terça-feira, novembro 01, 2022

O último Rei de Espanha Habsburgo morreu há 322 anos

      
Carlos II de Espanha (Madrid, 6 de novembro de 1661 - Madrid, 1 de novembro de 1700) apelidado de «O Enfeitiçado», foi o último rei da casa dos Habsburgos a reinar sobre a Espanha, Nápoles e Sicília, senhor de quase toda a Itália excepto dos Estados Papais e da Sereníssima República de Veneza, e do império ultramarino castelhano, do México à Patagónia e que incluía Cuba e as Filipinas. Era, como Rei de Nápoles, da Sicília e de Navarra, Carlos V, rei titular de Jerusalém e Rei da Sardenha e dos Países Baixos, duque de Milão, conde da Borgonha e conde do Charolais.
Carlos foi o único filho de Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal - 1605-1665) e da sua 2ª esposa Mariana de Áustria (1635-1696) a sobreviver à morte do pai, tendo sucedido-lhe por sua morte. Do 1º casamento do pai com Isabel de Bourbon, apenas uma filha, mais tarde rainha consorte de França, Maria Teresa, sobrevivera à infância.
O seu nascimento foi causa de grande alegria para os espanhóis, que temiam uma disputa sucessória (que mais tarde ocorreria, após a sua morte), caso Filipe IV fosse incapaz de gerar um varão para lhe suceder no trono. Como à data da morte do pai era ainda muito pequeno, a mãe assumiu a regência até 1675, altura em que completou 14 anos. Aproveitando este período de menoridade se fez a paz entre Portugal e Espanha, dando-se por encerradas as guerras da Restauração, em 1668; o acordo foi firmado pelos dois regentes, o infante Pedro por Portugal (em nome do seu irmão Afonso VI) e a rainha-mãe de Espanha, por Carlos.
Os sucessivos casamentos consanguíneos praticados pelos Habsburgos, dada a sua convicção de que deveriam manter o seu sangue puro, produziram uma tal degenerescência que Carlos acabaria por nascer raquítico, quase louco, impotente e com outras doenças como epilepsia - além de possuir o célebre maxilar proeminente dos Habsburgos - uma afeção chamada de prognatismo mandibular - característica da interconsanguinidade familiar, bem visível nos retratos do rei). Foi ainda conhecido pelo cognome o Amaldiçoado.
  
      

O desaparecido Radiotelescópio de Arecibo foi inaugurado há 59 anos

 

O Radiotelescópio de Arecibo ou Telescópio de Arecibo ou Observatório de Arecibo era um radiotelescópio refletor esférico de 305 m (1 000 pés) construído numa dolina no Observatório de Arecibo localizado perto de Arecibo, Porto Rico. Um receptor orientável montado por cabo e vários transmissores de radar para emitir sinais foram montados 150 m (492 pés) acima do prato. Concluído em novembro de 1963, o Telescópio de Arecibo foi o maior telescópio de abertura única do mundo por 53 anos, até ser superado em julho de 2016 pelo Telescópio Esférico de Abertura de Quinhentos metros (FAST) em Guizhou, China.

O Telescópio Arecibo foi usado principalmente para pesquisas em radioastronomia, ciência atmosférica e astronomia de radar, bem como para programas de busca por inteligência extraterrestre (SETI). Cientistas que desejam usar o observatório enviaram propostas que foram avaliadas por árbitros científicos independentes. A NASA também usou o telescópio para programas de detecção de objetos próximos à Terra. O observatório, financiado principalmente pela National Science Foundation (NSF) com apoio parcial da NASA, foi administrado pela Universidade Cornell desde sua conclusão em 1963 até 2011, após o que foi transferido para uma parceria liderada pela SRI International. Em 2018, um consórcio liderado pela University of Central Florida assumiu a operação da instalação.

