domingo, outubro 16, 2011

O último Rei do Afganistão nasceu há 97 anos

Mohammed Zahir Xá (Cabul, 16 de outubro de 1914 - Cabul, 23 de julho de 2007) foi o segundo rei () do Afeganistão, sucedendo a seu pai Nadir Xá.
Nascido em Cabul em 1914, Zahir foi educado na França e assumiu o trono após o assassinato do seu pai por um estudante. Era da etnia pachtum, e membro do clã Durani, um dos principais ramos pachtuns do país.
Depois de manter o país neutro durante a Segunda Guerra Mundial, começou a modernizar o país, fundando uma nova universidade, estreitando os laços comerciais e culturais com a Europa e trazendo assessores estrangeiros para o acompanharem de perto neste processo de europeização.
Em 1973, foi deposto num golpe orquestrado pelo próprio primo, Mohammad Daoud, ministro da Defesa, que não aprovava a abertura e as relações com o Ocidente, instaurando a República.
Zahir foi o principal líder afegão num raro período de estabilidade política e relativa paz no país, entre 1933 e 1973.
Depois do golpe, o antigo monarca do Afeganistão transladou-se para Roma, de onde acompanhou à distância os períodos mais violentos da história recente de seu país - o confronto entre facções e tribos rivais, a guerra com os soviéticos, a tomada do poder pela milícia Talibã e a invasão americana depois do 11 de setembro.
Em 2002, com os Talibãs fora do poder, Zahir voltou ao país para participar de uma reunião tribal sobre o futuro do Afeganistão, onde lhe foi atribuído o título de pai da nação afegã. O ex-rei apoiava o presidente interino do país Hamid Karzai. Desde então, habitou no antigo palácio real, até à sua morte, sem qualquer poder político ou isenção fiscal.
O ex-monarca faleceu em seu palácio da capital afegã, informou Karzai em entrevista coletiva, na qual declarou três dias de luto nacional durante os quais as bandeiras em todo o país e nas missões diplomáticas afegãs no exterior foram hasteadas a meio mastro.


NOTA: é curioso, mas em 1991 sofreu, no exílio em Roma, uma tentativa de assassinato patrocinada pela Al Qaeda, através de um português convertido ao islamismo radical daquele grupo terrorista...

Adriano morreu, nos braços de sua mãe, há 29 anos

(imagem daqui)

Adriano Maria Correia Gomes de Oliveira (Avintes, 9 de abril de 1942 - Avintes, 16 de outubro de 1982), foi um músico português.

(...)

Cresceu no seio de uma família tradicionalista católica. Concluído o ensino liceal no Porto foi para Coimbra em 1959, estudando Direito. Foi repúblico na Real Repúbica Ras-Teparta, solista no Orfeon Académico de Coimbra, fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e tocou guitarra no Conjunto Ligeiro da Tuna Académica de Coimbra.

Militante do Partido Comunista Português, a partir da década de 1960, envolveu-se nas greves académicas de 1962 e concorreu à Direcção da Associação Académica de Coimbra, numa lista apoiada pelo Movimento de Unidade Democrática (MUD).

Em 1963 editava o primeiro EP, acompanhado por António Portugal e Rui Pato, "Fados de Coimbra", que continha "Trova do vento que passa", balada fundamental da sua carreira, com poema de Manuel Alegre, transformado numa espécie de hino do movimento estudantil de contestação ao regime.

Em 1967 gravou o álbum "Adriano Correia de Oliveira", que entre outras canções tinha Canção com lágrimas.

Quando lhe faltava uma disciplina para terminar o curso de Direito, trocou Coimbra por Lisboa, trabalhando no Gabinete de Imprensa da Feira Industrial de Lisboa e como produtor da Editora Orfeu. Em 1969 editou "O Canto e as Armas" tendo todas as canções poesia de Manuel Alegre. Nesse mesmo ano ganhou o Prémio Pozal Domingues.

Após o fim do serviço militar lança, em 1970, o álbum "Cantaremos".

