sexta-feira, agosto 12, 2011

Mark Knopfler - 62 anos

Mark Knopfler, OBE (nascido em 12 de Agosto de 1949 em Glasgow, Escócia) é um guitarrista, cantor e compositor britânico. Considerado por muitos um génio da guitarra, é bastante idolatrado principalmente pelo seu estilo alternativo de tocar. É mais conhecido pelo seu trabalho com a extinta banda Dire Straits, que liderou de 1978 até 1994, do que pela sua carreira solo, embora continue a dar concertos por todo o mundo e esgote consecutivamente salas de espectáculos históricas como o Royal Albert Hall de Londres. Paralelamente, lançou álbuns solo, o seu primeiro foi Golden Heart de 1996, poucas cópias dele em CD foram produzidas, sendo, hoje, raríssimas. Escreveu também algumas trilhas sonoras e criou ainda uma outra banda: The Notting Hillbillies. Participou também no trabalho de outros artistas, como Bob Dylan, Eric Clapton e B. B. King, e produziu álbuns para Tina Turner, Randy Newman e, novamente, Dylan. Ao longo da sua carreira, fez mais de quatrocentos concertos em mais de trinta países, além de ser considerado um dos melhores guitarristas e compositores de todos os tempos. Apesar de canhoto, ele toca como destro, e de uma forma totalmente inovadora: toca com a combinação principalmente do polegar, do indicador e do dedo médio, sem o uso de palhetas.

quinta-feira, agosto 11, 2011

Hoje estamos mais pobres...

Morreu o fadista e estudioso de fado José Manuel Osório 

José Manuel Osório, numa fotografia de 2001 

O fadista e estudioso de fado José Manuel Osório, 64 anos, morreu hoje em Lisboa. Era o mais antigo caso de um doente com sida em Portugal. 

in Público - ler notícia

Pedro Nunes morreu há 433 anos


Pedro Nunes (Alcácer do Sal, 1502 - Coimbra, 11 de Agosto de 1578), que usou o nome latinizado de Petrus Nonius, foi um matemático português e um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da navegação teórica, tendo-se dedicado, entre outros, aos problemas matemáticos da cartografia. Foi ainda inventor de vários instrumentos de medida, incluindo o nónio (nonius, o seu sobrenome em latim).
Traduziu para a língua portuguesa o Tratado da Esfera de Johannes de Sacrobosco (1537), os capítulos iniciais das Novas Teóricas dos Planetas de Jorge Purbáquio e o livro primeiro da Geografia de Ptolomeu.
Em 1544 foi-lhe confiada a cátedra de matemática da Universidade de Coimbra, a maior distinção que se podia conferir, no país, à época, a um matemático.

A infância de Pedro Nunes é pouco conhecida. Estudou na Universidade de Salamanca talvez de 1521 a 1522, e na Universidade de Lisboa (que mais tarde veio a ser transferida para Coimbra, transformando-se na Universidade de Coimbra) onde obteve a graduação em Medicina em 1525. No século XVI a Medicina recorria à Astrologia, vindo assim a dominar as disciplinas de Astronomia e Matemática. Posteriormente prosseguiu os seus estudos de Medicina, mas também leccionou várias disciplinas na Universidade de Lisboa, incluindo Moral, Filosofia, Lógica e Metafísica. Quando, em 1537, a universidade retornou para Coimbra, ele transferiu-se para a refundada Universidade de Coimbra para lecionar Matemática, cargo que manteve até 1562. À época, esta era uma disciplina nova naquela instituição, tendo sido criada com o intuito de fornecer as instruções técnicas necessárias para a navegação, que se tornara um tópico vital no país, à época. A Matemática tornou-se uma disciplina independente em 1544.
Além de se dedicar ao ensino, foi nomeado "Cosmógrafo Real" em 1529 e "Cosmógrafo-mor" em 1547, cargo que exerceu até ao seu falecimento.
Em 1531, João III de Portugal encarregou-o da educação dos seus irmãos mais novos, Luís e Henrique. Anos depois, foi também responsável pela educação do neto do rei (e futuro rei), Sebastião.
É possível que durante a sua estadia em Coimbra, Christopher Clavius tenha assistido às aulas de Pedro Nunes, sendo assim influenciado pelo seu trabalho.

