domingo, outubro 12, 2008
Actividade no PNSAC de 20.10 - as fotos
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sábado, outubro 11, 2008
Mutatis mutandis
Há dois mil e seiscentos anos (tanto assim? Como o tempo passa), também em Atenas havia problemas de endividamento. Flagelados por um sem-número de contrariedades – más colheitas, pragas, aumento de taxas de juro, etc. –, os cidadãos não conseguiam pagar os seus ecrãs plasma gigantes e a taxa da Sport TV (bem, era mais os cereais e coisas assim) e viam-se reduzidos pelos seus credores à condição de escravos.
Temendo os episódios sanguinolentos e as competições de lira que sempre acompanhavam os períodos de ruptura na Grécia antiga, os atenienses, pobres como ricos, concordaram em pedir ao seu compatriota Sólon – um dos “sete sábios” da Antiguidade – que reformasse as leis da cidade e restaurasse por meios pacíficos a paz social. Sólon aceitou, mas impôs uma condição: por um período de dez anos, nenhuma das suas leis poderia ser alterada sem que antes lhe fosse pedido um parecer. Os atenienses acolheram com prazer a aparentemente inócua cláusula, e pelas costas riam-se muito e chamavam ao sábio “Sólon Freitas do Amaral”.
O legislador pôs mãos à obra e substituiu a maior parte das leis de Draco, que condenavam um grego à morte por cortar uma unha (ou a duas mortes por unha e meia), por outras mais humanas. Criou novas classes de censo baseadas na capacidade de produção agrícola e já não no nascimento. Proibiu a escravidão por dívidas. E, last but not least, simplesmente anulou todas as dívidas existentes à data – quem devia alguma coisa ficou a dever nada.
Os cidadãos escravizados foram libertados e ficaram contentes. As grandes famílias nobres perderam privilégios e ficaram possessas. Os pobres queriam mais direitos políticos e ficaram chateados. Os ricos ficaram um pouco menos ricos – e furiosos.
Então Sólon viajou para parte incerta por um período de dez anos.
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Actividade no PNSAC de 20.10 - um resumo
Como de costume partimos com bastante atraso, pois a malta ao sábado custa-lhe sair da cama e só às 10.15 horas demos início à caravana. Tendo deixado um carro na Corredoura (a localidade sobranceira a Porto de Mós, onde se inicia a Serra dos Candeeiros) lá fomos até à Bezerra, deixando os carros no campo de futebol (ou o que restou do mesmo) nas cercanias das Minas da Bezerra. Depois do primeiro troço alcatroado, entrámos na zona de pedra solta, vestígio da antiga linha de comboio, de que se queixaram os nossos participantes. Mas a paisagem (eu adoro ver a estrutura de recolha de água da Cisterna Colectiva de Serro Ventoso...), a fruta prometida (deu para comer figos, amoras, medronhos e até pinhões...!), as ervas aromáticas e o convívio valeram bem o esforço! Foi de tal maneira agradável que ficou a promessa de fazer novamente este percurso, desta vez na totalidade e partindo, ainda de noite, com saída de Leiria às 06.00 horas),num futuro próximo...
Depois, chegados à Corredoura, os condutores foram buscar os carros e os restantes esperaram num café (um pequenino, próximo da Escola Preparatória que herdou as instalações do antigo colégio...) enquanto que uma rara chuvada se abatia sobre a zona - o S. Pedro foi muito simpático connosco...
Depois fomos directos a Chão das Pias, comendo um valente pic-nic no início do percurso, junto à estrada, e indo de seguida ver a Fórnea, desta vez por cima. Como sempre, todos gostaram mas alguns, que conhecem o percurso pedestre a partir de Zambujal de Alcaria, disseram que por baixo é mais bonito o magnífico anfiteatro natural que é a Fórnea...
