segunda-feira, abril 08, 2024

Sara Montiel morreu há onze anos...

  
Sara Montiel, nome artístico de María Antonia Alejandra Vicenta Elpidia Isidora Abad Fernández, (Campo de Criptana, Província de Ciudad Real, 10 de março de 1928Madrid, 8 de abril de 2013) foi uma atriz e cantora espanhola, com atuação no México e nos Estados Unidos (Hollywood).
  

 


Margaret Thatcher morreu há onze anos...

   
Margaret Hilda Thatcher, Baronesa Thatcher (Grantham, 13 de outubro de 1925 - Londres, 8 de abril de 2013) foi uma política britânica, primeira-ministra do Reino Unido de 1979 a 1990.
Nascida Margaret Roberts na localidade de Grantham, condado de Lincolnshire, Inglaterra, Thatcher estudou ciências químicas na Universidade de Oxford, antes de se qualificar como barrister. Nas eleições gerais de 1959 no Reino Unido foi eleita deputada pela região de Finchley. Edward Heath nomeou-a Ministra da Educação no seu governo conservador de 1970. Em 1975 ela foi eleita líder do Partido Conservador, sendo a primeira mulher a liderar um dos principais partidos do Reino Unido, e, em 1979, ela tornou-se a primeira mulher a ser primeira-ministra do Reino Unido.
Ao liderar o governo do Reino Unido, Thatcher estava determinada a reverter o que via como o declínio nacional do seu país. As suas políticas económicas foram centradas na desregulamentação do setor financeiro, na flexibilização do mercado de trabalho e na privatização das empresas estatais. A sua popularidade esteve baixa por causa da recessão económica iniciada com a Crise do petróleo de 1979; no entanto, uma rápida recuperação económica, além da vitória britânica na Guerra das Malvinas, fizeram ressurgir o apoio necessário para a sua reeleição em 1983.
Devido ao facto de Thatcher ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato, em 1984, pelo IRA, da sua dura oposição aos sindicatos e de sua forte crítica à União Soviética, foi alcunhada de "Dama de Ferro". Thatcher foi reeleita para um terceiro mandato em 1987, mas a sua impopular visão crítica da criação da União Europeia fez-lhe perder o apoio do seu partido, renunciando aos cargos de primeira-ministra e líder do partido em 1990.
Thatcher foi agraciada pela Rainha com um título vitalício de pariato (de Baronesa Thatcher de Kesteven) o que lhe garantia um assento na Câmara dos Lordes.
   
Brasão da Baronesa Thatcher de Kesteven
    

Jacques Brel nasceu há 95 anos...

   
Jacques Romain Georges Brel (Schaerbeek, Bélgica, 8 de abril de 1929 - Bobigny, França, 9 de outubro de 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido pela música Ne me quitte pas, interpretada e composta por ele.
    
Infância e juventude
Jacques Brel nasceu em 8 de abril de 1929, no n.º 138 da Avenue du Diamant, em Schaerbeek, comuna de Bruxelas (Bélgica), de pai flamengo (mas francófono) e de mãe de sangue francês e italiano.
Ainda que em casa se falasse o francês, os Brel eram de ascendência flamenga, com uma parte da família originária de Zandvoorde, perto de Ieper. O pai de Brel era sócio de uma cartonaria e este estaria supostamente destinado a trabalhar na empresa da família.
A seguir à escola primária, onde entrou em 1935, frequentou o Colégio Saint-Louis, a partir de 1941. Aluno pouco brilhante, é neste colégio que Brel começa a mostrar interesse pelas artes: em 1944, aos 15 anos, colabora na criação do grupo de teatro, actua em várias peças, escreve três pequenas histórias e interpreta ao piano alguns improvisos para poemas que ele próprio escreveu.
Em 1946 adere a uma organização de solidariedade católica, a Franche Cordée, de ajuda aos doentes, pobres, órfãos e velhos. É aqui, e não no seu ambiente familiar ou escolar, que se inicia a sua formação cultural. Entre as actividades desta organização contava-se a realização de recitais onde Brel se iniciou nas apresentações públicas, acompanhando-se a si próprio à viola. É aqui que conhece Thérèse Michielsen ("Miche"), com quem se casa em 1950.
   
