segunda-feira, setembro 15, 2025

A Cosa Nostra assassinou o Padre Giuseppe Puglisi há 31 anos, no dia do seu aniversário...

   
Padre Giuseppe Puglisi, mais conhecido como don Pino Puglisi, pois don com n, em lingua italiana é sinónimo de padre, e Pino quer dizer Zezinho, em gíria (Palermo, 15 de setembro de 1937 - Palermo, 15 de setembro de 1993) foi um sacerdote italiano, assassinado pela máfia pelo seu trabalho de prevenção contra a delinquência e a droga com os jovens.
Em 25 de maio de 2013 foi proclamado bem-aventurado e beatificado pelo Papa Francisco pelo seu compromisso ao Evangelho no uso dessa luta. A cerimónia em Palermo, no parque Foro Italico, foi presidida pelo arcebispo Dom Paolo Romeo, e a carta de beatificação foi lida por Dom Salvatore De Giorgi, delegado do papa.
Foi o primeiro mártir da Igreja Católica por causa da Cosa Nostra.
Foi uma das personagens usadas pelo produtor italiano Roberto Faenza no seu filme "A Luce del Sole", de 2005, mas que segundo consta não era uma personagem amarga e isolada conforme foi aí retratado.
        
 

Em 1990, Puglisi regressou ao seu antigo bairro Brancaccio e tornou-se pároco da Paróquia de San Gaetano. Ele se manifestou contra a máfia que controlava a área e abriu um abrigo para crianças carentes. Puglisi havia recebido outras paróquias da cúria local, em bairros menos problemáticos de Palermo, mas ele optou por San Gaetano.

Com pouco apoio da arquidiocese de Palermo, Puglisi tentou mudar a mentalidade de seus paroquianos, que estava condicionada pelo medo, pela passividade e pela palavra omertà (silêncio imposto). Nos seus sermões, ele apelou para dar pistas às autoridades sobre as atividades ilícitas da Máfia em Brancaccio, mesmo que não conseguissem citar nomes. Ele recusou o dinheiro deles quando oferecido para as celebrações tradicionais dos dias de festa e não permitiu que os "homens de honra" da Máfia marchassem à frente das procissões religiosas.

Ele tentou desencorajar as crianças a abandonarem a escola, roubarem, traficarem drogas e venderem cigarros contrabandeados. Ignorou uma série de avisos e recusou-se a adjudicar um contrato a uma construtora que lhe tinha sido "indicada" pela Máfia para a restauração da igreja, onde o telhado estava a ruir. Aos paroquianos que tentaram reformar a questão foram enviadas mensagens fortes. Um pequeno grupo que se organizou para a melhoria social encontrou as portas das suas casas incendiadas, os seus telefones recebendo ameaças e as suas famílias avisadas de que coisas piores estavam por vir.

Morto em 15 de setembro de 1993 – aniversário de 56 anos de Puglisi – ele foi morto fora de sua casa por um único tiro à queima-roupa. Ele foi levado inconsciente para um hospital local, onde os cirurgiões não conseguiram reanimá-lo. O assassinato foi ordenado pelos chefes da máfia local, os irmãos Filippo e Giuseppe Graviano. Um dos assassinos que mataram Puglisi, Salvatore Grigoli, mais tarde confessou e revelou as últimas palavras do padre quando seus assassinos se aproximaram: "Eu estava esperando por você."

O assassinato de Puglisi chocou a Itália. Houve um apelo imediato de oito padres em Palermo para que o papa viajasse a Palermo para estar presente no seu funeral. O Papa João Paulo II, porém, estava programado para estar na Toscana naquela data e não compareceu ao serviço fúnebre. Na missa fúnebre, o arcebispo de Palermo, cardeal Salvatore Pappalardo, pronunciou-se fortemente contra a máfia, fazendo eco às palavras do Papa numa visita a Agrigento, na Sicília, poucos meses antes.

Em 14 de abril de 1998, os mafiosos Gaspare Spatuzza, Nino Mangano, Cosimo Lo Nigro e Luigi Giacalone foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato de Puglisi. Os irmãos Graviano também foram condenados à prisão perpétua por ordenarem o assassinato.