Em seguida fomos para o Algar da Pena, onde chegámos com os carros branquinhos (as dezenas de pedreiras de pedra-de-calçada e os camiões fazem muito pó e os últimos quilómetros são em terra batida...) mas valeu a pena. A apresentação inicial e a visita à gruta valeram o esforço (embora alguns de nós tivessem ficado cheios de inveja dos aprendizes de espeleólogos que tinham o privilégio de andar lá no fundo, enquanto nós ficámos parados na plataforma sobre o sobre o abismo a ouvir nos auriculares o Olímpio Martins a debitar a sua sabedoria...). Depois ainda merendámos e fizemos fotos no exterior.
Já sem 4 dos participantes, fomos para Portela de Teira ver a disjunção prismática no filão basáltico, que é magnifica - só na ilha de Santa Maria ou nas Flores se consegue ver algo melhor... Só espero que a pedreira já não funcione - seria uma pena que desaparecesse tal geomonumento!
Voltámos por Casal de Vale de Ventos e Arrimal para poder mostrar o Caracol na Serra da Lua e depois foi só acelerar até casa. A colega Téu acabou por jantar por cá e deu para pôr a conversa em dia e pensar em próximas actividades...!
O único ponto negativo foi algumas desistências de última hora, mas todas com justificação, e o cansaço que trazemos da Escola e que nos tira a vontade de tudo... Num próximo post iremos colocar as fotografias.
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1.500 posts...!
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sexta-feira, outubro 10, 2008
O fantástico Magalhães - Gatos Fedorentos
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quinta-feira, outubro 09, 2008
Dinossauros falsos e "Frankenstein"
Do Blog Lusodinos publicamos o seguinte post, com a devida vénia, do Doutor Octávio Mateus:
Sim, é verdade, até os dinossauros e outros fósseis são falsificados!
Referência:
Mateus, O., Overbeeke, M., Rita, F., 2008. Dinosaur Frauds, Hoaxes and "Frankensteins": How to distinguish fake and genuine vertebrate fossils, Journal of Paleontological Techniques, 2: 1-5.
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Geologia no Verão 2009
Já há imensos pré-inscritos (de Leiria já somos 3 e em Viana serão certamente mais de 1 dezena) e, depois de realizada, incluirá um roteiro turístico-gastronómico... Os três magníficos de Leiria e o Doutor Saraiva agradecem e aceitam, desde já, a oferta da dormida e da 2ª parte da actividade à Dr.ª M.ª João Ramos!
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Lógicas imbatíveis
Do Blog A Educação do meu Umbigo publicamos o seguinte post:
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, desvalorizou hoje as aposentações entre os professores, atribuindo o facto de quatro mil docentes terem pedido a aposentação nos últimos dez meses (o dobro do ano passado) às alterações na lei da reforma.
“A idade da reforma aumentou e, naturalmente, mais pessoas pediram a aposentação, mas isso aconteceu em todas as profissões”, declarou, falando aos jornalistas na Fundação de Serralves, no Porto, onde participou no Encontro Nacional de Professores.
Considerando que a notícia avançada pelo “Jornal de Notícias” é “uma manipulação dos números”, o representante do Governo qualificou como ilegítima qualquer associação entre a duplicação dos pedidos de aposentação e a desmotivação dos professores. “Não acho nada que os professores tenham falta de motivação, bem pelo contrário: os resultados escolares em Portugal melhoraram e muito e isso deve-se ao trabalho dos professores”, afirmou, insistindo que as aposentações também aumentaram entre “médicos, enfermeiros, juízes e advogados”. (Natália Faria)
Este secretário de Estado é um portento em matéria de lógica e argumentação. Um tipo não sabe mesmo se não será ele o verdadeiro Zé Carlos que faltou um pouco ao primeiro programa dos Gato Fedorento para a SIC.
