quinta-feira, maio 11, 2017
Jean-Baptiste Carpeaux nasceu há 190 anos
Bidu Sayão nasceu há 115 anos
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Salvador Dali nasceu há 113 anos
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Afonso Costa morreu há 80 anos
Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de março de 1871 - Paris, 11 de maio de 1937) foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português.Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.in Wikipédia
Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?Afonso Costa não é, como escreveu A. H. de Oliveira Marques, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. É, com certeza, uma das figuras mais ridículas e abjectas da História de Portugal, epítome do que constituiu a I República, ou seja, um regime de vale-tudo, de ameaças, de extorsões, de perseguições e ódios. Afonso Costa jamais foi querido. Foi sempre temido, odiado, repudiado e no fim respeitado, pois ser amado significava perder a força necessária à consolidação da sua obra. A República Portuguesa, sobretudo nos seus defeitos (sim, porque não podemos esconder-lhe algumas virtudes) foi da sua lavra. Desde a tentativa de erradicação da Igreja Católica, às sovas que deu ou mandou dar aos seus opositores, passando pelos pequenos furtos ou os grandes roubos em que esteve envolvido, sem qualquer pejo, embaraço ou vergonha. Como escreveu Fernando Pessoa: «Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. Tudo depende do seu grau de indignação.». Ora, a indignação de Afonso Costa teve vários graus, tantos ou mais do que aqueles que subiu na hierarquia da Maçonaria que o acolhia com fraternidade. Aliás, a raiva deste paladino da República nunca foi elitista, faça-se-lhe justiça: tanto se dirigia a monárquicos como a republicanos, dependendo de quem se atrevia a fazer-lhe frente.Político experimentado dos últimos anos do rotativismo e da experiência do franquismo, Afonso Costa sabia uma coisa: para governar um país como Portugal, a Democracia só podia vir depois. Mais, o primeiro passo para mandar nos portugueses, não é suspender o Parlamento, ou calar a Imprensa, é alimentar o mais possível o caciquismo e os clientelismos. Por isso, com uma mestria nem sequer igualada pelo seu sucessor das Finanças a partir de 1926, rodeou-se da família, criando uma Dinastia de Costas (a expressão aparece na sua correspondência), leal, forte, incorruptível (na qual a sua mulher teve um papel fundamental, mesmo apesar de às mulheres a República ter negado o direito ao voto), distribuiu benesses aos mais próximos, amigos ou inimigos, mantendo-os no bolso como qualquer bom gangster o faria.Contudo, Costa tinha um lado medroso que faz dele esse político tão extraordinário e vivo da nossa História. Rodeava-se da púrria (adolescentes vadios e marginais a quem oferecia bombas e armas para assustar a população) e ele próprio manejava a pólvora como ninguém; por outro lado era incapaz de enfrentar um opositor num frente a frente. E tinha medo, muito medo, do próprio terror que lançara. Quando, em 1917, Sidónio o mandou ir prender ao Porto, andou escondido em guarda-fatos e dali saiu apupado por uma fila de mulheres. Passou vexames inacreditáveis: viu a sua casa ser esbulhada de alguns dos objectos que ele tinha furtado nos Palácios Reais e um dia de julho de 1915, seguindo num eléctrico atirou-se pela janela fora ao som e à vista de um clarão que pensava vir de uma bomba. Não fora um atentado, apenas um curto-circuito…estatelou-se no chão de onde foi levantado pelos transeuntes em estado grave e, durante meses e anos a fio, Lisboa transformou esta cena patética numa adivinha popular: Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?Afonso Costa participou em negociatas e estranhos casos de favorecimento. Desapareceram processos durante o seu ministério na Justiça e não poucas vezes viu o Parlamento envolvê-lo na “roubalheira” de que fala Raul Brandão e na qual políticos e militares participavam. Em França um banqueiro virou-se para António Cabral, ex-ministro da Monarquia perguntando-lhe: - “Conhece um tal de Afonso Costa, em Portugal”. António Cabral disse que sim, que o conhecia bem… ao que o capitalista respondeu – “Pois deve ser um dos homens mais ricos do seu país, dada a quantia que possui na conta que por cá abriu…”Nada o detia. Para além de manipular a legislação a seu favor (algo que facilmente podia fazer, dado que controlava, a partir da proeminência do seu Partido Democrático, veja-se o Caso das Binubas, de que hoje ninguém fala…) executava malabarismos financeiros, como o que envolveu a sua mulher, para quem fez desviar, sob a desculpa da caridade, meio milhão de francos, destinados à Comissão de Hospitalização da Cruzada das Mulheres Portuguesas, de que a D. Alzira Costa era presidente.Claro está que no meio de governos maioritários, ditatoriais e não fiscalizados, no meio do clima de terror que Afonso Costa ajudara a criar e mantinha para sua segurança e a da própria República, os roubos não só eram frequentes, como absolutamente seguros (prova-o a “habilidade” de Alves dos Reis, em 1925). Nenhuma investigação, sendo efectivamente aberta, levaria a alguma condenação. Não deixa de ser curioso que às despesas e aos roubos que os republicanos faziam questão de apontar antes de 1910 tornaram-se frequentíssimos durante os loucos anos da I República: armamento, fardas militares, promiscuidades várias com empresas estrangeiras, etc, etc.Através da figura de Afonso Costa é fácil entender as actuais comemorações do Centenário e como, a meio deste ano de 2010, os seus mandatários resolveram assumir a celebração dos primeiros anos da República, evitando assim o Estado Novo e, na 3.ª República, fugir à inevitável glorificação de uma certa “oposição” não socialista. É que a Primeira República, intolerante e exclusiva como hoje alguns dos seus admiradores é a melhor e talvez a única maneira de regressar às raízes e à autenticidade da República Portuguesa tal qual ela foi gizada.
