sábado, maio 11, 2013

Salvador Dalí nasceu há 109 anos

Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol (Figueres, 11 de maio de 1904 - Figueres, 23 de janeiro de 1989), conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória, foi concluído em 1931. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Walt Disney no curta de animação Destino, que foi lançado postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred Hitchcock, no filme Spellbound. Também foi autor de poemas dentro da mesma linha surrealista.
Dalí insistiu em sua "linhagem árabe", alegando que os seus antepassados eram descendentes de mouros que ocuparam o sul da Espanha por quase 800 anos (711 a 1492), e atribui a isso o seu amor de tudo o que é excessivo e dourado, sua paixão pelo luxo e seu amor oriental por roupas. Tinha uma reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte, ao mesmo tempo que incomodava os seus críticos, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico.
 
Rinoceronte vestido con puntillas (1956) - Puerto Banús, Marbella
 

Edgar Cardoso nasceu há um século

(imagem daqui)

Edgar António de Mesquita Cardoso (Resende, 11 de maio de 1913 - Lisboa, 5 de julho de 2000) foi um engenheiro de pontes português do século XX.
Formou-se em engenharia civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 1937. Foi professor universitário e autor de algumas das mais belas pontes portuguesas, tendo sido agraciado com um doutoramento Honoris Causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Principais obras

Ponte da Arrábida sobre o rio Douro, de 1963

sexta-feira, maio 10, 2013

Joaquim Agostinho morreu há 29 anos

(imagem daqui)

Joaquim Agostinho (Torres Vedras, 7 de abril de 1943 - Lisboa, 10 de maio de 1984) foi um ciclista português. Morreu depois de dez dias em coma em consequência de uma queda sofrida numa etapa da X Volta ao Algarve.

Bono Vox - 53 anos

Paul David Hewson (Dublin, 10 de maio de 1960), mais conhecido por seu nome artístico Bono é um cantor e músico irlandês, vocalista principal da banda de rock irlandesa U2. Bono nasceu e cresceu em Dublin, na Irlanda, onde conheceu sua esposa, Alison Stewart, e os membros do U2. Bono escreve todas as letras da banda, muitas vezes usando temas sociais, religiosos e políticos. Durante seus primeiros anos as letras de Bono contribuíram para o tom espiritual e rebeldia de U2. Conforme a banda amadureceu, as suas letras tornaram-se mais inspiradas por experiências pessoais compartilhadas com os membros da banda.
Fora da banda, ele colaborou e gravou com vários artistas, faz parte da direção da Elevation Partners, e possui um hotel, chamado The Clarence Hotel, em Dublin, juntamente com The Edge. Bono também é amplamente conhecido por seu ativismo relativos a África, para o qual ele co-fundou DATA, EDUN, a ONE Campaign e Product Red. Organizou e tocou em vários shows beneficentes e reuniu-se com políticos influentes. Bono tem sido elogiado e criticado por seu ativismo e envolvimento com o U2. Foi nomeado para o prémio Nobel da Paz, foi concedido um título honorário de cavaleiro pela rainha Rainha Elizabeth II, e já foi nomeado como "Personalidade do Ano" pela revista Time, conquistando ainda outros prémios e nomeações.


Fred Astaire nasceu há 114 anos

Fred Astaire, nome artístico de Frederick Austerlitz (Omaha, 10 de maio de 1899 - Los Angeles, 22 de junho de 1987) foi um ator e dançarino americano de origem judaica. Era filho de Frederic e Ann Austerlitz, ele austríaco (chegou aos EUA em 1892) e ela descendente de alemães, nascida nos EUA.

Fez sua primeira apresentação no palco aos cinco anos com a irmã Adele, que o acompanhava em revistas musicais nos anos 1920, em Londres. Estreou no cinema em 1915, fazendo uma pequena papel, e em 1933 apareceu ao lado de Joan Crawford em Dancing Lady. Nesse mesmo ano atuou no primeiro de uma série de dez filmes ao lado de Ginger Rogers. Os dois formavam uma parceria impecável (Ele dava-lhe classe, ela dava-lhe sex-appeal, explicou certa vez um diretor de estúdio). Hollywood tinha razão ao conferir-lhe um Óscar especial em 1949, por sua contribuição à técnica dos musicais no cinema. Ginger Rogers, claro, foi quem lhe entregou o prémio.


Sid Vicious nasceu há 56 anos

Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de maio de 1957 - Nova Iorque, 2 de fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, baixista da banda Sex Pistols.
Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era baterista do Siouxsie & The Banshees e também foi vocalista da banda The Flowers Of Romance.

Artur Paredes nasceu ha 114 anos

(imagem daqui)

Artur Paredes (Coimbra, 10 de maio de 1899 - Lisboa, 20 de dezembro de 1980), pai de Carlos Paredes, foi um compositor e intérprete de guitarra portuguesa.









