domingo, julho 28, 2019

A I Guerra Mundial começou há 105 anos...

De cima para baixo, da esquerda para a direita: Trincheiras na Frente Ocidental; o avião bi-planador Albatros D.III; um tanque britânico Mark I cruzando uma trincheira; uma metralhadora automática usada por um soldado com uma máscara de gás; o afundamento do navio de guerra Real HMS Irresistible após embater numa mina
    
A Primeira Guerra Mundial foi uma guerra global centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potências de todo o mundo, que organizaram-se em duas alianças opostas: os Aliados (com base na Tríplice Entente entre Reino Unido, França e Império Russo) e os Impérios Centrais (originalmente Tríplice Aliança entre Império Alemão, Áustria-Hungria e Itália; mas como a Áustria-Hungria tinha tomado a ofensiva contra o acordo, a Itália não entrou em guerra). Estas alianças reorganizaram-se (a Itália lutou pelos Aliados) e expandiram-se em mais nações que entraram na guerra. Em última análise, mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 milhões de europeus, foram mobilizados em uma das maiores guerras da história. Mais de 9 milhões de combatentes foram mortos, em grande parte por causa de avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias correspondentes em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais mortal na história da humanidade e que posteriormente abriu caminho para várias mudanças políticas, como revoluções em muitas das nações envolvidas.
Entre as causas da guerra inclui-se as políticas imperialistas estrangeiras das grandes potências da Europa, como o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro, o Império Otomano, o Império Russo, o Império Britânico, a Terceira República Francesa e a Itália. Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato dos Habsburgos contra o Reino da Sérvia. Diversas alianças formadas ao longo das décadas anteriores foram invocadas, assim, dentro de algumas semanas, as grandes potências estavam em guerra; através de suas colónias, o conflito logo se espalhou ao redor do planeta.
Em 28 de julho, o conflito iniciou-se com a invasão Austro-Húngara da Sérvia, seguida pela invasão alemã da Bélgica, Luxemburgo e França, e um ataque russo contra a Alemanha. Depois da marcha alemã em Paris ter levado a um impasse, a Frente Ocidental estabeleceu-se em uma batalha de atrito estático com uma linha de trincheiras que pouco mudou até 1917. Na Frente Oriental, o exército russo lutou com sucesso contra as forças austro-húngaras, mas foi forçado a recuar da Prússia Oriental e da Polónia pelo exército alemão. Frentes de batalha adicionais abriram-se depois que o Império Otomano entrou na guerra em 1914, Itália e Bulgária em 1915 e a Roménia em 1916. O Império Russo entrou em colapso em março de 1917 e a Rússia deixou a guerra após a Revolução de Outubro, mais tarde naquele ano. Depois de uma ofensiva alemã em 1918 ao longo da Frente Ocidental, os Aliados forçaram o recuo dos exércitos alemães em uma série de ofensivas de sucesso e as forças dos Estados Unidos começaram a entrar nas trincheiras. A Alemanha, que teve o seu próprio problema com os revolucionários, neste ponto, concordou com um cessar-fogo em 11 de novembro de 1918, episódio mais tarde conhecido como Dia do Armistício. A guerra terminou com a vitória dos Aliados.
Eventos nos conflitos locais eram tão tumultuosos quanto nas grandes frentes de batalha, e os participantes tentaram mobilizar a sua mão de obra e recursos económicos para lutar uma guerra total. Até o final da guerra, quatro grandes potências imperiais - os impérios Alemão, Russo, Austro-Húngaro e Otomano - deixaram de existir. Os Estados sucessores dos dois primeiros perderam uma grande quantidade de seu território, enquanto os dois últimos foram completamente desmontados. O mapa da Europa Central foi totalmente redesenhado em vários países menores. A Liga das Nações (organização precursora das Nações Unidas) foi formada, na esperança de evitar outro conflito dessa magnitude. Há hoje o consenso de que o nacionalismo europeu provocado pela guerra, a separação dos impérios, as repercussões da derrota da Alemanha e os problemas com o Tratado de Versalhes foram fatores que contribuíram para o início da Segunda Guerra Mundial.
  Tríplice Entente e os Aliados (alguns entraram na guerra e abandonaram-na mais tarde)

  Colónias, domínios ou territórios ocupados pelos Aliados


  Colónias ou territórios ocupados pelos Impérios Centrais

  Países neutros
   

Vivaldi morreu há 278 anos

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 - Viena, 28 de julho de 1741) foi um grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre ruivo") por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo reconhecido popularmente como o autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").
  
