segunda-feira, julho 15, 2013

Há 30 anos um atentado matou oito pessoas em Orly

(imagem daqui)

The Orly Airport attack was the 15 July 1983 bombing of a Turkish Airlines check-in counter at Orly Airport in Paris, France, by the Armenian militant organization ASALA (Armenian Secret Army for the Liberation of Armenia) as part of its campaign for the recognition of and reparations for the Armenian Genocide. The explosion killed eight people and injured 55.

Attack
The bomb exploded inside a suitcase at the Turkish Airlines check-in desk in the airport's south terminal, sending flames through the crowd of passengers checking in for a flight to Istanbul. The bomb consisted of a half kilo of Semtex explosive connected to three portable gas bottles (which explained the extensive burns on the victims).
Three people were killed immediately in the blast and another five died in hospital. Four of the victims were French, two were Turkish, one was American, and one was Swedish. The death toll made the Orly bombing the bloodiest attack in France since the end of the Algerian War in 1962. The dead included a French child, and a man with dual U.S.-Greek citizenship. The dual national was identified as Anthony Peter Schultze, who was studying in Paris and came to the airport to see off his Turkish fiancée. She was out of the check-in area when the bomb exploded, and was uninjured.
ASALA claimed responsibility for the attack.
French Prime Minister Pierre Mauroy came to the airport and condemned the attack, promising to find and punish the perpetrators. Later he visited the hospital where the most seriously injured were being treated.
The Orly bombing came only five days before the second Armenian World Congress was due to open at Lausanne.

Investigation
Shortly after the Orly blast, the French police arrested 51 suspected ASALA militants. According to the police, all the arrested came to France within one year and had been under surveillance by intelligence forces. The police confiscated weapons and explosives, including pistols and submachine guns. ASALA threatened with military attacks on the French interests around the world if "the French regime continues its method of terror and terrorism against the Armenian people". A few days after the French arrest of fifty-one Armenians in connection with the Orly bombing, ASALA bombed the Air France office and the French Embassy in Tehran, and threatened more attacks.
French police detained 29-year old Varoujan Garabedian (Varadjian Garbidjian), a Syrian national of Armenian extraction, who confessed to planting the bomb at the airport. Garabedian claimed he was the head of the French branch of ASALA. At the airport, Garabedian said he had too much luggage and gave a passenger $65 to check the bag for him. The bomb was intended to explode aboard a Turkish Airways plane en route from Paris to Istanbul, but it detonated prematurely on a baggage ramp.
Garabedian confessed that the bomb was assembled at the home of an Armenian of Turkish nationality, Ohannes Semerci, in Villiers-le-Bel. In Marseilles, police later arrested another Turkish citizen of Armenian extraction, 22 years old Nayir Soner, an electronics specialist who was suspected of assembling the bomb.
French press alleged that the French Socialist government had struck a secret deal with ASALA in January 1982, in which there would be no further attacks on French soil in return for French recognition that the Turks had attempted genocide against the Armenians in 1915. Under the terms of the deal ASALA members supposedly were also granted unrestricted use of French airports, and four ASALA members charged with the takeover of the Turkish consulate in Paris, in which a security guard was killed, were given light sentences (seven years in jail). Garabedian told French investigators that the violation of the secret pact by ASALA was an accident, and that the suitcase bomb was supposed to detonate on board the Turkish airliner, not on French soil. But the Orly airport attack forced the French government to crack down on ASALA.

Trial
During an 11-day jury trial in suburban Créteil, Garabedian, defended by Jacques Vergès, denied his earlier confession. However, he was found guilty and on 3 March 1985 he was given a life sentence. Nayir Soner, accused of buying bottles of gas used to make the bomb, was given a 15-year sentence, and Ohannes Semerci, in whose apartment ammunition and dynamite were found, received a 10-year sentence. The victims were defended by Gide Loyrette Nouel: principal Jean Loyrette argued on terrorism in general and against claims of Armenian genocide; his collaborators Gilles de Poix and Christian de Thezillat argued on the attack itself, to demonstrate the guilt of the three defendants. Several Turkish scholars — Sina Aksin, Türkkaya Ataöv, Avedis Simon Hacinlyian, Hasan Köni, Mümtaz Soysal — testified for the prosecution during the trial.
In 1995, over 1 million people in Armenia signed a petition to the authorities in France calling for the release of Garabedian from prison.
In 2001, after 17 years in jail, Garabedian was released on the condition he was deported to Armenia. He was greeted by Prime Minister of Armenia Andranik Markarian, who expressed happiness at Garabedian's release.
In an interview in 2008, Garabedian explained the Orly bombing was a protest against the hanging execution of Levon Ekmekjian in Istanbul in 1982, and he planned to destroy a Turkish Airlines plane, which was to transport high-ranking representatives of the Turkish secret services, as well as Turkish generals and diplomats. Garabedian claims that as a result of the attack 10 Turks were killed and 60 were injured.

domingo, julho 14, 2013

A Tomada da Bastilha foi há 224 anos

A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.

