quarta-feira, agosto 13, 2014

Há 53 anos um muro separou a democracia da ditadura soviética na Alemanha

Grafitties sobre o Muro de Berlim em 1986

O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era fazia parte dos países capitalistas, encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), fazia parte dos países países socialistas, simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.

Mapa do traçado do Muro de Berlim

A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.
Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua existência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou a 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, em uma atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram usados para remover quase o todo da estrutura. A queda do Muro de Berlim abriu o caminho para a reunificação alemã que foi formalmente celebrada em 3 de outubro de 1990. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.


John Everett Millais morreu há 118 anos

Foto de John Everett Millais, circa 1854

Sir John Everett Millais, 1.º Baronete de Millais of Palace Gate and Saint Ouen, Jersey (Southampton, 8 de junho de 1829 - Londres, 13 de agosto de 1896) foi um pintor e ilustrador inglês.
Fundou, juntamente com Dante Gabriel Rossetti e William Holman Hunt, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.

terça-feira, agosto 12, 2014

Mark Knopfler - 65 anos!

Mark Knopfler (nascido a 12 de agosto de 1949 em Glasgow, Escócia) é um guitarrista, cantor e compositor britânico. Considerado por muitos um génio da guitarra, é bastante idolatrado principalmente pelo seu estilo alternativo de tocar. É mais conhecido pelo seu trabalho com a extinta banda Dire Straits, que liderou de 1978 até 1994, do que pela sua carreira a solo, embora continue a dar concertos por todo o mundo e esgote consecutivamente salas de espetáculos históricas como o Royal Albert Hall de Londres. Paralelamente, lançou álbuns a solo, o seu primeiro foi Golden Heart de 1996, poucas cópias dele em CD foram produzidas, sendo, hoje, raríssimas. Escreveu também algumas bandas sonoras e criou ainda uma outra banda: The Notting Hillbillies. Participou também no trabalho de outros artistas, como Bob Dylan, Eric Clapton e B. B. King, e produziu álbuns para Tina Turner, Randy Newman e, novamente, Dylan. Ao longo da sua carreira, fez mais de quatrocentos concertos em mais de trinta países, além de ser considerado um dos melhores guitarristas e compositores de todos os tempos. Apesar de canhoto, ele toca como destro, e de uma forma totalmente inovadora: toca com a combinação principalmente do polegar, do indicador e do dedo médio, sem o uso de palhetas.
Foi considerado o 44º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Tanita Tikaram - 45 anos

Tanita Tikaram (Münster, 12 de agosto de 1969) é uma cantora britânica, mais conhecida pelo êxito Twist in My Sobriety. O seu estilo é caracterizado pela sua voz grave, a guitarra acústica e composições poéticas.

Biografia
Tanita Tikaram nasceu na Alemanha, em Münster. A sua mãe é originária da Malásia e o seu pai, Indo-Fijiano, é um oficial do Exército britânico. A sua família mudou-se para Basingstoke, Inglaterra, quando tinha 12 anos.
Muito pouco conhecida no mundo inteiro, é a autora de uma das músicas mais tocadas no Brasil no final da década de 1990 e início da década atual: a música Cathedral Song, ou Catedral, famosa nas vozes de Zélia Duncan, Leandro (da dupla sertaneja Leandro e Leonardo), Banda Catedral e Renato Russo. Tanita é irmã do actor Ramon Tikaram.


O Kursk afundou-se há 14 anos

K-141 Kursk
Submarino Nuclear - Classe Oscar II
Submarino Nuclear - Classe Oscar II
Origem    Bandeira do país de origem
Lançamento 1994
Características gerais
Deslocamento 13.400 t, 16.400 t
Comprimento 154.0 m
Boca 18,2 m
Propulsão 2 Reatores Nucleares OK-650b, 2 Turbinas a Vapor, 7- Hélices com pás
Velocidade 32 nós (59 km/h) submerso, 16 nós (30 km/h) à superfície
Autonomia indefinida
Armamento 24 SS-N-19/P-700 Granit, 4 de 533 mm e 2 de 650 mm
Tripulação 44 oficiais, 68 marinheiros


K-141 Kursk, foi um submarino nuclear da Classe Oscar-II, pertencente à Marinha Russa que afundou no Mar de Barents a 12 de agosto de 2000, com uma tripulação de 118 homens. Foi assim batizado em homenagem a uma das maiores batalhas da Segunda Guerra Mundial, a Batalha de Kursk, em 1943.

