quarta-feira, janeiro 13, 2021

O ator Patrick Dempsey faz hoje 55 anos


Patrick Galen Dempsey (Lewiston, 13 de janeiro de 1966) é um ator norte-americano.

Começou a carreira em filmes para adolescentes da década de 80, como Can't Buy me Love, que fez bastante sucesso, e depois ficou conhecido pelo papel do neurocirurgião Derek Shepherd da série de televisão Grey's Anatomy criada por Shonda Rhimes e trabalhando ao lado da protagonista Ellen Pompeo (Dr. Meredith Grey), além de fazer filmes de sucesso como Enchanted e Made of Honor. Recebeu uma indicação para o Emmy em 2001, pelo seu papel na série Once and Again.

Também é conhecido no mundo automobilístico, por ser piloto semiprofissional e participar de diversas competições com equipe própria de turismo, entre elas a tradicional 24 Horas de Le Mans

 

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O primeiro concerto dos Xutos & Pontapés foi há 42 anos...!


Os Xutos & Pontapés são uma banda de rock portuguesa formada em 1978.

História
No final de 1978, Zé Pedro, Kalú, Tim e Zé Leonel, formam os Xutos e Pontapés, dando o primeiro concerto a 13 de janeiro de 1979, com Zé Leonel na voz, Tim no baixo, Zé Pedro na guitarra e Kalú na bateria, na sala Alunos de Apolo, para a comemoração dos 25 anos do Rock & Roll.
Em 1981 entra para a banda o guitarrista Francis e sai Zé Leonel, assumindo Tim as funções de vocalista. Em 1982 sai o compacto 1978-1982, com músicas marcantes como "Sémen" e "Mãe". Em 1983 Francis sai da banda, que passa a actuar com músicos convidados, entre os quais o saxofonista Gui, e no mesmo ano entra para a banda o guitarrista João Cabeleira.
O primeiro álbum gravado por João Cabeleira, em 1985, foi Cerco, com as músicas "Barcos gregos" e "Homem do leme", que sairiam também em single.
A explosão mediática começou em 1987 com o álbum Circo de Feras e os seus mega sucessos "Contentores", "Não sou o único" e "N'América". Continuou com o single "7º Single" e o seu estrondoso hit "A minha casinha". O álbum 88 foi um dos pontos mais altos da carreira dos Xutos e Pontapés com os mega êxitos "À Minha Maneira", "Para Ti Maria" e "Enquanto a noite cai", entre outros, dando início a uma das maiores turnés da banda que ficou retratada no álbum "Xutos - Ao vivo".
Em 1990 o álbum Gritos Mudos é mal recebido e o sucesso da banda sofre o seu primeiro revés, embora a música "Gritos Mudos" seja também um grande sucesso.
Na década de 1990, o grupo entra em crise interna, com os seus elementos a iniciarem outros projectos. Tim integra os Resistência, Zé Pedro e Kalu abrem o bar Johnny Guitar e integram a banda de Jorge Palma, Palma's Gang, com Flak e Alex, ambos dos Rádio Macau.
Em 1998 editam o álbum Tentação, que serve de banda sonora ao filme de Joaquim Leitão, Tentação (filme).
Em 1999, com novo fôlego, fazem a turné XX Anos Ao Vivo, onde fazem cerca de oitenta concertos. Em ano de comemoração dos vinte anos de carreira é também editada uma compilação de homenagem, XX Anos XX Bandas, com a participação de várias das bandas e artistas. Nesse ano, gravam ainda o tema "Inferno" para o filme do mesmo nome, de Joaquim Leitão.
No ano seguinte, gravam uma versão da canção "Chico Fininho" de Rui Veloso, para o álbum de homenagem aos vinte anos de estreia de Veloso com "Ar de rock".
Os membros dos Xutos & Pontapés em 2004, foram agraciados pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Comendador da Ordem do Mérito. Nesse mesmo ano, os Xutos deram dois concertos no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, nos dias 8 e 9 de outubro, para celebrar os seus 25 anos de carreira. A canção "O Mundo ao Contrário", do álbum homónimo, foi escolhida para música oficial do filme Sorte Nula, que conta com uma breve participação de Zé Pedro como actor.
Em 2005, os Xutos & Pontapés realizaram uma turné intitulada A turné dos 3 desejos, na qual deram três séries de concertos, cada um com um alinhamento diferente. Em 2006 não só deram um concerto acústico, em celebração dos seus vinte e oito anos, como também lançaram um DVD triplo com toda a sua história desde o início (1978) até 2005 (turné 3 desejos).
Em 2006, António Feio encenou um musical, Sexta Feira 13, apenas com músicas dos Xutos, tendo estes concebido um tema especialmente para o musical com mesmo nome da peça.
Ainda no mesmo ano, foram convidado pelos Gatos Fedorentos a interpretar o genérico do Diz Que É Uma Espécie de Magazine.
Em 2008 foram convidados pela Associação Encontrar-se a integrarem o Movimento UPA – Unidos Para Ajudar, em conjunto com os Oioai, para interpretarem o tema de solidariedade "Pertencer".
Ao longo do ano de 2009, foi reeditada toda a discografia da banda, sendo editadas em vinil e limitadas a 500 unidades, o que se tornará numa peça de coleccionador.
Já em setembro desse ano, os Xutos & Pontapés actuam perante 40 mil espectadores, num Estádio do Restelo quase cheio para ver o derradeiro concerto de comemoração dos trinta anos de carreira da banda. Os Pontos Negros e Tara Perdida asseguraram as primeiras partes e nomes como Camané, Pacman, Manuel Paulo e Pedro Gonçalves foram os convidados da noite.
Depois de terem completado 30 anos, os Xutos têm mais uma prenda dos fãs, em setembro de 2009, são nomeados para os EMAs na categoria de "Best Portuguese Act", ganhando o prémio em novembro do mesmo ano.
Mais recentemente, apenas o cantor Tim, lançou uma música com Rui Veloso acerca de um rapaz portador de Trissomia 21, que se encontra preso no quarto, denomina-se "Voar".
Em 2012 sai o disco "O Cerco Continua" com músicas do disco "Cerco" mas noutra versão.
Em 2014 é lançado o disco "Puro", que comemora os 35 anos da banda.
A 30 de novembro de 2017 morre o guitarrista e fundador Zé Pedro, aos 61 anos, vítima de doença hepática.
Em 2019 foi lançado o disco ''Duro'', que comemora os 40 anos da banda

