quarta-feira, novembro 20, 2024

José Antonio Primo de Rivera foi executado há 88 anos, por crimes que não cometeu, pela república espanhola...

    
José Antonio Primo de Rivera y Sáenz de Heredia (Madrid, 24 de abril de 1903-Alicante, 20 de noviembre de 1936) fue un abogado y político español, hijo primogénito del dictador Miguel Primo de Rivera y fundador y líder del partido Falange Española. Acusado de conspiración y rebelión militar contra el Gobierno de la Segunda República, fue condenado a muerte y finalmente ejecutado durante los primeros meses de la Guerra Civil Española.
Su imagen fue honrada durante la contienda y el régimen franquista como icono y mártir al servicio de la propaganda del instaurado Movimiento Nacional. Su muerte fue silenciada en el bando sublevado durante dos años, recibiendo el apelativo de «el Ausente». Terminada la guerra, su nombre encabezó todas las listas de fallecidos de dicho bando, llegándose a poner la inscripción «José Antonio ¡Presente!» en la gran mayoría de las iglesias españolas. Ostentó los títulos de iii marqués de Estella, i duque de Primo de Rivera y dos veces Grande de España.
  

    

Os Julgamentos de Nuremberga começaram a acusar os nazis há 79 anos

Vista do banco dos réus no tribunal de Nuremberga

    

Os Julgamentos de Nuremberga (oficialmente Tribunal Militar Internacional vs. Hermann Göring et al.) foram numa série de tribunais militares, organizados pelos Aliados, depois da Segunda Guerra Mundial, e referentes aos processos contra 24 proeminentes membros da liderança política, militar e econômica da Alemanha Nazi. Os julgamentos, a cargo de um Tribunal Militar Internacional (em inglês, International Military Tribunal, IMT), ocorreram na cidade de Nuremberga, Alemanha, entre 20 de novembro de 1945 e 1 de outubro de 1946. Esse tribunal serviu como base para a criação do Tribunal Penal Internacional, com sede na cidade de Haia, nos Países Baixos.

Posteriormente, entre 1946 e 1949, foram julgados os Processos de Guerra de Nuremberga, em 12 outros tribunais militares. Esses processos referiam-se a 117 acusações por crimes de guerra contra outros  lideres nazis.

 

Acusados e suas penas

O tribunal de Nuremberg decretou 12 condenações à morte, três à prisão perpétua, duas de 20 anos de prisão, uma de 15 anos e outra de 10 anos. Hans Fritzsche, Franz von Papen e Hjalmar Schacht foram absolvidos.

 

Duane Allman nasceu há 78 anos...

  
Howard Duane Allman
(Nashville, 20 de novembro de 1946 – Macon, 29 de outubro de 1971) foi um guitarrista dos Estados Unidos, co-fundador do grupo The Allman Brothers Band e respeitado músico de sessão. Teve um papel de destaque no álbum Layla and Other Assorted Love Songs, lançado em 1970 pelo grupo Derek & the Dominos. Foi considerado o nono melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Duane morreu após sofrer um acidente de mota em 1971, poucas semanas antes de seu 25° aniversário.
  
 

Guttemberg Guarabyra - 77 anos

(imagem daqui)

Guttemberg Nery Guarabyra Filho (Barra, 20 de novembro de 1947) é um músico, compositor, escritor e poeta brasileiro. Entre seus maiores sucessos como compositor, estão as canções "Mestre Jonas" e "Outra vez na estrada" (ambas em parceria com Luiz Carlos Sá e Zé Rodrix), "Casaco marrom" (com Renato Correa e Danilo Caymmi), "Sobradinho" (com Luiz Carlos Sá) e "Espanhola" (com Flávio Venturini).

Os pais do rei Carlos III do Reino Unido casaram há 77 anos...

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Isabel conheceu o seu futuro marido, o príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, em 1934 e depois em 1937. Eles eram primos em segundo grau, através do rei Cristiano IX da Dinamarca, e de terceiro grau, através da rainha Vitória. Depois de mais um encontro, em julho de 1939 no Real Colégio Naval de Dartmouth, Isabel – então com apenas treze anos de idade – afirmou que havia se apaixonado por Filipe e eles começaram a trocar cartas. O seu noivado foi anunciado oficialmente em 9 de julho de 1947.