O design único e futurista do telescópio levou a várias aparições em filmes, jogos e produções de televisão, como para a cena de luta clímax no filme de James Bond GoldenEye (1995). Ele está listado no Registo Nacional de Locais Históricos dos EUA desde 2008. O centro foi nomeado um marco do IEEE em 2001.
Desde 2006, a NSF reduziu o seu compromisso de financiamento para o observatório, levando os académicos a exigir apoio financeiro adicional para continuar os seus programas. O telescópio foi danificado pelo furacão Maria em 2017 e foi afetado por terramotos em 2019 e 2020. Duas rupturas de cabo, uma em agosto de 2020 e a segunda em novembro de 2020, ameaçaram a integridade estrutural da estrutura de suporte da plataforma suspensa e danificaram a antena. Devido à incerteza sobre a resistência restante dos outros cabos que sustentam a estrutura suspensa e ao risco de colapso devido a novas falhas tornando os reparos perigosos, a NSF anunciou em 19 de novembro de 2020 que o telescópio seria desativado e desmontado, com o rádio telescópio e instalação LIDAR permanecendo operacionais. Antes que pudesse ser desativado, vários dos cabos de suporte restantes sofreram uma falha crítica e a estrutura de suporte, antena e conjunto de cúpula caíram na antena às 07.55, hora local, em 1 de dezembro de 2020, destruindo o telescópio. A National Science Foundation (NSF) decidiu que o telescópio não seria reconstruido em outubro de 2022.
 
 

São Nuno de Santa Maria morreu há 591 anos

   
Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, São Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun' Álvares (Paço do Bonjardim ou Flor da Rosa, 24 de junho de 1360Lisboa, 1 de novembro de 1431) foi um nobre e general português dos séculos XIV e XV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também 2.º Condestável de Portugal, 38.º Mordomo-Mor do Reino, 7.º conde de Barcelos, 3.º conde de Ourém e 2.º conde de Arraiolos.
Considerado como o maior militar português de sempre e um génio militar, comandou forças em número inferior ao inimigo e venceu todas as batalhas que travou. É o patrono da infantaria portuguesa e é ainda o Padroeiro do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português. São Nuno de Santa Maria foi canonizado pelo Papa Bento XVI, a 26 de abril de 2009, e a sua festa é a 6 de novembro.
  
(...)
  
Do seu casamento com Leonor de Alvim, o Condestável teve três filhos, dois rapazes que morreram jovens, mas apenas uma filha chegou à idade adulta e teve descendência, Beatriz Pereira de Alvim, que se tornou mulher de D. Afonso, o 1.º Duque de Bragança, dando origem à Casa de Bragança, que viria a reinar em Portugal três séculos mais tarde.
  
(...)
  
Após a morte da sua mulher, tornou-se carmelita (entrou na ordem em 1423, no Convento do Carmo, que mandara construir como cumprimento de um voto). Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Aí permanece até à morte, ocorrida a 1 de novembro de 1431, com 71 anos, rodeado pelo rei e os infantes. 
     

   

Rick Allen, o baterista dos Def Leppard, faz hoje 58 anos

  
Richard John Cyril Allen (Dronfield, 1 de novembro de 1963), mais conhecido como Rick Allen, é baterista inglês, membro da banda de rock britânica Def Leppard.

Origens
Baterista que iniciou a sua carreira profissional muito jovem, com apenas 15 anos de idade, em 1978, entra para os Def Leppard, substituindo Frank Noon. Nesse mesmo ano Allen e a banda lançam o mini-LP Def Leppard. Aos 16 anos abandona definitivamente a escola tornando-se baterista em tempo integral. Allen tinha como característica apresentar-se nos shows sem camisa, calçando ténis sem meias, vestindo luvas pretas e usando um calção que reproduzia a bandeira da Grã-Bretanha. Essa imagem o tornou famoso no mundo inteiro.

Primeiros discos e consagração
Em 1980, faz sua estreia oficial em disco com sua banda no disco On Through the Night. Seguiram-se os álbuns High and Dry, muito elogiado, e Pyromania, um enorme sucesso. Allen foi particularmente muito elogiado pela crítica especializada por sua técnica, considerada esplêndida, chegando a ser comparado aos grandes bateristas do rock tais como Keith Moon e John Bonham.

Tragédia
Em 31 de dezembro de 1984, ao ir para uma festa de ano novo na casa de sua família em Sheffield, Inglaterra, Allen, então com 21 anos, dirigia o seu Corvette quando foi ultrapassado por um Alfa Romeo. O motorista desafiou Allen e não o deixou passar. Em sua corrida para tentar ultrapassá-lo, Allen não viu uma curva à frente e perdeu o controle do seu carro, que caiu por um muro de pedra num um campo. Ele foi arremessado para fora do carro, tendo seu braço esquerdo lesionado por causa do cinto de segurança que estava mal-colocado. O carro ficou virado, com a sua namorada Miriam Barendsen presa no seu assento. Ela não se feriu gravemente, e encontrou Allen caído no campo. Eles foram ajudados por uma enfermeira que passava pelo local, e foram levados a um hospital. Inicialmente, os médicos reimplantaram o braço de Allen, mas por causa das infeções, ele teve de ser removido novamente. Ele deixou o hospital três semanas e meia depois, com uma recuperação estimada em pelo menos seis meses.
O acidente cancelou todos os seus compromissos profissionais - e também os do grupo - por quatro anos. Entre esses compromissos estavam as apresentações no Rock in Rio, no começo de 1985.