Membros actuais
Ex-Membros
  

 


Jan Brueghel, o Velho, morreu há 396 anos

Jan Brueghel, o Velho - retrato atribuído a Antoon van Dyck

 

Jan Brueghel o velho (Bruxelas, 1568 -Antuérpia, 13 de janeiro de 1625) foi um dos mais notáveis pintores quinhentistas flamengos. Segundo filho de Pieter Brueghel o velho, irmão de Pieter Brueghel o jovem e pai de Jan Brueghel o jovem, Jan é muito conhecido pelas suas naturalistas paisagens campestres ou pelos seus realistas bouquets de flores.

Nascido no seio de uma família de pintores flamencos, Jan teve, desde cedo, um grande contacto com a arte, tendo aprendido, por exemplo, com a sua avó, a pintar com aguarelas. Tinha diversos cognomes, como "veludo" e "flor", para assim se poder distinguir dos outros membros da família.

Estudou na escola de Antuérpia, onde foi aluno de Pieter Goctkind e, provavelmente, de Gillis van Coninxloo, durante oito anos. Esteve em Itália alguns anos, porém, retornou à sua cidade de Antuérpia em 1598. Lá se casou, um ano depois, com Isabella de Jode, de quem teve dois filhos, incluindo Jan Brueghel o jovem. Porém, a sua mulher morreu em 1603.

Em 1605, Jan casou-se de novo, desta vez com Catherinne van Marienberghe, de quem teve oito filhos.

Durante toda a sua vida foi-lhe assegurada fama e fortuna, em parte, devido ao enorme reconhecimento do seu pai entre a aristocracia e artistas flamengos. Todavia, nem a fama nem a fortuna lhe valeram muito quando contraiu cólera e morreu, em 1625. 

  

A tentação de Santo António

   

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O Tratado de Madrid duplicou o tamanho do Brasil há 271 anos

Capitanias do Brasil - 1534
 
O Tratado de Madrid foi firmado na capital espanhola entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, em 13 de janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colónias sul-americanas, pondo fim assim às disputas. O objetivo do tratado era substituir o Tratado Tordesilhas, o qual já não era mais respeitado na prática. Pelo tratado, ambas as partes reconheciam ter violado o Tratado de Tordesilhas na Ásia e na América e concordavam que, a partir de então, os limites deste tratado se sobreporiam aos limites anteriores. As negociações basearam-se no chamado Mapa das Cortes, privilegiando a utilização de rios e montanhas para demarcação dos limites. O diploma consagrou o princípio do direito privado romano do uti possidetis, ita possideatis (quem possui de facto, deve possuir de direito), delineando os contornos aproximados do Brasil de hoje.
  