Carreira
No início dos anos 50, não se entusiasmando pelo trabalho na fábrica de cartão do pai (dizia-se "encartonado" neste trabalho), continua a escrever canções, que vai mostrando aos amigos e cantando pelos bares de Bruxelas sempre que se proporciona.
A pequena mas sólida fama na sua terra natal proporciona-lhe a gravação em 1953, do primeiro single, um 78 rpm, contendo as canções "Il y a" e "La foire". Persistente na sua ideia de fazer carreira com as suas canções, Brel deixa o emprego, a família, a sociedade burguesa de Bruxelas (que ele viria a retratar em "Les Bourgeois") e vai tentar a sorte na capital francesa, onde consegue ao fim de algum tempo ser ouvido pelo descobridor de talentos Jacques Canetti (irmão de Elias Canetti, o prémio Nobel da literatura de 1981). É apresentado no célebre cabaré parisiense Les Trois Baudets, do próprio Canneti, onde pouco tempo antes havia actuado em grande estilo Georges Brassens. Em 1959 é vedeta no Bobino, em Paris e canta em Bruxelas no "L’Ancienne Belgique" com Charles Aznavour.
A segunda metade da década de 50 é passada num grande ritmo de espectáculos (chega a participar em 7 espectáculos numa única noite). Para além dos sucessos conseguidos no Olympia e no Bobino, em Paris, vai fazendo espectáculos por todo o mundo. Em 1954 é publicado o seu primeiro álbum "Jacques Brel et ses chansons". Torna-se notado por Juliette Gréco, que grava uma das suas canções, "Le diable". Este encontro é marcante no futuro da carreira de Brel pois é então que se inicia uma frutuosa colaboração com Gérard Jouannest, pianista e acompanhante da cantora, e com o também pianista e orquestrador François Rauber. Em 1955 conhece Georges Pasquier ("Jojo"), percussionista no Trio Milson e de quem se torna amigo. O seu primeiro grande sucesso ocorre em 1956 com a música "Quand on a que l’amour". Em 1957 é laureado com o Grand Prix du Disque da Academia Charles Cros e a sua digressão faz grande sucesso pela França. Em 1958 Miche, a mulher, retorna a Bruxelas. Desde então ele e a família vivem vidas separadas.
Sob a influência do seu amigo "Jojo" e dos pianistas Gérard Jouannest (que o acompanhava em palco) e François Raubert (orquestrador e pianista de estúdio), o estilo de Brel foi mudando. A música tornou-se mais complexa e os temas mais diversificados. Um apurado sentido de observação, de ironia e de humor, associado à sua capacidade poética, permitiram-lhe criar temas que abordam, das mais diferentes maneiras, várias das realidades do dia a dia. Nele encontram-se canções cómicas como Les bonbons, Le lion ou Comment tuer l’amant de sa femme, mas também canções mais emotivas como Voir un ami pleurer, Fils de, Jojo. Os temas vão desde o amor, com Je t’aime, Litanies pour un retour, Dulcinéa, até à sociedade, com Les singes, Les bourgeois, Jaurès, passando por preocupações espirituais, como em Le bon Dieu, Si c’était vrai, Fernand.
O ritmo de espectáculos anuais continua intenso, chegando a ultrapassar os 365 num único ano. Em 1966 anuncia que irá deixar de actuar em público como cantor. Seguem-se vários espectáculos de despedida nomeadamente em Paris (Olympia) e em Bruxelas (Palais des Beaux-Arts). Apesar da insistência dos seus amigos, Brel não muda de ideias e, em 16 de maio de 1967 dá a sua última actuação ao vivo, em Roubaix.
    
Cinema e teatro
O teatro torna-se a sua primeira experiência, com a adaptação da peça "L’homme de la manche". A personagem de Dom Quixote, que desempenhava, estava bem de acordo com o seu idealismo. A peça estreia em 1968 no Theatre Royal de la Monnaie, em Bruxelas e no mesmo ano no Theatre des Champs-Elysées em Paris, tendo ultrapassado as 150 representações. Entretanto volta-se para o cinema, participando durante os cinco anos seguintes como actor em mais de uma dezena de filmes e como realizador em dois deles Franz e Le Far West. Após este último filme, Brel diz um novo adeus ao espectáculo, desta vez muito mais radical: deixa Paris, a França, os seus próprios afectos.
    