O regresso aos palcos
Allen e os Def Leppard só retornariam às paradas com o álbum Hysteria, em 1988. Allen muda sua característica: usa camisa, jeans, sem luvas e toca descalço. Para suas apresentações usa uma bateria feita especialmente para ele e cujos controles de ritmo estão todos nos pés, tocando apenas com o seu único braço. Seguem-se os álbuns Adrenalize (1992), Retro-Active (1993), Vault: Def Leppard's Greatest Hits (1995), Slang (1996), Euphoria (1999), X (2002), Best Of Def Leppard (2004), Rock of Ages: The Definitive Collection (2005), Yeah! (2006), Songs from the Sparkle Lounge (2008) e Mirrorball (2011). Allen vem se apresentando regularmente com os Def Leppard sempre com muito sucesso.
 

 


Ezra Pound morreu há cinquenta anos...


Ezra Weston Loomis Pound (Hailey, 30 de outubro de 1885 - Veneza, 1 de novembro de 1972) foi um poeta, músico e crítico literário americano que, juntamente com T. S. Eliot, foi uma das maiores figuras do movimento modernista da poesia do início do século XX no seu país. Ele foi o motor de diversos movimentos modernistas, nomeadamente do Imagismo (o seu líder e principal representante) e do Vorticismo.

   
Nascido em Hailey, no estado americano de Idaho, cresceu em Wyncote, perto de Filadélfia e formou-se na Universidade da Pensilvânia em 1906. Durante um breve período deu aulas em Crawfordsville, Indiana, e, entre 1906 e 1907, viajou pela Espanha, Itália e França. O seu primeiro livro de poemas, A Lume Spento, foi publicado em Veneza, em 1908. Nesse ano fixou-se em Londres, onde viveu até 1920 e onde travou conhecimento com alguns dos mais importantes escritores da época: Ford Madox Ford, James Joyce, Wyndham Lewis, W. B. Yeats e T. S. Eliot, entre outros, tendo influenciado todos estes.
Em 1909 publicou Personae e Exultations, a que se seguiu um volume de ensaios críticos, intitulado The Spirit of Romance, de 1910. Entre 1914-1915 foi co-editor da revista do movimento Vorticista, Blast. Em Londres teve ainda a seu cargo a edição da revista de Chicago Little Review (1917-1919) e a partir de 1920 tornou-se correspondente da publicação The Dial na capital francesa, para onde se mudou em 1921.
Datam de 1920 as publicações de um segundo volume de textos críticos, Instigations, e de Hugh Selwyn Mauberley, uma das suas obras-primas. O poema Homage to Sextus Propertius foi publicado no ano anterior. Conhecedor das literaturas europeia e oriental, Pound associou-se desde muito cedo à escola dos imagistas, que liderou de forma particularmente enérgica. Os adeptos desta corrente poética, fundada em 1912 sob inspiração das ideias de T. E. Hulme, pretendiam explorar de forma disciplinada as potencialidades da imagem e da metáfora, consideradas a essência da poesia. O movimento, que Pound abandonou em 1914, teve a sua expressão na revista inglesa The Egoist (iniciada em 1912) e na revista americana Poetry (a partir de 1914). As raízes do movimento encontravam-se fundamentalmente na poesia chinesa e japonesa, mas os imagistas inspiraram-se também na poesia latina, em poemas da tradição medieval inglesa, nas composições poéticas dos trovadores provençais e em alguns poetas italianos. Nos seus Cantos, publicados numa longa série entre 1917- e 1949, inacabados, Pound procurou elaborar uma versão moderna da Divina Comédia.
A fase em que o poeta leva mais a extremos os princípios do seu movimento imagista é ilustrada pelas obras Ripostes (1912) e Lustra (1916). Em 1924 Pound mudou-se para Itália, onde as teorias político-económicas que defendeu o associaram ao fascismo, tal qual o fizeram outros poetas como Fernando Pessoa, tendo chegado a proferir comunicações antidemocráticas na rádio italiana durante a Segunda Guerra Mundial. Nos seus tratados económicos e históricos, Jefferson and/or Mussolini de 1935 e Guide to Kulchur de 1938, Pound comprometeu-se definitivamente com o fascismo e foi preso em 1945 e libertado em função do protesto de vários artistas, tendo sido posteriormente repatriado.
Considerado oficialmente incapaz mentalmente, com o objetivo de livrá-lo da prisão, foi internado durante 13 anos num hospital psiquiátrico em Washington DC. A acusação de traição foi retirada em 1958 e Pound voltou a Itália depois da sua libertação. Trabalhou nos seus Cantos até 1972, ano da sua morte.
   

