domingo, fevereiro 26, 2012

A ética republicana e socialista - o triste caso das mentiras combinadas entre dois aldrabões (parte II)

(imagem daqui)

Os répteis à volta da capinha


Aqui fica a segunda tranche das escutas captadas entre José Sócrates e Luís Arouca, no âmbito do famigerado caso da licenciatura na Independente, tal como foram publicadas pelo Correio da Manhã de hoje.

Tal como ontem, torna-se evidente a manipulação da informação a fornecer à opinião pública, gizada por ambos para aldrabar. Quanto ao inglês técnico, o visado queria mesmo ignorar tal coisa.
"Talvez até fosse bom ignorar isso...ou dizer olhe fez comigo e foi aí que eu o conheci e tal..."

in portadaloja - post de josé

Tartini morreu há 242 anos

Formou uma famosa escola de violino – a Escola das Nações – de onde saíram eminentes violinistas, entre os quais Nardini.
Tartini afirmou que o sonhou que fez um pacto com o Diabo e que este era seu servo e lhe realizava qualquer desejo. Giuseppe entregou-lhe o seu violino e o Diabo tocou-lhe aquela que seria a sua Sonata do Diabo.
A sua obra mais conhecida é a sonata O trilho do diabo, publicada após a sua morte. Escreveu tratados de violino e expôs a sua concepção harmónica do modo menor.
Desde cedo recebeu lições de música e violino, mais ate os vinte anos pouco se interessou, dedicando-se ao direito na Universidade de Pádua até que, ao se casar secretamente com a sobrinha de um cardeal, teve ordem de prisão. Disfarçando de frade, Tartini conseguiu fugir, encontrando refúgio no convento dos franciscanos de Assis
Perdoado pelo cardeal, Tartini voltou em Pádua na companhia da esposa, iniciando então a carreira de concertista. O sucesso enorme atraiu-lhe inúmeros discípulos de vários países, fundando ele uma escola de violino em Pádua (1728), logo denominada Escola das Nações. Adquiriu grande reputação como virtuoso e professor, onde teve Nardini com aluno. Tartini morreu em Pádua a 26 de fevereiro de 1770.
Durante o seu retiro, Tartini entregou-se intensamente ao estudo do violino, inclusive pesquisando novas possibilidades sonoras do instrumento. Ao mesmo tempo dedicado à composição, escreveu a célebre Sonata n.º 2 Op. 1 - Trilhos do diabo, cujo apelido provém do espantoso encadeamento de trilhos no terceiro movimento. Segundo depoimento que o compositor fez a Lalande - e que este reproduziu durante a sua Viagem à Itália (1790) - a realização dessa sonata teria sido sugerida em sonho pelo próprio demónio. Até hoje a obra permanece como "piéce de résistence" no repertório dos virtuoses.
Seu devotamento ao ensino resultou na feitura de trabalhos didáticos, entre os quais o Tratado de música segundo a verdadeira ciência da harmonia (1754). Além de ser o maior violinista do século XVIII, Tartini distingui-se como compositor responsável pela evolução do concerto e da sonata. São as sonatas que mais lhe valem a dupla glória de intérprete e criador. Entre elas se destacam a Sonata n.º 11 em sol menor Op. 11 - Didone, a Sonata n.º 1 em si bemol maior Op. 6 - Imperador, além da já mencionada Sonata n.º 2 Op. 1 - Trilhos do diabo. Também são notáveis as Variações sobre um tema de Corelli.


O primeiro Czar do moderno Reino da Bulgária nasceu há 151 anos

Fernando Maximiliano Carlos Leopoldo Maria de Saxe-Coburgo-Gota (Viena, 26 de fevereiro de 1861 - Coburgo, 10 de setembro de 1948), foi um príncipe de Saxe-Coburgo-Gota, príncipe-regente e primeiro Czar da Bulgária, além de poeta, botânico, filatelista e colecionador de arte.

Descendente do ramo católico de Koháry, Fernando era o filho mais novo do príncipe Augusto de Saxe-Coburgo-Gota e da princesa Clementina de Orléans. Seus avós paternos foram Fernando de Saxe-Coburgo-Gota e Maria Antônia de Koháry e seus avós maternos foram o rei Luís Filipe I de França e Maria Amélia de Bourbon-Duas Sicílias. Tinha entre seus familiares boa parte dos soberanos europeus, como Ernesto I de Saxe-Coburgo-Gota, Leopoldo I da Bélgica, Fernando II de Portugal, Vitória do Reino Unido e seu marido, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota.
No dia 7 de julho de 1887, Fernando proclamou-se Príncipe Regente do território autónomo da Bulgária, dez meses depois do seu precedente abdicar.
A Bulgária, liderada então por um partido liberalista, cujo líder era Stefan Stambolov, aceitou-o, pois seria a única forma de se desfazerem de uma possível ocupação russa.
Anos mais tarde, casou-se com a Princesa Maria Luísa de Bourbon-Parma, filha de Roberto I de Parma, a 20 de abril de 1893. Da qual teve 4 filhos:
  • Boris III (1894–1943)
  • Kyril (1895–1945)
  • Eudoxia (1898–1985)
  • Nadezhda (1899–1958). Casou com o Duque Albrecht Eugen de Württemberg.
Sua mulher morreu ao dar à luz Nadezhda. Só depois da sua mãe, a Princesa Clémentin, morrer Fernando pensou em voltar a casar. Casou-se com Eleonora de Reuss-Köstritz, Princesa de Reuss-Köstritz, no dia 28 de fevereiro de 1908.
Fernando I abdicou ao trono em 1918, após a derrota na Primeira Guerra Mundial, para evitar uma dominação estrangeira de seu país. Sucedeu-lhe o seu filho mais velho Boris, futuro Bóris III.
Morreu em 1948 em Coburgo, na Alemanha, aos 87 anos.

