quinta-feira, novembro 01, 2012

O Terramoto de 1755 destruiu Lisboa há 257 anos

Localização potencial do epicentro do terramoto de 1755 e tempos de chegada do tsunami, em horas após o sismo

O sismo de 1755, também conhecido por Terramoto de 1755, ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve. O sismo foi seguido de um tsunami - que se crê tenha atingido a altura de 20 metros - e de múltiplos incêndios, tendo feito certamente mais de 10 mil mortos (há quem aponte muitos mais). Foi um dos sismos mais mortíferos da História, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os geólogos modernos estimam que o sismo de 1755 atingiu a magnitude 9 na escala de Richter.

O terramoto fez-se sentir na manhã de 1 de novembro de 1755 às 09.30 ou 09.40 horas da manhã, dia que coincide com o feriado do Dia de Todos-os-Santos.
O epicentro não é conhecido com precisão, havendo diversos sismólogos que propõem locais distanciados de centenas de quilómetros. No entanto, todos convergem para um epicentro no mar, entre 150 a 500 quilómetros a sudoeste de Lisboa. Devido a um forte sismo, ocorrido em 1969 no Banco de Gorringe, este local tem sido apontado como tendo forte probabilidade de aí se ter situado o epicentro em 1755. A magnitude pode ter atingido 9 na escala Richter.
Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre seis minutos a duas horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa. O padre Manuel Portal é a mais rica e completa fonte sobre os efeitos do terramoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso do terramoto e a vida lisboeta nos meses que se seguiram. A intensidade do terramoto em Lisboa e no cabo de São Vicente estima-se entre X-XI na escala de Mercalli. Com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, que atualmente se supõe ter atingido pelo menos seis metros de altura, havendo relatos de ondas com mais de 10 metros, fez submergir o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado até 250 metros. Nas áreas que não foram afetadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.

Lisboa não foi a única cidade portuguesa afectada pela catástrofe. Todo o sul de Portugal, sobretudo o Algarve, foi atingido e a destruição foi generalizada. Além da destruição causada pelo sismo, o tsunami que se seguiu destruiu no Algarve fortalezas costeiras e habitações, registando-se ondas com até 30 metros de altura. As ondas de choque do sismo foram sentidas por toda a Europa e norte da África. As cidades marroquinas de Fez e Meknès sofreram danos e perdas de vida consideráveis. Os maremotos originados pela movimentação tectónica varreram locais desde do norte de África (como Safim e Agadir) até ao norte da Europa, nomeadamente até à Finlândia (através de seichas) e através do Atlântico, afectando os Açores e a Madeira e locais tão longínquos como Antígua, Martinica e Barbados. Diversos locais em torno do golfo de Cádis foram inundados: o nível das águas subiu repentinamente em Gibraltar e as ondas chegaram até Sevilha através do rio Guadalquivir, Cádis, Huelva e Ceuta.
De uma população de 275 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil morreram, 900 das quais vitimadas directamente pelo tsunami. Outros 10 mil foram vitimados em Marrocos. Cerca de 85% das construções de Lisboa foram destruídas, incluindo palácios famosos e bibliotecas, conventos e igrejas, hospitais e todas as estruturas. Várias construções que sofreram poucos danos pelo terramoto foram destruídas pelo fogo que se seguiu ao abalo sísmico, causado por lareiras de cozinha, velas e mais tarde por saqueadores em pilhagens dos destroços.
A recém-construída Casa da Ópera, aberta apenas seis meses antes, foi totalmente consumida pelo fogo. O Palácio Real, que se situava na margem do Tejo, onde hoje existe o Terreiro do Paço, foi destruído pelos abalos sísmicos e pelo tsunami. Dentro, na biblioteca, perderam-se 70 mil volumes e centenas de obras de arte, incluindo pinturas de Ticiano, Rubens e Correggio. O precioso Arquivo Real com documentos relativos à exploração oceânica e outros documentos antigos também foram perdidos. O terramoto destruiu ainda as maiores igrejas de Lisboa, especialmente a Catedral de Santa Maria, e as Basílicas de São Paulo, Santa Catarina, São Vicente de Fora e a da Misericórdia. As ruínas do Convento do Carmo ainda hoje podem ser visitadas no centro da cidade. O túmulo de Nuno Álvares Pereira, nesse convento, perdeu-se também. O Hospital Real de Todos os Santos foi consumido pelos fogos e centenas de pacientes morreram queimados. Registos históricos das viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos, e incontáveis construções foram arrasadas (incluindo muitos exemplares da arquitectura do período Manuelino em Portugal).