O enorme e incontornável Artur Paredes, verdadeiro "Pai" da Guitarra de Coimbra, como hoje a conhecemos. Pequena biografia retirada do livro de José Niza, Fado de Coimbra II, da editora Ediclube, inserido na colecção Um Século de Fado, lançada em 1999 e por nós "pescada" no blog do nosso amigo e Mestre Octávio Sérgio.


Os nazis começaram a Bücherverbrennung (queima de livros) há 80 anos...

Bücherverbrennung significa em alemão literalmente queima de livros. É um termo muitas vezes associado à acção propagandística dos nazis, organizada entre 10 de maio e 21 de junho de 1933, poucos meses depois da chegada ao poder de Adolf Hitler. Em várias cidades alemãs foram organizadas nesta data queimas de livros em praças públicas, com a presença da polícia, bombeiros e outras autoridades.
Tudo o que fosse crítico ou desviasse dos padrões impostos pelo regime nazi foi destruído. Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada pelo diretório nacional de estudantes (Verbindungen).
Os estudantes, em particular os estudantes membros das Verbindungen, membros das SA e SS participaram nestas queimas. A organização deste evento coube às associações de estudantes alemãs NSDStB e a ASTA, que com grande zelo competiram entre si tentando cada uma provar que era melhor do que a outra. Foram queimados cerca de 20.000 livros, a maioria dos quais pertencentes às bibliotecas públicas, de autores oficialmente tidos como "pouco alemães" (undeutsch).
O poeta nazi Hanns Johst foi um dos que justificou a queima, logo depois da ascensão dos nazis ao poder, com a "necessidade de purificação radical da literatura alemã de elementos estranhos que possam alienar a cultura alemã".

Autores banidos
Entre os livros queimados pelos nazis contavam-se obras quer de autores falecidos como também contemporâneos, perseguidos pelo regime, muitos deles tendo emigrado. Na lista encontramos entre outros:

"Queimem os meus Livros!"
Oskar Maria Graf não foi incluido na lista. Para seu espanto, os seus livros não foram banidos como até foram recomendados pelos Nazis. Em resposta, ele publicou um artigo intitulado "Verbrennt mich! (Queimem-me!) no jornal "Wiener Arbeiterzeitung" (Jornal do Trabalhador Vienense - texto em alemão aqui). Em 1934 o seu desejo foi tornado realidade e os seus livros foram também banidos pelos nazis.

Repercussões
A opinião pública e a intelectualidade alemãs ofereceram pouca resistência à queima. Editoras e distribuidoras reagiram com oportunismo, enquanto a burguesia se distanciou, passando a responsabilidade aos académicos. Também outros países acompanharam a destruição de forma distanciada, chegando a minimizar a queima como resultado do "fanatismo estudantil".
Entre os poucos escritores que reconheceram o perigo e tomaram uma posição estava Thomas Mann, que havia recebido o Nobel de Literatura em 1929. Em 1933, ele emigrou para a Suíça e, em 1939, para os Estados Unidos. Quando a Faculdade de Filosofia da Universidade de Bonn lhe retirou o título de doutor honoris causa, ele escreveu ao Reitor: "Nestes quatro anos de exílio involuntário, nunca parei de meditar sobre minha situação. Se tivesse ficado ou retornado à Alemanha, talvez já estivesse morto. Jamais sonhei que no fim da minha vida seria um emigrante, despojado da nacionalidade, vivendo desta maneira!"
Também Ricarda Huch retirou-se da Academia Prussiana de Artes. Na carta ao seu presidente, em 9 de abril de 1933, a escritora criticou os ditames culturais do regime nazista: "A centralização, a opressão, os métodos brutais, a difamação dos que pensam diferente, os autoelogios, tudo isso não combina com meu modo de pensar", justificou. Em 1934, a "lista negra" incluía mais de três mil obras proibidas pelos nazistas.
Como disse o poeta Heinrich Heine: "Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas."

O grande Villaret nasceu há um século!


João Henrique Pereira Villaret (Lisboa, 10 de maio de 1913Lisboa, 21 de janeiro de 1961) foi um actor, encenador e declamador português.



quinta-feira, maio 09, 2013

Floyd Council morreu há 37 anos

Floyd Council (Chapel Hill, Carolina do Norte, 2 de setembro de 1911 - Sanford, Carolina do Norte, 9 de maio de 1976) foi um músico de blues norte-americano. Nasceu em Chapel Hill, Carolina do Norte filho de Harrie e Lizzie Council, e começou a sua carreira musical nas ruas de Chapel Hill nos anos 20 com os seus dois irmãos, Leo and Thomas.
Segundo uma entrevista de 1969, Floyd teria gravado 27 músicas ao longo da sua carreira, sete delas acompanhando Blind Boy Fuller.
Nos anos 60, Floyd sofreu um derrame cerebral que lhe paralisaram parcialmente os músculos da garganta e diminuíram a atividade motora, continuando no entanto, bastante lúcido.
Mudou-se entretanto para Sanford, Carolina do Norte, onde morreu de um ataque de coração, em 1976.