Vejamos:
- As pessoas reformam-se mais cedo porque a idade da aposentação aumenta. Tem toda a lógica. Aliás, quando um Governo aumenta a idade da aposentação é para que as pessoas se reformem mais cedo. Julgo que é óbvio, evidente e transparente. É que mesmo que se argumente que, do ponto de vista do ME, as aposentações são benéficas em termos orçamentais, do lado do pagamento das prestações sociais não é tanto assim. Mas…
- Depois temos o facto da notícia ser, aparentemente, uma «manipulação dos números». Vindo de quem vem só podemos considerar isto um exercício sublime de amnésia ou auto-ironia. Quem costuma atirar números para o ar sem grande fundamento e de forma selectiva é exactamente o ME (caso da assiduidade dos docentes, da cobertura dos gastos pela ASE): Mas se o SE Lemos ainda demonstrasse onde se encontra a manipulação poderíamos compreende-lo. Como apenas a enuncia, de nada adianta. Eu posso dizer que os gatos com quatro patas são todos resultado de uma manipulação genética que, sem a devida demonstração, isso não se transforma numa verdade.
- Mas o que é sempre interessante é que, apesar de ser uma manipulação, Valter Lemos dá por adquirido esse aumento das aposentações, apenas achando que também ocorre em outras profissões. Pena que, de novo, lhe tenha falhado a demonstração de aumento equivalente de aposentações entre médicos, juízes e advogados. Entre os enfermeiros, até acredito.
- Por fim, embora achando que os dados são manipulados, Valter Lemos não associa o inexistente aumento de aposentações com a «desmotivação dos docentes». pelo contrário acha-os motivados, pois até os alunos têm vindo a ter melhores notas. Arre… que o senhor excelentíssimo secretário de estado realmente tem umas circunvoluções cerebrais que me deixam abismado. Qual cérebro de Lenine, qual cérebro de Darwin. Este cérebro é que merece ser estudado em detalhe quando essa oportunidade se apresentar. É que o génio, em modelo supra, mora aqui. Numa embalagem improvável. Mas é mesmo aqui.
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Bem aventurados pobres de espírito...
Valter Lemos desvaloriza aposentações entre os professores
08.10.2008 - 13h25 Natália Faria
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, desvalorizou hoje as aposentações entre os professores, atribuindo o facto de quatro mil docentes terem pedido a aposentação nos últimos dez meses (o dobro do ano passado) às alterações na lei da reforma.
“A idade da reforma aumentou e, naturalmente, mais pessoas pediram a aposentação, mas isso aconteceu em todas as profissões”, declarou, falando aos jornalistas na Fundação de Serralves, no Porto, onde participou no Encontro Nacional de Professores.
Considerando que a notícia avançada pelo "Jornal de Notícias" é "uma manipulação dos números”, o representante do Governo qualificou como ilegítima qualquer associação entre a duplicação dos pedidos de aposentação e a desmotivação dos professores. “Não acho nada que os professores tenham falta de motivação, bem pelo contrário: os resultados escolares em Portugal melhoraram e muito e isso deve-se ao trabalho dos professores”, afirmou, insistindo que as aposentações também aumentaram entre “médicos, enfermeiros, juízes e advogados”.
in Público - ler notícia
NOTA: É, no mínimo, triste ver um membro de um governo pôr em causa dados oficiais desse mesmo governo. Nos comentários a esta notícia estava este, de alguém nosso conhecido, que nos atrevemos a publicar aqui:
09.10.2008 - 11h20 - Mário Oliveira, Leiria
Caro Valter Lemos (deixemo-nos dessas coisas de Ex.mo Secretário de Estado, face ao que lhe proponho com a maior das humildades), sei que não lerá estas linhas. Mas aqui ficam, pois alguém do seu staff lhas pode dar a ler: Vá, de surpresa, a uma qualquer escola deste país. Liberte os professores da lei da rolha, e deixe-os falar em directo, frente da comunicação social, na sua presença. Ouça, de forma respeitosa os professores - algo que me parece ter faltado ao Ministério da Educação desde que os senhores lá chegaram, mas esta pode ser apenas uma sensação minha). Deixe que os jornalistas julguem da motivação dos docentes. Tenha coragem de responder a este tão simples desafio (todos sabemos que o seu Ministério tem uma certa dificuldade em aceitar opiniões contrárias, mesmo sendo as correctas, mas tenha essa frontalidade ao menos uma vez durante o seu mandato), provando ao país capacidade para ser confrontado com a realidade que criou, sem se refugiar no poder que lhe foi conferido. Manifeste simultaneamente respeito pelos funcionários que tutela, o que é um bom princípio de gestão dos "recursos humanos". Aceite os meus respeitosos cumprimentos, enquanto aguardo pela sua decisão.
