quarta-feira, março 28, 2018

Rachmaninoff morreu há 75 anos

Sergei Vasilievich Rachmaninoff (Semyonovo, 1 de abril de 1873 - Beverly Hills, 28 de março de 1943) foi um compositor, pianista e maestro russo, um dos últimos grandes expoentes do estilo romântico na música clássica europeia. "Sergei Rachmaninoff" foi como o próprio compositor grafou o seu nome enquando viveu no ocidente, durante a última metade de sua vida. Entretanto, transliterações alternativas do seu nome incluem Sergey ou Sergej, e Rachmaninov, Rachmaninow, Rakhmaninov ou Rakhmaninoff.
Rachmaninoff é tido como um dos pianistas mais influentes do século XX. Os seus trejeitos técnicos e rítmicos são lendários e as suas mãos largas eram capazes de cobrir um intervalo de uma 13ª no teclado (um palmo esticado de cerca de 30 centímetros). Especula-se se ele era ou não portador da Síndrome de Marfan, já que se pode dizer que o tamanho das suas mãos correspondia à sua estatura, algo entre 1,91 e 1,98 m. Ele também possuía a habilidade de executar composições complexas à primeira audição. Muitas gravações foram feitas pela Victor Talking Machine Company, com Rachmaninoff executando composições próprias ou de reportórios populares.
A sua reputação como compositor, por outro lado, tem gerado controvérsia desde a sua morte. A edição de 1954 do Grove Dictionary of Music and Musicians notoriamente desprezou a sua música, descrevendo-a como "monótona em textura… consistindo principalmente de melodias artificiais e feias" e previu que o seu sucesso seria "não duradouro". A isto, Harold C. Schonberg, no seu Vidas dos Grandes Compositores, respondeu, "é uma das apreciações mais vergonhosamente snobes e mesmo estúpidas a ser encontrada num trabalho que se propõe a ser uma referência objetiva". De facto, não apenas os trabalhos de Rachmaninoff se tornaram parte do reportório padrão, mas a sua popularidade tanto entre músicos quanto entre ouvintes vem, no mínimo, crescendo desde a segunda metade do século XX, com algumas de suas sinfonias e trabalhos orquestrais, canções e músicas de coro sendo reconhecidas como obras-primas ao lado dos trabalhos para piano, mais populares.
As suas composições incluem, entre várias outras: quatro concertos para piano; a famosa Rapsódia sobre um tema de Paganini; três sinfonias; duas sonatas para piano; três óperas; uma sinfonia para coral (The Bells, ou Os Sinos, baseado no poema de Edgar Allan Poe); vinte e quatro prelúdios (incluindo o famoso Prelúdio em Dó Sustenido Menor); dezassete études; muitas canções, sendo as mais famosas a V molchanyi nochi taynoi (No Silêncio da Noite), Lilacs e a sem-letra Vocalise; e o último de seus trabalhos, as Danças Sinfónicas. A maioria de suas peças parece carregada de melancolia, num estilo romântico tardio lembrando a música de Tchaikovsky, embora apareçam fortes influências de Chopin e Liszt. Inspirações posteriores incluem a música de Balakirev, Mussorgsky, Medtner (o qual considerou o maior compositor contemporâneo) e Henselt.

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Rachmaninoff fez as suas primeiras apresentações nos Estados Unidos como pianista em 1909, um evento para o qual ele compôs o Concerto para Piano Nº 3 (Op. 30, 1909). Estas apresentações bem-sucedidas fizeram dele uma figura popular na América.
Após a Revolução Russa de 1917, que significou o fim da velha Rússia, Rachmaninoff, juntamente com a sua esposa e as duas filhas, deixou São Petersburgo e foi para Estocolmo, em 22 de dezembro de 1917. Eles nunca retornariam a casa novamente. Rachmaninoff estabeleceu-se então na Dinamarca e passou um ano fazendo concertos pela Escandinávia. Ele saiu de Oslo (então Kristiania) para Nova Iorque em 1 de novembro de 1918, o que marcou o início do período americano da vida do compositor. Após a partida de Rachmaninoff, a sua música foi banida na União Soviética durante muitos anos. A sua produção musical diminuiu, em parte porque teve que passar parte de seu tempo com sua família, mas principalmente por causa da saudade da sua terra natal; ele sentiu que deixar a Rússia foi como deixar para trás a sua inspiração.
O declínio nas composições de Rachmaninoff foi dramático. Entre 1892 e 1917 (vivendo principalmente na Rússia), ele escreveu trinta e nove composições com números opus. Entre 1918 e a sua morte, em 1943, enquanto vivia nos Estados Unidos, ele completou apenas seis.
Instalando-se nos Estados Unidos, Rachmaninoff começou a fazer gravações para Thomas Edison em 1919, usando um piano vertical, o qual o inventor admitiu ser de qualidade inferior; entretanto, os discos renderam fama ao compositor. No ano seguinte assinou um contrato exclusivo com a Victor Talking Machine Company e continuou a fazer gravações com a Victor até fevereiro de 1942.
Em 1931, com outros exilados russos, ele ajudou a fundar uma escola de música em Paris que posteriormente teria o seu nome, o Conservatoire Rachmaninoff. A sua Rapsódia Sobre um Tema de Paganini, um de seus trabalhos mais conhecidos hoje em dia, foi escrito na Suíça em 1934. Ele voltou a compor na Sinfonia No. 3 (Op. 44, 1935-36) e as Danças Sinfónicas (Op. 45, 1940), o seu último trabalho completo. O maestro Eugene Ormandy e a Philadelphia Orchestra estrearam as Danças Sinfónicas em 1941 na Academy of Music. Rachmaninoff caiu doente durante uma turnê de concertos em 1942, e foi subseqhentemente diagnosticado com um melanoma maligno.
Rachmaninoff e a sua esposa tornaram-se cidadãos americanos em 1 de fevereiro de 1943. O seu último recital, em 17 de fevereiro de 1943 no Alumni Gymnasium da Universidade de Tennessee em Knoxville, profeticamente tocando a Sonata No. 2 em Si Bemol Menor de Chopin, que contém a famosa marcha fúnebre. Uma estátua comemorativa do último concerto de Rachmaninov existe no Parque de World's Fair, em Knoxville.
À medida que Rachmaninoff tinha a certeza de que não voltaria à sua terra natal, ele foi sendo tomado pela melancolia. Muitas pessoas que chegaram a conhecê-lo somente nesta época descreveram-no como o homem mais triste que eles já haviam visto. Numa entrevista em 1961, o maestro Ormandy declarou:
Rachmaninoff foi, na realidade, duas pessoas. Ele odiava a sua própria música e estava geralmente infeliz ao executá-la ou conduzi-la para o público, então é este lado triste que o público conhece. Entretanto, entre os seus amigos mais próximos, ele tinha um sentido de humor muito bom e tinha um bom espírito.
Eugene Ormandy
Rachmaninov morreu a 28 de março de 1943, em Beverly Hills, na Califórnia, apenas alguns dias antes de seu 70º aniversário, e foi enterrado a 1 de junho no cemitério de Kensico, em Valhalla. Nas horas finais de sua vida, ele insistia que podia ouvir música tocando nalgum lugar por perto. Após lhe ser repetidamente assegurado que não era o caso, ele disse: "então a música está na minha cabeça".
   