Discografia
Não existe nenhuma gravação do trabalho de Floyd Council; no entanto o CD "Carolina Blues" apresenta seis músicas gravadas por ele. A série "Complete Recorded Works" de Blind Boy Fuller contém muitas faixas em que Floyd tocou guitarra.

Pink Floyd
Syd Barrett formou uma banda nos anos 60 chamada Pink Floyd, alegadamente, usando os primeiros nomes de Pink Anderson e Floyd Council.


Dave Gahan, o popular vocalista dos Depeche Mode, faz hoje 51 anos

Muito popular pela sua voz poderosa, expressão, animação e interacção com o público nos shows, também lançou um disco solo em 2003, chamado “Paper Monsters”, onde demonstra a sua criatividade e habilidade como compositor e músico. Até uma harmónica e um piano de criança (da filha dele) são tocados no seu álbum a solo.
O seu histórico de problemas inclui roubo de carros, vandalismo, drogas e realização de graffitis na cidade de Basildon, Inglaterra. Antes de fazer 14 anos, já tinha ido para o julgado de menores três vezes, possivelmente pelos problemas familiares que sofria na época, como a descoberta do seu verdadeiro pai. Também foi preso por posse de drogas (heroína).
Foi convidado por Vince Clarke para fazer parte dos Depeche Mode, após impressioná-lo com uma performance da canção "Heroes", de David Bowie, em 1980. Foi Dave que sugeriu o nome "Depeche Mode" para a banda, depois de ter visto uma revista francesa de mesmo nome. Dave também compôs dentro do Depeche Mode, as músicas "Suffer Well", "I Want It All" e "Nothing is Impossible", do álbum Playing The Angel. "Suffer Well" foi mesmo um single.
David é casado com Jennifer Sklias-Gahan de quem tem uma filha, Stella Rosa. Do seu primeiro casamento, com Joanne, tem um filho, Jack. Já trabalhou como pedreiro, repositor de supermercado e vendedor de bebidas.


Tenzing Norgay morreu há 27 anos

Sardar Tenzing Norgay (15 de maio de 1914 - 9 de maio de 1986) foi um alpinista e guia de alta montanha sherpa nepalês, tendo sido o primeiro homem a chegar ao topo do monte Everest, em companhia de Edmund Hillary.

Depois de várias tentativas, Norgay conseguiu estar entre os primeiros a chegar ao cume do monte Everest, quando da expedição liderada por John Hunt em 29 de maio de 1953. Edmund Hillary e Tenzing Norgay foram os primeiros a atingir o pico.
Uma vez que não era conhecida a data exata do seu nascimento, ele passou a usar a data desta vitória para celebrar o seu aniversário.
Em 1952, Tenzing tinha atingido uma altitude jamais alcançada anteriormente, 8599 m, com a equipe de uma expedição suíça dirigida por Raymond Lambert. Tenzing tornou-se em seguida responsável pelo treinamento in situ do Instituto de Alpinismo do Himalaia (Himalayan Montaineering Institute), em Darjeeling. Em 1978 ele fundou a empresa Tenzing Norgay Adventures, propondo escaladas no Himalaia.
Desde 2003, essa empresa é dirigida pelo filho de Tenzing Norgay e que se chama Jamling Tenzing Norgay, que também escalou o Everest em 1996.


There are conflicting accounts of his early life. The account that he gave in his autobiography, accepted for several years, is that he was a Sherpa born and brought up in Tengboche, Khumbu in northeastern Nepal.
Khumbu lies near Mount Everest, which the Tibetans and Sherpas call Chomolungma which in Tibetan means Holy Mother. He was a Buddhist, the traditional religion of the Sherpas and Tibetans.
His exact date of birth is not known, but he knew it was in late May by the weather and the crops. After his ascent of Everest on 29 May, he decided to celebrate his birthday on that day thereafter. His year of birth according to the Tibetan Calendar was the Year of the Rabbit, making it likely that he was born in 1914.
He was originally called "Namgyal Wangdi", but as a child his name was changed on the advice of the head lama and founder of the famous Rongbuk Monastery, Ngawang Tenzin Norbu. Tenzing Norgay translates as "wealthy-fortunate-follower-of-religion". His father, a yak herder, was Ghang La Mingma (d. 1949) and his mother was Dokmo Kinzom (who lived to see him climb Everest); he was the 11th of 13 children, most of whom died young.
He ran away from home twice in his teens, first to Kathmandu and later Darjeeling. He was once sent to Tengboche Monastery to be a monk, but he decided that it was not for him, and departed. At the age of 19, he eventually settled in the Sherpa community in Too Song Bhusti in Darjeeling.