A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro evento desta fase inicial da revolução. A primeira havia sido a revolta da nobreza, ao se recusar a ajudar o rei através do pagamento de impostos. A segunda havia sido a formação da Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Jogo da Pela.
A classe média havia formado a Guarda Nacional, ostentado rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho, que logo se tornariam o símbolo da revolução.
Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François Mignet, "intoxicada com liberdade e entusiasmo", mostrando amplo apoio à Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia, e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e salões da capital. O Palais-Royal e seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões da Abbaye para soltar alguns granadeiros que teriam sido presos por disparar contra o povo. A Assembleia encaminhou os guardas presos à clemência do rei, e após retornarem à prisão, acabaram por receber o perdão. As tropas, até então consideradas confiáveis pelo rei, agora passaram a tender pela causa popular.

A grande prisão do estado terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins, até então desconhecido, discutiu em frente ao Palácio Real e pelas ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa revoltosa era composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em funcionamento.
Durante o assédio, o marquês de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.
Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a massa incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro de Santo António, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das 18 horas.
A queda da Bastilha, no 14 de julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês.

Taboo, membro dos Black Eyed Peas, faz hoje 38 anos

Taboo, nome artístico de Jaime Luis Gomez, (Boyle Heights, Los Angeles, Califórnia, 14 de julho de 1975), é um cantor e rapper norte-americano, integrante do grupo de pop rap Black Eyed Peas. Tem uma aparência mista: seu pai é mexicano e a mãe índia. Dança hip hop desde os 12 anos de idade por influência dos amigos. Teve um filho, Joshua, que nasceu em 1993. Foi o terceiro a entrar no grupo Black Eyed Peas, em 1995. Os seus hobbies são breakdance, hip hop e artes marciais.


Léo Ferré morreu há vinte anos

Léo Ferré (Mónaco, 24 de agosto de 1916 - Castellina in Chianti, Itália, 14 de julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu no Mónaco, em Paris, no departamento de Lot e na Toscana, onde terminou os seus dias.

Infância
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor do pessoal do casino de Monte Carlo e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos integra o coro da catedral do Mónaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia entrando em contato com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde descobre Beethoven, representando um concerto na ópera de Monte Carlo.

Caráter da sua obra
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma reflectir um inconformismo radical, de cunho anarquista, e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire, Arthur Rimbaud entre outros.

Literatura
Apresentam-se as obras por ano da primeira edição:
  • Poètes, vos papiers. La Table Ronde, 1956
  • La Nuit, feuilleton lyrique. La Table Ronde, 1956
  • Jean-Roger Caussimon, Seghers, 1967.
  • Il est six heures ici et midi à New York. Gufo del Tramonto, 1974
  • Je vous attends. Paul Ide Gallery, Bruxelles, 1981
  • Testament phonographe (Textes de chansons & poèmes), Monaco, La Mémoire et la mer, 1982
  • Œuvres poétiques, ilustradas por Jacques Pecnard. Editions du Grésivaudan, Grenoble, 1988 .
  • Les vieux copains. Lo Païs, Draguignan, 1990.
  • La musique souvent me prend… comme l'amour, Monaco, La Mémoire et la mer, 1999
  • Je parle à n'importe qui, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • La Méthode, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • La Mauvaise graine, Le Livre de poche, n° 9626, 2000
  • Les Noces de Londres, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • Alma Matrix, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • Marie-Jeanne, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • Benoît Misère (Roman), Monaco, La Mémoire et la mer, 2001
  • Lettres non postées, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2006

Música

Le chant du monde (de 1947 a 1953)
  • Chansons de Léo Ferré (274967)
  • Les Années Le Chant du Monde (CML5741091)
  • Le Temps des roses rouges (8741094)
  • De sac et de cordes (8741165)
Barclay (de 1960 a 1974)
  • Paname (076181-2)
  • Les Chansons d'Aragon cantadas por Léo Ferré (841271-2)
  • Les chansons interdites et autres (076182-2)
  • Récital à l'Alhambra et à l'A.B.C.(076183-2)
  • La Langue française (076184-2)
  • Ferré 64 (076185-2)
  • Verlaine et Rimbaud cantados por Léo Ferré (847172-2)
  • Léo Ferré 1916-19.. (076186-2)
  • Cette chanson (076187-2)
  • Léo Ferré chante Baudelaire (847171-2)
  • L'Été 68 (076188-2))
  • Bobino 69 (076189-2)
  • Les Douze Premières Chansons de Léo Ferré (076192-2)
  • Amour Anarchie (076193-2)
  • La Solitude (076196-2)
  • La Chanson du mal-aimé de Guillaume Apollinaire (847170-2)
  • Il n'y a plus rien (076197-2)
  • Seul en scène - Ferré 73 (076198-2)
  • Et... basta ! (076201-2)
  • L'Espoir (076202-2)
La mémoire et la mer (a partir de 1975)
  • Ferré muet dirige… (LMM 10001)
  • Je te donne (LMM 10002)
  • La Frime (LMM 10003)
  • La musica mi prende come l'Amore (LMM 10004)
  • Il est six heures ici… et midi à New York (LMM 10005)
  • La Violence et l'Ennui (LMM 10006)
  • Ludwig - L'Imaginaire - Le Bateau ivre (LMM 10007/08)
  • Les Loubards (Chante Jean-Roger Caussimon) (LMM 10011)
  • On n'est pas sérieux quand on a dix-sept ans (LMM 10012)
  • Les Vieux Copains (LMM 10013)
  • Une saison en enfer (LMM 10014)
  • Métamec (LMM 10015)
  • Léo Ferré 84 (Théâtre des Champs-Élysées) (LMM 10031/32/33)
  • Sur la scène... (LMM 10038/39)
  • Un chien à Montreux (Montreux 73) (LMM 10040)
  • Maudits soient-ils ! (LMM 10016/17)
  • La Mauvaise Graine (LMM 9960)
  • Léo Ferré au Théâtre libertaire de Paris (1986, 1988 et 1990) (LMM 20041/46) edição não comercial
  • Les Fleurs du mal, suite et fin (LMM 20 018)


