sábado, março 09, 2019
O rapper The Notorious B.I.G. foi assassinado há 22 anos
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sexta-feira, março 08, 2019
O poeta Ruy Cinatti nasceu há 104 anos
Quando o amor morrer dentro de ti,
Caminha para o alto onde haja espaço,
E com o silêncio outrora pressentido
Molda em duas colunas os teus braços.
Relembra a confusão dos pensamentos,
E neles ateia o fogo adormecido
Que uma vez, sonho de amor, teu peito ferido
Espalhou generoso aos quatro ventos.
Aos que passarem dá-lhes o abrigo
E o nocturno calor que se debruça
Sobre as faces brilhantes de soluços.
E se ninguém vier, ergue o sudário
Que mil saudosas lágrimas velaram;
Desfralda na tua alma o inventário
Do templo onde a vida ora de bruços
A Deus e aos sonhos que gelaram.
Ruy Cinatti
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O poeta que era geólogo, meteorologista, crítico musical e especialista em muitas coisas nasceu há 105 anos
Poeta e crítico musical, licenciado em Ciências Geológicas pela Universidade de Lisboa, cursou também História da Música e Psicologia. Desempenhou a função de meteorologista do Serviço Meteorológico Nacional, cujos centros dirigiu em Lisboa, Ilha do Sal, Santa Maria dos Açores, Ponta Delgada, Luanda e Moçambique. Além de obras sobre a sua profissão, publicou trabalhos de crítica musical e traduções de diversos autores: Truman Capote, Gilbert Keith Chesterton, Carlo Coccioli, T. S. Eliot, Cristopher Fry, Jung, Pitágoras, Shakespeare, Fernando Pessoa. Colaborou em algumas das mais representativas publicações poéticas dos anos 50, nomeadamente, Aventura, Graal, A Serpente, Litoral e Tempo Presente. Co-dirigiu, em 1940, com Tomás Kim e Ruy Cinatti, Cadernos de Poesia, publicação eclética que, subordinada ao lema "Poesia é só uma", apresentava como objetivo "arquivar a atividade da poesia atual sem dependência de escolas ou grupos literários, estéticas ou doutrinas, fórmulas ou programas; e em cuja segunda série (Lisboa, 1951) subscreve, ao lado de Jorge de Sena, Ruy Cinatti e José-Augusto França, uma conceção de poesia que "com todos os seus ingredientes, recursos, apelos aos sentidos, resulta de um compromisso firmado entre um ser humano e o seu tempo, entre uma personalidade e uma sua consciência sensível do mundo, que mutuamente se definem" e de poeta como "homem destinado a nele se definir a humanidade. Um ser capaz de ter todo o passado íntegro no presente e capaz de transformar o presente integralmente em futuro", através de uma "atitude de lucidez, compreensão e independência." Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e distinguido com a medalha Oskar Nobiling, da Sociedade Brasileira de Língua e Literatura.
Oração Final
Poesia! Sem esperar voltei meu canto que é teu
As coisas de meu Pai que são as pobres criaturas
Caminhando a par de mim pelas ruas da amargura
Disfarçando mais do que eu a certeza que as leis tuas
Nada têm que ver com a minha piedade de evitarem
Cada maior dor seguindo à menos dura.
Deus Pai pudesse eu como Vosso Filho
Como irmão de Cristo, imolar-se só sem perder alguém
— Sem ter que fechar ouvidos ao Espírito Vosso
Cada instante inundando-me de luz! —
Sem vós tudo é impossível.
Sem mim tudo seria igual,
Mas fazei que meus iguais
Não sejam como eu tão miseráveis:
Crendo em Vós, sabendo-vos as provas,
mostro-me pior que os que vos esquecem!
A vossa Lei, a vossa marca não se
apagou de cada poro da minha pele
Dai-me a força de ajudar a todos com
um sopro do teu Ser que bastará
Pra todos e pra mim.
Fico na angústia da vossa perdida Graça.
Perdoai-me! Perdoai como eu devo perdoar!!
Fazei que eu perdoe!
Fazei-nos os Santos que Vos devemos!
José Blanc de Portugal
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Tom Chaplin, vocalista dos Keane, faz hoje quarenta anos!
Voltando no tempo: Em julho de 1997, Chaplin foi para a África do Sul para um ano sabático, enquanto os outros membros da banda estavam se preparando para um show. Quando Hughes foi buscar Chaplin, um ano depois, em 3 de julho de 1998, as suas primeiras palavras foram: "Nós temos um show em 10 dias." Esta seria a primeira apresentação da banda no Hope & Anchor pub em 13 de julho de 1998. Chaplin então começou a estudar para uma licenciatura em História da Arte na Universidade de Edimburgo, antes de sair para prosseguir a carreira musical em Londres.
