sexta-feira, março 22, 2024
Uns atentados em Bruxelas semearam o caos na Bélgica há oito anos...
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Marcadores: ataques terroristas, atentados em Bruxelas, Bélgica, Estado Islâmico, ISIS, terror
A poetisa Branca de Gonta Colaço morreu há 79 anos
… E silenciosamente
morri, de morte humilde, humildemente,
numa longínqua torre,
num triste anoitecer ...
…………………………..
Não é quando se acaba que se morre;
é quando acaba o gosto de viver.
Branca de Gonta Colaço
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Marcadores: Branca de Gonta Colaço, poesia
Andrew Lloyd Webber - 76 anos
Andrew Lloyd Webber, o Barão Lloyd-Webber (Londres, 22 de março de 1948) é um compositor e produtor musical britânico, oriundo de uma família de músicos e por muitos considerado um dos compositores teatrais de maior renome do fim do século XX.
É autor de obras que mantiveram com grande êxito tanto na Broadway como no West End. Durante a sua carreira, produziu quinze musicais, dois filmes, entre outras obras, tendo acumulado ainda um número de honrarias e prémios, incluindo sete Tony Awards, três Grammy Awards, um Óscar, um Emmy Award, seis Olivier Awards e um Golden Globe Award. Várias das suas músicas, notavelmente "I Don't Know How to Love Him" de Jesus Christ Superstar, "Don't Cry for Me, Argentina", de Evita, "Memory" de Cats, e "The Music of the Night" de O Fantasma da Ópera tomaram grande amplitude e reconhecimento mundial lhe rendendo inúmeros prémios e uma fortuna estimada em mais de 700 milhões de libras.
A sua empresa, a Really Useful Group, é uma das maiores operadoras de teatro em Londres. Produziu em várias partes do Reino Unido, incluindo turnês nacionais dos musicais de Lloyd Webber sob licença do Really Useful Group. Lloyd Webber é também o presidente da Arts Educational Schools London, uma escola de artes cénicas de prestígio localizado em Chiswick, a oeste de Londres.
in Wikipédia
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Marcadores: Andrew Lloyd Webber, banda sonora, Cats, Evita, Jesus Christ Superstar, musical, O Fantasma da Ópera, Reino Unido
Os Beatles lançaram o primeiro álbum há sessenta e um anos
| Lado A | ||
| N.º | Título | Duração |
| 1. | "I Saw Her Standing There" (Lennon/McCartney) | 02:55 |
| 2. | "Misery" (Lennon/McCartney) | 01:50 |
| 3. | "Anna (Go to Him)" (Alexander) | 02:57 |
| 4. | "Chains" (Goffin/King) | 02:26 |
| 5. | "Boys" (Dixon/Farrell) | 02:27 |
| 6. | "Ask Me Why" (Lennon/McCartney) | 02:27 |
| 7. | "Please Please Me" (Lennon/McCartney) | 02:03 |
| Lado B | ||
| N.º | Título | Duração |
| 1. | "Love Me Do" (Lennon/McCartney) | 02:22 |
| 2. | "P.S. I Love You" (Lennon/McCartney) | 02:05 |
| 3. | "Baby It's You" (David/Williams/Bacharach) | 02:38 |
| 4. | "Do You Want to Know a Secret" (Lennon/McCartney) | 01:59 |
| 5. | "A Taste of Honey" (Scott/Marlow) | 02:05 |
| 6. | "There's a Place" (Lennon/McCartney) | 01:52 |
| 7. | "Twist and Shout" (Medley/Russell) | 02:33 |
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Marcadores: anos 60, Do You Want To Know A Secret, música, Please Please Me, Rock, The Beatles
Antoon van Dyck nasceu há 425 anos...!
Sir Antoon van Dyck (Antuérpia, 22 de março de 1599 – Londres, 9 de dezembro de 1641) foi um retratista flamengo que se tornou o principal pintor da corte real de Carlos I da Inglaterra. Discípulo de Rubens, ele influenciou os artistas seus contemporâneos. Na Inglaterra, ficou conhecido como Sir Anthony van Dyck.
- "Van Dyck ainda está com o Senhor Rubens, e dificilmente as suas obras são menos apreciadas que as de seu mestre; ele é um jovem de vinte e um anos, e o seu pai, que é muito rico, vive na cidade; assim, será difícil para ele deixar este quinhão, tanto mais ao ver a boa sorte de Rubens".
- "Suas maneiras eram as de um cavalheiro e não as de um homem comum, pois formara os seus hábitos no estúdio de Rubens, no meio de nobres. Era também orgulhoso por natureza e ávido pela fama. Usava vestes luxuosas, trazia plumas em seu chapéu, correntes de ouro ao longo do peito e fazia-se acompanhar de servos."