Pedro Nunes viveu num período de transição, onde a ciência mudou de uma índole teórica (e onde o principal papel dos cientistas era comentar os trabalhos dos autores precedentes), para a provisão de dados experimentais, ambos como forma de informação e método de confirmar as teorias existentes. Nunes foi, acima de tudo, um dos últimos grandes comentadores, como mostra o seu primeiro trabalho publicado, mas também reconhecia a importância da experimentação.
Nunes acreditava que o conhecimento científico devia ser partilhado. Assim, o seu trabalho original foi impresso em três línguas diferentes: Português, Latim - para atingir a comunidade académica Europeia -, e ainda um (Livro de algebra en arithmetica y geometria) em Espanhol, o que foi considerado surpreendente por alguns historiadores, dado que Espanha era então o principal adversário de Portugal no domínio dos mares.
Muito do seu trabalho está relacionado com a navegação. Foi ele o primeiro a perceber porque é que um navio que mantivesse uma rota fixa não conseguiria navegar através de uma circunferência, o caminho mais curto entre dois pontos na terra, mas deveria antes seguir uma rota em espiral chamada loxodrómica. A posterior invenção dos logaritmos permitiram a Gottfried Leibniz estabelecer a equação algébrica para a loxodrómica.
No seu Tratado em defensão da carta de marear, argumenta que uma carta náutica deveria ter circunferências paralelas e meridianos desenhados como linhas rectas. Ele também mostrava-se capaz de resolver todos os problemas que isto causava, uma situação que durou até Gerardo Mercator desenvolver a chamada "projecção de Mercator", sistema que é usado até hoje.
É no mesmo "Tratado de Defensão da Carta de Marear" que Pedro Nunes exalta as navegações portuguesas: "E fizeram o Mar tão chão, que não há hoje quem ouse dizer que achasse novamente alguma pequena Ilha, alguns Baixos ou sequer algum Penedo, que por nossas navegações não seja já descoberto"
Nunes debruçou-se sobre vários problemas práticos de navegação respeitantes à correcção da rota ao mesmo tempo que tentava desenvolver métodos mais precisos para determinar a posição de um navio. Os seus métodos para determinar as latitudes e corrigir os desvios das agulhas magnéticas foram empregados com sucesso por D. João de Castro nas suas viagens a Goa e ao mar Vermelho.
Ele criou o nónio para melhorar a precisão dos instrumentos. A sua adaptação ao quadrante foi utilizada por Tycho Brahe que, contudo, o considerava demasiado complexo. Mais tarde foi aperfeiçoado por Pierre Vernier para a sua forma actual.
Pedro Nunes também trabalhou em diversos problemas mecânicos, de um ponto de vista matemático. Ele foi provavelmente o último grande matemático a fazer aperfeiçoamentos significativos ao sistema de Ptolomeu (um modelo geocêntrico), contudo isso perdeu importância devido ao novo modelo de Nicolau Copérnico, o heliocêntrico, que o substituiu.
Nunes conheceu o trabalho de Copérnico, mas só lhe fez uma pequena referência nos seus trabalhos publicados, afirmando que era um matematicamente correcto. Ao fazer isto, aparentemente estaria a evitar opinar sobre a questão se seria a Terra ou o Sol o centro do sistema.
Ele também resolveu o problema de encontrar o dia com o menor crepúsculo, para qualquer posição, bem como a sua duração. Este problema per se não teria grande importância, mas serve para demonstrar o génio de Nunes, usado mais de um século depois por Johann e Jakob Bernoulli com menos sucesso. Eles conseguiram encontrar a solução para o menor dia, mas não conseguiram determinar a sua duração, possivelmente porque perderam-se em detalhes de Cálculo Diferencial, que era um campo recente da matemática naquele tempo. Isto também mostra que Pedro Nunes era um pioneiro na resolução de problemas de máximos e mínimos, que só se popularizaram no século seguinte, com o uso do cálculo diferencial.
Recentemente (Agosto de 2009), a Fundação Calouste Gulbenkian e a Academia de Ciências de Lisboa (re)publicaram as obras completas de Pedro Nunes.
 in Wikipédia

Clara de Assis morreu há 758 anos

Santa Clara de Assis (em italiano, Santa Chiara d'Assisi) nascida como Chiara d'Offreducci em Assis (Itália), no dia 16 de Julho de 1194, e falecida em Assis, no dia 11 de Agosto de 1253, foi a fundadora do ramo feminino da Ordem Franciscana.
Segundo a tradição, o seu nome vem de uma inspiração dada à sua religiosa mãe, de que haveria de ter uma filha que iluminaria o mundo.
Pertencia a uma nobre família e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.
Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Há meio milénio Malaca caía nas mãos dos Portugueses

Faz hoje 500 anos: um punhado de portugueses, liderados por um capitão destemido e visionário, tomavam pela força das armas uma das grandes cidades portuárias da Ásia. Era o dia 10 de Agosto de 1511 e Afonso de Albuquerque e os seus homens acabavam de conquistar Malaca. A cidade iria perdurar 130 anos nas mãos dos portugueses, até ceder, após um cerco devastador, às armas holandesas, em Janeiro de 1641. Por esta altura, o grande empório era já uma pálida sombra do que fora durante séculos, e nunca mais readquiriu o seu antigo brilho. Não sou grande adepto de comemorações de glórias militares passadas, mas não é despropositado expor umas poucas de reflexões acerca da efeméride que hoje se assinala e que, suspeito, não fará manchetes de jornais nem abertura de noticiários. 

