terça-feira, dezembro 03, 2013
António Variações nasceu há 69 anos
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Renoir morreu há 94 anos
Ozzy Osbourne - 65 anos!
No meio da ascensão da banda, um facto trágico estava para acontecer. No dia 19 de março de 1982, durante uma paragem na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida) para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do autocarro e o motorista, que também tinha licença para pilotar, convidou Jake Duncan e Don Airey para fazer um passeio aéreo e ao aterrar, estendeu o convite a Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquilhadora).
Acredita-se que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto a sua ex-esposa entrando no autocarro e decidiu lançar o avião contra o veículo. O autocarro onde estavam Ozzy, a sua esposa e outros membros da banda não ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu, matando todos os passageiros. Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (o seu melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma coletânea de clássicos dos Black Sabbath, com o guitarrista Brad Gillis (Night Ranger), que ganhou o nome de “Speak of the Devil” nos Estados Unidos e “Talk to the Devil”, na Inglaterra.
Livre dos compromissos com a Jet Records, Ozzy assinou contrato com a Epic Records e Sharon decidiu que seria interessante um pouco de publicidade. A ideia inicial era que Ozzy soltasse duas pombas durante um encontro com os executivos da gravadora só que, a despeito do prévio incidente com o morcego, Ozzy libertou uma das pombas e arrancou a cabeça da outra à dentada.
No final de 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the Moon”, que apesar das críticas positivas, embarcou nas modas da época, com constantes aparições na MTV e uma turnê com os Mötley Crüe, deixando para trás o classicismo das composições de Randy Rhoads. Muito longe dos palcos, em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava nos seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de, no documentário “Don’t Blame Me”, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou praticamente um ano e foi arquivado pelo Suprema Tibunal da Califórnia. Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado no seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum “The Ultimate Sin”, com a substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e de Bob Daisley por Philip Soussan. Apesar do sucesso da música “Shot in the Dark”, o álbum é considerado medíocre pela maioria da crítica e pelo próprio vocalista. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o lançamento do tributo a Randy Rhoads (“Tribute”).
Apesar do sucesso, eram frequentes as discussões entre Lee e Ozzy devido ao péssimo comportamento do vocalista, cada vez mais envolvido no consumo de bebidas e drogas, factos que levaram à substituição do guitarrista por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do “No Rest for the Wicked”. O álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes e além do sucesso de “Crazy Babies” e “Breaking All the Rules”, destacou-se a música “Miracle Man”, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart - pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV, e que alguns anos depois foi descoberto frequentando um motel com prostitutas.
No final da década de 80, foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e os Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalista Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários dos Sabbath impediram uma reunião definitiva.
Em março de 1990, Geezer juntou-se a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy” que combinava canções do “No Rest for the Wicked” e sucessos do Black Sabbath. O ano seguinte foi de grandes mudanças na vida pessoal do artista, já que Ozzy começou uma árdua batalha contra o alcoolismo. Reflexos dessa iniciativa ficaram nítidos no seu álbum subsequente, “No More Tears”, repleto de baladas (“Mama, I'm Coming Home” e “Time After Time”), letras autobiográficas (“Road to Nowhere”) e discussões sobre assuntos relevantes como, por exemplo, o abuso sexual de crianças ("Mr. Tinkertrain").
Os frutos dessa iniciativa se confirmaram através do Grammy de melhor música para “I Don't Want to Change the World”. Além de surpreender todos com essa nova postura, Ozzy intitulou sua turnê de “No More Tours” (“Sem mais turnês”), o que levou seus fãs a crerem que aquele seria seu último álbum. Em várias entrevistas, ele afirmava que estava cansado das viagens e gostaria de ficar mais com a família. Na época, acompanhado pelo guitarrista Zakk Wylde, o baterista Randy Castillo e o baixista Mike Inez, o "madman" chegou a cancelar shows devido à síndrome de abstinência da bebida. Isso não impediu que algumas apresentações fossem compiladas e transformadas em um álbum duplo (e seu respetivo vídeo), o “Live and Loud”.
Em novembro de 1992, na Califórnia, durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e “Paranoid”. No final do espetáculo, um painel de fogo de artifício explodia com a seguinte frase: "I'll be back" ("Eu voltarei"). Um vídeo foi gravado somente com as músicas resultantes da inusitada apresentação dos membros do Sabbath, e a turnê rendeu além de milhares de dólares, presenças ilustres como: Nicolas Cage, Rod Stewart e Vince Neil e, em 1993, Ozzy estava oficialmente reformado. Em 1992 Ozzy Osbourne ficou nas paradas com a música "Mama, I'm Coming Home".