Tenzing got his first opportunity to join an Everest expedition when he was employed by Eric Shipton, leader of the reconnaissance expedition in 1935. As a 20 year old his chance came when two of the others failed their medical test. As a friend of Angtharkay he was quickly pushed forward, and his attractive smile caught the eye of Shipton, who decided to take him on.
Tenzing took part as a high-altitude porter in three official British attempts to climb Everest from the northern Tibetan side in the 1930s. He also took part in other climbs in various parts of the Indian subcontinent. For a time in the early 1940s he lived in the Princely State of Chitral (that later became a part of Pakistan on partition of India) as batman to a Major Chapman. His first wife died during his tenure there and was buried there. He returned to Darjeeling with his two daughters during the Indian partition of 1947 and he managed to cross India by train without a ticket and without being challenged by wearing one of Major Chapman's old uniforms.
In 1947, he took part in an unsuccessful summit attempt of Everest. Canadian-born Earl Denman, Ange Dawa Sherpa, and Tenzing entered Tibet illegally to attempt the mountain; the attempt ended when a strong storm at 22,000 ft (6,700 m) pounded them. Denman admitted defeat and all three turned around and safely returned. In 1947 he became a sirdar of a Swiss expedition for the first time following a magnificent performance in the rescue of Sirdar Wangdi Norbu who had fallen and been seriously injured. The same year he climbed Kedarnath peak in the western Garhwal Himalaya – the first ascent of the peak.
In 1952, he took part in the two Swiss expeditions led by Edouard Wyss-Dunant (spring) and Gabriel Chevalley (autumn), the first serious attempts to climb Everest from the southern (Nepalese) side, after two previous US and British reconnaissance expeditions in 1950 and 1951. The expedition opened up a new route on Everest that was successfully climbed the next year. Tenzing Norgay and Raymond Lambert reached on 28 May the then-record height of 8,600 metres (28,200 ft), and this expedition, during which Tenzing was for the first time considered a full expedition member ("the greatest honour that had ever been paid me") forged a lasting friendship between Tenzing Norgay and his Swiss friends, in particular Raymond Lambert. During the autumn expedition, the team was stopped by bad weather after reaching an altitude of 8,100 metres.

Sir Edmund Hillary greets Tenzing Norgay, circa 1971

In 1953, he took part in John Hunt's expedition, his own seventh expedition to Everest. A member of the team was Edmund Hillary, who had a near-miss following a fall into a crevasse, but was saved from hitting the bottom by Tenzing's prompt action in securing the rope using his ice axe, which led Hillary to consider him the climbing partner of choice for any future summit attempt.
The Hunt expedition totalled over 400 people, including 362 porters, twenty Sherpa guides and 10,000 lbs of baggage, and like many such expeditions, was a team effort.
The expedition set up base camp in March 1953. Working slowly it set up its final camp at the South Col at 25,900 feet (7,890 m). On 26 May, Bourdillon and Evans attempted the climb, but turned back when Evans' oxygen system failed. The pair had reached the South Summit, coming within 300 vertical feet (91 m) of the summit. Hunt then directed Tenzing and Hillary to go for the summit.
Snow and wind held the pair up at the South Col for two days. They set out on 28 May with a support trio of Ang Nyima, Alfred Gregory and George Lowe. The two pitched a tent at 27,900 feet (8,500 m) on 28 May while their support group returned down the mountain. On the following morning Hillary discovered that his boots had frozen solid outside the tent. He spent two hours warming them before he and Tenzing attempted the final ascent wearing 30-pound (14 kg) packs. The crucial move of the last part of the ascent was the 40-foot (12 m) rock face later named the "Hillary Step". Hillary saw a means to wedge his way up a crack in the face between the rock wall and the ice, and Tenzing followed. From there the following effort was relatively simple. They reached Everest's 29,028 ft (8,848 m) summit, the highest point on Earth, at 11:30 a.m. As Hillary put it, "A few more whacks of the ice axe in the firm snow, and we stood on top."
They spent only about fifteen minutes at the summit. Hillary took the famous photo of Tenzing posing with his ice-axe, but since Tenzing had never used a camera, Hillary's ascent went unrecorded. However, according to Tenzing's autobiography 'Man of Everest' when Tenzing offered to take Hillary's photograph Hillary declined – "I motioned to Hillary that I would now take his picture. But for some reason he shook his head; he did not want it". Additional photos were taken looking down the mountain in order to re-assure that they had made it to the top and that the ascent was not faked. The two had to take care on the descent after discovering that drifting snow had covered their tracks, complicating the task of retracing their steps. The first person they met was Lowe, who had climbed up to meet them with hot soup.
Afterwards, Tenzing was met with great adulation in India and Nepal. Hillary and Hunt were knighted by Queen Elizabeth, while Tenzing received the George Medal from Queen Elizabeth II for his efforts on the expedition. It has been suggested that Indian prime minister Jawaharlal Nehru refused permission for Tenzing to be knighted.
It has been a long road ... From a mountain coolie, a bearer of loads, to a wearer of a coat with rows of medals who is carried about in planes and worries about income tax.
—Tenzing Norgay
Tenzing and Hillary were the first people to conclusively set their feet on the summit of Mount Everest, but journalists were persistently repeating the question which of the two men had the right to the glory of being the first one, and who was merely the second, the follower. Colonel Hunt, the expedition leader, declared, "They reached it together, as a team."
 