Vagueando pelo mundo
Os seus brevets aéreos e marítimos abrem-lhe a porta à possibilidade de vaguear pelo mundo por ar ou por mar. Voa pela Europa, qual Saint-Exupéry (mito que o acompanhava desde há muito). Em 1974, após comprar um veleiro de 19 metros decide partir com Madly Bamy, que tinha conhecido na rodagem do filme L'Aventure c'est l'aventure para uma volta ao mundo de 3 anos. Em setembro, ao aportar nos Açores, toma conhecimento do falecimento do seu grande amigo Jojo, a quem vem a dedicar uma canção. Em outubro é-lhe detectado um pequeno tumor no pulmão e, no mês seguinte, é efectuada a ablação do lobo pulmonar superior esquerdo. Em dezembro, após um pequeno repouso, desloca-se ao local onde está o seu veleiro e decide prosseguir a sua viagem. Em novembro de 1975 chega à baía de Atuona, na ilha Hiva Oa, no arquipélago das Ilhas Marquesas, Polinésia Francesa.
Naquelas ilhas isoladas Brel não procura o isolamento mas antes o contacto com uma realidade totalmente desconhecida, e sob certos aspectos ainda não contaminada pela "civilização". Em 1976 aluga uma pequena casa em Hiva Oa, vende o veleiro e decide adquirir um pequeno avião bimotor. Ajuda a combater o isolamento das ilhas mais remotas do arquipélago, disponibilizando o seu avião para transporte de correio ou de pessoas.
Em 1977 desloca-se a Paris, onde grava discretamente em estúdio doze canções das dezassete que havia escrito, e que virão a integrar o seu último álbum, esperado há mais de dez anos, e chamado, simplesmente, "Brel". Gravado nas difíceis condições físicas e psicológicas de Brel que se pode antever, torna-se perturbador ler as últimas palavras da sua canção “Les Marquises”: "Veux-tu que je te dise / Gémir n'est pas de mise / Aux Marquises" ("Se queres que te diga / Gemer não é opção / Nas Ilhas Marquesas"). O disco teve um sucesso imediato: apesar de Brel ter pedido que não houvesse publicidade, mais de um milhão de exemplares estavam reservados antes da edição e setecentos mil foram adquiridos logo no primeiro dia da sua venda ao público. Alheio a esse sucesso, volta à ilha pela penúltima vez. Em 1978 a saúde começa-se a degradar e retorna a Paris, em julho, para novos tratamentos. Em outubro é internado no Hospital com uma embolia pulmonar, vindo a falecer com 49 anos, às 04.10 horas da madrugada do dia 9 de outubro de 1978. O regresso a Hiva Oa, dá-se uma última vez: Jacques Brel é sepultado no cemitério local.
   

 


Jacques Brel - Amsterdam


Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui chantent
Les rêves qui les hantent
Au large d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dorment
Comme des oriflammes
Le long des berges mornes
Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui meurent
Pleins de bière et de drames
Aux premières lueurs
Mais dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui naissent
Dans la chaleur épaisse
Des langueurs océanes

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui mangent
Sur des nappes trop blanches
Des poissons ruisselants
Ils vous montrent des dents
A croquer la fortune
A décroiser la lune
A bouffer des haubans
Et ça sent la morue
Jusque dans le cœur des frites
Que leurs grosses mains invitent
A revenir en plus
Puis se lèvent en riant
Dans un bruit de tempête
Referment leur braguette
Et sortent en rotant

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui dansent
En se frottant la panse
Sur la panse des femmes
Et ils tournent et ils dansent
Comme des soleils crachés
Dans le son déchiré
D'un accordéon rance
Ils se tordent le cou
Pour mieux s'entendre rire
Jusqu'à ce que tout à coup
L'accordéon expire
Alors le geste grave
Alors le regard fier
Ils ramènent leur batave
Jusqu'en pleine lumière

Dans le port d'Amsterdam
Y a des marins qui boivent
Et qui boivent et reboivent
Et qui reboivent encore
Ils boivent à la santé
Des putains d'Amsterdam
De Hambourg ou d'ailleurs
Enfin ils boivent aux dames
Qui leur donnent leur joli corps
Qui leur donnent leur vertu
Pour une pièce en or
Et quand ils ont bien bu
Se plantent le nez au ciel
Se mouchent dans les étoiles
Et ils pissent comme je pleure
Sur les femmes infidèles
Dans le port d'Amsterdam
Dans le port d'Amsterdam.

Hoje é o Dia Mundial da Astronomia...!

Região donde estão a a nascer estrelas, na Grande Nuvem de Magalhães

    

A Astronomia é uma ciência natural que estuda corpos celestes (como estrelas, planetas, cometas, nebulosas, aglomerados de estrelas, galáxias) e fenómenos que se originam fora da atmosfera da Terra (como a radiação cósmica de fundo em micro-ondas). Preocupada com a evolução, a física, a química e o movimento de objetos celestes, bem como a formação e o desenvolvimento do universo.

A astronomia é uma das mais antigas ciências. Culturas pré-históricas deixaram registados vários construções com implicações astronómicas, como Stonehenge, os montes de Newgrange e os menires. As primeiras civilizações, como os babilónios, gregos, chineses, indianos, persas e maias realizaram observações metódicas do céu noturno. No entanto, a invenção do telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como astrometria, navegação astronómica, astronomia observacional e a elaboração de calendários. Durante o período medieval, o seu estudo era obrigatório e estava incluído no Quadrivium que, junto com o Trivium, compunha a metodologia de ensino das sete artes liberais.

Durante o século XX, o campo da astronomia profissional dividiu-se em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica. A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenómenos astronómicos. Os dois campos se complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóricos.

Os astrónomos amadores têm contribuído para muitas e importantes descobertas astronómicas. A astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem desempenhar um papel ativo, especialmente na descoberta e observação de fenómenos transitórios.

A Astronomia não deve ser confundida com a astrologia, pseudo-ciência e sistema de crenças que afirma que os assuntos humanos estão correlacionados com as posições dos objetos celestes. Embora os dois campos compartilhem uma origem comum, atualmente eles são totalmente distintos.