O casamento não ocorreu sem controvérsias: Filipe não tinha fortuna, era estrangeiro (apesar de cidadão britânico que havia servido na Marinha Real Britânica durante a Segunda Guerra Mundial) e tinha irmãs casadas com nobres alemães, com ligações nazis. Crawford escreveu que "Alguns dos conselheiros do rei não o achavam suficientemente bom para ela. Ele era um príncipe sem casa ou reino. Alguns dos jornais falaram sobre as origens estrangeiras de Filipe". Algumas biografias posteriores da mãe de Isabel relatam que ela inicialmente era contra a união, até chamando Filipe de "O Huno". Entretanto, ela mais tarde contou ao biógrafo Tim Heald que o príncipe era "um cavalheiro inglês".

Antes do casamento, Filipe renunciou aos seus títulos gregos e dinamarqueses, converteu-se da ortodoxia grega para o anglicanismo e adotou o nome de "Filipe Mountbatten", tomando o sobrenome da família britânica da sua mãe. Pouco antes do casamento, ele foi elevado a Duque de Edimburgo e recebeu o tratamento de "Sua Alteza Real".

Isabel e Filipe casaram na Abadia de Westminster, a 20 de novembro de 1947. Eles receberam 2500 presentes vindos de todo mundo. Já que o Reino Unido ainda não havia recuperado totalmente da  devastação da guerra, Isabel pediu que cupões de racionamento comprassem o material para o seu vestido de noiva, que foi desenhado por Norman Hartnell. No pós-guerra, não era aceitável que os parentes alemães do duque, incluindo as suas três irmãs ainda vivas, fossem convidados para o casamento. O Duque de Windsor, o anterior rei Eduardo VIII, também não foi convidado.

Isabel deu à luz o seu primeiro filho, príncipe Carlos, em 14 de novembro de 1948. Um mês depois, o rei emitiu cartas-patente permitindo que os filhos deles usassem o estilo e título de um príncipe ou princesa real, que do contrário eles não teriam direito, já que seu pai não era mais um príncipe. A segunda criança, princesa Ana, nasceu em 1950.

Depois do casamento o casal alugou Windlesham Moor, perto do Castelo de Windsor, até 4 de julho de 1949, quando passaram a residir na Clarence House em Londres. Em vários momentos entre 1949 e 1951, Filipe foi colocado em serviço na colónia da coroa de Malta como oficial da marinha britânica. Ele e Isabel viveram intermitentemente por meses na aldeia de Gwardamanġa, na Villa Guardamangia, a casa alugada do tio do duque, Louis Mountbatten. As crianças permaneceram na Inglaterra.

   

 in Wikipédia

Joe Walsh - 77 anos...!

  
Joseph Fidler "Joe" Walsh
(Wichita, 20 de novembro de 1947) é músico, escritor, guitarrista dos Estados Unidos. Foi considerado o 54º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone
Considerado um dos melhores guitarristas do mundo, Joe foi membro da banda The Eagles por 30 anos, até ao seu fim, em 2016.
  

 

O Marechal Duque de Saldanha morreu há 148 anos

     
João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun
  (Lisboa, 17 de novembro de 1790 - Londres, 20 de novembro de 1876), 1.º conde, 1.º marquês e 1.º duque de Saldanha, também conhecido por Marechal Saldanha, foi um oficial do Exército Português, no qual atingiu o posto de marechal, diplomata e um dos políticos dominantes do século XIX em Portugal, com uma carreira política que se iniciou na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) e só terminou com a sua morte em 1876. A sua longa carreira política, e os cargos de relevo que exerceu, fizeram dele o mais importante homem de estado do período da monarquia constitucional portuguesa, influenciando de forma substancial o rumo dos acontecimentos políticos em Portugal ao longo de meio século. Entre outros cargos e honrarias, foi marechal general do exército, par do reino, conselheiro de estado efetivo, ministro plenipotenciário em Londres, mordomo-mor da Casa Real, vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, vinte e quatro vezes ministro, assumindo designadamente as pastas da Guerra e dos Negócios da Fazenda, e, por quatro vezes, presidente do Conselho de Ministros de Portugal (em 1835, 1846 - 1849, 1851- 1856 e em 1870). Dedicou-se ao estudo de temas filosóficos e, infelizmente, foi um dos pioneiros da homeopatia em Portugal. O marechal duque de Saldanha é lembrado na toponímia de inúmeras povoações e por um monumento nacional, na Praça Duque de Saldanha, em Lisboa, inaugurado a 18 de fevereiro de 1909 com imponente solenidade.