Johnny Cash nasceu há 80 anos



John R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de Fevereiro de 1932Nashville12 de Setembro de 2003) foi um cantor e compositor  norte-americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de  Preto". Em uma carreira que durou quase cinco décadas ele foi para  muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o  distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two"  são algumas de suas "marcas registadas".



Ring of Fire
Love is a burning thing
And it makes a fiery ring
Bound by wild desire
I fell into a ring of fire


I fell into a burning ring of fire
I went down, down, down and the flames went higher
And it burns, burns, burns, the ring of fire
The ring of fire


I fell into a burning ring of fire
I went down, down, down and the flames went higher
And it burns, burns, burns, the ring of fire
The ring of fire


The taste of love is sweet
When hearts like ours meet
[- From: http://www.elyrics.net/read/j/johnny-cash-lyrics/ring-of-fire-lyrics.html -]
I fell for you like a child
Oh, but the fire went wild


I fell into a burning ring of fire
I went down, down, down and the flames went higher
And it burns, burns, burns, the ring of fire
The ring of fire


I fell into a burning ring of fire
I went down, down, down and the flames went higher
And it burns, burns, burns, the ring of fire
The ring of fire


And it burns, burns, burns, the ring of fire
The ring of fire
The ring of fire
The ring of fire

O primeiro Rei do moderno estado de Marrocos morreu há 51 anos

Muḥammad ibn Yūsuf ou Mohammed ben Yúsef, mais conhecido como Mohammed V (Fez, 10 de agosto de 1909 - Rabat, 26 de fevereiro de 1961) foi sultão de Marrocos de 1927 a 1953 e depois rei de 1955 até 1961. Era filho do sultão Yusef, a quem sucedeu no trono do sultanato. Era membro da Dinastia Alaoui.
Em 20 de agosto de 1953, os franceses, que nessa data ocupavam Marrocos, forçaram Mohammed V e a sua família a exilar-se na Córsega, pelo apoio que davam ao movimento nacionalista que, após a Segunda Guerra Mundial, estava a germinar em Marrocos, colocando no trono o seu parente Mohammed Ben Arafa.
Mohammed V e família foram logo mudados para Madagáscar, em janeiro de 1954. Voltou do exílio em 16 de novembro de 1955, depois de realizar uma activa oposição ao protectorado francês. Em fevereiro de 1956 negociou com êxito com a França a independência de Marrocos e em 1957 tomou o título de Imperador, e depois Rei.
Uma das suas esposas era Lalla Abla bint Tahar, que é mãe do seu filho e sucessor Hassan II.
O Aeroporto Internacional Mohammed V de Casablanca, recebeu o seu nome em sua homenagem.