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O terramoto de Lisboa abalou muito mais que a cidade e os seus edifícios. Lisboa era a capital de um país católico, com grande tradição de edificação de conventos e igrejas e empenhado na evangelização das suas colónias. O facto do terramoto ocorrer em dia santo e destruir várias igrejas importantes levantou muitas questões religiosas por toda a Europa. Para a mentalidade religiosa do século XVIII, foi uma manifestação da ira divina de difícil explicação.
Na política, o terramoto foi também devastador. O ministro do Rei Dom José I, o Marquês de Pombal era favorito do rei, mas não do agrado da alta nobreza, que competia pelo poder e favores do monarca. Depois de 1 de novembro, a eficácia da resposta do Marquês do Pombal (cujo título lhe é atribuído em 1770) garante-lhe um maior poder e influência perante o rei, que também aproveita para reforçar o seu poder e consolidar o Absolutismo.

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Gaiola pombalina, modelo da estrutura anti-sísmica desenvolvida na reconstrução da Baixa Pombalina

O nascimento da sismologia
A competência do ministro não se limitou à acção de reconstrução da cidade. O Marquês do Pombal ordenou um inquérito, enviado a todas as paróquias do país para apurar a ocorrência e efeitos do sismo. O questionário incluía as seguintes questões:
  • Quanto tempo durou o sismo?
  • Quantas réplicas se sentiram?
  • Que tipo de danos causou o sismo?
  • Os animais tiveram comportamento estranho?
  • Que aconteceu nos poços?
As respostas estão ainda arquivadas na Torre do Tombo. Através das respostas do inquérito foi possível aos cientistas da actualidade recolherem dados fiáveis e reconstituírem o fenómeno numa perspectiva científica. O inquérito do Marquês do Pombal foi a primeira iniciativa de descrição objectiva no campo da sismologia, razão pela qual é considerado um precursor da ciência da sismologia.
As causas geológicas do terramoto e da atividade sísmica na região de Lisboa são ainda causa de debate científico, existindo indícios geológicos da ocorrência de grandes abalos sísmicos com uma periodicidade de aproximadamente 300 anos. Lisboa encontra-se junto de uma falha tectónica, mas a grande maioria dos sismos tão intensos como o terramoto de 1755 só acontece nas zonas de fronteira entre placas. Alguns geólogos portugueses avançaram a ideia de que o terramoto estaria relacionado com uma possível zona de subducção do oceano Atlântico, entre as placas tectónicas euro-asiática e africana.

Carlos Paião nasceu há 55 anos

(imagem daqui)

Carlos Manuel de Marques Paião (Coimbra, 1 de novembro de 1957 - Rio Maior, 26 de agosto de 1988) foi um cantor e compositor português. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Lisboa (1983), acabando por se dedicar exclusivamente à música.


Michelangelo mostrou pela primeira vez o teto da Capela Sistina há cinco séculos


O Teto da Capela Sistina é um monumental afresco de Michelangelo realizado entre os anos de 1508 e 1512 na Capela Sistina, no Vaticano, como o nome indica.
Na realização desta grandiloquente obra concorreram amor e ódio... Michelangelo teria feito contrariado este trabalho, convencido que era mais um escultor, que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho do Papa Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas, dedicou-se a tarefa e fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem, e que o mesmo ainda encontraria forças para retornar ao local, duas décadas depois, e pintar na parede do altar, sacrificando, inclusive, alguns afrescos de Perugino, o “extraordinário espetáculo” do Juízo Final, entre 1535 e 1541, já sob o pontificado de Paulo III.
A superfície da abóbada foi dividida em áreas concebendo-se arquitetonicamente o trabalho de maneira que resultasse numa articulação do espaço dividido por pilares. Nas áreas triangulares alocou as figuras de profetas e sibilas; nas retangulares, os episódios do Génesis.Para entender estas últimas deve-se atentar para as que tocam a parede do fundo:
  • Deus separando a Luz das Trevas;
  • Deus criando o Sol e a Lua;
  • Deus separa a terra das águas;
  • A Criação de Adão;
  • A Criação de Eva;
  • O Pecado Original e a expulsão do Paraíso;
  • O Sacrifício de Noé;
  • O Dilúvio Universal;
  • Noé Embriagado.
Cinco (5) sibilas, personagens da mitologia grega, foram retratadas no teto.
A sibila Líbica, Ciméria e Dafne ficam de um lado, separadas pelas imagens dos profetas Daniel e Isaías. No lado oposto, separadas pelo profeta Ezequiel: Eritréia e Sambeta.
Nos pendentes são apresentadas várias cenas da história do povo de Israel como narradas nos vários livros do Antigo Testamento, tais como: David e Golias; a punição de Amã, do Livro de Ester, a Serpente de Bronze.

Anthony Kiedis, dos Red Hot Chili Peppers, faz hoje 50 anos!

Anthony Kiedis (Grand Rapids, 1 de novembro de 1962) é um cantor norte-americano, mais conhecido como vocalista, principal letrista e co-fundador da banda californiana Red Hot Chili Peppers. Kiedis passou sua juventude em Grand Rapids, Michigan com sua mãe antes de se mudar, pouco antes de seu aniversário de 12 anos, para Hollywood, Califórnia, para viver com seu pai. Após o Ensino Secundário, Kiedis começou a ter aulas na UCLA, mas desistiu após perder o interesse devido ao abuso de substâncias ilegais. Após o abandono, Kiedis recebeu uma oferta para ser abrir um show de a banda local, que era de seus amigos, Flea, Hillel Slovak e Jack Irons, que se tornaria os Red Hot Chili Peppers. Em 2004, Kiedis lançou sua autobiografia intitulada Scar Tissue, e em 2009, foi homenageado pelo 5th Annual MusiCares MAP Fund Benefit Concert em Los Angeles, Califórnia.

