quarta-feira, abril 10, 2019

Sebastião da Gama nasceu há 95 anos!

 (imagem daqui)
     
Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 - Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.
Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.
Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.
Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN, Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.
As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.
Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.
     
     
Elegia para uma gaivota
  
Morreu no mar a gaivota mais esbelta,
a que morava mais alto e trespassava
de claridade as nuvens mais escuras com os olhos.

Flutuam quietas, sobre as águas, suas asas.
Água salgada, benta de tantas mortes angustiosas,
aspergiu-a.
E três pás de ar pesado para sempre as viagens lhe vedaram.

Eis que deixou de ser sonho apenas sonhado. 
-:É finalmente sonho puro,
sonho que sonha finalmente, asa que dorme voos.

Cantos de pescadores, embalai-a! Versos dos poetas, embalai-a!
Brisas, peixes, marés, rumor das velas, embalai-a!

Há na manhã um gosto vago e doce de elegia,
tão misteriosamente, tão insistentemente,
sua presença morta em tudo se anuncia.

Ela vai, sereninha e muito branca.
E a sua morte simples e suavíssima
é a ordem-do-dia na praia e no mar alto.


in Campo Aberto (1950) - Sebastião da Gama

O Tambora explodiu há 204 anos

Topographic map of Tambora and Sumbawa
   
Mount Tambora (or Tamboro) is an active stratovolcano on the island of Sumbawa, Indonesia. Sumbawa is flanked both to the north and south by oceanic crust, and Tambora was formed by the active subduction zone beneath it. This raised Mount Tambora as high as 4.300 m, making it, in the 18th century, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After a large magma chamber inside the mountain filled over the course of several decades, volcanic activity reached a historic climax in the eruption of 10 April 1815. This eruption was approximately VEI-7, the only eruption unambiguously confirmed of that size since the Lake Taupo eruption in about AD 180. The Heaven Lake eruption of Baekdu Mountain, circa AD 969, may have also been VEI-7.
With an estimated ejecta volume of 160 km3, Tambora's 1815 outburst was the largest volcanic eruption in recorded history. The explosion was heard on Sumatra island more than 2,000 km (1,200 mi) away. Heavy volcanic ash falls were observed as far away as Borneo, Sulawesi, Java and Maluku islands. Most deaths from the eruption were from starvation and disease, as the eruptive fallout ruined agricultural productivity in the local region. The death toll was at least 71.000 people, of whom 11.000–12.000 were killed directly by the eruption; the often-cited figure of 92.000 people killed is believed to be overestimated.
The eruption caused global climate anomalies that included the phenomenon known as "volcanic winter": 1816 became known as the "Year Without a Summer" because of the effect on North American and European weather. Crops failed and livestock died in much of the Northern Hemisphere, resulting in the worst famine of the 19th century.
During an excavation in 2004, a team of archaeologists discovered cultural remains buried by the 1815 eruption. They were kept intact beneath the 3 m deep pyroclastic deposits. At the site, dubbed the Pompeii of the East, the artifacts were preserved in the positions they had occupied in 1815.

Mt. Tambora and its surroundings as seen from space
  
The 1815 eruption of Mount Tambora was one of the most powerful in recorded history and classified as a VEI-7 event. Mount Tambora is on the island of Sumbawa in Indonesia. The eruption that began on 10 April 1815 was preceded by between six months and three years of increased steaming and small phreatic eruptions. The eruption column lowered global temperatures, and some experts believe this led to global cooling and worldwide harvest failures, sometimes known as the Year Without a Summer.
  
Chronology of the eruption
Mount Tambora experienced several centuries of inactive dormancy before 1815, as the result of the gradual cooling of hydrous magma in a closed magma chamber. Inside the chamber at depths between 1.5–4.5 km (0.93–2.80 mi), the exsolution of a high-pressure fluid magma formed during cooling and crystallisation of the magma. Overpressure of the chamber of about 4.,000–5.000 bar was generated, and the temperature ranged from 700–850 °C. In 1812, the caldera began to rumble and generated a dark cloud.
On 5 April 1815, a moderate-sized eruption occurred, followed by thunderous detonation sounds, heard in Makassar on Sulawesi, 380 km away, Batavia (now Jakarta) on Java 1.260 km away, and Ternate on the Molucca Islands 1.400 km away. On the morning of 6 April, volcanic ash began to fall in East Java with faint detonation sounds lasting until 10 April. What was first thought to be sound of firing guns was heard on 10 April on Sumatra island more than 2,600 km away.
At about 7 p.m. on 10 April, the eruptions intensified. Three columns of flame rose up and merged. The whole mountain was turned into a flowing mass of "liquid fire". Pumice stones of up to 20 cm in diameter started to rain down at approximately 20.00, followed by ash at around 21.00 – 22.00. Pyroclastic flows cascaded down the mountain to the sea on all sides of the peninsula, wiping out the village of Tambora. Loud explosions were heard until the next evening, 11 April. The ash veil had spread as far as West Java and South Sulawesi. A "nitrous" odour was noticeable in Batavia and heavy tephra-tinged rain fell, finally receding between 11 and 17 April.
The explosion is estimated to have been VEI 7. It had roughly four times the energy of the 1883 Krakatoa eruption, meaning that it was equivalent to an 800 Mt explosion. An estimated 160 km3 of pyroclastic trachyandesite was ejected, weighing approximately 1.414 kg. This has left a caldera measuring 6–7 km across and 600–700 m deep. The density of fallen ash in Makassar was 636 kg/m². Before the explosion, Mount Tambora was approximately 4,300 m high, one of the tallest peaks in the Indonesian archipelago. After the explosion, it now measures only 2.851 m.
   