União Ibérica
Com a União Ibérica (1580-1640), embora os respectivos domínios ultramarinos continuassem separados teoricamente, é certo que tanto espanhóis entravam sem grandes problemas em territórios portugueses, quanto lusitanos entravam em terras espanholas, estabelecendo-se e com isso obtendo títulos de propriedade que seriam respeitados pela diplomacia posterior. Esta ótica da questão de fronteiras durante a União é inexata, já que continuou existindo uma rivalidade entre os dois povos, porém isso explica em parte esta expansão. Iam se estabelecendo, assim, algumas das futuras fronteiras terrestres do Brasil. Pela orla marítima os portugueses estenderam seus domínios da Baía de Paranaguá ao Rio Oiapoque (antes os extremos no litoral eram Cananéia e Itamaracá). Nesse período conquistaram-se muitas regiões do Nordeste e do Norte (da Paraíba ao Grão-Pará e quase toda a Amazónia). Também houve grande expansão ao Sul (onde bandeiras de caça ao índio destruíram assentamentos de jesuítas espanhóis nos atuais oeste paranaense, no centro do Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, o que contribuiu para incorporar esses territórios no atual Brasil).
Durante a União Ibérica, o Brasil continuou a ser alvo de estrangeiros como os franceses, porém os maiores inimigos foram os holandeses - que até 1571 tinham seu território dominado pela Espanha, o que motivou sua ação contra os espanhóis e seus aliados. Apesar da força com que invadiram o Brasil e aí se estabeleceram, principalmente na faixa litorânea que hoje vai do Espírito Santo ao Maranhão e de modo peculiar em Pernambuco, eles foram definitivamente expulsos em 1654, 14 anos após a Restauração de Portugal como reino independente.
 
A Colónia de Sacramento
Após a Restauração, em 1640, a paz entre Portugal e Espanha foi firmada em 1668. Portugal ainda não havia desistido de estender os seus domínios até à foz do rio da Prata, razão pela qual o rei ordenou, em 1678, a fundação de uma colónia naquela região para sustentar e afirmar os seus direitos sobre a localidade. O limite vigente, definido pelo Tratado de Tordesilhas, não era claro, e cada parte tinha a sua interpretação. Para os portugueses, as 370 léguas deveriam ser medidas a partir da Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde, mas, para os espanhóis, o ponto de partida seria a ilha de São Nicolau. De posse de um mapa, elaborado por João Teixeira, os portugueses afirmavam que a linha, se medida a partir da ilha de São Nicolau, passaria a 19 léguas a leste da região, que estaria sob domínio espanhol, mas se medida a partir da ilha de Santo Antão, passaria a 13 léguas a oeste, e a região seria de domínio português. Em 1679, o governador da capitania do Rio de Janeiro Manuel de Lobo partiu, com apoio dos comerciantes interessados em ampliar os seus negócios com a América espanhola, para fundar o que seria o primeiro assentamento europeu no território que viria a formar o Uruguai. Em frente à cidade de Buenos Aires, na margem oposta do Prata, a colónia se tornaria um centro de contrabando para comerciantes portugueses e ingleses terem acesso a Buenos Aires, durante a proibição do comércio de géneros do Brasil, como açúcar, tabaco e algodão.
Tão logo tomou ciência da ocupação portuguesa, o governador espanhol mobilizou tropas e desalojou os portugueses da região e prendeu Manuel de Lobo. Após protestos de Portugal que levaram à intervenção do papa Inocêncio XI, a colónia foi devolvida aos portugueses em 1683, o que foi ratificado nos tratados de Lisboa (1701) e de Utrecht (1715). Em 1714, durante a negociação deste último, Alexandre de Gusmão tomou conhecimento dos sentimentos envolvidos. Para os espanhóis, o controle do estuário do Prata, e da navegação da prata oriunda do Peru, era indispensável à segurança do seu império, ameaçado pelos britânicos aliados dos portugueses. A posse exclusiva daquela região representava condição de vida ou morte. Por outro lado, para os portugueses, abandonar a região à nação que haviam derrotado na última guerra era motivo de desonra. Após alguns atritos, o soberano espanhol concedeu o inteiro domínio da margem setentrional do rio da Prata e em 1715, confirmou que o Prata era o limite ao sul do Brasil.
A definição geral dos limites ocorreria em 1750 com o tratado de Madrid. Os Sete Povos das Missões foram deixados em paz até 1750. Pelo tratado, a área dos Sete Povos das Missões passaria a pertencer a Portugal e em troca a Colónia do Sacramento (no sul do atual Uruguai) passaria ao domínio espanhol. Porém os portugueses exigiam a expulsão dos missionários.