A primeira diz respeito à cidade em si. Malaca não era uma cidade portuária qualquer. Dominava uma ligação fundamental (o estreito com o mesmo nome) entre o Golfo de Bengala e o Índico Ocidental e o Extremo Oriente, o que lhe permitia captar notáveis proveitos desta posição-charneira, quer do ponto de vista económico, quer político e geoestratégico. A sua fama ecoava por toda a Ásia e chegava, em imagens difusas e frequentemente exageradas, à Europa. Do mesmo modo, o sultanato que Albuquerque derrotou não era um reino qualquer, antes ocupava uma posição regional hegemónica e detinha um prestígio ímpar: fora um importante foco de difusão do Islão e da língua e cultura malaia no Sueste Asiático insular ao longo de todo o século XV, estava sob a proteção formal da China Ming e possuía uma linhagem real que remontava ao berço da civilização malaia (o império de Srivijaya).
A segunda refere-se ao caráter inesperado do golpe do governador português; foi uma surpresa para todos. Nem os portugueses da Índia contavam com uma conquista numa paragem tão remota (a principal base portuguesa era, nessa altura, Cochim, na costa ocidental indiana), nem o próprio rei D. Manuel ou a corte de Lisboa alguma vez esperavam que o governador, que fora a Malaca resgatar os cativos portugueses que lá haviam ficado em 1509, esperavam que, em vez de obter um acordo com o rei da terra e construir uma fortaleza, como fora a prática seguida até então, Albuquerque tomasse a cidade. Soaram, portanto, tanto na Índia como no reino, todo o tipo de alarmes e denúncias contra o governador, que inimigos era coisa que não lhe faltava, acusado de prepotência, de não respeitar as ordens régias e, inclusivamente, de pretender declarar-se rei da terra e eximir-se à obedência real.
Contudo, do ponto de vista dos malaios, a surpresa não foi menor. A tradição sueste-asiática era estranha a um ato de força semelhante. A guerra era ali mais ou menos endémica, mas com regras próprias. Num mundo onde a riqueza era móvel, a prática comum era a da escaramuça, da pilhagem, da depredação de recursos e obtenção de prestígio. As cidades eram construídas em material perecível, logo, um rei derrotado refugiava-se no interior, o inimigo destruía a sua capital e retirava-se com a presa, permitindo aquele regressar, reconstruir a sua capital e reatar a sua posição. Por outro lado, o prestígio da realeza não era um mero objeto de marketing político; era onde verdadeiramente repousava o poder e, consequentemente, a riqueza. Portanto, o saque e a destruição de uma capital era um revés temporário; a captura ou morte do rei (neste caso, sultão), isso sim, podia ser uma séria derrota. Ora, quando a 10 de Agosto de 1511, os portugueses saíram vitoriosos, o sultão fugiu e aguardou que os intrusos saqueassem a cidade e se fossem embora, como era hábito; e foi com indisfarçável apreensão que verificou que, não só não se foram embora, como estavam a construir uma torre de pedra.
A terceira reflexão incide sobre as ideias, mais ou menos embrulhadas em orgulho nacional, que envolvem os feitos, as ações e as ideias de Albuquerque e que nos foram incutidas durante muitas gerações. A lenda do terríbil começou pouco depois da sua morte (amplificada, por exemplo, com os Comentários do Grande Afonso de Albuquerque escritos pelo filho) e prolongou-se por todo o século XVI, com menções histórico-saudosistas de vários autores sobre os atos do homem que lançara os alicerces do Estado da Índia, e cuja raça se perdera entretanto. Como se vê, não é de hoje a nossa apetência para glorificar os varões do passado e de aviltar os do presente. Depois, e mais recentemente, toda uma mitologia em torno do homem e dos seus feitos foi lentamente sedimentada, à medida que se generalizava a ideia da decadência que se seguiu e que estendeu durante os séculos seguintes. A figura de Albuquerque permanecia, intocável, com louros e cantilena, no panteão do brio nacional: foram-lhe atribuídas qualidades quase sobre-humanas, caráter moral impoluto, génio, visão, grandeza e clarividência irrepetíveis; a conquista de Malaca como traço e prova do seu projeto e do seu génio. Até a malfadada política de casamentos, que tantas vezes lhe foi atribuída como mostra da generosidade fraternal lusitana, aparece, ainda hoje, mencionada em relação a Malaca, quando se sabe que nada disso existiu por aqui. Pelo contrário, ciente da escassez de recursos, de homens e de navios, Albuquerque (e os portugueses de um modo geral, durante os primeiros anos) não incentivou casamentos nem o estabelecimento de uma comunidade portuguesa na cidade: um casado era um soldado a menos na fortaleza e nas armadas. E toda a sua política foi, pelo contrário, no sentido de tentar manter tudo como estava, não mexer no status quo dos tempos do sultanato, nem nos escravos do sultão (que foram sustentados, durante algum tempo, pelo Erário Régio), nem na propriedade fundiária, nem, e sobretudo, na política atrativa para as comunidades mercantis. Como diz o Navegador da Guilda no Dune (perdão pelo aparte), “the spice must flow”.
A última reflexão é apenas uma curiosidade: a impulsividade temerária de Albuquerque levou-o a tomar Malaca, mas uma coisa é o ato de conquista, outra, bem mais complexa, é o que fazer depois. Situada longe dos centros de poder político, naval e militar português (concentrados na costa ocidental indiana), Malaca era uma ilha, rica e cobiçada, num vasto mar potencialmente hostil. Há indicações de que foi tentada, durante algum tempos, a devolução da cidade ao antigo sultão (que entretanto se fixara nas redondezas, havendo, portanto, duas Malacas: uma física e uma política) e que o próprio D. Manuel não afastava tal hipótese, desde que os portugueses mantivessem uma feitoria no porto que era, verdadeiramente, o que interessava.
Malaca manteve-se nas mãos dos portugueses durante 130 anos. A forma como tal foi conseguido, longe de Goa e ainda mais de Lisboa, com poucas defesas e ainda menos soldados, durante um século, e resistiu à pressão impiedosa do garrote holandês durante décadas, é uma outra história (e esta já vai longa). Mas em 1634, ainda a bandeira portuguesa não fora derrubada, já Francisco Sá de Meneses cantava a saudade da antiga proeza da conquista da cidade, numa obra decalcada d’Os Lusíadas – substituindo o Gama por Albuquerque, a jornada de Lisboa a Calecut pela viagem de Cochim a Malaca e os deuses do Olimpo por Asmodeu, príncipe dos demónios – e onde o mito da idade de ouro surge claro e definido: Malaca Conquistada pelo Grande Afonso de Albuquerque.
Foi há 500 anos. Hoje, depois da ocupação holandesa, inglesa, novamente holandesa e novamente inglesa, até à independência da Malásia, Malaca é uma cidade que vive a memória e o prestígio do seu passado. Uma comunidade de luso-descendentes exibe, com orgulho e devoção, a sua ligação a Portugal. É, decerto, um dia de especial significado para eles; são eles o que resta de Portugal por ali.
(Aos eventuais interessados: a RTP-2 prepara, ao que sei, a exibição de uma série documental da autoria de Pedro Palma entre 22 e 26 deste mês, e um documentário, mais recente, no dia 28).