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quarta-feira, outubro 08, 2008
Avaliação de Docentes, delegação de competência e legalidade
Artigo 12.º
Avaliadores1 — Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, são avaliadores:
a) O coordenador do departamento curricular;
b) O presidente do conselho executivo ou o director.
2 — O coordenador do departamento curricular pode delegar as suas competências de avaliador noutros professores titulares, em termos a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.
3 — A delegação prevista no número anterior é efectuada em professores titulares que pertençam, sempre que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar.
4 — O presidente do conselho executivo ou o director pode delegar noutros membros da direcção executiva a sua competência para a avaliação de docentes.
5 — Na ausência ou impedimento de qualquer dos avaliadores a que se refere o n.º 1, a avaliação é assegurada pela comissão de coordenação da avaliação do desempenho.
I1- O coordenador de departamento curricular é o responsável pela avaliação de desempenho dos docentes do respectivo departamento nos seguintes parâmetros classificativos:
Delegação de competências de avaliador
a) Preparação e organização das actividades lectivas;
b) Realização das actividades lectivas;
c) Relação pedagógica com os alunos;
d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.
2- O coordenador do departamento curricular pode delegar as suas competências de avaliador em professores titulares do respectivo departamento que pertençam, sempre que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar e tendo em conta a respectiva componente lectiva.
3- A delegação de competências respeita o princípio da equidade não podendo a sua utilização eximir o coordenador de departamento curricular da responsabilidade de avaliação.
4- A delegação de competências obedece ao disposto nos artigos 35º a 40º do Código do Procedimento Administrativo.
5- Sendo efectuada a delegação prevista no n.º 2, o professor titular assume todas as funções de avaliador nas fases do processo de avaliação.
SECÇÃO IV
Da delegação de poderes e da substituiçãoArtigo 35º1 - Os órgãos administrativos normalmente competentes para decidir em determinada matéria podem, sempre que para tal estejam habilitados por lei, permitir, através de um acto de delegação de poderes, que outro órgão ou agente pratique actos administrativos sobre a mesma matéria.
Da delegação de poderes
2 - Mediante um acto de delegação de poderes, os órgãos competentes para decidir em determinada matéria podem sempre permitir que o seu imediato inferior hierárquico, adjunto ou substituto pratiquem actos de administração ordinária nessa matéria.
3 - O disposto no número anterior vale igualmente para a delegação de poderes dos órgãos colegiais nos respectivos presidentes, salvo havendo lei de habilitação específica que estabeleça uma particular repartição de competências entre os diversos órgãos.Artigo 36º1 - Salvo disposição legal em contrário, o delegante pode autorizar o delegado a subdelegar.
Da subdelegação de poderes
2 - O subdelegado pode subdelegar as competências que lhe tenham sido subdelegadas, salvo disposição legal em contrário ou reserva expressa do delegante ou subdelegante.Artigo 37º1 - No acto de delegação ou subdelegação, deve o órgão delegante ou subdelegante especificar os poderes que são delegados ou subdelegados ou quais os actos que o delegado ou subdelegado pode praticar.
