sexta-feira, março 31, 2023

Newton morreu há 296 anos

  
Sir Isaac Newton (Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643 - Londres, 31 de março de 1727) foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrónomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
A sua obra magna, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.
Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.
Numa pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.
     
Newton (1795), retratado por William Blake como um "geómetra divino"
 
 
      
NOTA: Enquanto Newton era vivo havia dois calendários que eram utilizados na Europa: o juliano, na Grã-Bretanha e em partes do norte e leste da Europa, e o gregoriano, utilizado pela Europa Católica Romana (instituído em 1582 mas adotado na Inglaterra só após 1752). No nascimento de Newton, as datas no calendário gregoriano estavam dez dias adiantados do juliano; assim, Newton nasceu no dia de Natal, 25 de dezembro de 1642 no calendário juliano, mas no dia 4 de janeiro de 1643 no gregoriano. Já na época de sua morte, a diferença entre dias entre seus calendários passou para onze dias.

A cantora Selena foi assassinada há vinte e oito anos...

   
Selena Quintanilla-Pérez (Lake Jackson, 16 de abril de 1971Corpus Christi, 31 de março de 1995) conhecida simplesmente como Selena, foi uma cantora mexico-americana que tem sido chamado de "A rainha da música Tejano".

Filha mais nova de um casal mexicano, Selena, que era bilíngue em inglês e em espanhol, estreou no cenário musical em 1981, como vocalista da banda Selena y Los Dinos, que também incluía seus irmãos mais velhos, A.B. Quintanilla III e Suzette Quintanilla, que tocava bateria. Lançou o seu primeiro álbum aos treze anos de idade, Selena Y Los Dinos, em 1984. A sua fama cresceu ao longo da década de 90, especialmente nos países latino-americanos. Foi nomeada pela Billboard como a "melhor cantora dos anos 90" e a "melhor artista da música latina da década".

Selena é considerada a rainha da música texana, conhecida popularmente como tex-mex, e vista como uma das melhores e mais importantes cantoras da música latina, com vendas de mais de 80 milhões de discos em todo o mundo, tornando-se uma das artistas femininas mais vendidas na história.

Foi muitas vezes criticada no início da carreira e os empresários recusavam agendar os seus concertos em todo o Texas por preconceito, originário pelo facto dela tocar música tejana, um género musical até então dominado por homens, espaço que a cantora conquistou ao ultrapassar as vendas de discos até então feita por homens. A sua popularidade cresceu tanto depois que ela ganhou o prémio Vocalista Feminina do Ano em 1987, no Tejano Music Awards, assinando um contrato com a gravadora EMI, dois anos depois. Selena, então, assinou com a EMI Latin em 1989 e lançou o seu álbum de estreia, como cantora a solo, enquanto o seu irmão se tornou, juntamente a seu pai, seu empresário e produtor musical. A artista, ao longo da carreira, ganhou nove vezes consecutivas o prémio de melhor cantora, sendo muito elogiada pela crítica mundial, tanto por sua beleza, quanto pela sua excelente voz, ao mesmo tempo delicada, mas potente, alcançando grandes extensões.

Selena lançou Entre a Mi Mundo em 1992, que alcançou o número um na parada de álbuns mexicanos da Billboard por oito meses consecutivos. O sucesso comercial do álbum levou os críticos de música a chamá-lo de um grande avanço em sua carreira musical. Um de seus singles, Como La Flor, se tornou uma de suas canções mais populares. Selena Live!, em 1993, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Latina, de 1994. No mesmo ano, ela lançou Amor Prohibido, que se tornou um dos álbuns latinos mais vendidos nos Estados Unidos. Foi aclamado pela crítica musical como responsável pela primeira era comercializável da música tejana, pois se tornou um dos subgéneros de música latina mais populares da época.

Era casada com o guitarrista Chris Pérez desde 1992, de quem era namorada desde 1989. Eles se conheceram quando trabalharam juntos na banda musical da Família Quintanilla, e com o tempo de amizade iniciaram um romance.

Em 1995, foi assassinada por Yolanda Saldívar, sua sócia e presidente de seu clube de fãs, que estava a roubar a suas lojas. A brutalidade desse crime gerou revolta da imprensa e comoção mundial, e Saldívar foi julgada e condenada a prisão perpétua.

O seu álbum póstumo, Dreaming of You, em 1995, que continha algumas músicas em inglês, estreou no topo da Billboard 200, fazendo de Selena a primeiro artista latina a alcançar esse feito. Em 1997, a Warner Bros. lançou um filme sobre a sua vida e carreira, estrelado por Jennifer Lopez, que foi um sucesso de bilheteira.

Em 1997, como forma de homenagear a cantora, foi inaugurado em Corpus Christi, cidade em que viveu dos oito anos de idade até à sua morte, uma estátua de bronze, no tamanho natural de Selena, vestindo uma jaqueta de couro, com um microfone na mão. O monumento, que também apresenta mosaicos de rosas brancas, que era a flor favorita de Selena, foi transformado em um memorial, tendo sido batizado como Mirador de la Flor, que em português significa vista panorâmica da flor. O grande monumento é uma atração turística da cidade, e é visitado por milhares de fãs do mundo todo, que tiram fotos, rezam, acendem velas, enfeitam-no com rosas brancas e deixam mensagens de apoio para a família de Selena.