Gustav Klimt nasceu há 151 anos

Retrato feito por Egon Schiele

Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de julho de 1862 - Viena, 6 de fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco.
Em 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.


Woody Guthrie nasceu há 101 anos

Woodrow Wilson "Woody" Guthrie (Okemah, 14 de julho de 1912 - Nova Iorque, 3 de outubro de 1967) foi um cantor e compositor americano de folk music. O seu legado musical é composto por centenas de músicas, baladas e obras improvisadas que abrangem desde temas políticos, músicas tradicionais até canções infantis. Guthrie tocava frequentemente com sua guitarra que possui o slogan "This machine kills fascists" ("Esta máquina mata fascistas"). É talvez mais bem conhecido por sua canção "This Land Is Your Land", regularmente cantada nas escolas americanas. Muitas de suas músicas gravadas estão arquivadas na Biblioteca do Congresso, nos Estados Unidos.
Guthrie viajou com trabalhadores migrantes de Oklahoma para a Califórnia e aprendeu canções de folk e blues tradicionais. Suas canções contam suas experiências na Dust Bowl durante a Grande Depressão, fazendo com que ele ganhasse o apelido de "O trovador do Dust Bowl." Guthrie foi associado a grupos comunistas nos Estados Unidos, mas nunca foi membro do partido comunista.
Foi casado três vezes e teve oito filhos, incluindo o músico de folk Arlo Guthrie. É avô da cantora Sarah Lee Guthrie. Guthrie morreu de uma complicação neurológica degenerativa conhecida como Doença de Huntington. Apesar de sua doença, durante os seus últimos anos Guthrie serviu como uma figura a ser seguida na música folclórica, proporcionando inspiração para uma nova geração de músicos folk, incluindo as relações com o mentor Ramblin 'Jack Elliott e, em menor grau, Bob Dylan.

O último Rei do Iraque foi assassinado (com a sua família) há 55 anos

Faisal II (2 May 1935 – 14 July 1958) was the last King of Iraq. He reigned from 4 April 1939 until July 1958, when he was murdered during the 14 July Revolution together with numerous members of his family. This regicide marked the end of the thirty-seven-year-old Hashemite monarchy in Iraq. Afterwards the country became a republic without any consent of the Iraqi people by democratic referendum.

(...)

In the summer of 1958, King Hussein of Jordan asked for Iraqi military assistance during the escalating Lebanon crisis. Units of the Iraqi Army under the command of Abd al-Karim Qasim, en route to Jordan, chose to march on Baghdad instead, where they mounted a coup d'état on 14 July 1958. During the 14 July Revolution, Faisal II ordered the royal guard to offer no resistance, and Faisal himself surrendered to the insurgents. Around 8 am, Captain Abdul Sattar Sabaa Al-Ibousi, leading the revolutionary assault group at the palace, ordered the King, Crown Prince 'Abd al-Ilah, Princess Hiyam ('Abd al-Ilah's wife), Princess Nafeesa ('Abd al-Ilah's mother), Princess Abadiya (Faisal's aunt) and several servants to gather in the palace courtyard. Here, they were told to turn towards the wall, where all were immediately machine-gunned by their captors. Faisal, who had not died during the initial fusillade, was transported to a hospital, but died en route. Princess Hiyam survived her injuries, caused during the massacre, and was able to escape the country.
Nuri as-Said, Faisal's Prime Minister, was killed by Qassim's supporters the following day. The monarchy was abolished without consent from the people, and control over the country passed to a tripartite "Sovereignty Council," composed of representatives of Iraq's three major ethnic groups. A lengthy period of political instability ensued, culminating in the ultimate triumph in 1968 of the Ba'ath Party, which in turn led to the eventual coming to power of Saddam Hussein.

Poema para a minha mana velha que hoje é bebé...

