quarta-feira, outubro 15, 2025

Mata Hari foi executada há 108 anos...

 

Margaretha Gertruida Zelle (Leeuwarden, 7 de agosto de 1876 - Vincennes, 15 de outubro de 1917), conhecida mundialmente como Mata Hari, foi uma dançarina exótica dos Países Baixos acusada de espionagem que foi condenada à morte por fuzilamento, durante a Primeira Guerra Mundial. Em diferentes ocasiões sua vida foi alvo da curiosidade de biógrafos, romancistas e cineastas. Ao longo do tempo, Mata Hari transformou-se numa espécie de símbolo da ousadia feminina.
     
(...)
    

No 13 de fevereiro de 1917 foi presa pelas autoridades francesas no seu quarto, no hotel Elysèe Palace, em Paris; ela pediu que lhe dessem tempo para tomar banho e mudar de roupa, mas depois de alguns minutos, voltou completamente nua e repartindo chocolates com os seus captores num capacete prussiano que um de seus amantes alemães lhe dera anos antes, numa ação inútil para os tentar dissuadir. Foi acusada de espionagem, de ser uma agente dupla para a Alemanha e de ter sido a causa da morte de milhares de soldados. O seu amante, Vadim Maslov, falou dela em termos de "mulher aventureira", uma vez que soube de sua detenção.

Foi levada a julgamento na França, em 24 de julho de 1917, durante o qual vieram à tona muitas das mentiras e enganos que ela havia contado sobre a sua vida, o que foi usado para desacreditá-la.

Uma rameira? Sim, mas uma traidora - jamais!
Frase atribuída a Mata Hari durante o julgamento

Foi condenada por espionagem e traição sem provas conclusivas e baseadas em hipóteses não comprovadas que hoje (início do século XXI) seria insustentável num julgamento moderno. De facto, uma associação de sua cidade pediu ao Ministério da Justiça da França uma revisão póstuma do caso, mas este pedido não foi atendido.

Foi executada por um pelotão de fuzilamento na fortaleza de Vincennes em 15 de outubro de 1917. A lenda sustenta de que o esquadrão teve que usar vendas para evitar que eles sucumbissem ao seu charme. No entanto, os factos comprovados são que ela se recusou a ter os olhos enfaixados e, que ao atarem-na ao poste, lançou um beijo de despedida a seus executores e que, dos 12 soldados que constituíram o pelotão de fuzilamento, apenas quatro tiros a atingiram: dois em suas pernas e dois em seu peito, um deles atingindo seu coração, causando a sua morte instantânea. O comandante, como foi organizado nestes casos, aproximou-se dela e deu-lhe um tiro de misericórdia na têmpora para ter certeza de que ela morresse. A notícia correu pelo mundo. Na verdade, há uma narrativa jornalística escrita pelo jornalista britânico Henry Wales que detalha esse dramático momento, descrevendo a expressão de seu rosto, a maneira como caiu e a disposição final de seu corpo no chão. 

   

A execução de Mata Hari, 1917

O seu corpo, que não foi sepultado, foi dissecado e usado nas aulas de anatomia dos alunos da Faculdade de Medicina Francesa, como foi feito com aqueles executados na época, mas a sua cabeça, embalsamada, permaneceu no Museu de Criminosos da França até 1958, ano em que desapareceu, supostamente roubada por um admirador.

      

Agustina Bessa-Luís nasceu há cento e três anos...

  
Agustina Bessa-Luís, nome literário de Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa (Amarante, Vila Meã, 15 de outubro de 1922 - Porto, 3 de junho de 2019) foi uma escritora portuguesa.

     

(...)

     

Estreou-se como uma brilhante romancista em 1949, ao publicar a novela Mundo Fechado, mas seria o romance A Sibila, publicado em 1954 que constituiu um enorme sucesso e lhe trouxe imediato reconhecimento geral. E é com A Sibila que atinge a total maturidade do seu processo criativo.

É conhecido o seu interesse pela vida e obra de um dos grandes expoentes da escola romântica, Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco, cuja herança se faz sentir quer a nível temático (inúmeras obras de Agustina se relacionam com a sociedade de Entre Douro e Minho), quer a nível da técnica narrativa (explorou ficcionalmente a própria vida de Camilo). Essa filiação associa Agustina à corrente neo-romântica, como defende Eduardo Lourenço.

Vários dos seus romances foram adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, com quem manteve uma relação de amizade e de colaboração próxima. Exemplos desta parceria são Fanny Owen (Francisca, 1981), Vale Abraão (filme homónimo, 1993), As Terras do Risco (O Convento, 1995) ou A Mãe de um Rio (Inquietude, 1998). Foi também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria, (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).