Incidente
De acordo com informações do serviço de sísmologia da Noruega, Instituição NORSAR, teria havido duas explosões detectadas aproximadamente nas coordenadas 69°38'N e 37°19'E, durante a manhã de 12 de agosto de 2000. A primeira explosão foi às 11:29:34 (hora de Moscovo) e teve uma magnitude de 1,5 na escala de Richter, seguido de um segundo de 3,5, às 11:31:48, correspondendo a cerca de 100/250Kg de explosivos (TNT).
O submarino afundou em águas relativamente rasas a uma profundidade de 108 metros (354 pés), cerca de 135 km (85 milhas) de Severomorsk, na posição 69° 40′ N 37° 35′ E. Uma dessas explosões teria aberto grandes buracos no casco do submarino.

Nenhuma autoridade russa admitiu que 23 marinheiros haviam conseguido sobreviver por um período de dois dias após o acidente. Depois da explosão na câmara de mísseis, os tripulantes foram para o compartimento número nove do submarino, localizado na proa, e emitiram sinais de socorro durante 48 horas.
As autoridades da Rússia só recorreram ao pedido de ajuda aos noruegueses e britânicos quatro dias depois do acidente. O facto mais constrangedor para o Governo Russo foi ver os homens-rãs ocidentais, com roupas especiais e descendo em “sinos” (equipamentos de resgate), realizar a operação de descida e abertura das escotilhas em menos de um dia. A justificativa da Marinha Russa era a necessidade de se preservarem os segredos militares do submarino nuclear.
Na segunda-feira, 21 de agosto, às 07.45 da manhã, quatro mergulhadores noruegueses da empresa Stolt Comex Seaway conseguiram abrir a primeira escotilha do submarino. Os homens-rãs deparam-se com o cenário mais temido. “Todos os compartimentos estão inundados e nenhum membro da tripulação sobreviveu”, declarou o vice-almirante russo Mikhail Motsak.

O último Czarevitch do Império Russo nasceu há 110 anos

Alexei Nikolaevich Romanov (Czarevitch Alexei Nikolaevich Romanov) (São Petersburgo, 12 de agosto de 1904 - Ekaterinburgo, 17 de julho de 1918) foi herdeiro aparente do trono russo desde o seu nascimento até à morte em 1918. Era o mais novo e único filho homem do Czar Nicolau II e da sua esposa, a Czarina Alexandra Feodorovna.
Alexei sofria de hemofilia pelo seu parentesco com a rainha Vitória do Reino Unido (portadora da doença), o que levou a sua mãe a confiar cegamente em Grigori Rasputin, um monge siberiano que, supostamente, o curava durante as suas crises. A sua vida acabou de forma trágica no dia 17 de julho de 1918 quando foi assassinado juntamente com a sua família em Ekaterinburgo, nos Montes Urais. Em consequência do seu assassinato, Alexei foi canonizado pela Igreja Ortodoxa Russa como Portador da Paixão.

(...)

Na noite de 17 de julho de 1918, Alexei foi morto, juntamente com o resto da sua família, por bolcheviques.
Embora poucos, apareceram alguns rumores sobre a sua possível sobrevivência e mesmo pessoas que se fizeram passar por ele.
Quando os corpos do resto da família foram encontrados, tanto a equipa de cientistas americanos como a russa concluíram que o seu corpo era um dos que faltavam, juntamente com o da sua irmã Maria ou Anastásia.
Após a descoberta de restos mortais numa área próxima do local onde tinham sido descobertos os restantes corpos da família, no dia 27 de agosto de 2007, duas equipas de investigadores (uma americana e outra russa), passaram 8 meses a analisá-los, procurando provas para garantir que aqueles se tratavam dos restos mortais de Alexei e da sua irmã Maria.
A confirmação chegou durante uma conferência de imprensa, no dia 30 de abril de 2008 que deu como encerrado o mistério, provando que os dois últimos filhos de Nicolau II tinham, de facto morrido com a restante família.
Encontra-se sepultado na Fortaleza de Pedro e Paulo, São Petersburgo na Rússia.