Em 1971 é editado o disco "Gente d'Aqui e de Agora", que marca o primeiro arranjo, como maestro, do ainda jovem José Calvário, que tinha vinte anos. José Niza foi o principal compositor neste disco que precedeu um silêncio de quatro anos, recusando-se Adriano a enviar os textos à Censura.

Em 1973 é editado o disco "Fados de Coimbra". Com Carlos Vargas funda a editora Edicta.

Em 1975 lançou "Que Nunca Mais", com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este álbum levou a revista inglesa Music Week a elegê-lo como Artista do Ano.

Foi um dos fundadores da Cooperativa Cantabril. Publicou o seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte, numa altura em que a sua saúde já se encontrava degradada, rompeu com a direcção da CantAbril e ingressou na Cooperativa Era Nova.

Em 1982, com quarenta anos, num sábado, dia 16 de outubro, morreu em Avintes, nos braços da mãe, vitimado por uma hemorragia esofágica.


No ano dos três papas, o papa João Paulo II foi eleito há 33 anos

Beato Papa João Paulo II (em latim: Ioannes Paulus PP. II, em italiano: Giovanni Paolo II, em polaco: Jan Paweł II), nascido Karol Józef Wojtyła (18 de Maio de 19202 de Abril de 2005), foi o papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 16 de Outubro de 1978 até a sua morte. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história; apenas os papas São Pedro reinou trinta e quatro anos, e Papa Pio IX reinou por trinta e um anos. Foi o único Papa eslavo e polaco até a sua morte, e o primeiro Papa não-italiano desde o holandês Papa Adriano VI em 1522.
João Paulo II foi aclamado como um dos líderes mais influentes do século XX. Teve um papel fundamental para o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa bem como significante na melhora das relações da Igreja Católica com o Judaísmo, Islão, Igreja Ortodoxa, e a Comunhão Anglicana. Apesar de ter sido criticado por sua oposição à contracepção e a ordenação de mulheres, bem como o apoio ao Concílio Vaticano II e sua reforma das missas, também foi elogiado.
Foi um dos líderes que mais viajou na história, tendo visitado 129 países durante o seu pontificado. Sabia falar os seguintes idiomas: italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polaco, sua língua nativa. Como parte de sua ênfase especial na vocação universal à santidade, beatificou 1 340 pessoas e canonizou 483 santos, quantidade maior que todos os seus predecessores juntos pelos cinco séculos passados. Em 2 de Abril de 2005, faleceu devido a sua saúde débil e o agravamento da doença de Parkinson. Em 19 de Dezembro de 2009 João Paulo II foi proclamado "Venerável" pelo seu sucessor papal, o Papa Bento XVI. Foi proclamado Beato em 1 de Maio de 2011 pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro no Vaticano.

O percursor da estratigrafia Giovanni Arduino nasceu há 297 anos

1758 - perfil estratigráfico desenhado por Arduino
  
Giovanni Arduino ( Caprino Veronese, 16 de outubro de 1714Veneza, 21 de março de 1795) foi um geólogo italiano. Foi o fundador da estratigrafia e considerado como o "pai da geologia italiana". Era irmão do naturalista Pietro Arduino.
Foi professor de química, mineralogia e metalurgia em Veneza.
Arduino foi um especialista em mineração. Foi ele que possivelmente desenvolveu a primeira classificação de tempo geológico, baseado no estudo da geologia do norte da Itália, particularmente num penhasco de Recoaro Terme, uma região rica sob o ponto de vista geológico. Em 1735, dividiu a história da terra em quatro períodos: Primitivo (primário), secundário, terciário e vulcânico (quaternário).
Sua teoria considerava que todos estes períodos foram delimitados por fenómenos naturais como catástrofes, inundações, glaciações ou outros.
Seu maior trabalho foi "Due lettere sopra varie osservazioni naturali dirette al Prof. A. Vallisnieri", de 1759, onde propôs a divisão do período geológico da terra nas quatro ordens.
Além disso dirigiu a exploração de algumas minas em Veneto e Toscana.
Em 1912 , o geólogo Edoardo Billows dedicou-lhe um mineral que pensou ser uma nova descoberta com o nome de "arduinita". Porém, posteriormente foi verificado que este mineral se tratava da já famosa mordenita.
Em 1976, o cume Dorsum Arduino da Lua foi nomeado em sua homenagem.