Sendo até hoje muito amada e admirada profissional e pessoalmente por uma legião de pessoas, o seu túmulo é alvo de peregrinações, sendo o mesmo e seu envolvente constantemente limpo, ali acendendo velas, sendo enfeitado com flores e fazem pedidos e agradecimentos ao seu espírito.

  

 


Música de aniversariante de hoje...!

quinta-feira, março 30, 2023

A última Imperatriz da Índia morreu há vinte e um anos...

     
Isabel Ângela Margarida Bowes-Lyon (Londres, Inglaterra, 4 de agosto de 1900Chalé Real, Windsor, Berkshire, Inglaterra, 30 de março de 2002) foi a esposa do Rei Jorge VI e Rainha consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte de 1936 até 1952, a partir de então passou a ser conhecida como Rainha Isabel, a Rainha Mãe. Ela era a mãe da Rainha Isabel II do Reino Unido e de Margarida, Condessa de Snowdon e foi a última Imperatriz da Índia.
Nascida na nobreza britânica como "A Honorável Isabel Bowes-Lyon", ela se tornou "Lady Isabel Bowes-Lyon" quando o seu pai herdou, em 1904, o título de Conde de Strathmore e Kinghorne. Ganhou proeminência em 1923 quando se casou com Alberto, Duque de Iorque, o segundo filho do rei Jorge V e da rainha Maria. O casal e as suas duas filhas representavam os ideais de família e serviço público. Isabel participou de uma grande variedade de eventos públicos e ficou conhecida como a "Sorridente Duquesa" entre o povo.
Em 1936, o seu marido, inesperadamente, tornou-se Rei quando o seu irmão, Eduardo VIII, abdicou para se casar com Wallis Simpson. Como Rainha consorte, Isabel acompanhou Jorge em viagens diplomáticas pela França e América do Norte antes do início da Segunda Guerra Mundial. O seu espírito indómito foi uma fonte de apoio moral ao povo britânico durante o conflito. Em reconhecimento pelo seu papel de trunfo para os interesses britânicos, Adolf Hitler descreveu-a como "a mulher mais perigosa na Europa". Após a guerra, a saúde do rei piorou e ele morreu em 1952.
Com a morte da rainha Maria em 1953, o seu filho, o ex-rei Eduardo VIII a morar no exterior e a sua filha sendo a Rainha, Isabel tornou-se o membro mais velho da família real britânica e assumiu uma posição matriarcal. Nos anos posteriores teve sempre uma enorme popularidade junto do povo, mesmo comparativamente com os outros membros da família real, que passou por períodos de impopularidade. Ela continuou a ter uma ativa vida pública até alguns meses antes de morrer, aos 101 anos, sete semanas depois da morte da sua filha Margarida.
   
(...)
   
    
Morte
A rainha-mãe morreu aos 101 anos de idade enquanto dormia no Castelo de Windsor, próximo de Londres, a 30 de março de 2002. Segundo a nota oficial divulgada pelo Palácio de Buckingham, ela morreu às 15.15 horas, com a sua filha, a rainha Isabel II, ao seu lado.
A saúde da rainha-mãe começou a piorar, até que morreu no Castelo de Windsor, devido a uma pneumonia e infecção pulmonar. O funeral foi realizado na Abadia de Westminster, de onde o caixão foi levado para o Castelo de Windsor, nos arredores de Londres, e enterrada junto ao marido, na Capela de São Jorge. Morreu tão popular quanto o era meio século antes, depois da II Guerra Mundial.
Foi a primeira pessoa da família real britânica a chegar a centenária, completando 100 anos de idade, com vigor físico e lucidez. Os britânicos chamavam-lhe a avó mais querida do país.
A rainha Isabel II disse que a sua mãe precisava descansar quando saiu do hospital onde esteve internada para tratar uma pneumonia que tinha no pulmão, em 2000. A rainha-mãe está enterrada na Capela de São Jorge (Castelo de Windsor), ao lado do marido, o Rei Jorge VI do Reino Unido e da sua filha, a princesa Margarida do Reino Unido.
   

Brasão de armas da Rainha Isabel Bowes-Lyon como Rainha consorte
     

A primeira cirurgia com anestesia foi feita há 181 anos

  
Crawford Williamson Long (Danielsville, Georgia, November 1, 1815 – Athens, Georgia, June 16, 1878) was an American surgeon and pharmacist best known for his first use of inhaled diethyl ether as an anesthetic. Although his work was unknown outside a small circle of colleagues for several years, he is now recognized as the first physician to have administered ether anesthesia for surgery.
Long was born in Danielsville, Madison County, Georgia. He received his M.D. degree at the University of Pennsylvania in 1839. After observing the same physiological effects with diethyl ether ("ether") that Humphry Davy had described for nitrous oxide in 1800, Long used ether for the first time on March 30, 1842 to remove a tumor from the neck of a patient, James M. Venable, in Jefferson, Georgia. Long subsequently removed a second tumor from Venable and used ether as an anesthetic in amputations and childbirth. The results of these trials were published in 1849 in The Southern Medical and Surgical Journal. An original copy of this publication is held in the U.S. National Library of Medicine.
   

Música adequada à data...

Música de aniversariante de hoje...!

Anne Frank provavelmente morreu há 78 anos...

  Cenotáfio de Margot e Anne Frank, vítimas dos nazis em Bergen-Belsen
   
Annelisse Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de junho de 1929 - Bergen-Belsen, 31 de março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela tornou-se famosa mundialmente com a publicação póstuma do seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que a sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.
  