Tenzing was married three times. His first wife, Dawa Phuti, died young in 1944. They had a son, Nima Dorje, who died at the age of four, and two daughters: Pem Pem, whose son Tashi Tenzing climbed Everest, and Nima, who married a Filipino graphic designer, Noli Galang. Tenzing's second wife was Ang Lahmu, a cousin of his first wife. They had no children, but she was a foster-mother to his daughters. His third wife was Dakku, whom he married while his second wife was still alive, as allowed by Sherpa custom (see polygyny). They had three sons (Norbu, Jamling and Dhamey), and one daughter, Deki. Jamling would join Peter Hillary, Edmund Hillary's son, in climbing Everest in 2003 on the 50th anniversary of the climb of their fathers. Other relatives include his nephews Nawang Gombu and Topgay who took part in the 1953 Everest expedition. Tenzing also has a great grand son, Tashi Tenzing, who lives in Sydney, Australia.

Tenzing died of a cerebral haemorrhage in Darjeeling, West Bengal, India, in 1986, at age 71. His remains were cremated in Himalayan Mountaineering Institute, Darjeeling, his favourite haunt.

Billy Joel - 64 anos

Billy Joel, nascido William Joseph Martin Joel (Bronx, 9 de maio de 1949) é um cantor, compositor e pianista norte-americano.
Em 1973 lançou sua primeira música de sucesso, "Piano Man".
De acordo com o RIAA, Joel é o sexto artista que mais vendeu nos Estados Unidos com 78,5 milhões de discos.
Joel tem 10 músicas de sucesso entre os anos 1970, 80, e 90; é hexa vencedor do Grammy, teve 23 nomeações e já vendeu mais de 150 milhões de álbuns pelo mundo fora. Foi incluído no Songwriters Hall of Fame em 1992, no Rock and Roll Hall of Fame e no Long Island Music Hall of Fame. Parou de gravar música pop em 1993 mas continuou com turnês (algumas vezes com Elton John). Em 2001 lançou Fantasies & Delusions, um CD com composições clássicas para piano. Em 2007 voltou a gravar um single intitulado "All My Life", seguido de uma extensa turnê (2006-2009) indo a muitas das maiores cidades do mundo.
A coletânea "Greatest Hits Volume I & Volume II" é o disco duplo mais vendido de todos os tempos, segundo lista da RIAA.
O disco de maior sucesso do cantor foi "The Stranger", de 1977.
Em março de 2009, Joel voltou aos palcos com a popular turnê Face to Face com o amigo Elton John. Os dois artistas se apresentarem juntos pela primeira vez em 1994, mas não tinham voltado com uma turnê desde maio de 2003. A turnê terminou em março de 2010 e atualmente não há novas datas, embora Joel, que firmou o desejo de descansar em 2010, ter dito à revista Rolling Stone: "Nós provavelmente vamos voltar. É sempre divertido tocar com ele." Billy Joel é um dos artistas mais ricos com uma fortuna estimada de cerca de 500 milhões de dólares.


Notícia sobre Paleontologia e Contrabando com final feliz e moral

EUA devolvem tiranossauro roubado à Mongólia
Esqueleto com 70 milhões de anos vai regressar ao país de origem, de onde foi contrabandeado


Esteve no centro de uma polémica: depois de vendido em leilão em Nova Iorque, por mais de um milhão de dólares, ou 835 mil euros, a concretização da venda estava dependente do esclarecimento das suspeitas de contrabando que pendiam sobre ele. O caso ficou agora arrumado: o esqueleto de um tiranosauro asiático, o Tyrannosaurus bataar, foi realmente roubado da Mongólia e as autoridades norte-americanas entregaram-no esta segunda-feira, em Nova Iorque, às autoridades do país de origem.
O fóssil quase completo do Tyrannosaurus bataar, o primo asiático do famoso Tyrannosaurus rex, foi vendido em Maio de 2012 pela Heritage Auctions, leiloeira norte-americana especializada em leilões pela Internet. A base de licitação era então de 875 mil dólares ou 671 mil euros.
Antes da venda, o Presidente da Mongólia, Elbegdorj Tsakhia, emitiu um comunicado, no qual pedia à comunidade científica internacional que ajudasse a identificar a origem do fóssil. Um representante da Mongólia nos Estados Unidos também obteve uma providência cautelar de um juiz em Dallas, no Texas, onde a leiloeira tem a sua sede, para tentar impedir a venda do tiranossauro, até que a sua proveniência estivesse determinada.
O único sítio do mundo onde o Tyrannosaurus bataar é conhecido é na Mongólia. Viveu há 70 milhões de anos, era um pouco mais pequeno do que o Tyrannosaurus rex. Classificado há pouco tempo como tiranossauro, ultrapassava os sete metros de comprimento, tinha quase dois metros e meio de altura e estava dotado de mandíbulas e dentes poderosos. Tal como o tiranossauro americano, o asiático tinha duas patas fortes e os membros dianteiros eram invulgarmente curtos. Nas informações disponibilizadas sobre o fóssil, o corpo do animal está completo em 75% e o crânio em 80%.
Apesar da providência cautelar, a leiloeira foi para a frente com o leilão, considerando que essa acção judicial não tinha validade no estado de Nova Iorque. Disse ainda que dinossauro tinha sido descoberto no deserto de Gobi, na Ásia Central, e que tinha “garantias” de que tinha sido obtido dentro da lei, embora não revelasse o local exacto da descoberta, nem o nome do vendedor inicial.
Só que a concretização da venda acabou por ficar dependente destas questões legais. Tudo se deslindou entretanto. “Há quase um ano, este Tyrannosaurus bataar foi vendido num leilão na cidade de Nova Iorque por mais de um milhão de dólares, mas agora sabemos que fazia parte de um plano criminoso”, disse o procurador Preet Bharara, em comunicado, segundo o jornal espanhol El Mundo.
Na sequência da investigação, Eric Prokopi, um negociante de fósseis da Florida, admitiu ter contrabandeado o esqueleto do dinossauro. O Tyrannosaurus bataar entrou nos Estados Unidos em 2010, vindo do Reino Unido, onde já se sabia ter estado depois da saída da Mongólia. Agora regressará à origem. Final feliz para esta história.
 