(imagem daqui)

Da verdade do amor

Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito

pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados

não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor

 

in Baldios (1999) - José Tolentino Mendonça

sábado, julho 13, 2013

O Live Aid foi há 28 anos

O Live Aid foi um concerto de rock realizado em 13 de julho de 1985. O evento foi organizado por Bob Geldof e Midge Ure com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. Os concertos foram realizados no Wembley Stadium em Londres (com uma plateia de aproximadamente 82.000 pessoas) e no John F. Kennedy Stadium, em Filadélfia (aproximadamente 99.000 pessoas). Alguns artistas apresentaram-se também em Sydney, Moscovo e Japão. Foi uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos - estima-se que mil e quinhentos milhões de espectadores, em mais de 100 países, tenham assistido à apresentação ao vivo.

O Espírito de Ermua começou há 16 anos

(imagem daqui)

«Espíritu de Ermua» es un término que hace referencia al carácter del movimiento cívico espontáneo surgido tras el secuestro y posterior asesinato a manos de ETA de Miguel Ángel Blanco entre los días 10 y 12 de julio de 1997, concejal por el Partido Popular de la localidad vizcaína de Ermua en España. Dicho carácter se materializó en manifestaciones espontáneas en toda España como expresión de la solidaridad con el secuestrado en un principio y, por extensión, con todas las víctimas del terrorismo de ETA en más tarde. El movimiento supuso un punto de inflexión en la percepción que la sociedad española tenía del grupo terrorista, ya que si bien no encontraba mayor apoyo en la sociedad, esta no mostraba un rechazo tajante como sucedió a partir de entonces.
Las manifestaciones cívicas que se sucediron durante esos días fueron de las más multitudinarias de la historia reciente de España, como también lo fueron las exequias de los abogados de Atocha de 1977, las congregaciones durante el intento de golpe de Estado de 1981 o las manifestaciones contra la invasión de Irak de 2003.
El término, sin embargo, fue acuñado antes del suceso por el periódico ABC, para referirse a la unidad de todos los partidos democráticos contra ETA y su entorno y, concretamente, a la moción de censura presentada en el ayuntamiento de Mondragón por PNV, PSE-EE y EA con el objetivo obligar a Herri Batasuna a dejar la alcaldía de esa localidad.


Consecuencias
El "espíritu de Ermua" fue un punto de inflexión en la historia reciente vasca. El secuestro y asesinato de Miguel Ángel provocaría un sentimiento social multitudinario de rechazo hacia el terrorismo, que ya habían iniciado anteriormente movimientos cívicos como Gesto por la Paz (1996) y que se unía a la repulsa por las masacres de Hipercor o la casa cuartel de Zaragoza del año anterior. A partir de entonces las organizaciones y las expresiones en contra de la violencia de ETA aumentaron exponencialmente.
Posteriormente, también fue utilizado como arma electoral arrojadiza entre los principales partidos del Gobierno, pero también inspiró organizaciones cívicas como Foro Ermua.

Frida Kahlo morreu há 59 anos

Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón (Coyoacán, 6 de julho de 1907 - Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana.

Frida Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México e hoje um distrito.
Seu pai, Guillermo Kahlo (1871-1941), nasceu Carl Wilhelm Kahlo, em Pforzheim Alemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. A própria Frida afirmava que seu pai era de ascendência judaico-húngara, mas pesquisadores demonstraram que os pais dela não eram judeus, mas luteranos alemães. Guillermo Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e logo mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".
A mãe de Frida, Matilde Gonzalez y Calderón, era uma católica devota de origem indígena e espanhola. Os pais de Frida se casaram logo após a morte da primeira esposa de Guillermo, durante o nascimento do seu segundo filho. Embora o casamento tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meio-irmãs mais velhas. Frida ressaltava que cresceu em um mundo cheio de mulheres. Durante a maior parte de sua vida, no entanto, Frida se manteve próxima do pai.
Em 1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um autocarro, no qual viajava, chocou com um comboio. O pára-choques de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou a sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida'). Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou no Partido Comunista Mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingénuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit, com Rivera. Entre 1937 e 1939, recebeu Leon Trotski em sua casa de Coyoacán.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 da aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o Auto-retrato em um vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928).

Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com a sua irmã mais nova, Cristina, há muitos anos, o que revoltou Frida. Ela apanha-os na cama e, num ato de fúria, corta todo o seu cabelo, que era bem grande, de frente ao espelho. Ela fez isso pois o seu amor era tão grande por ele e tomou tanta raiva do marido que não conseguiu vingar-se atacando-o e sim atacando-se a si mesma. A sua irmã teve 6 filhos com seu ex-marido e Frida nunca lhe perdoou. Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego, e o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por brigas violentas. Uma curiosidade é que ao voltar para o marido, ela construiu uma casa igual à dele ao lado daquela  em que eles tinham vivido. Essa casa estava ligada por uma ponte e eles viviam como marido e mulher, mas sem morarem juntos de novo, e se encontravam ou na casa dela ou na dele, nas madrugadas. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou toda, comprometeu o seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos, devido sua vida extremamente infeliz, já que ela vinha sendo traída pelo marido e viviam discutindo, mas não tinha coragem de se separar de vez dele, e também queria poder dar um filho a ele e nunca conseguiu. Mantinha seus casos por fora do casamento mas sentia falta era dele, e tinha que suportar outras mulheres armando confusão com ela por causa de Diego, que tinha muitas amantes.
Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. O seu atestado de óbito regista embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, devido ao grande número de remédios que tomava, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio.
Pesquisadores, com base na autópsia de Frida acreditam que ela pode ter sido envenenada por uma das amantes do seu marido, que tinham raiva dela por ela ser a esposa.
Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.
 