 
Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amesterdão, nos Países Baixos. A sua família mudou-se para lá em 1933, ano da ascensão dos nazis ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território neerlandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne escondeu-se em julho de 1942, abrigando-se num sótão secreto de um edifício comercial.
Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário a sua intimidade e também o quotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido, revelou o esconderijo às autoridades nazis. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.
Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amesterdão depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Os seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne no seu aniversário de 13 anos, narra a sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.
  
  

MC Hammer faz hoje sessenta e um anos

     
MC Hammer, nome artístico de Stanley Kirk Burrell, (Oakland, 30 de março de 1962) é um rapper norte-americano. Teve o seu auge musical durante a década de 80 e início da de 90. Foi conhecido pelas suas calças largas e calçado excêntrico, com as quais aparecia vestido no clip de seu maior hit: U Can't Touch This (um videoclipe famoso pelas estranhas roupas usadas pelos seus bailarinos).
    

 


Ain't No Sunshine...

A Rússia vendeu o Alasca há 156 anos...

  
Em 1867, os Estados Unidos da América compraram à Rússia o território do Alasca. A operação foi conduzida pelo Secretário de Estado americano William Henry Seward.
À época, a transação foi considerada absurda e era referida como "a loucura de Seward" (William H. Seward's folly). O território comprado, com área aproximada de 1.600.000 km², constitui o atual estado americano do Alasca.
        
  
Situação prévia
O Império Russo estava em dificuldades financeiras e em vias de perder o território do Alasca sem compensação nalgum futuro conflito, sobretudo para o rival da época, o Império Britânico, que detinha o vizinho Canadá e cuja possante Royal Navy poderia facilmente tomar o controlo das costas, de difícil defesa para a Rússia. O Czar Alexandre II decidiu então vender o território aos Estados Unidos e encarregou o seu embaixador, o barão Edouard de Stoeckl, de abrir negociações com o Secretário de Estado William Seward, de quem era amigo, no início de março de 1867.
As negociações concluíram-se após discussões que duraram uma noite inteira e a assinatura do tratado foi feita às 04.00 horas da manhã de 30 de março com um preço de compra de 7.200.000 dólares americanos (equivalente a cerca de 1.670 milhões de dólares, a preços de 2006). A opinião pública americana foi muitíssimo desfavorável a esta compra, como indica um historiador, e as críticas foram numerosas [Oberholtzer, p: 541]:
"Already, so it was said, we were burdened with territory which we had no population to fill. The Indians within the present boundaries of the republic strained our power to govern aboriginal peoples. Could it be that we would now, with open eyes, seek to add to our difficulties by increasing the number of such peoples under our national care? The purchase price was large; the annual charges for administration, civil and military, would be yet greater, and continuing. The territory included in the proposed cession was not contiguous to the national domain. It lay away at an inconvenient and a dangerous distance. The treaty had been secretly prepared, and signed and foisted upon the country at four o'clock in the morning. It was a dark deed done in the night.... The New York World said that it was a "sucked orange." It contained nothing of value but furbearing animals, and these had been hunted until they were nearly extinct. Except for the Aleutian Islands and a narrow strip of land extending along the southern coast the country would be not worth taking as a gift.... Unless gold were found in the country much time would elapse before it would be blessed with Hoe printing presses, Methodist chapels and a metropolitan police. It was "a frozen wilderness".

Ponto de vista do governo federal
A compra foi à época vista como ridícula, considerada como "a loucura de Seward" (William H. Seward's folly), o "Frigorífico de Seward" (William H. Seward's icebox) e "o jardim de ursos-polares de Andrew Johnson" (Andrew Johnson's polar bear garden), pois considerava-se temerário gastar uma tal quantia por uma região remota.
O tratado foi apoiado pelo Secretário de Estado William Seward, partidário de longa data da expansão, e pelo presidente do comité do Senado, Charles Sumner. Os seus argumentos eram que os interesses estratégicos da nação obrigavam à assinatura deste tratado. A Rússia tinha sido um aliado de valor durante a Guerra da Secessão, enquanto o Reino Unido tinha sido quase um inimigo. Pareceria então normal ajudar a Rússia e "desconcertar" os britânicos. Havia ainda a questão de o território adjacente ser ainda colónia britânica (atual Canadá). Poderia então haver aí um valor estratégico para os britânicos de um dia adquirirem o Alasca. A compra, disse o editor do New York Herald, era um modo de o czar fazer entender ao Reino Unido e à França que não tinham "atividades no continente norte-americano." "Em resumo, era uma manobra de flanco" sobre o Canadá como disse o New York Tribune. Em breve o mundo veria no noroeste "um cockney hostil ladeado por dois Yankees atentos, um de cada lado" e "John Bull seria levado a compreender que a única coisa que poderia fazer era vender os seus interesses ao Brother Jonathan".
Em 9 de abril, Sumner fez um importante discurso para apoiar o tratado, cobrindo de modo exaustivo a história, o clima, a configuração natural, a população, os recursos - florestas, minas, prados, pescas - do Alasca. De modo erudito citou testemunhos de geógrafos e navegadores: Alexander von Humboldt, Joseph Billings, Yuri Lisiansky, Fyodor Petrovich Litke, Otto von Kotzebue, Portlock, James Cook, Meares, Ferdinand von Wrangel. Quando terminou, viu que "tinha feito um pouco mais que manter o equilíbrio da balança". Continuou com "uma vez que a razão e testemunhos deste lado eram os mais fortes". "Em breve", disse Sumner, "uma raça pragmática de intrépidos navegadores virão às suas costas, em todas as espécies de empresas, para negócios ou patriotismo. O comércio terá novos braços, o país novos defensores, a bandeira nacional novas mãos para a elevar bem alto." Recordando o republicanismo americano de todo o território, indicou que "reconhecereis que é melhor que tudo o que podereis receber, melhor que pilhas de peixes, areias de ouro, as melhores pastagens ou esplêndidos marfins." "A nossa cidade," exclamou Sumner, "não pode ser menos que o continente norte-americano com portas sobre todos os mares que o circundam." [Oberholtzer 1: 544-5]
O Dia de Seward, dia de celebração da compra do Alasca pelos Estados Unidos, é o dia de homenagem a William Henry Seward e feriado no Alasca (última segunda-feira de março).