Requisitos do acto de delegação
2 - Os actos de delegação e subdelegação de poderes estão sujeitos a publicação no Diário da República, ou, tratando-se da administração local, no boletim da autarquia, e devem ser afixados nos lugares de estilo quando tal boletim não exista.Artigo 38ºO órgão delegado ou subdelegado deve mencionar essa qualidade no uso da delegação ou subdelegação.
Menção da qualidade de delegado ou subdelegadoArtigo 39º1 - O órgão delegante ou subdelegante pode emitir directivas ou instruções vinculativas para o delegado ou subdelegado sobre o modo como devem ser exercidos os poderes delegados ou subdelegados.
Poderes do delegante ou subdelegante
2 - O órgão delegante ou subdelegante tem o poder de avocar, bem como o poder de revogar os actos praticados pelo delegado ou subdelegado ao abrigo da delegação ou subdelegação.Artigo 40ºA delegação e a subdelegação de poderes extinguem-se:
Extinção da delegação ou subdelegação
a) Por revogação do acto de delegação ou subdelegação;
b) Por caducidade, resultante de se terem esgotado os seus efeitos ou da mudança dos titulares dos órgãos delegante ou delegado, subdelegante ou subdelegado.
E, de embrulhada em embrulhada, lá se vai fazendo a avaliação dos docentes portugueses. Se não for pedir muito, deixem-nos, de vez em quando, algum tempo para preparar aulas e dormir...
Postado por Fernando Martins às 23:49 0 bocas
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Espaço: a última fronteira
Informação recebida da Ciência Viva, via e-mail, sobre a exposição a inaugurar na sexta-feira dia 10 de Outubro:
A aventura no Espaço começou há meio século. A Terra está rodeada de satélites artificiais, caminhámos na Lua, estamos a construir uma Estação Espacial Internacional e exploramos com sondas e telescópios o Sistema Solar e o Universo.
Seja astronauta por um dia e venha descobrir os desafios que nos reserva a última fronteira. Das telecomunicações aos laboratórios espaciais, da navegação à microgravidade, embarque na procura do conhecimento e siga os pequenos passos para o Homem que se têm vindo a revelar saltos gigantes para a Humanidade.
O Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva convida-o para a inauguração da exposição Espaço - A Última Fronteira no dia 10 de Outubro, sexta-feira, às 15.00 horas.
Estará presente Sua Excelência o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Postado por Fernando Martins às 11:30 0 bocas
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terça-feira, outubro 07, 2008
Geologia do Buçaco-Penacova em mapas da Google
Moinhos de Gavinhos
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Miradouro em Penacova
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Livraria do Mondego
Ver mapa maior
Serra da Atalhada
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Praia Fluvial de Vimieiro - Rio Alva
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Barragem da Aguieira
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Geologia de Penacova-Buçaco - as fotos
Postado por Adelaide Martins às 16:21 0 bocas
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Poesia alusiva à época
Outono
Tarde pintada
Por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há fantasia
Neste dia,
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
E que gosto de o ver,
E me apetece
Ter folhas, como as vinhas.
Miguel Torga, Diário X (1966)
Postado por Fernando Martins às 09:49 0 bocas
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Ciclo de Conferências DARWIN: No Caminho da Evolução
Novos conceitos e poderosas ideias acompanharam o estabelecimento das sociedades modernas que hoje povoam a Europa, tais como o heliocentrismo (que Copérnico foi beber à Itália renascentista) implicando que o nosso planeta tenha uma origem comum – a poeira cósmica; o movimento uniforme como estado de equilíbrio no universo e não o do repouso (o princípio da relatividade de Galileu); a gravidade como explicação dos fenómenos nos céus e na Terra (a atracção universal de Newton); a origem comum das espécies vivas neste planeta (a teoria da evolução de Darwin); e a equivalência entre massa e energia que permitiu a Einstein unificar as causas e a dinâmica dos corpos em movimento.