Marat foi assassinado há 220 anos

A morte de Marat por Jacques-Louis David (1793)

Jean-Paul Marat (24 de maio de 1743 - 13 de julho de 1793) foi um médico, filósofo, teórico político e cientista, mais conhecido como jornalista radical e político da Revolução Francesa. O seu trabalho era conhecido e respeitado pelo seu seu caráter impetuoso e a sua postura descomprometida diante do novo governo, inimigos do povo e reformas básicas para os mais pobres membros da sociedade. A sua persistente perseguição, voz consistente, grande inteligência e seu incomum poder de predição levaram-no à confiança do povo e fizeram dele a principal ponte entre este e o grupo radical jacobino, que ficou no poder em junho de 1793. Durante dois curtos meses, liderando a queda da fação girondina em junho, ele era um dos três homens mais importantes na França, juntamente com Georges Danton e Maximilien Robespierre. Ele foi apunhalado no coração, enquanto estava dentro da banheira, pela simpatizante girondina Charlotte Corday. Marat cunhou o uso moderno da frase "inimigo do povo" e publicou extensas listas de tais inimigos em seu jornal, para depois serem executados.

(...)

A queda dos Girondinos em 2 de junho, provocada pela ação de François Hanriot tornou-se uma das últimas conquistas de Marat. As suas cartas à Convenção não receberam atenção, agora que os Montagnards não precisavam mais do seu apoio contra os Girondinos. Marat tinha tudo, mas desapareceu da cena política após a sua vitória e Robespierre e outros líderes políticos começaram a separar-se dele, agora que a sua utilidade parecia ter durado mais do que deveria, e, consequentemente, perdeu a sua influência. A sua doença de pele ia piorando, e o seu último recurso para evitar o desconforto era tomar banhos medicinais. Marat estava em sua banheira em 13 de julho de 1793, quando uma jovem mulher, Charlotte Corday, dizendo ser uma mensageira de Caen (onde Girondinos fugidos estavam tentando ganhar uma base na Normandia) pediu para ser admitida na sua casa.
Quando ela entrou, ele pediu o nome dos deputados que a ofenderam, e gravou os nomes e disse "Eles devem ser todos guilhotinados". Em seguida, Corday usou uma faca e esfaqueou-o no peito. Ele gritou "À moi, ma chère amie!"("Ajude-me, cara amiga") e morreu. Corday era uma Girondina. Ela veio de uma família monárquica - seus irmãos eram emigrantes que tinham ido para lutar com os princípes franceses exilados. A partir do seu próprio relato, e os das testemunhas, é claro que ela havia sido inspirada pelos adversários Girondinos e os discursos de ódio dos Montagnards pelos seus excessos. O assassinato de Marat provocou represálias, em que milhares dos adversários dos jacobinos - tanto monárquicos como Girondinos - foram executados, por acusações de traição. Ela foi guilhotinada em 17 de julho de 1793, por homicídio. Durante os seus quatro dias de julgamento, testemunhou que havia realizado o assassinato sozinha, dizendo "Eu matei um homem para salvar 100.000."

Fernando Mauricio morreu há 10 anos

Fernando Maurício nasceu em Lisboa, na Rua do Capelão, no Bairro da Mouraria, a 21 de novembro de 1933 e faleceu, também em Lisboa, a 13 de julho de 2003.
Voz genuína, espírito livre e homem arreigado nas sua raízes de lisboeta, foi também um grande intérprete do Fado. A sua autenticidade, o seu apego a uma forma popular de estar e sentir a vida da cidade, o seu enorme talento fizeram dele um fadista admirado e principalmente o orgulho do seu bairro, «A Mouraria».
Como profissional actuou em diversas casas típicas, como o Café Luso, Adega Machado, Adega Mesquita, O Faia, Nau Catrineta e outras.
Em junho de 1989, com a presença de Amália Rodrigues, são descerradas duas lápides, evocando a sua figura e a de A Severa.
A 31 de outubro de 1994 a Câmara Municipal de Lisboa organiza, no S. Luiz, a sua festa das "Bodas de Ouro Artísticas".
Em 12 de maio de 2001 foi agraciado, pelo Presidente da República, com a Comenda da Ordem de Mérito.
Foi ainda agraciado com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.


sexta-feira, julho 12, 2013

Sharon den Adel, vocalista dos Within Temptation, faz hoje 39 anos

Sharon Janny den Adel (12 de julho de 1974), é uma cantora holandesa, vocalista da banda de rock sinfónico Within Temptation.