   Brasão de Armas dos Duques de Saldanha - daqui

 

Hubble nasceu há 135 anos

      
Edwin Powell Hubble (Marshfield, 20 de novembro de 1889 - San Marino, Califórnia, 28 de setembro de 1953) foi um astrónomo dos Estados Unidos da América.
Ficou famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram, na verdade, galáxias fora da Via Láctea e que estas se afastam umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.
O seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera.
 
Biografia
Aluno promissor, embora não excecional na adolescência, destacou-se mais na época por feitos atléticos, como quando bateu o recorde de salto em altura do estado de Illinois. Como o seu pai (o advogado e agente de seguros John Powell Hubble) queria, formou-se em Direito em 1910, na Universidade de Chicago, e chegou a exercer a profissão de advogado, mas acabou por abandoná-la, para seguir o seu interesse pela astronomia, pela matemática e pela astrofísica.
Em 1914 foi aceite como pesquisador no Observatório Yerkes, em Williams Bay, Wisconsin, e dedicou-se ao estudo das nebulosas, que começou a dividir como pertencentes ou não à Via Láctea. Depois da I Guerra Mundial, em 1919, voltou aos Estados Unidos e começou a trabalhar no Observatório do Monte Wilson, perto de Pasadena, na Califórnia, onde trabalharia até à sua morte. Continuou a trabalhar com as nebulosas, utilizando um telescópio refletor recém-construído.
A partir da relação conhecida entre período e luminosidade das cefeidas, em geral, e do brilho aparente das cefeidas de Andrómeda, em 1923 Hubble pode calcular a distância entre esta e a Via Láctea, obtendo um valor de quase 1 milhão de anos-luz. Mesmo obtendo um valor errado para a distância de Andrómeda, pois atualmente o valor aceite é de um pouco mais de 2 milhões de anos-luz, Hubble mostrou que ela estava para além dos limites de nossa galáxia, que tem cem mil anos-luz de diâmetro. Assim ficou provado que Andrómeda era uma galáxia independente. A descoberta não foi explorada pela imprensa, mas, no ano seguinte, dividiu com um pesquisador de saúde pública um prémio de mil dólares dado pela Academia Americana para o Avanço da Ciência. Hubble provou a existência de nebulosas extragalácticas constituídas de sistemas estelares independentes. No ano seguinte descobriu diversas galáxias e mostrou que várias delas são semelhantes à Via Láctea. A mancha luminosa no céu era na verdade um sistema estelar tão grandioso quanto aquele em que o Sol e a Terra estão situados. Elas passaram a ser chamadas de galáxias, por analogia com a denominação de nossa Via Láctea.
Depois dessas descobertas, passou a pesquisar a estrutura das galáxias e a classificá-las pelo formato, como espiral ou elíptica. Posteriormente começaria a estudar as distâncias que as galáxias se encontram da Via Láctea e suas velocidades no espaço. Em 1929 demonstrou que as galáxias se afastam em grande velocidade e que essa velocidade aumenta com a distância. A relação entre a velocidade e a distância da Terra é conhecida como a Lei de Hubble e a razão entre os dois valores é conhecida como Constante de Hubble.
Este deslocamento das galáxias serviria como base, em 1946, para George Gamow estabelecer a teoria do Big Bang. Analisando o desvio para o vermelho nas suas observações, desenvolveu a teoria da expansão do universo e anunciou que a velocidade de uma nebulosa em relação a outra é proporcional à distância entre elas (a chamada constante de Hubble). Ou seja, Hubble estudou a luz emitida pelas galáxias distantes, observando que o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido no laboratório. Esse fenómeno ocorre quando a fonte e o observador se movem: quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando a fonte e o observador se aproximam. Se uma galáxia estiver se aproximando, a luz desloca-se para a cor azul e se estiver se afastando a luz desloca-se para a cor vermelha (Efeito Doppler). Em cada caso, a variação relativa do comprimento é proporcional à velocidade com que a fonte se move.
Depois ser condecorado com a medalha de ouro da Real Sociedade de Astronomia de Londres, em 1940, e com a medalha presidencial do mérito dos Estados Unidos, em 1946, Hubble passou a utilizar o telescópio Hale, concluído em 1948, no Monte Palomar, em Pasadena, para estudar objetos estelares fracos.
Faleceu em 1953, antes de completar 64 anos, vitima de um acidente vascular cerebral, que o matou, instantaneamente e sem dor, como garantiu o antigo médico da família à sua esposa, Grace Hubble. Ela recusou-se a fazer um funeral e a dar satisfações com o que havia feito com o corpo do seu marido (alguns acham simplesmente que Hubble voltou para casa).
O astrónomo seria homenageado, em 1990, quando um telescópio espacial  (o Telescópio Espacial Hubble - HST) foi batizado com o seu apelido. Após apresentar problemas relativos à qualidade das imagens, foi consertado por astronautas. Por situar-se fora da atmosfera da Terra, que distorce e enfraquece as imagens do Universo, tem sido utilizado na recolha de dados sobre objetos muito distantes.