Primeiros anos
Anthony nasceu em Grand Rapids, Michigan, no dia 1 de novembro de 1962, tendo como seus pais John Kiedis e Margaret "Peggy" Noble. Tem ascendência indígena, lituana, alemã, irlandesa e francesa. Seus pais se divorciaram em 1965, quando ele tinha apenas 3 anos. Anthony é vegetariano e possui duas meio-irmãs por parte de mãe, Julie e Jennifer, e um meio-irmão por parte de pai, James. Kiedis viveu em Grand Rapids com sua mãe até os 11 anos, quando então se mudou para Los Angeles, a fim de viver com o pai. Kiedis foi um rockeiro que levou a serio o lema "sexo, drogas e rock & roll". Em sua juventude gostava de ouvir Sly & the Family Stone, Iggy Pop, Led Zeppelin, What Is This? (da qual os futuros membros de sua banda, Hillel Slovak e Jack Irons faziam parte) e Stevie Wonder - artistas que influenciariam a música dos Red Hot Chili Peppers. Desde cedo já demonstrava ser diferente dos outros, com notas altas na escola mas ao mesmo tempo sendo um delinquente juvenil como ele mesmo relata, do qual nenhum dos professores gostava. Aos 15 anos, enquanto estudava na Fairfax High School, ele conheceu os futuros colegas de banda Michael Balzary (Flea), Hillel Slovak e Jack Irons. Em sua autobiografia, Scar Tissue, Kiedis fala sobre sua posição como "protetor" dentro das escolas, defendendo outras crianças que eram discriminadas pelos colegas. Quando ele viu Flea agredindo um de seus amigos - que inclusive, era amigo dele também -, Kiedis disse a ele para se afastar e não fazer aquilo novamente, ou iria se ver com ele. No entanto, após o mal-entendido, os dois sentaram-se lado a lado junto da direção, e acabaram tornando-se amigos inseparáveis. Junto de Hillel, vivam sempre juntos na adolescência, andando pelas ruas da Califórnia. Segundo Kiedis relata na sua autobiografia eles adoravam o rock, as garotas, surfar e utilizar drogas. Os três experimentariam juntos quase tudo. Inclusive morarem juntos, após a saída de Kiedis de casa, passaram a morar juntos por um breve período de tempo, na sua biografia Kiedis relata, "em uma casa onde não havia porta da frente", o que segundo ele, foram notar apenas alguns meses depois de estarem vivendo no local.

Red Hot Chili Peppers
Após o colégio, Kiedis foi estudar na UCLA. Um ano depois, ele abandonou os estudos após perder o interesse, em parte pelo uso abusivo de drogas fortes como cocaína e heroína. Este ciclo de vício e sobriedade nos anos 1980 foi a base para muitas de suas letras. Depois de sair da UCLA, Kiedis teve a oportunidade de abrir o show da banda de um amigo seu, então juntou-se a Flea, Hillel Slovak e Jack Irons. Inicialmente, o grupo chamava-se Tony Flow and the Miraculous Majestic Masters of Mayhem, mas quando a banda foi convidada a apresentar-se novamente no mesmo clube, o grupo mudou o nome para Red Hot Chili Peppers. Pouco tempo depois, Slovak e Irons deixaram os Chili Peppers para se dedicarem à outra banda, What Is This?, pois eles consideravam os Red Hot Chili Peppers como uma banda paralela que não era viável comercialmente. A formação original do grupo no primeiro CD, então, acabou tendo Anthony Kiedis, Flea, Jack Sherman e Cliff Martinez. Após o álbum de estreia, The Red Hot Chili Peppers, Jack Sherman saiu, Hillel Slovak voltou e o álbum Freaky Styley foi gravado. Para o terceiro CD, Cliff Martinez se demitiu e Jack Irons pôde voltar, fazendo com que os Peppers voltassem à sua formação original e gravassem o terceiro álbum da banda, The Uplift Mofo Party Plan. Infelizmente, em 1988, Hillel Slovak sofreu uma overdose de heroína e faleceu aos 26 anos. Logo depois, Jack Irons também deixou o grupo devido à morte de Hillel e os problemas que Kiedis vinha enfrentando com o mesmo problema que matou seu amigo. Jack alegou que não queria estar em uma banda onde seus amigos estavam morrendo. Desde então, os Chili Peppers passaram por pelo menos doze formações diferentes, realizou a gravação de nove álbuns de estúdio e está na estrada há mais de 25 anos.
Antony Kiedis é o autor da maioria das músicas dos Chili Peppers. Em 1989, com o álbum Mother's Milk, John Frusciante e Flea passaram a fazer parte da composição das letras, mas Anthony teve grande participação em todas elas. Algumas de suas ideias para as melodias, inclusive, foram tiradas enquanto ele ouvia seus amigos tocando improvisos. Kiedis disse, em 2006: "Às vezes encontro músicas… Na grandeza do que eles estão fazendo". Seu estilo lírico se variou com o passar dos anos. Durante os primeiros anos da banda, Anthony escrevia bastante sobre sexo, drogas e a vida em Los Angeles. Conforme seus gostos musicais se expandiram e sua visão geral de tudo amadureceu, ele começou a escrever sobre espiritualidade, problemas da vida e perdas de amigos, incorporando um grande senso de realismo social e pensamentos em suas canções.