John Evan, teclista dos Jethro Tull, nasceu há setenta anos

John Evan, nascido John Spencer Evans (Blackpool, 28 de março de 1948) foi teclista da banda britânica Jethro Tull, de abril de 1970 a junho de 1980. Foi convidado por Ian Anderson para participar no álbum Benefit. Até então, a banda nunca tinha utilizado teclados nos seus trabalhos. O convite era apenas para oito meses, mas John Evan acabou por ficar mais de dez anos. Frequentemente era visto usando um casaco branco por cima de uma camisa amarela e uma gravata cor-de-rosa, como nas fotos das capas de War Child e Bursting Out, e numa pintura na capa interna do álbum Aqualung. Durante os shows, os seus gestos descontrolados lembravam pantomimas de Harpo Marx ou do Chapeleiro Maluco do livro Alice no País das Maravilhas. Deixou o grupo, juntamente com David Palmer, para formar a banda Tallis. Atualmente, John Evan é um empresário do ramo da construção civil.

Discografia com os Jethro Tull:
  

terça-feira, março 27, 2018

Sarah Vaughan nasceu há 94 anos

Sarah Lois Vaughan (Newark, 27 de março de 1924 - Los Angeles, 03 de abril de 1990) foi uma cantora norte-americana de jazz, descrita por Scott Yanow como "uma das vozes mais maravilhosas do século XX".
Apelidada de "Sailor" (por seu discurso salgado), "Sassy" e "A Divina", Sarah Vaughan foi vencedora do Grammy e do NEA Jazz Masters, o "mais alta honra no jazz", atribuído pela National Endowment for the Arts em 1989.
A voz de Vaughan caracterizava-se pela sua tonalidade grave, por sua enorme versatilidade e por seu controle do vibrato. Sarah Vaughan foi uma das primeiras vocalistas a incorporar o fraseio do bebop.

Xuxa - 55 anos!