 

O Telescópio Espacial Hubble, visto do Vaivém Espacial Atlantis, durante a Missão STS-125
  

Leão Tolstoi morreu há 114 anos...

  

Lev Nikolaevitch Tolstoi, mais conhecido em português como Leão, Leon, Leo ou Liev Tolstói (Tula, 9 de setembro de 1828 – Astapovo, 20 de novembro de 1910), foi um escritor russo, amplamente reconhecido como um dos maiores de todos os tempos.

Nascido em 1828 numa família aristocrática, Tolstoi é conhecido pelos romances Guerra e Paz (1869) e Anna Karenina (1877), muitas vezes citados como verdadeiros pináculos da ficção realista. Ele alcançou aclamação literária ainda jovem, primeiramente com sua trilogia semi-autobiográfica, Infância, Adolescência e Juventude (1852-1856) e pelas suas Crónicas de Sebastopol (1855), obra que teve como base as suas experiências na Guerra da Crimeia. A ficção de Tolstoi inclui dezenas de histórias curtas e várias novelas como A Morte de Ivan Ilitch (1886), Felicidade Conjugal (1859) e Hadji Murad (1912). Ele também escreveu algumas peças e diversos ensaios filosóficos.

Durante a década de 1870, Tolstoi experimentou uma profunda crise moral, seguida do que ele considerou um despertar espiritual igualmente profundo, conforme descrito em seu trabalho não-ficcional A Confissão (1882). A sua interpretação literal dos ensinamentos éticos de Jesus, centrada no Sermão da Montanha, fez com que ele se tornasse um fervoroso anarquista cristão e pacifista. As ideias de Tolstoi sobre resistência não-violenta, expressadas em obras como O Reino de Deus está dentro de vós (1894), teriam um impacto profundo em figuras centrais do século XX como Ludwig Wittgenstein, William Jennings Bryan e Gandhi. Tolstoi também se tornou um defensor dedicado do georgismo, filosofia económica de Henry George, incorporada na sua obra intelectual, sobretudo no seu último romance, Ressurreição (1899).

 

Tolstoi vestido como camponês - Ilya Repin (1901)
 

A Espanha voltou a ter Rei há 49 anos...!


O papel político do rei Juan Carlos I
A morte de Franco converteu oficialmente, dois dias depois, a 22 de novembro de 1975, em Chefe de Estado a D. Juan Carlos de Bourbon, proclamado como Rei em virtude da Lei da Sucessão na Chefia do Estado. Até então o príncipe mantivera-se num discreto segundo plano seguindo as pautas pontuadas por Franco. Mas o desaparecimento do geral ia permitir a D. Juan Carlos facilitar, como Rei da Espanha, a implantação de um sistema político democrático no país. Este projeto contava com amplos apoios dentro e fora da Espanha: os países ocidentais, um setor importante do capitalismo espanhol e internacional, a grande maioria da oposição ao franquismo e uma parte crescente do próprio regime franquista.
Porém, a transição teve de superar as resistências do regime, num quadro de tensões causadas por grupos radicais da extrema esquerda e grupos franquistas da extrema direita. Estes últimos contavam com um apoio considerável dentro do exército. Estes grupos ameaçavam com deteriorar a situação política, iniciando um processo de involução.
A realização desse projeto exigia que a oposição controlasse os seus partidários para evitar qualquer provocação e que o exército não caísse na tentação de intervir no processo político para salvar as estruturas franquistas. Nesta dupla direção moveu-se a atuação política de Dom Juan Carlos e dos seus colaboradores.
Frente da nova etapa histórica, havia três posturas claramente diferençadas:
  • Os partidários do regime franquista (conhecidos como ultras ou o bunker), defensores do mantimento da legalidade franquista, ou no máximo, a sua atualização. Apesar do seu escasso apoio social, dominavam o exército e um órgão fundamental dentro da organização do Estado, o Conselho do Reino.
  • A oposição democrática, organizada primeiro em duas associações de partidos políticos, a Junta Democrática de Espanha e a Plataforma de Convergência Democrática, que acabaram fundindo-se na associação Coordenação Democrática, conhecida como Platajunta. Esta defendia a rutura legal com o regime franquista para passar diretamente a um Estado democrático.
  • Torcuato Fernández Miranda, ex presidente interino do governo em 1973, professor de Direito Político de Juan Carlos I, partidário de reformar as Leis Fundamentais do Movimento mediante as suas próprias disposições para chegar assim à democracia, evitando vazios legais. Em palavras do próprio Fernández Miranda, tratava-se de ir "da lei à lei através da lei".
D. Juan Carlos iniciou o seu reinado sem sair da legalidade franquista. Assim, jurou fidelidade aos princípios do Movimiento, tomou posse da coroa ante as Cortes franquistas e respeitou a Lei Orgânica do Estado de 1966 para a nomeação do seu primeiro Chefe de Governo. Contudo, já no seu discurso ante as Cortes, se mostrou aberto a uma transformação do sistema político espanhol.
 