Seu estilo vocal inicial consistia em cantar raps por que era o único jeito que ele conseguia fazer com facilidade e manter sempre o mesmo ritmo. No álbum Mother's Milk (1989), Kiedis escreveu canções mais melódicas e um pouco fora do padrão funk. A primeira música na qual Anthony incorporou seu novo estilo foi "Knock Me Down". A melodia foi, na verdade, moldada e reformulada por John Frusciante. Após entrar na banda, John passou a fazer parte de muitos back vocals com Anthony Kiedis. Blood Sugar Sex Magik, de 1991, ainda apresenta algumas canções onde Anthony canta rap com acordes de rock, mas ele apostou também em canções mais melódicas tais como Under the Bridge, Breaking the Girl e I Could Have Lied. Com o passar dos anos, Kiedis foi abandonando seu jeito de cantar como rapper e passou a cantar o seu estilo de música rock, Anthony teve muitos instrutores vocais, mas nenhum deles o ajudou a cantar "bem". Na verdade, ele não conseguia tomar controle total de sua voz até o álbum Californication, de 1999.
Anthony sempre foi a figura principal dos Chili Peppers, até que John Frusciante entrou para a banda e tornou-se conhecido por seu incrível talento como guitarrista. Embora os Peppers tenham enfrentado muitos problemas, Kiedis sempre lutou para manter a banda unida e não precisar trocar de membros muitas vezes. Ironicamente, ele mesmo chegou a ser expulso do grupo em 1986, mas foi aceito de volta no ano seguinte para a gravação do terceiro álbum, Uplift Mofo Party Plan.

Drogas
Kiedis batalhou sem descanso contra seu vício em drogas, que incluíam heroína e cocaína. Tudo começou quando ele era bem jovem. Seu pai era um traficante e também viciado, então, Kiedis passava boa parte de seu tempo vendo seu pai preparar drogas para vendê-las, bem como os amigos dele que frequentavam sua casa e praticavam as mesmas atividades. Algumas de suas primeiras experiências com drogas aconteceram dentro de sua própria casa, através das drogas do pai. O primeiro cigarro de marijuana que ele fumou foi dado pelo pai. Ele abusou das drogas durante muitos anos, até mesmo enquanto estava trabalhando em sua banda que, em suas várias formações, teve muitos consumidores de drogas assim como ele. Anthony tentou livrar-se do vício após a morte prematura de seu melhor amigo, Hillel Slovak, devido a uma overdose de heroína. Ele chegou a dizer que nunca mais as usaria, e conseguiu ficar totalmente sóbrio por cinco anos, mas teve uma recaída em 1994 quando precisou ir ao dentista extrair um dente do ciso. O dentista precisou aplicar novocaína, um não-narcótico, para a extração do dente. No entanto, o dente precisou ser serrado, e Kiedis se submeteu a uma dose de Valium. Foi o ápice para fazê-lo voltar às drogas. Depois disso, ele ficou entrando e saindo de várias reabilitações por alguns anos, mas conseguiu livrar-se de uma vez novamente em 24 de dezembro de 2000. "É fácil ser um marginal", disse Kiedis na edição de março/2007 da revista Blender, "Difícil é ser um dos melhores guitarristas do mundo, ou um dos melhores compositores".

Vida pessoal
Sonny Bono, cantor, ator e político norte-americano foi padrinho de Anthony Kiedis. Sonny, na altura marido e fazendo dupla musical com Cher, era um bom amigo na época do pai de Anthony, Blackie. Sonny costumava levar Anthony em viagens de fim de semana e Cher serviu mesmo de ama para Anthony.
Heather Christie, ex-namorada de Anthony, deu à luz ao primeiro filho dele, Everly Bear, no dia 2 de outubro de 2007. De acordo com Kiedis, Everly foi assim chamado por causa de uma das bandas favoritas de Anthony, The Everly Brothers. Kiedis e Christie terminaram o relacionamento em junho de 2008. Além de Heather, também passaram pelo currículo amoroso de Anthony Kiedis: Sofia Coppola, Jessica Stam, Sinéad O'Connor, Heidi Klum, Nina Hagen, Yohanna Logan (cujo nome foi mudado para "Claire Essex" em edições posteriores de Scar Tissue), Jaime Rishar, Jennifer Bruce, Carmen Hawk e Haya Handel. Anthony possivelmente também teve relacionamentos casuais com Madonna e Mel C, das Spice Girls. Ele é vegetariano desde os anos 80 e vegan desde 2008, por causa por do PETA: "Logo depois eu passei a ser vegan, eu vi um documentário do que acontece na produção industrial de vacas…Isto selou o negócio (de ser vegan)." Kiedis regularmente prática meditação vipassana e é um seguidor do Cabala, mas diz: "Eu não vou para seitas e denominações."
Kiedis é um antigo adepto dos Los Angeles Lakers juntamente com o amigo da banda e baixista Flea.