Ulrike Meinhof morreu há 37 anos

Ulrike Meinhof em 1964, antes da RAF e da clandestinidade, com cerca de 30 anos

Ulrike Marie Meinhof (Oldemburgo, 7 de outubro de 1934 - Estugarda, 9 de maio de 1976) foi uma jornalista, escritora, ativista e guerrilheira alemã, mais conhecida como fundadora e integrante da organização armada de extrema-esquerda Fração do Exército Vermelho (RAF) ou Grupo Baader-Meinhof, atuante na Alemanha Ocidental durante cerca de três décadas.
Presa em junho de 1972 e acusada de diversos crimes, depois de dois anos de participação nas atividades da RAF, entre eles assaltos, atentados à bomba, assassinatos e formação de organização terrorista, morreu na sua cela na prisão de Stammheim, em Estugarda, por enforcamento, em maio de 1976. A sua morte, se por suicídio ou assassinato, é alvo de controvérsias até hoje.

Nascida em Oldemburgo em 1934, Ulrike mudou-se para Jena com dois anos de idade com a família, após o seu pai, um historiador de arte, se ter tornado diretor do museu da cidade. O Dr. Werner Meinhof morreu de cancro em 1940, quanto ela tinha cinco anos, fazendo com que a sua mãe alugasse um dos quartos da casa para uma inquilina, Renate Riemeck, para obter uma renda. Em 1946, após a II Guerra Mundial, as Meinhof, juntamente com Renate - que além de inquilina acabou com parte da família -, mudaram-se novamente para a cidade natal de Ulrike, Oldemburgo, depois que Jena passou para o domínio soviético após a Conferência de Yalta. Oito anos depois, sua mãe, Ingeborg, que trabalhou como professora após a guerra, também morreu de cancro e Renate assumiu a adolescente e a sua irmã mais velha sob sua guarda. Renate, uma historiadora e fervorosa anti-nazi, ativa militante socialista, viria a ter grande influência na formação política de Meinhof.
Ulrike completou os estudos secundários em 1955 e foi estudar filosofia, sociologia, pedagogia, literatura e língua alemã em Marburg, onde se envolveu em movimentos reformistas universitários. Em 1957, ela entrou para a Universidade de Münster, onde conheceu o marxista espanhol Manuel Sacristán - que mais tarde traduziria e publicaria alguns de seus escritos - entrou para a União Socialista Alemã de Estudantes (Sozialistischer Deutscher Studentenbund), participando de protestos contra o rearmamento do Bundeswehr e seu envolvimento com armamento nuclear proposto pelo governo de Konrad Adenauer. Lia Jean-Paul Sartre, Herman Hesse, Thomas Mann, Marcel Proust e aprendeu a tocar violino.
Em 1958 ela filiou-se no Partido Comunista da Alemanha - então fora da legalidade - e começou pouco depois a trabalhar na revista Konkret, de linha política esquerdista e independente, da qual seria editora-chefe de 1962 a 1964. Casou-se em 1961 com o co-fundador e editor da revista, Klaus Rainer Röhl, e com ele teve duas filhas gémeas, Regina e Bettina, no ano seguinte. O seu casamento durou até o divórcio, em 1968.
Em 1962, durante a gravidez, foi-lhe diagnosticada um tumor cerebral, depois de sofrer de dores de cabeça contínuas. Temerosa, pois os seus pais morreram de cancro e acreditando ter uma predisposição genética para a doença, mesmo assim Ulrike decidiu esperar até o parto para realizar a operação, em que seu crânio teria que ser aberto, temendo que ela pudesse afetar o desenvolvimento e nascimento das gémeas. Depois de o tumor ser retirado foi diagnosticado como sendo benigno.
RAF
A morte do estudante Benno Ohnesorg, durante manifestações estudantis e de exilados iranianos durante a visita do Reza Pahlevi a Berlim, em 1967, e a tentativa de assassinato do líder estudantil e amigo de Ulrike, Rudi Dutschke, no ano seguinte, levam-na à radicalização. Depois de escrever sobre o julgamento de dois militantes esquerdistas alemães, Andreas Baader e Gudrun Ensslin, processados e condenados por incendiarem duas lojas de departamentos em Frankfurt, em fins de 1968 ou começo de 1969 ela abandonou seu emprego e resolveu unir-se aos dois e suas ideias de revolução, antes escrevendo na revista Konkret o que seria uma de suas mais famosas citações:
Cquote1.svg Protesto é quando eu digo que algo me incomoda. Resistência é quando eu me asseguro que aquilo que me incomoda nunca mais acontecerá. Cquote2.svg
Em abril de 1970, Andreas Baader, que, libertado em condicional junto com Ensslin depois de alguns meses preso pelo ataques incendiários de Frankfurt, fugiu depois que a Justiça cancelou a condicional, foi novamente preso em Berlim. Um mês depois, em 14 de maio, Ulrike, no papel de jornalista que faria algumas entrevistas com Baader para um livro, participou do resgate dele do Instituto para as Questões Sociais - local da entrevista para onde ele havia sido levado sob guarda - junto a outros integrantes do já clandestino grupo (apenas ela continuava levando uma vida normal em público). A fuga de Baader, que resultou em três polícias feridos, e a participação de Meinhof nela, viraram notícia nacional na Alemanha e Meinhof passou à clandestinidade.
No dia seguinte, cartazes da polícia começaram a aparecer com a fotografia dos dois e os jornais sensacionalistas e de grande tiragem de Axel Springer traziam a notícia em grandes parangonas, chamando o grupo de Gang Baader-Meinhof, pelo qual ficaram popularmente conhecidos. O filme Bambule, com roteiro de Meinhof, sobre a vida de jovens mulheres num reformatório e programado anteriormente para estrear na televisão alemã dez dias depois, foi retirado da grade de programação. Em 2 de julho, o jornal anarquista 833 publica um manifesto da organização, que assina com o nome oficial de Rote Armee Fraktion (Fração do Exército Vermelho) pela primeira vez. Uma recompensa de 10.000 de marcos é oferecida por sua captura e anunciada em cartazes pelo país.