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Marcadores: Antoon van Dyck, barroco, Bélgica, Carlos I de Inglaterra, pintura, van Dyck
Jean-Baptiste Lully morreu há 337 anos
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Guilherme I, primeiro Kaiser do II Reich alemão, nasceu há 227 anos
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Nicolas Isouard morreu há 206 anos
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O poeta Guimarães Passos nasceu há 157 anos
Sem aos outros mentir, vivi meus dias
desditosos por dias bons tomando,
das pessoas alegres me afastando
e rindo às outras mais do que eu sombrias.
Enganava-me assim, não me enganando;
fiz dos passados males alegrias
do meu presente e das melancolias
sempre gozos futuros fui tirando.
Sem ser amado, fui feliz amante;
imaginei-me bom, culpado sendo;
e se chorava, ria ao mesmo instante.
E tanto tempo fui assim vivendo,
de enganar-me tornei-me tão constante,
que hoje nem creio no que estou dizendo.
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Reis Ventura nasceu há 114 anos
Reis Ventura é o pseudónimo literário de Manuel Joaquim dos Reis Barroso. Tendo começado a sua vida pela Ordem de São Francisco, onde professou com o nome de Vasco Reis e recebeu ordens sacras, estudou Teologia em Espanha, tendo seguido depois para Moçambique como missionário. Ali abandonaria não só os franciscanos como as próprias ordens sacerdotais, tendo regressado a Lisboa onde estudou então na Escola Superior Colonial. Em 1938 seguiu para Angola, onde trabalhou primeiro como funcionário administrativo e, finalmente, como empregado da companhia de petróleos daquela então colónia. Regressou a Portugal em 1975, tendo-se fixado em Lisboa. Estreou-se como poeta com o volume A Romaria, que, em 1934, recebeu o "Prémio Antero de Quental" do Secretariado de Propaganda Nacional, ex-aequo com a Mensagem de Fernando Pessoa. Para além de continuar a cultivar a poesia, dedicou-se depois a escrever crónicas, contos e romances de temática colonial, pelo que recebeu alguns prémios da antiga Agência Geral das Colónias. Está representado nas antologias: Novos Contos d'África, de Garibaldino de Andrade e Leonel Cosme, 1962; Contos Portugueses do Ultramar, de Amândio César, 1969; O Corpo da Pátria, antologia poética sobre a guerra colonial, de Pinharanda Gomes, 1971; e Antologia do Conto Ultramarino, de Amândio César, 1972.
Tão velhinha e tão linda, e tão presa
nos mistérios das ondas do mar,
é Luanda uma flor, uma beleza
com perfume e encantos sem par.
De S. Paulo à Marginal
- Vem ver, meu amor! -
Luanda ao sol-pôr,
Como é sem favor, divinal!
Raparigas do Bungo e da Samba,
do Cruzeiro e da Sé, do Balão,
na Paris, Polo Norte ou Mutamba,
são a nossa maior tentação.
Nesta terra onde eu nasci
eu quero casar
e ter o meu lar
e rir e chorar
só por ti.
Pelos bailes seletos da Alta,
nos batuques tão ricos de cor,
é Luanda que dança e que salta,
numa festa de vida e amor.
Bungo, Samba e Sambizanga
ou Portas do Mar
- Tudo isto é Luanda,
cidade e quitanda
ao luar...
Tão velhinha e tão bela e fagueira,
debruçada nas ondas do mar,
É Luanda sagaz, feiticeira.
Quem cá chega, cá quer ficar!
Reis Ventura
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Marcel Marceau nasceu há cento e um anos...
Pío Leyva morreu há dezoito anos...
(imagem daqui)
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Óscar Lopes morreu há onze anos...
(imagem daqui)
Óscar Luso de Freitas Lopes (Matosinhos, Leça da Palmeira, 2 de outubro de 1917 – Matosinhos, 22 de março de 2013) foi um deputado e professor português que desenvolveu a sua atividade docente e de investigação nas áreas da literatura e da linguística.
Óscar Lopes era filho do folclorista Armando Lopes e da violoncelista Irene Freitas.
Irmão de Maria Mécia de Freitas Lopes (Leça), esposa de Jorge de Sena e organizadora do espólio literário deste, e de Rui Silvino de Freitas Lopes (1922), tenente-coronel do exército.
A formação
Óscar Lopes, licenciou-se em Filologia Clássica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Apreciador da música, cursou igualmente o Conservatório de Música do Porto.
A atividade docente
Foi professor efetivo do Liceu Nacional de Vila Real e dos liceus Alexandre Herculano e Rodrigues de Freitas, do Porto, entre 1941 e 1974; neste último orientou o grupo de estudantes que formava o corpo redator do jornal académico O Mensageiro, iniciado em 1952.
Em 1975 ingressou, como professor catedrático, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se jubilou.
Na Universidade do Porto desempenhou, entre outros cargos, o de vice-reitor da Universidade (1974-1975) e o de diretor da Faculdade de Letras (1974-1977).