Divisão territorial do Brasil - 1789
 
O Tratado
O Tratado de Madrid foi a primeira tentativa de pôr fim ao litígio entre Espanha e Portugal a respeito dos limites de suas colónias na América do Sul.
Com as epopeias dos bandeirantes, desbravando o interior do Brasil, criando pequenos povoamentos, a validade do antigo Tratado de Tordesilhas estava em xeque. O novo Tratado tinha por objetivo "que se assinalassem os limites dos dois Estados, tomando por balizas as paragens mais conhecidas, tais como a origem e os cursos dos rios e dos montes mais notáveis, a fim de que em nenhum tempo se confundissem, nem dessem ensejo a contendas, que cada parte contratante ficasse com o território que no momento possuísse, à exceção das mútuas concessões que nesse pacto se iam fazer e que em seu lugar se diriam". Assinado em 1750, o tratado não usava as linhas convencionais, mas outro conceito de fronteiras, introduzido neste contexto por Alexandre de Gusmão, a posse efetiva da terra (uti possidetis) e os acidentes geográficos como limites naturais.
Com trabalhos apresentados à Corte espanhola, Gusmão comprovou que as usurpações luso-espanholas em relação à linha de Tordesilhas (1494) eram mútuas, com as portuguesas na América (parte da Amazónia e do Centro-oeste) sendo compensadas pelas da Espanha na Ásia (Filipinas, Ilhas Marianas e Ilhas Molucas).
Apesar de Tomás da Silva Teles (Visconde de Vila Nova de Cerveira) ter representado Portugal, Alexandre de Gusmão foi o redator do Tratado e o idealizador da aplicação do uti possidetis.
Em 1746, quando começaram as negociações diplomáticas a respeito do Tratado, Alexandre de Gusmão já possuía os mapas mais precisos da América do Sul, que encomendara aos melhores geógrafos do Reino. Era um dos trunfos com que contava para a luta diplomática que duraria quatro anos.
Alexandre sabia que os espanhóis jamais deixariam em paz uma colónia (Colónia do Sacramento) que lhes prejudicava o tesouro. Além disso, descobrira-se ouro no Brasil, não sendo preciso entrar em conflitos por causa da prata peruana. Para a compensação, já tinha em vista as terras convenientes à coroa portuguesa: os campos dos Sete Povos das Missões, a oeste do Rio Grande do Sul, onde os luso-brasileiros poderiam conseguir grandes lucros criando gado.
Finalmente, em Madrid, a 13 de janeiro de 1750, firmou-se o tratado: Portugal cedia a Colónia do Sacramento e as suas pretensões ao estuário do Prata, e, em contrapartida, receberia o atual estado do Rio Grande do Sul, partes de Santa Catarina e Paraná (território das missões jesuíticas espanholas), o atual Mato Grosso do Sul, a imensa zona compreendida entre o Alto-Paraguai, o Guaporé e o Madeira de um lado e o Tapajós e Tocantins do outro, regiões estas desabitadas e que não pertenceriam aos portugueses se não fossem as negociações do tratado.
Foi meio continente assegurado a Portugal pela atividade de Alexandre de Gusmão. Para a região mais disputada, o Sul, o santista já enviara, em 1746, casais de açorianos para garantir a posse do terreno. Era uma nova forma de colonização que Alexandre preconizava, através de famílias que produzissem, sem precisar de escravos. Os primeiros sessenta casais fundaram o Porto dos Casais, mais tarde Porto Alegre.
O tratado foi admirável em vários aspectos. Determinou que sempre haveria paz entre as colónias americanas, mesmo quando as metrópoles estivessem em guerra. Abandonou as decisões tomadas arbitrariamente nas cortes europeias por uma visão mais racional das fronteiras, marcadas pelos acidentes naturais do terreno e a posse efetiva da terra. O princípio romano de uti possidetis deixou de se referir à posse de direito, determinada por tratados, como até então tinha sido compreendido, para se fundamentar na posse de facto, na ocupação do território: as terras habitadas por portugueses eram portuguesas.
Entretanto, o tratado logo fez inimigos: os jesuítas espanhóis, expulsos das Missões, e os comerciantes impedidos de contrabandear no rio da Prata. Os seus protestos encontraram um inesperado apoio no novo homem forte de Portugal: o Marquês de Pombal.
Um novo acordo - o de El Pardo -, firmado em 12 de fevereiro de 1761, anulou o de Madrid. Mas as bases geográficas e os fundamentos jurídicos, por que Alexandre tanto lutara em 1750, acabaram prevalecendo e, em 1777, aqueles princípios anulados em El Pardo ressurgiram no Tratado de Santo Ildefonso. A questão foi ainda objeto de novo tratado do Pardo, a 11 de março de 1778.
Devido ao sucesso obtido por Gusmão no Tratado de Madrid, mais tarde o historiador paraguaio padre Bernardo Capdeville se referiria a este como "a vergonha da diplomacia espanhola".
   