Cheque utilizado pelo governo dos Estados Unidos para a compra do Alasca
   
Ratificação da compra
O Senado dos Estados Unidos da América ratificou o tratado em 9 de abril de 1867, com 37 votos a favor e 2 contra.
Estima-se que o Alasca contava na altura com 2.500 russos ou mestiços e 8.000 aborígenes, no total de 10.000 habitantes, sob o comando direto da companhia russa das peles, e cerca de 50 000 esquimós viviam sob esta jurisdição.
Os europeus viviam em 23 povoações situadas nas ilhas ou na costa. Em pequenos postos havia quatro ou cinco russos que se encarregavam do recebimento e armazenagem de peles trazidas pelos nativos e do reabastecimento de navios que vinham buscar a mercadoria. Havia duas cidades principais. A primeira, New Archangel, atualmente Sitka, foi fundada em 1804, como base de apoio ao rentável negócio de peles de leão marinho. Tinha cerca de 116 barracões que abrigavam 968 habitantes. A segunda era Saint-Paul, na ilha Kodiak, que com 100 barracões e 283 habitantes era o centro da indústria de peles de foca.
O nome aleúte Alasca foi escolhido pelos americanos. A cerimónia de transferência teve lugar em Sitka, em 18 de outubro de 1867. Soldados russos e americanos desfilaram junto à casa do governador; a bandeira russa foi arriada e a americana hasteada e saudada por salvas de artilharia. O capitão Alexis Pestchouroff disse "General Rousseau, pela autoridade de sua Majestade, o Imperador da Rússia, transfiro para os Estados Unidos da América o território do Alasca." Em retribuição, o general Lovell Rousseau aceitou o território. Numerosos fortes e fortins, construções de madeira, foram cedidos aos americanos. As tropas ocuparam as casernas e o general Jefferson C. Davis estabeleceu a sua residência na casa do governador. A maior parte dos russos voltaram ao seu país, salvo alguns comerciantes e homens do clero.
O Alaska Day celebra a transferência formal do Alasca, que ocorreu a 18 de outubro de 1867. Hoje em dia, o Alasca celebra o dia da compra, o Seward's Day, na última segunda-feira de março.
A data de 18 de outubro de 1867 é refente ao nosso atual calendário gregoriano, sendo feito às 9:01:20 horas (hora de Greenwich, atual UTC) teve efeito no dia seguinte no Alasca para substituir o calendário juliano e às 14.58.40 horas. Para os russos, que ainda usavam o calendário juliano, a transferência teve lugar a 7 de outubro de 1867.
   

Frankie Laine nasceu há 110 anos

  
Frankie Laine (born Francesco Paolo LoVecchio; Chicago, Illinois, March 30, 1913 – San Diego, California, February 6, 2007) was an American singer, songwriter, and actor whose career spanned nearly 75 years, from his first concerts in 1930 with a marathon dance company to his final performance of "That's My Desire" in 2005. Often billed as "America's Number One Song Stylist", his other nicknames include "Mr. Rhythm", "Old Leather Lungs", and "Mr. Steel Tonsils". His hits included "That's My Desire", "That Lucky Old Sun", "Mule Train", "Jezebel", "High Noon", "Save Your Sorrow", "I Believe", "Hey Joe!", "The Kid's Last Fight", "Cool Water", "Rawhide", and "Lord, You Gave Me a Mountain".

 
 

 


Sonny Boy Williamson, pioneiro dos blues, nasceu há 109 anos

(imagem daqui)
 
John Lee Curtis Williamson (Jackson, Tennessee, 30 de março de 1914 - Chicago, Illinois, 1 de junho de 1948), mais conhecido como Sonny Boy Williamson I, foi um tocador de harmónica de blues nascido em Jackson, Tennessee, cuja primeira gravação, "Good Morning, School Girl", foi um sucesso em 1937. Williamson foi bastante popular no sudeste dos Estados Unidos e tornou-se um sinónimo da harmónica nos blues nas décadas seguintes, fazendo do seu cognome um nome artístico comum na época do seu assassinato, em 1948.
     

 


Tracy Chapman faz hoje 59 anos

      
Tracy Chapman (Cleveland, Ohio, 30 de março de 1964) é uma cantora de folk, blues e soul norte-americana, vencedora por diversas vezes do Grammy Awards, tornada mundialmente famosa pelas suas canções como "Fast Car", "Baby Can I Hold You" e "Give Me One Reason".
      

 


Céline Dion - 55 anos...!