A intervenção cívica
Óscar Lopes pertenceu ao Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF), ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), ao Movimento Nacional Democrático (MND), à Comissão Democrática Eleitoral (CDE) e à Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos.
Militante do Partido Comunista Português desde 1945, Óscar Lopes fez parte do seu Comité Central entre 1976 e 1996. Foi deputado à Assembleia da República Portuguesa pelo PCP, candidato nas listas da FEPU, APU e da Coligação Democrática Unitária. Foi também eleito na Assembleia Municipal do Porto.
Devido à sua atividade como opositor político ao regime do Estado Novo foi detido pela polícia política em 1955 no processo dos Partidários da Paz e, em diversas situações, impedido de sair do país para participar em reuniões científicas no estrangeiro.
Foi candidato à Assembleia Nacional nas listas da oposição ao regime do Estado Novo em 1973.
Membro ativo da Sociedade Portuguesa de Escritores, encerrada pelo Estado Novo, Óscar Lopes fez parte da comissão promotora da constituição da Associação Portuguesa de Escritores, de que foi presidente.
Foi um dos criadores da Universidade Popular do Porto, em 1979.
O crítico literário e historiador da literatura
Crítico literário, Óscar Lopes publicou uma vasta colaboração em diversos jornais e revistas, onde se destacam a Seara Nova, a Vértice, o Mundo Literário (1946-1948), a Colóquio/Letras e o suplemento literário de O Comércio do Porto.
A História da Literatura Portuguesa, escrita em colaboração com António José Saraiva, e publicada pela primeira vez em 1955, é há muitos anos uma referência para o ensino desta disciplina.
O linguista
A sua Gramática Simbólica do Português, editada em 1971 e reeditada em 1972, abriu os caminhos da moderna linguística portuguesa.
Em 1976, já professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, deu o impulso fundador ao Centro de Linguística da Universidade do Porto. Nesta faculdade lecionou exclusivamente disciplinas da área da linguística, tendo a primeira sido a de Linguística Matemática Computacional.
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Fernando Martins
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Marcadores: comunistas, Linguística, Óscar Lopes
O deslizamento de terras de Oso foi há dez anos...
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Fernando Martins
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Marcadores: deslizamento, deslizamento de terras de Oso, USA
Poesia para celebrar o dia da Água...
Lição sobre a água
Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
in Linhas de Força (1967) - António Gedeão
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quinta-feira, março 21, 2024
Rafael Bordalo Pinheiro nasceu há 178 anos
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Fernando Martins
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Marcadores: caricatura, Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, louça das Caldas, pintura, Rafael Bordalo Pinheiro, Zé Povinho
São Bento de Núrsia, padroeiro da Europa, morreu há 1477 anos
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Fernando Martins
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Porque hoje é dia de celebrar a Árvore e a Poesia...
Botânica: o cedro
As variações da paisagem correspondem
a uma entoação da frase que a reparte em orações
e versos como se fossem pedaços de campo
divididos por muros, caminhos ou simples terra
lavrada. Ao abrir a porta via a fulguração
da manhã emergindo da névoa; e pedaços de
estrofe e passeavam-me pelos olhos, como
os pássaros negros do Inverno. Mas o cedro
que cresceu no quintal, ocupando o seu centro,
transformou-se no eixo da paisagem; e
o horizonte gira à sua volta, numa granulação
de perspectivas, espalhando as sementes
da perfeição que a primavera fará germinar.
in As coisas mais simples (2006) - Nuno Júdice
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Pedro Luna
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21 de março - Dia Mundial da Árvore, das Florestas e da Poesia...
A comemoração oficial do Dia da Árvore
teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em
1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a
consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para
resolver o problema da escassez de material lenhoso.
A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do
mundo, e em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de março de
1913.
Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de
Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia
Florestal Mundial com o objetivo de sensibilizar as populações para a
importância da floresta na manutenção da vida na Terra.
Em 21 de março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi
comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os
quais Portugal.
O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março, foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO em 16 de novembro de 1999. O propósito deste dia é promover a leitura, escrita, publicação e ensino da poesia através do mundo."
in Biblioteca Escolar de Alfena
Se a nossa voz crescesse,onde era a árvore?
Em que pontas, a corola do silêncio?
Coração já cansado, és a raiz:
Uma ave te passe a outro país.
Coisas de terra são palavra.
Semeia o que calou.
Não faz sentido quem lavra
Se o não colhe do que amou.
Assim, sílaba e folha, porque não
Num só ramo levá-las
com a graça e o redondo de uma mão?
(Tu não te calas? Tu não te calas?!)
in Canto de Véspera (1966) - Vitorino Nemésio
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Pedro Luna
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Marcadores: Dia da Árvore, Dia das Florestas, Dia Mundial da Árvore, Dia Mundial da Poesia, poesia, Vitorino Nemésio


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