Consequências
O Tratado de Madrid trouxe como consequências imediatas: a revogação do Tratado de Tordesilhas; a consagração do princípio do uti possidetis (quem tem a posse tem o domínio); a permuta da Colónia do Sacramento pelo território dos Sete Povos das Missões; e a definição do rio Uruguai como fronteira oeste do Brasil com a Argentina.
São apontadas como consequências indiretas deste tratado: a concessão à Espanha da navegação exclusiva do Rio da Prata; a criação da Capitania D’El Rey de São Pedro do Rio Grande do Sul; o aumento do poderio militar português no Sul do Brasil; a concessão de parte da Amazónia aos portugueses; a construção do Forte Príncipe da Beira, do Forte do Macapá e do Forte de Tabatinga, entre outros. É também parcialmente responsável pela mudança da capital do Vice-Reino de Salvador para o Rio de Janeiro.
As demarcações das fronteiras impostas pelo Tratado de Madrid sofreram resistência, particularmente por parte dos índios guaranis, apoiados pelos jesuítas. A reação indígena guarani do cacique José (Sepé) Tiaraju deu início à Guerra Guaranítica (1752-1756). Sepé foi morto três dias antes da última batalha, a de Caibaté, onde morreram, combatendo, mais de 1.500 índios.
O resultado final desses tratados e de outros que viriam foi fruto da colonização portuguesa desde o século XVI até o XIX que ao penetrar o território, seja por motivos económicos (mineração na região mais central - Minas, Mato Grosso e Goiás -, pecuária no sertão nordestino e no sul do Brasil e recolha de produtos da floresta, associado à facilidade de navegação da Bacia Amazónica) ou religiosos (como é o caso das missões jesuítas, franciscanas e carmelitas que estiveram em diversas partes do Brasil), expandiu os domínios portugueses de norte a sul e, pelo uti possidetis, adquiriu terras que antes não lhes pertenciam.
Para a historiografia brasileira, o Tratado de Madrid representa a base histórico-jurídica da formação territorial do país, por ser o primeiro documento a definir com precisão as suas fronteiras naturais. Para historiadores argentinos, no entanto, este tratado teria sido extorquido ao governo espanhol, por incapacidade ou por influência da rainha da Espanha, filha do rei português.
    

Os Távoras foram executados há 262 anos

 
O Processo dos Távoras refere-se a um escândalo político português do século XVIII. Os acontecimentos foram desencadeados pela tentativa, pensa-se, sem se ter certeza, de assassinato de El-Rei D. José I em 1758, e que culminaram numa execução pública em Belém. Foram espancados e depois queimados D. Francisco de Távora e os seus dois filhos, José Maria e Luís Bernardo. Brás Romeiro, grande amigo de Luís Bernardo também não escapou. Também foram logo presos o Duque de Aveiro, um dos seus criados e um irmão desse criado, e a Marquesa de Távora, D. Leonor, que foi decapitada.
O resto da família Távora, Aveiro, Alorna e Atouguia, entre eles o Bispo-Conde de Coimbra, D. Miguel da Anunciação, foram presos, sendo mais tarde mandados libertar por D. Maria I, que nunca viu este processo com bom olhos, acreditando na inocência dos Távoras e restantes acusados, em prol de benefícios obscuros.
Um dos criados do Duque de Aveiro desapareceu depois da guarda ter ido à residência do Duque de Aveiro: diz-se que se desfigurou com óleo de vitríolo e que se tornou mendicante. Foram dadas ordens de captura por toda a Europa, nunca se chegando a encontrar este homem.
Na verdade nunca ficou provado que se tratasse de um atentado contra o Rei, falou-se e pensa-se que os tiros eram para um tal de Pedro Teixeira, com o qual o Duque de Aveiro tinha um diferendo, mas também aqui não há certezas.
No seguimento do terramoto de Lisboa de 1 de Novembro de 1755, que destruiu o palácio real, o rei D. José I vivia num grande complexo de tendas e barracas instaladas na Ajuda, à saída da cidade. Este era o centro da vida política e social portuguesa.
Apesar de constituírem acomodações pouco espectaculares, as tendas da Ajuda eram o centro de uma corte tão glamorosa e rica como a de Versalhes de Luís XV de França. O rei vivia rodeado pela sua equipa administrativa, liderada pelo primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, e pelos seus nobres. O primeiro-ministro era um homem severo, filho de um fidalgo de província, com algum rancor para com a velha nobreza, que o desprezava. Desavenças entre ele e os nobres eram frequentes e toleradas pelo rei, que confiava em Sebastião de Melo pela sua liderança competente após o terramoto.
D. José I era casado com Mariana Vitoria de Borbón, princesa espanhola, e tinha 4 filhas. Apesar de ter uma vida familiar alegre (o rei adorava as filhas e apreciava brincar com elas e levá-las em passeio), D. José I tinha uma amante: Teresa Leonor, mulher de Luís Bernardo, herdeiro da família Távora.
A marquesa Leonor de Távora e o seu marido Francisco de Assis, conde de Alvor (e antigo vice-rei da Índia), eram as cabeças de uma das famílias mais poderosas do reino, ligadas às casas de Aveiro, Cadaval, São Vicente e de Alorna. Eram também fortes opositores de Sebastião de Melo. Leonor de Távora era uma mulher política, preocupada com os negócios do Reino, entregue a seu ver a um novo-rico sem educação. Ela era também uma devota católica, com forte afiliação aos jesuítas, tendo como confessor um deles, Gabriel Malagrida.
     