Eugen d'Albert nasceu há 155 anos

Eugen Francis Charles d'Albert (Glasgow, 10 de abril de 1864 - Riga, 3 de março de 1932) foi um pianista e compositor alemão.
Estudando inicialmente sob a orientação de seu pai, posteriormente ingressou no Royal College of Music em Londres, onde foi aluno de Sullivan e Pauer. Seguiu os seus estudos de piano com Liszt em Weimar, onde o seu imenso talento se tornou evidente. Posteriormente d'Albert seria admirado por Liszt, que o chamava de Albertus Magnus. Nascido na Escócia, d'Albert, que pouco falava inglês, adotaria a Alemanha como a sua pátria.
A sua ópera Tiefland (Terra-Baixa), representada pela primeira vez em 1903, foi, na época, reconhecida como de mérito indiscutível. Prosseguiu escrevendo óperas: Flauto solo, Die toten Augen, e muitas outras, sendo que a de nº 21, Mister Wu (1932), ficou incompleta.
É autor de uma Sinfonia, dois Quartetos, dois Concertos para piano, um Concerto para violoncelo, 58 canções e várias obras para piano, entre elas uma Sonata.
D'Albert era concertista de renome e no seu reportório figuravam composições de Beethoven, Chopin, Liszt e Brahms. Interpretou várias vezes a Sonata em Fá menor de Brahms, além de ter sido o solista em apresentações dos dois concertos para piano do mestre de Hamburgo.
Casou-se 6 vezes, tendo sido um destes matrimónios com a pianista venezuelana Teresa Carreño.
  
 

Dante Gabriel Rossetti morreu há 137 anos

Autoretrato, 1847

Dante Gabriel Rossetti (Londres, 12 de maio de 1828 - Birchington-on-Sea, 10 de abril de 1882), originalmente Gabriel Charles Dante Rossetti, foi um poeta, ilustrador e pintor inglês de origem italiana. Devido à sua preferência pela poesia medieval e em especial pela obra de Dante, Rossetti muda a ordem dos seus nomes e passa a usar Dante em primeiro lugar.
Fundou, juntamente com John Everett Millais e William Holman Hunt, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.
Rossetti também escrevia poemas para os seus quadros, como "Astarte Syraica". Como designer, trabalhou com William Morris para produzir imagens para vitrais e decorações.
Como ilustrador, Rossetti produziu poucas trabalhos, mas que tiveram influência duradoura sobre ilustradores do século XIX e XX. Fez ilustrações para Moxon Tennyson, Allingham e para os livros de poesia da sua irmã, Christina Rossetti.


Zapata foi assinado há um século...

Emiliano Zapata Salazar (San Miguel Anenecuilco, 8 de agosto de 1879 - Chinameca, 10 de abril de 1919) foi um importante líder na chamada Revolução Mexicana de 1910, contra a ditadura de Porfirio Díaz. Considerado um dos heróis nacionais mexicanos, era conhecido como Caudilho do Sul.
   
(...)
   
O cadáver de Zapata é exibido em Cuautla, Morelos
   
Morte e legado
Em 10 de abril de 1919 o general Jesús Guajardo convidou Zapata para um encontro, fingindo simpatizar com a causa zapatista. Quando Zapata o encontrou, entretanto, Guajardo disparou diversas vezes contra ele; a seguir, entregou o corpo do chefe revolucionário em troca da recompensa oferecida (na verdade, metade do que havia sido oferecido).
Após a morte de Emiliano Zapata, o Exército de Libertação do Sul começou a desintegrar-se, desaparecendo depois que uma rebelião comandada por Obregón depôs Carranza. As conquistas de Zapata no estado de Morelos foram aos poucos desaparecendo, também.
Mas, poucos anos após a morte de Zapata, o presidente Lázaro Cárdenas finalmente conseguiu promover uma reforma agrária nacional no ano de 1934.
O legado de Zapata permanece vivo ainda hoje, particularmente entre os grupos revolucionários do sul do México. Disse ele uma vez: "É melhor morrer de pé do que viver de joelhos". O Movimento zapatista e seu Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) são diretamente inspirados na história e nas ações de Zapata.
Emiliano Zapata foi retratado em filmes por Marlon Brando (Viva Zapata!, 1952), Jaime Fernández (1966), Tony Davis, (1969), Antonio Aguilar (Emiliano Zapata, 1970), e Alejandro Fernandez (Zapata - El sueño del héroe, 2004, com diálogos na língua Nahuatl).
   