 

O ditador Francisco Franco morreu há 49 anos

     
Francisco Franco Bahamonde
(Ferrol, 4 de dezembro de 1892 - Madrid, 20 de novembro de 1975) foi um militar, chefe de estado e ditador espanhol. Conhecido como Generalíssimo, Francisco Franco ou simplesmente Franco, integrou o Golpe de Estado na Espanha em julho de 1936 contra o governo democrático da Segunda República, que levou à Guerra Civil Espanhola. Foi nomeado como chefe supremo das tropas sublevadas em 10 de outubro de 1936, sendo o chefe de Estado da Espanha desde o final do conflito até ao seu falecimento, em 1975, e como chefe de Governo entre 1938 e 1973.
Foi líder do partido único Falange Espanhola e das JONS (Juntas Ofensivas Nacional Sindicalistas), nos quais se apoiou para estabelecer um regime fascista no começo do seu governo, que mais tarde derivaria numa ditadura conhecida como franquismo, de tipo conservador, católico e anti comunista. A mudança do seu regime deveu-se à derrota do fascismo na Segunda Guerra Mundial. Aglutinou em torno do culto da sua imagem diferentes tendências do conservadorismo, nacionalismo e catolicismo, opostas à esquerda política e ao desenvolvimento de formas democráticas de governo.
Durante o seu mandato à frente do Exército e da Chefia do Estado, especialmente durante a Guerra Civil e os primeiros anos do regime, tiveram lugar múltiplas violações dos direitos humanos, segundo assinalam numerosas pesquisas históricas e denúncias de pessoas.  O número total de vítimas mortais varia em torno de centenas de milhares de pessoas que morreram, na maioria em campos de concentração, execuções extrajudiciais ou em prisão.
Ao contrário de Hitler e Mussolini, o governo de Franco, devido à teórica neutralidade na Segunda Guerra Mundial, resistiu ao fim da Segunda Guerra. Mas o líder fascista liderava um país industrialmente atrasado, mais pobre  do que as outras nações europeias. E, apesar de não gostar particularmente de futebol, viu no desporto uma forma da Espanha passar a ser conhecida positivamente no exterior. Depois de um governo de quase quarenta anos, Franco restaurou a monarquia e deixou o Rei Juan Carlos I como seu sucessor. Juan Carlos liderou a transição para a democracia, deixando a Espanha com seu atual sistema político.