 

in Wikipédia 

 

Estrela da Manhã

Eu quero a estrela da manhã
Onde está a estrela da manhã?
Meus amigos meus inimigos
Procurem a estrela da manhã

Ela desapareceu ia nua
Desapareceu com quem?
Procurem por toda a parte

Digam que sou um homem sem orgulho
Um homem que aceita tudo
Que me importa?
Eu quero a estrela da manhã

Três dias e três noites
Fui assassino e suicida
Ladrão, pulha, falsário

Virgem mal-sexuada
Atribuladora dos aflitos
Girafa de duas cabeças
Pecai por todos pecai com todos

Pecai com os malandros
Pecai com os sargentos
Pecai com os fuzileiros navais
Pecai de todas as maneiras

Com os gregos e com os troianos
Com o padre e com o sacristão
Com o leproso de Pouso Alto

Depois comigo

Te esperarei com mafuás novenas cavalhadas comerei terra e direi coisas de uma ternura tão simples
Que tu desfalecerás

Procurem por toda parte
Pura ou degradada até a última baixeza
Eu quero a estrela da manhã


 
Manuel Bandeira

domingo, abril 07, 2024

Morreu o cartunista brasileiro Ziraldo...

 

Morreu Ziraldo, o génio que desenhou o Brasil e a infância

Cartoonista corajoso e influência para várias gerações, nome maior da literatura infantil brasileira, criador de O Menino Maluquinho, foi vítima de falência de múltiplos órgãos. Tinha 91 anos.

 

in Público

Uma enorme jazida de hidrogénio branco encontrada na França...

Nova febre do ouro? Depósito de hidrogénio encontrado em França pode ser o maior de sempre

 

 

Equipa responsável estima que possam haver 250 milhões de toneladas de hidrogénio - o suficiente para atender à demanda global atual por mais de dois anos.

No início deste ano, Jacques Pironon estava à procura de metano na Bacia da Lorena, no nordeste da França, quando a sua equipa fez uma descoberta inesperada.

Cerca de 3000 metros abaixo do solo, encontraram um enorme depósito de hidrogénio. “É o que chamamos de serendipidade”, diz Pironon, diretor de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da Universidade da Lorena.

Até há pouco tempo, uma descoberta destas teria sido apenas de interesse académico, mas hoje em dia tem o potencial de causar um grande alvoroço. Isto porque muitos acreditam que o hidrogénio será um combustível essencial nos próximos anos.

 

Zero emissões: uma promessa por cumprir

Quem o pensa argumenta que o elemento poderia ser a chave para levar a economia global a zero emissões líquidas, já que o hidrogénio não produz CO2 quando utilizado como combustível ou em processos industriais. Mas o grande problema com o hidrogénio é que, atualmente, a maioria dos métodos de produção não são nada ecológicos.

Segundo o Carbon Trust, citado pela BBC, menos de 1% da produção global atual de hidrogénio é livre de emissões.

Existe o hidrogénio cinzento – produzido pela divisão do metano em dióxido de carbono e hidrogénio (H2). O hidrogénio azul é produzido da mesma forma, mas o CO2 produzido é capturado e armazenado. O hidrogénio preto é produzido pela queima parcial do carvão.

Já o hidrogénio verde, pequeno 1%, é obtido através da eletrólise da água em oxigénio e hidrogénio. No entanto,  é ainda relativamente caro para além de escasso, por isso qualquer outra fonte livre de emissões do gás seria bem-vinda.

Conhecidos como hidrogénio natural, hidrogénio dourado ou hidrogénio branco, depósitos naturais poderiam eventualmente ser uma fonte relevante. São produzidos de várias formas, mas o principal processo envolve a interação da água subterrânea com minerais ricos em ferro, como a olivina, o que faz com que a água se divida em oxigénio, que se liga ao ferro, e hidrogénio.

 

Maior depósito de sempre?

Esta não é a primeira vez que o hidrogénio naturalmente ocorrente foi encontrado; já existe um pequeno poço em Bourakébougou, no oeste do Mali, e acredita-se que existam grandes depósitos nos EUA, Austrália, Rússia e em vários países europeus.

No entanto, a descoberta na França é considerada o maior depósito naturalmente ocorrente do gás já encontrado. Pironon estima que possam haver 250 milhões de toneladas de hidrogénio, suficiente para atender à demanda global atual por mais de dois anos.

Pode haver muitos mais depósitos de hidrogénio não descobertos pelo mundo - o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) estima milhares ou talvez milhares de milhões de megatoneladas, mas nem todo este será facilmente explorável, adverte o geólogo de pesquisa do USGS, Geoffrey Ellis, que modelou a quantidade de hidrogénio geológico.

“Este é o modelo global, e a grande maioria será inacessível - muito profundo ou muito distante da costa, ou em acumulações muito pequenas para que seja economicamente viável acessar”, diz ele.