Bocage nasceu há duzentos e sessenta anos

   

Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de setembro de 1765Lisboa, 21 de dezembro de 1805) foi um poeta português e, possivelmente, o maior representante do arcadismo lusitano. Embora ícone deste movimento literário, é uma figura inserida num período de transição do estilo clássico para o estilo romântico que terá forte presença na literatura portuguesa do século XIX.
Era primo, em segundo grau, do zoólogo José Vicente Barbosa du Bocage.
Nascido em Setúbal às três horas da tarde de 15 de setembro de 1765, falecido em Lisboa na manhã de 21 de dezembro de 1805, era filho do bacharel José Luís Soares de Barbosa, juiz de fora, ouvidor, e depois advogado, e de D. Mariana Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, cujo pai era francês.
Teve cinco irmãos. O pai do poeta, José Luís Soares de Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o Sismo de Lisboa de 1755, que arrasou aquelas povoações.
Em 1765, foi nomeado ouvidor em Beja. Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José I, em 1777, dá-se a "viradeira", que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.
A sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame Anne-Marie Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de Milton, imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos "A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen.
Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível.
A sua infância foi infeliz. O pai foi preso, quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em 22 de setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, surge nomeado guarda-marinha por D. Maria I.
Nessa altura, já a sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa.
Em 14 de abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de junho.
Na cidade, viveu na actual Rua Teófilo Otoni, e diz o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" que "gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei algumas poesias-canção, cheias de bajulações, visando atingir os seus objectivos. Sendo porém o vice-rei avesso a elogios, e admoestado com algumas rimas de baixo calão, que originaram a famosa frase: "quem tem c... tem medo, e eu também posso errar", fê-lo prosseguir viagem para as Índias". Fez escala na ilha de Moçambique (início de setembro) e chegou à Índia em 28 de outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau.
Foi preso pela inquisição, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos.
A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boémia e vida de aventuras.
Ainda em 1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adotou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades.
Em 1791, foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
Dominava então Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Ficou até 17 de fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente, como redator e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.
De 1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.
A partir de 1801, até à morte por aneurisma, viveu em casa, por ele arrendada, no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da Travessa André Valente.
O dia 15 de setembro, data de nascimento do poeta, é feriado municipal em Setúbal.

 

Monumento de Bocage em Setúbal
  
 
 
Auto-retrato
 
Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;
 
Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;
 
Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades,
 
Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou mais pachorrento.

 

Bocage

Johnny Ramone morreu há vinte e um anos...

    

John William Cummings (Long Island, Nova Iorque, 8 de outubro de 1948 - Los Angeles, Califórnia, 15 de setembro de 2004), mais conhecido como Johnny Ramone, foi um dos mais influentes guitarristas de punk rock da história, tendo integrando a banda Ramones. Assim como o vocalista Joey Ramone, permaneceu membro do quarteto punk até ao seu fim.

   
(...)  


Em 15 de setembro de 2004 morreu em Los Angeles, depois de 5 anos lutando contra um cancro da próstata. Encontra-se sepultado no Hollywood Forever Cemetery, Hollywood, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
Em 2003, a revista Time colocou-o na lista dos "10 Melhores Tocadores de Guitarra Elétrica". No mesmo ano, a 27 de agosto de 2003, a revista Rolling Stone colocou-o em 16º na lista dos "100 melhores guitarristas de todos os tempos", mas, em 2011, a Rolling Stone modificou a lista dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos, tendo passado para o lugar 28º de melhor guitarrista da história do rock.
Desde a morte de Johnny, Eddie Vedder dedica-lhe, em todas performances ao vivo, a canção Man of the Hour.   

  

  
 

Rick Wright, teclista dos Pink Floyd, morreu há dezassete anos...

      
Richard William "Rick" Wright (Hatch End, Middlesex, 28 July 1943 – London, 15 September 2008) was an English musician, composer, singer and songwriter. He was a founder member, keyboardist and vocalist of the progressive rock band Pink Floyd, performing on the majority of the group's albums including The Piper at the Gates of Dawn, The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here and The Division Bell, and playing on all of their tours.
    
 

Guerra Junqueiro nasceu há 175 anos...


Abílio Manuel Guerra Junqueiro (Freixo de Espada à Cinta, 17 de setembro de 1850 - Lisboa, 7 de julho de 1923) foi bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada "Escola Nova". Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República. Foi entre 1911 e 1914 o embaixador de Portugal na Suíça (o título era "ministro de Portugal na Suíça"). Guerra Junqueiro formou-se em direito na Universidade de Coimbra.   