Vida
Nascido Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Bahamonde na cidade galega de Ferrol, estudou na Academia de Infantaria de Toledo. Entre 1912 e 1917, distinguiu-se nas campanhas bélicas do Marrocos espanhol. Após uma estada de três anos em Oviedo, voltou ao Marrocos, onde combateu às ordens de Rafael de Valenzuela y Urzaiz e de Millán Astray, destacando-se pelo seu valor e frieza no combate. Em 1923, apadrinhado por Afonso XIII, casou-se com Carmen Polo, de uma família da burguesia das Astúrias.
Destinado novamente a Marrocos, com a patente de tenente-coronel, assumiu o comando da Legião Espanhola em 1923 e participou ativamente no desembarque na baía de Alhucemas e na reconquista do Protetorado (1925). É considerado, juntamente com José Sanjurjo, o mais brilhante dos militares chamados africanistas. Entre 1928 e 1931 dirigiu a Academia Militar de Saragoça.
Quando da implantação da República (1931) foi afastado de cargos de responsabilidade e destacado para os governos militares da Corunha e das Baleares. Com o triunfo das forças de direita em 1933, regressou a altos cargos do Exército. Planificou a cruel repressão da Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião. Quando José María Gil-Robles ocupou o Ministério da Guerra, foi nomeado Chefe do Estado-Maior Central (1935). Em 1936, o Governo da Frente Popular nomeou-o comandante militar das Canárias. Dali manteve contacto com Emilio Mola (chamado «O Diretor») e Sanjurjo, que preparavam o levantamento militar.
Em 17 de julho voou das Canárias até Marrocos, revoltou a guarnição e tornou-se comandante das tropas. Cruzou o Estreito de Gibraltar com meios precários (aviões cedidos por Mussolini e Hitler e navios de pouca tonelagem) e avançou até Madrid por Mérida, Badajoz e Talavera de la Reina. Apoderou-se rapidamente da direção militar e política da guerra (em setembro de 1936), e em 1 de outubro de 1936 converteu-se em Chefe do Estado, chefiando igualmente o Governo. Em abril de 1937 uniu os membros da Falange Espanhola das Juntas de Ofensiva Nacional-Sindicalista, FE-JONS, e os monárquicos carlistas da Comunhão Tradicionalista numa única força política, a FET y de las JONS (Falange Espanhola Tradicionalista e das JONS), e colocou-se à frente da nova organização como seu Chefe Nacional - Caudilho. Anos mais tarde, disse que apenas prestaria contas da sua atividade "perante Deus e perante a História".
Terminada a guerra civil espanhola empreende a reconstrução do país. Recebeu a condecoração portuguesa do Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 30 de junho de 1939. Não só não quer contar com os vencidos para esta tarefa, mas também a repressão e os fuzilamentos prolongam-se durante, pelo menos, um lustro. Cria um estado católico, autoritário e corporativo que recebe o nome de franquismo. Apesar das suas estreitas relações com a Alemanha e a Itália, mantém a neutralidade espanhola durante a Segunda Guerra Mundial. Terminada esta, os vencedores isolam o regime franquista. Contudo, este vai-se consolidando no poder, com a promulgação das novas Leis Fundamentais: criação das Cortes Espanholas (1942), o Foro dos Espanhóis (1945), Lei do Referendo Nacional (1945), Lei da Sucessão na Chefia do Estado (1947), etc.
Em 1953 são restabelecidas as relações diplomáticas com os Estados Unidos e, em 1955, o regime de Franco é reconhecido pela Organização das Nações Unidas. Recebeu a condecoração portuguesa da Banda das Três Ordens a 14 de fevereiro de 1962. Em 1966 promulga uma nova lei fundamental que junta às já existentes, a Lei Orgânica do Estado, e, três anos mais tarde, apresenta às Cortes, como sucessor a título de Rei, o príncipe Juan Carlos, neto de Afonso XIII. Em junho de 1973 cede a presidência do Governo ao seu mais direto colaborador, Luis Carrero Blanco. A morte deste, num atentado, poucos meses depois, é o princípio da decomposição do regime. Franco morre, após longa agonia, num hospital de Madrid.
       
        

Jared Followill, baixo dos Kings of Leon, celebra hoje 38 anos

   

Michael Jared Followill (Tennessee, 20 de novembro de 1986) é um músico norte-americano, baixista da banda Kings of Leon.

        
 

Paco Ibañez comemora hoje noventa anos...!

   
Paco Ibáñez (Valencia, 20 de noviembre de 1934) es un cantante español, cuya trayectoria artística la ha dedicado casi íntegramente a realizar versiones musicadas de poemas de autores españoles e iberoamericanos, tanto clásicos como contemporáneos.
 
 
Sus inicios

De padre valenciano y madre vasca, es el menor de cuatro hermanos. Pasó su primera infancia en Barcelona, lugar en el que vuelve a residir desde 1994. Tras la guerra civil, su familia se vio obligada a exiliarse a Francia puesto que su padre era un militante anarcosindicalista de la CNT. Entre el invierno de 1939 y el inicio de la ocupación alemana, residirán en París. Su padre fue arrestado e internado en un campo de trabajo para republicanos españoles. Su madre regresó entonces con los cuatro hijos a San Sebastián para trabajar, viviendo en el caserío familiar de Aduna en Guipúzcoa hasta los 14 años.1​ Más tarde, estos recuerdos de infancia en el caserío familiar fueron recogidos en su disco Oroitzen —Recordando—, cantado en euskera. En 1948, la familia atravesó clandestinamente la frontera y se reúnió con el padre en Perpiñán. Paco aprendió de su padre el oficio de ebanista, al tiempo que comenzó a estudiar violín, para sustituirlo al poco tiempo por la guitarra. Instalado con su familia definitivamente en París, a principios de los años cincuenta, descubrió primero la música de Georges Brassens, Édith Piaf, Jacques Brel, Barbara, Gribouille, Servat, Serge Utgé-Royo, Capart y de Atahualpa Yupanqui, con algunos de los cuales cultivó amistad y se convirtieron en referencias fundamentales en su formación artística e ideológica; inmediatamente después Léo Ferré y el movimiento existencialista francés, que se encontraba en pleno auge.