  

Johann Sebastian Bach morreu há 269 anos

 

sábado, julho 27, 2019

Salazar morreu há 49 anos


António de Oliveira Salazar  (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889 - Lisboa, 27 de julho de 1970) foi um político português e professor catedrático da Universidade de Coimbra.
O seu percurso político iniciou-se quando foi Ministro das Finanças por breves meses em 1926. Depois disso, foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a propaganda e a repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, masculina e feminina, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto que a polícia política (PVDE, posteriormente PIDE, a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, combatiam os opositores, que, quando objecto de julgamento, eram-no em tribunais especiais (Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, Tribunais Plenários).
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto, sobretudo até aos anos sessenta.

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No programa da RTP Os Grandes Portugueses, realizado em março de 2007, Salazar foi a mais votada das personalidades em jogo, com 42% dos votos expressos, seguido de Álvaro Cunhal, com 19%, e de Aristides de Sousa Mendes, com 13%.
 

A Batalha de Bouvines foi há 805 anos

Filipe Augusto venceu o Imperador da Alemanha, Oto IV, e o rei da Inglaterra, João Sem Terra, na Batalha de Bouvines
 
A Batalha de Bouvines, a 27 de julho de 1214, foi o primeiro grande conflito internacional de alianças entre forças nacionais na Europa.
O conde de Flandes recusava os vínculos de vassalagem que o uniam a Filipe Augusto de França. Para rompê-los aliou-se com o conde Renaud, de Borgonha, assim como com o rei da Inglaterra, João sem Terra, e com Oto IV de Brunswick, o Imperador da Alemanha.
Segundo Jean Favier, Bouvines é "uma das batalhas decisivas e simbólicas da história de França". Para Philippe Contamine, "a batalha de Bouvines teve, ao mesmo tempo, importantes consequências e uma grande repercussão". Oto perdeu a sua coroa e o Sacro Império Romano Germânico desintegrou-se.
 

A Guerra da Coreia terminou (não oficialmente) há 66 anos

O território mudou de mãos várias vezes, até a frente de batalha estabilizar:
Forças da Coreia do Norte e China
Forças da Coreia do Sul, Estados Unidos da América e Nações Unidas
  
A Guerra da Coreia foi travada entre 25 de junho de 1950 a 27 de julho de 1953, opondo a Coreia do Sul e seus aliados, que incluíam os Estados Unidos e o Reino Unido, à Coreia do Norte, apoiada pela República Popular da China e pela antiga União Soviética. O resultado foi a manutenção da divisão da península da Coreia em dois países.
A península da Coreia é cortada pelo paralelo 38° N, uma linha de demarcação que divide dois exércitos e dois Estados: a República da Coreia, a sul, e a República Popular e Democrática da Coreia, a norte. Essa demarcação, existente desde 1945 por um acordo entre os governos da URSS e USA, dividiu o povo coreano em dois sistemas políticos opostos: no norte o comunismo e ditadura, apoiado pela União Soviética, e, no sul, o capitalismo e democracia, apoiado pelos Estados Unidos.
A incapacidade de realizar eleições livres em toda a península coreana, em 1948, aprofundou a divisão entre os dois lados, o do Norte estabeleceu um governo comunista, enquanto o Sul estabeleceu um governo de direita. O paralelo 38 tornou-se cada vez mais uma fronteira política entre os dois Estados coreanos. Embora as negociações de reunificação continuassem nos meses que antecederam a guerra, a tensão se intensificou. Escaramuças transfronteiriças e incursões cruzando o paralelo 38 persistiram. A situação se transformou em guerra aberta quando as forças norte-coreanas invadiram a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950.
Em 1950, a União Soviética boicotou o Conselho de Segurança das Nações Unidas, em protesto contra a representação da China pelo governo da República da China, que se refugiara em Taiwan a seguir a derrota na Guerra Civil Chinesa. Na ausência da voz dissidente da União Soviética, que poderia ter vetado, os Estados Unidos e outros países passaram a resolução de número 84, em 7 de julho, no Conselho de Segurança autorizando a intervenção militar na Coreia.
Os Estados Unidos e 20 outros países das Nações Unidas ofereceram assistência para repelir a tentativa de reunificação das duas Coreia, por parte da Coreia do Norte, sob o regime comunista.
  
