessoas que lutam pela defesa dos direitos humanos e liberdade de expressão. Este prémio é atribuído desde 1988.
    

The Notorious B.I.G. nasceu faz hoje 52 anos...

   

Christopher George Latore Wallace (Nova Iorque, 21 de maio de 1972 - Los Angeles, 9 de março de 1997), mais conhecido por seus nomes artísticos The Notorious B.I.G., Biggie Smalls, ou simplesmente Biggie, foi um rapper e compositor norte-americano. Enraizado na cena do rap de Nova Iorque e nas tradições do gangsta rap, ele é considerado um dos maiores rappers de todos os tempos. Wallace foi notado pelo seu "flow solto e descontraído", que sobrepõe, muitas vezes, o conteúdo sombrio de suas letras. As suas músicas eram frequentemente semi-autobiográficas, falando das dificuldades de sua vida e da criminalidade, mas também de devassidão e celebração.

Nascido e criado no Brooklyn, na cidade de Nova Iorque, Wallace assinou o seu primeiro contrato em 1993 com a gravadora Bad Boy Records, gravadora fundada neste mesmo ano por Sean Combs. O seu álbum de estreia, Ready to Die (1994), foi aclamado pela crítica e inclui suas canções de maior sucesso, "Juicy" e "Big Poppa". O álbum fez dele a figura central na cena do hip hop na Costa Leste, e restaurou a visibilidade de Nova Iorque no género, numa época em que a Costa Oeste era dominante. Wallace foi premiado como Rapper do ano pela Billboard Music Awards em 1995. No ano seguinte, Biggie foi o mentor por trás do grupo Junior M.A.F.I.A., levando seus amigos de infância a avançar para o sucesso, entre eles Lil' Kim e Lil' Cease.

Durante a gravação do seu segundo álbum, Wallace foi fortemente envolvido na crescente rixa de hip hop East Coast–West Coast. Uma série de suspeitas foram levantadas após Tupac Shakur ser atingido e morto por tiros disparados de um veículo em movimento, em Las Vegas, em setembro de 1996. Especulações cercaram a Bad Boy e muitos acreditaram que seu envolvimento era claro, por conta da rixa entre Biggie e Tupac.

Em 9 de março de 1997, Wallace foi morto a tiros da mesma forma que Tupac, sendo atingido por tiros vindo de um carro, enquanto visitava Los Angeles. O seu álbum duplo Life After Death, lançado 16 dias depois, subiu para No. 1 nas paradas de álbuns dos EUA e recebeu um disco de Diamante em 2000 pela Recording Industry Association of America, um dos poucos álbuns de hip hop a receber esse prémio. Mais dois álbuns foram lançados desde a sua morte. Ele tem certificado de vendas de 17 milhões de unidades nos Estados Unidos, incluindo 13,4 milhões de álbuns vendidos.

   

 


Filipe I de Portugal nasceu há 496 anos

  
D. Filipe II de Espanha (Valladolid, 21 de maio de 1527 - El Escorial, 13 de setembro de 1598) foi rei de Espanha (1556-1598), rei de Portugal (1581-1598), Rei de Nápoles e Sicília (ambos de 1554) e jure uxoris rei da Inglaterra e Irlanda (durante seu casamento com a rainha Maria I de 1554 a 1558). Ele também foi duque de Milão e a partir de 1555, senhor das dezassete províncias da Holanda.

Filho do Sacro Imperador Romano e rei dos reinos espanhóis Carlos V e Isabel de Portugal, Filipe foi chamado Felipe el Prudente ("Filipe, o Prudente") nos reinos espanhóis; o seu império incluía territórios em todos os continentes então conhecidos pelos europeus, incluindo o seu homónimo nas Filipinas. Durante seu reinado, os reinos espanhóis alcançaram o auge de sua influência e poder. Isso às vezes é chamado de Século de Ouro Espanhol.

Filipe liderou um regime altamente alavancado por dívidas, tendo falido em 1557, 1560, 1569, 1575 e 1596. Esta política foi em parte a causa da declaração de independência que criou a República Holandesa em 1581. Em 31 de dezembro de 1584, Filipe assinou o Tratado de Joinville, com Henrique I, duque de Guise, em nome da Liga Católica; consequentemente, Filipe forneceu uma considerável concessão anual à Liga durante a década seguinte para manter a guerra civil na França, com a esperança de destruir os calvinistas franceses. Católico devoto, Filipe se considerava o defensor da Europa católica contra o Império Otomano islâmico e a Reforma Protestante. Ele enviou uma armada para invadir a Inglaterra protestante em 1588, com o objetivo estratégico de derrubar Isabel I da Inglaterra e restabelecer o catolicismo lá; mas esta foi derrotada numa escaramuça em Gravelines (norte da França) e depois destruída por tempestades enquanto circulava as Ilhas Britânicas para retornar à Espanha. No ano seguinte, o poder naval de Filipe conseguiu recuperar, após a falha da invasão da Armada Inglesa na Espanha.