O último Imperador Asteca foi assassinado há 487 anos

Cuauhtémoc (1502 - 26 de fevereiro de 1525), também chamado Cuauhtemotzin ou Guatimozin, foi o último governador Tlatoani Asteca de Tenochtitlán e o último imperador asteca. Seu nome significa "águia que cai" na língua Nahuatl (cuauhtli significa águia; temoc, declinante) pode também ser interpretado como "sol se pondo".
Cuauhtémoc assumiu o poder em 1520, sucedendo Cuitláhuac. Era sobrinho do imperador Moctezuma II, e sua jovem esposa era uma das filhas de Montezuma. Ascendeu ao trono quando sua cidade estava sendo sitiada pelos espanhóis e devastada por uma epidemia de varíola. Na época, tinha cerca de 18 anos. É provável que, após o massacre do templo principal de Tenochtitlán, poucos capitães astecas restavam.
Em 13 de agosto de 1521, Cuauhtémoc dirige-se ao campo para pedir reforços à decadente Tenochtitlán, após oito dias de contínuos de combate contra os espanhóis. De todos os Nahuas, apenas os Tlatelolcas permaneceram leais, e os Tenochcas sobreviventes procuraram refúgio em Tlatelolco, onde até mesmo as mulheres batalharam. Cuauhtémoc foi capturado enquanto, disfarçado, atravessava o Lago Texcoco. Ele rendeu-se a Hernán Cortés, oferecendo-lhe sua faca e pedindo para ser morto.
Como todos os indivíduos recém-conquistadas, os conquistadores tentaram converter ao cristianismo, mas só o fizeram até o dia em que lhe deram senteça de morte. Segundo Héctor Pérez Martínez, seu nome católico havia sido Hernando de Alvarado Cuauhtémoc; outras fontes citam só Hernando e Fernando. Os convertidos recibiam os nomes dos padrinhos, e Pérez Martínez suponhe que os parinhos de Cuauhtémoc foram o próprio Hernán Cortés e Pedro de Alvarado.
Cuauhtémoc, assim como Tetlepanquetzal (o Tlatoani de Tacuba), foi torturado, tendo seus pés queimados no fogo. Mesmo assim, recusou a revelar qualquer informação sobre os tesouros que os espanhóis cobiçavam. Cortés levou-o em sua viagem a Honduras, talvez porque temesse que Cuauhtémoc liderasse uma insurreição. Algumas crônicas indígenas registram que Cuauhtémoc tentara informar outras cidades sobre as intenções dos conquistadores, durante a viagem a Honduras, embora tivesse sido denunciado já que estes também temiam os Astecas. O conquistador espanhol Bernal Díaz del Castillo descreveu uma versão mais elaborada da conspiração. Finalmente, Cortéz ordenou a morte de Cuauhtémoc em 26 de fevereiro de 1525.
Na atual cidade mexicana de Ixcateopan, no estado de Guerrero, reside um ossário que, supostamente, contém os restos mortais de Cuauhtémoc.
Muitos lugares do México têm o seu nome em memória de Cuauhtémoc. Estes incluem a Ciudad Cuauhtémoc no Estado de Chihuahua, o Cuauhtémoc, D.F., município do Distrito Federal Mexicano, e uma avenida e uma estação de metro na Cidade do México.
É também um dos poucos nomes não-espanhóis (não-castelhanos) muito popular no México, dado a garotos mexicanos. O mais famoso é o futebolista Cuauhtémoc Blanco.
A Marinha do México dispõe também de um navio baptizado com o seu nome. A Cervecería Cuauhtémoc é uma cervejaria mexicana bem reconhecida, tanto no México como em outros países.

Há 19 anos um atentado terrorista tentou destruir as Torres Gémeas

No atentado ao World Trade Center, ocorrido em 26 de fevereiro de 1993, um carro-bomba foi detonado por terroristas árabes islâmicos no parque de estacionamento subterrâneo por baixo da Torre Um do World Trade Center na cidade de Nova Iorque. Os 608 kg do dispositivo de combustível e nitrato matou seis e feriu 1042 pessoas. A sua intenção era devastar as fundações (alicerces) da Torre Norte, para que colapsasse em cima da sua gémea (a Torre Dois).
O ataque foi planeado por um grupo de conspiradores incluindo Ramzi Yousef, Sheik Omar Abdel-Rahman, El Sayyid Nosair, Mahmud Abouhalima, Mohammad Salameh, Nidal Ayyad, Ahmad Ajaj e Abdul Rahman Yasin. Eles receberam financiamento de um membro da Al-Qaeda, Khaled Shaikh Mohammed, tio de Yousef.
A bomba explodiu na garagem subterrânea às 12.17 horas locais, gerando uma pressão estimada em mais do que 1 GPa (giga Pascal) e abrindo um buraco com 30 metros de diâmetro através de quatro níveis do cimento. A velocidade de detonação desta bomba foi cerca de 4.5 km/s. Assume-se que o gás cianídrico gerado foi queimado/consumido na explosão.

O álbum de estreia de Norah Jones foi lançado há dez anos


Lançamento: 26 de fevereiro de 2002
Gravação: 2001
Gênero: Jazz
Duração: 45:03
Gravadora(s): Blue Note Records
Produção: Norah Jones, Arif Mardin, Jay Newland, Craig Street

Come Away With Me é o álbum de estreia lançado pela pianista e cantora Norah Jones, em 2002. O álbum vendeu mais de 23 milhões de cópias mundialmente, sendo que 10,5 milhões apenas nos Estados Unidos ganhando disco de diamante. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.




Turn Me On - Norah Jones


Like a flower
Waiting to bloom
Like a lightbulb
In a dark room
Im just sittin here waiting for you
To come on home and turn me on

Like the desert waiting for the rain
Like a school kid waiting for the spring
Im just sitting here waiting for you
To come on home and turn me on

My poor heart
Its been so dark
Since youve been gone
After all your the one who turns me off
You're the only one who can turn me back on

My hi-fi is waiting for a new tune
My glass is waiting for some fresh ice cubes
I'm just sitting here waiting for you
To come on home and turn me on
Turn me on




Come away with me - Norah Jones

Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song

Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies

I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee-high
So won't you try to come

Come away with me and we'll kiss
On a mountaintop
Come away with me
And I'll never stop loving you

And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me


NOTA: um fantástico álbum, este de estreia de cantora Norah Jones, memorável em todos os sentidos...