Armistício
A zona desmilitarizada entre as Coreias cortava o país no paralelo 38. A velha capital do país unificado, Kaesong, local onde as negociações do armistício estavam sendo feitas, pertencia à República da Coreia do Sul, mas agora estava sob controle do Norte. O Comando das Nações Unidas, apoiado pelos Estados Unidos, a Coreia do Norte e o Governo chinês finalmente assinaram os termos do armistício em 27 de julho de 1953. Este acordo decretou um cessar-fogo imediato e garantias do status quo ante bellum. A guerra oficialmente acabou neste dia, porém, até os dias atuais, nenhum tratado de paz foi firmado entre as duas Coreias. O Norte, contudo, alega que venceu a guerra.
Depois da guerra, a chamada "Operação Glória" (julho–novembro de 1954) garantiu a troca dos corpos dos soldados e guerrilheiros mortos em território adversário. Os restos mortais de 4.167 soldados e fuzileiros americanos foram trocados pelos corpos de 13.528 militares chineses e norte-coreanos, além dos corpos de 546 civis que morreram em campos de prisioneiros da ONU, que também foram entregues ao Norte. Estima-se que mais de 1,2 milhões de pessoas morreram na Guerra da Coreia. 

 
Mapa da Zona Desmilitarizada da Coreia
  
Divisão
Os termos do armistício acertou uma comissão internacional para assegurar que o acordo fosse cumprido. Desde 1953, a "Comissão de Supervisão da Neutralidade das Nações" (NNSC), composta por membros das forças armadas da Suíça e da Suécia, monitorizavam a zona desmilitarizada.
Em abril de 1975, a capital do Vietname do Sul foi capturada pelo exército norte-vietnamita. Encorajado pelo sucesso do comunismo na Indochina, o ditador norte-coreano, Kim Il-Sung, viu nisso uma nova oportunidade de conquistar o sul da península. Kim visitou a China em abril daquele ano e encontrou-se com Mao Tsé-Tung e com Zhou Enlai, pedindo ajuda para uma futura incursão militar. Apesar das expectativas de Pyongyang, Pequim não tinha qualquer interesse em entrar em outra guerra na Coreia.
Desde o armistício, houve vários desentendimentos e atos de agressão entre os dois países. Em 1976, dois soldados americanos foram mortos por norte-coreanos na zona desmilitarizada. Desde 1974, quatro túneis usados por norte-coreanos foram descobertos. Todos os túneis serviam de passagem para o sul. Em 2010, um submarino norte-coreano torpedeou e afundou uma corveta sul-coreana, o ROKS Cheonan, resultando na morte de 46 marinheiros. Ainda em 2010, a Coreia do Norte disparou vários tiros de artilharia contra a ilha de Yeonpyeong, matando dois militares e dois civis sul-coreanos.
Em 11 de março de 2013, após mais uma nova rodada de sanções da ONU contra o regime da Coreia do Norte, o governo deste país decretou nulo o armistício de 1953.
   