Sophie Ellis-Bextor - quarenta anos!

Sophie Ellis-Bextor (Londres, 10 de abril de 1979) é uma cantora de música pop, compositora, modelo e DJ, nascida no Reino Unido. Começou como vocalista da banda de indie rock "Theaudience", nos anos 90, os seus trabalhos misturam música "dance" com várias vertentes da música eletrónica e elementos de música alternativa e "pop rock".
  
Início
Sophie Ellis-Bextor nasceu em Londres, a 10 de abril de 1979, filha do produtor de cinema e diretor Robin Bextor e da apresentadora do Blue Peter Janet Ellis, que se separaram quando ela tinha quatro anos.
Ela frequentou a St. Stephen's School e depois a Godolphin and Latymer School em Hammersmith. Algumas de suas primeiras apresentações públicas foram com a ópera infantil W11 Opera, a partir da idade de treze anos, sendo agora Bextor a madrinha da organização.
   
Carreira musical
Theaudience
Ellis-Bextor começou a sua carreira musical em 1997, com uma banda indie chamada Theaudience, em que ela era a vocalista da banda. Ela gravou um dueto com os Manic Street Preachers, "Black Holes for the Young"."A Pessimist Is Never Disappointed" talvez seja a sua única música mais conhecida da banda. A banda separou-se em dezembro de 1998. Em 1999, Ellis-Bextor fez uma aparição no álbum "Departure Lounge Here".
  
Carreira a solo
Depois de se separar da banda Theaudience, Sophie deixou de cantar um ano. Em 2000, Sophie colaborou com o DJ italiano Spiller sobre a adição de vocais na sua música "Groovejet", o seu primeiro trabalho gravado desde se separou da banda "Theaudience"."Groovejet (If This Ain't Love)" entrou nas paradas do Reino Unido em 1 º lugar, apenas batendo a ex-Spice Girl Victoria Beckham na sua primeira excursão a solo ao ponto superiorda música britânica. Desde então, as duas têm sido descritas como rivais. Porém elas alegam que não há qualquer rivalidade entre as duas e até já apareceram juntas em algumas fotos."Groovejet" ganhou vários prémios: No. 1, Pop Top 20, No. 1, ILR; No. 1, Radio 1, n º 8, " Dancefloor" no início de 2000 e o single do ano no "Melody Maker".
  
Read My Lips
Em 2001, Sophie lançou o seu álbum de estreia, Read My Lips. Ela chegou ao segundo lugar nas paradas da Inglaterra. A sua regravação da música "Take Me Home" da cantora Cher, chegou ao segundo lugar, assim como "Murder on the Dancefloor", que se tornou a música mais tocada durante 23 semanas, e tornou-se a canção mais tocada na Europa em 2002. Em 2002, Read My Lips foi relançado com duas músicas novas (e uma versão ao vivo de "Groovejet") e Sophie conquistou o "Recording Artist Award" naquele ano "Showbusiness Awards". O seu terceiro single, "Get Over You "/" Move This Mountain" foi lançado em junho de 2002 e chegou ao número 3. O quarto single, "Music Gets the Best of Me", subiu para o 14º lugas em dezembro. No início de 2002, Sophie Ellis-Bextor foi nomeada para o "British Female Solo Artist" Brit Award, passando a ser nomeada por mais dois anos consecutivos. Nesse mesmo ano, ele ganhou os prémios de Melhor Single e Melhor Ibiza Tune no Muzik Ericsson Awards.
  
2003: Shoot from the Hip
Apesar da falta de sucesso comercial, colocou os singles "Mixed Up World" e "I Won't Change You" no top 10 britânico. Um disco mais voltado para o pop rock, com elementos de electropop, foi recebido razoavelmente pela crítica, e atingiu a 19ª posição no Reino Unido. Um ex-namorado de Sophie contribuiu com coros em duas faixas do álbum. A divulgação do álbum terminou assim que Sophie descobriu que estava grávida do seu primeiro filho.
  
2007: Trip the Light Fantastic
Sophie voltou as paradas com o sucesso de "Catch You". Um disco similar ao seu de estreia, onde incorporou disco music e pop rock, e que também lançou as faixas "Me & My Imagination" e "Today The Sun's On Us". Foi aclamado pelos críticos pela sua sofisticada produção, e foi considerado como um dos melhores lançamentos da década. Trip the Light Fantastic foi certificado com disco de ouro pela Indústria Fonográfica Britânica, em julho de 2008, por venda de mais de 100.000 cópias no Reino Unido.
Bextor apoiou George Michael em sua turnê pelo Reino Unido, em junho de 2007. A sua própria turnê pelo Reino Unido, a Trip the Light Fantastic Tour, estava prevista para começar em agosto de 2007, mas foi adiada depois de Ellis-Bextor ser convidado para ser "convidada especial" na turnê Beautiful World Passeie, do grupo Take That, que começou em outubro de 2007.
  