   
Cronologia

  • 1850: Nasce no lugar de Ligares, Freixo de Espada à Cinta;
  • 1864: «Duas páginas dos quatorze anos»;
  • 1866: Frequenta o curso de Teologia na Universidade de Coimbra;
  • 1867: «Vozes Sem Eco»;
  • 1868: «Baptismo de Amor». Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;
  • 1873: «Espanha Livre». Colaboração de Guerra Junqueiro em «A Folha» de João Penha. É bacharel em Direito;
  • 1874: «A Morte de D. João»;
  • 1875: Primeiro número de «A Lanterna Mágica» em que colabora;
  • 1878: É nomeado Secretário Geral do Governo Civil em Angra do Heroísmo;
  • 1879: «A Musa em Férias» e «O Melro». Adere ao Partido Progressista. É transferido de Angra do Heroísmo para Viana do Castelo e eleito para a Câmara dos Deputados;
  • 1880: Casa a 10 de fevereiro com Filomena Augusta da Silva Neves. A 11 de novembro nasce a filha Maria Isabel;
  • 1881: Nasce a filha Júlia. Interditada por demência, vem a ser internada no Porto;
  • 1885: «A Velhice do Padre Eterno». Criação do movimento «Vida Nova» do qual Guerra Junqueiro é simpatizante;
  • 1887: Segunda viagem de Guerra Junqueiro a Paris;
  • 1888: Constitui-se o grupo «Vencidos da Vida». «A Legítima»;
  • 1889: Falece a sua esposa, Filomena Augusta Neves, facto que lamentará até ao fim dos seus dias.
  • 1890: «Finis Patriae». Guerra Junqueiro é eleito deputado pelo círculo de Quelimane;
  • 1895: Vende a maior parte das coleções artísticas que acumulara;
  • 1896: «A Pátria». Parte para Paris;
  • 1902: «Oração ao Pão»;
  • 1903: Reside em Vila do Conde;
  • 1904: «Oração à Luz»;
  • 1905: Visita a Academia Politécnica do Porto e instala-se nesta cidade;
  • 1908: É candidato do Partido Republicano pelo Porto;
  • 1910: É nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário da República Portuguesa junto da Confederação Suíça, em Berna;
  • 1911: Homenagem a Guerra Junqueiro no Porto;
  • 1914: Exonera-se das funções de Ministro Plenipotenciário;
  • 1920: «Prosas Dispersas»;
  • 1923: Morre a 7 de julho em Lisboa.
  • 1966: O seu corpo é solenemente trasladado para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, numa cerimónia ocorrida para homenagear também outras ilustres figuras portuguesas entre os dias 1 e 5 de dezembro. Antes disso, encontrava-se no Mosteiro dos Jerónimos.
 

 

A Moleirinha

Pela estrada plana, toque, toque, toque,
Guia o jumentinho uma velhinha errante.
Como vão ligeiros, ambos a reboque,
Antes que anoiteça, toque, toque, toque,
A velhinha atrás, o jumentito adiante!...

Toque, toque, a velha vai para o moinho,
Tem oitenta anos, bem bonito rol!...
E contudo alegre como um passarinho,
Toque, toque, e fresca como o branco linho,
De manhã nas relvas a corar ao sol.

Vai sem cabeçada, em liberdade franca,
O jerico ruço duma linda cor;
Nunca foi ferrado, nunca usou retranca,
Tange-o, toque, toque, a moleirinha branca
Com o galho verde duma giesta em flor.

Vendo esta velhita, encarquilhada e benta,
Toque, toque, toque, que recordação!
Minha avó ceguinha se me representa...
Tinha eu seis anos, tinha ela oitenta,
Quem me fez o berço fez-lhe o seu caixão!...

Toque, toque, toque, lindo burriquito,
Para as minhas filhas quem mo dera a mim!
Nada mais gracioso, nada mais bonito!
Quando a virgem pura foi para o Egipto,
Com certeza ia num burrico assim.

Toque, toque, é tarde, moleirinha santa!
Nascem as estrelas, vivas, em cardume...
Toque, toque, toque, e quando o galo canta,
Logo a moleirinha, toque, se levanta,
P’ra vestir os netos, p’ra acender o lume...

Toque, toque, toque, como se espaneja,
Lindo o jumentinho pela estrada chã!
Tão ingénuo e humilde, dá-me, salvo seja,
Dá-me até vontade de o levar à igreja,
Baptizar-lhe a alma, p’ra a fazer cristã!

Toque, toque, toque, e a moleirinha antiga,
Toda, toda branca, vai numa frescata...
Foi enfarinhada, sorridente amiga,
Pela mó da azenha com farinha triga,
Pelos anjos loiros com luar de prata!...

Toque, toque, como o burriquito avança!
Que prazer d’outrora para os olhos meus!
Minha avó contou-me quando fui criança,
Que era assim tal qual a jumentinha mansa
Que adorou nas palhas o menino Deus...