Mas o USGS estima que provavelmente existam cerca de 100 mil megatoneladas de hidrogénio acessível - o que poderia representar centenas de anos de fornecimento.

As técnicas para a sua extração, diz Ellis, “deveriam ser semelhantes ao gás natural. A tecnologia já está no lugar.”

 

in ZAP

O Imperador D. Pedro I abdicou da coroa brasileira há 193 anos

    
A abdicação do Imperador Pedro I do Brasil, ocorreu em 7 de abril de 1831, em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, futuro Imperador D. Pedro II. O ato marcou o fim do Primeiro Reinado e o início do período regencial, no Brasil, e uma série de disputas em Portugal e oferta dos tronos da Grécia e de Espanha, na Europa.
  
Contexto histórico
Segundo Emília Viotti da Costa a estrutura construída na Independência fez com que fosse organizado um sistema político que colocava os municípios dependentes das províncias e estas, ao poder central; e ainda "adotaram um sistema de eleições indiretas baseado no voto qualificado (censitário), excluindo a maior parte da população do processo eleitoral. Disputaram avidamente títulos de nobreza e monopolizaram posições na Câmara, no Senado, no Conselho de Estado e nos Ministérios".
Tal "Conselho de Estado", implementava o Poder Moderador instituído por Pedro I, quando dissolvera a Constituinte: formado por membros vitalícios, nomeados pelo monarca, não mais que em número de dez, tinham por função ser ouvidos "em todos os negócios graves e medidas gerais de pública administração, principalmente sobre a declaração de guerra, ajuste de paz, negociações com as nações estrangeiras, assim como em todas as ocasiões em que o imperador se propunha exercer qualquer das atribuições do Poder Moderador" - e ao qual se opunham fortemente os liberais.
Ocorrera em 1830 em França uma revolta liberal que depusera o rei Carlos X, e influenciara os demais países com as ideias liberais. No Brasil surgem jornais como o Aurora Fluminense, no Rio, que fazem forte oposição ao ministério conservador imposto por Pedro I.
Evaristo da Veiga escrevera, no Aurora: "Se a vontade do povo for dominada pelo terror, a nossa liberdade será reduzida, necessariamente, a uma mera sombra". Em São Paulo Libero Badaró comandava o periódico Observador Constitucional, onde protestava contra autoridades, muitas delas ainda portuguesas. Badaró, um jornalista italiano radicado no Brasil, é assassinado numa emboscada, causando tal crime profunda impressão na opinião pública.
Procurando minimizar os ânimos liberais, empreende o imperador uma viagem a Minas Gerais, com intuito de minimizar as agitações liberais que eram capitaneadas por Bernardo Pereira de Vasconcelos; mas lá o recebem friamente.
Quando retorna à Corte, teria já o imperador pensado na abdicação. Os portugueses locais realizam uma manifestação em seu apoio, com luminárias, entrando em conflito com os nacionais, naquela que passou à história com o nome de Noite das Garrafadas.
A inabilidade de Pedro I faz com que, a um Ministério moderado, nomeie um absolutista, em substituição. O povo exige a volta da equipe anterior, ajuntando-se no Campo da Aclamação. O Imperador, sendo comunicado da exigência popular, responde que "Tudo farei para o povo, nada, porém, pelo povo".
As tropas aderem ao movimento, deixando o monarca sem o apoio das armas. Numa última tentativa de compor um novo ministério, desta feita de acordo com os anseios populares, procura o Senador Vergueiro. Mas este não é encontrado.
  
Abdicação e partida
  

Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que tenho muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho, o Senhor D. Pedro de Alcântara.
Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império

Pedro

Após escrever sua abdicação, o agora ex-imperador entrega o papel da renúncia ao mesmo major Miguel de Frias e Vasconcelos (comandante da Fortaleza de São José da Ilha das Cobras) que lhe viera comunicar o estado de ânimo das tropas e do povo, dizendo-lhe então, com os olhos marejados: "Aqui está a minha abdicação; desejo que sejam felizes! Retiro-me para a Europa e deixo um país que amei e que ainda amo." Eram duas horas da madrugada do dia 7 de abril de 1831.
Viriato Correia fez a seguinte descrição dos momentos seguintes:
"As crónicas da época pintam de uma maneira emocionante o momento em que Pedro I, depois da abdicação, se foi despedir do filho imperador. É noite. O monarca menino dorme tranquilamente no seu leito de criança. D. Pedro entra no quarto e para junto do menino. Não tem coragem de acordá-lo. Fita-o demoradamente. As lágrimas ensopam-lhe os olhos; os soluços vão sufocar-lhe a garganta e ele, temendo aquela fraqueza, sai do aposento, enxugando os olhos."
Na manhã do mesmo dia o ex-Imperador embarca no navio inglês Warspite, acompanhado da Imperatriz D. Amélia e da filha, D. Maria, deixando no Brasil, além de Pedro II, as meninas D. Januária (com 9 anos), D. Paula (8 anos) e D. Francisca (7 anos), filhos de seu primeiro casamento; D. Amélia estava, então, grávida de três meses.
A nau inglesa, contudo, não partiu para a Europa. Dias depois do embarque o ex-monarca transfere-se com a esposa para a fragata Volage, enquanto D. Maria segue na corveta francesa La Seine - estas sim partindo rumo à Europa. Como tutor do futuro imperador o monarca deixou José Bonifácio, com quem se reconciliara pouco tempo antes.