in Jugular - post de Paulo Pinto

Porque hoje é dia de Vento...


O poeta brasileiro Gonçalves Dias nasceu há 188 anos

Antônio Gonçalves Dias (Caxias, 10 de Agosto de 1823 - Guimarães, 3 de Novembro de 1864) foi um poeta e teatrólogo brasileiro.

Nascido em Caxias, era filho de uma união não oficializada entre um comerciante português com uma mestiça cafuza brasileira (o que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra), e estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar como caixeiro e a tratar da escrituração da loja de seu pai, que veio a falecer em 1837.
Iniciou seus estudos de latim, francês e filosofia em 1835 quando foi matriculado em uma escola particular.
Foi estudar na Europa, em Portugal em 1838 onde terminou os estudos secundários e ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840), retornando em 1845, após bacharelar-se. Mas antes de retornar, ainda em Coimbra, participou dos grupos medievistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das ideias românticas de Almeida Garrett, Alexandre Herculano e Antonio Feliciano de Castilho. Por se achar tanto tempo fora de sua pátria inspira-se para escrever a Canção do exílio e parte dos poemas de "Primeiros cantos" e "Segundos cantos"; o drama Patkull; e "Beatriz de Cenci", depois rejeitado por sua condição de texto "imoral" pelo Conservatório Dramático do Brasil. Foi ainda neste período que escreveu fragmentos do romance biográfico "Memórias de Agapito Goiaba", destruído depois pelo próprio poeta, por conter alusões a pessoas ainda vivas.
No ano seguinte ao seu retorno conheceu aquela que seria sua grande musa inspiradora: Ana Amélia Ferreira Vale. Várias de suas peças românticas, inclusive “Ainda uma vez — Adeus” foram escritas para ela. Nesse mesmo ano ele viajou para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, onde trabalhou como professor de história e latim do Colégio Pedro II, além de ter atuado como jornalista, contribuindo para diversos periódicos: Jornal do Commercio, Gazeta Oficial, Correio da Tarde e Sentinela da Monarquia, publicando crónicas, folhetins teatrais e crítica literária.


Em 1849 fundou com Manuel de Araújo Porto-alegre e Joaquim Manuel de Macedo a revista Guanabara, que divulgava o movimento romântico da época. Em 1851 voltou a São Luís do Maranhão, a pedido do governo para estudar o problema da instrução pública naquele estado.
Gonçalves Dias pediu Ana Amélia em casamento em 1852, mas a família dela, em virtude da ascendência mestiça do escritor, refutou veementemente o pedido. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro, onde casou-se com Olímpia da Costa. Logo depois foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou os quatro anos seguintes na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando ao Brasil foi convidado a participar da Comissão Científica de Exploração, pela qual viajou por quase todo o norte do país.
Voltou à Europa em 1862 para um tratamento de saúde. Não obtendo resultados retornou ao Brasil em 1864 no navio Ville de Boulogne, que naufragou na costa brasileira; salvaram-se todos, exceto o poeta que foi esquecido agonizando em seu leito e se afogou. O acidente ocorreu nos baixios de Atins, perto da vila de Guimarães no Maranhão.
Sua obra pode ser enquadrada no Romantismo. Procurou formar um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos e paisagens brasileiras na literatura nacional. Ao lado de José de Alencar, desenvolveu o Indianismo.Por sua importância na história da literatura brasileira, podemos dizer que Gonçalves Dias incorporou uma ideia de Brasil à literatura nacional.


Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Música em mirandês de aniversariante


O primeiro Duque de Bragança nasceu há 634 anos

D. Afonso de Portugal, depois D. Afonso I de Bragança (Veiros - Estremoz, 10 de Agosto de 1377 - Chaves, 15 de Dezembro de 1461) foi o 8º conde de Barcelos, 2º conde de Neiva e o 1º Duque de Bragança. Supõe-se ter nascido em Veiros, no Alentejo, como filho natural do Rei D. João I e de Inês Pires.