Toque, toque, é noite... ouvem-se ao longe os sinos,
Moleirinha branca, branca de luar!...
Toque, toque, e os astros abrem diamantinos,
Como estremunhados querubins divinos,
Os olhitos meigos para a ver passar...

Toque, toque, e vendo sideral tesoiro,
Entre os milhões d’astros o luar sem véu,
O burrico pensa: Quanto milho loiro!
Quem será que mói estas farinhas d’oiro
Com a mó de jaspe que anda além no Céu!

 

Guerra Junqueiro

Botero morreu há dois anos...

 

Fernando Botero Angulo (Medellín, 19 de abril de 1932Mónaco, 15 de setembro de 2023) foi um artista figurativista colombiano, cujo estilo é chamado por alguns de "boterismo", o que lhe dá uma identidade inconfundível.

As suas obras destacam-se sobretudo por figuras rotundas, o que pode sugerir a estaticidade da humanidade. Percebe-se a sua escultura como uma crítica social, especialmente no que diz respeito à ganância do ser humano. 

 

undefined

Gato (1990), Rambla del Raval, Barcelona

 

    
O rapto de Europa - Medellín

 

Tito Jackson, irmão de Michael Jackson e guitarrista da banda The Jackson 5, morreu há um ano

   

Toriano Adaryll "Tito" Jackson (Gary, 15 de outubro de 1953 – Gallup, 15 de setembro de 2024) foi um cantor, compositor e guitarrista norte-americano, membro original do The Jackson 5.

   

(...)    

   

Morte

Tito Jackson morreu no dia 15 de setembro de 2024, aos 70 anos, enquanto dirigia do Novo México para Oklahoma, vítima de um ataque cardíaco.
   
 


domingo, setembro 14, 2025

James Fenimore Cooper morreu há 174 anos

 
James Fenimore Cooper (Burlington, 15 de setembro de 1789 - Cooperstown, 14 de setembro de 1851) foi um político e popular escritor dos Estados Unidos do início do século XIX. Foi um dos mais populares romancistas do século XIX e considerado o escritor responsável pela criação de uma literatura e de uma personagem prototípica de herói genuinamente norte-americana. 

Entre suas obras mais famosas está o romance O último dos moicanos, que muitos consideram a sua obra-prima

  

O primeiro Duque de Wellington morreu há 173 anos

  
Wellesley foi nomeado como alferes no exército britânico em 1787. Servindo na Irlanda como ajudante-de-campo para dois sucessivos Lordes Tenentes da Irlanda, também foi eleito como membro da Câmara dos Comuns do parlamento irlandês. Como coronel em 1796, Wellesley esteve em ação na Holanda e depois na Índia, onde lutou na Quarta Guerra Anglo-Maiçor na batalha de Seringapatão. Foi nomeado governador de Seringapatão e Maiçor, em 1799, e como major-general recém-nomeado, obteve uma vitória decisiva sobre a Confederação Marata na batalha de Assaye em 1803.
Wellesley aumentou a sua relevância como general durante a Guerra Peninsular das Guerras Napoleónicas, e foi promovido a marechal de campo depois de liderar as forças aliadas na vitória contra os franceses na batalha de Vitória, em 1813. Após o exílio de Napoleão Bonaparte em 1814, atuou como embaixador na França e foi-lhe concedido um ducado. Durante o Governo dos Cem Dias, em 1815, comandou o exército aliado que, juntamente com um exército prussiano sob ordens de Blücher, derrotou Napoleão na batalha de Waterloo. O registo de batalha de Wellesley é exemplar, em última análise, participou em cerca de 60 batalhas durante o curso da sua carreira militar.
Wellesley era famoso pelo seu estilo de adaptação defensiva de guerra e um extenso planeamento antes de batalhas, o que lhe permitia escolher o campo de batalha e forçar o inimigo a vir até ele, que resultaram em várias vitórias contra uma força numericamente superior, minimizando as suas próprias perdas. Ele é considerado um dos maiores comandantes de defesa de todos os tempos, e muitas das suas táticas e planos de batalha ainda são estudadas em academias militares de todo o mundo.
Ele foi duas vezes o primeiro-ministro pelo partido tory e supervisionou a aprovação do Roman Catholic Relief Act 1829. Foi primeiro-ministro entre 1828 e 1830 e serviu brevemente em 1834. Foi incapaz de impedir a aprovação do Reform Act 1832 mas continuou como uma das principais figuras na Câmara dos Lordes até à sua retirada. Permaneceu comandante em chefe do Exército Britânico até à sua morte.