Na Europa, D. Pedro empreende uma luta contra o seu irmão, D. Miguel, a fim de assegurar para a filha Maria a sucessão do trono português. No Brasil, dada a menoridade de Pedro II, tem início o conturbado e importante período regencial
 

Se a moda pega...

A China inundou o mercado com painéis solares. Estão a ser usados como cercas de jardim

 

 

Os fabricantes chineses estão a provocar um excesso a nível mundial de painéis solares. Estes tornaram-se tão baratos, que algumas pessoas estão a usá-los como vedações para o seu jardim. E os norte-americanos estão preocupados…

Nos últimos anos, a produção de painéis solares por fabricantes chineses levou a um excedente significativo no mercado global, que levou a uma redução drástica  dos preços.

Este fenómeno chegou a um ponto em que os painéis solares, predominantemente produzidos na China e que representam 80% da oferta mundial, estão a ser utilizados de formas não convencionais, como vedações de jardim na Alemanha e nos Países Baixos.

A nova moda tem uma explicação simples: os painéis tornaram-se “demasiado baratos” devido a excesso de oferta, explica o Financial Times.

Tradicionalmente destinados a ser usados nos telhados, para maximizar a exposição à luz solar, o excesso de painéis solares levou os proprietários de casas nestes países a instalá-los em cercas de jardim - uma solução que acaba também por contornar os elevados custos associados às instalações em telhados.

Esta utilização inovadora dos painéis solares está a ganhar força noutras regiões, incluindo o Reino Unido, a América do Norte e a Austrália. O The Sun conta o caso de um taxista britânico que diz estar a poupar “centenas de libras na conta da eletricidade” desde que “renovou” a sua cerca.

A Agência Internacional de Energia prevê que haja uma oferta global de painéis solares de 1100 gigawatts até ao final deste ano, triplicando a procura e conduzindo a uma queda de preços estimada de 40% até 2028.

 

Estados Unidos preocupados

A questão da sobrecapacidade da China em matéria de painéis solares e o seu impacto nos mercados mundiais chamou a atenção da Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.

Durante a sua próxima visita à China, Yellen planeia abordar os desafios colocados pelo “excesso de produção” de painéis solares, salientando a necessidade de práticas comerciais justas e os efeitos adversos da “excessiva capacidade industrial” chinesa na economia global.

A visita tem como objetivo “defender os trabalhadores e as empresas americanas”, no que o Business Insider considera ser um reflexo das preocupações com as distorções do mercado global e as desvantagens competitivas enfrentadas pelos fabricantes fora da China, incluindo os dos EUA e da Europa.

Nos últimos anos a China tem tentado diversificar a sua economia, afastando-a do conturbado sector imobiliário, com uma aposta em três “novas indústrias“: energia solar, veículos elétricos e baterias de iões de lítio. E nas três áreas, o impacto dessa aposta já se começou a sentir na economia mundial.

 

in ZAP

 

Poesia de aniversariante de hoje...

 

DOS ÁNGELES

No tengo sólo un Angel
con ala estremecida:
me mecen corno al mar
mecen las dos orillas
el Angel que da el gozo
y el que da la agonía,
el de alas tremoiantes
y el de las alas fijas.

Yo sé, cuando amanece,
cuál va a regirme el día,
si el de color de llama
o el color de ceniza,
y me les doy como alga
a la ola, contrita.

Sólo una vez volaron
con las alas unidas:
el día del amor,
el de la Epifanía.

¡Se juntaron en una
sus alas enemigas
y anudaron el nudo
de la muerte y la vida!
 

 
in Tala (1938) - Gabriela Mistral

Poema, com pintura, adequados à data...

 
Mãe! Vem ouvir...

Mãe!

Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue, sangue verdadeiro, encarnado!

Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!

Eu ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão de viagens! Eu vou viajar. Tenho sede! Eu prometo saber viajar.

Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me ao teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.

Mãe! ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa. Eu também quero Ter um feitio que sirva exatamente para a nossa casa, como a mesa.

Mãe! passa a tua mão pela minha cabeça!

Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!
 

in A Invenção do Dia Claro (1921) - José de Almada Negreiros

Música adequada à data...

Joaquim Agostinho, o melhor ciclista português de sempre, nasceu há oitenta e um anos...

(imagem daqui)
       
Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu, depois de dez dias em coma, em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.
  