2011: Make A Scene
O seu quarto álbum, Make a Scene, foi lançado em junho de 2011. Depois de muitos adiamentos, finalmente foi lançado através de seu selo próprio, acompanhado dos singles "Bittersweet" e "Starlight", e das colaborações feitas anteriormente entre Sophie e alguns DJ's. Incorporou elementos de synthpop, disco music, house e electropop.
  
2012-presente e Wanderlust 
Em maio de 2011, ela revelou que já tinha começado a trabalhar no seu quinto álbum. Ela voltou à cena internacional numa turnê em 2011, tocando em lugares como o Festival SoulNation, em Jacarta, assim como na Austrália, fazendo shows em Sydney e Melbourne. Ellis-Bextor colaborou com o DJ francês Bob Sinclar numa faixa intitulada "F**k with You", que foi incluída no seu álbum, Disco Crash e que se tornou um popular hit na Europa Continental. Apesar de ser da Inglaterra, Sophie costuma lançar álbums exclusivamente na Rússia e Ucrânia, aonde detêm recorde de vendas.
 

terça-feira, abril 09, 2019

Música adequada à data - III



Música adequada à data - II



Música adequada à data...



Atividade interessante para jovens em férias escolares - garimpar!

Semana dos Parceiros do Roteiro das Minas 
"Batear, batear... para o ouro encontrar"
11 a 13 de abril de 2019

O Município de Paredes integra a Semana dos Parceiros do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal com a atividade Batear, batear… para o ouro encontrar. Nesta ação o participante poderá visitar o CIMOCB - Centro de Interpretação das Minas de Ouro de Castromil e Banjas e ainda experienciar de forma ativa o batear.

Horário
09.30 às 12.00 horas

Localização
CIMOCB - Centro de Interpretação das Minas de Ouro de Castromil e Banjas

Organização
Setor de Património Cultural - Gabinete de Arqueologia e Património e Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal

Informação adicional
Ponto de encontro: Na EN319, junto ao desvio para os Viveiros de Castromil (CG: 41º09’29,18’’N / 8º23’37,97’’O)

Atividade limitada a 20 participantes

Obrigatoriedade de marcação prévia através dos contactos:
  • 255 788 973
  • 255 788 974
  • arqueologia@cm-paredes.pt 
 

Notícia sobre Paleontologia e baleias

Descoberta no Peru uma baleia ancestral com quatro pernas

As baleias de há 43 milhões de anos eram uma mistura entre um rinoceronte e uma lontra: tinham uma cabeça estreita, uma cauda longa e musculosa e quatro pernas com pés espalmados.
Investigadores desenterraram os ossos bem preservados de uma antiga baleia de quatro patas na costa do Peru e detalharam as suas descobertas num artigo publicado a 4 de abril na revista Current Biology.
“É uma das descobertas que mostram o quão pouco se sabe“, disse Jonathan Geisler, biólogo evolucionista e anatomista do Instituto de Tecnologia de Nova York, que não esteve envolvido no estudo. “Eu acho que é muito emocionante.”
A descoberta representa a primeira evidência indiscutível de uma baleia de quatro patas do Oceano Pacífico, disse o principal autor do estudo, Olivier Lambert, paleontólogo de vertebrados do Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica, em Bruxelas.
Durante mais de uma década, os paleontólogos têm escavado as regiões costeiras estéreis do Peru e extraído fósseis de mamíferos marinhos antigos. Lambert disse que não esperava que restasse muito para descobrir, até que a sua equipa encontrou um maxilar com dentes muito grandes. Encorajados, continuaram a cavar.
“Ver os primeiros elementos dos membros posteriores, o fémur, os ossos do tornozelo foi um momento extraordinário”, disse Lambert. “Estamos todos muito animados.”
Embora os ossos tenham vários milhões de anos e estejam divididos em vários pedaços, estão bem preservados e fáceis de localizar nos sedimentos que os cercam. “Isto tornou a escavação muito agradável, com ossos a aparecer um após o outro e movendo-nos de uma surpresa para a outra.”
Os cientistas descobriram que os dedos e dedos dos pés da baleia estavam inclinados com pequenos cascos. Quando o esqueleto foi montado, a estrutura do quadril e dos membros fez com que parecesse um animal que vivia na terra.
Mas os longos apêndices e os grandes ossos da cauda eram semelhantes aos de uma lontra, sugerindo que também devia ter sido um bom nadador. “Agora sabemos que eram capazes de se mover em terra e, ao mesmo tempo, começaram a usar o rabo mais predominantemente para nadar”, disse Lambert.

A equipa chamou à espécie de Perefocetus pacificus, que significa “a baleia viajante que alcançou o Pacífico”. “Como este é o primeiro registo de uma baleia quadrúpede em todo o Pacífico e o Hemisfério Sul, isso aumenta significativamente a distribuição destes primeiros cetáceos”, disse Lambert.
Até agora, os cientistas acreditavam que as baleias antigas tinham deixado a África para ir para a América do Norte antes de migrar para a América do Sul e o resto do mundo. Mas Lambert e os co-autores concluíram que a idade e a localização deste novo espécime sugerem que as baleias anfíbias atravessaram o Oceano Atlântico Sul primeiro até a América do Sul, antes de chegar à América do Norte e a qualquer outro lugar.
Geisler disse essa ideia fazia sentido, mas seria interessante procurar evidências dessas baleias antigas em toda a orla do Pacífico. “Nós não temos ideia qual era a capacidade dessas baleias de se moverem na água”, disse.
  