Hoje é o Dia Mundial da Alimentação

(imagem daqui)

16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação.
Esta comemoração, que teve início em 1981, é na atualidade celebrada em mais de 150 países como uma importante data para consciencializar a opinião pública sobre a questões da nutrição e alimentação.
Esta data assinala ainda a fundação da (FAO) - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura

sábado, outubro 15, 2011

Com 60 anos, definitivamente a pílula entrou na menopausa...


A pílula contraceptiva oral combinada, também conhecida como pílula anticoncepcional, ou simplesmente "a pílula", é uma combinação de estrogénio e progestágeno administrada oralmente para inibir a fertilidade normal da mulher. Os contraceptivos orais foram aprovados para o uso inicialmente nos Estados Unidos em 1960, e são uma forma muito popular de controle de natalidade. São usadas actualmente por mais de 100 milhões de mulheres em todo o mundo e por quase 12 milhões de mulheres nos Estados Unidos. Os usos variam amplamente entre os países, idades, educação e estado matrimonial: um quarto das mulheres entre 16 e 49 anos na Grã-Bretanha actualmente usam a pílula (pílula combinada ou mini-pílula), em comparação a somente 1% das mulheres no Japão.

(...)
A síntese da Noretindrona, composto base do primeiro contraceptivo oral, foi realizada no dia 15 de Outubro de 1951, pelo químico mexicano Luis E. Miramontes quando ele tinha somente 26 anos de idade. Miramontes recebeu a patente do composto junto com Carl Djerassi e Jorge Rosenkranz, da companhia química mexicana Syntex S.A.

A ética republicana e socialista e o ensino dos futuros Juízes






NOTA:  quem melhor do que um especialista para ensinar ou fiscalizar o ensino dos Juízes? Deviam pedir ao Farfalha (até podia ser o Ricardo Rodrigues, visto ser seu amigo...) e ao Bibi para para também irem para tal órgão, em conjunto com os gestores do BPN e BPP, o Vítor Constâncio, o Carlos Cruz, o Alberto João ou mesmo José Sócrates - assim havia imensos study cases prontos para os futuros juízes verem de perto...

The Road To Freedom



Tejo que levas as águas


Tejo que levas as águas
(Manuel da Fonseca/Adriano Correia de Oliveira)

Tejo que levas as águas 

correndo de par em par 

lava a cidade de mágoas 

leva as mágoas para o mar 




Lava-a de crimes espantos 

de roubos, fomes, terrores, 

lava a cidade de quantos 

do ódio fingem amores 




Leva nas águas as grades 

de aço e silêncio forjadas 

deixa soltar-se a verdade 

das bocas amordaçadas 




Lava bancos e empresas 

dos comedores de dinheiro 

que dos salários de tristeza 

arrecadam lucro inteiro 




Lava palácios vivendas 

casebres bairros da lata 

leva negócios e rendas 

que a uns farta e a outros mata 




Tejo que levas as águas 

correndo de par em par 

lava a cidade de mágoas 

leva as mágoas para o mar 




Lava avenidas de vícios 

vielas de amores venais 

lava albergues e hospícios 

cadeias e hospitais 




Afoga empenhos favores 

vãs glórias, ocas palmas 

leva o poder dos senhores 

que compram corpos e almas 




Leva nas águas as grades 
... 




Das camas de amor comprado 

desata abraços de lodo 

rostos corpos destroçados 

lava-os com sal e iodo


Tejo que levas as águas 

correndo de par em par 

lava a cidade de mágoas 

leva as mágoas para o mar. 