 

In a Station of the Metro

 

  

The apparition of these faces in the crowd:

Petals on a wet, black bough.

   

 

Ezra Pound

O terramoto que arrasou Lisboa foi há 267 anos

Localização provável do epicentro do terramoto de 1755
Epicentro Região do Banco de Gorringe
36° N 11° O
Magnitude 8,5 - 9,5 (est.) MW
Data 1 de novembro de 1755
Vítimas
as estimativas variam entre os 10.000 e os 90.000 mortos em Lisboa


O Sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, especialmente na zona da Baixa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve e Setúbal. O sismo foi seguido de um tsunami, que se crê tenha atingido a altura de 20 metros, e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais). Foi um dos sismos mais mortíferos da história, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os sismólogos estimam que o sismo de 1755 atingiu magnitudes entre 8,7 a 9,0 na escala de Richter.
O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e socioeconómico na sociedade portuguesa do século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um sismo numa área alargada, marcando assim o nascimento da sismologia moderna. O acontecimento foi largamente discutido pelos filósofos iluministas, como Voltaire, inspirando desenvolvimentos significativos no domínio da teodiceia e da filosofia do sublime.

Localização potencial do epicentro do terramoto de 1755 e tempos de chegada do tsunami, em horas após o sismo
 

Anthony Kiedis, o vocalista dos Red Hot Chili Peppers, faz hoje sessenta anos!

  
Anthony Kiedis (Grand Rapids, 1 de novembro de 1962) é um cantor e ocasionalmente ator norte-americano, mais conhecido como vocalista, principal letrista e co-fundador da banda californiana Red Hot Chili Peppers. Kiedis passou sua juventude em Grand Rapids, Michigan com sua mãe antes de se mudar, pouco antes de seu aniversário de 12 anos, para Hollywood, Califórnia, para viver com seu pai. Após o ensino secundário, Kiedis começou a ter aulas na UCLA, mas desistiu após perder o interesse devido ao consumo de drogas. Após o abandono, Kiedis recebeu uma oferta para abrir um show de uma banda local, que era dos seus amigos Flea, Hillel Slovak e Jack Irons, e que se tornaria os Red Hot Chili Peppers.
Em 2004, Kiedis lançou a sua autobiografia intitulada Scar Tissue, e em 2009, foi homenageado pelo 5th Annual MusiCares MAP Fund Benefit Concert em Los Angeles, Califórnia.

 

 


Carlos Paião nasceu há 65 anos...

(imagem daqui)

      

Carlos Manuel de Marques Paião (Coimbra, 1 de novembro de 1957 - Rio Maior, 26 de agosto de 1988) foi um cantor e compositor português. Licenciou-se em Medicina na Universidade de Lisboa em 1983, mas acabou por se dedicar exclusivamente à música.