Salazar morrreu há 49 anos

António de Oliveira Salazar, Oliveira Salazar ou simplesmente Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889 - Lisboa, 27 de julho de 1970) foi um estadista nacionalista português que, além de chefiar diversos ministérios, foi presidente do Conselho de Ministros e professor catedrático de Economia Politica, Ciência das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra.
O seu percurso no Estado português iniciou-se quando foi escolhido pelos militares para Ministro das Finanças durante um curto período de duas semanas, na sequência da Revolução de 28 de maio de 1926. Foi substituído pelo comandante Filomeno da Câmara de Melo Cabral após o golpe do general Gomes da Costa. Posteriormente, foi também Ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Figura de destaque e promotor do Estado Novo (1933–1974) e da sua organização política, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal como presidente do Ministério de forma ditatorial entre 1932 e 1933 e, como Presidente do Conselho de Ministros entre 1933 e 1968. Os autoritarismos e nacionalismos que surgiam na Europa foram uma fonte de inspiração para Salazar em duas frentes complementares: a da propaganda e a da repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT e da Mocidade Portuguesa, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa ao estilo do fascismo, enquanto que a sua polícia política (PVDE, posteriormente PIDE), em conjunto com a Legião Portuguesa, combatiam os opositores do regime que, eram julgados em tribunais especiais (Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, Tribunais Plenários).
Inspirado no fascismo e apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de protecionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grandes impactos positivos e negativos durante todo o período em que exerceu funções.
  
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No programa da RTP Os Grandes Portugueses, realizado em março de 2007, Salazar foi a mais votada das personalidades em jogo, com 42% dos votos expressos, seguido de Álvaro Cunhal, com 19%, e de Aristides de Sousa Mendes, com 13%.
Foi Jaime Nogueira Pinto, professor universitário, que fez a sua apresentação.
O concurso é desvalorizado por alguns historiadores como José Mattoso, António Reis, António Manuel Hespanha e Fernando Rosas, que acusaram a RTP de desinformação e manipulação num texto publicado no jornal Expresso. Em declarações ao Diário de Notícias, Nuno Santos, ex-director de programas da RTP, considera que a acusação é de mau gosto e revela má-fé.
  
Biografia cronológica
  • 1889: Nasce em Vimieiro, Santa Comba Dão.
  • 1914: Em Coimbra, conclui o curso de Direito.
  • 1918: Professor de Ciência Económica.
  • 1926: Após o golpe de 28 de maio é convidado para Ministro das Finanças; ao fim de 13 dias renuncia ao cargo.
  • 1928: É novamente convidado para Ministro das Finanças; nunca mais abandonará o poder.
  • 1930: Nasce a União Nacional.
  • 1932: Presidente do Ministério.
  • 1933: É plebiscitada uma nova constituição que dá início ao Estado Novo. Fim da ditadura militar. É posto um fim ao nome "presidente do Ministério", passando-se a suar "presidente do Conselho de Ministros".
  • 1936: Na Guerra Civil de Espanha apoia Franco; cria a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa; abre as colónias penais do Tarrafal e de Peniche.
  • 1937: Escapa a um atentado dos anarquistas.
  • 1939: Iniciada a Segunda Guerra Mundial, Salazar conseguirá manter a neutralidade do país.
  • 1940: Exposição do Mundo Português.
  • 1943: Cede aos Aliados uma base militar nos Açores.
  • 1945: A PIDE substitui a PVDE.
  • 1949: Contra Norton de Matos, Carmona é reeleito Presidente da República; Portugal é admitido como membro da NATO.
  • 1951: Contra Quintão Meireles, Craveiro Lopes é eleito Presidente da República.
  • 1958: Contra Humberto Delgado, Américo Tomás é eleito Presidente da República; o Bispo do Porto, António Ferreira Gomes critica a política salazarista.
  • 1960: Portugal celebra a adesão ao Fundo Monetário Internacional.
  • 1961: 22/01, ataque ao navio Santa Maria por anti-salazaristas, que se asilam no Brasil logo após a posse de Janio Quadros; 04.02, assalto às prisões de Luanda; 11.03, tentativa de golpe de Botelho Moniz; 21.04, resolução da ONU condenando a política africana de Portugal; 19.12, a União Indiana invade Goa, Damão e Diu; 31 de dezembro de 1961 para 1 de janeiro de 1962, revolta de Beja.
  • 1963: O PAIGC abre nova frente de batalha na Guiné.
  • 1964: A FRELIMO inicia a luta pela independência, em Moçambique.
  • 1965: Crise académica; a PIDE assassina Humberto Delgado.
  • 1966: Salazar inaugura a ponte sobre o Tejo.
  • 1968: Na sequência de um acidente (queda de uma cadeira), Salazar fica fisicamente incapacitado para governar.
  • 1970: Morte de Salazar.
     