Títulos, honras e estilos  
 

Pariato do Reino Unido
  • Barão Douro de Wellesley no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
  • Visconde Wellington de Talavera, e de Wellington no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
  • Conde de Wellington – 28 de fevereiro de 1812
  • Marquês de Wellington – 18 de agosto de 1812
  • Marquês Douro – 3 de maio de 1814
  • Duque de Wellington – 3 de maio de 1814
O seu irmão William escolheu o nome de Wellington pela sua semelhança com o sobrenome da família de Wellesley, que deriva da aldeia de Wellesley, em Somerset, não muito longe da de Wellington.

Honras britânicas e irlandesas
O duque de Wellington foi um dos padrinhos do sétimo filho da rainha Vitória, o príncipe Artur, em 1850. Artur também nasceu no dia primeiro de maio, e, quando criança, o jovem príncipe foi encorajado a lembrar as pessoas de que o duque de Wellington era seu padrinho.

  
Títulos de nobreza fora do Reino Unido

Isadora Duncan morreu há 98 anos...

   
Angela Isadora Duncan (São Francisco, 27 de maio de 1877Nice, 14 de setembro de 1927) foi uma bailarina, considerada a precursora da dança moderna.
  
Vida pessoal
Isadora tinha personalidade forte, não se curvava a tradições e não era afeita ao casamento. No entanto, teve dois filhos (Deirdre e Patrick) dos seus relacionamentos com o designer teatral Gordon Graig e com o milionário parisiense Paris Eugene Singer, filho do empresário Isaac Singer. Os seus filhos morreram afogados no Rio Sena, juntamente com a sua governanta, em 1913. Em 1920 foi para Moscovo e em 1922 casou-se com o poeta soviético Serguei Iessnin, casamento que durou dois anos. Em 1925, foi para a França, morando em seus últimos anos na cidade de Nice.

Carreira 
Considerada a pioneira da dança moderna, causou polémica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. A sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no Museu Britânico.

Morte
Isadora morreu num acidente de carro descapotável, em 14 de setembro de 1927, quando a sua echarpe ficou presa a uma das rodas, estrangulando-a e tendo o seu corpo sido arremessado para fora do carro. O jornal The New York Times, na edição de 15 de setembro de 1927, descreveu assim sua morte:
"Isadora Duncan, a dançarina americana, morreu tragicamente esta noite em Nice, na Riviera. De acordo com as informações chegadas de Nice, Miss Duncan foi lançada de maneira extraordinária de um automóvel aberto que dirigia e teve morte imediata, devido ao impacto contra o pavimento de pedra."
New York Times
Durante anos uma amiga disse que as últimas palavras proferidas antes de entrar no carro conduzido por um jovem, foram: "Adeus, amigos! Vou para a glória.", tendo anos depois retificado que eram "Adeus amigos. Vou para o amor". A sua intenção era que Isadora fosse recordada com uma frase mais elegante que aquela que realmente proferiu. Foi sepultada no Cemitério do Père-Lachaise, Paris na França.
     

Marcos Valle celebra hoje oitenta e dois anos

     
     
 

O ator Sam Neill faz hoje 78 anos

  
Sam Neill, nascido Nigel John Dermot Neill (Omagh, Condado de Tyrone, 14 de setembro de 1947), é um ator da Nova Zelândia que começou a ser reconhecido com os seus primeiros papéis principais, em filmes como Omen III: The Final Conflict e Dead Calm e, na televisão, com Reilly, Ace of Spies. Obteve fama internacional, a partir de 1993, pelos seus papéis como Alisdair Stewart em The Piano e como o geólogo e paleontólogo Dr. Alan Grant no blockbuster Jurassic Park, um papel que repetiu em 2001 em Jurassic Park III. Também teve papéis notáveis ​​em Merlin, A Caçada ao Outubro Vermelho e The Tudors.
  

Dante morreu há 704 anos...

Dante Alighieri (Florença, 1 de junho de 1265 - Ravenna, 13 ou 14 de setembro de 1321) foi um escritor, poeta e político italiano. É considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, definido como il sommo poeta ("o sumo poeta").
O seu nome, segundo o testemunho do filho Jacopo Alighieri, era um hipocorístico de "Durante". Nos documentos, era seguido do patronímico "Alagherii" ou do gentílico "de Alagheriis", enquanto a variante "Alighieri" afirmou-se com o advento de Boccaccio.
Foi muito mais do que apenas um literato: numa época onde apenas os escritos em latim eram valorizados, redigiu um poema, de viés épico e teológico, La Divina Commedia (A Divina Comédia), que se tornou a base da língua italiana moderna e culmina a afirmação do modo medieval de entender o mundo. Nasceu em Florença, onde viveu a primeira parte da sua vida até ser injustamente exilado. O exílio foi ainda maior do que uma simples separação física de sua terra natal: foi abandonado por seus parentes. Apesar dessa condição, o seu amor incondicional e capacidade visionária transformaram-o no mais importante pensador de sua época.
  