Rick Allen, o baterista especial dos Def Leppard, faz hoje 49 anos

Richard John Cyril Allen (Dronfield, 1º de novembro de 1963), mais conhecido como Rick Allen, é baterista inglês, membro da banda de rock britânica Def Leppard.

É um baterista que iniciou sua carreira profissional muito jovem, com apenas 15 anos de idade. Em 1978, entra para os Def Leppard substituindo Frank Noon. Nesse mesmo ano Allen e a banda lançam o mini-LP Def Leppard. Aos 16 anos abandona definitivamente a escola tornando-se baterista em tempo integral. Allen tinha como característica apresentar-se nos shows sem camisa, calçando ténis sem meias, vestindo luvas pretas e usando um calção que reproduzia a bandeira da Grã-Bretanha. Essa imagem o tornou famoso no mundo inteiro.

Em 1980, faz sua estreia oficial em disco com sua banda no disco On Through the Night. Seguiram-se os álbuns High and Dry, muito elogiado, e Pyromania, um enorme sucesso. Allen foi particularmente muito elogiado pela crítica especializada por sua técnica, considerada esplêndida, chegando a ser comparado aos grandes bateristas do rock tais como Keith Moon e John Bonham.

Em 31 de dezembro de 1984, ao ir para uma festa de ano novo na casa de sua família em Sheffield, Inglaterra, Allen, então com 21 anos, dirigia seu Corvette quando foi ultrapassado por um Alfa Romeo. O motorista desafiou Allen e não o deixou passar. Em sua corrida para tentar ultrapassá-lo, Allen não viu uma curva à frente e perdeu o controle de seu carro, que caiu por um muro de pedra em um campo. Ele foi arremessado para fora do carro, tendo seu braço esquerdo lesionado por causa do cinto de segurança que estava mal-colocado. O carro ficou de cabeça para baixo, com sua namorada Miriam Barendsen presa em seu assento. Ela não se feriu gravemente, e encontrou Allen caído no campo. Eles foram ajudados por uma enfermeira que passava pelo local, e foram levados a um hospital. Inicialmente, os médicos reimplantaram o braço de Allen, mas por causa das infecções, ele teve de ser removido novamente. Ele deixou o hospital três semanas e meia depois, com uma recuperação estimada em pelo menos seis meses.
O acidente cancelou todos os seus compromissos profissionais - e também os do grupo - por quatro anos. Entre esses compromissos estavam as apresentações no Rock in Rio, no começo de 1985.

Allen e os Def Leppard só retornariam aos tops com o álbum Hysteria, em 1988. Allen muda sua característica: usa camisa, jeans, sem luvas e toca descalço. Para suas apresentações usa uma bateria feita especialmente para ele e cujos controles de ritmo estão todos nos pés, tocando apenas com o seu único braço. Seguem-se os álbuns Adrenalize (1992), Retro-Active (1993), Vault: Def Leppard's Greatest Hits (1995), Slang (1996), Euphoria (1999), X (2002), Best Of Def Leppard (2004), Rock of Ages: The Definitive Collection (2005), Yeah! (2006), Songs from the Sparkle Lounge (2008) e Mirrorball (2011). Allen vem se apresentando regularmente com os Def Leppard, sempre com muito sucesso.


quarta-feira, outubro 31, 2012

Larry Mullen Jr., o baterista dos U2, faz hoje 51 anos

Lawrence "Larry" Joseph Mullen Jr. (Dublin, 31 de outubro de 1961) é um baterista irlandês, fundador e integrante da banda U2. Foi Larry que colocou, em 1976, o aviso na Mount Temple High School para formar uma banda, os Feedback, que acabaram se tornando os U2.
Mora com Ann Achenson desde o Ensino Secundário (nunca se casou), com quem tem três filhos, Aaron Elvis, Ava Elizabeth e Ezra. Ele viveu com os seus pais e suas irmãs Cecilia e Mary (morta em 1973 num acidente) em Arlene, subúrbio de Dublin. Larry foi matriculado em várias escolas até achar o que queria na Mount Temple High School. Antes da bateria, tentava tocar piano até que Cecilia o presenteou com a sua primeira bateria. Nos primeiros meses do U2, apenas ele sabia tocar realmente. Suas outras "paixões" são as motas Harley-Davidson e o cantor Elvis Presley.
Ele trabalhou em vários projetos fora do U2 durante sua carreira, incluindo uma colaboração com Michael Stipe e Mike Mills dos R.E.M. para formar o Automatic Baby em 1993 e trabalhando com o companheiro de banda Adam Clayton na regravação do tema do filme Mission: Impossible em 1996. Ele e os U2 ganharam imensos prémios, incluindo 22 Grammy.