O ditador Zia-ul-Haq nasceu há 90 anos

Muhammad Zia-ul-Haq (Jullundur, 12 de agosto de 1924 - Bahawalpur, 17 de agosto de 1988) foi um político e militar paquistanês, presidente de seu país entre 1978 e 1988.
  
Golpe militar
Após as eleições legislativos ganhadas pelo Partido Popular do Paquistão, em meio a acusações de fraude pela oposição, o general Zia encabeçou um golpe de Estado no dia 5 de julho de 1977, que suspendeu os partidos políticos e proclamou lei marcial.
Apesar de afirmar inicialmente que sua permanência no poder seria temporal, até que o Paquistão recuperasse a estabilidade interna, Zia adiou indefinidamente eleições e, contra apelos internacionais, não impediu a execução de Ali Bhutto em 1979, condenado por suposta cumplicidade no assassinato de um rival político.
Convertido em ditador (formalmente assumiu a presidência paquistanesa em setembro de 1978), Zia reprimiu com severidade protestos da oposição civil e empreendeu uma paulatina islamização da sociedade paquistanesa, no que foi apoiado pelos partidos tradicionais e opositores do laicismo implementado por Bhutto. Embora este caminho desagradasse os Estados Unidos, a Casa Branca continuou a apoiar economicamente o regime de Zia, que dava suporte aos guerrilheiros mujahidins afegãos na luta contra o regime pró-soviético em Cabul.
Em 19 de dezembro de 1984, Zia submeteu a referendo sua política islamizante, com resultado favorável de 97,7 % de votos, sobre uma participação de 62,1 %. Em 25 de fevereiro de 1985, ocorreram as primeiras eleições legislativas no país desde 1977 e, no final desse ano, Zia suspendeu a lei marcial.

Morte
Em 29 de maio de 1988, endureceu o regime novamente com a dissolução da Assembleia Nacional e a destituição do primeiro-ministro Muhammad Khan Junejo, tendo o próprio Zia assumido o posto. Em 15 de junho, o ditador decretou a sharia (lei islâmica) passava a ser a ter valor de lei oficial no Paquistão. Em 17 de agosto, o avião em que viajavam Zia, o embaixador dos Estados Unidos e outras 28 pessoas, foi sabotado e caiu minutos depois de decolar do aeroporto de Bahawalpur. Com a morte de Zia, Ghulam Ishaq Khan assumiu a presidência provisória do Paquistão.

Patrick Metheny - 60 anos!

Patrick Metheny, nascido Patrick Bruce Metheny, (Kansas City, Missouri, 12 de agosto de 1954) é um guitarrista de jazz norte-americano, considerado uma lenda viva.
  