Maria da Graça Meneghel, conhecida como Xuxa (Santa Rosa, 27 de março de 1963) é uma apresentadora de televisão, cantora pop infantil, compositora de músicas infantis, atriz, modelo, escritora, cineasta, diretora de cinema e empresária brasileira.
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Aos dezasseis anos, posou para a capa da revista "Carinho", somente no ano de 1980 foi capa de mais de 80 revistas, tendo posado mais tarde para diversas outras, inclusive masculinas, entre elas um ensaio nu para a Playboy, capa da edição de dezembro de 1982, e que seria reeditada na Argentina em 1991. Nesta época, Xuxa namorava o ex-jogador Pelé,o que lhe proporcionou visibilidade nos media, expondo publicamente na TV e em revistas, sua vida pessoal, o que lhe foi absolutamente útil. Em 1984, graças também à frequente exposição ao lado do ex-jogador, Xuxa foi contratada como modelo nos Estados Unidos pela Ford Models.
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Xuxa foi homenageada pela escola de samba Caprichosos de Pilares no Carnaval carioca de 2004. Teve como enredo Xuxa e Seu Reino Encantado no Carnaval da Imaginação. Nesse desfile, a escola mostrou a carreira da apresentadora. A apresentadora desfilou em cima do último carro, junto às Paquitas. Um número muito grande de fãs não gostou do posicionamento da apresentadora nesse último carro. Devido ao julgamento, a escola teve que acelerar a harmonia e a sua evolução, por isso. a escola ficou em 12º lugar no Carnaval, por pouco não sendo rebaixada para o Grupo de Acesso A.
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Em 1983, Xuxa foi convidada pelo diretor Maurício Sherman para apresentar o Clube da Criança, na extinta Rede Manchete. Neste período, trabalhava como modelo durante a semana, em Nova York - Estados Unidos, e gravava o "Clube" nos fins de semana no Brasil. O seu jeito irreverente de apresentar um programa infantil chamou a atenção e em 1986 mudou de emissora e estreou o primeiro programa diário com o seu nome: O Xou da Xuxa, na Rede Globo, onde é contratada até hoje.
O Xou da Xuxa foi o primeiro programa da apresentadora na Rede Globo, estreou em 30 de junho de 1986. O programa marcou uma geração e até hoje é relembrado por milhões de jovens no Brasil e no Mundo. Xuxa chegava numa nave cor-de-rosa, que despertava nas crianças o sonho de voar ao lado dela. Outro símbolo da época era o "beijinho da Xuxa", feito com batom, que deixava a "marquinha" da apresentadora. Nessa época a imprensa lhe deu o epíteto de "Rainha dos Baixinhos".
Ao todo, foram 2000 programas no Brasil, exibidos em seis anos e sete meses, apenas neste tempo Xuxa colecionou 139 discos de ouro, 52 de platina e 10 de diamante – somente neste período foram vendidas 18 milhões de cópias.
Em 1987, Xuxa empenhou-se numa campanha pelas crianças contra a poliomielite. A imagem de Xuxa foi associada a campanha e a mesma chegou a um recorde mundial na época: 97% da população infantil brasileira foi vacinada. Xuxa recebeu em Brasília - DF uma medalha das mãos do então presidente da república, José Sarney.
O terceiro disco foi o responsável pelo primeiro recorde fonográfico da apresentadora: entrar no Guinness Book Brazil (Livro dos Recordes) após vender 3,5 milhões de cópias com o Xou da Xuxa 3, em 1988. O disco trazia os hits: Ilariê, Arco-Íris, Abecedário da Xuxa e Brincar de Índio, entre outros. O "Xou da Xuxa 3" firmou-se como o álbum mais expressivo em vendas do mercado latino-americano.
O sucesso com o público fez Xuxa ganhar um segundo programa, em 1989. Bobeou Dançou era exibido no início das tardes de domingo e ela passou a comandar duas atrações ao mesmo tempo: uma de segunda a sábado e outra ao domingo.
A crescente necessidade de cuidar de crianças a levou a inaugurar a Fundação Xuxa Meneghel, em 12 de outubro de 1989. Isso aconteceu após uma visita a uma senhora na Pavuna, que abrigava de forma precária algumas crianças, e Xuxa, vendo a cena. comoveu-se: "Se ela faz isso com tão pouco, por que eu não posso ajudar também?"
Em 1991, Xuxa protagonizou o especial humorístico Xuper Star, com direção de Jorge Fernando.
Cinema
No mesmo ano, um novo recorde: o filme Lua de Cristal ultrapassa a marca de 5 milhões de espectadores. Apesar de não se considerar atriz ou cantora, Xuxa pode somar na sua carreira mais de 45 milhões de discos vendidos, 28 anos de experiência como apresentadora e 19 filmes. Dona da maior média de público desde a retomada do cinema nacional, ela acumula a maior bilheteira do cinema brasileiro, mais de 37 milhões de pessoas.
Curiosamente, a sua carreira no cinema iniciou com um filme voltado para o público adulto. O filme Amor, Estranho Amor, contendo cenas de sexo com um adolescente de 12 anos (ou seja, menor de idade), foi lançado em 1982. Porém, devido à sua evolução de carreira junto ao público infantil, Xuxa posteriormente conseguiu na justiça que o filme fosse literalmente banido do mercado, e hoje o mesmo é considerado uma raridade. Em 2011 a apresentadora ganhou uma ação contra a Google para evitar que seu nome fosse associado com pedofilia.
Em 2009 Xuxa lançou o filme "Xuxa em: O Mistério de Feiurinha" contando o que acontece com as princesas depois do "Felizes para sempre". O filme foi estrelado por Sasha Meneghel nos cinemas e contou com a participação de Hebe Camargo, Luciano Szafir, Luciano Huck, Angélica e outros. O filme levou mais de 1.300.000 pessoas ao cinema e foi lançado no Brasil, Estados Unidos e Angola.
   
