Liberdade de Imprensa: o IndexDe acordo com o Press Freedom Index 2010 da Repórteres Sem Fronteira, Portugal volta a descer no ranking mundial. Agora é 40º da lista. Era 30º em 2009, 16º em 2008, 8º em 2007. Está atrás da Namíbia e do Suriname (mas, alto e pára o baile!, orgulhosamente um ponto à frente da Tanzânia e três da Papua Nova-Guiné).
A agência Lusa dá a notícia. Mas antes do singular e seca frase onde refere Portugal (no penúltimo de 14 parágrafos, escondida atrás de comentários sobre Timor-Leste), teve tempo para mencionar o Brasil, Angola e os PALOP em geral, os crimes noutros países e até a importância do desenvolvimento económico para a liberdade de imprensa. A nossa sorte é que os portugueses não dependem da agência Lusa para ter notícias, porque, como se vê em mais este exemplo, se esse fosse o caso estariam hoje emparelhados com tanta liberdade de imprensa como a que existe na Eritreia, Turquemenistão e Coreia do Norte.
in 31 da Armada - post de SHC
quarta-feira, outubro 20, 2010
A ética republicana e socialista - versão lápis rosa-azulado
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Paga quem pode...
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Ainda há gente com eles no sítio...
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O que vale a palavra de uma Ministra da Educação?
Sem querer entrar em pormenores sobre o Orçamento da educação, a ministra afirmou que é convergente com o objectivo de reduzir despesa que se exige a todos os ministérios. De acordo com a ministra, o adiamento do concurso "não compromete outras medidas", mas admitiu também que o acordo de princípios assinado com os sindicatos só será cumprido naquilo que não colidir com o Orçamento do Estado, o que levou a oposição a afirmar que não resta nada do programa do PS, nem do acordo.
A ministra defendeu que nenhuma medida é arbitrária e manifestou solidariedade com os professores, reafirmando que era sua "intenção séria" realizar o concurso. A declaração de Isabel Alçada levou a oposição a exclamar que os professores não pedem solidariedade, pedem justiça.
Isabel Alçada garantiu que não estará em causa o funcionamento das escolas e que a medida afecta toda a administração pública. A ministra justificou que o maior peso do Orçamento do Ministério da Educação é com recursos humanos e que está a ser exigido ao Governo que reduza despesa.
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A ética republicana e socialista - versão faz-de-conta governamental
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terça-feira, outubro 19, 2010
Curso de Iniciação à Espeleologia em Lisboa
- Fato-macaco ou roupa velha resistente e que não seja apertada para utilização dentro de gruta e no campo e que se possa sujar;
- Botas de água (galochas ou botins) e em alternativa outro tipo de botas de campo ou calçado desportivo que se possa sujar;
- Luvas de trabalho em PVC ou cabedal;
- Conjunto de 4 pilhas alcalinas de tipo AA.
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segunda-feira, outubro 18, 2010
Seminário em Évora
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Poesia telúrica muito actual
Mineração
Tenho o oiro e não posso
Arrancá-lo do cerne da montanha!
O filão de lirismo é um verso esquivo
Que atravessa a dureza do granito.
Rompo, perfuro dia e noite, e apenas
Cavo mais funda a minha sepultura...
Toupeira cega, mas obstinada,
Vou morrendo na lura
Que desejava ver iluminada.
in Penas do Purgatório (1954) - Miguel Torga
A destruição do Ensino Público
in A Educação do meu Umbigo - post de Paulo Guinote
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domingo, outubro 17, 2010
Sobre o vergonhoso orçamento geral do estado de 2011 - II
Este monstro não é um orçamento
Isto não é um orçamento. Na verdade, não sei que nome lhe hei-de dar. Não tem, propriamente falando, um cenário macroeconómico. É um orçamento feito sobre qualquer coisa, mas também sobre outra totalmente diferente e, sobretudo, sobre as duas ao mesmo tempo. Esquisito? Já lá vai.
Sobre aquilo que, até este ano da história portuguesa, costumava ser o cenário macroeconómico, e como tal apresentado e assumido, determinante para a credibilidade de um orçamento, pois é nele que se projectam os rendimentos sobre os quais vai incidir a sua função de redistribuição, o Pedro Braz Teixeira já aqui e aqui teceu comentários importantes. Há já muita magia no facto de a procura externa relevante para a economia portuguesa aumentar, aí, 3,2% e as exportações 7,3% (bem mais do dobro). Vai ser um ganho brutal de quota de mercado. Estamos loucamente competitivos. Não menos curioso é que um abrandamento significativo mantenha a taxa de desemprego praticamente ao mesmo nível (10,6% para 10,8%).