Hoje é dia de recordar a poesia de Manuel da Fonseca


Antes que Seja Tarde

Amigo,
tu que choras uma angústia qualquer
e falas de coisas mansas como o luar
e paradas
como as águas de um lago adormecido,
acorda!
Deixa de vez
as margens do regato solitário
onde te miras
como se fosses a tua namorada.
Abandona o jardim sem flores
desse país inventado
onde tu és o único habitante.
Deixa os desejos sem rumo
de barco ao deus-dará
e esse ar de renúncia
às coisas do mundo.
Acorda, amigo,
liberta-te dessa paz podre de milagre
que existe
apenas na tua imaginação.
Abre os olhos e olha,
abre os braços e luta!
Amigo,
antes da morte vir
nasce de vez para a vida.

in
Poemas Dispersos - Manuel da Fonseca

A mais famosa espia da I Grande Guerra foi fuzilada há 94 anos

Margaretha Gertruida Zelle (Leeuwarden, 7 de agosto de 1876 - Vincennes, 15 de outubro de 1917), conhecida mundialmente como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem que foi condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se em uma espécie de símbolo da ousadia feminina.

Chris de Burgh - 63 anos

Chris de Burgh (Venado Tuerto, Santa Fé, 15 de outubro de 1948), nascido Christopher John Davison, é um cantor de música pop irlandês nascido na Argentina.

Richard Carpenter faz hoje 65 anos

Richard Lynn Carpenter (New Haven, Connecticut, 15 de outubro de 1946) é um artista e pianista americano conhecido por ter feito parte da dupla Carpenters junto com sua irmã Karen Carpenter.

Cole Porter morreu há 47 anos

Cole Albert Porter (9 de junho de 1891 - 15 de outubro de 1964) foi um músico e compositor estadunidense de Peru, Indiana.
Seu trabalho inclui as comédias musicais Kiss Me, Kate (1948 - baseado na peça de Shakespeare The Taming of the Shrew), Fifty Million Frenchmen e Anything Goes. Também as músicas "Night and Day", "I Get a Kick Out of You" e "I've Got You Under My Skin". Ele é notório pelas letras sofisticadas (às vezes vulgares), ritmos inteligentes e formas complexas. Ele é um dos maiores contribuidores do Great American Songbook.

A enfermeira Edith Cavell foi fuzilada há 96 anos

Edith Louisa Cavell (4 December 1865 – 12 October 1915) was a British nurse and humanitarian. She is celebrated for saving the lives of soldiers from all sides without distinction and in helping some 200 Allied soldiers escape from German-occupied Belgium during World War I, for which she was arrested. She was court-martialled and found guilty of treason. She was sentenced to death and shot by firing squad. She received worldwide sympathetic press coverage.
She is well-known for her statement that "patriotism is not enough." Her strong Anglican beliefs propelled her to help all those who needed it, both German and Allied soldiers. She was quoted as saying, "I can’t stop while there are lives to be saved". Cavell was also an influential pioneer of modern nursing in Belgium.

Edith Cavell was born on 4 December 1865 in Swardeston, a village near Norwich, where her father, the Reverend Frederick Cavell, was priest for 45 years. She was the eldest of four children and was taught to always share with the less fortunate, despite her family’s meagre earnings. After a period as a governess, including for a family in Brussels 1900 -1905, she trained as a nurse at the London Hospital under Matron Eva Luckes. In 1907, Cavell was recruited by Dr. Antoine Depage to be matron of a newly established nursing school by the name of L'École Belge d’Infirmières Diplômées on the Rue de la Culture in Brussels. By 1910, "Miss Cavell 'felt that the profession of nursing had gained sufficient foothold in Belgium to warrant the publishing of a professional journal,' and therefore launched the nursing journal, L'infirmière. A year later, she was a training nurse for three hospitals, 24 schools, and 13 kindergartens in Belgium.
When World War I broke out, she was visiting her widowed mother in Norfolk in the East of England. She returned to Brussels where her clinic and nursing school were taken over by the Red Cross.