 

Agnolo Bronzino (1530): Dante olha em direção ao Purgatório
  
 
TANTO GENTILE E TANTO ONESTA PARE
 
 
Tanto gentile e tanto onesta pare
la donna mia, quand'ella altrui saluta,
ch'ogne lingua deven tremando muta,
e gli occhi no l'ardiscon di guardare.
 
 
Ella si va, sentendosi laudare,
benignamente e d'umiltà vestuta;
e par che sia una cosa venuta
dal cielo in terra a miracol mostrare.


Mostrasi sì piacente a chi la mira,
che dà per li occhi una dolcezza al core,
che 'ntender nolla può chi nolla prova.
  
 
E par che de la sua labbia si mova
un spirito soave pien d'amore,
che va dicendo a l'anima: Sospira.
 
  
Dante Alighieri 
   


É TÃO GENTIL E TÃO HONESTO O AR


É tão gentil e tão honesto o ar
de minha Dama, quando alguém saúda,
que toda boca vai ficando muda
e os olhos não se afoitam de a fitar.


Ela assim vai sentindo-se louvar
na piedosa humildade em que se escuda,
qual fosse um anjo que dos céus se muda
para uma prova dos milagres dar.


Tão afável se mostra a quem a mira
que o olhar infunde ao coração dulçores
que só não sente quem jamais olhou-a.


E quando fala, dos seus lábios voa
Uma aura suave, trescalando amores,
que dentro d'alma vai dizer: "Suspira!"
  

Tradução: Augusto de Campos

O Papa Leão XIV celebra hoje setenta anos!

undefined

 

Leão XIV (em inglês: Leo XIV; em castelhano: León XIV; em latim: Leo XIV), nascido Robert Francis Prevost; O.S.A., (Chicago, 14 de setembro de 1955) é o atual Papa da Igreja Católica, Bispo de Roma e soberano da Cidade do Vaticano desde 8 de maio de 2025.  Antes de eleito era Frei, Bispo emérito de Chiclayo, no Peru, e Cardeal da Cúria Romana da Igreja Católica. Foi nomeado Prefeito do Dicastério para os Bispos, em janeiro de 2023, e substituiu o seu antecessor, o cardeal Marc Ouellet, em abril do mesmo ano.

Trabalhou no Peru, de 1985 a 1986 e de 1988 a 1998, como pároco, funcionário diocesano, professor de seminário e administrador. Passou de 1987 a 1988 e de 1998 a 2001 nos Estados Unidos, radicado em Chicago, a sua cidade natal, e trabalhou na ordem agostiniana. Foi nomeado cardeal por Papa Francisco em 30 de setembro de 2023 e eleito Papa em 8 de maio de 2025, adotando o nome Leão XIV.

O seu nome papal foi inspirado pelo Papa Leão XIII, que desenvolveu o ensino social católico moderno no meio da Segunda Revolução Industrial. Leão XIV acredita que a Quarta Revolução Industrial, em curso, particularmente os avanços em inteligência artificial e robótica, representa "novos desafios para a defesa da dignidade humana, da justiça e do trabalho". Leão XIV é o primeiro Papa a ter nascido na América do Norte, o primeiro a ter cidadania peruana (tendo-o a obtido em 2015), o segundo papa das Américas (depois de seu antecessor, Francisco) e o primeiro da Ordem de Santo Agostinho.

 

undefined

 

in 

O poeta Eduardo Moga nasceu há 63 anos

undefined

 

Eduardo Moga Bayona (Barcelona, 14 de septiembre de 1962) es un poeta, traductor y crítico literario español, licenciado en Derecho y licenciado y doctor en Filología Hispánica por la Universidad de Barcelona.

Es autor de varios libros de poemas; el tercero, La luz oída, mereció el Premio Adonáis de Poesía en 1995, y con Insumisión recibió en Estados Unidos el International Latino Book Award en 2014.

Ha traducido a numerosos autores, entre ellos Frank O'Hara, Yoel Hoffmann, Évariste Parny, Carl Sandburg, Charles Bukowski, Richard Aldington, Billy Collins, Tess Gallagher, Ramon Llull, Arthur Rimbaud, William Faulkner, Walt Whitman, Penelope Fitzgerald, Evan S. Connell o Harold Norse.