Como nem o Governo mitómano que temos acredita nisto, e sobretudo sabe que ninguém a quem se pede que financie o possível resultado final disto pode acreditar, para que não restem dúvidas aos investidores de que se trata apenas de um peta para o presumido otário indígena, ao sexto paragrafo da segunda página do sumario executivo fica logo tudo claro: «para efeitos de cálculo de receita fiscal», contou-se com «o PIB nominal a crescer apenas 1%». Ou seja, está o Governo a explicar, «nós sabemos muito bem que 2011 é um ano de recessão». Quanto vai contrair a economia? O Governo não explica. Mas como o deflator do PIB usado no outro cenário macroeconómico é de 1,7% e o crescimento nominal neste (o que só serve para o cálculo da receita fiscal) é de 1%, a contracção pode ser qualquer coisa da ordem dos 0,7%. Qualquer coisa, porque, a partir daqui, tudo é nebuloso, incerto. De facto, não há um cenário macroeconómico.
Há uma projecção global de um só número (1%) para a economia, apresentada assim, sem mais, usada para a previsão de impostos, de que se pode inferir qualquer coisa, não se sabe muito bem, como uma contracção do PIB de 0,7%, não se sabe também com que composição, sem o que se não sabe nada que permita aferir a consistência dessa previsão, e uma outra, de um crescimento real de 0,2%, composta com um aumento dos preços de 1,7% (deflator), o que dá 1,9% de crescimento nominal, que sustenta tudo o resto, designadamente o orçamento da Segurança Social, os seus 14.000 milhões de euros de receita contributiva, etc., etc., coisa e tal e assim por diante. Temos uma base a crescer um tanto, e outra, praticamente o dobro desse tanto.
Pela minha parte, não volto a esquadrinhar isto, que não é um orçamento. É, vá lá, um monstro para entreter totós.
Postado por Fernando Martins às 00:21 0 bocas
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Sobre o vergonhoso orçamento geral do estado de 2011
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sábado, outubro 16, 2010
Dinossáurio Miragaia em boneco a partir de 2011
Miragaia longicollum, protótipo acabado |
Miragaia longicollum, tal como é comercializado |
Miragaia longicollum, protótipo em fase final |
Postado por Adelaide Martins às 21:09 0 bocas
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A ética republicana e socialista - versão círculo próximo do PM
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O filho pródigo
Em quase todas as famílias existe um filho pródigo (1). Mas lá no fundo – debaixo da preguiça, do desleixo, da falta de respeito e da rebeldia – o filho tinha amor pelos pais, e acabava por ganhar juízo e endireitar. Hoje em dia, neste mundo cada vez mais egoísta, já nem isso. Esses filhos não têm escrúpulos e são capazes até de vender os próprios pais para “subir” na vida.
Conheci o caso de um casal (2) que se tinha esforçado imenso para ter uma vida desafogada. Durante anos trabalharam para juntar um “pé de meia” e prepararam-se para construir uma família. Tiveram um filho. Filho único – mimado e com tudo facilitado – tornou-se pródigo. Não estudava, nem queria trabalhar.
Chegado a adulto tudo piorou. Continuava a exigir dinheiro para fazer o que lhe apetecia e ameaçava sair de casa se os pais não lhe fizessem a vontade. O amor sobrepunha-se à razão e o casal continuava a desculpá-lo e a dar-lhe dinheiro. Enquanto os pais se esforçavam (3) todos os dias no trabalho, o menino comprava telemóveis topo de gama, roupa de marca e automóveis. Nas férias o casal ia para a Caparica, enquanto o filho esquiava em Dezembro e ia para o estrangeiro no verão.
Um dia os pais fartaram-se e fizeram-lhe um ultimato. Afinal de contas, depois de tantos anos de regabofe do menino, a situação financeira era insustentável. O “pé de meia” tinha-se esgotado e já tinham várias dívidas contraídas pelo filho. Vai daí o rapaz prometeu endireitar-se, pediu-lhes apenas mais um esforço. O amor de pai fê-los confiar nele.
O casal endividou-se mais uma vez (4) para que o filho pudesse abrir o negócio que desejava, uma loja de computadores. Passados uns meses a situação era ainda pior. A empresa não vendia, e em vez de trabalhar o filho comprava inutilidades e fazia grandes jantaradas com os amigos, armado em empresário chico-esperto. Os pais confrontaram-no e ele, com enorme cara de pau, pediu um novo cheque em branco (5), afirmando que desta vez é que se endireitava.
Legenda:
(1) filho = José Sócrates
(2) casal = Povo português
(3) 1º esforço = PEC
(4) 2º esforço = PEC II
(5) Cheque em Branco = OE2011
Postado por Pedro Luna às 17:18 1 bocas
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É preciso ter topete
Andavam preocupadíssimos com a imagem de Portugal junto dos mercados internacionais e depois fazem uma coisa destas. O Orçamento de Estado é entregue incompleto, em clara violação da lei do enquadramento orçamental, o que acontece pela primeira vez.
A esta hora, os mercados internacionais só podem estar a tecer rasgados elogios a tão comprovada competência...
Como diria Freitas do Amaral, no tempo em que havia Governo, é preciso ter topete.
in Albergue Espanhol - post de Pedro Correia
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Faleceu Cristina de Castro
Morreu a cantora lírica Cristina de Castro
2010-10-13
A cantora lírica Cristina de Castro, 79 anos, que actuou ao lado de Maria Callas no Teatro S. Carlos, faleceu terça-feira em Lisboa.