En 1956, la foto de una mujer andaluza vestida de negro le inspiró su primera canción sobre el poema La más bella niña, de Luis de Góngora. En 1964, realizó su primera grabación con poemas de Góngora y de García Lorca. Este disco, desde el mismo momento de su aparición, se convirtió en un "clásico" utilizado por los profesores de lengua y literatura española como material pedagógico y por los defensores de las libertades como un símbolo de resistencia cultural.

En 1958, una amiga de Paco y de Pierre Pascal, le llevó a Salvador Dalí, a Cadaqués, un disco de prueba con algunas canciones de Lorca y Góngora. Cuando Salvador Dalí lo escuchó quiso conocer "al muchacho" que había hecho el disco. Cuando se conocen, nació la idea de que el pintor realizara el dibujo para la portada del disco y de esta forma comenzó una estrecha relación de Paco, no sólo con el mundo de la poesía y de la literatura en general, sino también con el de las artes plásticas. 

 

Paco Ibáñez y el activismo

En 1966, junto a diversos activistas culturales asentados en la capital francesa funda "La Carraca" donde se presentan espectáculos en español (representaciones teatrales, exposiciones de pintura, coloquios literarios, manifestaciones musicales y proyecciones cinematográficas). En esa época la casa de los Ibáñez en París es un centro de paso y acogida de los muchos artistas, políticos e intelectuales españoles que pasan por la capital francesa, idas y venidas del exilio o simples escapadas para huir de la represión franquista.

El segundo disco de la colección "España de hoy y de siempre" aparece en 1967: incluye poemas de Rafael Alberti, Luis de Góngora, Blas de Otero, Gabriel Celaya, Miguel Hernández y Francisco de Quevedo. Otro clásico. Esta vez el disco estará ilustrado por José Ortega.

En febrero de 1968 ofrece su primer concierto en España, en Manresa, durante la "Primera Trobada de Canço de Testimoni". A partir de ahí su actividad se extiende por diversas Universidades llegando a cantar en TVE el tema "Andaluces de Jaén", de Miguel Hernández. Inmediatamente después se instala en Barcelona donde contacta con José Agustín Goytisolo, amistad convertida en colaboración íntima.

En mayo de 1968, en una emisión de la TV francesa realizada en directo por Raoul Sangla, presenta el disco y Ortega las pinturas que lo ilustran. En esta emisión canta "La poesía es un arma cargada de futuro", de Gabriel Celaya y "Balada del que nunca fue a Granada", de Rafael Alberti

 

Problemas con el franquismo

Con motivo del primer aniversario de la toma estudiantil, el 12 de mayo de 1969, realiza un concierto en La Sorbona. Un pequeño cartel amarillo realizado por los estudiantes y pegado en los árboles, en los cristales de los cafés, en los pasillos de las aulas, anuncian un concierto de “Paco Ibáñez, la voz libre de España”, en la sala Richelieu. Los universitarios franceses se identifican con él y le toman como uno de sus símbolos. En este mismo año edita su tercer disco con poemas de Rafael Alberti, Luis Cernuda, León Felipe, Gloria Fuertes, Antonio Machado, José Agustín Goytisolo. El autor de la pintura que ilustrará el disco es Antonio Saura. En diciembre, realiza su recordada aparición en el Olympia de París. Un doble álbum recoge esta velada. En el Olympia canta por primera vez la canción La mauvaise réputation de Georges Brassens traducida al castellano.

En 1970, conoce a Pablo Neruda en París, que oye por primera vez sus poemas cantados. "Tú tienes que cantar mis poemas, tu voz está hecha para cantar mi poesía..." le dice el poeta.

Un año después, el gobierno español incluye a Paco Ibáñez en su larga lista de censurados, se le prohíbe cualquier actuación en el territorio español. Las dificultades para seguir viviendo en Barcelona le aconsejan regresar a París, desde donde viaja por todo el mundo, especialmente por los países de América Latina. En todos estos años entra en contacto con numerosos personajes del mundo de la cultura, como el escritor vallisoletano Blas Pajarero.