Sharon estudou moda, inclusive tendo trabalhado como administradora em uma empresa do setor da moda durante 3 anos, mas foi a música que a levou ao reconhecimento internacional. Foi quando, deixando para trás o seu antigo trabalho, trocou a administração e a moda pelo canto.
Oriunda de tradição coral - foi coralista em um grupo coral neerlandês durante algum tempo - em 1996, Sharon den Adel, ao lado de seu marido (o instrumentista Robert Westerholt, com quem é casada até hoje), fundou a banda de symphonic metal Within Temptation.
Nos seus 12 anos com os Within Temptation, Sharon já lançou 26 álbuns (uma média de um álbum por semestre), a saber: os álbuns de estúdio Enter, de 1997, Mother Earth, de 2001, The Silent Force, de 2004, e The Heart of Everything, de 2007; os EP The Dance, de 1998, Angels, de 2005, The Howling, Frozen e All I Need, os três de 2007; os singles "Restless", de 1997, "Our Farewell", de 2000, "Ice Queen", de 2001, "Mother Earth" e "Running Up That Hill", ambos de 2003, "Stand My Ground", de 2004, "Memories" e "Angels", de 2005, "What Have You Done", "Frozen", "The Howling" e "All I Need", os quatro de 2007, "Forgiven", de "2008"; e os DVDs DVD-Single Mother Earth - Live in France, de 2002, Mother Earth Tour, de 2003, The Silent Force Tour, de 2005, Black Symphony, de 2008, An Acoustic Night at the Theatre, de 2009 e "The Unforgiving", de 2011, cuja turnê decorrente do grupo é homónima.
Ao longo de sua carreira, os Within Temptation já venderam mais de 1,5 milhão de álbuns, entre CDs e DVDs, não só na Holanda, mas em todo o mundo, firmando-se, hoje, como uma das maiores bandas internacionais de metal sinfónico.


Há 16 anos, a ETA deixou Miguel Ángel Blanco a agonizar numa rua em San Sebastián

Monumento en memoria a Miguel Ángel Blanco en Junquera de Espadañedo, Orense

Miguel Ángel Blanco Garrido (Ermua, 13 de mayo de 1968 - Lasarte, 13 de julio de 1997), fue un concejal por el Partido Popular de la localidad vizcaína de Ermua en el País Vasco, España.
Miguel Ángel Blanco fue secuestrado por ETA a las cuatro de la tarde del jueves 10 de julio de 1997 quien pidió para su liberación el acercamiento de los presos de ETA al País Vasco. El gobierno de España no cedió a la petición realizada por los secuestradores. Durante dos días se produjeron manifestaciones en toda España pidiendo su liberación y, finalmente, la tarde del sábado 12 de julio apareció herido de muerte con dos heridas por arma de fuego en la cabeza. Falleció horas después, en la madrugada del 13 de julio.

Biografía
Hijo de Miguel Blanco (albañil) y de Consuelo Garrido (ama de casa), ambos nacidos en la población orensana de Junquera de Espadañedo, Miguel Ángel tenía una hermana, María del Mar.
Se licenció en economia por la Universidad del País Vasco en Sarriko (Bilbao); durante un tiempo trabajó como albañil con su padre, hasta que encontró otro trabajo más acorde con sus estudios como economista en la consultoría Eman Consulting en la localidad de Éibar a donde se trasladaba diariamente en ferrocarril, rutina que facilitó su secuestro a los terroristas.
Compaginaba su trabajo con la música y tocaba la flauta como aficionado en un conjunto musical llamado Poker; era fan del grupo Héroes del Silencio. Asimismo era aficionado al deporte y entre sus planes estaba el de realizar una marcha a Madrid para reivindicar la restauración y reapertura del polideportivo ermuarra, que más tarde, tras su asesinato llevaría su nombre.
En 1995 se afilió a nuevas generaciones del PP, dirigidas en aquella fecha por su amigo Iñaki Ortega Cachón. Éste lo convenció y logró que se integrara en el comité ejecutivo provincial y posteriormente fue elegido número tres en las listas del PP en las elecciones municipales de mayo en 1995, en las que su partido cuadriplicó sus anteriores resultados en Ermua, logrando su acta de concejal.
Aunque estaba soltero, tenía novia desde hacía siete años y proyectaba casarse en septiembre de 1997.

Secuestro y asesinato
El 10 de julio de 1997, Blanco fue secuestrado por ETA, que amenazó con asesinarlo a menos que el Gobierno español inició la transferencia de todos los presos de ETA a cárceles del País Vasco dentro de las 48 horas. Horas antes de que expirara el ultimátum, una de las más grandes manifestaciones de masas en la historia española se inició en las ciudades más importantes, exigiendo la liberación de Miguel Ángel. Pero 50 minutos después de la fecha límite de vencimiento, a las 16:50 del 12 de julio, recibió un disparo en la parte posterior de la cabeza. Poco después, fue encontrado en las afueras de San Sebastián, en la agonía de la muerte, con su las manos atadas. Murió en el hospital a las 04:30 del 13 de julio.