Música
Sucesso absoluto de vendas no Brasil, lançou o primeiro álbum em espanhol, Xuxa, conquistando o mercado latino-americano.
Em 1991, começou o Paradão da Xuxa. Foi neste ano que Xuxa fez sua estreia na TV Argentina com o El Show de Xuxa, exibido pela Telefé, a maior emissora do país. O programa conquistou a televisão de 17 países latinos e ainda o mercado hispânico nos Estados Unidos.
Nesse período (1988/1989), Xuxa namorou o piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, morto em 1994.
Da América para a Europa: em 1992, ela lançou o programa Xuxa Park na Espanha, na Tele 5. Neste período, morava 15 dias no Brasil, quinze dias na Argentina e gravava uma vez por mês na Espanha para dar conta de cinco programas simultâneos.
Em maio de 1993, a produtora MTM lançou o programa "XUXA" em inglês, em 121 canais nos Estados Unidos. Entretanto, um problema de coluna a obrigou a diminuir o ritmo de trabalho por alguns meses. O seu programa foi vendido para Israel, Japão, Rússia, e outros 75 países. O "XUXA" durou 2 anos nos Estados Unidos e foi exibido até o final de 1995.
No ano seguinte, Xuxa já estava recuperada e estreou no Brasil a versão local do Xuxa Park. O quadro Xuxa Hits, que aparecia no último bloco, ganhou mais espaço e ocupou a metade da duração do programa. Com o sucesso, em 1996 estrearia o bloco que seria desmembrado e lançado como programa. No dia 5 de abril de 1997, estreou o Planeta Xuxa, inspirado no Xuxa Hits.
Inicialmente, o Planeta era exibido nas tardes de sábado e o Xuxa Park ficou com a totalidade das horas matinais. Só em 1998 em virtude do Campeonato do Mundo de Futebol, o Planeta Xuxa passou a ser exibido aos domingos, movendo o "Planeta" para o domingo, onde ficou até à sua extinção, em 2002.
Como mãe, Xuxa percebeu uma carência de vídeos para crianças pequenas. Em 2001, ela idealizou o audiovisual Xuxa Só Para Baixinhos e o kit de CD e DVD. O Xuxa Só Para Baixinhos 2 teve reconhecimento mundial e conquistou o Grammy Latino de 2002 na categoria de Melhor Álbum Infantil.
Com o sucesso dos vídeos para os baixinhos, Xuxa voltou à programação diária matinal com o programa Xuxa no Mundo da Imaginação. Era voltado para um público de 0 a 10 anos.
Em 2003, Xuxa foi indicada novamente ao Grammy pelo Xuxa Só Para Baixinhos 3 e levou o segundo troféu na mesma categoria.
No dia 30 de junho de 2003, ela inaugurou um parque de diversões com o seu nome. O Mundo da Xuxa, localizado em São Paulo, numa área de 12 mil m², é o maior parque de diversões indoor (coberto) da América Latina e possui mais de 18 atrações. O Mundo da Xuxa faz parte do grupo dos 3 parques de diversões que mais faturam no Brasil, juntos os 3 parques faturam cerca de R$ 220 milhões por ano.
Em 2004, pela terceira vez consecutiva, ela concorreu com o vídeo Xuxa Só Para Baixinhos 4 na mesma categoria. A 5ª edição, Xuxa Circo, tornou-se enorme sucesso de vendas e foi transformado em show, que arrastou multidões para as casas de espetáculos. Em 2005, o Xuxa Só Para Baixinhos 6 – Xuxa Festa, promoveu um remix de antigos sucessos. O projeto agradou tanto às crianças quanto aos pais que cresceram acompanhando sua carreira.
Na carreira musical, Xuxa deixou a Som Livre, assinando com a Sony Music. Estima-se que o valor do contrato foi de R$ 10 milhões. Pela Sony Music, Xuxa lançou o 9º título da série Xuxa Só Para Baixinhos, intitulado Natal Mágico e em 2010 a 10ª edição do XSPB, intitulado "XSPB 10 - Baixinhos, bichinhos e mais" o álbum vendeu em 1 mês a quantidade necessária para se tornar o DVD mais vendido de 2010 no Brasil.
Em outubro de 2010 Xuxa deu uma entrevista explicando o seu rompimento com a "Som Livre" a apresentadora alegou que a sua então gravadora lhe estava fornecendo um orçamento apertado para o tamanho dos seus projetos.
Xuxa gravou cerca de 915 músicas, que em forma de LPs, CDs, K7s, DVDs e Blu-Ray venderam mais de 40 milhões de copias e renderam, apenas no Brasil, 400 discos de ouro. Nos programas diários usou mais de 7.050 roupas diferentes, 965 perucas, mais de 615 sapatos, 125 sandálias e milhares botas. Nos programas Xuxa usou 264 microfones, gravou mais de 16 mil horas de programas exibidos na TV Globo. Xuxa levou mais de 37 milhões de pessoas para ver seus filmes no cinema, foi capa de mais de 2.600 revistas, seu site oficial, o Xuxa.com recebe mais de 4,5 milhões de visitas, por ano.
A vendagem do Xou da Xuxa 3 colocou Xuxa no Guinness Book. Xuxa ganhou mais de 31 mil presentes dos seus 200 fãs clubes apenas nos 7244 dias (20 anos) de TV Globo. Foi apontada pela revista Veja em 2002 como a artista mais rica do Brasil, com um património estimado em R$ 250 milhões naquele ano. A soma inclui mais de 40 milhões de reais por ano, com os produtos de sua marca; fora o salário recebido mensalmente pela Rede Globo. Segundo a mesma revista, os ganhos de Xuxa a colocam no patamar de artistas de Hollywood como Julia Roberts e Keanu Reeves. Xuxa está em primeiro lugar na lista dos artistas que mais faturaram nos dez anos entre 1998 e 2008.

Iuri Gagarin morreu há cinquenta anos

Iuri Alekseievitch Gagarin (Kluchino, 9 de março de 1934 - Kirjatch, 27 de março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961, a bordo da Vostok 1, que tinha 4,4 m de comprimento, 2,4 m de diâmetro e pesava 4.725 kg. Esta nave espacial possuía dois módulos: o módulo de equipamentos (com instrumentos, antenas, tanques e combustível para os retrofoguetes) e a cápsula onde ficou o cosmonauta.
  
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Em 1960, Gagarin foi um dos 20 pilotos seleccionados, após difíceis processos de selecção física e psicológica, para o programa espacial soviético, e acabou por ser escolhido para ser o primeiro a ir ao espaço, pela sua excelente performance nos treinos, a sua origem camponesa – que dava pontos no sistema comunista - a sua personalidade magnética e esfuziante, e, principalmente, devido às suas características físicas – ele tinha 1,57 m de altura e 69 kg – já que a nave programada para a viagem pioneira em órbita, a nave espacial Vostok (que em russo significa "Oriente"), tinha um espaço mínimo para o piloto.
Minutos antes do embarque na nave Vostok 1, Gagarin disse o seguinte:

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Queridos amigos, conhecidos e estranhos, meus conterrâneos queridos e toda a humanidade, em poucos minutos, possivelmente uma nave espacial irá me levar para o espaço sideral.
O que posso dizer-lhe sobre estes últimos minutos? Toda a minha vida parece-me neste momento único e belo. Tudo que eu fiz e vivi foi para isso!"
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- Iuri Gagarin
  
Vostok 1 a cápsula em que Iuri Gagarin efetuou a sua ida ao espaço
 
Com apenas 27 anos, Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta. Esteve em órbita durante 108 minutos, a uma altura de 315 km, num voo totalmente automatizado, com uma velocidade aproximada de 28 000 km/h. Pela proeza, recebeu a medalha da Ordem de Lenine.
 