Biografia
Iniciando com o trompete, já aos 8 anos de idade, Metheny trocou para a guitarra ao 12 anos. Aos 15 anos, já estava trabalhando com os melhores músicos de jazz do Kansas, adquirindo experiência em bandas desde muito jovem. O seu primeiro sucesso na cena internacional do jazz foi em 1974, com o lançamento de seu primeiro álbum, Bright Size Life (1976), que segundo a crítica, reinventara "o som tradicional da guitarra jazz" para uma nova geração de guitarristas. Durante a sua carreira, continuou a redefinir o género, utilizando novas tecnologias e trabalhando constantemente para refinar sua capacidade sonora e de improvisação no seu instrumento.
Planeando a sua carreira com sabedoria, trabalhou primeiro com uma produtora de grande prestígio na música moderna (ECM), depois noutra de inclinações mais pop (Geffen) e finalmente com a multi-nacional (Warner Bros). Namorou com o jazz-rock, com grande sucesso e chegou mesmo a ter videoclipes exibidos na rede MTV. Segundo os críticos Richard Cook e Brian Morton, "Metheny tornou-se uma figura-chave na música instrumental dos últimos 20 anos".
Durante os anos, atuou com músicos tão diversos como Steve Reich, Ornette Coleman, Herbie Hancock, Brad Mehldau, Jim Hall, Jaco Pastorius, Joni Mitchell, Milton Nascimento e David Bowie. Formou uma parceria de composição com o teclista Lyle Mays por mais de vinte anos - uma parceria que foi comparada às de Lennon/McCartney e de Ellington/Strayhorn por críticos e ouvintes. O trabalho de Metheny inclui composições para guitarra solo, instrumentos elétricos e acústicos, grandes orquestras e peças para ballet, com passagens que variam do jazz moderno ao rock e à clássico.
Metheny atuou também na área académica como professor de música. Aos 18, foi o professor mais novo da história na universidade de Miami. Aos 19, transformou-se no professor mais novo da história na Berklee College of Music, onde recebeu também o título de doutor honoris causa vinte anos mais tarde (1996). Ensinou também em workshops de música em várias partes do mundo, desde o Dutch Royal Conservatory ao Thelonius Monk Institute of Jazz. Foi também um dos pioneiros da música eletrónica e foi um dos primeiros músicos do jazz que tratou o sintetizador seriamente. Anos antes da invenção da tecnologia de MIDI, Metheny usava o Synclavier como uma ferramenta de composição. Também tem participação no desenvolvimento de diversos novos tipos de guitarras tais como a guitarra acústica soprano, a guitarra de 42-cordas Pikasso, a guitarra de jazz Ibanez Pm-100 e uma variedade de outros instrumentos feitos sob encomenda.
Metheny é um músico que estuda e escreve muito, está aberto a inúmeras influências e principalmente toca e grava muito. Nesse processo, atira em várias direções e é inegável que acaba produzindo alguns trabalhos de caráter mais comercial, ainda que agradáveis e perfeitamente bem executados.
Durante anos, Metheny ganhou vários concursos como o "melhor guitarrista de jazz" e prémios, incluindo discos de ouro para os álbuns Still Life (Talking), Letter from Home e Secret Story. Ganhou também quinze prémios Grammy Awards sobre uma variedade de categorias diferentes incluindo "Best Rock Instrumental", "Best Contemporary Jazz Recording", "Best Jazz Instrumental Solo", "Best Instrumental Composition". O Pat Metheny Group ganhou sete Grammies consecutivos em sete álbuns consecutivos.
Metheny dedica a maior parte de sua vida a turnês e viagens, calculando uma média entre 120 a 240 viagens por ano desde 1974. Continua a ser uma das estrelas mais brilhantes da comunidade do jazz, dedicando tempo aos seus próprios projetos, a novos músicos e aos veteranos, ajudando-lhes a alcançar suas audiências e também a realizar suas próprias visões artísticas.


Há 40 anos Portugal não dormiu para ver Carlos Lopes ganhar a primeira medalha de ouro olímpica de Portugal

Carlos Lopes
campeão olímpico
Athletics pictogram.svg Atletismo Athletics pictogram.svg
Nome completo Carlos Alberto de Sousa Lopes
Modalidade 10 000 m e Maratona
Nascimento 18 de fevereiro de 1947
Vildemoinhos, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Compleição Peso: 55 kg Altura: 1,67 m
Clube Sporting CP (1967 - 1985)
Período em atividade (1967 - 1985)
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Los Angeles 1984 Maratona
Prata Montreal 1976 10000 m
Campeonatos Mundiais de Corta-Mato
Ouro Chepstow 1976 Individual
Ouro East Rutherford 1984 Individual
Ouro Lisboa 1985 Individual
Prata Düsseldorf 1977 Individual
Prata Gateshead 1983 Individual


Carlos Alberto de Sousa Lopes (Vildemoinhos, 18 de fevereiro de 1947) é um ex-atleta e campeão olímpico português, um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância.
Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). Foi vencedor da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1973.

(...)
(imagem daqui)

Em 12 de agosto, Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida (2h9m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
Cquote1.svg Carlos Lopes
Mais do que ser primeiro
Herói é quem
Sabe dar-se inteiro
E dentro de si mesmo, ir mais além.
Cquote2.svg
Em 2013, Carlos Lopes foi nomeado diretor do departamento de atletismo do Sporting Clube de Portugal.