Practica la crítica literaria en revistas como Letras Libres, Cuadernos Hispanoamericanos, Revista de Occidente, Quimera, Turia, El Cuaderno, Ínsula y Nayagua, entre otros medios.

Codirigió la colección de poesía de DVD ediciones desde 2003 hasta 2012.

En 2016 fue nombrado director de la Editora Regional de Extremadura y coordinador del Plan de Fomento de la Lectura en Extremadura. En abril de 2018 dimitió de su puesto.

En 2024 más de ochenta autores de España y América le dedicaron como homenaje el volumen misceláneo Mago Moga.

Mantiene el blog Corónicas de Españia (eduardomoga1.blogspot.com.es). 

 

in Wikipédia

 

 

POESÍA PARA...
            (Letanía a modo de poética)

 

Poesía para desnudar la palabra.
Poesía para que se encienda la piel.
Poesía para conjurar el miedo.
Poesía para interpretar el caos.
Poesía para razonar los sueños.
Poesía para hacer exacta la alucinación.
Poesía para ver lo invisible.
Poesía inútil.
Poesía para la belleza.
Poesía contra la estupidez.
Poesía frente a la intemperie.
Poesía para llegar al día siguiente.
Poesía para tener tema de conversación.
Poesía para respirar.
Poesía para sustituir al grito.
Poesía para follarnos al lector.
Poesía para que el poema nos folle.
Poesía porque es lo único que sé hacer.
Poesía para que la oscuridad sea luz y la luz, oscuridad.
Poesía para vivir más.
Poesía para decir "te quiero".
Poesía para eyacular.
Poesía sin poéticas.
Poesía para la revolución.
Poesía para la nada.
Poesía para todas las palabras.
Poesía en silencio.
Poesía para que no nos engañen.
Poesía porque no se vende.
Poesía para el poema.
Poesía para ser libre.
Poesía para los amigos (y los enemigos).
Poesía de lo inverosímil y de lo cotidiano.
Poesía para crear otra realidad.
Poesía porque de algo hay que morir.
Poesía para no pensar en la muerte.
Poesía porque es divertido.
Poesía para llevar la contraria.
Poesía para tener razón.
Poesía porque no me da la gana escribir prosa.
Poesía porque no sé escribir prosa.
Poesía para rezar.
Poesía para que nos quieran más.
Poesía para preservar el espíritu.
Poesía por facilidad de palabra.
Poesía porque suena bien.
Poesía para que la palabra diga lo que dice.
Poesía para que la palabra diga lo que no dice.
Poesía para comprenderme.
Poesía para convivir con la contradicción.
Poesía para vencer al pudor.
Poesía para olvidar el tiempo.
Poesía para sentirnos diferentes.
Poesía para que nos pregunten: "¿Qué ha querido Ud. decir con...?"
Poesía porque no rima.
Poesía para recordar.
Poesía por imitación.
Poesía para tener algo que hacer los fines de semana.
Poesía como prótesis.
Poesía como consuelo.
Poesía para entretener la espera.
Poesía para seguir escribiendo "poesía para..."
Poesía por vanidad.
Poesía poro.
Poesía para que se nos ocurran versos al acostarnos
                   (y no los recordemos al despertarnos).
Poesía para que nos deseen las mujeres (o los hombres).
Poesía para que nuestro padre nos apruebe.
Poesía para que nuestro padre nos repruebe.
Poesía para cagarnos en alguien.
Poesía, siempre, para la emoción.
Poesía porque poesía.


Eduardo Moga

 

 

POESIA PARA...
            (Litania a modo de poética) 

 