sexta-feira, julho 26, 2019

Kubrick nasceu há 91 anos

Stanley Kubrick (Nova Iorque, 26 de julho de 1928 - St Albans, 7 de março de 1999) foi um cineasta, roteirista, produtor de cinema e fotógrafo americano, considerado um dos mais importantes cineastas de todos os tempos, foi autor de grandes clássicos do cinema, como Spartacus (1960), Dr. Estranho Amor (1964), 2001 - Odisseia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971), Barry Lyndon (1975), Shining (1980), entre outros. A sua originalidade e persistência, aliadas a uma técnica meticulosa, profunda e paciente o colocam no panteão dos mais influentes realizadores da história.
 
Auto retrato na década de 50 para a revista Look
 

Mick Jagger - 76 anos

Sir Mick Jagger, nascido Michael Philip Jagger, (Dartford, 26 de julho de 1943) é o vocalista dos The Rolling Stones, uma das bandas inglesas de rock mais famosas do século XX.
  
  

Roger Taylor, o baterista dos Queen, faz hoje setenta anos

Roger Meddows-Taylor, mais conhecido como Roger Taylor, (King´s Lynn, Norfolk, 26 de julho de 1949) é um músico, multi-instrumentista e backing vocal britânico, foi baterista e membro da banda Queen. É considerado um dos melhores e mais influentes bateristas de rock da década de 1970 e 80. Como compositor, Taylor contribuiu com músicas de álbuns da banda, desde o começando a compor pelo menos uma faixa em cada álbum, geralmente cantou os vocais nas suas próprias composições. Ele também escreveu quatro sucessos da banda, "Radio Ga Ga", "A Kind of Magic","The Invisible Man" e "These Are The Days of Our Lives".
Roger toca vários instrumentos, incluindo guitarra, baixo e teclado, como pode ser ouvido em seu álbum de estreia a solo em que ele tocou todos os instrumentos e cantou todos os vocais. Ele já tocou com artistas como Eric Clapton, Roger Waters, Roger Daltrey, Slash, Robert Plant, Phil Collins, Genesis, Jimmy Nail, Elton John, Gary Numan, Shakin' Stevens, Foo Fighters, Al Stewart,Axl Rose, Steve Vai, Yoshiki Hayashi, Cher e Bon Jovi. Como produtor, produziu álbuns de Virginia Wolf, Jimmy Prego e Magnum. Atualmente reside em Guildford, Surrey.
   
Biografia
A história musical de Roger iniciou-se aos oito anos quando ganhou um Ukelele, uma guitarra havaiana, onde aprendeu sozinho os primeiros acordes.
Em maio de 1960, em troca de uma bolsa de estudos, Roger começou a cantar no coro da escola. No Natal de 1961 o pai ofereceu-lhe um bombo e um tambor. Depois de ter tocado nalgumas bandas, em 1967, Roger foi para Londres estudar Biologia e conheceu Brian May e Tim Staffell, formando o grupo Smile.
Ele é mais conhecido como baterista/percussionista da banda de rock Queen. Ele escreveu músicas para os álbuns do grupo desde o princípio, contribuindo com pelo menos uma faixa em cada álbum como: "I'm In Love With My Car", "Radio Ga Ga", "A Kind Of Magic", "Innuendo","The invisible Man", entre outras famosas canções.
Roger foi o primeiro integrante do Queen a desenvolver uma carreira a solo em 1979 com o compacto "I Wanna Testify/Turn on the TV".
Após a morte de Freddie Mercury, em 1991 Roger gravou o single "Foreign Sand" com o ex-X-Japan Yoshiki, e regravou "Final Destination" dos The Cross.
  