Joaquim Agostinho começou a praticar ciclismo no Sporting Clube de Portugal, equipa que o descobriu ao treinar perto de Casalinhos de Alfaiata em Torres Vedras, começando a praticar já com 25 anos de idade, mas ainda conseguiu evoluir de tal forma que é usualmente referido como o melhor ciclista português de todos os tempos.
A sua carreira internacional começou em 1968, depois de ter sido observado pelo diretor desportivo francês Jean de Gribaldy, obtendo resultados de destaque na Volta a Espanha, vários dias de amarelo e um segundo lugar final, distando apenas 11 segundos da vitória, e na Volta a França onde terminou duas vezes no pódio e venceu a mítica etapa do Alpe d'Huez.
A 30 de abril de 1984, quando era camisola amarela da X Volta ao Algarve, na 5ª etapa. A 300 metros da meta um cão atravessou-se no seu caminho, o que o fez cair, provocando-lhe uma fratura craniana - algum tempo depois afirmou-se que as consequências deste acidente poderiam ser menores se Joaquim levasse capacete. Levantou-se, voltou a montar na bicicleta e terminou a etapa com a ajuda de dois colegas. As dores persistentes na cabeça levaram-no a ingressar no hospital de Loulé, onde o seu estado de saúde se agravou drasticamente. Foi evacuado de emergência, fazendo 300 km de ambulância (na altura não havia helicópteros para transporte de doentes em Portugal, nem serviço de neurocirurgia no Algarve), para ser operado no hospital da CUF, em Lisboa. Após 10 intervenções cirúrgicas, de ser dado clinicamente morto 48 horas depois da queda e de permanecer 10 dias em coma, faleceu, a 10 de maio de 1984, poucos minutos antes das 11.00 horas. Foi sepultado na sua terra natal.
          
  
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Spencer Dryden, baterista dos Jefferson Airplane, nasceu há 86 anos...

   
Spencer Dryden (Nova Iorque, 7 de abril de 1938Penngrove, 11 de janeiro de 2005) foi um músico dos Estados Unidos reconhecido por ter sido baterista da banda de rock Jefferson Airplane.
Dryden nasceu em Nova Iorque, filho de Alice Chapel e Wheeler Dryden, um meio irmão de Charlie Chaplin. Escondeu tal parentesco dos media e da própria banda muitos anos, por não querer ser reconhecido apenas como sobrinho do criador de Charlot, mas pelos seus próprios méritos.
Mudou-se para Los Angeles ainda na infância, quando o seu pai passou a trabalhar como diretor assistente de Chaplin. O seu pai era fã de jazz e levava-o aos clubes da região durante a década de 1950, o que inspirou suas ambições musicais.
Entre meados de 66 e 70, Dryden foi recrutado para substituir Skip Spence como baterista da banda de rock psicadélico, Jefferson Airplane. Anteriormente no jazz, juntamente com o baixista Jack Casady, aprimorou o lado rítmico da banda. Uma das características da banda em apresentações ao vivo eram as improvisações. Durante essa época teve um caso com Grace Slick, a vocalista dos Airplane.
Presente no álbum Crown of Creation (1968), a canção "Lather" foi escrita por Grace por ocasião do trigésimo aniversário de Dryden. O músico deixou a banda em fevereiro de 1970, motivado em parte por um triste acontecimento no Altamont Festival, em dezembro do ano interior, envolvendo o vocalista Marty Balin e um grupo dos Hells Angels, que resultou na morte do jovem negro Meredith Hunter, num incidente conhecido como Gimme Shelter.
Apesar de ter deixado a música por um curto período, regressou à bateria como membro da banda formada a partir dos Grateful Dead, The New Riders of the Purple Sage. Permanecendo nesta entre 72 e 77, chegou a tornar-se empresário do grupo. Após deixar a banda, reuniu-se com os The Dinosaurs e a banda de Barry Melton, antes de retirar-se em 1995. Spencer não participou da reunião de 1989 dos Jefferson Airplane, mas, em 1996, foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll, juntamente com o resto dos integrantes da banda.
Passou por algumas cirurgias nos seus últimos anos de vida, inclusive uma cardíaca. Em 2004, diversos músicos, liderados por Bob Weir (Grateful Dead) e Warren Haynes (Gov't Mule e The Allman Brothers Band) arrecadaram cerca de 36 mil dólares americanos para ajudar nas despesas médicas do músico. Finalmente Spencer faleceu, de cancro no cólon, em Peengrove, no dia 11 de janeiro de 2005.
  
 

A pintora Suzanne Valadon morreu há oitenta e seis anos...

Suzanne Valadon, Autoportrait (1898) - Musée des beaux-arts de Houston
 
Suzanne Valadon, pseudonyme de Marie-Clémentine Valadon, née le à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne) et morte le à Paris, est une artiste peintre française.
Elle est la mère du peintre Maurice Utrillo.
 