In late 1914, after the German occupation of Brussels, Cavell began sheltering British soldiers and funnelling them out of occupied Belgium to the neutral Netherlands. In the following months, an underground organisation developed, allowing her to guide some 200 Allied soldiers to safety, which placed Cavell in violation of German military law. German authorities became increasingly suspicious of the nurse's actions, which were backed up by her outspokenness.
She was arrested on 3 August 1915 and charged with harbouring Allied soldiers. She was held in St Gilles prison for 10 weeks, the last two in solitary confinement, and was court-martialled. She was then prosecuted for aiding British and French soldiers, in addition to young Belgian men, to cross the border and enter Britain. She admitted her guilt when she signed a statement the day before the trial, thus reaffirming the crime in the presence of all other prisoners and lawyers present in the court at the beginning of the trial. Cavell gave the German prosecution a much stronger case against her when she declared that the soldiers she had helped escape thanked her in writing when arriving safely in Britain. This admission proved hard to ignore because it not only confirmed that Cavell had helped the soldiers navigate the Dutch frontier, but it also established that she helped them escape to a country at war with Germany.
As the case stood, the sentence according to German military law was death. Paragraph 58 of the German Military Code says: “Will be sentenced to death for treason any person who, with the intention of helping the hostile Power, or of causing harm to the German or allied troops, is guilty of one of the crimes of paragraph 90 of the German Penal Code.” The case referred to in the above-mentioned paragraph 90 consists of "Conducting soldiers to the enemy." Additionally, the penalties according to paragraph 160 of the German Code, in case of war, apply to both foreigners as well as Germans.
The British government said they could do nothing to help her. Sir Horace Rowland of the Foreign Office said, "I am afraid that it is likely to go hard with Miss Cavell; I am afraid we are powerless." The sentiment was echoed by Lord Robert Cecil, Under-Secretary for Foreign Affairs. "Any representation by us", he advised, "will do her more harm than good."The United States however had not yet joined the war and was in a position to apply diplomatic pressure. Hugh S. Gibson, First Secretary of the U.S. legation at Brussels, made clear to the German government that executing Cavell would further harm Germany's already damaged reputation. Later, he wrote:
We reminded him (Baron von der Lancken) of the burning of Louvain and the sinking of the Lusitania, and told him that this murder would stir all civilized countries with horror and disgust. Count Harrach broke in at this with the remark that he would rather see Miss Cavell shot than have harm come to one of the humblest German soldiers, and his only regret was that they had not 'three or four English old women to shoot.'
The German civil governor, Baron von der Lancken, is known to have stated that Cavell should be pardoned because of her complete honesty and because she had helped save so many lives, German as well as Allied. However, the German military acted quickly to execute Cavell and so deny higher authorities the opportunity to consider clemency.
Cavell was not arrested for espionage, as many were led to believe, but for treason. Of the 27 put on trial, Cavell and four others were condemned to death, among them Philippe Baucq, an architect in his thirties who had also been instrumental in the escapes. Evidence has recently emerged that Cavell was in fact a spy working for the British Secret Intelligence Service (SIS), but her espionage role was compromised by her helping prisoners to escape.
When in custody, Cavell was questioned in French, but the session was minuted in German. This gave the interrogator the opportunity to misinterpret her answers. Although she may have been misrepresented, she made no attempt to defend herself. Cavell was provided with a defender approved by the German military governor. A previous defender, who was chosen for Cavell by her assistant, Elizabeth Wilkins, was ultimately rejected by the governor.
The night before her execution, she told the Reverend Stirling Gahan, the Anglican chaplain who had been allowed to see her and to give her Holy Communion, "Patriotism is not enough, I must have no hatred or bitterness towards anyone." These words are inscribed on her statue in St Martin's Place, near Trafalgar Square in London. Her final words to the German Lutheran prison chaplain, Paul Le Seur, were recorded as, "Ask Father Gahan to tell my loved ones later on that my soul, as I believe, is safe, and that I am glad to die for my country."[citation needed]
Despite efforts by Brand Whitlock, the U.S. minister to Belgium, and by the Marquis de Villalobar, the Spanish minister, on Cavell's behalf, on 11 October, Baron von der Lancken allowed the execution to proceed. Sixteen men, forming two firing squads, carried out the sentence pronounced on her and on four Belgian men at Tir National shooting range in Schaerbeek, at 6:00 am on 12 October 1915. There are conflicting reports of the details of Cavell's execution. However, according to the eyewitness account of the Reverend Le Seur, who attended Cavell in her final hours, eight soldiers fired at Cavell while the other eight executed Philippe Baucq.
There is also a dispute over the sentencing imposed under the German Military Code. Supposedly, the death penalty relevant to the offence committed by Cavell was not officially declared until a few hours after her death.
On instructions from the Spanish minister, Belgian women immediately buried her body next to St. Gilles Prison. After the War, her body was taken back to Britain for a memorial service at Westminster Abbey and then transferred to Norwich, to be laid to rest at Life's Green.
 