A sua criação era extremamente fértil e variada. Escreveu mais de cinquenta obras, entre romances, contos, peças de teatro, biografias romanceadas, crónicas de viagem, ensaios e livros infantis. Foi traduzida para alemão, castelhano, dinamarquês, francês, grego, italiano e romeno. A Sibila, já atingiu a vigésima quinta edição, sendo de leitura opcional no Ensino Secundário.

Em 2005, participou no programa da RTP Ela por Ela, série de 13 episódios sobre provérbios e aforismos, em conversa com Maria João Seixas, realizado por Fernando Lopes.

Em julho de 2006, pouco depois de terminar a sua última obra, A Ronda da Noite, deixou de escrever e retirou-se da vida pública, devido a razões de saúde, tendo sofrido um acidente vascular cerebral.

Morreu a 3 de junho de 2019, em sua casa, no Porto, vítima de doença prolongada.

   

Italo Calvino nasceu há cento e dois anos...


Italo Calvino (Santiago de las Vegas, 15 de outubro de 1923 – Siena, 19 de setembro de 1985) foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Nascido em Cuba, os seus pais eram cientistas italianos que passavam uma curta temporada no país, para depois retornar a Itália, pouco tempo após o seu nascimento. A sua literatura é considerada sincera, delicada e extremamente ágil.

 

Biografia

Formado em Letras, iniciou o curso de Agronomia, mas abandonou o curso e foi participar na resistência ao fascismo durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra conheceu diversos militantes comunistas, passou a trabalhar no jornal comunista L’Unità e na editora Einaudi. Foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, tendo se desfiliado em 1957. A sua carta de renúncia,  em 1957, ficou famosa.

A sua primeira obra foi Il sentiero dei nidi di ragno (O atalho dos ninhos de aranha), publicada em 1947. Uma de suas obras mais conhecidas é Le città invisibili (As cidades invisíveis), de 1972, tendo como personagens Marco Polo e Kublai Khan.

Calvino morreu de hemorragia cerebral em Siena, Itália, a 19 de setembro de 1985.

 

A sonda Cassini-Huygens foi lançada há vinte e oito anos

Conceção artística da sonda
         
A sonda Cassini-Huygens é um projeto colaborativo entre a ESA, responsável pela sonda Huygens, e a NASA, responsável pela sonda Cassini, para estudar Saturno e as suas luas através de uma missão espacial não tripulada. A nave espacial consistiu de dois elementos principais: a Cassini Orbiter e a sonda Huygens. Foi lançada a 15 de outubro de 1997 e entrou na órbita de Saturno no 1 de julho de 2004.

Os principais objetivos da Cassini eram:
  1. determinar a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico dos anéis;
  2. determinar a composição das superfícies e a história geológica dos satélites;
  3. determinar a natureza e origem do material escuro do hemisfério dianteiro de Japeto;
  4. medir a estrutura tridimensional e comportamento dinâmico da magnetosfera;
  5. estudar o comportamento dinâmico das nuvens de Saturno;
  6. estudar a vulnerabilidade temporal das nuvens e a meteorologia de Titã;
  7. caracterizar a superfície de Titã a uma escala regional.
A sonda Cassini-Huygens foi lançada do Centro Espacial Kennedy usando um foguetão Titan IVB/Centaur da Força Aérea dos Estados Unidos. O lançamento do veículo foi feito por um foguetão de dois estágios, o Titan IVB, dois motores-foguetão cintados, o estágio Centaur acima, e área para transporte de carga. O sistema de vôo completo do sistema Cassini foi composto por um veículo de lançamento e pela sonda.
A sonda era composta pelo orbitador Cassini e a sonda Huygens. A Cassini iria orbitar Saturno e as suas luas durante, elo menos, quatro anos, e a Huygens iria mergulhar na atmosfera de Titã e pousar na sua superfície. A Cassini-Huygens foi uma colaboração internacional entre três agências espaciais. Dezassete países contribuíram para a construção da sonda. A Cassini Orbiter foi construída e gerida pelo laboratório JPL da NASA. A sonda Huygens foi construída pela ESA. A Agência Espacial Italiana foi responsável pela construção da antena de comunicação de alto-ganho da Cassini.
O custo total da missão Cassini-Huygens foi de cerca de 3 mil milhões de euros. Os Estados Unidos contribuíram com grande parte do custo, sendo o restante repartido entre a ESA, que contribuiu com 500 milhões de euros, e a agência italiana, que contribuiu com cerca de 150 milhões.
   

Barry McGuire celebra hoje noventa anos...!

     
Barry McGuire (Oklahoma City, October 15, 1935) is an American singer-songwriter best known for the hit song "Eve of Destruction", and later as a pioneering singer and songwriter of contemporary christian music.
     