Dexter Gordon nasceu há 89 anos

Dexter Gordon (27 de fevereiro de 192325 de abril de 1990) foi um músico de jazz norteamericano, considerado um dos pioneiros do bebop. Entre 1940 e 1980 tocou com grandes nomes, tais como Lionel Hampton, Tadd Dameron, Charles Mingus, Louis Armstrong e Billy Eckstine. Também tocou, durante alguns meses de 1947, com a banda de Fletcher Henderson.

Gordon era considerado um virtuoso, particularmente pelos seus duetos de saxofone com Wardell Gray, com o qual gravou vários álbuns entre 1947 e 1952.
Fez diversas aparições em filmes durante a vida, dentre elas, a do filme The Connection, de 1960, do qual também compôs a banda sonora. Depois disto, passou 15 anos residindo na Europa, principalmente em Paris e Copenhaga. Neste período, retornou algumas vezes aos Estados Unidos para gravar. Os sete álbuns que lançou pela gravadora Blue Note Records neste período (Doin' Allright, Dexter Calling…, Go, A Swingin' Affair, Our Man in Paris, One Flight Up, e Gettin' Around) são considerados seus melhores trabalhos.
Em 1976 retornou aos EUA, se apresentando no clube de jazz Village Vanguard, com grande sucesso. Depois disto, lançou vários álbuns pela Columbia Records.
Em 1986, no filme Round Midnight fez o papel de um músico de jazz, pelo qual recebeu uma indicação para o Óscar de Melhor Ator.


Fats Domino nasceu há 84 anos

Fats Domino cantando "Blueberry Hill" no "The Alan Freed Show" circa 1956

Fats Domino (26 de fevereiro de 1928 - Nova Orleans, Louisiana) é um dos mais importantes cantores, compositores e pianistas do rock e R&B em todos os tempos. Seu nome completo de batismo é Antoine Dominique Domino.

Domino atraiu a atenção do nacional com a música "The Fat Man" em 1949 gravada pela Imperial Records. Essa música é uma das primeiras gravações de rock and roll, apresentando piano ritmado e Domino cantando "wah-wah" acompanhado de uma batida forte. A gravação vendeu mais de um milhão de cópias, e é tida como a primeira gravação de rock n'roll a fazer isso.
Fats Domino lançou uma série de hits com o produtor e co-compositor Dave Bartholomew, os saxofonistas Herbert Hardesty e Alvin "Red" Tyler e o baterista Earl Palmer. Outros músicos notáveis e companheiros de longa data na banda de Fats foram os saxofonistas Reggie Houston, Lee Allen, e Fred Kemp. Fats finalmente passou para o mainstream da música pop com "Ain't That a Shame" (1955), que alcançou o top 10, mais tarde Pat Boone alcançou a primeira posição com uma versão cover da música que obteve um alcance maior de audiência tocando em rádios na época da segregação racial. Domino teve 37 singles no Top 40.
O primeiro álbum de Fats Domino, "Carry on Rockin", foi lançado em novembro de 1955 e subsequentemente relançado como Rock and Rollin' with Fats Domino in 1956. Combinando uma quantidade de hits e algumas faixas que ainda não haviam sido lançadas como single o álbum alcançou com seu título alternativo o número 17 no Top 200 de álbums pop da Billboard. Sua versão para a música de 1940 de Vincent Rose, Al Lewis e Larry Stock, "Blueberry Hill" alcançou o segundo lugar no Top 40, foi primeiro lugar nas paradas R&B por 11 semanas, e foi seu maior hit. "Blueberry Hill" vendeu mais de 5 milhões de copias no mundo entre 1956 e 1957. A música havia sido gravada anteriormente por Gene Autry e Louis Armstrong entre outros. Ainda teve outros singles que viraram hits entre 1956 e 1959, incluindo "When My Dreamboat Comes Home" (#14 Pop), "I'm Walkin'" (#4 Pop), "Valley of Tears" (#8 Pop), "It's You I Love" (#6 Pop), "Whole Lotta Loving" (#6 Pop), "I Want to Walk You Home" (#8 Pop), e "Be My Guest" (#8 Pop).
Fats aparece em dois filmes lançados em 1956: Shake, Rattle & Rock! e The Girl Can't Help it.
Em 2 janeiro de 1956 um tumulto acabou com um show de Fats Domino em Fayetteville, NC, a polícia teve que utilizar bombas de gás para controlar a multidão. Fats pulou de uma janela para evitar a luta; ele e outros dois componentes da banda tiveram ferimentos superficiais.
Até o começo de 1962 Fats continuou lançando uma série de sucessos pela Imperial Records, incluindo "Walkin' to New Orleans" (1960) (#6 Pop), co-escrita por Bobby Charles, e "My Girl Josephine" (#14 Pop) no mesmo ano. Depois que a gravadora foi vendida no começo de 1963, Fats abandonou a empresa. "Fiquei preso a eles até eles serem vendidos" foi o que declarou em 1979. Ao todo, Domino gravou mais de 60 singles pelo selo, colocando 40 músicas no top 10 das paradas R&B, e 11 singles no top 10 das paradas Pop. Vinte e dois dos singles por Fats na Imperial Records foram hits double-side.