Sob Filipe, cerca de 9 mil homens por ano, em média, eram recrutados da Espanha; em anos de crise, o total pode subir para 20 mil. Entre 1567 e 1574, quase 43 mil homens deixaram a Espanha para lutar na Itália e nos Países Baixos (as modernas Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos).

Ele foi descrito pelo embaixador veneziano Paolo Fagolo em 1563 como "De leve estatura e rosto redondo, com olhos azuis pálidos, lábio um tanto proeminente e pele rosada, mas sua aparência geral é muito atraente". O embaixador continuou dizendo: "Ele veste-se com muito bom gosto, e tudo o que faz é cortês e gracioso". Além de Maria I, Filipe casou mais três vezes e ficou viúvo quatro.

  
  

Gotye - 44 anos

  

Wouter Andre "Wally" De Backer (Bruges, 21 de maio de 1980), conhecido profissionalmente como Gotye, é um compositor e cantor multi-instrumentista belga-australiano. Gotye é fluente em neerlandês e inglês.

Gotye já lançou três álbuns de gravadora independente e um álbum de remixes de faixas de seus dois primeiros trabalhos. É também membro da banda de indie-pop de Melbourne, Austrália, The Basics, que lançou de forma independente três álbuns de estúdio e inúmeros outros títulos desde 2002. Gotye já ganhou cinco Prémios ARIA e recebeu uma indicação ao MTV EMA de Melhor Ato da Ásia e Pacífico em 2011.

 

in Wikipédia

 

Rajiv Gandhi foi assassinado há 33 anos...

   
Rajiv Gandhi (Bombaim, 20 de agosto de 1944 - Sriperumbudur, Tamil Nadu, 21 de maio de 1991) foi primeiro-ministro da Índia entre 1984 e 1989 e líder do Partido do Congresso Nacional Indiano. Filho mais velho de Indira Gandhi, a quem sucedeu no governo indiano, após o seu assassinato pelos seus guarda-costas sikhs. Rajiv, por sua vez, tal como a mãe, foi assassinado, só que desta vez por extremistas tamiles, por causa da guerra civil entre os tamiles de origem indiana e os restantes habitantes do Sri Lanka, durante a campanha eleitoral de 1991.
Rajiv, antes de entrar na política, era piloto de aviões comerciais. Era casado com a italiana Sonia Gandhi, que lhe sucedeu como líder do Partido do Congresso da Índia, e de quem quem teve dois filhos.
   

O ditador genocida Suharto perdeu o poder há 26 anos

  
Hadji Mohamed Suharto, ou simplesmente Suharto (Kemusuk, Yogyakarta, 8 de junho de 1921 - Jacarta, 27 de janeiro de 2008) foi um político e militar indonésio.
Foi general e o segundo presidente da Indonésia entre 12 de março de 1967 e 21 de maio de 1998.
Suharto nasceu em 8 de junho de 1921 durante o Índias Orientais holandesas, numa casa de bambu trançado murado na aldeia de Kemusuk, uma parte da grande aldeia de Godean. A aldeia fica a 15 km a oeste de Yogyakarta, o coração cultural do javanesa. O seu pai, Kertosudiro tinha dois filhos do seu casamento anterior e era um oficial de irrigação da aldeia. A sua mãe Sukirah, uma mulher local, era parente distante do sultão Hamengkubuwono V por ser descendente da sua primeira concubina.
Em 30 de setembro de 1965, Suharto orquestrou um golpe que foi acompanhado pelo massacre de comunistas e democratas indonésios e que resultou num genocídio que fez entre 500 mil e dois milhões de vítimas, perante a indiferença mundial e da população local iletrada, num episódio que ficou conhecido como o Massacre na Indonésia de 1965–66.
Durante as três décadas em que esteve à frente dos destinos da Indonésia, Suharto construiu um governo nacional forte e centralista, forçando a estabilidade no heterogéneo arquipélago indonésio através da supressão dos dissidentes políticos e dos separatismos regionais. As suas políticas levaram a um substancial crescimento económico do país, apesar de muitos dos ganhos no nível de vida tenham sido perdidos com a crise financeira asiática que começou em 1997 e acabou por precipitar a sua queda. Com a prosperidade económica, Suharto enriqueceu pessoalmente, tendo criado um pequeno círculo de privilegiados através da implementação de monopólios estatais, subsídios e outros esquemas menos lícitos.
  