Nasceu acidentalmente em Coimbra, passando toda a sua infância e juventude entre Ílhavo (terra natal dos pais) e Cascais. Desde muito cedo Carlos Paião demonstrou ser um compositor prolífico, sendo que no ano de 1978 tinha já escritas mais de duzentas canções. Nesse ano obteve o primeiro reconhecimento público ao vencer o Festival da Canção do Illiabum Clube.
Em 1980 concorre pela primeira vez ao Festival RTP da Canção, numa altura em que este certame representava uma plataforma para o sucesso e a fama no mundo da música portuguesa, mas não foi apurado. Com Playback ganhou o Festival RTP da Canção de 1981 com a esmagadora pontuação de 203 pontos, deixando para trás concorrentes tão fortes como as Doce e José Cid. A canção, uma crítica divertida, mas contundente, aos artistas que cantam em play-back, ficou em penúltimo lugar no Festival da Eurovisão de 1981, realizado em Dublin, na República da Irlanda. Tal classificação não "beliscou" minimamente a popularidade do cantor e compositor, pois Carlos Paião, ainda nesse ano, editou outro single de sucesso e que mantém a sua popularidade até hoje: Pó de Arroz.
O êxito que se seguiu foi a Marcha do Pião das Nicas, canção na qual o cantor voltava a deixar patente o seu lado satírico. Telefonia (Nas Ondas do Ar) era o lado B desse single.
Carlos Paião compôs canções para outros artistas, entre os quais o próprio Herman José, que viria a alcançar grande êxito com A Canção do Beijinho (1980), e Amália Rodrigues, para quem escreveu O Senhor Extra-Terrestre (1982).
Algarismos (1982), o seu primeiro LP, não obteve, no entanto, o reconhecimento desejado. Surgiu entretanto a oportunidade de participar no programa de televisão O Foguete, com António Sala e Luís Arriaga.
Em 1983, cantava ao lado de Cândida Branca Flor, com quem interpretou um dueto muito patriótico intitulado Vinho do Porto, Vinho de Portugal, que ficou em 3.º lugar no Festival RTP da canção.
Num outro programa, Hermanias (1984), Carlos Paião compôs a totalidade das músicas e letras de Serafim Saudade, personagem criada por Herman José, já então uma das figuras mais populares da televisão portuguesa.
Em 1985 concorreu ao Festival Mundial de Música Popular de Tóquio (World Popular Song Festival of Tokio), tendo a sua canção sido uma das 18 selecionadas.
A 26 de agosto de 1988, quando acabara de atuar num grande espetáculo em Fornos de Algodres, morre num violento acidente de automóvel. Na altura, surgiu o boato de que na ocasião de seu funeral não estaria morto, mas sim em coma, porém a violência do acidente por si nega o boato, pois a sobrevivência a este seria impossível.
Estava a preparar um novo álbum intitulado Intervalo, que acabou por ser editado em setembro desse ano, e cujo tema de maior sucesso foi Quando as nuvens chorarem. Está sepultado em São Domingos de Rana, freguesia do concelho de Cascais.
Compositor, intérprete e instrumentista, Carlos Paião produziu mais de trezentas canções.
Em 2003 foi editado uma compilação comemorativa dos 15 anos do seu desaparecimento - Carlos Paião: Letra e Música - 15 anos depois (Valentim de Carvalho).
Em 2008, por altura da comemoração dos 20 anos do desaparecimento do músico, vários músicos e bandas reinterpretaram alguns temas do autor na edição de um álbum de tributo, "Tributo a Carlos Paião".
    

 


Porque hoje é dia de Todos-os-Santos - e do bolinho...!

 (imagem daqui)

 

A todos os nossos  leitores um bom dia do bolinho, do pão-por-Deus, de Todos os Santos, do Terramoto e, um pouco, dos Fiéis Defuntos...

Poema para celebrar um dia complicado...

(imagem daqui)

  
Botânica: o cipreste
  
No canto de terra onde o plantaram,
procura o sentido da linha recta. Não pretende
o círculo, a roda das estações, a fuga ao
eixo que a gravidade lhe impõe. Aceita
que o céu é o seu destino; e por isso
as suas raízes que se alimentam dos mortos,
que lhes cedem as almas para
que o tronco as liberte, no inverno,
quando o frio faz vibrar a luz que
o envolve. Não oferece a sombra
a quem passa; não pede a companhia
dos amantes que o evitam, em busca
de um abrigo de flores. O seu destino
é o ponto que o olhar fixa, para além
do azul, num infinito em que outras
raízes crescem, bebendo o leite negro
das mitologias.
   

  
 

in As coisas mais simples (2006) - Nuno Júdice

segunda-feira, outubro 31, 2022

El-Rei D. Luís I nasceu há 184 anos

  
D. Luís I de Portugal, de nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889), foi o segundo filho da rainha D. Maria II e do rei D. Fernando II. El-Rei D. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V, em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à sua adoração pelo povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.
        