«Nas suas cavalarias alentejanas, à volta de alguma montaria aos lobos ou aos castelhanos», se perdera (o rei), em Veiros, pela filha de Berbadão, Inês Pires Esteves, que amara, seduzira, trouxera para o convento de Santos, e de quem houvera um filho, Conde de Barcelos, depois Duque de Bragança, nascido aos 20 anos do pai: foi D. Afonso I de Bragança ou Afonso de Portugal (nascido em Veiros em 10 de Agosto de 1377 e morto em 15 de Dezembro de 1461 em Chaves, ali sepultado). Foi feito em 30 de Dezembro de 1442 Duque de Bragança, 8° Conde de Barcelos, Conde de Ourém.
O primitivo Estado e património dos Bragança se formou com bens e terras com que dotou a filha o Condestável, D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) 7° Conde de Barcelos. Foi o fundador da casa de Bragança. O senhorio e o ducado de Bragança solicitou-os ao regente D. Pedro, por ocasião de breve reconciliação entre ambos, que lhos concedeu no ano de 1442. Os descendentes foram Duques de Guimarães em 23 de novembro de 1470 e de Barcelos em 5 de Agosto de 1562.
Na armada de Ceuta foi encarregado dos aprestos nas províncias de Estremadura e Entre Douro e Minho e capitão da capitania real. Do regresso de Ceuta, e pelos serviços, recebeu novas mercês de seu pai D. João I. Durante o reinado de D. Duarte teve excelentes relações com o meio-irmão, mas não o conseguiu demover da trágica expedição a Tânger.

Carlos de Oliveira nasceu há 90 anos


Carlos de Oliveira (Belém do Pará, 10 de Agosto de 1921Lisboa, 1 de Julho de 1981) foi um escritor português.
Nascido no Brasil, filho de imigrantes portugueses, veio aos dois anos para Portugal. Fixou-se em Cantanhede, mais precisamente na vila de Febres, onde o pai exercia Medicina. Em 1933 muda-se para Coimbra, onde permanece durante quinze anos, a fim de concluir os estudos liceais e universitários. Ingressa na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 1941, onde estabelece amizade, convívio intelectual e solidariedade ideológica e política com outros jovens, entre os quais Joaquim Namorado, João Cochofel ou Fernando Namora. Termina a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas em 1947, instalando-se definitivamente em Lisboa, no ano seguinte. Periodicamente volta a Coimbra e à Gândara. Em 1949 casa-se com Ângela, jovem madeirense que conhecera na Faculdade, que será sua companheira e colaboradora permanente.
Data de 1942 o seu primeiro livro de poemas, Turismo, que contava com ilustrações de Fernando Namora, e surge integrado na colecção Novo Cancioneiro. Em 1943 publicou o seu primeiro romance, Casa na Duna. Em 1944, o romance Alcateia, será apreendido, lançando nesse mesmo ano a segunda edição de Casa na Duna.
Em 1945 publica um novo livro de poesias, Mãe Pobre. Os anos 1945 e seguintes serão, para Carlos de Oliveira, bem profícuos quanto à integração e afirmação no grupo que veicula e auspera por um "novo humanismo", com a participação nas revistas Seara Nova e Vértice e a colaboração no livro de Fernando Lopes Graça Marchas, Danças e Canções – colectânea de poesias de vários poetas, musicadas por aquele, canções que vieram a ser conhecidas por "heróicas".
Em 1953 publica Uma Abelha na Chuva, o seu quarto romance e, unanimemente reconhecido como uma das mais importantes obras da literatura portuguesa, estando integrado nos conteúdos programáticos da disciplina de português no ensino secundário.
Em 1957 organiza, com José Gomes Ferreira, numa abordagem do imaginário popular os dois volumes de Contos Tradicionais Portugueses, alguns deles posteriormente adaptados ao cinema por João César Monteiro.
Em 1968 publica dois novos livros de poesia, Sobre o Lado Esquerdo e Micropaisagem e colabora com Fernando Lopes no filme por este realizado e terminado em 1971, Uma Abelha na Chuva, a partir da obra homónima. Publica em 1971 O Aprendiz de Feiticeiro, colectânea de crónicas e artigos, e Entre Duas Memórias, livro de poemas, pelo qual lhe é atribuído no ano seguinte o Prémio de Imprensa. Em 1976 reúne toda a sua poesia em Trabalho Poético, dois volumes, apresentando os livros anteriores, revistos, e os poemas inéditos de Pastoral, livro que será publicado autonomamente no ano seguinte. Publica em 1978 o seu último romance Finisterra, paisagem povoada de inspiração gandaresa, obra que lhe proporciona a atribuição do Prémio Cidade de Lisboa, no ano seguinte.
Morre na sua casa em Lisboa a 1 de Julho de 1981, com 60 anos incompletos.


SALMO

A vida
É o bago de uva
Macerado
Nos lagares do mundo
E aqui se diz
Para proveito dos que vivem
Que a dor
É vã
E o vinho
Breve.