 

 

Barry McGuire - Eve of Destruction

The eastern world it is explodin',
violence flarin', bullets loadin',
you're old enough to kill but not for votin',
you don't believe in war, what's that gun you're totin',
and even the Jordan river has bodies floatin',
but you tell me over and over and over again my friend,
ah, you don't believe we're on the eve of destruction.

Don't you understand, what I'm trying to say?
Can't you see the fear that I'm feeling today?
If the button is pushed, there's no running away,
There'll be noone to save with the world in a grave,
take a look around you, boy, it's bound to scare you, boy,
but you tell me over and over and over again my friend,
ah, you don't believe we're on the eve of destruction.

Yeah, my blood's so mad, feels like coagulatin',
I'm sittin' here, just contemplatin',
I can't twist the truth, it knows no regulation,
handful of Senators don't pass legislation,
and marches alone can't bring integration,
when human respect is disintegratin',
this whole crazy world is just too frustratin',
and you tell me over and over and over again my friend,
ah, you don't believe we're on the eve of destruction.

Think of all the hate there is in Red China!
Tehn take a look around to Selma, Alabama!
Ah, you may leave here, for four days in space,
but when your eturn, it's the same old place,
the poundin' of the drums, th pride and disgrace,
you can bury your dead, but don't leave a trace,
hate your next-door-neighbour, but don't forget to say grace,
and you tell me over and over and over and over again my friend,
ah, you don't believe we're on the eve of destruction.
 

Há oito anos um apocalipse do fogo (e muita incúria...) martirizaram Portugal...

(imagem daqui)
         
Os incêndios florestais em Portugal de outubro de 2017 deflagraram no dia 15 de outubro de 2017 no centro e norte do país, bem como na GalizaEspanha. 440 incêndios estiveram ativos em Portugal (523 ocorrências, segundo o primeiro-ministro), dos quais 33 de tamanho importante. A porta-voz da proteção civil descreveu este dia como "o pior dia do ano em matéria de incêndios florestais".
O fogo propagou-se rapidamente devido aos ventos fortes provocados pelo furacão Ophelia que assolaram o litoral da península Ibérica, às temperaturas invulgares, acima dos 30º, e à seca na Península Ibérica de 2017. O mês de setembro de 2017 foi o mais seco em 87 anos e 81% do território encontrava-se em seca severa (e 7,4% em seca extrema). No mesmo ano, o número de incêndios na Europa duplicou, fenómeno que os especialistas atribuem ao aquecimento global.
Os incêndios destruíram várias casas e edifícios industriais, e chegaram a cortar múltiplas estradas, incluindo autoestradas. Os incêndios resultaram em 50 vítimas mortais confirmadas.
Foi decretado um luto nacional de três dias.
      
Imagem de satélite do dia 15 de outubro, com nuvens de fumo no centro e norte de Portugal e na Galiza
      
Principais incêndios
Os dados aqui descritos são do dia 16 de outubro de 2017, às 19 horas e 30 minutos do fuso horário UTC+0.
  • Lousã, onde perto de 700 bombeiros combateram as chamas.
  • Pampilhosa da Serra, o fogo começou no concelho da Sertã acabando por passar para o concelho da Pampilhosa, onde se perderam cerca de 500 infraestruturas e arderam 30.000 hectares, deixando apenas 20% do município por arder.
  • Marinha Grande e Vieira de Leiria , mais precisamente no Pinhal de Leiria onde cerca de 500 bombeiros estiveram no terreno e onde o bombeiro Hélio Madeiras tirou a famosa fotografia do pinhal em chamas.
  • Seia, com mais de 400 bombeiros a tentar travar o incêndio. Neste concelho houve dois incêndios em pontos distantes das populações mais próximas a horas distintas, na área do Sabugueiro e depois em Sandomil. Apenas uma das duas ignições fez chegar o fogo aos concelhos de Mangualde, Gouveia; ambas fizeram depois uma única frente de fogo que atingiu o concelho de Nelas.
  • Nelas, onde o fogo consumiu grande parte da zona sul do concelho, provocando uma vítima mortal, na aldeia de Caldas da Felgueira.
  • Mangualde.
  • Gouveia.
  • Oliveira do Hospital, este concelho foi fustigado por dois incêndios, um vindo de Seia e outro resultado de um reacendimento na Serra do Açor .
  • Tábua.
  • Penacova, São Pedro de Alva, onde o fogo provocou 5 vítimas mortais e consumiu 28 habitações permanentes, cerca de uma dezena de empresas e seis mil hectares de floresta.
  • Mortágua.
  • Santa Comba Dão.
  • Tondela.
  • Arganil, Coja, onde cerca de 200 homens combateram o incêndio.
  • Vale de Cambra, onde também perto de 200 homens estiveram no terreno.
  • Sertã, com mais de 200 bombeiros no combate às chamas.
  • Monção, que destruiu casas nas localidades de Bela e Longos Vales.
  • Quiaios, Tocha, Mira, Vagos e Ílhavo, com 115 operacionais, onde arderam cerca de 25.000 hectares de floresta.
  • Carregal do Sal, o incêndio consumiu cerca de 70 a 80% da mancha florestal de Carregal do Sal, uma dezena de casas e vitimou uma pessoa.
Vítimas e danos 
Houve 50 vítimas mortais e mais de 70 feridos, ligeiros e graves, um pouco em todo o lado. O distrito onde mais vitimas houve foi o distrito de Coimbra, com 25 vitimas mortais, seguido do distrito de Viseu, com 15 mortes, por causa dos difíceis acessos para os bombeiros.
No concelho de Oliveira do Hospital, 12 pessoas morreram e mais de uma centena de famílias foram desalojadas.
  