Fats se mudou para a gravadora ABC-Paramount Records em 1963. A empresa fez com que ele fizesses gravações em Nashville ao invés de New Orleans. Também assinou com um novo produtor (Felton Jarvis); A colaboração de longa data de Domino com o produtor/arranjador/frequente co-escritor Dave Bartholomew, que participou de todos seus hits no tempo da Imperial, parecia ter acabado.
Felton Jarvis mudaram o som de Fats de alguma maneira, notavelmente adicionando corais de vozes no estilo countrypolitan na maioria de suas novas gravações. Talvez como resultado dessas mudanças a carreira de sucessos de Fats Domino foi drasticamente cortada. Ele lançou 11 singles pela ABC-Paramount, mas teve somente um hit no Top 40 que foi "Red Sails In The Sunset" em 1963. No final de 1964 a invasão inglesa mudou o gosto musical do público da indústria fonográfica e os sucessos de Fats Domino acabaram.
Apesar da falta de sucesso ele continuou gravando regularmente até meados de 1970, deixando a ABC-Paramount no meio de 1965 fazendo gravações para vários outros selos: Mercury, a pequena gravadora de Dave Bartholomew "Broadmoor", e Reprise. A última música de Fats que alcançou os tops foi uma gravação feita pela Reprise, de um cover dos Beatles "Lady Madonna" que chegou ao número 100 em 1968. Ele também continuou se apresentando em shows durante a década.

Nos anos 80, Fats decidiu que não deixaria novamente Nova Orleans, pois recebia uma grande quantia com royalties e muito pouco com tournées, também alegou que não encontrava comida que gostasse em outros lugares. A sua colocação no Rock and Roll Hall of Fame e uma indicação para se apresentar na Casa Branca falharam em persuadir Fats a abrir excepções.
Fats foi convencido a apresentar-se fora da cidade periodicamente durante os anos 80 e começo dos 90 para Dianna Chenevert, agente, fundadora e presidente da Omni Attractions com sede em Nova Orleans. A maioria dessas apresentações foram nas proximidades de Nova Orleans, mas também incluiram shows no Texas no "West End Market Place" no centro de Dallas em 24 de outubro de 1986.
Durante bastante tempo Fats morou em uma mansão na área de Lower Ninth Ward, que é predominantemente de classe operária, onde se tornou uma visão comum andando em seu cadillac cor de rosa. Fez apresentações anuais no "New Orleans Jazz and Heritage Festival" e outros eventos locais. Fats foi premiado com o Grammy Lifetime Achievement Award em 1987. Em 1998, o presidente William Clinton premiou-o com o National Medal of Arts. Em 2004, a revista Rolling Stone colocou-o no 25º lugar na sua lista dos "100 Maiores Artistas de Sempre".



sábado, fevereiro 25, 2012

Música de aniversariante de hoje


Recordar Alfredo Marceneiro


O amor é água que corre - Alfredo Marceneiro

Amor é água que corre
Tudo passa, tudo morre
Que me importa a mim morrer
Adeus cabecita louca
Hei-de esquecer tua boca
Na boca d´outra mulher

Amor é sonho, é encanto
Queixa, mágoa, riso ou pranto
Que duns lindos olhos jorre
Mas tem curta duração
Nas fontes da ilusão
Amor é água que corre

Amor é triste lamento
Que levado p´lo vento
Ao longe se vai perder
E assim se foi tua jura
Se já não tenho ventura
Que me importa a mim morrer

Foi efémero o desejo
Do teu coração que vejo
No bulício se treslouca
Onde nascer a indiferença
Há-de morrer minha crença
Adeus cabecita louca

Tudo é vário neste mundo
Mesmo o amor mais profundo
De dia a dia se apouca
Segue a estrada degradante
Que na boca d´outra amante
Hei-de esquecer tua boca

Hei-de esquecer teu amor
O teu corpo encantador
Que minha alma já não quer
Hei-de apagar a paixão
Que me queima o coração
Na boca d´outra mulher

Música adequada a um pobre deputado injustamente acusado


Fado Do Ladrão Enamorado - Rui Veloso
Letra de Carlos Tê e música de Rui Veloso

Vê se pões a gargantilha
Porque amanhã é domingo
E eu quero que o povo note
A maneira como brilha
No bico do teu decote
E se alguém perguntar
Dizes que eu a comprei
Ninguém precisa saber
Que foi por ti que a roubei
E se alguém desconfiar
Porque não tenho um tostão
Dizes que é uma vulgar
Jóia de imitação
Nunca fui grande ladrão
Nunca dei golpe perfeito
Acho que foi a paixão
Que me aguçou o jeito
Por isso põe a gargantilha
Porque amanhã é domingo
E eu quero que o povo note
A maneira como brilha
No bico do teu decote

A ética republicana e socialista - o estranho caso do deputado ladrão que, afinal, só atenta contra a liberdade de imprensa




(imagens daqui)

Crime de atentado à liberdade de imprensa
Caso dos gravadores: Ricardo Rodrigues julgado em Maio

A 30 de abril de 2010 Ricardo Rodrigues abandonou a entrevista levando os gravadores dos jornalistas

Ricardo Rodrigues, deputado do PS que a 30 de abril de 2010 abandonou uma entrevista da revista ‘Sábado’, levando os gravadores dos jornalistas nos bolsos, vai ser julgado a 15 de Maio, estando acusado do crime de atentado à liberdade de imprensa, revelam documentos a que o CM teve acesso. 