Né Ladeiras - 52 anos

Né Ladeiras, é o nome artístico da cantora portuguesa Maria de Nazaré de Azevedo Sobral Ladeiras - Porto, 10 de Agosto de 1959.
Nasceu numa família com grandes afinidades com a música. A mãe cantava em programas de rádio, o pai tocava viola e o avô materno tocava guitarra portuguesa, braguesa, cavaquinho e instrumentos de percussão. Com 6 anos participa no Festival dos Pequenos Cantores da Figueira da Foz. Durante a sua adolescência integra vários projectos musicais entre os quais, um duo acústico formado com uma amiga da escola.

A sua carreira musical começou realmente com a fundação, em 1974, com diversos amigos, da Brigada Victor Jara, projecto no qual tocavam sobretudo música latino-americana tendo participado em diversas campanhas de animação cultural do MFA (Movimento de Forças Armadas) e de trabalho voluntário. O interesse do grupo pela música tradicional portuguesa só se manifesta nos últimos meses de 1976, após realizarem diversos espectáculos pelo país e aí "descobrirem" as potencialidades e qualidade da nossa tradição musical.
Em 1977, na sequência de uma actuação na FIL (Feira Internacional de Lisboa), mantêm contactos com a editora Mundo Novo (associada à editorial Caminho), para a qual gravam, durante dois dias, o álbum Eito Fora, que é editado nesse mesmo ano. Né Ladeiras interpreta, neste disco, um dos temas mais conhecidos, Marião com base num tradicional de Trás-os-Montes.
No ano seguinte, Né Ladeiras participa ainda nas gravações do segundo álbum da Brigada Victor Jara intitulado Tamborileiro. Em 1979, após se separar da Brigada, Né Ladeiras junta-se ao agrupamento Trovante, ainda antes de este alcançar sucesso, com o qual grava o single Toca a Reunir.
Na altura da gravidez do seu primeiro filho, Né Ladeiras fica em casa e é nessa altura que é convidada pelos Trovante que já andavam há muito tempo à procura de uma voz feminina. Fizeram alguns espectáculos e toda a preparação de Baile do Bosque. Quase todas as músicas da maqueta apresentada às editoras eram cantadas por Né Ladeiras.
Entre 1980 e 1982, integra um dos projectos mais inovadores da música portuguesa, a Banda do Casaco, fundada em 1973 por Nuno Rodrigues e António Pinho (ex- Filarmónica Fraude). Né Ladeiras participa na gravação dos álbuns No Jardim da Celeste (em 1981) e Também Eu (em 1982) que incluíam alguns dos maiores sucessos do grupo, como sejam Natação Obrigatória e Salvé Maravilha.
O primeiro trabalho a solo de Né Ladeiras, Alhur, é editado em 1982 pela Valentim de Carvalho. O disco, um EP (ou máxi-single) composto por quatro temas da autoria de Miguel Esteves Cardoso (letras) e Né Ladeiras (músicas), regista a participação de Ricardo Camacho na produção e dos Heróis do Mar como músicos de estúdio. Alhur é um disco que fala de águas, desde as águas régias do pensamento às águas salgadas dos oceanos e das lágrimas.
Né Ladeiras retribuiu, nesse mesmo ano, a colaboração com os Heróis do Mar, participando no maxi-single de Amor, que se tornou um grande êxito comercial.
Colabora com Miguel Esteves Cardoso num duplo álbum intitulado Hotel Amen que não chega a ser gravado.
Em 1984 é editado pela Valentim de Carvalho o álbum, Sonho Azul, com produção de Pedro Ayres Magalhães (membro dos Heróis do Mar e futuro mentor dos Madredeus e Resistência), que também assina as letras e partilha, com Né Ladeiras, a composição das músicas. O disco é dedicado a todas as pessoas que fizeram do cinzento um "Sonho azul" e ao filho Miguel. Dos oito temas, os que obtém maior notoriedade são: Sonho Azul, Em Coimbra Serei Tua e Tu e Eu.
Participa no Festival RTP da Canção de 1986 com Dessas Juras que se Fazem, um inédito de Carlos Tê e Rui Veloso.
Em 1988 integra o projecto Ana E Suas Irmãs, idealizado por Nuno Rodrigues - seu colega na Banda do Casaco e então director da editora Transmédia. O grupo concorre ao Festival RTP da Canção de 1988 com o tema Nono Andar, sendo apresentado como um conjunto mistério. No entanto, Né Ladeiras não participa no certame, colaborando apenas na edição em single.
Em 1989, ela curiosamente lança um álbum dedicado à actriz sueca Greta Garbo, Corsária, fruto de um projecto de pesquisa, o que, aliás, é bem característico do trabalho a solo de Né Ladeiras. A produção e arranjos estiveram a cargo de Luís Cília. As músicas são compostas por si, sendo as letras da autoria de Alma Om. O disco não obtém uma grande divulgação, principalmente porque a editora abre falência pouco tempo após a edição do disco.