O atentado, investigação, julgamento e execução
Na noite de 3 de setembro de 1758, D. José I seguia incógnito numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa. O rei regressava para as tendas da Ajuda de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi interceptada por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.
Sebastião de Melo tomou o controle imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele efectuou julgamento rápido. Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar pôr o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública. Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.
Foram todos acusados de alta traição e de regicídio. As provas apresentadas em tribunal eram simples: a) as confissões dos assassinos executados, b) a arma do crime pertencia ao duque de Aveiro e c) o facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros. Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.
A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono, salvaram a maioria deles. A marquesa, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de janeiro de 1759, num descampado, perto de Lisboa, próximo da Torre de Belém.
A execução foi violenta mesmo para a época, as canas das mãos e dos pés dos condenados foram partidas com paus e as suas cabeças decapitadas e depois os restos dos corpos queimados e as cinzas deitadas ao rio Tejo. O rei esteve presente, juntamente com a sua corte, absolutamente desnorteada. Os Távoras eram seus semelhantes, mas o rei quis que a lição fosse aprendida e para que nunca mais a nobreza se rebelasse contra a autoridade régia.
O palácio do Duque de Aveiro, em Belém, Lisboa foi demolido e o terreno salgado, simbolicamente, para que nunca mais nada ali crescesse. No local, hoje chamado Beco do Chão Salgado, existe um marco alusivo ao acontecimento mandado erigir por D. José com uma lápide que pode ser lida. As armas da família Távora foram picadas e o nome Távora foi mesmo proibido de ser citado.
Gabriel Malagrida foi enforcado e queimado a 21 de setembro de 1761 e a Companhia de Jesus declarada ilegal. Todos as suas propriedades foram confiscadas e os jesuítas expulsos do território português, na Europa e no Ultramar. A família Alorna e as filhas do Duque de Aveiro foram condenadas a prisão perpétua em mosteiros e conventos.
Sebastião de Melo foi feito Conde de Oeiras, pelo seu tratamento competente do caso, e posteriormente, em 1770, obteve o título de 1º Marquês de Pombal, o nome pelo qual é mais conhecido hoje.
   
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Consequências
Culpados ou não, as execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para Portugal. A execução de uma família da primeira nobreza constituiu um choque. A futura rainha Dona Maria I ficou muito afetada pelos eventos.
O desprezo da rainha pelo primeiro-ministro de seu pai foi total. Retirou-lhe todos os poderes e expulsou-o de Lisboa. Foi emitido um decreto proibindo a sua presença a uma distância inferior a 20 milhas da capital.
Do total de mais de 400 pessoas citadas, muitas escaparam e fugiram para o Brasil, sendo o caso mais conhecido o misterioso Frei Lourenço, fundador do Convento do Caraça em Minas Gerais.
Mais tarde, depois da governação de "Pombal" o desembargador Frei Dr. José Ricalde Pereira de Castro, tendo sido o relator do Tribunal que fez a revisão deste processo ("dos Távoras"), por sentença de 23 de maio de 1781, pronunciou-se a inocência dos Marqueses de Távora, de seus filhos, do Conde de Atouguia, embora confirmando a culpabilidade do Duque de Aveiro, mas tal sentença nunca foi confirmada pela rainha D. Maria I.
   
 Armas de Távora chefe, in Livro do Armeiro-Mor (1509)
  
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Há vinte anos houve um forte sismo em El Salvador

 
Os sismos em El Salvador de 2001 foram dois fortes movimentos telúricos que se registaram em El Salvador em 13 de janeiro e 13 de fevereiro de 2001.

No ano de 2001, El Salvador sofreu dois sismos com um mês de diferença entre eles, o primeiro deu-se no sábado 13 de janeiro às 11:34 da manhã, e o segundo na terça-feira 13 de fevereiro. Ditos sismos afectaram gravemente vários departamentos da república, trazendo consigo destruição e perdas humanas, sendo o principal símbolo destas últimas, o talude de terra que acabou com a vida de centenas de salvadorenhos na Colónia "Las Colinas" em Santa Tecla morreram 700 pessoas, facto ocorrido no primeiro dos terramotos. Estima-se que o número total de mortospara ambos terramotos ascendeu a 1.259. No plano económico, El Salvador sofreu perdas estimadas de 1 603,8 milhões de dólares, por causa de perdas em exportações, danos materiais e danos ambientais. Do mesmo modo, ambos sismos geraram graves perdas culturais, devido à destruição total ou parcial de monumentos nacionais de grande valor para a história nacional.

  

Vista aérea da zona afectada nas Colinas, depois do primeiro terramoto

     

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terça-feira, janeiro 12, 2021

O músico Mississippi Fred McDowell nasceu há 115 anos

  

Fred McDowell (Rossville, Tennessee, 12 de janeiro de 1906 - Memphis, Tennessee, 3 de julho de 1972) conhecido pelo seu nome artístico de Mississippi Fred McDowell, foi um cantor e guitarrista norte-americano de Hill country blues.