Ethel Waters nasceu há 116 anos

Ethel Waters (Chester, Pensilvânia, 31 de outubro de 1896 - Chatsworth, Califórnia, 1 de setembro de 1977) foi uma cantora norteamericana de blues, vocalista de jazz e atriz. Foi a segunda afro-descendente dos Estados Unidos a ser nomeada para um Óscar. É conhecida pela sua interpretação da música gospel His Eye Is on the Sparrow. Foi incluída no GMA Gospel Music Hall of Fame em 1984.


O pintor Johannes Vermeer nasceu há 380 anos

Rapariga com Brinco de Pérola (1665-1666)

Johannes Vermeer (Delft, 31 de outubro de 1632 - Delft, 15 de dezembro de 1675) foi um pintor holandês, que também é conhecido como Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer.
Vermeer viveu toda a sua vida na sua terra natal, onde está sepultado na Igreja Velha (Oude Kerk) de Delft.
É o segundo pintor holandês mais famoso e importante do século XVII (um período que é conhecido por Idade de Ouro Holandesa, devido às espantosas conquistas culturais e artísticas do país nessa época), depois de Rembrandt. Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhante com o uso da luz.
Pouco se sabe da sua vida. Era filho de Reynier Jansz e Dingenum Baltens. Casou-se em 1653 com Catharina Bolenes e teve 15 filhos, dos quais morreram 4 em tenra idade. No mesmo ano juntou-se à guilda de pintores de Saint Lucas (São Lucas). Mais tarde, em 1662 e 1669, foi escolhido para presidir à guilda. Sabe-se que vivia com magros rendimentos como comerciante de arte, e não pela venda dos seus quadros. Por vezes até foi obrigado a pagar com quadros dívidas contraídas nas lojas de comida locais. Morreu muito pobre em 1675. A sua viúva teve de vender todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última obra de Vermeer, intitulada Clio). Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhe aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi reconhecida: em 1866, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir.
Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.
A vida do pintor é contracenada no filme "Girl with a Pearl Earring" (2003) do diretor Peter Webber. A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a moça com brinco de pérola.

Hoje foi o dia de aniversário de 3 Reis portugueses



D. Fernando I de Portugal, nono rei de Portugal, (Lisboa, 31 de outubro de 1345 - 22 de outubro de 1383). Era filho do rei D. Pedro I de Portugal e sua mulher, a princesa D. Constança de Castela. D. Fernando sucedeu a seu pai em 1367. Foi cognominado O Formoso ou O Belo (pela beleza física que inúmeras fontes atestam) e, alternativamente, como O Inconsciente ou O Inconstante (devido à sua desastrosa política externa que ditou três guerras com a vizinha Castela, e até o perigo, após a sua morte, de o trono recair em mãos estrangeiras). Com apoio da nobreza local, descontente com a coroa castelhana, Dom Fernando chegou a ser aclamado Rei em diversas cidades importantes de Norte a Sul da Galiza.



D. Duarte I de Portugal (Viseu, 31 de outubro de 1391Tomar, 9 de setembro de 1438) foi o décimo-primeiro Rei de Portugal, cognominado o Eloquente ou o Rei-Filósofo pelo seu interesse pela cultura e pelas obras que escreveu. Filho de D. João I de Portugal e D. Filipa de Lencastre, desde cedo foi preparado para reinar como primogénito da ínclita geração. Em 1433 sucedeu a seu pai. Num curto reinado de cinco anos deu continuidade à política exploração marítima e de conquistas em África. O seu irmão Henrique estabeleceu-se em Sagres, de onde dirigiu as primeiras navegações e, em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador. Numa campanha mal sucedida a Tânger o seu irmão D. Fernando foi capturado e morreu em cativeiro. D. Duarte interessou-se pela cultura e escreveu várias obras, como o Leal Conselheiro e o Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sela. Preparava uma revisão da legislação portuguesa quando morreu, vitimado pela peste.



D. Luís I de Portugal (nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança) (Lisboa31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha D. Maria II e do rei D. Fernando II. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.

Halloween ou Dia das Bruxas...

... hoje é um dia especial - embora, para muitos, em Portugal, a tradição seja que se comemore amanhã, como Dia do Bolinho ou do Pão por Deus...

Google Doodle de 31.10.2012

Carlos Drummond de Andrade nasceu há 110 anos


Carlos Drummond de Andrade (Itabira, 31 de Outubro de 1902Rio de Janeiro, 17 de Agosto de 1987) foi um poeta, contista e cronista brasileiro.