  
Recordes Pessoais
Palmarés Campeonatos Nacionais Jogos Olímpicos Campeonatos do Mundo Campeonatos da Europa Campeonatos do Mundo de Corta-mato


Carlos Lopes appears in the 14th episode of the season 12 of The Simpsons, as Homer is watching great moments of the Olympic history. He is credited with being the oldest ever winner of the Marathon, at 38, and inspires Homer, who claims to be almost his age, to enter Springfield Marathon. The age presented is inaccurate because Lopes was 37 when he won the marathon. His name however is correctly pronounced in Portuguese (Lopes).

Miguel Torga nasceu há 107 anos

(imagem daqui)

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de agosto de 1907 - Coimbra, 17 de janeiro de 1995) foi um médico que foi dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.



REGRESSO

Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado, na distância!

Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.

Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.

 

in Diário VI (1953) - Miguel Torga

segunda-feira, agosto 11, 2014

Jackson Pollock morreu há 58 anos

Paul Jackson Pollock (Cody, Wyoming, 28 de janeiro de 1912 - Springs, 11 de agosto de 1956) foi um pintor norte-americano e referência no movimento do expressionismo abstrato.

Number 1, 1950 (Lavender Mist), National Gallery of Art, Washington, D.C.

Tomás António Gonzaga, o Dirceu de Marília, nasceu há 270 anos

Tomás António Gonzaga (Miragaia, Porto, 11 de agosto de 1744 - Ilha de Moçambique, 1810), cujo nome arcádico é Dirceu, foi um jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu" (versos notadamente árcades, feitos para sua amada).

Biografia
Nasceu em Miragaia, freguesia da cidade portuguesa do Porto, em prédio hoje devidamente assinalado. Era filho de mãe portuguesa (de ascendência inglesa, Tomásia Isabel Clarque) e pai nordestino (João Bernardo Gonzaga). Órfão de mãe no primeiro ano de vida, mudou-se com o pai, magistrado brasileiro para Pernambuco em 1751 depois para a Bahia, onde estudou no Colégio dos Jesuítas. Em 1761, voltou a Portugal para cursar Direito na Universidade de Coimbra, tornando-se bacharel em Leis em 1768. Com intenção de lecionar naquela universidade, escreveu a tese Tratado de Direito Natural, no qual enfocava o tema sob o ponto de vista tomista, mas depois trocou as pretensões ao magistério superior pela magistratura. Exerceu o cargo de juiz de fora na cidade de Beja, em Portugal. Quando voltou ao Brasil, em 1782, foi nomeado Ouvidor dos Defuntos e Ausentes da comarca de Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, então conheceu a adolescente de apenas dezasseis anos, Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão, a pastora Marília, em uma das possíveis interpretações de seus poemas, que teria sido imortalizada em sua obra lírica (Marília de Dirceu) - apesar de ser muito discutível essa versão, tendo em vista as regras retórico-poéticas que prevaleciam no século XVIII, época em que os poemas foram escritos.
Durante sua permanência em Minas Gerais, escreveu Cartas Chilenas, poema satírico em forma de epístolas, uma violenta crítica ao governo colonial. Promovido a desembargador da relação da Bahia em 1786, resolve pedir em casamento Maria Doroteia dois anos depois. O casamento é marcado para o final do mês de maio de 1789. Como era pobre e bem mais velho que ela, sofreu oposição da família da noiva.
Por seu papel na Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira (primeira grande revolta pró-independência do Brasil), trabalhando junto de outros personagens dessa revolta como: Cláudio Manuel da Costa, Silva Alvarenga e Alvarenga Peixoto, é acusado de conspiração e preso em 1789, cumprindo sua pena de três anos na Fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, tendo seus bens confiscados. Foi, portanto, separado de sua amada, Maria Doroteia. Permaneceu em reclusão por três anos, durante os quais, teria escrito a maior parte das liras atribuídas a ele, pois não há registros de assinatura em qualquer uma de suas poesias. Em 1792, sua pena é comutada em degredo, a pedido pessoal de Maria I de Portugal e o poeta é enviado a costa oriental da África, a fim de cumprir, em Moçambique, a sentença de dez anos.
No mesmo ano é lançada em Lisboa a primeira parte de Marília de Dirceu, com 33 liras (nota-se que não houve participação, portanto, do poeta na edição desse conjunto de liras, e até hoje não se sabe quem teria feito, provavelmente irmãos de maçonaria). No país africano trabalha como advogado e hospeda-se em casa de abastado comerciante de escravos, vindo a casar em 1793 com a filha dele, Juliana de Sousa Mascarenhas ("pessoa de muitos dotes e poucas letras"), de quem teve dois filhos: Ana Mascarenhas Gonzaga e Alexandre Mascarenhas Gonzaga, vivendo depois disso, durante quinze anos, rico e considerado, até morrer em 1810. Em 1799, é publicada a segunda parte de Marília de Dirceu, com mais 65 liras. No desterro, ocupou os cargos de procurador da Coroa e Fazenda, e o de juiz de Alfândega de Moçambique (cargo que exercia quando morreu). Gonzaga foi muito admirado por poetas românticos como Casimiro de Abreu e Castro Alves. É patrono da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras.
As suas principais obras são: Tratado de Direito Natural; Marília de Dirceu (coleção de poesias líricas, publicadas em três partes, em 1792, 1799 e 1812 - hoje sabe-se que a terceira parte não foi escrita pelo poeta); Cartas Chilenas (impressas em conjunto em 1863). A data de sua morte não é uma data certa, mas sabe-se que ele veio a falecer entre 1809 e 1810. É um dos melhores escritores da época.