Prisão
Pelos próximos dois anos, ela participou de várias ações do grupo, como roubos a banco e atentados à bomba. Além das ações de campo, Ulrike escrevia manifestos e tratados da RAF. Um dos mais conhecidos e significativos deles foi Das Konzept Stadtguerilla (O Conceito de Guerrilha Urbana), uma resposta ao ensaio publicado por Horst Mahler, outro dos fundadores do Baader-Meinhof e preso desde 1970, que, convertido a novas ideias políticas, criticava as ações do grupo. Nestas publicações, apareceu pela primeira vez o logotipo da organização, uma metralhadora M5 sobre uma estrela vermelha.
Em 22 de outubro de 1971, ela foi participou de um tiroteio com a polícia em Hamburgo durante uma tentativa de prisão. Ulrike e um companheiro conseguiram fugir, depois que um polícia foi baleado e morto. Novamente desaparecida, mais de seis meses se passaram até que se tivesse alguma notícia sua.
Em novembro de 1971, Renate Riemeck tentou argumentar com sua filha adotiva. Ela publicou uma carta em Konkret intitulada 'Desista, Ulrike!', numa mistura de crítica às ações da RAF e elogios a seu passado político e caráter benevolente. Riemeck tentou mudar o ponto de vista de Meinhof, elogiando-a e argumentando com ela. Na carta, ela escrevia que acreditava que a filha era muito inteligente e racional para confundir uma rebeldia antiautoritarismo com o início de uma revolução geral. Também colocou que "a Alemanha não é um lugar para uma guerrilha urbana ao estilo latino-americano" e perguntou.. "Quem ainda entende o impulso moral e político por trás das suas ações?". Renate concluía a carta com um apelo: "Eu não sei até que ponto a sua influência dentro do próprio grupo se estende até onde seus amigos sejam passíveis de considerações racionais. Mas você deve tentar medir as possibilidades reais de um movimento de guerrilha urbana na República Federal Alemã contra a realidade social do país. Você pode fazer isso, Ulrike."
A resposta de Meinhof foi encontrada três semanas depois, dentro de uma lata de lixo. O seu título: "Uma mãe escrava roga à sua filha". Ulrike reescreveu a carta do ponto de vista de uma mãe escrava, Renate Riemeck, pedindo à sua filha que negasse o direito de lutar pela liberdade, voltar atrás e se contentar em ser uma obediente e exemplar escrava, que poderia tornar-se uma supervisora algum dia, se aceitasse as autoridades e a sua vida de escrava. Com esta resposta, Ulricke Meinhof cortou os últimos elos com seu passado e conscientemente decidiu dedicar a sua vida a causa política na qual acreditava.
Em 1 de junho de 1972, Andreas Baader foi preso em Frankfurt, juntamente com Holger Meins e Jan-Carl Raspe, membros da liderança da RAF. Uma semana depois, foi a vez de Ensslin, presa dentro de uma boutique em Hamburgo. Em 14 de junho, a polícia montou uma emboscada num endereço de Hannover, depois da denúncia de que um casal de modos suspeitos estava hospedado num apartamento. O homem do casal, ao descer para telefonar, foi detido armado numa cabine telefónica. Era Gerhard Müller, que havia participado do tiroteio com Meinhof meses antes. Ao baterem na porta do apartamento, Ulrike Meinhof, a última líder da primeira geração do Baader-Meinhof em liberdade, foi presa.
Em dezembro de 1972, ela foi retirada do isolamento da prisão de Köln-Ossendorf, em Colónia, convocada como testemunha no julgamento de Horst Mahler, onde ele a questionou sobre as declarações que ambos teriam dado sobre a invasão, sequestro e morte de atletas de Israel na Vila Olímpica, durante os Jogos Olímpicos de Munique, por terroristas do Setembro Negro. Meinhof, que na época publicou um manifesto intitulado A ação do Setembro Negro em Munique: por dentro da estratégia da luta anti-imperialista, em que fazia reflexões sobre o relacionamento entre alemães, palestinianos e judeus como um resultado da II Guerra Mundial. A pergunta de Mahler a fez responder:
Cquote1.svg Como Auschwitz foi possível? O que era o anti-semitismo na Alemanha? Usou-se o ódio do povo à sua dependência pessoal do dinheiro, como uma maneira de troca, sua busca pelo comunismo. Auschwitz significa que seis milhões de judeus foram assassinados e jogados em aterros sanitários pela Europa, por serem aquilo que lhes foi apontado ser - Dinheiro-Judeus. O que aconteceu foi que o capital financeiro, a elite e os bancos, o núcleo do sistema do capitalismo e do imperialismo, desviou a atenção e o ódio do povo de si mesmo para os judeus. Cquote2.svg
Após dois anos de audiências preliminares, Ulrike, já então na prisão de segurança máxima de Stammheim juntamente com os outros líderes da RAF, foi condenada a oito anos de reclusão, por sua participação na libertação de Andreas Baader, em 1970. Em agosto de 1975, ela, Baader, Ensslin e Raspe foram conjuntamente acusados em conjuto de 4 homicídios, 54 tentativas de homicídio e formação de organização criminosa. Entretanto, em maio de 1976, quando o julgamento ainda decorria, Meinhof foi encontrada morta.