Manuel da Fonseca nasceu há um século

(imagem daqui)

Manuel Lopes Fonseca, mais conhecido como Manuel da Fonseca (Santiago do Cacém, 15 de Outubro de 1911Lisboa, 11 de Março de 1993) foi um escritor (poeta, contista, romancista e cronista) português.
Após ter terminado o ensino básico, Manuel da Fonseca prosseguiu os seus estudos em Lisboa. Estudou no Colégio Vasco da Gama, Liceu Camões, Escola Lusitânia e Escola de Belas-Artes. Apesar de não ter sobressaído na área das Belas-Artes, deixou alguns registos do seu traço sobretudo nos retratos que fazia de alguns dos seus companheiros de tertúlias lisboetas como é o caso do de José Cardoso Pires. Durante os períodos de interregno escolar, aproveitava para regressar ao seu Alentejo de origem. Daí que o espaço de eleição dos seus primeiros textos seja o Alentejo. Só mais tarde e a partir de Um Anjo no Trapézio é que o espaço das suas obras passa a ser a cidade de Lisboa.
Membro do Partido Comunista Português (PCP), Manuel da Fonseca fez parte do grupo do Novo Cancioneiro e é considerado por muitos como um dos melhores escritores do neo-realismo português. Nas suas obras, carregadas de intervenção social e política, relata como poucos a vida dura do Alentejo e dos alentejanos.
A sua vida profissional foi muito díspar tendo exercido nos mais diferentes sectores: comércio, indústria, revistas, agências publicitárias, entre outras.
Era presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores quando esta atribuiu o Grande Prémio da Novelística a José Luandino Vieira pela sua obra Luuanda, o que levou ao encerramento desta instituição.



Solidão

Que venham todos os pobres da Terra
os ofendidos e humilhados
os torturados
os loucos:
meu abraço é cada vez mais largo
envolve-os a todos!

Ó minha vontade, ó meu desejo
— os pobres e os humilhados
todos
se quedaram de espanto!...

(A luz do Sol beija e fecunda
mas os místicos andaram pelos séculos
construindo noites
geladas solidões.)

in Poemas Dispersos - Manuel da Fonseca

sexta-feira, outubro 14, 2011

Música para geopedrado que faz hoje anos...!


Zemlinsky nasceu há 140 anos


Alexander von Zemlinsky (Viena, 14 de Outubro de 1871 - Larchmont, 15 de Março de 1942) foi um compositor, maestro e professor austríaco.
O trabalho mais conhecido de Zemlinsky é a Sinfonia Lírica (1923), uma peça em sete movimentos para orquestra, soprano e barítono. O seu trabalho influenciou a Suite Lírica de Alban Berg, que dedicou a obra a Alexander. Outros trabalhos orquestrais incluem o poema sinfónico Die Seejungfrau, que estreou em 1905.