Entre estes, aquele que provocou mais acesos e emocionados debates foi sem dúvida o da evolução dos seres vivos por selecção natural na luta pela sobrevivência. Perceberam as elites dirigentes, bem como os donos dos princípios éticos e morais da época, que a teoria de Charles Darwin vinha relegar para o infinito o último elo com o Além que ainda restava na natureza: o da origem divina dos seres humanos. Os conceitos de evolução, de transformação e de adaptação, mostram como a mudança é omnipresente em tudo o que se relaciona com a nossa realidade – nas suas três vertentes: a exterior, a social e a interior.
A investigação científica em biologia mostra igualmente como a evolução e a selecção dos seres vivos está a acontecer todos os dias, em todos os instantes. É, assim, fundamental que encaremos o mundo segundo uma perspectiva que acolha os ensinamentos da ciência. Só é possível mudar o mundo se mudarmos o modo como o olhamos – e tornarmos consequente essa mudança. É isso que fazem todos os povos que apostam no seu futuro.
A Fundação Calouste Gulbenkian vai por este motivo realizar uma exposição intitulada “A Evolução de Darwin” entre 12 de Fevereiro e 24 de Maio de 2009, para comemorar os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e, simultaneamente, a passagem de 150 anos sobre a publicação da sua obra seminal “A Origem das Espécies”.
O presente ciclo de conferências pretende que todos se iniciem ou (se já iniciados) prossigam “No Caminho da Evolução”, criando continuamente imagens construtivas e positivas de si próprios e dos outros, na interacção com a sociedade e o meio ambiente, preparando o clima de saudável circulação de ideias e de aprendizagem que a Exposição de 2009 certamente proporcionará.
15/10/ 2008
18h00
Auditório 2
Patrícia Beldade
Universidade de Leiden e Instituto Gulbenkian de Ciência
5/11/ 2008
18h00
Auditório 2
Nuno Ferrand
Universidade do Porto
16/12/2008
18h00
Auditório 2
Universidade de Coimbra
21/01/2009
18h00
Auditório 2
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
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Na rota dos miradouros na região Penacova-Buçaco
Foi uma alegria para mim voltar aos Moinhos de Gavinhos, a Penacova, à Serra da Atalhada (locais a que já não ia há mais de 20 anos...) e conhecer finalmente (desta vez só por fora...) a barragem da Aguieira. Mas, acima de tudo, é sempre bom conviver com malta de Geologia (sobretudo encontrar um ex-funcionário do Departamento ainda tão interessado nestas coisas...) e ver como estas actividades são alvo de intensa procura - há que dar os parabéns à Ciência Viva, aos Doutores das Geologias da Universidade de Coimbra e ao organizador - o Doutor Saraiva está a ficar perito nisto de divulgar o nosso património geológico...
Antes de colocar as fotos, ficou alinhavada uma proposta de Geologia no Verão, no próximo ano, em Viana do Castelo - eu talvez arranje dormida para um pequeno grupo, o pessoal participante da zona (os autóctones...) e respectivo transporte para a coisa se fazer...!
Postado por Fernando Martins às 00:20 2 bocas
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domingo, outubro 05, 2008
Música alusiva à data - dia dos Professores (versão ME)
Postado por Fernando Martins às 21:03 0 bocas
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Quem quiser formação tem de a pagar. Em Portugal é assim. A propósito, hoje é o dia Mundial do Professor
in Blog ProfAvaliação - post de Ramiro Marques
Postado por Fernando Martins às 20:36 0 bocas
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Dia Mundial do Professor
Postado por Fernando Martins às 00:00 0 bocas
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sábado, outubro 04, 2008
Dia Mundial dos Animais
Hoje a Igreja católica celebra São Francisco de Assis, o patrono dos Animais, do Ambiente e da Natureza. Homem único que via em tudo e todos o seu Irmão - e assim toda a humanidade celebra nesta data os nossos irmãos animais...