A reforma não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu reunir novamente a sua banda. Em 1995, era lançado o “Ozzmosis”, produzido por Michael Beinhorn. A princípio, Zakk Wylde (ocupado com a sua banda Pride and Glory) dividiria o seu posto com Steve Vai, só que, devido a problemas com a gravadora, apenas a música “My Little Man” tem a participação de Vai. A turnê, por sua vez, levou o sugestivo nome de “Retirement Sucks” - alusão, ou melhor, explicação ao retorno de Ozzy. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas, por estar a negociar com os Guns and Roses, acabou sendo substituído por Joe Homes (ex-David Lee Roth). Geezer Buttler também não ficou muito (devido a problemas familiares) e deu lugar a Robert Trujillo.
Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane. No ano seguinte (1997), o OzzFest ganhou uma segunda edição com dois palcos, onde se apresentaram bandas das mais diversas vertentes do metal. No palco principal: Powerman 5000, Fear Factory, Type O Negative, Pantera, Ozzy Osbourne (Mike Bordin, Robert Trujillo e Joe Holmes), Black Sabbath (Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler) e Marilyn Manson (que foi retirado de algumas apresentações devido à pressão das autoridades). No segundo palco, bandas mais undergrounds como: Drain S.T.H., Machine Head, Coal Chamber e Neurosis.
De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletânea com os seus grandes sucessos (The Ozzman Cometh: Greatest Hits, 1997), além de três músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em parceria com Steve Vai. Não satisfeito, ele decidiu reunir os membros originais do Black Sabbath e gravar um álbum ao vivo, o Reunion (lançado em 1998) e ainda fazer um dueto com o rapper Busta Rhymes re-editando o clássico "Iron Man", que ganhou o nome de “This Means War!!” e faz parte da coletânea Extinction Level Event (The Final World Front). O OzzFest continuou e, na edição de 1998, participaram Ozzy, Tool, Soulfly, Coal Chamber, Limp Bizkit, Sevendust, Motorhead, Incubus, Life of Agony, Snot, Ultraspank, entre outras bandas - pois o festival ganhou uma versão europeia. Em 1999, os Black Sabbath - que continuavam em turnê -, ainda era a principal atração do OzzFest, mas rumores afirmavam que aqueles seriam os últimos shows da banda. Paralelamente, Ozzy lançou bonecos e apetrechos temáticos, seguindo os passos de bandas como Kiss.
As 29 apresentações (em cidades diferentes) do OzzFest 2000 foram um sucesso. Ozzy era a atração principal, seguido por ícones como Pantera, Godsmack, System of a Down Methods of Mayhem e P.O.D.. Em 2001, surgiu a notícia que os Black Sabbath estava prestes a gravar um novo álbum em estúdio, sucessor do Never Say Die de 1978, com produção de Rick Rubin. Infelizmente, a gravadora Epic cancelou os projetos de Ozzy até que ele terminasse o seu novo trabalho a solo. Para evitar problemas, os fãs foram "calados" pela coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage Live” que incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de raridades do primeiro OzzFest, em 1996. No final de 2001, Down to Earth foi lançado e pela décima quarta vez Ozzy recebeu o "disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500 mil cópias vendidas. Em 2002, a MTV americana começou a apresentar The Osbournes - uma espécie de reality show gravado na casa de Ozzy, onde câmaras registaram seis meses de convivência familiar do músico, da sua esposa e filhos. Em 12 de abril, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover o seu trabalho de proteção aos animais.
Em 2007 foi lançado o álbum Black Rain, muito bem aceite pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música.
Em 2008 Ozzy fez um show no Brasil e recebeu o prémio de lenda viva pelo Classic Rock Awards, na Inglaterra. Recentemente, Ozzy Osbourne gravou um comercial sobre World of Warcraft. No comercial, mostra Ozzy Osbourne em frente ao Lich King decidindo quem é o príncipe das trevas.
Em 2011, no dia 11 de novembro de 2011, foi anunciado no site oficial do Black Sabbath, o regresso do cantor à banda. Entraram no estúdio em 2012, preparando também uma turnê mundial. No inicio de 2013 Ozzy lançou seu o mais novo single, "God is Dead?"
Vida pessoal
Em 1982, Ozzy casou-se com Sharon Osbourne, de quem tem 4 filhos: Aimee Osbourne, D-Eleven Osbourne, Kelly Osbourne e Jack Osbourne. Anos antes fora casado com Thelma Reilly, de quem teve dois filhos, Louis e Jessica Osbourne, a qual já lhe deu uma neta.
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segunda-feira, dezembro 02, 2013
Hoje é dia de recordar a grande diva Maria Callas
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Nelly Furtado - 35 anos!