Poema das Sete Faces

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás das mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, porque me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, outubro 30, 2012

Há 74 anos Orson Welles pôs a América em pânico

The War of the Worlds is an episode of the American radio drama anthology series The Mercury Theatre on the Air. It was performed as a Halloween episode of the series on October 30, 1938, and aired over the Columbia Broadcasting System radio network. Directed and narrated by actor and future filmmaker Orson Welles, the episode was an adaptation of H. G. Wells' novel The War of the Worlds (1898).
The first two thirds of the 60-minute broadcast were presented as a series of simulated news bulletins, which suggested to many listeners that an actual alien invasion by Martians was currently in progress. Compounding the issue was the fact that, the Mercury Theatre on the Air was a sustaining show (it ran without commercial breaks), adding to the program's realism. Although there were sensationalist accounts in the press about a supposed panic in response to the broadcast, the precise extent of listener response has been debated.
In the days following the adaptation, however, there was widespread outrage and panic by certain listeners, who had believed the events described in the program were real. The program's news-bulletin format was described as cruelly deceptive by some newspapers and public figures, leading to an outcry against the perpetrators of the broadcast. The episode secured Welles's fame.

H. G. Wells's original novel relates the story of an alien invasion of Earth. The radio play's story was adapted by and written primarily by Howard Koch and Anne Froelick with input from Welles and the rest of the Mercury Theatre on the Air staff. The setting was switched from 19th-century England to contemporary Grover's Mill, an unincorporated village in West Windsor Township, New Jersey in the United States of America. The program's format was a (simulated) live newscast of developing events. To this end, Welles played recordings of Herbert Morrison's radio reports of the Hindenburg disaster for actor Frank Readick and the rest of the cast, to demonstrate the mood he wanted.
The broadcast employed techniques similar to those of The March of Time, the CBS news documentary and dramatization radio series. Welles was a member of the program's regular cast, having first performed on The March of Time in March 1935. The Mercury Theatre on the Air and The March of Time shared many cast members, as well as sound effects chief Ora D. Nichols.
The first two thirds of the 55½ minute play was a contemporary retelling of events of the novel, presented as news bulletins. This approach was not new. Ronald Knox's satirical newscast of a riot overtaking London over the British Broadcasting Company in 1926 had a similar approach (and created much the same effect on its audience). Welles had been influenced by the Archibald MacLeish dramas The Fall of the City and Air Raid, the former of which had used Welles himself in the role of a live radio news reporter. However, the approach had never been taken with as much continued verisimilitude, and the innovative format has been cited as a key factor in the confusion that followed.
Though realistic, the play does use timeskips, at one point going from the start of a battle to its final casualty count within a minute.
A 2005 BBC report suggested, that Welles may have been influenced by that 1926 broadcast by Ronald Knox on BBC Radio. Knox's hoax broadcast mixed breathless reporting of a revolution sweeping across London with dance music and sound effects of destruction. Knox's broadcast caused a minor panic among listeners, who did not know that the program was fictional.
in Wikipédia

Música atual para geopedrados e afins...


Taylor Swift - We Are Never Ever Getting Back Together

I remember when we broke up, the first time
Saying this is it I've had enough
Because like we hadn't seen each other in a month
When you said you needed space... What?
Then you come around again and say
Baby, I miss you and I swear I'm gonna change
Trust me
Remember how that lasted for a day?
I say I hate you, we break up, you call me, I love you
Uuh-uh-uh--uh-uh...
You called it off again last night
But Uuh-uh-uh--uh-uh...
This time I'm telling you
I'm telling you,

We are never ever ever getting back together
We-eeee
Are never ever ever getting back together
You go talk to your friends talk to my friends talk to me
But We-eeee
Are never ever ever ever getting back together

Like... ever

I'm really gonna miss you picking fights
And me falling for a screaming that I'm right
And you'll hide away and find your piece of mind
With some Indie Record that's much cooler than mine
You called me up again tonight
But But Uuh-uh-uh--uh-uh...
This time, I'm telling you, I'm telling you

We are never ever ever getting back together
We-eeee
Are never ever ever getting back together
You go talk to your friends talk to my friends talk to me
But We-eeee
Are never ever ever ever getting back together

Uuh-uh-uh--uh-uh... Uuh-uh-uh--uh-uh...
Ooohhhhhh oohhhh, oooohhhh, ooohh,
I used to think that we were forever, ever
And I used to say "never say never"

So he calls me up and he's like
'I still love you'
And I'm like... I-I mean...
'This is exhausting' you know, like
We are never getting back together
Like ever

We are never ever ever getting back together
We-eeee
Are never ever ever getting back together
You go talk to your friends talk to my friends talk to me
But We-eeee
Are never ever ever ever getting back together

We are never ever ever getting back together
We are never ever ever getting back together
You go talk to your friends talk to my friends talk to me
But we are never ever ever ever getting back together.