Foto realizada en una concentración en el exterior de la Audiencia Nacional durante el juicio por el asesinato de Miguel Ángel Blanco (junio de 2006)

Repercusiones
El asesinato de Miguel Ángel Blanco supuso una importante movilización en contra de ETA. Tras su muerte se acuñó el término Espíritu de Ermua y se creó el 18 de diciembre de 1997 la Fundación Miguel Ángel Blanco, presidida por su hermana, con el objetivo de mantener, promover y fomentar el respeto a los Derechos Humanos, los principios de paz, solidaridad y convivencia democrática y conservar viva la memoria de Miguel Ángel Blanco. La entidad promotora de esta fundación fue Radio Televisión Española, que donó para su creación los ingresos obtenidos durante el acto homenaje en recuerdo de Miguel Ángel Blanco.
Su secuestro y asesinato provocaron un sentimiento social de rechazo hacia ETA en grandes sectores de la ciudadanía. Aunque asociaciones como Gesto por la Paz de Euskal Herria ya habían iniciado el año anterior sus movilizaciones cívicas contra la violencia, a partir de entonces las organizaciones y las expresiones en contra de la violencia de ETA aumentaron.
El Foro de Ermua surge tras la reunión de varios profesores después del secuestro y posterior asesinato del concejal. Su eje de acción es un manifiesto de repulsa donde se proclama su oposición a cualquier negociación con ETA que no sea su disolución como organización armada y la unidad antiterrorista de los dos grandes partidos políticos, PP y PSOE. Militantes de distintas organizaciones políticas, principalmente del PSOE y del PP o periodistas integran este grupo cívico.
El 30 de junio de 2006 se juzgó y condenó a 50 años de prisión a los responsables, Francisco Javier García Gaztelu (alias Txapote) y su compañera sentimental Irantzu Gallastegui (alías Amaia), por el secuestro y asesinato del concejal. Durante los mismos días del juicio Telecinco emitió el documental Miguel Ángel Blanco: el día que me mataron.
Los familiares de Miguel Ángel fueron expulsados del juicio por interrumpir la vista tras enfrentarse a los acusados y sus familiares. La hermana de Miguel Ángel (María del Mar) y presidenta de su fundación manifestó: "Les he dicho que se rían; que yo el día que sus familiares se pudran en la cárcel, desde ese día, me reiré yo".
Diez años después todavía se celebran actos de homenaje, existiendo una fundación en su recuerdo.
Tras el décimo aniversario de la muerte de Blanco, sus familiares trasladaron su cuerpo desde el nicho del cementerio de Ermua al de la localidad orensana de La Merca, donde actualmente descansa en su tumba.
El cantautor Carlos Goñi, líder del grupo musical Revólver, compuso una canción, "Una lluvia violenta y salvaje", de su disco Básico 2, en homenaje a Miguel Ángel Blanco.

Modigliani nasceu há 129 anos

Amedeo Clemente Modigliani (Livorno, 12 de julho de 1884 - Paris, 24 de janeiro de 1920) foi um artista plástico e escultor italiano que viveu em Paris.
Artista principalmente figurativo, tornou-se célebre sobretudo por seus retratos femininos caracterizados por rostos e pescoços alongados, à maneira das máscaras africanas.
Morreu aos trinta e cinco anos, em condições de extrema pobreza material, vítima de meningite tuberculosa, agravada pelo excesso de trabalho, álcool e drogas.