Vida pessoal
Roger namorou com Dominique, de quem teve dois filhos, Félix e Rory Eleanor. Após o rompimento com Dominique, Roger namorou com a modelo Deborah Leng, de quem teve três filhos: Rufus Tiger, Tiger Lilly e Lola Daise May.
 

Gary Cherone - 58 anos

Gary Cherone (Malden, Massachusetts, 26 de julho de 1961) é um cantor norte-americano, melhor conhecido pelo seu trabalho na banda Extreme e pela sua passagem pelos Van Halen. O seu nome completo é Gary Francis Caine Cherone.
   
Biografia
Veterano do cenário do rock 'n' roll de Boston, Gary apareceu sob os holofotes como o vocalista da multi-platinada banda Extreme em 1989. Conhecidos pela sua música de arranjos trabalhados, os Extreme tiveram vários hits, incluindo o top 5 "Hole Hearted" e o #1 em vários países, "More Than Words". Com isso eles venderam 10 milhões de discos no planeta (total aproximado da carreira).
Depois que os Extreme dissolveram-se em 1996, Gary aceitou um convite para substituir Sammy Hagar como o vocalista da legendária banda de rock Van Halen. Com os Van Halen Gary gravou o disco VH III, que não teve o sucesso de vendas que a gravadora esperava. A turnê nos EUA em 1998, no entanto, foi muito boa para a banda e para o público, lotando todas as casas onde tocaram. Devido a pressões da gravadora, Cherone eventualmente deixou os Van Halen para formar a banda moderna de hard rock Tribe of Judah.
A lista de pontos altos em sua carreira também inclui ter cantado à frente do Queen no Tributo a Freddie Mercury em 1992 (uma performance que foi transmitida para mais de oitenta países e foi vista por mais de mil milhões de pessoas) e passagens pelo teatro musical, incluindo os papéis principais em produções de Jesus Christ Superstar.
No seu último trabalho inédito, um EP chamado "Need I say more", Cherone colaborou com a equipe de produção Nero. A nova música de Cherone é um híbrido de soul, pop, rock e folk.
Em 2006, Gary reuniu-se aos antigos companheiros dos Extreme para alguns shows no Nordeste dos Estados Unidos.
No mesmo ano Gary participou do Amazing Journey, tributo do baterista Mike Portnoy (Dream Theater) aos The Who, que contou com a participação de Billy Sheehan no baixo e Paul Gilbert na guitarra, ambos membros originais do Mr. Big. Desde então tem continuado a tocar covers dos The Who na banda Slipkid, juntamente com o seu irmão Markus Cherone, o antigo baixista do Extreme Paul Mangone e outros amigos.
  

quinta-feira, julho 25, 2019

Workshop RELICT – The Role of Lithospheric Inheritance on Subduction Initiation

  
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera anuncia a realização do workshop "RELICT – The Role of Lithospheric Inheritance on Subduction Initiation" a realizar-se na sua sede, nos próximos dias 12 e 13 de setembro de 2019.
  
Neste workshop discutir-se-á a elaboração de uma proposta preliminar para a realização de sondagens IODP (International Ocean Discovery Program) na margem sudoeste Ibérica, para obtenção de informação crucial para a compreensão do processo geológico de iniciação de subducção em margens continentais passivas ou de tipo Atlântico, estrutura da transição crusta-manto, e monitorização da actividade da fronteira de placas África-Ibéria, 200 km a SW de Sagres.
 
Este workshop faz parte do Programa de Workshops da MagellanPlus, co-financiado pela ECORD (European Consortium for Ocean Research Drilling) e pelo IODP (International Ocean Discovery Program).