Público decidiu avançar com a acusação após concluir que o deputado levou consigo os gravadores para "obstar a que as declarações por si prestadas fossem utilizadas e publicadas". O arguido contesta, considerando que os factos que praticou não preenchem a "tipicidade objectiva e subjectiva" do crime de que é acusado.
Em caso de condenação, Ricardo Rodrigues pode enfrentar uma pena de prisão de três meses a dois anos, ou multa de 25 a 100 dias. O deputado não vai responder pelo crime de furto.
O caso remonta a abril de 2010, durante uma entrevista dos jornalistas Maria Henrique Espada e Fernando Esteves. Após uma pergunta sobre o envolvimento do deputado num escândalo de pedofilia nos Açores, Ricardo Rodrigues levantou-se, pegou em dois gravadores e meteu-os no bolso, abandonando a sala onde estava no Parlamento. Só depois de o deputado ter saído, é que os jornalistas se aperceberam que este tinha levado os gravadores. Um facto que ficou registado pela câmara da ‘Sábado' que filmava a entrevista.
Até ao fecho desta edição não foi possível contactar Ricardo Rodrigues. 

in CM - ler notícia

A ética republicana e socialista - o triste caso das mentiras combinadas entre dois aldrabões

Os répteis que precisam de uma lição, pá...




O Correio da Manhã de hoje foi desencantar umas escutas entre José Sócrates e Luís Arouca, a propósito do caso da licenciatura daquele, pela Independente.
O jornal não diz onde apanhou as escutas, onde foram realizadas e agora uma coisa é certa: perante decisões recentes dos tribunais, estas escutas revestem insofismável interesse público e daí a legitimidade absoluta da sua publicação. A questão da sua validade jurídico-processual agora " não interessa nada", embora mereça discussão a fazer noutra altura.

O que releva destas conversas de José Sócrates com Luís Arouca? Uma evidência: José Sócrates no auge da polémica do caso Independente, combinou com Luís Arouca, reitor da Universidade acertar versões sobre aldrabices.
O mesmo José Sócrates vai ao fundo da questão quando lhe disse: " anda para aí uma campanha(...) que visa no fundo, dizer o seguinte: ele não concluiu a licenciatura."
A tal campanha passava " ao nivel deses répteis...ao nível da blogosfera e do anonimato...e da ordinarice".
A blogosfera em causa, era evidentemente o blog Do Portugal Profundo, cujo autor, António Caldeira foi processado criminalmente por José Sócrates e buscado, interrogado, vilipendiado como poucos o foram, por tais motivos, em Portugal. Acabou sem condenação alguma e sendo-lhe reconhecida implicitamente a atitude valorosa, corajosa e determinada nessa acção de denúncia de uma vigarice comprovada, praticada por um governantes em funções. Na altura contavam-se pelos dedos os que tinham a coragem de dizer publicamente, escrever e indignarem-se com as aldrabices notórias que vinham a lume.

Agora repare-se nesta ordinarice e no comportamento reptilíneo do que apoda de répteis os anónimos da blogosfera:

"O que eu acho importante...nós podíamos combinar, e que é verdade; primeiro, nós só nos conhecemos pessoalmente depois de eu terminar a licenciatura." E responde o interlocutor Arouca "é a pura das verdades".
Sendo verdade este facto, não é o facto também dito na altura por José Sócrates acerca de só ter conhecido o seu professor António Morais, na altura em que entrou na Independente. José Sócrates sabe perfeitamente que tal não é verdade e quem o poderia ter desmentido na altura seria a mulher de Morais. Não o fez porque estava em processo de separação e divórcio do tal Morais. E teve medo. Medo era algo que nessa altura as pessoas sentiam a propósito do governo de José Sócrates. Medo de ser prejudicado no emprego, socialmente e na sua vida particular.

Portanto, talvez por isso mesmo, na conversa a seguir dá-se a chave para o entendimento desta questão: quando José Sócrates evoca o jornalista (um só, do Público, José António Cerejo e que repescou o que vinha no blog Do Portugal Profundo) que lhe queria traçar o perfil como estudante na Independente, tomou a precaução de assinalar ao reitor que não queria que se soubesse o nome dos seus professores.
Nisso é claríssimo:" Não, não...não...não...não há nomes de professores, nem o professor se lembra...nem tem...enfim..."
José Sócrates nesta fase da conversa já dá ordens ao reitor da Independente. Claríssimo. E este obedece e assenta. E por fim um pedido explícito de favor concreto:
" Se o professor chamasse a si estes papéis e lhes desse uma vista de olhos, ainda poderíamos voltar a falar..."