Lira I


Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
que viva de guardar alheio gado,
de tosco trato, de expressões grosseiro,
dos frios gelos e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto;
dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
das brancas ovelhinhas tiro o leite,
e mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela.
graças à minha Estrela!

Eu vi o meu semblante numa fonte:
dos anos inda não está cortado;
os Pastores que habitam este monte
respeitam o poder do meu cajado.
Com tal destreza toco a sanfoninha,
que inveja até me tem o próprio Alceste:
ao som dela concerto a voz celeste
nem canto letra, que não seja minha.
Graças, Marília bela.
graças à minha Estrela!

Mas tendo tantos dotes da ventura,
só apreço lhes dou, gentil Pastora,
depois que o teu afeto me segura
que queres do que tenho ser senhora.
É bom, minha Marília, é bom ser dono
de um rebanho, que cubra monte e prado;
porém, gentil Pastora, o teu agrado
vale mais que um rebanho e mais que um trono.
Graças, Marília bela.
graças à minha Estrela!

As barragens e a arqueologia - mais uma guerra...

Barragem de Ribeiradio vai alagar vestígios “excepcionais” do Paleolítico
A importância científica dos achados é atestada por arqueólogos

Ex-presidente do Instituto Português de Arqueologia e outro arqueólogo recomendam a escavação integral dos achados antes da entrada em funcionamento da barragem. Mas a EDP diz que é "humanamente impossível" evitar o alagamento quando começar a chover.

A barragem de Ribeiradio-Ermida, em Sever do Vouga, vai alagar vestígios “excepcionais” da ocupação humana no Paleolítico. A EDP, dona da obra, diz que vai preservar o que for possível antes do enchimento da albufeira, previsto para o final deste ano, mas dois arqueólogos especialistas em pré-história - envolvidos na investigação que levou à suspensão da barragem de Foz Côa, na década de 1990 - defendem um estudo mais aprofundado do local antes da submersão.

Em causa estão duas jazidas identificadas nas margens dos rios Vouga e Teixeira, que ficarão submersas com a barragem cuja construção, em curso desde o final de 2009, está orçada em 170 milhões de euros.

Uma das jazidas fica no sítio do Rôdo e apresenta vestígios de estruturas de combustão, alguns “fundos de cabana” e estruturas associadas a artefactos de pedra característicos do Paleolítico Superior (entre 40 mil a 10 mil anos a.C). Na jazida do Vau foram também identificadas estruturas em pedra com sinais de combustão associadas a artefactos do Mesolítico (10 mil a 5000 anos aC).
Segundo a Direcção-Geral de Património Cultural (DGPC), que está a acompanhar o processo, “a originalidade dos sítios reside no facto de, até ao momento, ser desconhecido este tipo de ocupação na área territorial em causa”.