Consulte mais informações no link abaixo:

A cientista Rosalind Franklin, pioneira no estudo do DNA, nasceu há 99 anos

Rosalind Franklin (Londres, 25 de julho de 1920 - Londres, 16 de abril de 1958) foi uma biofísica britânica.
Pioneira da biologia molecular que, empregando a técnica da difração dos raios-X, concluiu que o DNA tinha forma helicoidal (1949).
Contrariando o desejo dos pais, aos 15 anos ela decidiu que queria ser uma cientista. Entrou em 1938 no Newnham College, em Cambridge, licenciando-se em Físico-Química (1941). Iniciou-se como pesquisadora (1942) analisando a estrutura física de materiais carbonizados, utilizando raios-X. Trabalhando no British Coal Utilization Research Association, onde desenvolveu estudos fundamentais sobre as microestruturas do carbono e do grafite, base do doutoramento em Físico-Química na Universidade de Cambridge (1945).
Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difração dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipe de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofisica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração de raios-X para determinação da estrutura da molécula do DNA. Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Fisiologia/Medicina (1962), tendo nela a grande injustiçada, já que o Nobel não pode ser atribuído postumamente.
Apesar das inúmeras dificuldades, provocadas pelo preconceito, provou então ser uma cientista de primeiro nível, e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, em Londres, onde prosseguiu com o seu trabalho sobre a estrutura em mosaico do vírus do tabaco. Quando iniciou a sua pesquisa sobre o vírus da pólio (1956) descobriu que estava com cancro. Foi no Birkbeck College que publicou o seu último trabalho, sobre as estrutura do carvão (1958). Morreu em Londres, ainda muito jovem, com 37 anos, de cancro nos ovários.
  
  

A Batalha de Ourique foi há 880 anos

Genealogia dos Reis de Portugal, 1530-1534

A Batalha de Ourique desenrolou-se muito provavelmente nos campos de Ourique, no actual Baixo Alentejo (sul de Portugal) em 25 de julho de 1139 - significativamente, de acordo com a tradição, no dia do provável aniversário D. Afonso Henriques e de São Tiago, que a lenda popular tinha tornado patrono da luta contra os mouros; um dos nomes populares do santo, era precisamente "Matamouros".
Foi travada numa das incursões que os cristãos faziam em terra de mouros para apreenderem gado, escravos e outros despojos. Nela se defrontaram as tropas cristãs, comandadas por D. Afonso Henriques, e as muçulmanas, em número bastante maior.
Inesperadamente, um exército mouro saiu-lhes ao encontro e, apesar da inferioridade numérica, os cristãos venceram. A vitória cristã foi tamanha que D. Afonso Henriques resolveu autoproclamar-se Rei de Portugal (ou foi aclamado pelas suas tropas ainda no campo de batalha), tendo a sua chancelaria começado a usar a intitulação Rex Portugallensis (Rei dos Portucalenses ou Rei dos Portugueses) a partir 1140 - tornando-o rei de facto, sendo o título de jure (e a independência de Portugal) reconhecido pelo rei de Leão em 1143 mediante o Tratado de Zamora e, posteriormente o reconhecimento formal pela Santa Sé em Maio de 1179, através da bula Manifestis probatum, do Papa Alexandre III.
A primeira referência conhecida ao milagre ligado a esta batalha é do século XIV, depois da batalha. Ourique serve, a partir daí, de argumento político para justificar a independência do Reino de Portugal: a intervenção pessoal de Deus era a prova da existência de um Portugal independente por vontade divina e, portanto, eterna.
A tradição narra que, naquele dia, consagrado a Santiago, o soberano português teve uma visão de Jesus Cristo rodeado de anjos na figura do Anjo Custódio de Portugal, garantindo-lhe a vitória em combate. Contudo, esse detalhe da narrativa, é semelhante ao da narrativa da Batalha da Ponte Mílvio, opondo Magêncio a Constantino, segundo a qual Deus teria aparecido a este último dizendo IN HOC SIGNO VINCES (latim, «Com este sinal vencerás!»).
Este evento histórico marcou de tal forma o imaginário português, que o referencia como um milagre e se encontra retratado no brasão de armas da nação de Portugal: cinco escudetes (cada qual com cinco besantes), representando as Cinco Chagas de Jesus e os cinco reis mouros vencidos na batalha.
  
Não há consenso entre os estudiosos acerca do local exato onde se travou a batalha de Ourique.
A mais antiga descrição da batalha figura na Crónica dos Godos sob a entrada dos acontecimentos da Era Hispânica de 1177 (1139 da Era Cristã).
  