Adriano Correia de Oliveira nasceu há 77 anos

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Porto, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982) foi um músico português que se mudou para Avintes ainda com poucos meses de vida.
   
Biografia
Filho de Joaquim Gomes de Oliveira e de sua mulher, Laura Correia, Adriano foi um intérprete do Fado de Coimbra e cantor de intervenção. A sua família era marcadamente católica, crescendo num ambiente que descreveu como «marcadamente rural, entre videiras, cães domésticos e belas alamedas arborizadas com vista para o rio». Depois de frequentar o Liceu Alexandre Herculano, no Porto, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 1959. Viveu na Real República Ras-Teparta, foi solista no Orfeon Académico, membro do Grupo Universitário de Danças e Cantares, actor no CITAC, guitarrista no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica e jogador de voleibol na Briosa. Na década de 1960 adere ao Partido Comunista Português, envolvendo-se nas greves académicas de 62, contra o salazarismo. Nesse ano foi candidato à Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo MUD.
Data de 1963 o seu primeiro EP, Fados de Coimbra. Acompanhado por António Portugal e Rui Pato, o álbum continha a interpretação de Trova do vento que passa, poema de Manuel Alegre, que se tornaria uma espécie de hino da resistência dos estudantes à ditatura. Em 1967 gravou o álbum Adriano Correia de Oliveira, que, entre outras canções, tinha Canção com lágrimas.
Em 1966 casa-se com Maria Matilde de Lemos de Figueiredo Leite, filha do médico António Manuel Vieira de Figueiredo Leite (Coimbra, Taveiro, 11 de outubro de 1917 - Coimbra, 22 de março de 2000) e de sua mulher Maria Margarida de Seixas Nogueira de Lemos (Salsete, São Tomé, 13 de junho de 1923 - ?), depois casada com Carlos Acosta. O casal, que mais tarde se separaria, veio a ter dois filhos: Isabel, nascida em 1967 e José Manuel, nascido em 1971. Chamado a cumprir o Serviço Militar, em 1967, ficaria apenas a uma disciplina de se formar em Direito.
Em 1970 troca Coimbra por Lisboa, exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa, até 1974. Ainda em 1969 vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o Prémio Pozal Domingues.
Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora, em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e composição de José Niza. Em 1973 lança Fados de Coimbra, em disco, e funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas, para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Participa na fundação da Cooperativa Cantabril, logo após a Revolução dos Cravos e lança, em 1975, Que nunca mais, onde se inclui o tema Tejo que levas as águas. A revista inglesa Music Week elege-o Artista do Ano. Em 1980 lança o seu último álbum, Cantigas Portuguesas, ingressando no ano seguinte na Cooperativa Era Nova, em ruptura com a Cantabril.
Vítima de uma hemorragia esofágica, morreu na quinta da família, em Avintes, nos braços da sua mãe.
A 24 de setembro de 1983 foi feito Comendador da Ordem da Liberdade e a 24 de abril de 1994 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em ambos os casos a título póstumo. 
   
 

Há 154 anos, a rendição do General Lee praticamente acabou com a Guerra Civil Americana


Estados Unidos em 1861
  Estados que se separaram da União antes de 15.04.1861
  Estados que se separaram após 15.04.1861
  Estados da União com escravatura e não saíram desta
  Estados da União que baniram a escravatura
   Territórios
 
A Guerra Civil Americana, também conhecida Guerra de Secessão ou simplesmente Guerra Civil dos Estados Unidos, foi uma guerra civil travada entre 1861 e 1865 nos Estados Unidos depois de vários estados esclavagistas do sul declararem a sua secessão e formarem os Estados Confederados da América (conhecidos como "Confederação" ou "Sul"). Os estados que não se rebelaram ficaram conhecidos como "União" ou simplesmente "Norte". A guerra teve sua origem na controversa questão da escravatura, especialmente nos territórios ocidentais. As potências estrangeiras não intervieram na época. Após quatro anos de sangrentos combates, que deixaram mais de 600 mil soldados mortos e destruíram grande parte das infraestruturas do sul do país, a Confederação entrou em colapso, a escravatura foi abolida, um complexo processo de reconstrução começou, a unidade nacional foi retomada e a garantia de direitos civis aos escravos libertos começou.

Tradicional bandeira sulista
 
(...)