Invasão de Timor-Leste
Em 1975, na sequência da retirada de Portugal do Timor Português, a Fretilin tomou momentaneamente o poder e Suharto ordenou às suas tropas que invadissem o país. Em causa estavam elevados interesses económicos, nomeadamente o petróleo do Mar de Timor. Estima-se que 200 mil timorenses tenham perecido, cerca de um terço da população total. Em 15 de julho de 1976 o antigo Timor Português tornou-se a 27.ª província indonésia, com o nome de "Timor Timur". A situação só foi alterada em 1999, quando o seu sucessor, Baharuddin Jusuf Habibie, acordou a realização de um referendo que acabou com a proclamação da independência de Timor-Leste.

Morte 
Após um período de internamento que durou 23 dias, o ex-ditador indonésio morreu no hospital Petarmina, em Jacarta, depois de um coma causado por falência múltipla dos órgãos.
  

Henri Rousseau nasceu há cento e oitenta anos

Henri Rousseau - auto-retrato, Galeria Nacional  de Praga
  
Henri-Julien-Félix Rousseau (Laval, 21 de maio de 1844 - Paris, 2 de setembro de 1910), conhecido também pelo público como o douanier (aduaneiro) por ter trabalhado como inspetor de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo. A sua obra foi pouco apreciada pelo público geral e pelos críticos, seus contemporâneos, tendo sido constantemente remetida para o grupo da arte naïf e primitivista - pelo seu carácter autodidata, resultado da inexistência de formação académica no campo artístico, pela recusa dos cânones da arte reconhecida até então e pela aparente ingenuidade grotesca.
  
    
Vida
Henri Rousseau, filho de Julien Rousseau (latoeiro) e Eléonore, vai refletir ao longo da sua vida o insucesso financeiro da sua família e o tormento pela falta de perspetivas resultante desse nível social inferior. A sua vida escolar até 1860 toma lugar em Laval, incluindo a permanência num internato em consequência da vida pouco sedentária que os seus pais se veem obrigados a levar, após a falência do negócio do pai. 
Em 1861 a família estabelece-se em Angres, onde Rousseau trabalhará num escritório de advocacia entre 1863 e 1867. Após roubar 20 francos a este escritório e ser condenado a 1 mês de prisão, Rousseau alista-se voluntariamente no 51º Regimento de Infantaria de Angres para um período de 7 anos, o qual não chegará ao fim, por ser dispensado em 1868. Neste mesmo ano o seu pai morre e Rousseau estabelece-se em Paris onde, no ano seguinte, casa com Clémence Boitard, uma costureira, com quem terá 5 filhos, dos quais 4 morrerão precocemente.
A partir de 1871, e após ter trabalhado como empregado de um oficial de diligências, Rousseau inicia o seu trabalho na alfândega de Paris. Decorridos 19 anos de casamento, Clémence morre vítima de tuberculose e Rousseau volta a contrair matrimónio dez anos depois, em 1899, com a viúva Joséphine-Rosalie Nourry. Pouco tempo depois, em 1903, morre também a sua segunda mulher, um ano após Rousseau se tornar professor na Association Philotechnique onde ensina a técnica da pintura em porcelana e de miniaturas.
Rousseau infringe de novo a lei e é sentenciado, em 1909, a 2 anos de prisão com pena suspensa e uma coima de 200 francos, por fraude bancária. Morre, com 66 anos, a 2 de setembro de 1910, vítima de septicemia
 
Passeio na Floresta, circa 1886, Zurique
      
O sonho, 1910, Nova Iorque
    

João Bénard da Costa morreu há quinze anos...

(imagem daqui)

 

João Pedro Bénard da Costa (Lisboa, 7 de fevereiro de 1935 - Lisboa, 21 de maio de 2009) foi um professor, gestor cultural, crítico de cinema e ensaísta português.  

Biografia

Após os estudos secundários, que realizou no Liceu Camões, Bénard da Costa matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em vão, pois depressa se mudou para Letras, onde viria a licenciar-se em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1959. Para conclusão do curso apresentou uma monografia intitulada Do tema do outro no personalismo de Emmanuel Mounier.

Convidado a ingressar como assistente naquela Faculdade, um parecer desfavorável da PIDE afastou-o do ensino universitário, o que o levou a procurar no ensino particular a sua subsistência; foi professor no Seminário Menor de Almada e no Externato Frei Luís de Sousa, na mesma cidade, até 1965. Mais tarde seria admitido como professor no Liceu Camões, até ser novamente afastado por motivos políticos, mudando-se para o Colégio Moderno, a escola fundada por João Lopes Soares na década de 40.