É uma data bonita - eu, que sempre adorei os bichinhos (quantas vezes levei no bibe sapos, rãs, girinos, grilos, cobras-de-água, lagartixas e afins para casa, para desgosto das mulheres da casa...?) não poderia deixar passar em branco esta data!
Postado por Fernando Martins às 23:50 0 bocas
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Milhães de Magalhões...!
Postado por Fernando Martins às 10:48 0 bocas
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Magalhães cantado
O Ministério da Educação não pára de surpreender.
A histeria do Governo em torno do “Magalhães” atinge proporções inimagináveis. Eis um testemunho de um coordenador de Tecnologias da Informação e Comunicação que esteve numa acção de formação durante dois dias.
Os professores tiveram que fazer odes ao "magalhães" e adaptar musiquinhas populares ao gadget preferido do Primeiro Ministro.
A propaganda ainda não está completamente "afinada". No powerpoint que acompanha o ensaio de apresentação do Magalhães às criancinhas ainda não aparecem imagens do Primeiro Ministro.
Lá chegaremos!
in Blog 31 da Armada - post aqui
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A delegação de competências de avaliador tem de ser publicada no Diário da República
Os avaliadores que receberam delegação de competências não vão poder fazer nada antes desta delegação sair em Diário da República. É o que diz o artigo 37º do Código do Procedimento Administrativo:
"Artigo 37º do CPA
Requisitos do acto de delegação
1 - No acto de delegação ou subdelegação, deve o órgão delegante ou subdelegante especificar os poderes que são delegados ou subdelegados ou quais os actos que o delegado ou subdelegado pode praticar.
2 - Os actos de delegação e subdelegação de poderes estão sujeitos a publicação no Diário da República, ou, tratando-se da administração local, no boletim da autarquia, e devem ser afixados nos lugares de estilo quando tal boletim não exista."
É claro que MLR pode apressar a publicação mas é muito provável que o processo obrigue a alguma demora. Não me parece que seja possível ultrapassar esta exigência porque o CPA é uma lei que não pode ser alterada por portarias ou despachos. Assim sendo, julgo que a publicação no DR da delegação de competências de avaliador tem de ser feita agrupamento a agrupamento e isso pode levar muito tempo. Seja como for, os avaliadores que receberam competências de avaliação por delegação só podem iniciar o uso dessas competências depois da publicação em Diário da República.
in Blog ProfAvaliação - post de Ramiro Marques (bold - negrito - da nossa responsabilidade)
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Como se escreve (por linhas tortas) o fracasso escolar de uma criança
No primeiro dia de aulas, o professor profetiza: "Esses vão ter sucesso; aqueles não". Começa aí uma das mais perigosas práticas educacionais que se desenvolvem na escola. Conheça-a de perto.
Basta um olhar, um terrível e conclusivo olhar. Com ele, o professor abarca a sua turma logo no primeiro dia de aulas e profetiza: "Esses alunos vão ter sucesso; aqueles não". E, como se estivesse munido de uma bola de cristal, determina, quase sempre sem errar, o futuro escolar daquelas crianças.
Aparentemente, a adivinhação do professor poderia não passar de um jogo de previsões baseado na sua experiência profissional. Afinal, como diz Adélia, 50 anos, vinte como professora de escola pública: "Depois de um tempo de Magistério, é fácil, olhando a turma, saber quem vai ser aplicado e quem não vai. É uma espécie de sexto sentido que a gente vai desenvolvendo". Parece normal.
Mas, na verdade, por detrás do inocente palpite do professor esconde-se uma das práticas mais perigosas - e mais comuns - exercidas na escola: a da chamada profecia auto-realizadora. Através dela, o destino do aluno é selado de forma implacável e, na maioria das vezes, irreversível.