Réplicas das mesas usadas por Lee e Grant para assinar os documentos de rendição, na sala original
 
Sabendo que um ataque frontal e direto contra Richmond seria desastroso, o General Ulysses S. Grant moveu as suas forças em direção a sul, ao sul do Rio James, para atacar Petersburg, um pólo ferroviário que abastecia Richmond com suprimentos. A captura de Petersburg forçaria o General Robert E. Lee a sair da cidade para defender a capital confederada. Ao invés de um ataque direto, Grant desta vez preferiu cercar Petersburg e lentamente estagná-la com a falta de suprimentos. Assim sendo, trincheiras foram cavadas em torno da cidade e as ferrovias que alimentavam a cidade foram cortadas.
Durante um ano Petersburg ficou cercada, até que nos primeiros dias de abril de 1865 as instalações ferroviárias de Petersburg foram finalmente capturadas pelas forças de Grant. Lee foi forçado então a fugir da cidade, e forças nortistas capturaram Richmond a 10 de abril. Grant continuou a perseguir Lee e sua força, que batia em retirada, tendo conseguindo cercá-lo em Appomattox. Lee, com cerca de 50 mil soldados, viu que uma vitória era impossível contra os aproximadamente 120 mil soldados de Grant, e Lee pediu por termos da rendição em 8 de abril. No dia seguinte, Grant e Lee encontraram-se no Tribunal de Appomattox, onde Grant ofereceu termos relativamente generosos de rendição.
A Guerra Civil Americana não acabara oficialmente, mas a rendição da principal tropa confederada significava que o fim da guerra era uma questão de tempo. Em 14 de abril, Lincoln foi assassinado por um extremista adepto dos confederados, mas isto em nada afetaria o rumo final da guerra. Gradualmente, os outros generais confederados foram rendendo-se. As últimas tropas sulistas renderam-se a 28 de junho de 1865.
   