Intelectual ativo e militante católico, João Bénard da Costa presidiu à Juventude Universitária Católica, entre 1957 e 1958, e ajudou a fundar a revista de filosofia, literatura e artes O Tempo e o Modo, em 1963. Essa revista - uma espécie de símbolo dos chamados «católicos progressistas»; designação atribuída aos católicos que se opunham ao Estado Novo - contou com Bénard da Costa como chefe de redação e, posteriormente, como diretor, até ao ano de 1970.

Seria contudo à paixão pelo cinema que Bénard da Costa se dedicaria de forma mais profunda — a sua ligação a esta arte começa com a participação no movimento cineclubista, que irradiou no meio universitário lisboeta no final dos anos 50. Já na década de 1960 assumirá a função de coordenador do Setor de Cinema do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian, de 1969 até 1971; antes disso, já colaborara no Centro de Investigação Pedagógica da mesma Fundação, entre 1964 e 1966.

Entretanto, em 1973, é contratado para lecionar a disciplina de História do Cinema, na então Escola de Cinema do Conservatório Nacional, posteriormente transformada em escola superior. Lecionou nessa escola, onde se formaria a maioria dos cineastas portugueses surgidos de final dos anos 70 em diante, até ao ano de 1980.

Precisamente no ano de 1980, o governo chefiado por Francisco Sá Carneiro nomeou Bénard da Costa para subdiretor da Cinemateca Portuguesa. 11 anos volvidos, em 1991, passaria a diretor da mesma instituição, por nomeação do governo de Aníbal Cavaco Silva. Manteve-se neste cargo durante 18 anos consecutivos, até 2009. A passagem de Bénard da Costa pela Cinemateca deixou uma marca decisiva na programação de obras relevantes da história do cinema, além da renovação das instalações e, enquanto museu do cinema, na criação de condições para boa conservação e restauro dos filmes em arquivo.

Ao longo dos mesmos anos em que dirigiu a Cinemateca, Bénard da Costa publicou diversos ensaios e críticas cinematográficas, a que se juntam as monografias sobre as obras dos realizadores Alfred Hitchcock (1982), Luis Buñuel (1982), Fritz Lang (1983), John Ford (1983), Josef Von Sternberg (1984), Nicholas Ray (1984) e Howard Hawks (1988). Também assinou o artigo sobre cinema português na Enciclopédia Einaudi, incluído na História do Cinema Mundial (2000), coordenada por Gian Piero Brunetta. Publicou, ainda O Musical (1987), Os Filmes da Minha Vida (1990), Histórias do Cinema Português (1991), Muito Lá de Casa (1993) e O Cinema Português Nunca Existiu (1996).

Entre as demais atividades de gestão cultural que desempenhou, Bénard da Costa foi, de 1966 a 1974, igualmente secretário executivo da Comissão Portuguesa da Associação Internacional para a Liberdade da Cultura; e, entre 1997 e 2001, por designação do Presidente da República Jorge Sampaio, presidente da Comissão do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Recebeu o Prémio de Estudos Fílmicos da Universidade de Coimbra em 1995 e o Prémio Pessoa em 2001. 

Filmografia como ator

Desde a década de 70, sob o pseudónimo de Duarte de Almeida, Bénard da Costa apareceu como ator em mais de uma dezena de longas-metragens de Manoel de Oliveira — 2007 - Rencontre Unique, 2005 - Espelho Mágico, 2002 - O Princípio da Incerteza, 2001 - Porto da Minha Infância, 2000 - Palavra e Utopia, 1995 - O Convento, 1994 - A Caixa, 1990 - Non, ou a Vã Glória de Mandar, 1985 - Le Soulier de Satin, 1981 - Francisca, 1979 - Amor de Perdição; 1972 - O Passado e o Presente. Participou igualmente, na década de 1980, no filme de João César Monteiro Recordações da Casa Amarela (1989), galardoado com o Leão de Prata do Festival de Veneza de 1989. Participou em Viagem a Portugal, de Sérgio Tréfaut, filme lançado em 2011

 

segunda-feira, maio 20, 2024

Música adequada à data...!

Hoje é o Dia dos Açores, também conhecido como o Dia da Pombinha ou Dia do Bodo...!


No brasão de armas dos Açores o balção da direita ostenta a pomba branca do Espírito Santo sobre o tradicional fundo vermelho

 

O Dia dos Açores foi instituído pelo parlamento açoriano em 1980, destinado a comemorar a açorianidade e a autonomia do arquipélago. É a maior celebração religiosa e cívica dos Açores.