En 1975, tras la muerte de Francisco Franco se levanta la censura sobre su música, pero se queda todavía en París. Durante esos años, en España se celebran conciertos multitudinarios y es invitado a participar, aunque generalmente rehúsa. Colabora, eso sí, en algunos actos anarcosindicalistas de la recién legalizada CNT.

En la campaña electoral de 1982 realiza un concierto en Madrid ante miles de personas, en el cierre de campaña electoral del PSOE, que ganaría por primera vez las elecciones generales. 

 

Últimas décadas

El ministro de Cultura del Gobierno de Mitterrand le otorga la medalla del Orden de las Artes y las Letras en 1983. No la acepta: "Un artista tiene que ser libre en las ideas que pretende defender. A la primera concesión pierdes parte de tu libertad. La única autoridad que reconozco es la del público y el mejor premio son los aplausos que se lleva uno a casa". En 1987 Jack Lang le otorga por segunda vez la médaille de l'Ordre des Arts et des Lettres. Nuevamente la rechaza.

A principios de la década de los 90 publica un nuevo disco: “Por una canción”. Se instala definitivamente en España, primero en Madrid, después en Aduna y desde 1994 en Barcelona.

En agosto de 1998, Almenara, Sociedad Cultural Andaluza, le concede en Barcelona el Premio "Gerald Brenan" en reconocimiento a su larga trayectoria en pro de la libertad y la poesía, así como su esfuerzo de independencia de los poderes políticos, económicos y culturales; siguiendo su principio de no aceptar premios, lo rehúsa.

En los últimos años ha colaborado con la actriz y poeta Tachia Quintanar.

En marzo de 2022, Ibáñez anunció una gira que iniciará en Madrid y seguirá por otras ciudades de España y Francia, señalando que con esta reivindicará "el humanismo frente a la barbarie".
    
 

terça-feira, novembro 19, 2024

O discurso de Gettysburg foi proferido há 161 anos...

      
O Discurso de Gettysburg é o mais famoso discurso do Presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln. Foi proferido na cerimónia de dedicação do Cemitério Nacional de Gettysburg, na tarde do dia 19 de novembro de 1863, quatro meses depois da vitória na batalha de Gettysburg, decisiva para o resultado da Guerra de Secessão.
Em apenas 269 palavras, ditas em menos de dois minutos, Lincoln invocou os princípios de igualitarismo da Declaração de Independência e definiu a Guerra Civil como um novo nascimento da Liberdade que iria trazer a igualdade entre todos os cidadãos, criando uma nação unificada em que os poderes dos estados não se sobrepusessem ao "Governo do Povo, pelo Povo e para o Povo".
A importância do Discurso de Gettysburg é comprovada pela sua recorrência na cultura americana. Além de estar gravado no Memorial de Lincoln em Washington, DC, o discurso é estudado em muitas escolas e é frequentemente mencionado pelos media e em obras de cultura popular.
   
   
   

Lincoln no Monte Rushmore
 
Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.

Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.

Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.

O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.

Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação com a graça de Deus venha gerar uma nova Liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra.

 

   

Saudades de Sara Tavares...

Bill Sharpe faz hoje 72 anos

Sharpe as Member of Shakatak in Wuppertal, Germany (2014)

 

Bill Sharpe (born William Jeffrey Revell Sharpe, 19 November 1952, Bishop's Stortford, England) is a British musician, who has worked as a member of Shakatak, as a solo artist, and with others, such as Gary Numan and Don Grusin

 

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Andrew McCulloch faz hoje 79 anos

(imagem daqui)


Andrew McCulloch (born 19 November 1945, Bournemouth) is an English drummer who worked with Fields, Greenslade, Manfred Mann Chapter Three, Anthony Phillips, Peter Banks, the Crazy World of Arthur Brown and King Crimson in the 1970s before becoming a yachtmaster

 

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Warren Pete Moore, cantor dos The Miracles, nasceu há 86 anos - e morreu há sete...


Warren Thomas "Pete" Moore (November 19, 1938 – November 19, 2017) was an American singer-songwriter and record producer, notable as the bass singer for Motown group the Miracles from 1955 onwards, and was one of the group's original members. He is also a 2012 Rock and Roll Hall of Fame Inductee, and a BMI and ASCAP award-winning songwriter, and was the vocal arranger on all of the group's hits.

 

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