Concelho Locais Vítimas mortais
Sertã 1 1
Arganil 4 4
Oliveira do Hospital 10 12
Pampilhosa da Serra 1 1
Penacova 4 5
Tábua 2 3
Gouveia 1 1
Seia 2 3
Carregal do Sal 1 1
Nelas 1 1
Oliveira de Frades 1 1
Santa Comba Dão 2 3
Tondela 3 4
Vouzela 5 8
  
Mais de 50.000 hectares terão sido consumidos pelas chamas, incluindo perto de 80% da superfície do Pinhal do Rei, no distrito de Leiria, plantado no século XIII. Por causa do mesmo incêndio, um parque de campismo foi atingido na Praia da Vieira.
No mesmo distrito, vários estabelecimentos de ensino foram fechados devido às dificuldades de respiração causadas pelas nuvens de fumo nas cidades de Leiria e Marinha Grande e em Vieira de Leiria, entre outras localidades.
Outro incêndio ocorrido no mesmo dia, iniciado em Quiaios destruiu a Mata Nacional da região, e progrediu para norte, destruindo quase por completo as zonas florestais da Tocha e de Mira. O Parque de Campismo da Praia da Tocha foi evacuado ao final da tarde de dia 15 de outubro e a estrada de acesso à praia foi cortada, isolando os habitantes da localidade. A mesma foi reaberta por volta da 01:20 de segunda-feira, 16 de outubro. A Zona Industrial de Mira foi afetada por este incêndio, tal como a Zona Industrial da Tocha, onde ardeu a fábrica da Sanindusa, provocando um prejuízo de mais de 25 milhões de euros. Esta área florestal já tinha ardido em julho de 1993, com a diferença de que esse incêndio tinha começado a norte, perto de Mira, evoluindo para o sul.
    

Pierre Laval, um traidor e colaboracionista francês, foi fuzilado há oitenta anos...


Pierre Laval, né le 28 juin 1883 à Châteldon dans le Puy-de-Dôme et fusillé le 15 octobre 1945 à la prison de Fresnes dans le département de la Seine (actuellement Val-de-Marne), est un homme politique français.
Plusieurs fois président du Conseil sous la Troisième République, il est, immédiatement après Philippe Pétain, la personnalité la plus importante de la période du régime de Vichy et le principal maître d'œuvre de la politique de collaboration d'État avec l'Allemagne nazie.
Ayant puissamment aidé à la fondation de « l'État français », il est vice-président du Conseil et dauphin désigné du maréchal jusqu'à son éviction soudaine le 13 décembre 1940. Il revient au pouvoir avec le titre de chef du gouvernement, du 18 avril 1942 au 19 août 1944. En fuite à la libération, puis arrêté, il est condamné à mort pour trahison par la Haute Cour de Justice et fusillé le 15 octobre 1945.
   

terça-feira, outubro 14, 2025

Soares dos Reis nasceu há 178 anos...

Retrato de Soares dos Reis (1881), por Marques de Oliveira
   
António Manuel Soares dos Reis (Mafamude, Vila Nova de Gaia, 14 de outubro de 1847 - Santa Marinha, Vila Nova de Gaia, 16 de fevereiro de 1889) foi um ilustre escultor portuense, considerado um dos maiores escultores portugueses do século XIX
 