A escolha da Segunda-Feira do Espírito Santo (também conhecida por Dia do Bodo ou Dia da Pombinha), isto é a segunda-feira imediatamente após a festa religiosa do Pentecostes, alicerça-se no facto da comemoração do Espírito Santo - em que se entrelaçam as mais nobres tradições cristãs com a celebração da Primavera, da vida, da solidariedade e da esperança -, constituir a principal festividade do povo açoriano. 

 

  

Poema para um triste príncipe da Ínclita Geração...


Cessação


Quando a morte vier, ou procurada
eu a tiver comigo apenas por um instante,
qual já nem for amante
a esperança conseguida à liberdade,
então do nada que a existência invade
alguma dor virá de não ter dito
que a vida eu sofria como um rito
do Sol de outras manhãs. Expatriada?


Não. Que só a morte nunca existirá.
Sonharei - sonhará,
na treva, a cantiga:
Que luz não amiga
a treva será?


Nem longe, nem perto;
nem riso decerto.
Apenas um rumor de madrugada.
 


in Coroa da Terra (1946) - Jorge de Sena

A propósito de meteoritos e do seu valor...

 Os 10 meteoritos mais caros que já foram vendidos na Terra 




Pequena nota sobre o bólide de 18 de maio de 2024


Trajeto do bólide de 18.05.24, segundo o astrónomo José Augusto Matos


O pequeno meteoroide que provocou o fenómeno que foi visível em Portugal e Espanha a que chamos meteoro (o meteoroide é um pedaço de rocha ou de cometa no espaço que, puxado pela gravidade da Terra, ao entrar na atmosfera a uma enorme velocidade, aquece e é parcialmente - ou totalmente... - vaporizado, vendo-se e podendo-se ouvir então o meteoro; se sobrar um pedaço sólido que caia na Terra, então esse pedaço passará a ser um meteorito) teve, segundo o meu amigo  José Augusto Matos (que teve um fim de semana muito trabalhoso nas televisões...) o trajeto em cima explanado, voltando para o espaço ou caindo os últimos fragmentos no mar.

O Instituto de Astrofísica de Andaluzia (IAA-CSIC) publicou que o meteoro começou a ser visível, a uma altitude de aproximadamente cento e vinte km, sobre a aldeia de Don Benito, Badajoz, deslocou-se para noroeste, atravessou Portugal e terminou a uma altura de cerca de 54 km sobre o Oceano Atlântico.

O pequeno fragmento de rocha (entre 10 e 40 cm de diâmetro) que fez tamanho estardalhaço não deveria ser proveniente de cometa, ao contrário do que alguns aventaram, pois a cor do meteoro (verde-azulado) indica que era rico em Magnésio, o que não aprece compatível com essa hipótese...

Maria Teresa Horta comemora hoje 87 anos

 

Maria Teresa Mascarenhas Horta (Lisboa, 20 de maio de 1937) é uma escritora e poetisa portuguesa. Filha de Jorge Augusto da Silva Horta, 5.º Bastonário da Ordem dos Médicos, de 1956 a 1961, e da sua primeira mulher, D. Carlota Maria Mascarenhas - a qual era neta paterna, por bastardia, do 9.º Marquês de Fronteira, 10.º Conde da Torre, representante do Título de Conde de Coculim, 7.º Marquês de Alorna e 11.º Conde de Assumar, ele próprio também filho natural - é oriunda, pelo lado materno, de uma família da alta aristocracia portuguesa, contando entre os seus antepassados a célebre poetisa Marquesa de Alorna.
Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedicou-se ao cine-clubismo, como dirigente do ABC Cine-Clube, ao jornalismo e à questão do feminismo tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, as Três Marias. Em conjunto lançaram o livro "Novas Cartas Portuguesas", que, na época, gerou forte impacto e contestação.
Mª Teresa Horta também fez parte do grupo Poesia 61.
Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, tendo sido também chefe de redação da revista Mulheres.
Foi casada, em segundas núpcias, com o jornalista Luís de Barros, de quem tem um único filho, Luís Jorge Horta de Barros (4 de abril de 1965), casado com Maria Antónia Martins Peças Pereira, com dois filhos, Tiago e Bernardo Barros.
  

 
Morrer de Amor

Morrer de amor
ao pé da tua boca

Desfalecer
à pele
do sorriso

Sufocar
de prazer
com o teu corpo

Trocar tudo por ti
se for preciso


 

in Destino (1998) - Maria Teresa Horta

Unchain My Heart...