Colabora igualmente com a rádio, outra das suas paixões, em rádios de Coimbra, Antena 1 e TSF. E, posteriormente, em resultado de algum desencantamento com a música, retira-se da actividade musical.
Em 1993 participa nas gravações de Matar Saudades,tema bónus incluído na edição em CD do disco Banda do Casaco com Ti Chitas.
Entre Janeiro de 1993 e Outubro de 1994, Né Ladeiras grava, com produção de Luís Pedro Fonseca, o seu terceiro álbum, Traz-os-Montes, uma produção da Almalusa com edição da EMI-Valentim de Carvalho, que resulta de dois anos de pesquisa de material relacionado com a música e a cultura tradicionais transmontanas (onde veio a descobrir raízes na família), nomeadamente as recolhas efectuadas por Michel Giacometti e por Jorge e Margot Dias.O disco recebeu o Prémio José Afonso.
A qualidade de temas como Çarandilheira e Beijai o Menino fazem deste disco, que é a revisitação de temas tradicionais transmontanos interpretados em dialecto mirandês, a sua obra-prima e um dos melhores discos de sempre da música portuguesa.
No Natal de 1995 é editado o disco Espanta Espíritos, disco de natal idealizado e produzido por Manuel Faria (seu colega nos tempos dos Trovante), no qual participam diversos artistas, entre os quais se destaca Né Ladeiras que interpreta o tema "Estrela do Mar" com letra de João Monge e música de João Gil.
Em 1996 participa na compilação A Cantar com Xabarin, Vol. III e IV, proposta pelo programa da TV Galiza, com o tema Viva a Música! composto por Né Ladeiras e Bruno Candeias, no qual participam, nos coros, os seus filhos Eduardo e João.
O álbum Todo Este Céu, editado em (1997), é inteiramente dedicado às canções de Fausto, compositor popular português.
No álbum-compilação A Voz e a Guitarra faz incluir o tema As Asas do brasileiro Chico César e uma nova versão de La Molinera que conta com a participação do guitarrista Pedro Jóia.
Durante a Expo '98 partilha Afinidades com Chico César numa iniciativa que "desafia cantoras nacionais a conceberem um espectáculo para o qual convidam um ou uma vocalista que seja para elas uma referência." Os dois intérpretes participam igualmente no programa Atlântico da RTP/TV Cultura.
Em 1999 inicia no Castelo de Montemor-o-Velho as gravações de um disco de cantares religiosos e pagãos com a produção de Hector Zazou. Nele participam músicos portuguesas como os Gaiteiros de Lisboa, Pedro Oliveira, João Nuno Represas, passando por um grupo de adufeiras do Paúl e ainda a colaboração, em algumas faixas, de Brendan Perry, Ryuichi Sakamoto e John Cale. Por divergências de reportório com o mítico produtor, Né Ladeiras decide não continuar com as gravações e dá por finda a sua realização. Meses mais tarde outros nomes são indicados para a produção do disco Tim Whelan e Hamilton Lee dos Transglobal Underground e novos arranjos são elaborados pelos músicos britânicos. Apesar dos esforços da cantora e dos novos produtores o álbum não chega a ser gravado.
Colabora no disco Sexto Sentido que marcou o regresso da Sétima Legião. Em 2000 é editada a colectânea Cantigas de Amigos com produção de João Balão e Moz Carrapa.
Anamar, Né Ladeiras e Pilar Homem de Melo juntaram-se em concerto, por iniciativa de Tiago Torres da Silva, em dois concertos realizados no mês de Novembro de 2000.
O álbum Da Minha Voz, de (2001), têm várias músicas do brasileiro Chico César e teve lançamento no Brasil em espectáculos realizados em São Paulo, com a orquestra do Teatro Municipal de São Paulo e com o grupo Mawaca. A imprensa brasileira teceu críticas positivas e elogiou, sobretudo, a voz grave e segura de Né Ladeiras. O disco conta com a participação de Ney Matogrosso, curiosamente cantando sozinho o tema "Sereia".
Ao mesmo tempo foi delineando outros projectos: um disco inspirado nas pinturas de Frida Kahlo e um outro disco de homenagem à escritora Isabelle Eberhardt (escritora convertida ao Islão, autora de "Escritos no Deserto")contando, para isso, com as letras de Tiago Torres da Silva.
É editada uma compilação com os discos "Alhur" e "Sonho Azul".
Em Abril de 2010 iniciou a gravação de um novo disco com composições suas e letras de Tiago Torres da Silva na alcaidaria do castelo de Torres Novas. Conta com as participações de Vasco Ribeiro Casais (Dazkarieh), Nuno Patrício (Blasted Mechanism), Francesco Valente (Terrakota), Corvos, Lara Li e Mísia.