A Batalha de La Lys começou há 101 anos

A cidade de Ypres, devastada pelos combates

A Batalha de La Lys, deu-se entre 9 e 29 de abril de 1918, no vale da ribeira da La Lys, sector de Ypres, na região da Flandres, na Bélgica.
Nesta batalha, que marcou negativamente a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, os exércitos alemães provocaram uma estrondosa derrota às tropas portuguesas, constituindo a maior catástrofe militar portuguesa depois da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578.
Soldados portugueses nas trincheiras em La Lys
A frente de combate distribuía-se numa extensa linha de 55 quilómetros, entre as localidades de Gravelle e de Armentières, guarnecida pelo 11° Corpo Britânico, com cerca de 84 000 homens, entre os quais se compreendia a 2ª divisão do Corpo Expedicionário Português (CEP), constituída por cerca de 20 000 homens, dos quais somente pouco mais de 15 000 estavam nas primeiras linhas, comandados pelo general Gomes da Costa. Esta linha viu-se impotente para sustentar o embate de oito divisões do 6º Exército Alemão, com cerca de 55 000 homens comandados pelo general Ferdinand von Quast (1850-1934). Essa ofensiva alemã, montada por Erich Ludendorff, ficou conhecida como ofensiva "Georgette" e visava à tomada de Calais e Boulogne-sur-Mer. As tropas portuguesas, em apenas quatro horas de batalha, perderam cerca de 7500 homens entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros, ou seja, mais de um terço dos efectivos, entre os quais 327 oficiais.
Entre as diversas razões para esta derrota tão evidente têm sido citadas, por diversos historiadores, as seguintes:
  • A revolução havida no mês de dezembro de 1917, em Lisboa, que colocou na Presidência da República o Major Doutor Sidónio Pais, o qual alterou profundamente a política de beligerância prosseguida antes pelo Partido Democrático.
  • A chamada a Lisboa, por ordem de Sidónio Pais, de muitos oficiais com experiência de guerra ou por razões de perseguição política ou de favor político.
  • Devido à falta de barcos, as tropas portuguesas não foram rendidas pelas britânicas, o que provocou um grande desânimo nos soldados. Além disso, alguns oficiais, com maior poder económico e influência, conseguiram regressar a Portugal, mas não voltaram para ocupar os seus postos.
  • O moral do exército era tão baixo que houve insubordinações, deserção e suicídios.
  • O armamento alemão era muito melhor em qualidade e quantidade do que o usado pelas tropas portuguesas o qual, no entanto, era igual ao das tropas britânicas.
  • O ataque alemão deu-se no dia em que as tropas lusas tinham recebido ordens para, finalmente, serem deslocadas para posições mais à retaguarda.
  • As tropas britânicas recuaram em suas posições, deixando expostos os flancos do CEP, facilitando o seu envolvimento e aniquilação.
O resultado da batalha já era esperado por oficiais responsáveis dentro do CEP, Gomes da Costa e Sinel de Cordes, que por diversas vezes tinham comunicado ao governo português o estado calamitoso das tropas.
No entanto, é de realçar o facto de a ofensiva "Georgette" se tratar duma ofensiva já próxima do desespero, planeada pelo Alto Comando da Alemanha Imperial para causar a desorganização em profundidade da frente aliada antes da chegada das tropas norte-americanas, que nessa altura se encontravam prestes a embarcar ou já em trânsito para a Europa.
O objectivo do general Ludendorff no sector português consistia em atacar fortemente nos flancos do CEP, consciente que nesse caso os flancos das linhas portuguesa e britânica vizinha recuariam para o interior das suas zonas defensivas respectivas em vez de manterem uma frente coerente, abrindo assim uma larga passagem por onde a infantaria alemã se pudesse lançar. Coerente com essa táctica e para assegurar que os flancos do movimento alemão não ficassem desprotegidos, os estrategas alemães decidiram-se a simplesmente arrasar o sector português com a sua esmagadora superioridade em capacidade de fogo artilheiro (uma especialidade alemã), e deslocando para a ofensiva um grande número de efectivos como se explica acima, (nas palavras dos próprios: "Vamos abrir aqui um buraco e depois logo se vê!", o que também indicia o estado de espírito já desesperado do planeamento da ofensiva). Nestas condições, não surpreende a derrocada do CEP, que apesar de tudo resistiu como pôde, atrasando o movimento alemão o suficiente para as reservas aliadas serem mobilizadas para tapar a brecha.
Esta resistência é geralmente pouco valorizada em face da derrota, mas caso esta não se tivesse verificado a frente aliada na zona poderia ter sido envolvida por um movimento de cerco em ambos os flancos pelo exército alemão, o que levaria ao seu colapso. Trata-se de uma batalha com muitos mitos em volta a distorcerem a percepção do realmente passado nesse dia 9 de Abril de 1916.
Uma situação análoga à da batalha de La Lys foi a da contra-ofensiva alemã nas Ardenas na parte final da Segunda Guerra Mundial, a (Batalha do Bulge), que merece comparação pelas semelhanças entre ambas. Novamente um exército aliado escasso para defender o sector atribuído (o I Exército dos Estados Unidos da América), sujeito a uma ofensiva desesperada por parte do Alto Comando Alemão (OKW - Oberkommando der Wehrmacht), para desorganizar a frente aliada arrombando-a em profundidade, usando para o efeito quatro exércitos completos (dois blindados) para atacar no sector do I exército norte-americano. A consequência foi o colapso local da frente, com retirada desorganizada dos americanos e com milhares a serem feitos prisioneiros pelos alemães, contido depois com as reservas aliadas (incluindo forças sobreviventes da Batalha de Arnhem ainda em recuperação como a 101ª e a 82ª divisões aerotransportadas) e com o desvio de recursos de outros exércitos aliados nas regiões vizinhas (com destaque para o III Exército do general Patton), obrigando a passar duma situação de ofensiva geral aliada à defesa do sector das Ardenas a todo o custo. Os aliados só retomariam a iniciativa na frente ocidental passado mais de um mês.
Comparando-se ambas compreende-se melhor a derrocada das forças do CEP em La Lys.
A experiência do Corpo Expedicionário Português no campo de batalha ficou registada na publicação João Ninguém, soldado da Grande Guerra, com ilustrações e texto do capitão Menezes Ferreira.
Soldado Milhões
Nesta batalha a 2ª Divisão do CEP foi completamente desbaratada, sacrificando-se nela muitas vidas, entre os mortos, feridos, desaparecidos e capturados como prisioneiros de guerra. No meio do caos, distinguiram-se vários homens, anónimos na sua maior parte. Porém, um nome ficou para a História, deturpado, mas sempiterno: o soldado Milhões.
De seu verdadeiro nome Aníbal Milhais, natural de Valongo, em Murça, viu-se sozinho na sua trincheira, apenas munido da sua menina, uma metralhadora Lewis, conhecida entre os combatentes lusos como a Luísa. Munido da coragem que só no campo de batalha é possível, enfrentou sozinho as colunas alemãs que se atravessaram no seu caminho, o que em último caso permitiu a retirada de vários soldados portugueses e britânicos para as posições defensivas da retaguarda. Vagueando pelas trincheiras e campos, ora de ninguém ora ocupados pelos alemães, o soldado Milhões continuou ainda a fazer fogo esporádico, para o qual se valeu de cunhetes de balas que foi encontrando pelo caminho. Quatro dias depois do início da batalha, encontrou um major escocês, salvando-o de morrer afogado num pântano. Foi este médico, para sempre agradecido, que deu conta ao exército aliado dos feitos do soldado transmontano.
Regressado a um acampamento português, um comandante saudou-o, dizendo o que ficaria para a História de Portugal, "Tu és Milhais, mas vales Milhões!". Foi o único soldado raso português da Primeira Grande Guerra a ser condecorado com o Colar da Ordem da Torre e Espada, a mais alta condecoração existente no país.
  

Gerard Way, o vocalista da extinta banda My Chemical Romance, faz hoje 42 anos

Gerard Arthur Way Lee (Newark, 9 de abril de 1977) é um cantor dos Estados Unidos, foi vocalista da extinta banda My Chemical Romance e o irmão mais velho de Mikey Way, que foi baixista da mesma banda. Way foi vocalista (e co-fundador) da banda My Chemical Romance, desde a sua formação em setembro de 2001 até ao seu fim em março de 2013. O grupo foi eleito pela Revista Kerrang! a 5° banda de rock mais influente dos últimos trinta anos, tendo lançado juntos quatro discos de músicas inéditas. Após a dissolução da banda, Way seguiu para uma carreira a solo, o seu álbum de estreia, Hesitant Alien, foi lançado em 2014 pela Warner Bros. Records, tendo dois singles: "No Shows" e "Millions". O álbum foi recebido com avaliações bastante positivas da crítica especializada e estreou no 16° lugar da Billboard 200. Em 2015, foi eleito pela revista Kerrang!, como o 5° maior nome do rock mundial.
Way também desenvolve trabalhos como escritor e fez o texto da série de histórias em quadradinhos The Umbrella Academy (2007) vencedora do Eisner Award e The True Lives of the Fabulous Killjoys (2013-2014). Entre 2016 e 2018, Way cuidou do selo Young Animal, da DC Comics.
 
  
in Wikipédia
  

segunda-feira, abril 08, 2019

Música adequada à data...