  

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Maharishi Mahesh Yogi nasceu há 103 anos

  
  
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Em 1967, a Meditação Transcendental atraiu a atenção de George Harrison, que, entusiasmado pela leitura de Autobiografia de um Iogue, de Paramahansa Yogananda, contagiou os outros Beatles com os seus anseios místicos.
Maharishi, algo agastado com a ruptura com os ouspenkistas e a cisão ocorrida no movimento inglês, não desperdiçou esta oportunidade única de se associar às pessoas mais famosas e populares do seu tempo e de divulgar a MT junto das massas juvenis. Foi o que aconteceu: em breve, milhares de jovens hippies e de estudantes acorriam às palestras que o sorridente e pequeno (1,65 m) guru dava nas universidades e nos centros de MT nos Estados Unidos da América e da Grã-Bretanha, para aprenderem a meditar à semelhança dos seus ídolos, os Beatles.
Em 1968, os Beatles viajaram com Maharishi até à sua Academia de Meditação em Rishikesh, nos Himalaias, na companhia de outras celebridades como Mia Farrow, Donovan e Mike Love dos Beach Boys.
Os Beatles relaxaram, meditaram, mas também, ao que parece, consumiram drogas leves, sem o conhecimento de Maharishi. Segundo reza a história, foi um dos períodos mais produtivos de John Lennon, que escrevia várias canções por dia, que mais tarde fariam parte do White Album.
Contudo, teria havido um desentendimento entre os Beatles e Maharishi, por conta de chegar ao conhecimento de Maharishi de que os Beatles estariam a consumir drogas dentro da sua Academia de Meditação em Rishikesh o que deixou Maharishi muito incomodado com esta atitude, no que resultou na saída dos Beatles da Academia de Meditação. Os Beatles não gostaram de ser repreendidos por Maharishi por estarem a consomir drogas onde era suposto seguirem uma rotina dedicada inteiramente à espiritualidade, mas também por rumores de que Maharishi tinha se atirado a Mia Farrow e que ele mantinha relações sexuais com as suas discípulas, já que a meditação pregava que eles eram “homens acima do sexo”, o que pode ser visto na música dos Beatles, Sexy Sadie.
  
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A 11 de janeiro de 2008, Maharishi anunciou aos seus seguidores que o seu trabalho no mundo estava terminado e que se retirava para o silêncio e para o estudo dos Vedas. Desde então nunca mais se pronunciou publicamente. Cerca das 19.00 horas de 5 de fevereiro de 2008 (véspera do Mahashivaratri), em Vlodrop, Maharishi morreu tranquilamente, a dormir, de causas naturais, segundo as fontes oficiais do movimento. Tinha 90 anos de idade.
 

Enchentes e deslizamentos de terra no Rio de Janeiro mataram centenas de pessoas há dez anos


  
Enchentes e deslizamentos de terra atingiram o estado do Rio de Janeiro, localizado no Sudeste do Brasil, em 12 de janeiro de 2011. Os municípios mais afetados foram Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim na Região Serrana e Areal na Região Centro-Sul do estado. Os serviços governamentais contabilizaram 916 mortes e cerca de 345 desaparecidos. A Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, reportou que 428 pessoas morreram em Nova Friburgo, 382 em Teresópolis, 71 em Petrópolis, 21 em Sumidouro, 4 em São José do Vale do Rio Preto e 1 em Bom Jardim. Já as desaparecidas foram 180 em Teresópolis, 85 em Nova Friburgo, 45 em Petrópolis e 2 em Sumidouro. Ainda de acordo com o MP, outras 32 pessoas não foram encontradas em outras localidades da Região Serrana, até aquele momento, nos quatro municípios. Por último, cerca de 35 mil pessoas ficaram desalojadas em consequência dos desastres naturais.
A tragédia foi considerada como o maior desastre climático da história do país, superando os 463 mortos do temporal que atingiu o município paulista de Caraguatatuba, em 1967. No entanto, a maior tragédia natural da história do Brasil ainda é a grande inundação ocorrida na Serra das Araras, em janeiro de 1967, que, entre mortos e desaparecidos, vitimou cerca de 1700 pessoas.
No dia 14 de janeiro, a notícia de queda de caixa de água causou pânico entre moradores de Nova Friburgo, assustando moradores da cidade, e da Região Serrana do Rio. Com medo, boa parte da população chegou a pensar que uma represa do município havia rompido. A região voltou a receber precipitação dias posteriores. Até mesmo a cidade do Rio de Janeiro entrou em estado de atenção no dia 15 de janeiro por fortes chuvas nas zonas norte e oeste, segundo o Centro de Operações Rio. Alerta para o dia 16 e 17 de janeiro foi repassado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), tendo a possibilidade de mais chuvas para toda a região, decorrente das condições favoráveis.

Ruth Brown nasceu há 93 anos


Ruth Alston Brown (Portsmouth, 12 de janeiro de 1928Henderson, 17 de novembro de 2006) foi uma cantora, compositora e atriz norte-americana. Ela era conhecida também pelo epíteto de "rainha do rhythm & blues". Brown foi a artista negra que mais vendeu discos no início dos anos 50.