Antonio Banderas - 51 anos

José Antonio Domínguez Bandera (Málaga, 10 de Agosto de 1960) é um actor, produtor, cantor e director espanhol de cinema.
Foi futebolista antes de ingressar na carreira artística.
É casado com a também actriz Melanie Griffith, que conheceu durante as filmagens de Quero Dizer que te Amo. O casal tem uma filha, Stella, nascida em 24 de Setembro de 1996.
É amigo pessoal do cineasta Pedro Almodóvar e esteve em vários filmes do director, como Matador, Ata-me!, Mujeres al borde de un ataque de nervios e La ley del deseo, entre outros. Só depois de actuar em vários filmes europeus é que o actor estreou em filmes comerciais dos Estados Unidos, como A Máscara do Zorro e outros filmes de ação, se tornando o actor espanhol mais famoso do cinema mundial.
Estreou na direcção com Loucos do Alabama, em 1999.

Jorge Amado nasceu há 99 anos

Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de Agosto de 1912Salvador, 6 de Agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.

O líder dos Jethro Tull nasceu há 64 anos

Ian Scott Anderson (Dunfermline, Escócia, 10 de Agosto de 1947) é um cantor, compositor, guitarrista e flautista britânico, mais conhecido por ser o líder da banda de rock and roll Jethro Tull.



terça-feira, agosto 09, 2011

Sharon Tate foi assassinada há 42 anos

Sharon Marie Tate (Dallas, 24 de Janeiro de 1943Los Angeles, 9 de Agosto de 1969) foi uma actriz norte-americana e uma das mulheres mais bonitas da Hollywood da década de 1960. Morreu de maneira trágica, brutalmente assassinada, aos oito meses de gravidez, pelo Grupo Manson.

Sharon foi a primeira de três filhas a nascer da união entre o coronel Paul Tate e Doris Tate. Aos seis meses, ganhou o seu primeiro concurso de beleza, sendo coroada Miss Tiny Tot de Dallas, Texas, sua cidade natal. Os seus primeiros trabalhos na vida artística foram como modelo de comerciais, editoriais de moda e capas de revista, tornando-se uma das cover-girls mais conhecidas do país.
Sharon começou a chamar atenção no mundo do cinema com sua aparição em Não Faça Onda, de 1967, uma comédia hedonista com Tony Curtis e Claudia Cardinale, pelo seu corpo perfeito e seu lindo rosto, o que a levou a estrelar a comédia de humor negro A Dança dos Vampiros, de Roman Polansky, cineasta polaco com quem se casou em 1968 e formou um dos casais mais charmosos e populares do meio artístico nos Estados Unidos e na Europa, com seus passos perseguidos pela imprensa de todo o mundo.

Melanie Griffith - 54 anos

Melanie Griffith (Nova Iorque, 9 de Agosto de 1957) é uma actriz norte-americana.
Filha da modelo e actriz Tippi Hedren, estrela de Os pássaros, de Alfred Hitchcock, Melanie estudou na Hollywood Professional School.
Saiu de casa aos 14 anos, indo viver com o actor Don Johnson, que estava com 22 anos na época. Casaram-se quando ela tinha 18 e divorciaram-se em 1994. Foi contratada pela indústria de cosméticos Revlon para estrelar uma campanha cujo slogan é "maquilhagem que desafia a idade", aos 37 anos.
É divorciada também do actor Steven Bauer. Na época, a imprensa noticiou que ela e Antonio Banderas teriam um romance. Hoje ele é seu actual marido.
Melanie tem duas filhas, Dakota Johnson e Stella Banderas, e um filho, Alexander Bauer.

Whitney Houston - 48 anos

Whitney Elizabeth Houston (nascida em 9 de Agosto de 1963) é uma cantora americana de R&B, pop, gospel, além de actriz e ex-modelo. Houston é a artista mais premiada de todos os tempos, segundo o Guinness World Records, e sua lista de prémios incluem dois prémios Emmy, seis prémios Grammy, 30 Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num um total de 415 prémios conquistados em sua carreira até 2010. Houston também é um dos artistas mais bem sucedidos do mundo da música, tendo vendido mais de 170 milhões de gravações em todo o mundo.



Shostakovitch morreu há 36 anos

Dmitri Dmitriyevich Shostakovitch (São Petersburgo, 25 de Setembro de 1906 - Moscovo, 9 de Agosto de 1975) foi um compositor russo e um dos mais célebres compositores do século XX.
Shostakovitch ganhou fama na União Soviética graças ao mecenato de Mikhail Tukhachevsky, chefe de pessoal de Leon Trotsky, tendo mais tarde uma complexa e difícil relação com a burocracia estalinista. Sua música foi oficialmente denunciada duas vezes, em 1936 e 1948, e foi periodicamente banida. Não obstante, ele recebeu alguns prémios e condecorações estatais e serviu na Soviete Supremo da União Soviética. Apesar das controvérsias oficiais, seus trabalhos eram populares e bem recebidos pelo público.
Após um período influenciado por Sergei Prokofiev e Igor Stravinsky, Shostakovitch desenvolveu um estilo híbrido, como exemplificado pela sua ópera Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk (1934). Esta obra individual justapôs uma variedade de tendências, incluindo o estilo neoclássico (mostrando a influência de Igor Stravinsky) e o estilo pós-romântico (após Gustav Mahler).
Os trabalhos orquestrais de Shostakovitch incluem quinze sinfonias e seis concertos. Sua música de câmara inclui quinze quartetos para cordas, um quinteto para piano, duas peças para um octeto de cordas e dois trios para piano. Para piano, ele compôs duas sonatas solo, um primeiro conjunto de prelúdios e um outro conjunto mais tardio de prelúdios e fugas. Outros trabalhos incluem duas óperas e uma quantidade substancial de música para filmes.


Audrey Tautou - 33 anos

Audrey Justine Tautou (Beaumont, Puy-de-Dôme, 9 de Agosto de 1978) é uma actriz francesa, mundialmente conhecida por protagonizar a produção francesa O fabuloso destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain, 2001). Na França, contudo, já era reconhecida por sua actuação em Vénus beauté (institut) (1999), sua primeira longa-metragem. Desde 2009 é a nova cara do perfume Chanel Nº 5.