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De qualquer modo, como consequência, quando o Cardeal Guido de Vico, emissário do Papa, reuniu D. Afonso Henriques e Afonso VII em Zamora (1143), para tentar convencê-los que a animosidade entre ambos favorecia os infiéis, o soberano português escreveu ao Papa Inocêncio II, reclamando para si e para os seus descendentes, o status de «censual», isto é, dependente apenas de Roma, invocando para esse fim o «milagre de Ourique», o que ocorrerá apenas em 1179. Entretanto, naquele encontro, pelo tratado então firmado (Tratado de Zamora), Afonso VII considerou D. Afonso Henriques como igual: afirmava-se a independência de Portugal.

Estátua de D. Afonso Henriques no Alentejo, comemorativa da vitória na batalha de Ourique
  

O primeiro bebé-proveta nasceu há 41 anos

(imagem daqui
  
Louise Joy Brown (born 25 July 1978) is the first person to have been conceived by in vitro fertilization, or IVF.
  
Louise Brown was born at Oldham General Hospital, Oldham, by planned caesarean section delivered by registrar John Webster. She weighed 5 pounds, 12 ounces (2.608 kg) at birth. Her parents, Lesley and John Brown, had been trying to conceive for nine years. They faced complications of blocked fallopian tubes.
On 10 November 1977, Lesley Brown underwent a procedure, later to become known as IVF, developed by Patrick Steptoe and Robert Edwards. Edwards was awarded the 2010 Nobel Prize in Medicine for this work. Although the media referred to Brown as a "test tube baby", her conception actually took place in a petri dish. Her younger sister, Natalie Brown, was also conceived through IVF four years later, and became the world's fortieth IVF baby. In May 1999, Natalie was the first IVF baby to give birth herself - naturally - to daughter Casey.
In 2004, Louise married nightclub doorman Wesley Mullinder. Dr. Edwards attended their wedding. Their son Cameron, conceived naturally, was born on 20 December 2006.
John, Louise's father, died in 2006. Her mother, Lesley, died on 6 June 2012 in Bristol Royal Infirmary at the age of 64 due to complications from a gallbladder infection".
  

Hoje é o Dia da Galiza!


O Dia Nacional da Galiza (conhecido popularmente como Dia da Galiza, ou também como Dia da Pátria ou Dia da Pátria Galega), é a festa oficial da Galiza (Espanha), segundo decreto da Junta da Galiza de 1979. Celebra-se a 25 de julho.
As origens desta celebração remontam a 1919, data na que se juntou em Santiago de Compostela a Assembléia das Irmandades da Fala, que acordam celebrar o Día Nacional de Galicia a 25 de julho do ano seguinte.
Durante a ditadura franquista, as sociedades galegas da emigração continuam esta convocatória, e na Galiza o galeguismo concentra-se ao redor da tradicional missa por Rosalía de Castro na igreja de São Domingos de Bonaval. Além durante esta época o dia institucionaliza-se como festa oficial em toda Espanha, sob o nome de Dia do Padroeiro da Espanha, com um marcado caráter religioso, embora após a transição parasse de ser oficial em todo o país.
Em 1968 voltou-se celebrar de novo, com uma manifestação na Alameda de Compostela. Serão o Partido Socialista Galego (PSG) e a União do Povo Galego (UPG) os que se manifestem de forma clandestina para comemorar o "Dia Nacional da Galiza" que terminavam com confrontos com a polícia franquista, e com a entrada na democracia seguiram a proibir as manifestações da AN-PG (Assembléia Nacional-Popular Galega) e BN-PG, germes do atual Bloco Nacionalista Galego. Até meados dos anos oitenta não foi permitida a manifestação do Dia da Pátria com normalidade democrática, sendo hoje o ato mais multitudinário de todas as celebrações que têm lugar a 25 de julho na capital galega. Atualmente os diferentes partidos nacionalistas da Galiza seguem a convocar manifestações para esse dia, sob a denominação de Dia da Pátria, nas quais fazem reflexões a respeito da situação política galega.