O Desterrado
 

Éamon de Valera nasceu há 143 anos

  
Éamon de Valera (nascido Edward George de Valera; em gaélico, Éamon de Bhailéara; Nova York, 14 de outubro de 1882 - Dublin, 29 de agosto de 1975) foi uma das figuras políticas dominantes do século XX, na Irlanda. Entre 1917 e 1973 ocupou vários cargos públicos proeminentes, servindo várias vezes como Chefe de Estado e governo. De Valera foi um dos líderes na luta contra o Reino Unido pela independência da Irlanda e um dos responsáveis pela criação da atual Constituição da Irlanda.
De Valera foi um dos líderes na luta da Irlanda pela independência contra o Reino Unido. Mais tarde, ele também liderou a fação anti-tratado do movimento republicano irlandês, durante a violenta guerra civil de 1922/23. Um dos membros fundadores da Sinn Féin, deixou o partido em 1926 e fundou a Fianna Fáil e serviu como Chefe de Governo do Estado Livre Irlandês (e depois como Taoiseach, ou primeiro-ministro) de 1932 a 1948, 1951 a 1954 e 1957 a 1959. Entre 1959 e 1973, ele assumiu o cargo formal de Presidente da Irlanda. A sua orientação política foi a de um republicano com sentimentos progressistas, até se tornar um político com visões maioritariamente conservadoras, nas últimas décadas da sua vida.
O sentimento com relação as conquistas de Éamon de Valera durante a sua carreira política ainda causam divisão entre analistas e estudiosos. Muitos o avaliam como um "cabeça dura", intransigente e desonesto, que instigou uma dura divisão no movimento republicano irlandês. O biógrafo Tim Pat Coogan afirma que o seu tempo na liderança do país foi um período de estagnação económica e cultural. Já outros historiadores, como Diarmaid Ferriter, afirmam que ele era austero e frio, mas que muitos aspetos do seu temperamento e personalidade não são totalmente verdadeiros. Os seus apoiantes dizem que era um político habilidoso. Com o passar dos anos, contudo, visões muito favoráveis do período em que foi o líder do país começaram a virar minoria, com os seus fracassos ganhando mais ênfase. Para muitos estudiosos, o seu papel na história da Irlanda é de menor importância, comparado com homens como Michael Collins, um dos seus rivais políticos. 
  

Poesia adequada à data...

   

 

If

If freckles were lovely, and day was night,
And measles were nice and a lie warn’t a lie,
Life would be delight,—
But things couldn’t go right
For in such a sad plight
I wouldn’t be I.

If earth was heaven and now was hence,
And past was present, and false was true,
There might be some sense
But I’d be in suspense
For on such a pretense
You wouldn’t be you.

If fear was plucky, and globes were square,
And dirt was cleanly and tears were glee
Things would seem fair,—
Yet they’d all despair,
For if here was there
We wouldn’t be we.

 

e. e. cummings

A Batalha de Hastings foi há 959 anos

Extrato da tapeçaria de Bayeux, retratando a batalha

A batalha de Hastings foi travada a 14 de outubro de 1066, entre o exército franco-normando do duque Guilherme II da Normandia (1035–1087) e um exército inglês sob o comando do rei anglo-saxão Haroldo II, durante a conquista normanda da Inglaterra. Ocorreu a cerca de 11 quilómetros a noroeste de Hastings, perto da atual cidade de Battle, em East Sussex, e teve como resultado uma decisiva vitória normanda.
O momento causador da batalha foi a morte do rei sem filhos Eduardo, o Confessor (r. 1042–1066), em janeiro de 1066, o que ocasionou uma luta pela sucessão entre os vários pretendentes ao trono. Haroldo foi coroado rei logo após a morte de Eduardo, mas enfrentou invasões de Guilherme, de seu próprio irmão Tostig e do rei norueguês Haroldo Hardrada (1046–1066). Hardrada e Tostig derrotaram um exército apressadamente reunido pelos ingleses na batalha de Fulford em 20 de setembro de 1066, e foram, por sua vez, derrotados por Haroldo na batalha de Stamford Bridge, cinco dias depois. As mortes de Tostig e Hardrada em Stamford Bridge deixaram Guilherme como único adversário sério de Haroldo da Inglaterra. Enquanto o rei inglês e as suas forças estavam a recuperar da batalha, Guilherme desembarcou os seus exércitos invasores no sul da Inglaterra, em Pevensey, a 28 de setembro de 1066 e estabeleceu uma praça de armas para a conquista do reino. Haroldo foi forçado a marchar rapidamente para o sul, reunindo forças no caminho.
Os números exatos de pessoas presentes na batalha são desconhecidos; as estimativas estão em torno de 10.000 soldados para Guilherme e cerca de 7.000 para Haroldo. A composição das forças é mais clara: o exército inglês era composto quase inteiramente de infantaria e tinha poucos arqueiros, enquanto que apenas cerca da metade da força invasora era de infantaria, o restante dividido igualmente entre a cavalaria e arqueiros. Haroldo parece ter tentado surpreender o duque da Normandia, mas batedores encontraram o seu exército e relataram a sua chegada a Guilherme, que marchou de Hastings até ao campo de batalha, para enfrentar o rei da Inglaterra. A batalha durou cerca de nove horas, até ao anoitecer. Os primeiros esforços dos invasores para quebrar as linhas de batalha inglesa tiveram pouco efeito; portanto, os normandos adotaram a tática de fingir que fugiam em pânico e então atacar os seus perseguidores. A morte de Haroldo, provavelmente perto do fim da batalha, levou à retirada e à derrota da maior parte de seu exército. Após novas marchas e algumas escaramuças, Guilherme foi coroado rei, no dia do Natal de 1066.
Embora continuasse a haver rebeliões e resistência ao regime do duque da Normandia, Hastings efetivamente marcou o culminar da conquista de Guilherme na Inglaterra. O número de vítimas é difícil de precisar, mas alguns historiadores estimam que 2.000 invasores morreram junto com um número cerca de duas vezes maior de ingleses. Guilherme fundou a Abadia de Battle no local da batalha, o altar-mor da igreja da abadia sendo supostamente colocado no local onde Haroldo morreu.
 