Modigliani nasceu em uma família judia, em Livorno, Itália.
O seu trisavô materno, Solomon Garsin, emigrara de Túnis para Livorno no século XVIII. Os Garsin eram originários da Espanha, de onde haviam sido expulsos, no final do século XV, transferindo-se para Túnis. Depois eles foram para Livorno, onde nasceu o bisavô materno de Amedeo Mogigliani, Giuseppe Garsin - filho de Salomon Garsin e de Régine Spinoza.
Já a família paterna, os Modigliani, era provavelmente oriunda de Modigliana, perto de Forli, na região da Romagna. Antes de se estabelecerem em Livorno, teriam vivido em Roma, onde exploravam uma casa de penhores. Segundo Jeanne Modigliani, um certo Emanuele Modigliani teria sido encarregado pelo governo pontifical de fornecer o cobre necessário às emissões extraordinárias de moedas dos dois ateliês pontificais. Posteriormente, não obstante uma lei dos Estados Pontifícios que proibia a posse de terras por judeus, Emmmnuele teria adquirido um vinhedo nas encostas do Albani, sendo, logo em seguida, obrigado pelas autoridades a se desfazer da vinha. Inconformado, ele teria então deixado Roma, com toda a sua família, para se instalar em Livorno, em 1849. Naquele mesmo ano, Giuseppe Garsin, depois de sofrer sérios reveses nos negócios, decide deixar Livorno e partir , com a mulher, Anna Moscato, e o filho, Isaac, para Marselha onde foi bem-sucedido.
Amedeo Modigliani foi o quarto filho de Flaminio Modigliani e sua esposa Eugénie Garsin, filha de Isaac e Régine Garsin. Na época, os Garsin eram relativamente abastados - sobretudo um dos irmãos de Eugénie, Amédée Garsin, que enriquecera especulando com imóveis e mercadorias. Já os Modigliani tinham empobrecido, chegando à falência. Flaminio dedicava-se aos vários negócios da família, que incluíam mineração e agricultura na Sardenha, além de atividades comerciais em Livorno. Mas os negócios andaram mal. Foi o nascimento de Amedeo que salvou a família da ruína total, pois, de acordo com uma lei antiga, os credores não podiam tomar a cama de uma mulher grávida ou de uma mãe com um filho recém-nascido. Os oficiais de justiça entraram na casa da família, justamente quando Eugénie entrou em trabalho de parto. A família então protegeu seus pertences mais valiosos colocando-os por cima da cama da parturiente.
Na infância, Amedeo sofreu de diversas doenças graves - pleurisia, tifo e tuberculose -, que comprometeram sua saúde pelo resto da vida e cujo tratamento forçava-o a constantes viagens, até sua mudança definitiva para Paris, em 1906. Também por causa da saúde precária não recebeu educação formal e voltou-se para o estudo da pintura, iniciado na cidade natal, que prosseguiu em Veneza e Florença. Teve uma estreita relação com sua mãe, que lhe deu aulas até que ele completasse dez anos, e começou a desenhar e pintar precocemente, antes mesmo de ir para a escola. Aos quatorze anos, durante uma crise de febre tifóide, ele delirava e, em seu delírio, falava que queria acima de tudo ver as pinturas no Palazzo Pitti e nos Uffizi, em Florença. Sua mãe então prometeu a ele que, assim que se recuperasse, ela o levaria a Florença; de fato, não só cumpriu a promessa como permitiu que o filho fosse trabalhar no estúdio de Guglielmo Micheli, um dos pintores mais conhecidos de Livorno, de quem Amedeo recebe as primeiras noções de pintura. No ateliê de Micheli, ele conhecerá, em 1898, o grande Giovanni Fattori, sendo assim influenciado pelo movimento dos Macchiaioli, em particular pelo próprio Fattori e por Silvestro Lega.
Em 1906, Modigliani transfere-se para Paris e, ao fim de três anos de vida boémia, executa uma de suas obras mais importantes: O violoncelista, que expôs no Salão dos Independentes de 1909.
Como outros pintores e artistas do seu tempo, viveu a experiência da extrema pobreza. Por meio dos companheiros de arte, conheceu o poeta polaco Leopold Zborowski, que se tornaria seu melhor e mais devotado amigo, além de incentivador e marchand. Em 1917, Zborowski consegue para Modigliani uma exposição individual na Gallerie Berthe Weill. A exposição durou apenas um dia, pois se transformou num escândalo graças aos nus expostos na vitrine da galeria.
A grande musa de Amedeo foi Jeanne Hébuterne, com quem teve uma filha, Jeanne, em 1918. Complicações na saúde fazem o pintor viajar para o sul da França com a esposa e a filha, para se recuperar. Retorna a Paris ao final de 1918.
Na noite de 24 de janeiro de 1920, aos 35 anos, Modigliani morre de tuberculose. Foi sepultado no famoso Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.
No dia seguinte à morte do companheiro, Jeanne, grávida de nove meses, suicida-se, atirando-se do quinto andar de um edifício.

Fruto de diversas culturas, amigo de tantos artistas e encontrando-se numa conturbada fase de questionamentos e transições, sua obra entretanto não pode ser considerada filiada a nenhuma escola, sendo toda ela dotada de um estilo próprio e autónomo.
Seus nus, que provocaram escândalo em seu tempo, revelam não sensualidade, mas um desnudamento da alma humana. O seu estilo faz parte de um momento em que a arte pictórica, confrontada à fotografia, lutava para manter seu espaço, seus valores e sua estética.

O encontro com o escultor Constantin Brancusi marcou a carreira de Modigliani, que por um longo período abandonou a pintura pela escultura. Impressionado pelo cubismo, muito influenciado por Cézanne, Toulouse-Lautrec e Picasso, o artista executou nesse período esculturas nas quais se misturam influências da escola de Siena e da arte da África negra, sobretudo das esculturas do Congo e do Gabão. Nota-se em suas esculturas uma forte influência da arte africana e cambojana, que provavelmente conhecera no Musée de l'Homme. Seu interesse pelas máscaras africanas é evidente no tratamento dos olhos de seus modelos.
A partir de 1912, com o agravamento de sua doença, Modigliani abandona a escultura, concentrando-se apenas na pintura.
 Cabeça (1911)