Biografia
Luís herdou a coroa em novembro de 1861, sucedendo ao seu irmão D. Pedro V por este não deixar descendência, e foi aclamado rei a 22 de dezembro do mesmo ano. A 27 de setembro do ano seguinte casou-se, por procuração, com D. Maria Pia de Sabóia, filha do rei Vitor Emanuel II da Itália. Quando infante serviu na marinha, visitando a África Portuguesa. Exerceu o seu primeiro comando naval em 1858.
Luís era um homem culto e de educação esmerada, como todos os seus irmãos. De grande sensibilidade artística, pintava, compunha e tocava violoncelo e piano. Poliglota, falava corretamente algumas línguas europeias. Fez traduções de obras de William Shakespeare.
Durante o seu reinado e, em consequência da criação do imposto geral de consumo, que a opinião pública recebeu mal, originou-se o motim a que se chamou a Janeirinha (em finais de 1867). Também a 19 de maio de 1870, se verificou uma revolta militar, promovida pelo marechal Duque da Saldanha e que pretendia a demissão do governo. À revolta de 19 de maio, respondeu o monarca em 29 de agosto, com a demissão do ministério de Saldanha, chamando ao poder Sá da Bandeira.
Em setembro de 1871, subiu ao poder Fontes Pereira de Melo, que organizou um gabinete regenerador, o qual se conservou até 1877. Seguiu-se o Duque de Ávila, que não se aguentou durante muito tempo por lhe faltar maioria. Assim, e depois do conflito parlamentar que rebentou em 1878, Fontes foi chamado outra vez para constituir gabinete. Consequentemente, os progressistas atacaram o rei, acusando-o de patrocinar escandalosamente os regeneradores. Este episódio constitui um incentivo ao desenvolvimento do republicanismo. Em 1879, D. Luís chamava, então, os progressistas a formarem governo.
   
No seu tempo surgiu a Questão Coimbrã (1865-1866) e ocorreu a iniciativa das Conferências do Casino (1871), a que andavam ligados os nomes de Antero de Quental e Eça de Queiroz, os expoentes de uma geração que se notabilizou na vida intelectual portuguesa. De temperamento calmo e conciliador, foi um modelo de monarca constitucional, respeitador escrupuloso das liberdades públicas. Do seu reinado merecem especial destaque o início das obras dos portos de Lisboa e de Leixões, o alargamento da rede de estradas e dos caminhos-de-ferro, a construção do Palácio de Cristal, no Porto, a abolição da pena de morte para os crimes civis, a abolição da escravatura no Reino de Portugal, e a publicação do primeiro Código Civil.
Em 1884, foi efetuada a Conferência de Berlim, resultando daí o chamado Mapa Cor-de-Rosa, que definia a partilha de África entre as grandes potências coloniais: Alemanha, Bélgica, França, Inglaterra e Portugal.
Fértil em acontecimentos, é no reinado de Luís I que são fundados alguns dos partidos políticos portugueses: o Partido Reformista (1865), que ascendeu ao poder em 1868, o Partido Socialista Português (1875), com o nome de Partido Operário Socialista, e o Partido Progressista (1876), que chega ao poder em 1879. Em 1883, dá-se a realização do Congresso de Comissão Organizadora do Partido Republicano. No final do seu reinado, o Partido Republicano apresenta-se já como uma força política perfeitamente estruturada.
Luís era principalmente um homem das ciências, com uma paixão pela oceanografia. Investiu grande parte da sua fortuna no financiamento de projetos científicos e de barcos de pesquisa oceanográfica, que viajaram pelos oceanos em busca de espécimes.
Luís seguiu os passos de sua mãe - Maria II, mandando construir e fundar associações culturais. Em 1 de junho de 1871, D. Luís esteve no Seixal (uma vila fundada pela sua mãe), para testemunhar a fundação da Sociedade Filarmónica União Seixalense. Neste mesmo dia terminava a Guerra Franco-Prussiana.
Morre, subitamente, no seu palácio de verão, na cidadela de Cascais, a 19 de outubro de 1889. Sucede-lhe o seu filho Carlos, sob o nome de Carlos I de Portugal.
Jaz no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa. No dizer dos biógrafos, D. Luís, era: "muito agradável e liberal. [...] A Sr.ª D. Maria Pia, dizia que ele era um pouco doido, aludindo acertas aventuras de amor. [...] Além de tais aventuras, nada satisfazia mais o sr. D. Luís que o culto da arte. Escrevia muito, traduzia obras estrangeiras, e desenhava; mas o seu entusiasmo ia sobretudo para a música. Tinha uma grande coleção de violinos, e um bom mestre-escola [...]". 
   
       

Santa-Rita Pintor nasceu há 133 anos

  

Guilherme Augusto Cau da Costa de Santa Rita ou Guilherme de Santa-Rita (mais tarde passaria a chamar-se apenas Santa-Rita Pintor; Lisboa, 31 de outubro de 1889 – Lisboa, 29 de abril de 1918) foi um pintor português.