Morte
Em 9 de maio de 1976, ainda durante o período de julgamento e quando se festejava o Dia da Mãe na Alemanha, Ulrike Meinhof foi encontrada morta na sua cela, enforcada com uma corda improvisada com uma toalha rasgada, sem deixar nenhuma carta de despedida às suas filhas ou aos seus companheiros de prisão, os militantes da Fração do Exército Vermelho (RAF) Andreas Baader, Gudrun Ensslin, Jan-Carl Raspe e Irmgard Möller. A investigação oficial concluiu que se tratara de suicídio, tese contestada por acusações públicas de que a jornalista havia sido assassinada. Massivas demonstrações de protesto de esquerdistas ocorreram por todo o país e bombas explodem em Nice e Paris, na França e na base da Força Aérea dos Estados Unidos em Frankfurt. Nos últimos tempos em que esteve presa, entretanto, Ulrike estava deprimida por conflitos internos com os outros integrantes da organização, que a relegaram ao ostracismo no grupo. Apesar disso, Jan-Carl Raspe declarou de público em corte, que eles acreditavam que ela havia sido assassinada e que as difíceis relações entre ela e Baader-Ensslin na prisão, não eram qualquer evidência de que ela quisesse se suicidar.
Ulrike foi enterrada em Berlim, entre milhares de simpatizantes e discursos de intelectuais de esquerda. No enterro, em 16 de maio de 1976 no bairro de Mariendorf (então Berlim Ocidental), o editor Klaus Wagenbach disse que ela "sucumbiu às circunstâncias alemãs". O poeta Erich Fried enviou para as cerimónias do funeral um telegrama chamando-a de "a maior mulher da Alemanha desde Rosa Luxemburgo". Algumas décadas após sua morte veio à tona a notícia de que o seu cérebro fora retirado pelos patologistas antes do enterro, sem conhecimento da família, e conservado durante 26 anos em formol para estudos num hospital de Magdeburg. A sua filha, a jornalista Bettina Röhl, moveu uma ação contra o Estado e o cérebro foi enterrado na sepultura, juntamente com os restos mortais de Ulrike em 2002.