Apresentação de livro e observação astronómica em Leiria

Post em estereofonia com o blog AstroLeiria:

Lançamento do livro "O Homem que via passar
as estrelas"

de Luís Mourão 

Leiria

15 de outubro de 2011 (sábado)

18.00 horas 

Sede da Caixa de Crédito de Leiria - Solar dos Ataídes (Largo do Terreiro) 

Trata-se de um texto de teatro para a infância destinado a despertar a curiosidade pela astronomia e o interesse pela ciência em geral complementado por um caderno de actividades de exploração astronómica nas escolas, da autoria de Paulo Simões.
O livro, agora editado pela Deriva, é prefaciado por Máximo Ferreira, um dos mais importantes divulgadores da astronomia em Portugal, e é um dos pouquíssimos textos dramáticos que fazem parte do Plano Nacional de Leitura, dirigido-se, particularmente, aos anos terminais do 1º ciclo do ensino básico e aos 5º e 6º anos do 2º ciclo.
Este lançamento, feito em colaboração com a Livraria Arquivo, tem uma faceta simbólica que gostávamos de sublinhar porque foi aqui que nasceu, de facto, há 15 anos um projeto coerente e sustentado de levar a ciência à escola.

NOTA: sendo amigo do Luís Morão e do Paulo Simões, iria obrigatoriamente (até porque a peça de teatro é fantástica e Paulo Simões é especialista em divulgação científica de Astronomia no 1º Ciclo). Para além disso, pelas 19.00 horas, eu e mais uns amigos iremos fazer uma observação astronómica.

Para quem não sabe onde fica o Solar dos Ataídes (Terreiro - Leiria) aqui fica um mapa interativo:


Há 47 anos Martin Luther King tornou-se o mais novo Prémio Nobel da Paz de sempre

Martin Luther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estado-unidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".

(...)
Em 14 de outubro de 1964, King se tornou a pessoa mais jovem a receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à sua nação e à sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do preconceito racial nos Estados Unidos.

Bing Crosby morreu há 34 anos

Bing Crosby (Tacoma, Washington, 3 de maio de 1903Madrid, Espanha, 14 de outubro de 1977) foi um cantor e ator norte-americano. Considerado um dos maiores cantores populares do século XX, morreu vítima de um ataque cardíaco enquanto jogava golfe.

A coroa inglesa passou para os normandos há 945 anos

 Extrato da tapeçaria de Bayeux, retratando a batalha

A Batalha de Hastings ocorreu no dia 14 de Outubro de 1066, perto de Hastings, na Inglaterra, entre as tropas inglesas do rei Haroldo II Godwinson e o exército invasor de Guilherme II, Duque da Normandia. O resultado foi uma vitória decisiva de Guilherme o Conquistador e a morte de Haroldo II durante a batalha. Este sucesso concretizou a conquista normanda e o fim da dinastia de reis anglo-saxões em Inglaterra.

Justin Hayward, cantor, compositor e guitarra dos The Moody Blues, faz hoje 65 anos

Justin Hayward (born David Justin Hayward on 14 October 1946, in Swindon, Wiltshire, England) is an English musician, best known as singer, songwriter and guitarist in the rock band The Moody Blues.
Hayward was born in Dean Street, Swindon, Wiltshire, England. He attended The Commonweal School, in Swindon, Wiltshire.

O vocalista dos Nazareth nasceu há 65 anos

Dan McCafferty (Dunfermline, 14 de outubro de 1946) é um cantor escocês. Sua trajetória artística iniciou-se no ano de 1965, quando passou a acompanhar seus amigos Pete Agnew e Darrel Sweet nas apresentações da banda local "The Shadettes" em pequenos clubes escoceses. Pete e Dan, aliás, são amigos desde os 5 anos de idade, quando estudaram juntos no mesmo colégio.
Dan tornou-se, assim, vocalista do "The Shadettes". Em 1968, com a chegada do guitarrista Manny Charlton, a banda passou a chamar-se "Nazareth".
Dono de uma voz rouca e potente, McCafferty não se limita a ser um intérprete de hard rock (estilo ao qual filia-se o Nazareth). Pelo contrário, o seu talento pode ser reconhecido nos vários estilos que esta banda escocesa tem experimentado durante sua longa carreira. Aliás, sua voz ficou mundialmente conhecida por intermédio de uma balada - a clássica regravação de "Love Hurts" (Bryant).
A música que lhe traz as melhores recordações é, provavelmente, "Broken Down Angel", pois foi com ela que o Nazareth chegou às "paradas de sucesso" pela primeira vez, em 1973.
Sua afinação e seu potencial vocal estão registrados não apenas nos inúmeros álbuns já lançados pelos escoceses do Nazareth, mas também em seus dois álbuns solo: "Dan McCafferty" (1975) e "Into The Ring" (1986). McCafferty é notável para a gama vocal dele e nomeia, e o cantar dele foi uma influência para cantores como Axl Rose de Guns n' Roses, Rob Halford de Judas Priest e Brian Johnson de AC/DC.