A importância científica dos achados é atestada pelos arqueólogos João Zilhão, ex-presidente do Instituto Português de Arqueologia  e investigador das universidades de Lisboa e de Bristol, e Thierry Jean Aubry, do Parque Arqueológico do Vale do Côa. Ambos visitaram as escavações em Junho e elaboraram um parecer, no qual sublinham que se trata de “um caso excepcional no Paleolítico Superior ibérico, e único em todo o Noroeste de Portugal”.

A subida do nível da água no leito do Vouga para a cota de enchimento da barragem de Ribeiradio, até aos 110 metros, vai implicar a “‘destruição’ [dos vestígios] por perda de acessibilidade para a investigação científica”, alertam os autores do parecer, sugerindo um “programa mínimo de salvamento pelo registo” antes da submersão.

Recomendam, nomeadamente, a escavação integral das duas jazidas (cada uma com 3.000 a 5.000 metros quadrados), o estudo geológico e a datação radiocarbónica das diferentes estruturas, e ainda a prospecção de outras ocorrências do mesmo género naquela zona. Os especialistas reconhecem que estas operações poderão “implicar o adiamento da entrada em funcionamento da barragem por algumas semanas ou meses”, mas sublinham que “é imperativo, contudo, que os estudos de campo referentes a estas descobertas excepcionais sejam aprofundados”.

Zilhão e Aubry vão mais longe, admitindo a possibilidade de preservar os vestígios no local: “As condições geomorfológicas e os processos sedimentares são muito favoráveis à preservação da organização espacial dos vestígios das ocupações humanas antigas”.

Em resposta ao PÚBLICO, por escrito, a EDP garante que está a “colaborar na obtenção do máximo de informação e recolha de vestígios, no limite dos prazos possíveis”. Contudo, a empresa lembra que “os achados encontram-se a montante da barragem, pelo que é humanamente impossível evitar o seu alagamento quando os caudais do rio [Vouga] atingirem os níveis que se conheceram nos últimos invernos”. As obras não vão ser suspensas.

A eléctrica acrescenta que vai tomar medidas para “preservar todos os achados, antes que a albufeira encha na época normal das chuvas”: além do reforço das equipas de arqueólogos no terreno com especialistas em Pré-história, a realização de estudos complementares (segundo a DGPC, este estudos são os mesmos que Zilhão e Aubry recomendam no parecer), e ainda o financiamento de duas bolsas de investigação e da publicação dos resultados.

A DGPC garante que as medidas tomadas pelo promotor estão “em conformidade” com a Declaração de Impacto Ambiental (DIA). No entanto, ressalva que os vestígios que permaneçam no local terão de ser “devidamente protegidos in situ de modo a permitir a menor afectação aquando da submersão”. Acrescenta que está previsto um “plano de recuperação final” daquelas zonas, a aplicar na fase de desactivação da barragem, que deve incluir uma investigação liderada por especialistas em Pré-história antiga, para "dar continuidade ao estudo dos contextos que ficaram imersos”.

Os achados terão apanhado a EDP de surpresa. No Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do projecto lê-se que, durante as prospecções, “não foram detectados quaisquer vestígios desta natureza [arqueológica]” na área directamente afectada pela futura albufeira. Mas a DIA ressalva que, caso sejam encontrados vestígios arqueológicos, “as obras devem ser suspensas nesse local” e as áreas em causa “têm que ser integralmente escavadas”. A DIA estipula ainda que as estruturas arqueológicas “devem, tanto quanto possível e em função do seu valor patrimonial, ser conservados in situ, de tal forma que não se degrade o seu estado de conservação”.

Pelo menos numa primeira fase, as intervenções arqueológicas estiveram a cargo das empresas Era Arqueologia (no Vau) e Arqueologia e Património (no Rôdo). No entanto, o PÚBLICO sabe que apenas a segunda se mantém no terreno. Questionada sobre qual a empresa a que foi entregue a investigação no Rôdo e se o reforço das equipas vai permitir a escavação integral das duas jazidas antes do enchimento da albufeira (como recomendado pelos autores do parecer), a EDP não respondeu.