"Com certeza..." responde solícito o reitor. Que acrescenta: "... realmente esses gajos ( os tais répteis) precisam de uma lição pá..."

Esta conversa, contextualizada no tempo e no modo dá o retrato quase completo de um indivíduo que nos governou durante seis anos.
Quando estas coisas aconteceram, os "répteis" da blogosfera alertaram para o perigo destes predadores maiores e armados em caça répteis. Poucos quiseram ouvir.
Aquando de outro escândalo ainda maior que este, no caso Face Oculta, continuaram a fazer ouvidos de mercador e a ocultar dolosamente factos gravíssimos.

Só resta perguntar porquê. Porquê?! Mas porquê?!!!

A resposta, como diria Bob Dylan, anda no vento. A não ser que também tenham recebido garantias como as que foram então dadas ao reitor: " ..e quando eu puder ajudar, que agora não posso, bem sei, mas quando eu puder ajudar cá estarei...cá estarei..."

Actualmente está em Paris, numa outra aldrabice do género. Disse que ia estudar Filosofia. Não foi. Vive em condições pessoais e em circunstâncias que são um mistério para a generalidade das pessoas. Faz uma vida pessoa que não deveria interessar a ninguém porque é privada mas usa-a para continuar a intervir no espaço público e político. Saiu completamente impune do que fez durante seis anos e a sensação de injustiça é evidentemente gritante e brada aos céus.
Por vezes anda por cá, ameaçando entrar novamente no jogo político, influenciando votações democráticas e tentando fazer o mesmo que sempre fez.
E já fez notar para não se esquecerem dele, emigrado de Paris, porque ele também não se esqueceria...

Resta saber desta vez a quem prometeu. Publicamente, porque deveria saber-se.

Enquanto este indivíduo não for irradiado definitivamente da política corremos sérios riscos de o apanhar outra vez nas curvas das votações partidocráticas. Depois não digam que não foram avisados...

in portadaloja - post de josé

Cesário Verde nasceu há 157 anos

José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de fevereiro de 1855 - Lumiar, 19 de julho de 1886) foi um poeta português, sendo considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX.
Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as actividades de comerciante herdadas do pai.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).
Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1901.
No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.



Impossível

Nós podemos viver alegremente,
Sem que venham com fórmulas legais,
Unir as nossas mãos, eternamente,
As mãos sacerdotais.

Eu posso ver os ombros teus desnudos,
Palpá-los, contemplar-lhes a brancura,
E até beijar teus olhos tão ramudos,
Cor de azeitona escura.

Eu posso, se quiser, cheio de manha,
Sondar, quando vestida, pra dar fé,
A tua camisinha de bretanha,
Ornada de crochet.

Posso sentir-te em fogo, escandescida,
De faces cor-de-rosa e vermelhão,
Junto a mim, com langor, entredormida,
Nas noites de verão.

Eu posso, com valor que nada teme,
Contigo preparar lautos festins,
E ajudar-te a fazer o leite-creme,
E os mélicos pudins.

Eu tudo posso dar-te, tudo, tudo,
Dar-te a vida, o calor, dar-te cognac,
Hinos de amor, vestidos de veludo,
E botas de duraque

E até posso com ar de rei, que o sou!
Dar-te cautelas brancas, minha rola,
Da grande loteria que passou,
Da boa, da espanhola,

Já vês, pois, que podemos viver juntos,
Nos mesmos aposentos confortáveis,
Comer dos mesmos bolos e presuntos,
E rir dos miseráveis.

Nós podemos, nós dois, por nossa sina,
Quando o Sol é mais rúbido e escarlate,
Beber na mesma chávena da China,
O nosso chocolate.

E podemos até, noites amadas!
Dormir juntos dum modo galhofeiro,
Com as nossas cabeças repousadas,
No mesmo travesseiro.

Posso ser teu amigo até à morte,
Sumamente amigo! Mas por lei,
Ligar a minha sorte à tua sorte,
Eu nunca poderei!

Eu posso amar-te como o Dante amou,
Seguir-te sempre como a luz ao raio,
Mas ir, contigo, à igreja, isso não vou,
Lá essa é que eu não caio!

in
O Livro de Cesário Verde - Cesário Verde

O imortal Caruso nasceu há 139 anos

Enrico Caruso (Nápoles, 25 de fevereiro de 1873 — Nápoles, 2 de agosto de 1921) foi um tenor italiano, considerado, inclusive pelo ilustre Luciano Pavarotti, o maior intérprete da música erudita de todos os tempos.

Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Atuou, entre outras óperas, na estreia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini. As mais famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi. Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pelo Metropolitan de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.
O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele.
Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895. Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor. Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX. Suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD.
O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.
Sua vida foi tema de um filme norte-americano, permeado de ficção, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.
No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo, aparece, no início da projeção, uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil, onde Caruso de facto nunca se apresentou.
Os últimos dias da sua vida são narrados de forma romantizada na canção Caruso, de Lucio Dalla (1986).