Nuno Resende - daqui
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Bob Marley morreu há 36 anos
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Apache Indian - 50 anos
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Cory Monteith nasceu há 35 anos
quarta-feira, maio 10, 2017
Bono Vox - 57 anos
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O músico jamaicano Carl Douglas faz hoje 75 anos
Carlton George Douglas (born 10 May 1942), also known by his stage name Carl Douglas, is a Jamaican recording artist who rose to prominence with his single "Kung Fu Fighting".
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Kikki Danielsson - 65 anos
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Fausto Fawcett - 60 anos
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Sid Vicious nasceu há 60 anos...
O encontro com Johnny Rotten
We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain. Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
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- Sid Vicious
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terça-feira, maio 09, 2017
Enjoy the Silence...
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O compositor barroco e organista teuto-dinamarquês Dieterich Buxtehude morreu há 310 anos
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A última Imperatriz da Áustria e Hungria nasceu há 125 anos
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Dave Gahan, o vocalista dos Depeche Mode, faz hoje 55 anos
- Paper Monsters (2004)
- Soundtrack to Live Monsters (2004) (Álbum ao Vivo)
- Hourglass (2007)
- Hourglass: Remixes (2008)
- Live from SoHo (2008) (Álbum ao Vivo do iTunes)
- Dirty Sticky Floors
- I Need You
- Bottle Living/Hold On
- A Little Piece
- Kingdom
- Saw Something/Deeper and Deeper
- Live Monsters (2004)
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segunda-feira, maio 08, 2017
O cantor brasileiro Jair Rodrigues morreu há três anos
Em 1958 Jair Rodrigues prestou o serviço militar no Tiro de Guerra de São Carlos, como Soldado Atirador nº 134, que na época era denominado TG 02-043.
No início da década de 60 foi tentar o sucesso na capital do estado e acabou por participar de programas de caloiros na televisão. Em 1965, Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com a sua parceria em O Fino da Bossa, programa da TV Record.
Em 1966, o cantor participou e venceu o Festival da Canção de 1966 com a canção Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, empatando com a música "A Banda", de Chico Buarque. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção. Disparada. A partir daquele momento a sua carreira avançou e o seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Nesse período, o artista realizou turnês na Europa, Estados Unidos e Japão.
Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro. Jair interpretou ainda sucessos sertanejos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Nas décadas seguintes, a sua produção diminuiu de volume. Entretanto, Jair Rodrigues continuaria conhecido pela sua grande energia e sua alegria contagiante.
Morte
Jair Rodrigues morreu repentinamente no dia 8 de maio de 2014 na sauna de sua casa, em Cotia, na Grande São Paulo por causa de um infarte agudo do miocárdio. O cantor era casado com Claudine Mello, com quem teve os filhos Jair Oliveira e Luciana Mello, ambos cantores. O corpo do cantor foi sepultado, no dia 9 de maio de 2014, no Cemitério Gethsêmani, em São Paulo.
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O (primeiro) Marquês de Pombal morreu há 235 anos
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Porque a república não precisava de sábios, Lavoisier foi guilhotinado há 223 anos
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Gilles Villeneuve morreu há 35 anos
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