     
Céline Marie Claudette Dion (Charlemagne, Quebec, Canadá, 30 de março de 1968) é uma cantora, compositora e empresária canadiana. Nascida numa família numerosa de Charlemagne, Quebec, Dion surgiu como uma estrela teenager no mundo francófono no início da década de 80, depois do seu empresário e futuro marido, René Angélil, hipotecar a sua casa para financiar o seu primeiro disco. Em 1990, ela lançou o álbum em inglês Unison, estabelecendo-se como uma grande artista pop na América do Norte e outras áreas de língua inglesa e no mundo inteiro.
Dion ganhou reconhecimento internacional pela primeira vez nos anos 80 ao ganhar o Mundial de 1982 do Yamaha Popular Song Festival e o Festival Eurovisão da Canção de 1988. Após uma série de álbuns franceses no início dos anos 80, assinou contrato com a CBS Records em 1986. Durante a década de 90, alcançou enorme fama mundial depois de assinar com a Epic Records e lançar vários álbuns em língua inglesa e, dando sequência aos álbuns de língua francesa, tornou-se uma das artistas mais bem sucedida da história da música pop. No entanto, em 1999, no auge de seu sucesso, Dion anunciou um hiato no seu trabalho, a fim de começar uma família e passar mais tempo com seu marido, a quem tinha sido diagnosticado um cancro. Ela voltou ao topo da música pop em 2002 e assinou um contrato de três anos (mais tarde alargado a quase cinco anos, devido ao enorme sucesso) para se apresentar todas as noites no Colosseum do Caesars Palace, em Las Vegas.
A música de Céline foi influenciada por géneros que vão do pop, rock, R&B ao gospel e música clássica. Teve vendas jamais vistas até então de uma cantora canadiana. Ela é conhecida por sua voz extremamente poderosa e tecnicamente perfeita. Céline é a artista canadiana mais bem sucedida de todos os tempos e a maior artista feminina de vendas no mundo durante a era Nielsen SoundScan, e é a única artista feminina a ter dois singles que já venderam mais de três milhões de cópias no Reino Unido. Além disso, ela é autora de D'eux, que é o álbum em língua francesa mais vendido de todos os tempos. Em 2004, após ultrapassar 175 milhões em vendas de álbuns em todo o mundo, foi presenteada com o Diamond Award no World Music Awards sendo considerada na cerimónia a maior artista feminina de todos os tempos. De acordo com a Sony Music Entertainment, Céline Dion já vendeu mais de 180 milhões de álbuns em todo o mundo, sendo uma das artistas que mais vendeu discos em todos os tempos.

Biografia
Céline, a mais nova de quatorze filhos de Adhemar Dion e Thérèse Thanguay (que deu a Céline este nome em homenagem a uma canção que escutava enquanto estava grávida), cresceu numa casa pobre, mas segundo ela, feliz, na pequena localidade de Charlemagne. Começou a apreciar música cantando com as suas irmãs mais velhas, quando tinha apenas cinco anos de idade num pequeno bar pertencente a seus familiares. Numa entrevista de 1992 concedida à revista People, disse: "Eu sentia falta da minha família e do meu lar, mas não me arrependo de ter perdido a minha adolescência. Eu tinha apenas um sonho: ser uma cantora reconhecida."

Início de carreira
Com doze anos de idade, Céline colaborou com a sua mãe e um de seus irmãos na composição da canção "Ce n'était qu'un rêve". O seu irmão Michel enviou a canção para o empresário René Angélil, cujo nome descobriu num álbum de Ginette Reno. Angélil percebeu imediatamente que Céline se tornaria uma estrela internacional, e decidiu hipotecar a sua própria casa para poder conseguir fundos para o primeiro álbum dela. Em 1981, eles lançaram La Voix Du Bon Dieu (português: A voz do bom Deus), que se tornou o mais vendido no mercado local canadiano e transformou Céline numa estrela instantânea no Quebec. O seu reconhecimento logo iria se espalhar para outras áreas do mundo, já que em 1982 concorreu no Concurso Yamaha de Canção em Tóquio, Japão e ganhou a medalha de ouro e o Prémio dos Músicos como a "Melhor Actuação". Em 1987, os compositores suíços Atilla Şereftuğ e Nella Martinetti aproximaram-se de Céline e pediram-lhe para que ela representasse a Suíça no Festival da Eurovisão da Canção 1988. Céline ganhou o concurso em Dublin, na Irlanda, recebendo um grande reconhecimento na sua carreira na Europa, Ásia e Austrália, embora a canção com que ela venceu (Ne partez sans moi) apenas tenha tido algum sucesso nos países francófonos, no resto da Europa passou quase despercebida. No fim da década de 80, Céline estabeleceu-se como uma das maiores cantoras da história do Canadá, ganhando vários prémios Felix e aparecendo constantemente na televisão local. Foi nessa época que se tornou a primeira artista canadiana a receber um Disco de Ouro na França. Aos dezoito anos, após ver uma performance de Michael Jackson na televisão, ela disse a René que queria ser uma estrela internacional como ele. Apesar de não duvidar dos talentos dela, Angélil percebeu que, para fazer sucesso no mercado mundial, a sua imagem precisava ser mudada. Mandou-a então para um curso de inglês para melhorar as habilidades dela naquela língua. Ela empenhou-se nos estudos e aprendeu tudo o que precisava (no curso intensivo) e em pouco mais de três meses já dominava a nova língua.