undefined 

Mobutu nasceu há 95 anos...

    
Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga (Lisala, Congo Belga, 14 de outubro de 1930 - Rabat, Marrocos, 7 de setembro de 1997). O seu nome significava em português: O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando Fogo no Seu Rasto. O seu nome de batismo era Joseph-Desiré Mobutu. Foi o presidente do Zaire (atual República Democrática do Congo) entre 1965 e 1997. Com uma imagem marcada pelo uso de um barrete de pele de leopardo e uma bengala, fica para a história contemporânea de África como um dos mais poderosos governantes do continente.
Mobutu alistou-se em 1949 no exército, como sargento da Força Pública congolesa. Envolveu-se na luta pela independência, que foi conseguida em 1960, exercendo então o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Afastou-se depois da política, mas não da atividade militar, esfera em que foi consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder, de facto, no país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o primeiro-ministro, declarando-se Mobutu o seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (Legislativo, Executivo e Judicial), em regime de partido único, de tal forma que o seu nome veio a confundir-se com o próprio Estado.
Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país multiétnico e, apesar da sua política ditatorial, foi apoiado pelos países ocidentais, que não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região africana. Em 1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo, para Zaire.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7 mil milhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Interno Bruto do país.
Em 12 de dezembro de 1984 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 32 anos no poder, O Grande Leopardo (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent-Désiré Kabila, que durante muitos anos lhe vinha movendo uma luta de guerrilha. Morreu, de cancro da próstata, no exílio, em Rabat, Marrocos, em setembro de 1997.
   

Roger Moore nasceu há 97 anos...

     
Sir Roger George Moore (Londres, 14 de outubro de 1927 - Crans-Montana, 23 de maio de 2017) foi um ator britânico, célebre por interpretar o agente secreto britânico James Bond por sete vezes no cinema. Foi, desde 1991 até à sua morte, embaixador do UNICEF, e, pelas suas ações humanitárias, foi condecorado, em 1999, como Cavaleiro do Império Britânico.

Bond, James Bond (007)
Devido às atuações em séries televisivas nos anos 60, como The Saint (1962-1969) e The Persuaders (1971-1972), o ator já tinha a preferência do produtor Harry Saltzman que finalmente o convidou para suceder a Sean Connery no papel de James Bond em 1973, no filme Live And Let Die. Com a sua destacada atuação, banda sonora e a homónima canção tema de Paul McCartney e dos Wings, o filme fez grande sucesso. Roger Moore então foi contratado em definitivo pelos produtores da série para encarnar o papel do agente secreto após Sean Connery.
Roger Moore foi marcante, pois, num papel de ação, trouxe à série um tom mais leve, irónico e humorístico, com observações de humor negro sobre os vilões que enfrentava. Embora, por isso mesmo, algumas das suas interpretações ficassem mais marcadas pelos exageros dos anos 70, como em Moonraker ou The Man with the Golden Gun. No final da sua participação na série Bond, regressou a horizontes mais sóbrios e ponderados como em Octopussy.
Em termos gerais, o humor sarcástico, a ironia e a pose elegante marcaram a sua versão de Bond, que foi um grande sucesso de bilheteira. Após sete filmes da franquia, Moore abandonou o papel, aos 58 anos, em 1985, com A View to a Kill, tornando-se um dos atores mais velhos a interpretar James Bond e o ator a encenar mais tempo o agente do serviço secreto de Sua Majestade, durante doze anos.
Antes e além de 007, Moore ficou famoso também com o papel de Simon Templar na série de televisão britânica O Santo, entre 1962 e 1969, e como Brett Sinclair, em The Persuaders! (1971-72), fazendo dupla com Tony Curtis, série da TV norte-americana exibida mundialmente no início dos anos 70.
  