Caruso - Lucio Dalla

Qui dove il mare luccica
e tira forte il vento
su una vecchia terrazza davanti al golfo di Sorrento
un uomo abbraccia una ragazza
dopo che aveva pianto
poi si schiarisce la voce e ricomincia il canto

Te voglio bene assai
ma tanto tanto bene sai
e' una catena ormai
che scioglie il sangue dint' e' vene sai

Vide le luci in mezzo al mare
pensò alle notti la in America
ma erano solo le lampare
e la bianca scia di un'elica
sentì il dolore nella musica
si alzò dal Pianoforte
ma quando vide la luna uscire da una nuvola
gli sembrò più dolce anche la morte
Guardò negli occhi la ragazza
quegli occhi verdi come il mare
poi all'improvviso uscì una lacrima
e lui credette di affogare

Te voglio bene assai
ma tanto tanto bene sai
e' una catena ormai
e scioglie il sangue dint'e vene sai

Potenza della lirica
dove ogni dramma e' un falso
che con un po' di trucco e con la mimica
puoi diventare un altro
Ma due occhi che ti guardano
così vicini e veri
ti fanno scordare le parole
confondono i pensieri.

Così diventò tutto piccolo
anche le notti la in America
ti volti e vedi la tua vita
come la scia di un'elica

Ah si, e' la vita che finisce
ma lui non ci pensò poi tanto
anzi si sentiva felice
e ricominciò il suo canto

Te voglio bene assai
ma tanto tanto bene sai
e' una catena ormai
che scioglie il sangue dint'e vene sai

Alfredo Marceneiro nasceu há 121 anos

(imagem daqui

Alfredo Rodrigo Duarte (n. Lisboa, 25 de fevereiro de 1891 - m. Lisboa, 26 de junho de 1982) mais conhecido como Alfredo Marceneiro devido a sua profissão, foi um fadista Português que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal.

Alfredo Marceneiro nasceu na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e foi-lhe posto o nome de baptismo de Alfredo Rodrigo Duarte.
Era filho de uma família muito humilde, oriunda do Cadaval. Com a morte do pai teve que deixar a escola primária. Começou então a trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua mãe e irmãos.
Desde pequeno, sentia grande atracção para a arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade que cantava e improvisava a letra das canções.
Um dia, conheceu Júlio Janota, fadista improvisador, de profissão marceneiro que o convenceu a seguir esse ofício que lhe daria mais salário e mais tempo disponível para se dedicar à sua paixão.
Alfredo Marceneiro era um rapaz vaidoso. Andava sempre tão bem vestido que ganhou a alcunha de Alfredo Lulu. Era, também, muito namoradeiro. Apaixonou-se por várias raparigas, chegando a ter filhos com duas delas. As aventuras terminaram quando conheceu Judite, amor que durou até à sua morte e com o qual teve três filhos.
Em 1924, participa no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganha a medalha de prata num concurso de fados.
Nos anos 1930, Alfredo Marceneiro trabalhou nos estaleiros da CUF, onde fazia móveis para navios. Dividia o seu tempo entre as canções e o trabalho. A sua presença nas festas organizadas pelos operários era sempre motivo de alegria.
Em 3 de janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Reformou-se em 1963, após uma carreira recheada de sucessos, numa grande festa de despedida no Teatro São Luiz.
Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinha, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Faleceu no dia 26 de junho de 1982 com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.


LoveFoxxx, dos Cansei de Ser Sexy, faz hoje 28 anos

LoveFoxxx ou Luísa LoveFoxxx, nomes artísticos de Luísa Hanaê Matsushita, (Campinas, 25 de fevereiro de 1984) é uma cantora brasileira. Seu Pai é descendente de japoneses e sua mãe é descendente de alemães.
Aos dezasseis anos, foi morar em São Paulo e na mesma época, quando começou a trabalhar com ilustrações, já passou a assinar seus trabalhos como Luísa LoveFoxxx. Já trabalhou na revista Capricho, para o estilista Caio Giobbi e foi ilustradora do site Chic, da jornalista Glória Kalil. Em 2003, enquanto trabalhava como designer gráfico de estilo para as grifes Triton e Fórum, entrou para a banda Cansei de Ser Sexy e posteriormente, largou o emprego para dedicar-se unicamente ao grupo. O sexteto foi contratado em 2005 pela Trama e no ano seguinte, pelo selo americano Sub Pop, berço de bandas como Nirvana e Mudhoney.
Foi apresentadora do programa Music Box no SBT e em 2006, assinou as ilustrações de uma coleção de sandálias Melissa, assim como o novo design da fachada das lojas. Também ganhou uma coluna na revista Capricho.
Foi escolhida em 2007 pela revista especializada NME (New Music Express) como uma das três personalidades mais "cool" do mundo. Em 2008 é capa de abril da importante revista inglesa de cultura jovem Dazed & Confused.