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Promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tass soviética anunciou este espetacular feito ao mundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova era, a Era Espacial, a partir daquele momento.
Após o feito, Gagarin tornou-se instantaneamente uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões por onde passava.
Na América, ele passou por Cuba e pelo Brasil, onde esteve no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília. Em terras brasileiras, foi recebido e condecorado pelo então presidenteJânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul (concedida a estrangeiros) e chamado de “Embaixador da Paz”. Em entrevista aos jornais brasileiros, Gagarin declarou que “Os brasileiros são muito efusivos nas suas formas de extravasar a alegria.
Por ter se tornado uma celebridade, foi proibido de voltar ao espaço em agosto de 1967, uma vez que se tornou uma peça importante para a propaganda de seu país e da ideologia socialista. Não podendo voltar ao espaço, participou ativamente no treino de outros cosmonautas.
Porém, a fama e a popularidade começaram a afetar a personalidade de Gagarin, que se viu bastante afeito à fama, e passou a beber constantemente tendo seu casamento afetado por causa disso, chegando a ferir-se num acidente causado pela bebida, na Crimeia, em companhia de uma jovem enfermeira, em outubro de 1961. A partir de 1962, ocupou o cargo de deputado no Soviete Supremo da União Soviética até voltar à Cidade das Estrelas, o centro espacial soviético, para trabalhar no design de novas naves espaciais.
Depois de vários anos afastado, dedicado apenas ao programa espacial, Gagarin voltou ao curso de treino de pilotos, para uma requalificação como piloto de caça nos novos caças MiG da Força Aérea.
 
Morte
Após sair do programa espacial, Gagarin foi transferido para um centro de testes de aeronaves. Em 27 de março de 1968, durante um voo de treino de rotina em um caça MIG-15 sobre a localidade de Kirzhach, ele e o instrutor de voo, Vladimir Seryogin, morreram na queda do jato, num acidente nunca devidamente explicado.
Um inquérito de 1986 sugeria que a turbulência de um avião interceptador Sukhoi Su-11 pode ter feito o avião de Gagarin sair do controle. Gagarin e Seryogin receberam honras de Estado e foram enterrados na muralha do Kremlin.
Documentos secretos russos tornados públicos em março de 2003 mostraram que a KGB tinha conduzido sua própria investigação do acidente, além de uma investigação governamental e de dois inquéritos militares. O relatório da KGB desmente várias teorias da conspiração, indicando que as ações do pessoal da base aérea contribuíram para o acidente. O relatório afirma que um controlador de tráfego aéreo forneceu a Gagarin informações desatualizadas sobre o tempo, e que no momento de seu voo, as condições se deterioraram significativamente. A equipe de terra deixou também tanques de combustível externo ligados à aeronave. As atividades planeadas para o voo de Gagarin necessitavam tempo claro e nenhum tanque de popa. O inquérito concluiu que a aeronave de Gagarin entrou em parafuso, ou devido a uma colisão de pássaro, ou por causa de um movimento repentino para evitar outra aeronave. Por causa do boletim meteorológico desatualizado, a tripulação acreditava que a sua altitude tinha que ser maior do que realmente era, e não puderam reagir adequadamente para trazer o MiG-15 para fora do seu movimento de rotação descontrolado.

Avião de combate MiG-15, como o que caiu com Gagarin a bordo em 1968

Em abril de 2011, entretanto, 50 anos após e a meio das comemorações na Rússia do histórico voo de Gagarin, as autoridades trouxeram a público documentos classificados como 'segredo de Estado' da época. Em entrevista à imprensa, o chefe dos arquivos do Kremlin, Alekandr Stepanov, colocou um ponto final nas especulações e teorias sobre a morte do herói nacional russo, lendo o seguinte comunicado, extraído de um dos documentos até então secretos:
Conclusões da comissão: segundo as análises das circunstâncias do acidente aéreo e os elementos da inquérito, a causa mais provável da catástrofe seja uma manobra brusca (do piloto) para evitar uma sonda atmosférica.
De acordo com o documento até então desconhecido, a brusca manobra feita por Gagarin a bordo do jato para se desviar do que seria uma sonda, fez com que a aeronave ficasse em condições críticas de estabilidade e caísse. Como sinal da importância do facto, estas conclusões foram inscritas num decreto do Comité Central do Partido Comunista da URSS, com data de 28 de novembro de 1968, e colocadas sob o selo de "segredo de Estado".
   

A cantora Jessie J faz hoje trinta anos!

Jessica Ellen Cornish, mais conhecida por seu nome artístico Jessie J, (Londres, 27 de março de 1988) é uma cantora, compositora, dançarina, coreógrafa e atriz britânica.
Antes de alcançar a fama, Jessie já havia ganho notoriedade na indústria da música por escrever canções de sucesso para artistas como Miley Cyrus, Rihanna, Justin Timberlake e Chris Brown, ainda quando era contratada da Sony/ATV Music Publishing. Assinou com a gravadora Island Records, subsidiária da Universal Music Group em 2009, tendo lançado o seu álbum de estreia, Who You Are, em fevereiro de 2011. Aclamado pela crítica e pelo público, o álbum atingiu a 2ª posição da UK Albums Chart, do Reino Unido, como a melhor, e o Top 10 em diversos países, incluindo a Austrália, Suíça, Estados Unidos, Canadá e Irlanda.
Seguindo por outras vertentes na sua carreira, foi jurada e mentora do reality show musical The Voice UK. Citando diversos importantes nomes da música mundial como influências, Jessie é reconhecida por um estilo musical não convencional e desempenho artístico que mistura a sua voz típica de cantoras do estilo soul com R&B contemporâneo, pop e hip hop. Desde que alcançou o estrelato internacional, a cantora já recebeu dezenas de prémios e nomeações para prémios em reconhecimento da sua contribuição para o mundo da música, incluindo o Critics Choice do Brit Awards de 2011 e o Sound of 2011 da rede de TV britânica BBC. Até outubro de 2015, Jessie já tinha vendido uma soma de 10 milhões de álbuns e mais de 20 milhões de singles mundialmente.
    