Poesia para desnudar a palavra.
Poesia para incendiar a pele.
Poesia para conjurar o medo.
Poesia para interpretar o caos.
Poesia para explicar os sonhos.
Poesia para tornar exacta a alucinação.
Poesia para ver o invisível.
Poesia inútil.
Poesia para a beleza.
Poesia contra a estupidez.
Poesia frente à intempérie.
Poesia para chegar ao dia seguinte.
Poesia para ter tema de conversa.
Poesia para respirar.
Poesia para substituir o grito.
Poesia para foder o leitor.
Poesia para o poema nos foder.
Poesia porque não sei fazer outra coisa.
Poesia para que a escuridão seja luz e a luz escuridão.
Poesia para viver mais.
Poesia para dizer ‘amo-te’.
Poesia para ejacular.
Poesia sem poéticas.
Poesia para a revolução.
Poesia para o nada.
Poesia para todas as palavras.
Poesia em silêncio.
Poesia para não nos enganarem.
Poesia porque não se vende.
Poesia para o poema.
Poesia para ser livre.
Poesia para os amigos (e inimigos).
Poesia do inverosímil e do quotidiano.
Poesia para criar outra realidade.
Poesia porque de algo se tem de morrer.
Poesia para não pensar na morte.
Poesia porque é divertido.
Poesia para fazer o contrário.
Poesia para ter razão.
Poesia porque não me dá na gana a prosa.
Poesia porque prosa não sei escrever.
Poesia para rezar.
Poesia para que nos queiram mais.
Poesia para preservar o espírito.
Poesia por facilidade de palavra.
Poesia porque parece bem.
Poesia para a palavra dizer o que diz.
Poesia para a palavra dizer o que não diz.
Poesia para me compreender.
Poesia para conviver com a contradição.
Poesia para vencer o pudor.
Poesia para olvidar o tempo.
Poesia para nos sentirmos diferentes.
Poesia para nos perguntarem: ‘Que quis você dizer com…?’
Poesia porque não rima.
Poesia para recordar.
Poesia por imitação.
Poesia para ter algo que fazer no fim de semana.
Poesia como prótese.
Poesia como consolo.
Poesia para entreter a espera.
Poesia para continuar a escrever «poesia para…’
Poesia por vaidade.
Poesia poro.
Poesia para nos virem versos ao deitar
               (e não os recordar ao acordar).
Poesia para as mulheres nos desejarem (ou os homens).
Poesia para ter a aprovação do pai.
Poesia para ter do pai reprovação.
Poesia para cagar em alguém.
Poesia, sempre, para a emoção.
Poesia porque poesia.

 

Eduardo Moga - tradução Albino M.

O Zé Pedro, o líder dos Xutos & Pontapés, nasceu há 69 anos...

(imagem daqui

  

José Pedro Amaro dos Santos Reis, conhecido como Zé Pedro (Lisboa, 14 de setembro de 1956 – Lisboa, 30 de novembro de 2017), foi um músico português, guitarrista e fundador da banda de rock portuguesa Xutos & Pontapés.

    
Biografia
Filho de um militar, José Pedro Amaro dos Santos Reis, o seu nome completo, nasceu na noite do dia 14 de setembro de 1956, na ala do exército do Hospital da Estrela, em Lisboa.
Zé Pedro fundou os Xutos ao colocar um anúncio no jornal: "Baterista e baixista precisam-se para grupo punk". Zé Pedro é conhecido pela sua enorme alegria em cima do palco e fora dele.
Apesar de ser o guitarrista ritmo da banda, ele é considerado um ícone para o rock português e é compositor de alguns clássicos dos Xutos como "Submissão" (onde participa como vocalista) e "Não Sou o Único".
Em meados dos anos 90, durante uma pausa dos Xutos, participou em conjunto com o colega de banda, Kalú, na banda de Jorge Palma, Palma’s Gang.
Zé Pedro chegou a ser consumidor de drogas. Assumiu abertamente esse facto e orgulhava-se de estar completamente recuperado. Teve hepatite C, desde 2001, doença que quase lhe custou a vida e o obrigou a um transplante de fígado (em 2011).
Em 2004, teve uma participação especial no filme Sorte Nula, de Fernando Fragata, tendo interpretado um recluso evadido. Foi a sua banda, Xutos & Pontapés, que fez a banda sonora desse mesmo filme.
Em 2007, uma das suas irmãs, Helena Reis lançou um livro com o nome "Não Sou o Único" que contava toda a vida do guitarrista.
Em 2011 forma o supergrupo Ladrões do Tempo, com Tó Trips (Dead Combo), Pedro Gonçalves (Dead Combo), Samuel Palitos (ex-Censurados) e Paulo Franco (Os Dias de Raiva e Dapunksportif). Esta banda iria surgir no álbum Convidado: Zé Pedro, editado, em 2011, por Zé Pedro, com o tema "Mora na Filosofia".
A 19 de janeiro de 2013 casou com Cristina Avides Moreira.
Faleceu no dia 30 de novembro de 2017, aos 61 anos de idade, em sua casa, vítima de doença prolongada de carácter hepático.
A TAP Air Portugal, companhia aérea de bandeira Portuguesa, nomeou de Zé Pedro um avião Airbus A321neo, em sua homenagem.
      
 

Morten Harket, o vocalista dos a-ha, faz hoje 66 anos

       
Morten Harket (Kongsberg, 14 de setembro de 1959) é o ex-vocalista da banda norueguesa A-Ha. É uma das maiores vozes dos últimos tempos e fez grande sucesso com os A-Ha. Foi eleito a melhor voz do ano de 1986.