Jacques Brel - Amsterdam


Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui chantent
Les rêves qui les hantent
Au large d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dorment
Comme des oriflammes
Le long des berges mornes
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui meurent
Pleins de bière et de drames
Aux premières lueurs
Mais dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui naissent
Dans la chaleur épaisse
Des langueurs océanes

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui mangent
Sur des nappes trop blanches
Des poissons ruisselants
Ils vous montrent des dents
A croquer la fortune
A décroiser la lune
A bouffer des haubans
Et ça sent la morue
Jusque dans le cœur des frites
Que leurs grosses mains invitent
A revenir en plus
Puis se lèvent en riant
Dans un bruit de tempête
Referment leur braguette
Et sortent en rotant

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dansent
En se frottant la panse
Sur la panse des femmes
Et ils tournent et ils dansent
Comme des soleils crachés
Dans le son déchiré
D'un accordéon rance
Ils se tordent le cou
Pour mieux s'entendre rire
Jusqu'à ce que tout à coup
L'accordéon expire
Alors le geste grave
Alors le regard fier
Ils ramènent leur batave
Jusqu'en pleine lumière

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui boivent
Et qui boivent et reboivent
Et qui reboivent encore
Ils boivent à la santé
Des putains d'Amsterdam
De Hambourg ou d'ailleurs
Enfin ils boivent aux dames
Qui leur donnent leur joli corps
Qui leur donnent leur vertu
Pour une pièce en or
Et quand ils ont bien bu
Se plantent le nez au ciel
Se mouchent dans les étoiles
Et ils pissent comme je pleure
Sur les femmes infidèles
Dans le port d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam.

Porque hoje foi o Dia Mundial da Astronomia

(imagem daqui)

Estrela da Manhã

Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã

Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem?
Procurem por toda a parte

Digam que sou um homem sem orgulho
Um homem que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela da manhã

Três dias e três noites
Fui assassino e suicida
Ladrão, pulha, falsário

Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças
Pecai por todos pecai com todos

Pecai com os malandros
Pecai com os sargentos
Pecai com os fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras

Com os gregos e com os troianos
Com o padre e com o sacristão
Com o leproso de Pouso Alto

Depois comigo

Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás

Procurem por toda parte
Pura ou degradada até a última baixeza
Eu quero a estrela da manhã


Manuel Bandeira

Donizetti morreu há 171 anos

Domenico Gaetano Maria Donizetti (Bérgamo, 29 de novembro de 1797 - Bérgamo, 8 de abril de 1848) foi um compositor de óperas italiano, um dos mais fecundos do romantismo.
Nasceu numa família pobre sem tradições no mundo da música, mas em 1806, foi um dos primeiros alunos da escola caritativa de Bergamo.
Donizetti iniciou os seus estudos musicais com Simon Mayr, em Bérgamo, e, em seguida, com Mattei em Bolonha. Nas suas primeiras peças compõe apenas composições religiosas, num estilo restrito.
Em 1814 regressa a Bergamo, ficando responsável pela música na Igreja de Santa Maria Maggiore.
Em 1818 é representada a sua primeira ópera, Enrico di Borgogna, em Veneza. O seu primeiro grande sucesso foi com a ópera Esule di Roma, estreada em 1828 em Nápoles.
Donizetti é muito conhecido pelas suas óperas, mas também compôs outros tipos de música, como quartetos de cordas, obras orquestrais e outras.
  
 

Música apropriada à data...

 
Fleetwood Mac - Gypsy


So I'm back...to the velvet underground
Back to the floor....that I love
To a room with some lace and paper flowers
Back to the gypsy...that I was...to the gypsy...that I was...

And so it all comes down to you
Well you know that it does, well....
Lightning strikes, maybe once, maybe twice
Oh...and it lights up the night
And you see your gypsy...
You see your gypsy...

To the gypsy...that remains....
Faces freedom...with a little fear...
I have no fear....I have only love
and if I was a child...and the child was enough...

Enough for me to love...
Enough to love...

She is dancing...away from you now
She was just a wish...she was just a wish
And her memory is all that is left for you now
You see your gypsy...
You see your gypsy...

Lightning strikes...maybe once...maybe twice
(And it all comes down to you...)
Well it all comes down to you
(Lightning strikes...maybe once...maybe twice)
Oh...
And I still see you bright eyes...I've always loved you...
And it all comes down to you