segunda-feira, março 26, 2018

Richard Dawkins - 77 anos

Clinton Richard Dawkins (Nairobi, 26 de março de 1941) é um zoólogo, etólogo, evolucionista e popular escritor de divulgação científica britânico, natural do Quénia, além de ex-professor da Universidade de Oxford.
Dawkins é conhecido principalmente pela sua visão evolucionista centrada nos genes, exposta no seu livro O Gene Egoísta, publicado em 1976. O livro também introduz o termo "meme", o que ajudou na criação da memética. Em 1982 deu uma grande contribuição para a teoria da evolução com a hipótese, apresentada no seu livro O Fenótipo Estendido, de que o efeito fenotípico não se limita ao corpo de um organismo, mas sim de que o efeito influencia o ambiente em que vive o organismo. Desde então escreveu outros livros sobre evolução e apareceu em vários programas de televisão e rádio para falar de temas como biologia evolutiva, criacionismo e religião.
Dawkins também é famoso por sua defesa e divulgação de correntes como o ateísmo, ceticismo e humanismo. Também é um entusiasta do movimento bright e, como comentador de ciência, religião e política, um dos maiores intelectuais conhecidos no mundo. Esses assuntos são retratados em "Deus, um delírio", livro da sua autoria que se tornou best-seller em várias partes do mundo. Através de diversos factos científicos, Dawkins mostra a sua ideia da inexistência de Deus. Num inquérito realizada pela revista Prospect em 2005, sobre os maiores intelectuais da atualidade, Richard Dawkins ficou com a terceira posição, atrás somente de Umberto Eco e Noam Chomsky.
Pela sua intransigente defesa da teoria de Darwin, recebeu a alcunha de "rottweiler de Darwin" (Darwin's rottweiler), em alusão à famosa alcunha de Thomas H. Huxley, que era apelidado de "buldogue de Darwin" (Darwin's bulldog).

Steven Tyler, o vocalista dos Aerosmith, faz hoje setenta anos!

Steven Tyler (nascido Stephen Victor Tallarico, Yonkers, 26 de março de 1948) é um cantor, compositor e multi-instrumentista norteamericano, conhecido por seu trabalho como vocalista da banda Aerosmith, na qual também toca harmónica, piano e, ocasionalmente, percussão. Conhecido como "Demon of Screamin'" ("Demónio dos Gritos", numa tradução livre), e por suas acrobacias sobre o palco, durante suas performances enérgicas, nas quais se veste com roupas coloridas e brilhantes e utiliza seu tradicional microfone adornado com lenços coloridos.
Na década de 1970 Tyler destacou-se como líder do Aerosmith, banda sediada em Boston que lançou diversos álbuns clássicos do hard rock, como Toys in the Attic e Rocks. No fim daquela década e no início da seguinte, Tyler sustentou um pesado vício em álcool e drogas, enquanto a popularidade da banda declinava. Após passar por clínicas de reabilitação em 1986, Tyler manteve-se sóbrio durante mais de 20 anos, embora tenha adquirido um vício em analgésicos no fim da década de 2000, que ele conseguiu tratar com sucesso em 2009. Após a banda ter feito um retorno extremamente bem-sucedido no fim da década de 80 e início da de 90, com os álbuns Permanent Vacation, Pump e Get a Grip, Tyler tornou-se uma personalidade conhecida, e continua a ser um ícone pop de grande relevância; como resultado, participou de diversos projetos a solo, incluindo aparições como convidado especial nos trabalhos de outros artistas, bem como papéis no cinema e na televisão (como por exemplo jurado no popular programa American Idol). Continua, no entanto, gravando e apresentando-se com os Aerosmith, mesmo após mais de 40 anos na banda. Recentemente foi incluído entre os "100 grandes cantores" da revista Rolling Stone e ficou na terceira posição da lista de "100 maiores vocalistas do metal em todos os tempos", da Hit Parader. Em 2001 passou a fazer parte do Rock and Roll Hall of Fame, juntamente com os restantes membros dos Aerosmith, e foi o apresentador quando a banda australiana AC/DC passou a fazer parte do mesmo, em 2003.
Em 2006, a revista Hit Parader colocou Tyler como o 3º melhor vocalista de heavy metal de todos os tempos.
 
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Em 1975, Steven persuadiu os pais de Julia Holcomb (na época com 16 anos) a assinarem uma autorização oficial para que ela pudesse mudar-se para Boston e morar com ele. Na autobiografia do Aerosmith, o nome usado para identificá-la foi "Diana Hall", na tentativa de esconder sua verdadeira identidade. Contudo, com o tempo, seu verdadeiro nome apareceu. O casal permaneceu junto por três anos, usando drogas. A diferença de idade (Steven tinha 27 quando a conheceu), um incêndio no apartamento em que moravam e um aborto tornaram a história famosa. Segundo Julia, o aborto só aconteceu porque Tyler obrigou-a a fazê-lo. Ela chega a dizer que o cantor usou cocaína enquanto via o procedimento ser realizado e que simplesmente não esboçou reação alguma. Contudo, Steven diz que ninguém acreditava no relacionamento deles, por isso optou pelo aborto e, quando de facto aconteceu, pensava "Jesus, o que eu fiz?". Ray Tabano, colega de banda, diz que o aborto "mexeu muito com Steven". 36 anos depois, Julia diz que se arrependeu do aborto, entrou para uma organização que ajuda mulheres que passaram por tais ocorridos e converteu-se ao Catolicismo.
   