Figura mítica da primeira geração de pintores modernistas portugueses, a sua obra permanece em grande parte envolta em mistério. Nunca expôs em Portugal, mas esteve vários anos em Paris garantindo, com Amadeo de Souza-Cardoso, a primeira ligação efetiva às vanguardas históricas do início do século XX; e foi o mais ativo impulsionador do breve movimento futurista português. Morreu prematuramente, antes mesmo de completar 29 anos de idade, vitimado por tuberculose pulmonar, deixando ordem expressa para que todos os seus trabalhos fossem queimados; da sua obra da maturidade resta uma única pintura e um conjunto de reproduções rudimentares, a preto e branco, nas revistas Orpheu (1915) e Portugal Futurista (1917). 

    

Cabeça, circa 1910

 

in Wikipédia 

O Grande Houdini morreu há 96 anos


Harry Houdini, ("O Grande Houdini") nome artístico de Ehrich Weisz (Budapeste, 24 de março de 1874 - Detroit, 31 de outubro de 1926), foi um dos mais famosos escapistas e ilusionistas da história.
      
    

Ali Farka Touré nasceu há 83 anos

      
Ali Farka Touré, né le 31 octobre 1939 à Kanau (Mali) et décédé le 7 mars 2006 à Bamako, est un musicien et chanteur malien. Il est considéré comme l’un des guitaristes de blues africain les plus importants.
     

in Wikipédia

 


Bob Siebenberg, baterista dos Supertramp, faz hoje 73 anos

(imagem daqui)

Robert Layne "Bob" Siebenberg (born 31 October 1949, in Glendale, California, USA) also known as Bob C. Benberg, is an American musician, best known as a member of British progressive rock band Supertramp, playing drums and percussion. He was the sole American in Supertramp's lineup.
Siebenberg's son Jesse also joined Supertramp at the time of the release of the live album It Was the Best of Times (live; 1999).
Siebenberg released a solo album in 1985 called Giants in Our Own Room (and credited to "Siebenberg"), where he sings lead on half of the songs and also plays keyboards and drums. Joining Siebenberg on this record were Scott Gorham of Thin Lizzy fame. Gorham was Siebenberg's brother-in-law from 1969 to 2000), Steve Farris of Mr. Mister, Procol Harum drummer B. J. Wilson, Kerry Hatch of Oingo Boingo, and Supertramp bandmate John Helliwell. An old friend, Derek Beauchemin, joined in to co-write and play keyboards.
Prior to joining Supertramp, Siebenberg was a member of pub rock band Bees Make Honey as well as RHS, an American band.
Siebenberg was also in a band called "Heads Up" who released the 1989 album The Long Shot. Joining Siebenberg were his writing partner Dennis O'Donnell, Mark Hart, Brad Cole, John Helliwell, Marty Walsh and again, Scott Gorham on guitar.
In 1989, Siebenberg became the first major artist to compose original music for a video game in Sierra On-line's Space Quest III: The Pirates of Pestulon.

 


El-Rei D. Duarte I nasceu há 631 anos

Estátua de D. Duarte em Viseu
     
D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal. Cognominado o Eloquente pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu, era filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre e desde cedo foi preparado para reinar, como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.
    
   

O tratado de Ayllón, em que a Dinastia de Avis foi reconhecida por Castela, foi assinado há 611 anos

       
A 31 de outubro de 1411 foi assinado em Ayllón um tratado de paz entre os reinos de Castela e de Portugal, que também incluía a França e Aragão. Este tratado foi ratificado pelos dois reis. Contudo, quando D. João II de Castela atingiu a maioridade, foi feita uma nova ratificação do tratado, a 30 de abril de 1423, onde estiveram presentes os embaixadores portugueses D. Fernando de Castro e o doutor Fernando Afonso. Era ainda o reflexo dos problemas vividos entre as duas mais importantes coroas ibéricas durante a crise de 1383-1385.
Estas tréguas eram extremamente importantes para Portugal, pois permitiam a manutenção da praça de Ceuta. Mas a paz definitiva só foi alcançada pelo Tratado de Medina del Campo, assinado a 30 de outubro de 1431. D. João I, o monarca português, enviou a Castela, como seus embaixadores, Pedro e Luís Gonçalves Malafaia, assistidos pelo doutor Rui Fernandes e pelo secretário Rui Galvão.
Antes desta data, o período de paz conseguido pelas citadas tréguas entre os dois reinos permitiu retomar o povoamento das zonas raianas e fixar as populações. Permitiu igualmente, como nos diz Gomes Eanes de Zurara, implementar o comércio nas áreas fronteiriças, com a retoma das seculares relações de vizinhança entre as povoações dos dois lados.
A situação de conflito latente com Castela, mantida até 1411, fez endividar o país com as despesas inerentes à guerra. Contudo, a fase vivida entre esta data e a assinatura definitiva do tratado de paz afastou por completo a ameaça de uma invasão castelhana, embora não tivesse desvanecido um permanente clima de tensão entre estes dois reinos.
Durante todo o reinado de D. João I, o país viveu sob esta ameaça latente e num clima de suspeição relativamente a Castela, embora Portugal tenha encontrado uma boa alternativa ao voltar-se para Marrocos e para o Atlântico, enquanto o rei de Espanha se ocupava da conquista de Granada, o último reduto muçulmano na Península.