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Hoje é o Dia da Mulher!
Hipátia foi uma astrónoma romano-egípcia, curiosamente assassinada no dia 8 de março de 415
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o rastilho da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planeadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
Se é clara a luz desta vermelha margem
é porque dela se ergue uma figura nua
e o silêncio é recente e todavia antigo
enquanto se penteia na sombra da folhagem.
Que longe é ver tão perto o centro da frescura
e as linhas calmas e as brisas sossegadas!
O que ela pensa é só vagar, um ser só espaço
que no umbigo principia e fulge em transparência.
Numa deriva imóvel, o seu hálito é o tempo
que em espiral circula ao ritmo da origem.
Ela é a amante que concebe o ser no seu ouvido, na corola
do vento. Osmose branca, embriaguez vertiginosa.
O seu sorriso é a distância fluída, a subtileza do ar.
Quase dorme no suave clamor e se dissipa
e nasce do esquecimento como um sopro indivisível.
in Volante Verde (1986) - António Ramos Rosa
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quinta-feira, março 07, 2019
São Tomás de Aquino morreu há 745 anos
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Stanley Kubrick morreu há vinte anos
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quarta-feira, março 06, 2019
Hoje é dia de recordar Pedro Homem de Melo...
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Kiri Te Kanawa nasceu há 75 anos!
Em outros anos, ela apresentou-se na Ópera Lírica de Chicago, na Ópera de Paris, na Casa de Ópera de Sydney, na Ópera Estatal de Viena, no La Scala e na Ópera de São Francisco, adicionando os papéis de Donna Elvira, Pamina e Fiordiligi ao seu reportório.
Te Kanawa foi vista e ouvida por aproximadamente 600 milhões de pessoas em 1981, quando cantou "Let the Bright Seraphim", de Handel, no casamento de Charles, Príncipe de Gales com Lady Diana Spencer.
Estabelecida na Inglaterra desde 1966, quando chegou ao país optou por continuar seus estudos de canto no famoso London Opera Centre. Após várias apresentações em teatros de menor projeção, estreou, com redundante sucesso, na Royal Opera House (Covent Garden), em 1971, no papel da Condessa Almaviva, na ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart. É considerada uma das melhores intérpretes de Mozart.
Prima Donna da Royal Opera House, apresentou-se ao longo de três décadas no seu palco. Foi convidada pelo príncipe Charles de Windsor, seu admirador e amigo, para cantar no seu casamento com a então Lady Di. Todos os grandes teatros de ópera do mundo a tiveram em seus palcos, nomeadamente o Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, que já a recebeu inúmeras vezes.
É divorciada e mãe de um casal de filhos. Ambos - tal como ela mesma o é - são adotados. Hoje, semi-aposentada, continua a morar na Inglaterra e dedica-se à Fundação Kiri Te Kanawa, que criou em Auckland, para ajudar os talentos da música erudita locais. A sua portentosa e aveludada voz, somada a uma técnica impecável e a uma presença cénica forte e carismática garantem seu nome na galeria das maiores cantoras líricas de todos os tempos.
A 28 de junho de 2008 apresentou-se no Casino Estoril, concerto no qual um dos pontos altos foi o dueto com Mariza, na canção Summertime.
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David Gilmour - 73 anos
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Miguel Ângelo nasceu há 554 anos
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Cyrano de Bergerac nasceu há quatro séculos
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Martin Niemoller morreu há 35 anos
"Ele me estendeu a mão e eu aproveitei a oportunidade. Segurei a sua mão fortemente e disse: 'Sr. Chanceler, o senhor disse que devemos deixar em suas mãos o povo alemão, mas a responsabilidade pelo nosso povo foi posta na nossa consciência por alguém inteiramente diferente'. Então, ele puxou a sua mão, dirigindo-se ao próximo e não disse mais nenhuma palavra."
Perseguição nazi
E quem como eu, que não viu nada a seu lado no ofício religioso vespertino de anteontem, a não ser três jovens policiais da Gestapo – três jovens que certamente foram batizados um dia em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e que certamente juraram fidelidade ao seu Salvador na cerimónia de crisma, e agora são enviados para armar ciladas à comunidade de Jesus Cristo –, não esquece facilmente o ultraje à Igreja e deseja clamar 'Senhor, tende piedade' de forma bem profunda.
E Não Sobrou Ninguém
Quando os nazis levaram os comunistas,
eu calei-me,
porque, afinal,
eu não era comunista.
Quando eles prenderam os sociais-democratas,
eu calei-me,
porque, afinal,
eu não era social-democrata.
Quando eles levaram os sindicalistas,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era sindicalista.
Quando levaram os judeus,
eu não protestei,
porque, afinal,
eu não era judeu.
Quando eles me levaram,
não havia mais quem protestasse.
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