Ao contrário do palpite, que pode dar certo ou não, a profecia tem como característica principal o facto de que, na imensa maioria dos casos, ela se realizará. Pior: ela realizar-se-á sem que a criança tenha qualquer possibilidade de mudar o prognóstico do professor. Por uma simples e terrível razão: porque o professor quer que ela se realize. A partir desse desejo, ele pautará o seu relacionamento com os alunos de maneira que o seu julgamento inicial se concretize no final do ano. Aqueles para quem ele previu um destino de fracasso fracassarão. Aqueles a quem ele profetizou sucesso serão bem sucedidos. Tem que acontecer. E acontece.
(Continua AQUI...)
Publicado no Correio Pedagógico nº 16, Março 1988; exclusivo Nova Escola/Correio Pedagógico
in Blog terrear - post de José Matias Alves
Dos Testes de Diagnóstico...
Mas este ano, muito por efeito da necessidade de se medir os 'progressos' nos resultados dos alunos, parece ter-se generalizado a realização formal de UMA prova de diagnóstico para depois, no final do ano, se compararem os resultados e se "medir" o valor acrescentado que cada professor conseguiu.
Ora (e sublinho que não sei a dimensão deste caso) a verificar-se esta prática de transformar um dispositivo compósito ao serviço da avaliação formativa e reguladora do ensino e das aprendizagens, numa prova escrita sumativa para medir conhecimentos para depois os contrastar no final do ano, estamos perante uma aberração e um descalabro. Com graves riscos de falta validade e fiabilidade. Uma má maneira de se começar a equacionar a "questão dos resultados na avaliação do professor" e que pode aniquilar uma prática teoricamente defensável, se reunidas certas condições organizacionais.
in Blog terrear - post de José Matias Alves
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sexta-feira, outubro 03, 2008
Nery Delgado (1835-1908) - Geólogo do Reino
Do Blog De Rerum Natura transcrevemos a seguinte notícia:
Em 3 de Agosto de 1908, morreu, aos 73 anos, o General Joaquim Filipe Nery da Encarnação Delgado, insigne geólogo e director da Comissão do Serviço Geológico que, com Carlos Ribeiro, foi um dos pioneiros da Geologia portuguesa.
A sua notável obra abrange os domínios da Estratigrafia e da Paleontologia do Paleozóico Inferior, da Cartografia geológica, da Arqueologia e da Geologia Aplicada, deixando em toda ela a sua marca de rigor, probidade e qualidade científica excepcional, que a fazem, ainda hoje, indispensável à investigação do nosso território.
Com Carlos Ribeiro, foi co-autor das 1.ª e 2.ª edições (1876, 1878) da Carta Geológica de Portugal à escala 1: 500 000 e, posteriormente, com Paul Choffat, da sua 3.ª edição (1899).
Celebrar neste ano de 2008 o Centenário da sua morte, evocando a sua vida e a importância da obra, que se conserva actual, procurando divulgá-la publicamente, não é mais que uma justíssima homenagem a um insigne geólogo e fundador desta Casa e a quem o País tanto deve.
A Exposição visa:
- dar a conhecer a vida e a obra de Nery Delgado, nos planos pessoal e institucional, contribuindo, assim, para uma melhor compreensão de aspectos da história da Ciência portuguesa, da segunda metade século XIX;
- divulgar as colecções de fósseis, despojos humanos, artefactos pré-históricos, mapas, manuscritos e instrumentos científicos, associados à actividade científica de Nery Delgado;
- divulgar e realçar a importância e riqueza do património existente, cuja relevância científica e histórica ultrapassa a sua época, e, por isso, deve ser preservado.
Museu Geológico, R. Academia das Ciências 19-2º, Lisboa
A Exposição, coordenada por Ana Carneiro e Miguel Ramalho, estará patente ao público, de 1 de Outubro de 2008 a 31 de Março de 2009
Horário: 3ª a Sábado, das 10.00 às 17.00 horas
Metro: Chiado
Postado por Fernando Martins às 23:59 0 bocas
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