 

in Wikipédia

 




Chris Bell, da banda Big Star, nasceu há setenta anos

Em conjunto com Alex Chilton, liderou a banda de power pop Big Star durante os anos 70. Bell deixou o grupo depois de seu primeiro disco, #1 Record, de 1972, mas contribuiu com algumas músicas para o segundo álbum, Radio City de 1974. Ele seguiu uma carreira a solo, mas as suas canções (entre elas "I Am The Cosmos", "I Got Kinda Lost" e "You and You Sister" - esta um dueto com Chilton) permaneceriam inéditas até o lançamento em 1992 do álbum I Am The Cosmos.
Chris Bell morreu a 27 de dezembro de 1978, num acidente de automóvel, em Memphis.
  

  


Per Gessle, dos Roxette, faz hoje 62 anos

   
Per Håkan Gessle (Halmstad, Suécia, 12 de janeiro de 1959) é um cantor e compositor sueco. Conjuntamente com a recentemente falecida Marie Fredriksson formou o duo Roxette, em outubro de 1986. Integra também o grupo Gyllene Tider, como vocalista e guitarrista desde 1978 e lançou diversos álbuns a solo.
Em 2009 Per Gessle encerrou a turnê europeia "The Man Of Roxette" e, com Marie Fredriksson, anunciou o retorno da dupla e a participação dos Roxette numa série de shows no festival europeu Night Of The Proms, ocorridos no mês de outubro.
Após o festival, Per e Marie entraram em estúdio e gravaram o novo álbum da dupla, Charm School, lançado em fevereiro de 2011.
   

   


Zack de La Rocha faz hoje 51 anos

 
Zacarias Manuel de la Rocha (Long Beach, 12 de janeiro de 1970), mais conhecido pelo seu nome artístico Zack de La Rocha é um cantor, rapper, poeta e ativista norte-americano de origens mexicanas. É mais conhecido por ser vocalista e letrista da banda de rap metal Rage Against the Machine, que hoje segue com seu grupo One Day as Lion.
   

 


Belém, a capital do estado brasileiro do Pará, faz hoje 405 anos

 

 Do topo, no sentido dos ponteiros do relógio: Teatro da Paz; plantas vitória-régia no Museu Paraense Emílio Goeldi; vista da cidade; Mercado Ver-o-Peso e Catedral Metropolitana de Belém

Brasão da Cidade de Belém


Belém é um município brasileiro, capital do estado do Pará, pertencente à Mesorregião Metropolitana de Belém e à Microrregião de Belém. Com uma área de 1.064,918 km², localiza-se no norte brasileiro, distante 2.140 quilómetros de Brasília.
Com uma população de 1.532.844 habitantes, é a metrópole localizada mais ao norte do Brasil, possuindo também a segunda maior densidade demográfica da Região Norte (1.307,17 hab/km²). A Região Metropolitana de Belém, do qual é sede, é a segunda mais populosa da Região Norte do Brasil, a 11ª do país e a 178ª do mundo. A cidade de Belém é classificada como uma das capitais com melhor qualidade de vida desta região do Brasil.
Nos mais de 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, que influenciaram grandemente a arquitetura das edificações locais, ficando conhecida na época como Paris n'América. Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial.
A cidade exerce significativa influência nacional, influenciando mais de oito milhões de pessoas nos estados do Pará, Amapá e Tocantins seja do ponto de vista cultural, económico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Theatro da Paz, o Museu Paraense Emílio Goeldi, o parque Mangal das Garças, o mercado do Ver-o-Peso, e eventos de grande repercussão, como o Círio de Nazaré.

 
Fundação
A região onde atualmente encontra-se a cidade de Belém foi, em meados do século XVIII, um pequeno lugarejo que serviu de morada para os índios xucurus.
O estabelecimento do primitivo núcleo do município remonta ao contexto da conquista da foz do rio Amazonas à época da Dinastia Filipina por forças luso-espanholas sob o comando do capitão Francisco Caldeira Castelo Branco, que, a 12 de janeiro de 1616, fundou o Forte do Presépio. A povoação que se formou ao seu redor foi inicialmente denominada de Feliz Lusitânia. Posteriormente foi sucessivamente denominada como: Santa Maria do Grão Pará; Santa Maria de Belém do Grão Pará; até a atual Belém. Belém foi a primeira capital da Amazónia.
Nesse período, ao lado da atividade de recolha das drogas do sertão, a economia era baseada na agricultura de subsistência, complementada por uma pequena atividade pecuária e pesca, praticada por pequenos produtores que habitavam, principalmente, na ilha do Marajó e na ilha de Vigia. Distante dos núcleos decisórios das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil e fortemente ligada a Portugal, Belém reconheceu a Independência do Brasil apenas a 15 de agosto de 1823, quase um ano após a sua proclamação.

Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, popularmente referido como Forte do Presépio