Carreira internacional
Um ano depois de ter aprendido a falar inglês, Céline fez uma muito bem sucedida entrada no mercado norte-americano e britânico. Ela trabalhou com músicos conhecidos como David Foster e Vito Luprano. O álbum Unison foi fortemente influenciado pelo soft rock dos anos 1980 e servia propriamente para ser executado nas rádios de música mais adulta; esse estilo permaneceria em vários álbuns futuros. Aclamado pela crítica quando lançado, o álbum teve excelentes vendas nos países anglófonos. O single "Where Does My Heart Beat Now" foi 4º. no Hot 100 e 2º. no Hot Adult Contemporary Tracks da Revista Billboard nos Estados Unidos. Unison vendeu 3 milhões de cópias e foi o início de Céline como uma grande estrela musical em ascensão em vários lugares do mundo.
Em 1991, é lançado "Dion chante Plamondon", em que Céline canta clássicos do famoso compositor de língua francesa Luc Plamondon, conseguindo vários hits na França, como "L'Amour existe encore" e "Ziggy" (clássico da música francesa).
Quando Céline gravou em dueto com Peabo Brysona canção Beauty and the Beast do filme da Disney - A Bela e o Monstro - acabou tornando-se uma grande estrela. O single não só entrou no topo da lista dos mais vendidos da Billboard, como também ganhou o Óscar de "Melhor Canção Original" e 3 Grammys, incluindo de "Dueto do Ano". Beauty and the Beast foi lançado como single do segundo álbum de língua inglesa da cantora, o homónimo Céline Dion, que se tornou um sucesso instantâneo de vendas do ano de 1992, vendendo mais de 5 milhões de cópias e trazendo grandes hits além de Beauty and The Beast: If You Asked Me To (topo nas rádios norte-americanas), Love Can Move Mountains, Nothing broken but my Heart e Water from the Moon.
No fim do ano de 1992, as aparições de Céline na televisão e os seus dois bem sucedidos álbuns a transformaram na maior estrela do ano, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Ela conseguiu o que havia pensado: cantar para todos, entrar no mercado musical norte-americano e estabelecer grande fama.
Naquele momento, certo segredo da vida pessoal de Céline era escondido, já que ela se encontrava apaixonada pelo seu agente, Rene Angélil. O relacionamento foi mantido em segredo do público, já que René era 26 anos mais velho e a cantora temia que seus fãs pudessem ser contra o casal, porém, quando o relacionamento dos dois foi descoberto, os seus fãs acolheram-no muito bem.
No fim do ano de 1993, é lançado o álbum "The Colour of my Love", considerado pelos críticos um dos mais belos trabalhos da década de 90, em que Céline, declara o seu amor até então escondido pelo seu empresário, no interior da capa do álbum. Nessa altura, tornara-se numa das maiores cantoras populares de todos os tempos . "The Colour of my Love" vendeu mais de 20 milhões de cópias e nele pode-se encontrar grandes sucessos, como o número 1 na Billboard "The Power of Love" e "Think Twice" (número 1 no Reino Unido). Céline ganhou diversos prémios durante esse ano, como American Music Awards, World Music Awards, várias nomeações para Grammys, e a nomeação para dois Óscares com When I Fall in Love (tema do filme Sintonia de Amor) .
Em 1995, Céline dedicou-se aos seus fãs de língua francesa, lançando D'eux/The French álbum, que se tornou o álbum mais vendido de toda história da música francesa. Céline conseguiu um feito inédito: ficar no topo das rádios de língua inglesa com uma música em francês.
Em 1996, Céline é convidada a cantar o tema dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996, em Atlanta, "The Power of the Dream".

Falling into You
Lançado no apogeu do seu auge, o álbum Falling into You, que inclui vários mega-hits mundiais como: Because You Loved Me (número 1 na Billboard, It's all Coming Back to me Now, All by Myself…) Falling into You, vendeu 32 milhões de cópias. Ganhando vários prémios como 3 Grammys, 4 American Music Awards, 3 World Music Awards e uma nomeação para o Óscar para Melhor Canção Original por Because you Loved Me (tema do filme Íntimo e Pessoal).
Em 1997, Céline é convidada para cantar o tema do filme Titanic "My Heart Will Go On", 1° lugar na Billboard, ganhando 3 Óscares pela canção em 1997. My Heart Will Go On tornou-se a música mais tocada da história e a música mais famosa cantada por uma mulher. No álbum Let's Talk About Love, que contém a canção-tema de Titanic, também se encontram outras pérolas, como os duetos com Barbra Streisand (Tell Him) e Luciano Pavarotti (I Hate you then I Love you) e com os Bee Gees (Immortality). Vários outros sucessos foram atingidos em 1998 como Immortality, The Reason, To Love You More que fizeram o álbum vender mais de 31 milhões de cópias e colecionar 4 Grammys, 3 American Music Awards, 4 World Music Awards, 5 Globos de Ouro e muitos outros prémios. Let's Talk About Love, juntamente com o álbum da banda sonora de Titanic, venderam mais de 60 milhões de cópias, entrando no Guinness Book como o trabalho musical mais vendido de todos os tempos.
A partir de 1996, Céline só se apresenta em grandes estádios com uma média de 45 a 200 mil pessoas por apresentação. O seu cachê de 1 hora de concerto passa de 32 milhões de dólares por apresentação. No mesmo ano, é lançado o álbum francês "S'il suffisait d'aimer", um grande sucesso segundo a crítica e de vendas, mantendo Céline Dion a maior estrela de língua francesa. No fim de 1998, Céline gravou o seu álbum natalício, "These are Special Times", cheio de belas composições inéditas e clássicos; contendo "The Prayer" (dueto com Andrea Bocelli), vencedora de 2 Óscares e  de 3 Globos de Ouro, e I'm Your Angel (dueto com R. Kelly), número 1 na Billboard. "These are Special Times" é o álbum natalício mais vendido de todos os tempos, com mais de 15 milhões de copias vendidas.