Agustín Lara nasceu há 112 anos

Detalhe do Monumento a Agustín Lara, de Humberto Peraza, em Madrid
Ángel Agustín María Carlos Fausto Mariano Alfonso Rojas Canela del Sagrado Corazón de Jesús Lara y Aguirre del Pino (Tlacotalpan, 30 de outubro de 1900Cidade do México, 6 de novembro de 1970), mais conhecido como Agustín Lara, foi um compositor e cantor mexicano que compôs mais de 700 canções, na maioria boleros.

Ainda criança, mudou-se com a família para a capital do país. Depois da morte da sua mãe, Agustín e seus irmãos viveram em um hospício administrado pela sua irmã mais velha, chamado Refúgio Aguirre del Pino, onde teve seu primeiro contato com a música.
A primeira composição de Agustín foi "Marucha”, em homenagem ao seu primeiro amor. Em 1927 ele já estava trabalhando em cabarés. Em 1929. começou a trabalhar com o tenor Juán Arvizu, como compositor e acompanhante. Em setembro de 1930, iniciou uma bem-sucedida carreira no rádio. Ao mesmo tempo, atuava e compunha músicas para filmes, como Santa (1931).
Sua primeira turnê em Cuba não obteve sucesso, devido a agitações políticas naquela ilha. Depois, viajou pela América do Sul, sempre compondo — “Solamente una vez” (feita em Buenos Aires e dedicada a José Mujica), “Veracruz”, “Tropicana” e “Pecadora” torná-lo-iam ainda mais famoso.
Lara também foi conhecido por suas conquistas amorosas, entre elas Maria Félix, sua futura esposa e a quem dedicou algumas canções, como “Maria Bonita”, “Aquel Amor” e “Noche de Ronda”.
No início da década de 1940, Agustín tornou-se famoso na Espanha. Em 1965, o ditador Francisco Franco deu-lhe uma linda casa em Granada, por causa das composições sobre cidades espanholas, como “Toledo”, “Granada”, “Seville” e “Madrid”. Agustín recebeu ainda várias outras honras e condecorações por todo o mundo.
Em 1968 a saúde de Agustín começou a deteriorar-se rapidamente; um acidente, no qual fraturou a pélvis, contribuiu para agravar ainda mais o seu estado. Morreu em 1970 e foi enterrado na Rotonda de los Hombres Ilustres do Panteón de Dolores, na cidade do México.

Muitos cantores, de várias nacionalidades, gravaram composições de Agustín Lara. A lista abaixo é incompleta:




segunda-feira, outubro 29, 2012

Georges Brassens morreu há 31 anos

Georges-Charles Brassens (Sète, 22 de outubro de 1921 - Saint-Gély-du-Fesc, 29 de outubro de 1981) foi um autor de canções, compositor e cantor francês simpatizante e entusiasta do anarquismo.

El-Rei D. Fernando II nasceu há 196 anos

 (imagem daqui)

D. Fernando II de Portugal, batizado Fernando Augusto Francisco António de Saxe-Coburgo-Gotha-Koháry (29 de outubro de 1816 - 15 de dezembro de 1885), foi o Príncipe e, posteriormente, Rei de Portugal pelo seu casamento com a Rainha D. Maria II em 1836.
De acordo com as leis portuguesas, D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota-Koháry tornou-se Rei de Portugal jure uxoris, apenas após o nascimento do primeiro Príncipe, que foi o futuro D. Pedro V. Embora fosse D. Maria II a detentora do poder, D. Fernando evitava sempre que possível a política, preferindo envolver-se com a arte.
D. Fernando II foi regente do reino por quatro vezes, durante as gravidezes de D. Maria II, depois da sua morte em 1853 e quando seu segundo filho, o rei D. Luís I, e a rainha D. Maria Pia de Sabóia se ausentaram de Portugal para assistirem à Exposição de Paris em 1867.
Ele ficou conhecido na História de Portugal como "O Rei-Artista".

 Brasão de D. Fernando II

Era o primogénito do príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, irmão do duque Ernesto I e do rei Leopoldo I dos Belgas, e de sua esposa, Maria Antónia de Koháry. Tinha três irmãos menores: Augusto, Vitória e Leopoldo.
O príncipe cresceu em vários lugares: nas terras de sua família, na actual Eslováquia e nas cortes austríacas e germânicas.

Em 1869, Fernando casou-se pela segunda vez, morganaticamente, com Elise Hensler, feita Condessa d'Edla, que era uma cantora de ópera e mãe solteira, a quem deixaria como herança o Palácio da Pena, cuja construção foi da sua inteira responsabilidade e entregue ao engenheiro alemão, Wilhelm Ludwig von Eschwege.

Em 1862, houve uma revolta na Grécia contra o Rei Oto I e ofereceu-se o trono grego a D. Fernando II, mas este recusou.
Em 1868, uma revolução expulsou a Rainha Isabel II da Espanha e sua família, e o governo provisório espanhol, não desejando estabelecer uma república, ofereceu a coroa a D. Fernando II, então com quarenta e nove anos. Também rejeitou a proposta.

O seu corpo jaz ao lado de D. Maria II, sua primeira esposa, no Panteão dos Braganças, em São Vicente de Fora, Lisboa.