UNICEF
Nos últimos anos de vida, Moore dedicava-se mais à sua carreira de embaixador do UNICEF, usando a fama adquirida durante todos os seus anos de carreira para ajudar de alguma forma aqueles que necessitam. Esta faceta surgiu na sua vida depois do contacto que teve, em 1983, durante as filmagens de 007 contra Octopussy, com a extrema pobreza da população indiana.
   
Morte
Em 23 de maio de 2017 a família de Moore anunciou a sua morte, aos 89 anos, após "uma breve, mas corajosa batalha contra o cancro".
  

Cliff Richard comemora hoje oitenta e cinco anos

   
Sir Harry Rodger Webb, mais conhecido como Cliff Richard (Lucknow, Índia, 14 de outubro de 1940) é um dos cantores britânico, considerado um dos mais populares daquele país.
Com a sua banda de apoio, The Shadows, ele dominou o cenário musical popular britânico no final dos anos 50 e começo dos 60, antes do surgimento dos Beatles. Uma conversão ao cristianismo e uma subsequente sofisticação na sua música levou Richard para longe da sua imagem inicial de homem do rock em direção ao pop. Embora nunca tenha sido capaz de alcançar impacto significativo nos Estados Unidos, ele permaneceu como uma personalidade popular na Grã-Bretanha, tanto na música como em filmes e na televisão.
Durante as últimas seis décadas Richard publicou mais de 100 discos de sucesso e detém o recorde (juntamente com Elvis Presley) de ser o único artista a estar na lista dos mais vendidos em toda a sua carreira (dos anos 50 até hoje). De acordo com o seu website, Cliff Richard vendeu mais de 250 milhões de discos.
  
 

Os prisioneiros dos nazis em Sobibor revoltaram-se há oitenta e dois anos...

 Um memorial na entrada do campo
      
Sobibor foi um campo de extermínio alemão, localizado na Polónia ocupada pela Alemanha nazi, que foi parte da Operação Reinhard, no Holocausto. Judeus, prisioneiros de guerra soviéticosciganos, foram transportados para Sobibor de comboio e assassinados em câmaras de gás alimentadas pelos gases de escape de um motor a diesel. Cerca de 260.000 pessoas foram assassinadas em Sobibor pelos nazis.
Sobibor foi também o sítio da única revolta bem sucedida de prisioneiros de um campo alemão. A 14 de outubro de 1943, membros da revolta conseguiram matar secretamente 11 dos guardas da SS e alguns guardas locais também. Apesar do plano ter sido matar todos os guardas alemães da SS e sair pela porta principal do campo, as mortes foram descobertas e os prisioneiros tiveram de correr pelas suas vidas em todas as direções. Dos cerca de 600 prisioneiros do campo, usados como escravos, cerca de 300 conseguiram fugir.
A maior parte deles foi cercada e assassinada nos dias subsequentes, mas cerca de 50 prisioneiros conseguiram sobreviver até ao final da II Guerra Mundial. Esta fuga forçou os alemães a fechar o campo. Eles desmantelaram-no e plantaram uma floresta no local para tentar esconder o que se tinha passado ali.
A revolta foi dramatizada em 1987 pelo telefilme "Fuga de Sobibor," baseado no livro homónimo escrito por Richard Raschke, publicado em 2011 no Brasil pela editora Universo, retratando, através de testemunhos e documentos, a realidade do campo e a mais bem sucedida revolta ocorrida num campo de extermínio alemão.
O documentário "Sobibor, 14 de outubro de 1943, 16.00" (a hora exata da revolta) do realizador suíço Claude Lanzmann contém uma descrição dos acontecimentos, usando filmes da época e relatos de alguns dos sobreviventes, que ainda vivem hoje em Israel.
   
Localização do campo de Sobibor
  

Rommel morreu há 81 anos...

  

Erwin Johannes Eugen Rommel (Heidenheim, 15 de novembro de 1891Herrlingen, 14 de outubro de 1944) (conhecido popularmente como A Raposa do Deserto) foi um marechal-de-campo do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial.
Rommel ficou mundialmente famoso pela sua intervenção na África do Norte entre 1941 e 1943, no comando do Afrika Korps, um destacamento do exército alemão destinado a auxiliar as forças italianas que então batiam em retirada frente ao exército britânico. Pela sua audácia e domínio das táticas de guerra com blindados, obteve a alcunha de A Raposa do Deserto e entre os árabes como O Libertador, sendo temido e respeitado tanto por seus comandados quanto por seus inimigos.
  
(...)
  
Em 17 de julho de 1944, 41 dias após o início dos desembarques aliados do Dia D, Rommel foi gravemente ferido por um caça Spitfire canadiano e permaneceu hospitalizado vários dias. Nesse período, Claus von Stauffenberg executou o atentado de 20 de julho de 1944 contra Hitler, que escapou por pouco, com ferimentos leves (a mesa da conferência acabou por lhe servir de escudo). Sem nunca ter feito parte do partido nazi, Rommel tornara-se cada vez mais crítico do governo do Führer.