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Liv Tyler, que nasceu em 1977, é fruto do pequeno relacionamento que Steven teve com a modelo Bebe Buell. Inicialmente, para manter sua filha longe do vício em drogas de Tyler, Bebe dizia que Liv era filha de Todd Rundgren. Aos 11 anos de idade, Liv conheceu seu pai verdadeiro. Ela casou-se com o músico inglês Royston Langdon, com o qual teve seu filho Milo William Langdon (nascido em 14 de dezembro de 2004, em Nova Iorque).
Em 1978, Steven casou-se com Cyrinda Foxe, uma ex-modelo de Andy Warhol e ex-mulher de David Johansen, dos New York Dolls, com a qual teve sua segunda filha, a fotógrafa e modelo Mia Tyler. Eles divorciaram-se em 1987 e, em 1997, ela lançou o livro "Dream On: Livin' on the Edge With Steven Tyler and Aerosmith", um livro no qual conta as suas memórias do relacionamento com Steven e o tempo que passou junto do Aerosmith. Ela morreu em 2002, vítima de um tumor cerebral.
No dia 28 de maio de 1988, em Tulsa, Tyler casou-se novamente, desta vez com a designer Teresa Barrick. Com ela, Steven teve uma filha Chelsea Anna Tallarico, nascida em 6 de março de 1989), e um filho Taj Monroe Tallarico, nascido em 31 de janeiro de 1991). Eles anunciaram o divórcio em 2005, que se concretizou em 2006.
Em 2006, Tyler começou um relacionamento com a promotora Erin Brady. O casal ficou noivo em dezembro de 2011, separou-se no início de 2013.
  
   

James Hutton, o pai da moderna Geologia, morreu há 221 anos

James Hutton (Edimburgo, 14 de junho de 1726 - Edimburgo, 26 de março de 1797) foi um geólogo, químico e naturalista escocês, conhecido por ser o pai do uniformitarismo e do plutonismo. Pelo seu trabalho pioneiro na interpretação dos processos geológicos é considerado como o pai da Geologia moderna.
Obras publicadas
  • 1785. Abstract of a Dissertation Read in the Royal Society of Edinburgh, Upon the Seventh of March, and Fourth of April, MDCCLXXXV, Concerning the System of the Earth, Its Duration, and Stability. Edinburgh. 30pp.
  • 1788. The Theory of Rain. Transactions of the Royal Society of Edinburgh, vol. 1, Part 2, pp. 41-86.
  • 1788. Theory of the Earth; or an Investigation of the Laws observable in the Composition, Dissolution, and Restoration of Land upon the Globe. Transactions of the Royal Society of Edinburgh, vol. 1, Part 2, pp. 209-304.
  • 1792. Dissertations on different subjects in natural philosophy. Edinburgh; London: A. Strahan, and T. Cadell.
  • 1794. Observations on granite. Transactions of the Royal Society of Edinburgh, vol. 3, pp. 77-81.
  • 1794. A dissertation upon the philosophy of light, heat, and fire. Edinburgh: Cadell, Junior, Davies.
  • 1794. An Investigation of the Principles of Knowledge and of the Progress of Reason, from Sense to Science and Philosophy. Edinburgh: A. Strahan, and T. Cadell.
  • 1795. Theory of the Earth; with Proofs and Illustrations. Edinburgh: William Creech. 2 vols.
  • 1797. Elements of Agriculture. Unpublished Manuscript.
  • 1899. Theory of the Earth; with Proofs and Illustrations, vol III, Edited by Sir Archibald Geikie. Geological Society, Burlington: House, London.

domingo, março 25, 2018

O petrólogo e geólogo finlandês Pentti Eelis Eskola morreu há 54 anos

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Pentti Eelis Eskola (Honkilahti, 8 de janeiro de 1883 - Helsínquia, 25 de março de 1964) foi um geólogo finlandês.
Foi estudante de química e posteriormente professor na Universidade de Helsínquia. Em 1906 conseguiu doutorar-se em Ciências Físicas na Universidade de Helsínquia, mas Eskola especializou-se mais tarde em Petrologia, centrando-se especialmente no estudo das associações minerais que existiam nas rochas. Em 1914 deduziu que a composição mineralógica das rochas metamórficas, una vez alcançado o equilíbrio, somente dependia da sua composição química. Realizou diversos estudos petrológicos sobre os terrenos metamórficos situados no Sul da Península Escandinava e introduziu/divulgou o termo facies metamórfica.
Como químico, aplicou os conceitos fundamentais desta ciência para avançar na compreensão da origem das rochas cristalinas. Como resultado desenvolveu o conceito de facies metamórficas, uma exigência vital para seguir a evolução das rochas na crosta da terra. Este conceito já havia sido anteriormente introduzido pelo geólogo suíço Amanz Gressly.

sábado, março 24, 2018

O geofísico Luis Mendes-Victor morreu há cinco anos

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Faleceu hoje, 24 de março de 2013, o Professor Luis Alberto Mendes Victor
  