Larry Mullen, o baterista dos U2, faz hoje 61 anos

  
Lawrence "Larry" Joseph Mullen Jr. (Dublin, 31 de outubro de 1961) é um baterista irlandês, fundador e integrante da banda U2. Foi Larry quem colocou, em 1976, o aviso na Mount Temple High School procurando pessoas para formar uma banda, os Feedback, que acabariam por se tornar nos U2.
   

 


D. Fernando I, último Rei da primeira dinastia, nasceu há 677 anos

Túmulo gótico de D. Fernando I
      
El-Rei D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Coimbra, 31 de outubro de 1345 - Lisboa, 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua esposa, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física, que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa, que ditou três guerras com o vizinho Reino de Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras).
  
(...)
  
Quando D. Fernando morre, em 1383, a linha da dinastia de Borgonha chega ao fim. D. Leonor Teles é nomeada regente, em nome da filha e do marido, D. João de Castela, mas a transição não será pacífica. Respondendo aos apelos de grande parte dos Portugueses para manter o país independente, D. João, mestre de Avis e irmão bastardo de D. Fernando, declara-se rei de Portugal. O resultado foi a crise de 1383-1385, um período de interregno, onde o caos político e social dominou. D. João tornou-se no primeiro rei da Dinastia de Avis em 1385.
   
   

Lutero afixou as suas 95 Teses há 505 anos

      
A Disputa do Doutor Martinho Lutero sobre o Poder e Eficácia das Indulgências, conhecida como as 95 Teses, desafiou os ensinamentos da Igreja Católica quanto à natureza da penitência, a autoridade do Papa e da utilidade das indulgências. As 95 teses impulsionaram o debate teológico que acabou por resultar no nascimento das tradições luteranas, reformadas e anabaptistas dentro do cristianismo. Este documento é considerado por muitos como um marco da Reforma Protestante.
A ação de Lutero foi em grande parte uma resposta à venda de indulgências (perdão) por João Tetzel, um frade dominicano, delegado do Arcebispo de Mogúncia e do papa. O objetivo desta campanha de angariação de fundos foi o financiamento da Basílica de S. Pedro em Roma.
Mesmo apesar de o príncipe-eleitor (soberano) de Lutero, Frederico, o Sábio, e o príncipe do território vizinho, o duque Jorge da Saxónia, terem proibido a venda de indulgências no seu território, muitas pessoas viajavam para as poder adquirir. Quando estas pessoas vieram confessar-se, apresentaram a indulgência, afirmando que não mais necessitavam de se penitenciar pelos seus pecados, uma vez que o documento as perdoava de todos os pecados.

Antecedentes
Alguns dizem que Lutero afixou as 95 teses na porta da igreja do Castelo, em Wittenberg, Alemanha, a 31 de outubro de 1517. Outros académicos questionaram a veracidade desta noção, notando que não existem relatos de contemporâneos para ela. Outros afirmaram que não houve necessidade de tais relatos pois esta ação era nos dias de Lutero o modo comum de anunciar eventos nas universidades do tempo. As portas de igrejas funcionavam na altura como os placards informativos funcionam hoje nos campos universitários. Outros ainda sugeriram que as 95 teses podem muito bem ter sido afixadas em 31 de outubro de 1517. A maioria é unânime, pelo menos, em que Lutero teria remetido estas teses por correio ao Arcebispo de Mogúncia, ao Papa, a amigos e a outras universidades nessa data, enquanto historiadores como Gottfried Fitzer, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann contestaram essa versão e disseram que não houve de facto a fixação das 95 teses em Wittemberg. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu a notícia da afixação das teses. Escreveu apenas: "No ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg, sobre o EIba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porém modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém". Assim, alguns concluem que não houve esse evento.