Morte
Implicado no atentado, pelas suas ligações com os oficiais conspiradores membros da resistência alemã, Rommel, ainda em recuperação médica, recebe na sua casa a visita de dois oficiais generais, a 14 de outubro de 1944.
Devido ao seu prestígio nacional, estes oficiais, leais a Hitler, trazem os termos do Führer a Rommel: ir para Berlim, passar por um julgamento popular e inevitavelmente ser condenado à morte, condenando também a sua família a ser confinada num campo de concentração ou, sozinho, acompanhar os dois oficiais e ingerir veneno para suicidar-se, opção esta que garantiria a integridade dos seus familiares. Rommel, sem dúvidas, escolhe a segunda alternativa, despede-se da família e acompanha os dois oficiais, embarcando no seu automóvel.
Às 13.25 horas os Generais Burgdorf e Maisel fizeram a entrega do cadáver de Rommel ao Hospital de Ulm. O médico-chefe, que se dispunha a proceder a autópsia, foi prontamente interrompido por Burgdorf que lhe disse: "Não toque no corpo. Em Berlim já se tomaram todas as providências." Talvez jamais se venha a saber o que exatamente se passou no caminho de Ulm. Burgdorf pereceu com Hitler, no subterrâneo da Chancelaria do Reich. Maisel, que ao final da guerra foi condenado, juntamente com o motorista das SS, afirmam terem recebido ordens de abandonar o carro durante alguns momentos, quando regressaram, encontraram Rommel agonizando.
     

Justin Hayward (cantor, compositor e guitarrista dos The Moody Blues) celebra hoje 79 anos

  
Justin Hayward (born David Justin Hayward on 14 October 1946, in Swindon, Wiltshire, England) is an English musician, best known as singer, songwriter and guitarist in the rock band The Moody Blues.
Hayward was born in Dean Street, Swindon, Wiltshire, England. He attended The Commonweal School, in Swindon, Wiltshire.
   
 

Dan McCafferty, o vocalista dos Nazareth, nasceu há 79 anos...

       
William Daniel McCafferty, de nome artístico Dan McCafferty (Dunfermline, 14 de outubro de 1946 – 8 de novembro de 2022) foi um cantor escocês. A sua trajetória artística iniciou-se no ano de 1965, quando passou a acompanhar os seus amigos Pete Agnew e Darrel Sweet nas apresentações da banda local "The Shadettes" em pequenos clubes escoceses. Pete e Dan, aliás, são amigos desde os 5 anos de idade, quando estudaram juntos na mesma escola.
Dan tornou-se, assim, vocalista do "The Shadettes". Em 1968, com a chegada do guitarrista Manny Charlton, a banda passou a chamar-se "Nazareth".
Dono de uma voz rouca e potente, McCafferty não se limita a ser um intérprete de hard rock (estilo no qual se filiam os Nazareth). Pelo contrário, o seu talento pode ser reconhecido nos vários estilos que esta banda escocesa tem experimentado durante a sua longa carreira. Aliás, a sua voz ficou mundialmente conhecida por intermédio de uma balada - a clássica regravação de "Love Hurts" (Bryant).
A música que lhe traz as melhores recordações é, provavelmente, "Broken Down Angel", pois foi com ela que os Nazareth chegaram às "paradas de sucesso" pela primeira vez, em 1973.
A sua afinação e seu potencial vocal estão registados não apenas nos inúmeros álbuns já lançados pelos Nazareth, mas também em seus dois álbuns a solo: "Dan McCafferty" (1975) e "Into The Ring" (1986). McCafferty é notável para a gama vocal dele e o seu modo de cantar foi uma influência para cantores como Axl Rose de Guns n' Roses, Rob Halford de Judas Priest e Brian Johnson de AC/DC.
Porém, no dia 29 de agosto de 2013, Dan McCafferty anunciou a sua retirada dos palcos, devido ao agravamento de sua Doença Obstrutiva Pulmonar Crónica (DOPC). Em virtude desse problema, Linton Osborne assume-se como vocalista dos Nazareth, como foi anunciado no dia 24 de fevereiro de 2014. Em 2015, Carl Sentance é quem passa a assumir esse papel.
Apesar da doença, Dan conseguiu realizar a gravação de um novo álbum a solo, com composições inéditas e letras de sua autoria, lançado pela earMUSIC em 18 de outubro de 2019. O título do álbum é "Last Testament".

Três músicas desse novo trabalho foram lançadas como singles: "Tell Me" (junho/2019), "Home is where the heart is" (setembro/2019) e "You and Me" (outubro de 2019).

McCafferty morreu em 8 de novembro de 2022, aos 76 anos.