Biographie
Fille naturelle d’une blanchisseuse, Suzanne Valadon devient acrobate de cirque en 1880, jusqu’à ce qu’une chute mette fin prématurément à cette activité. Dans le quartier de Montmartre où elle habite avec sa mère, puis avec son fils, le futur peintre Maurice Utrillo, né en 1883, elle a la possibilité de s’initier à l’art.
Son genre de beauté solide attire le regard des artistes et, devenue leur modèle, elle les observe en posant, et apprend ainsi leurs techniques. Modèle de Pierre Puvis de Chavannes, Pierre-Auguste Renoir, de Henri de Toulouse-Lautrec, elle noue des relations avec certains. Habituée des bars de Montmartre où la bourgeoisie parisienne vient s’encanailler, Toulouse-Lautrec, durant cette période, fait d’elle le portrait intitulé Gueule de bois.
Edgar Degas (pour qui elle n'a jamais posé, malgré ce que l'on dit souvent), remarquant les lignes vives de ses dessins et de ses peintures, encourage ses efforts. Elle connaît de son vivant le succès et réussit à se mettre à l’abri des difficultés financières de sa jeunesse, pourvoyant aux besoins de son fils, appelé à sa naissance Maurice Valadon, et qui prend en 1891 le nom de famille de Miguel Utrillo, son père putatif, lorsque celui-ci le reconnait.
Suzanne Valadon peint des natures mortes, des bouquets et des paysages remarquables par la force de leur composition et leurs couleurs vibrantes. Elle est aussi connue pour ses nus. Ses premières expositions au début des années 1890 comportent principalement des portraits, dont celui d’Erik Satie avec qui elle a une relation en 1893. Il lui propose le mariage au matin de leur première nuit. Seule relation intime de celui-ci, elle le laisse, comme il dira, avec «rien, à part une froide solitude qui remplit la tête avec du vide et le cœur avec de la peine.»
En 1894, Suzanne Valadon est la première femme admise à la Société nationale des beaux-arts. Perfectionniste, elle peut travailler plusieurs années ses tableaux avant de les exposer.
La peintre trouve dans la galeriste Berthe Weill une alliée solide qui soutient son travail. La marchande fait ainsi participer l'artiste à près de dix-neuf expositions entre 1913 et 1932, dont trois rétrospectives personnelles.
Son mariage, en 1896, avec un agent de change, prend fin en 1909, Suzanne quitte son mari pour l'ami de son fils, le peintre André Utter (1886-1948), qu’elle épouse en 1914. Cette union, houleuse, dure près de trente ans. André Utter en Adam et elle-même en Ève figurent sur l’une de ses toiles les plus connues, Adam et Ève. En 1923 elle achète avec Utter le château de Saint-Bernard, au nord de Lyon, pour couper son fils de ses penchants pour l'alcool, Maurice Utrillo peint le château ainsi que l’église ou encore le restaurant du village.
À la fin de sa vie, Suzanne Valadon se lie d'amitié avec le peintre Gazi le Tatar (Gazi-Igna Ghirei dit, 1900-1973) et, poussée par cette rencontre, se remet à peindre.
Suzanne Valadon est morte le 7 avril 1938, entourée de ses amis peintres André Derain, Pablo Picasso et Georges Braque ; elle est enterrée au cimetière parisien de Saint-Ouen.
Ses œuvres sont conservées dans de nombreux musées, dont le Musée national d'art moderne à Paris, le Metropolitan Museum of Art à New York, le Musée de Grenoble, le Musée des beaux-arts de Lyon. Une exposition permanente lui est dédiée à Bessines-sur-Gartempe (Haute-Vienne), sa ville natale.
      
Le Lancement du filet (1914), Musée des beaux-arts de Nancy
    

Freddie Hubbard nasceu há 86 anos...

        
Na juventude, Hubbard associou-se a vários músicos de Indianápolis, dentre eles Wes Montgomery e seus irmãos. Chet Baker foi uma das suas primeiras influências, embora Hubbard tenha se alinhado com a abordagem de Clifford Brown (e, claramente, Fats Navarro e Dizzy Gillespie).
Hubbard ingressou mais seriamente no jazz após mudar-se para Nova Iorque, em 1958. Ali, trabalhou com Sonny Rollins, Slide Hampton, J. J. Johnson, Bill Evans, Philly Joe Jones, Oliver Nelson e Quincy Jones, além de outros.
Em 1972 recebeu um Grammy para o melhor disco de jazz.
Durante a sua carreira, de quase 50 anos, Hubbard recebeu o Prémio dos Mestres do Jazz da Instituição Nacional das Artes, em 2006, e tocou com com figuras lendárias como John Coltrane, Ornette Coleman, McCoy Tyner, Art Blakey e Herbie Hancock.
Morreu num hospital de Sherman Oaks, no noroeste de Los Angeles, um mês depois de ter sofrido um ataque cardíaco.