Luis Mendes-Victor dedicou uma carreira de mais de 40 anos à investigação nas diversas áreas da Geofísica. Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1991, ensinando Geofísica, Sismologia, Prospeção Geofísica, Hidrologia e Fisica dos Recursos Naturais. Na Universidade de Lisboa, foi Director do Instituto Geofísico Infante Dom Luiz, e Presidente do Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, introduzindo em Portugal o ensino e a investigação moderna em Geofísica, e dirigindo o grupo de investigação mais representativo nesta área científica. Foi fundador do Laboratório Associado Instituto Dom Luiz.
Luis Mendes-Victor ocupou lugares de grande responsabilidade internacional na área da Geofísica e Meteorologia, em particular como Director Geral do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (1977-1987), Vice-presidente e Presidente da Associação Regional VI da OMM (1980-1986), Membro do Conselho Executivo da OMM (1984-1986), Presidente do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (1984-1986), Presidente do Comité Ad-hoc para a Investigação dos Sismos do Conselho da Europa (1980-1983), membro do Comité de Aconselhamento para a Europa da Associação Geofísica Americana, Presidente do conselho de coordenação científica do Centro Universitário Europeu para o Património Cultural (Ravello), e Presidente do Comité Consultivo Europeu para a Avaliação da Previsão de Sismos (Conselho da Europa).
No sistema português de investigação, Luis Mendes-Victor foi Secretário do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Presidente da Secção Portuguesa da União Internacional de Geofísica e Geodesia, membro do Comité Nacional de Geotermia (1975-1978), representante oficial do conselho de investigação científica da NATO (1978-1985) e Presidente do Comité Português para o Estudo do Espaço Exterior (1983-1986).
Em 1996, e como reconhecimento desta actividade, a Sociedade Europeia de Geofísica atribuiu-lhe a Medalha Sergey Soloviev, “for his distinguished work on seismic, tsunami, hydrological and geological hazards in complex environments at an interdisciplinary and international level”. Em 2005 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada, por ocasião do Ano Internacional da Física.
 
in IPMA

A Rainha Isabel I de Inglaterra morreu há 415 anos

Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 - Richmond, 24 de março de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e A Boa Rainha Bess. Filha de Henrique VIII, Isabel nasceu como princesa, mas a sua mãe, Ana Bolena, foi executada dois anos e meio depois do seu nascimento e Isabel foi declarada bastarda. Mais tarde o seu meio-irmão, Eduardo VI, deixou a coroa a Lady Jane Grey, excluindo as suas irmãs da linha de sucessão. No entanto, o seu testamento foi rejeitado, Lady Jane Grey foi executada e, em 1558, Isabel sucedeu à sua meia-irmã católica, Maria I, depois de passar quase um ano presa, por suspeita de apoiar os rebeldes protestantes.
Isabel decidiu que reinaria com bons conselheiros, dependendo fortemente de um grupo de intelectuais de confiança liderado por William Cecil, barão Burghley. Uma das suas primeiras iniciativas como rainha foi apoiar o estabelecimento da igreja protestante inglesa, da qual se tornou governadora suprema. Este Acordo Religioso Isabelino manteve-se firmemente durante o seu reinado e desenvolveu-se, tornando-se naquela que é conhecida hoje como a Igreja de Inglaterra. Era esperado que Isabel se casasse, mas apesar de vários pedidos do parlamento e de numerosas cortes feitas por vários membros de casas reais por toda a Europa, ela nunca o fez. As razões para esta decisão já foram muito debatidas. À medida que envelhecia, Isabel tornou-se famosa pela sua virgindade, criando um culto à sua volta que foi celebrado nos retratos, festas e literatura da época.
Seu reinado é conhecido por Período Elisabetano (ou Isabelino) ou ainda Era Dourada. Foi um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística crescente, principalmente na dramaturgia, que rendeu nomes como Christopher Marlowe e William Shakespeare. No campo da navegação, o capitão Francis Drake foi o primeiro inglês a dar a volta ao mundo, enquanto na área do pensamento Francis Bacon pregou suas ideias políticas e filosóficas. As mudanças se estendiam à América do Norte, onde se deram as primeiras tentativas de colonização, que resultaram em geral em fracassos.
Isabel era uma monarca temperamental e muito decidida. Esta última característica, vista com impaciência por seus conselheiros, frequentemente a manteve longe de desavenças políticas. Assim como seu pai Henrique VIII, Isabel gostava de escrever, tanto prosa quanto poesia.
Seu reinado foi marcado pela prudência na concessão de honrarias e títulos. Somente oito títulos maiores: um de conde e sete de barão no reino da Inglaterra, mais um baronato na Irlanda, foram criados durante o reinado de Isabel. Isabel também reduziu substancialmente o número de conselheiros privados, de 39 para 19. Mais tarde, passaram a ser apenas 14 conselheiros.
A colónia inglesa da Virgínia (futuro estado americano, após a independência dos Estados Unidos), recebeu esse nome em homenagem à Rainha Isabel I.

O paleontólogo Harry B. Whittington nasceu há 102 anos

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Harry Blackmore Whittington (Birmingham, 24 de março de 1916 - Cambridge, 20 de junho de 2010) foi um paleontólogo britânico, professor no Departamento de Ciências da Terra, Cambridge, membro do Colégio Sidney Sussex. Estudou na Handsworth Grammar School, em Birmingham, fazendo depois uma licenciatura e doutoramento, em Geologia, na Universidade de Cambridge, onde foi professor de 1966 a 1983 (continuando a publicar mesmo depois de reformado). Durante a sua carreira paleontológica, que abrange mais de sessenta anos, o Dr. Whittington conseguiu brilhantes resultados no estudo de fósseis de artrópodes do inicio da era paleozóica, com foco particular em trilobites. Entre as principais realizações do Dr. Whittington estão:
Entre os muitos prémios que recebeu estão o International Prize for Biology  e a Medalha Wollaston, ambos em 2001.
Opabinia - género estudado por Whittington