O aproveitamento hidroeléctrico de Ribeiradio-Ermida inclui duas barragens e duas centrais de produção de energia. O projecto é uma aspiração antiga das populações de Sever do Vouga e de Oliveira de Frades. Quando foi lançada a primeira pedra, em Novembro de 2009, o presidente da EDP, António Mexia, garantiu que tudo estaria a funcionar em Abril de 2013, mas tal não deve acontecer antes do final deste ano.

Autarcas criticam “lacunas” no cumprimento do EIA

O presidente da Câmara de Sever do Vouga, António Coutinho, pouco sabe ainda sobre os achados. “Se houver elementos que possam ser recolhidos, queremos que sejam cedidos ao museu que estamos a construir no concelho”, afirma. Para já, as preocupações dos autarcas da zona são outras. Num relatório de Junho, a comissão criada pela Assembleia Municipal para acompanhar o projecto enumera “algumas lacunas” no cumprimento das medidas de minimização previstas no EIA: atrasos na reposição de caminhos e de praias fluviais danificados durante as obras, e a incorrecta trasladação dos monumentos às “Alminhas da Foz do Rio Lordelo”.

O presidente da Junta de Freguesia de Couto de Esteves, Sérgio Soares, critica também os “preços vergonhosos” pagos pelo promotor aos proprietários dos terrenos expropriados. Um deles, um casal com cerca de 60 anos, foi indemnizado em 80 mil euros para abandonar até 15 de Agosto a casa onde morava no Rôdo (que vai ficar submersa) e dois terrenos de pinhal. “Nos dias de hoje, este valor não chega para fazer uma habitação”, nota Sérgio Soares. Até há poucas semanas, o casal não tinha alternativa habitacional devido aos atrasos na construção de uma nova moradia.

Confrontada com o problema numa reunião da comissão de acompanhamento em maio, a EDP descartou responsabilidades. O casal vai morar temporariamente com uma vizinha.

in Público - link para notícia

Santa Clara de Assis morreu há 761 anos

Santa Clara de Assis (em italiano, Santa Chiara d'Assisi) nascida como Chiara d'Offreducci em Assis (Itália), no dia 16 de julho de 1194, e falecida em Assis, no dia 11 de agosto de 1253, foi a fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, a chamada Ordem de Santa Clara (ou Ordem das Clarissas).

Pertencia a uma nobre família e era dotada de grande beleza. Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, tanto que, ao deparar-se com a pobreza evangélica vivida por São Francisco de Assis, foi tomada pela irresistível tendência religiosa de segui-lo.
Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas. Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
Em outra ocasião, aquando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.

O grande matemático Pedro Nunes morreu há 436 anos

Pedro Nunes (Alcácer do Sal, 1502 - Coimbra, 11 de agosto de 1578), com o nome latinizado Petrus Nonius, foi um matemático português que ocupou o cargo de cosmógrafo-mor para o Reino de Portugal.
Foi um dos maiores vultos científicos do seu tempo. Contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da navegação teórica, tendo-se dedicado, entre outros, aos problemas matemáticos da cartografia. Foi ainda inventor de vários instrumentos de medida, incluindo o "anel náutico", o "instrumento de sombras", e o nónio (nonius, o seu sobrenome em latim).
Traduziu para a língua portuguesa o Tratado da Esfera de Johannes de Sacrobosco (1537), os capítulos iniciais das Novas Teóricas dos Planetas de Georg von Peuerbach (por vezes referido como Jorge Purbáquio) e o livro primeiro da Geografia de Ptolomeu.
Em 1544 foi-lhe confiada a cátedra de matemática da Universidade de Coimbra, a maior distinção que se podia conferir, no país, à época, a um matemático.

Nónio original de Pedro Nunes


NOTA: O nónio é um dispositivo de medição inventado pelo matemático português Pedro Nunes. Através do nónio era possível efetuar medições com rigor de alguns minutos de grau, permitindo planear a navegação com uma margem de erro da ordem da dezena de quilómetros.
Na França, o conceito foi modificado por Pierre Vernier, onde foi usado para construir instrumentos de metrologia, apelidado de vernier, com escalas de medição muito precisas.