Pausa
Em 1999, o seu marido René Angelil foi diagnosticado com cancro na laringe e a artista toma a difícil decisão de parar por um tempo indeterminado a sua carreira, para cuidar do seu marido e também ter o seu primeiro filho. Nesse espaço de tempo é lançada uma pequena coletânea dos seus maiores sucessos em inglês, All The Way ... A Decade Of Song que inclui o mega-sucesso That's The Way It Is e o tema do filme O Homem Bicentenário "Then You Look At Me". Batendo mais recorde para Céline, All The Way ... A Decade of Song, se tornou uma das coletâneas mais vendidas da história com 20 milhões de cópias vendidas. Em 2000, Céline engravida e todos os meios de comunicação querem as suas fotografias, chegando a oferecer cinco milhões de dólares por uma única foto, porém a estrela recusou, preferindo manter a sua privacidade, na sua mansão cinematográfica na Flórida e no seu castelo de 65 quartos no sua ilha no Canadá.
Em setembro de 2001, a artista é convidada para cantar "God Bless America" no espetáculo de beneficência em homenagem às vítimas do ataque terrorista do World Trade Center. Céline foi a última a cantar, fechando a homenagem.

Regresso
Em 2002, Céline volta aos palcos em grande estilo com o álbum A New Day Has Come dedicado ao nascimento de seu primeiro filho, René Charles. "A New Day Has Come" estreou como número 1 na Billboard e em mais de 27 países e vendeu cerca de 13 milhões de copias mundialmente. Em março de 2003, estreia em Las Vegas, o espetáculo A New Day..., onde uma réplica do Coliseu de Roma foi construída especialmente para Dion cantar as suas canções, em conjunto com dezenas de dançarinos, vários efeitos especiais e a maior tela de alta definição do planeta. O multimilionário espetáculo, que fez Céline lucrar, apenas com contrato inicial, mais de 100 milhões de dólares, ficou em cartaz 5 anos - o contrato inícial era de três anos e foi prolongado por mais dois ano, devido ao enorme sucesso junto ao público, ficando em cartaz até 15 de dezembro de 2007. A New Day... foi visto por cerca de três milhões de espectadores. Céline Dion encerrou as apresentações do concerto A New Day em 15 de dezembro de 2007.
Ainda em 2003, é lançado o álbum "One Heart" que inclui três grandes sucessos, "I Drove All Night", "One Heart" e "Have you Ever Been in Love". Mundialmente o álbum vendeu 8 milhões de cópias. "I Drove All Night" tornou-se o tema das propagandas da Chrysler, e Céline figura principal da promoção da tão famosa fábrica de automóveis, com um contrato de 180 milhões de dólares. No fim de 2003, foi lançado o álbum em francês "1 Fille & 4 Types", que inclui canções dos maiores compositores da língua francesa, tornando-se um grande sucesso comercial. Em 2004, em parceria com uma famosa fotógrafa Anne Geddes, a cantora lança um trabalho em homenagem aos recém-nascidos, com o título de "Miracle - A celebração de uma nova vida", no qual contém um livro com 180 fotos, um CD com canções interpretadas por Céline e um DVD com todo o making of. O álbum vendeu mais de 5 milhões de cópias em todo o mundo. Em 2005 é lançado o álbum "On ne change pas", (álbum duplo) com os grandes sucessos em francês da artista, com destaque para uma canção inédita, "Je Ne Vous Oublie Pas" (canção de agradecimento aos seus fãs, por todos estes anos de sucesso).
Em maio de 2007, Céline Dion lançou um novo CD em francês com o título "D'elles", que foi número 1 em vendas na França.
No dia 12 de novembro de 2007, Céline Dion lançou o seu novo e aguardado álbum em inglês: "Taking Chances", que já vendeu mais de 3.5 milhões de cópias. No dia 12 de dezembro de 2007, o aguardado DVD "A New Day… Live In Las Vegas" foi lançado mundialmente. Foi um enorme sucesso em todo o mundo, tendo vendido mais de 15 milhões de cópias em todo o planeta, sendo 1 milhão apenas na primeira semana. É o DVD musical mais vendido no ano de 2008, em todo mundo, e um dos mais vendidos de sempre.
Céline Dion começou sua turnê mundial "Taking Chances" na África do Sul. Com um espetáculo em comemoração ao aniversário de Nelson Mandela. A Taking Chances World Tour, ao todo, passou por mais de 29 países, e 131 apresentações. Encerrou em 26 de fevereiro de 2009, com uma apresentação em Omaha, nos Estados Unidos.
Em 24 de outubro de 2008 Céline Dion lançou terceira coletânea em inglês: My Love: Essential Collection. O álbum foi um sucesso em todo mundo onde entrou entre as primeiras posições de 29 países e já chegou a número um em 13 países. Até o momento, ele já vendeu mais de 2 milhões de cópias.
Depois de uma turnê mundial que rendeu 200 milhões de dólares em pouco mais de um ano, sendo por enquanto a terceira turnê mais rentável por uma artista feminina solo, ficando atrás apenas de Cher e Madonna. Céline está aproveitando uma nova pausa em sua carreira, de dezoito meses, que vai aproveitar para tentar ter o seu segundo filho.
Ao tentar ter o seu segundo filho, Celine teve um aborto espontâneo nos primeiros meses de gestação. Após este aborto, Dion engravidou, dando à luz os gémeos Nelson e Eddy, no dia 23 de outubro de 2010.