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Britney Spears - 32 anos
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Nate Mendel, baixista dos Foo Fighters, faz hoje 45 anos
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Christopher Wolstenholme, baixista da banda Muse, faz hoje 35 anos
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Pablo Escobar morreu há 20 anos
Na década de 1980, Escobar tornou-se conhecido internacionalmente e sua rede de distribuição de drogas ganhou notoriedade. Dizem que o Cartel de Medellín era responsável pela maior parte das drogas que entravam no México, Porto Rico e República Dominicana, com cocaína comprada principalmente do Peru e da Bolívia, já que a cocaína colombiana era de qualidade inferior. O produto de Escobar chegou a muitos outros países, principalmente nas Américas, embora há quem diga que ele conseguiu chegar até mesmo à Ásia.
Escobar subornou incontáveis membros de governos, juízes e outros políticos, e muitas vezes executou pessoalmente subordinados desobedientes. Corrupção e intimidação foram características predominantes do modo de agir de Escobar. Ele tinha uma estratégia inescapável conhecida como plata o plomo, (em língua portuguesa, "dinheiro ou chumbo"), que significava que ou a pessoa aceitava o seu dinheiro ou seria assassinado (o chumbo referia-se às balas). Escobar foi o responsável pela morte de três candidatos à presidência da Colômbia, pela explosão do voo Avianca 203 e do prédio de segurança de Bogotá em 1989. Alguns analistas acreditam que ele estava por trás do incidente no Supremo Tribunal Colombiano em 1985 que resultou no assassinato de metade dos juízes do Supremo Tribunal por guerrilhas de esquerda. O Cartel de Medellín também esteve envolvido numa sangrenta guerra pelo controle do tráfico com o Cartel de Cali durante quase toda a sua existência. Pablo mandava cartas para suas vítimas, convidando-as para seus respectivos enterros, e seus executores matavam-nos precisamente na data marcada para o funeral.
No auge de seu império, a revista Forbes estimou que Pablo Escobar seria o sétimo homem mais rico do mundo, com o seu Cartel de Medellín controlando 80% do mercado mundial de cocaína. A sua organização tinha aviões, lanchas e veículos caros. Vastas propriedades e terras eram controladas por Escobar durante esse período, onde ele ganhava uma soma de dinheiro quase incalculável. Estima-se que o Cartel de Medellín chegou a lucrar cerca de 30 mil milhões de dólares por ano.
Enquanto era considerado um inimigo dos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, Escobar era um herói para muitos em Medellín. Ele tinha bons relacionamentos e trabalhou para melhorar as condições de vida da população pobre da cidade. Fã de desportos, é-lhe creditada a ele a construção de estádios de futebol e o financiamento de equipas na cidade. Escobar sempre se esforçou para cultivar uma imagem de Robin Hood e frequentemente distribuía dinheiro aos pobres. A população de Medellín costumava ajudar Escobar, escondendo informações das autoridades ou fazendo o que quer que fosse para protegê-lo.
Em 1992, Escobar voltou-se para o governo colombiano, para evitar sua extradição para os Estados Unidos ou seu assassinato pelo cartel rival. Escobar foi "preso" na sua luxuosa prisão particular, La Catedral, que ele próprio construiu. Ele negociou um acordo com o governo colombiano onde ele seria preso por uma sentença de cinco anos e a garantia de sua não-extradição para os Estados Unidos. Entretanto, a sua "prisão" parecia muito mais um clube particular ultra-seguro, e ele não se importou muito com sua sentença, sendo visto várias vezes fora da prisão: fazendo compras em Medellín, em festas, jogos de futebol e outros lugares públicos. Após a divulgação de fotos dos seus passeios e de acusações de que ele teria matado muitos dos seus parceiros de negócios quando eles iam visitá-lo em La Catedral, a opinião pública forçou o governo a agir. Quando um oficial do governo tentou transferir Escobar para uma outra prisão, em 22 de julho de 1992, ele fugiu, com medo de ser extraditado para os Estados Unidos.
Postado por Fernando Martins às 20:00 0 bocas
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A Doutrina Monroe foi enunciada há 190 anos
A chamada Doutrina Monroe foi anunciada pelo Presidente dos Estados Unidos James Monroe (presidente de 1817 a 1825) na sua mensagem ao Congresso, a 2 de dezembro de 1823.
- Julgarmos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência europeia […] (Mensagem do Presidente James Monroe ao Congresso dos EUA, 1823)
- a não criação de novas colónias nas Américas;
- a não intervenção nos assuntos internos dos países americanos;
- a não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes países e as suas colónias.
Postado por Fernando Martins às 19:00 0 bocas
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