O velório da soprano realiza-se hoje a partir das 17.00 horas na capela grande do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, disse hoje à Lusa uma amigo da família.
Quinta-feira será rezada missa de corpo presente pelas 15.00 horas , finda a qual se realizará o funeral para o Cemitério dos Olivais, onde se efectuará a cerimónia de cremação pelas 17.00 horas .
Cristina Castro estudou canto com Elena Pellegrini e em 1955 estreou-se no S. Carlos, num papel de um dos pajens de "Tannhauser".
Nesse mesmo ano, em novembro, integrou o elenco da ópera "Um sonho de D. João V", do Conde da Esperança, no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
"Não só a sua voz é linda e exemplarmente colocada, como revelou um talento histriónico excepcional", afirmou sobre a cantora o compositor Joly Braga Santos.
Em 1958 integrou o elenco de "La Traviata", com Maria Callas e Alfredo Kraus, fazendo o papel de Annina.
Em 1960 foi considerada a melhor cantora estrangeira, num concurso internacional de canto, realizado em Liverpool, Inglaterra.
Três anos depois iniciou a sua colaboração na Companhia Portuguesa de Ópera, do Teatro da Trindade, em Lisboa, cantando a Rosina de "O Barbeiro de Sevilha".
Cristina Castro continuou a pisar os palcos operáticos, entrando nos quadros docentes do Conservatório Nacional no começo da década de 1970.
Já reformada, foi professora de voz de vários artistas portugueses, tanto líricos como ligeiros.
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A ética republicana e socialista - versão boys e tachos no PS
Os boys e os tachos do PSO trabalho da revista Sábado mostra como o PS colonizou o Estado e as empresas públicas. O Estado, que Sócrates está sempre a defender, é uma mina de tachos faraónicos para os boys do PS.I. O trabalho da Sábado vale por si, e não carece de muitos comentários. Tal como refere Gonçalo Bordalo Pinheiro no editorial, estamos a falar de pessoas com duas características: (1) ocupam "um cargo relevante no Estado (ou em empresas de que o Estado é accionista)", apesar de (2) "não terem um currículo na área". As jornalistas Ana Taborda, Maria Henrique Espada e Patrícia Silva Alves fizeram, assim, uma "lista de ex-governantes, ex-assessores, militantes socialistas ou pessoas com qualquer ligação a membros do governo que estão em lugares de destaque por decisão do mesmo governo".II. Em Julho, quando Portugal era um paraíso na terra, o Governo colocou nas Estradas de Portugal mais uma administradora: Ana Tomaz (150 mil euros ao ano). "Na véspera da sua nomeação, esta engenheira civil sem qualquer experiência de gestão, era adjunta do secretário de Estado das Obras Públicas". Há muitos casos assim. É só ler, caro leitor. O meu caso preferido é o de Filipe Baptista, que, depois de ser assessor e secretário de Estado de Sócrates, passou a ganhar 198 mil euros na ANACOM. Ou seja, José Sócrates colocou um dos seus homens-de-mão numa entidade reguladora, para a qual ele não tinha CV. Este é o melhor retrato do socratismo: a ausência de rigor institucional (colocar um boy numa entidade reguladora é o mesmo que não ter respeito pela regulação e pela separação de poderes), e o favorecimento daqueles que defendem o PS - contra os inimigos do Estado Social, com certeza.III. Vamos a outro caso, que não é tão chocante, mas que acaba por revelar o problema de fundo. Alexandre Rosa foi colocado no Instituto do Emprego e Formação Profissional, área em que não tinha qualquer experiência. As reacções deste senhor são bem interessantes. Diz ele: "Estes lugares são de nomeação política, é normal que se escolham pessoas em quem se tem confiança política! Eu executo políticas do governo". Ora, o problema está precisamente aqui. O problema está no facto de os altos postos da função pública estarem abertos ao saque do partido do poder (PS ou PSD). Como tem dito António Barreto, há que acabar com esta lei que possibilita ao Governo colocar os seus boys no topo da hierarquia do Estado. Estes lugares de topo devem ser ocupados por funcionários públicos (depois de um concurso livre e transparente) e não por boys.IV. Eis, portanto, a história da Era Sócrates: a sociedade está um caco, a economia do comum dos mortais está uma miséria, mas a economia dos boys do PS está bem e recomenda-se. Não é por acaso que o PS passa a vida a defender o Estado. É que esse Estado, que nos consome os impostos, é a galinha de ovos de ouro dos socialistas, sobretudo daqueles que têm a sorte de ter o número de telemóvel do primeiro-ministro.
Postado por Pedro Luna às 00:17 0 bocas
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sexta-feira, outubro 15, 2010
Humor (quase) geológico e mineiro, com uma pitada de política
Postado por Fernando Martins às 09:17 0 bocas
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Humoristas involuntários - e o Iraque tinha o melhor capacho...
Postado por Pedro Luna às 09:15 0 bocas
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