O primeiro voo humano a bater a barreira do som ocorreu há 64 anos

Charles Elwood "Chuck" Yeager (13 de fevereiro de 1923) foi um ás da aviação americano, conhecido por ser a primeira pessoa a "quebrar" a barreira do som. Yeager se alistou na USAF em 1941, então com dezoito anos de idade. Ele trabalhou como mecânico de aeronaves e piloto antes de seguir para a Europa na segunda grande guerra. Ao retornar, entrou para a escola de pilotos de testes, onde logo se firmou como superior sendo selecionado dentre os 125 pilotos para voar no X-1. Em 14 de outubro de 1947, Yeager quebra a barreira do som acima da cidade de Victorville, Califórnia. Durante os anos 1950, Yeager voou muitas aeronaves de teste para a USAF e investigou vários acidentes. Em 1960 ele foi apontado como diretor da escola espacial da base de Edwards.

A Raposa do Deserto foi forçada a suicidar-se há 67 anos

Erwin Johannes Eugen Rommel (Heidenheim, 15 de novembro de 1891Herrlingen, 14 de outubro de 1944) foi um marechal-de-campo do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial.
Rommel ficou mundialmente famoso por sua intervenção na África do Norte entre 1941 e 1943, no comando do Afrika Korps, um destacamento do exército alemão destinado a auxiliar as forças italianas que então batiam em retirada frente ao exército britânico. Por sua audácia e domínio das táticas de guerra com blindados, granjeou o apelido de A Raposa do Deserto e entre os árabes como O Libertador, sendo temido e respeitado tanto por seus comandados quanto por seus inimigos.

Implicado no atentado por suas ligações com os oficiais conspiradores membros da resistência alemã, Rommel, ainda em recuperação médica, recebe em sua casa a visita de dois oficiais generais em 14 de outubro de 1944.
Devido ao seu prestígio nacional, estes oficiais, leais a Hitler, trazem os termos do Führer a Rommel: ir a Berlim, passar por um julgamento popular e inevitavelmente ser condenado à morte, condenando também sua família a ser confinada em um campo de concentração ou, sozinho, acompanhar os dois oficiais e ingerir veneno para suicidar-se, opção esta que garantiria a integridade de seus familiares. Rommel sem dúvida escolhe a segunda alternativa, despede-se da família e acompanha os dois oficiais embarcando em seu automóvel.
Às 13.25 horas os Generais Burgdorf e Maisel, fizeram a entrega do cadáver de Rommel ao Hospital de Ulm. O médico-chefe, que se dispunha a proceder a autópsia, foi prontamente interrompido por Burgdorf que lhe disse: "Não toque no corpo. Em Berlim já se tomaram todas as providências." Talvez, jamais se venha a saber o que exatamente se passou no caminho de Ulm. Burgdorf pereceu com Hitler, no subterrâneo da chacelaria do Reich. Maisel que ao final da guerra foi condenado juntamente como motorista da SS , afirmam terem recebido ordens de abandonar o carro por alguns momentos, quando retornaram encontraram Rommel agonizando.
 Seu funeral foi celebrado em 18 de Outubro de 1944 com as mais altas honrarias militares do III Reich e, oficialmente sua "causa mortis" foi anunciada como efeito dos ferimentos que recebera meses antes.
 

quinta-feira, outubro 13, 2011