No dia 27 de fevereiro de 2011, Céline participou pela 7ª vez da festa do Óscar, tornando-se a artista que mais se apresentou nos Prémios da Academia. Ela cantou a música "Smile", de Charles Chaplin, durante o 'In Memorian' (momento no qual há uma homenagem às pessoas ligadas ao cinema que faleceram no ano anterior). Além disso, Céline também tornou-se a pessoa que mais participou do famoso programa da Oprah, o Oprah Winfrey Show.
Dion voltou ao Caesar's Palace, em Las Vegas, para atuar por mais três anos no Coliseum, onde ela se apresentou com o show "A New Day... Live in Las Vegas". Ela atualmente apresenta o novo espetáculo, que se chama "Céline", junto com uma orquestra de 31 músicos. A nova temporada de shows teve início no dia 15 de Março de 2011 e conta com vários efeitos, incluindo holografias, luzes laser centrais, situações em 4D e uma queda d'água durante a música My Heart Will Go On ('Titanic' Theme), que encerra o concerto.
O espetáculo é sucesso de crítica e arrecadou 89 milhões de dólares somente nas primeiras 50 apresentações. O repertório está recheado de vários sucessos, incluindo "Where Does My Heart Beat Now", uma de suas primeiras músicas em inglês. Também há homenagens a outros artistas, como nas músicas "Ne Me Quitte Pas" (Jacques Brél), "You'll Have To Swing It (Mr. Paganini)" (Ella Fitzgerald), dentre outras. Há também um medley de músicas-tema de filmes do James Bond.
Depois de uma polémica envolvendo Daniel Merriweather sobre a música "Water And A Flame", que seria a música título do novo álbum de Céline em inglês, Dion lançou no dia 5 de novembro de 2013 "Loved Me Back To Life", que vendeu 1,5 milhões de cópias.
Em 13 de agosto de 2014, a cantora confirma no seu site oficial o cancelamento de todos os shows de seu show "Céline" em Las Vegas, assim como a prevista turnê na Ásia previamente anunciada, para cuidar da saúde de seu marido, operado em dezembro de 2013 para remover um tumor cancerígeno na garganta. A decisão pôs a carreira de Céline em hiato, assim como aconteceu antes de "A New Day Has Come".
Em meados de 2015 o seu marido e Renè Angélil foi diagnosticado novamente com cancro na garganta, o que levou Céline Dion a interromper sua turnê em Las Vegas para se dedicar integralmente ao marido. O prognóstico ainda era incerto, segundo entrevista dada por Céline. Mais tarde, em agosto de 2015, René declara que quer morrer nos braços de Celine, a qual, por desejo do marido, retoma a sua turnê em Las Vegas.
Renè Angélil faleceu na mansão do casal, em Las Vegas, no dia 14 de janeiro de 2016, aos 73 anos de idade. O Governo do Quebec ofereceu um funeral de Estado em homenagem à contribuição do marido de Céline ao país. A cerimónia foi realizada na Basílica de Notre Dame, em Montreal, no Canadá, a mesma em que o casal celebrou o matrimónio.
Não obstante, o drama de Céline não parecia ter fim, assim, dois dias após a perda de Renè, o seu irmão Daniel Dion (de 59 anos) também veio a faleceu, vítima do cancro.
A revista Billboard publicou, em janeiro de 2016, a sua tabela semanal com os concertos mais lucrativos reportados na última semana, sendo que Celine Dion, com o Show Celine (Las Vegas) apareceu em 1º lugar, atingindo dois números importantes: 250 concertos e 1 milhão de bilhetes vendidos.
Pouco mais de um mês após ficar viúva e perder um irmão, Celine Dion voltou aos palcos na noite de terça-feira 23/02/2016, no The Colosseum, em Las Vegas, nos Estados Unidos. A emoção tomou conta da apresentação diversas vezes, mas o momento mais intenso foi durante a música "All By Myself". A estrela não se conteve e não conseguiu terminar o hit, caindo no choro e sendo ovacionada pelo público.
No dia 22 de maio de 2016, o Billboard Music Awards, patrocinado pela revista Billboard, cerimónia que premia anualmente artistas do mundo da música, condecorou a cantora com o Icon Awards, um prêmio em reconhecimento da importância de sua carreira. Durante o anúncio da categoria, feito pelo cantor Seal, o músico convidou o filho mais velho da artista, René-Charles Angelil, de 15 anos, para a entrega do troféu – levando Dion e o público às lágrimas. Em seguida, a cantora, com colaboração da violinista Lindsey Stirling, fez uma performance da faixa “The Show Must Go On”, do Queen, em homenagem ao seu marido, e foi novamente ovacionada pelo público. A apresentação foi a mais impactante da noite, segundo a Billboard.
Celine Dion é a segunda mulher a receber o Icon Awards, a primeira foi Jennifer Lopez. O prémio é entregue desde 2011 e já homenageou os artistas Neil Diamond, Stevie Wonder e Prince.
Uma semana antes da apresentação, Celine havia lançado a versão em estúdio da canção "The Show Must Go On", feita em colaboração da violinista Lindsey Stirling. No dia 24 de maio de 2016 é lançado o single em francês "Encore Un Soir", que alcançou o topo dos charts do itunes na França, Suíça, Canadá e Bélgica.