domingo, fevereiro 13, 2011
O extraordinário mês de Janeiro de 2011, segundo Bandeira
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terça-feira, dezembro 28, 2010
Erros meus, má fortuna, o diabo a quatro
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segunda-feira, dezembro 13, 2010
Pôr a andar...
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quarta-feira, dezembro 01, 2010
Porque a maior Greve Geral de sempre foi há uma semana...
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domingo, novembro 28, 2010
Humor - a crise vista pelo Bandeira
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quinta-feira, setembro 09, 2010
Humor (quase) geológico...
Prémio Stuart de Tira Cómica 2010
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sábado, setembro 05, 2009
Sem vergonha...
Cravo e Ferradura, 4.9.2009
(Inspirado na crónica Dr. Jekyll e Mr. Hyde, do preclaro Manuel António Pina)
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sábado, outubro 11, 2008
Mutatis mutandis
Há dois mil e seiscentos anos (tanto assim? Como o tempo passa), também em Atenas havia problemas de endividamento. Flagelados por um sem-número de contrariedades – más colheitas, pragas, aumento de taxas de juro, etc. –, os cidadãos não conseguiam pagar os seus ecrãs plasma gigantes e a taxa da Sport TV (bem, era mais os cereais e coisas assim) e viam-se reduzidos pelos seus credores à condição de escravos.
Temendo os episódios sanguinolentos e as competições de lira que sempre acompanhavam os períodos de ruptura na Grécia antiga, os atenienses, pobres como ricos, concordaram em pedir ao seu compatriota Sólon – um dos “sete sábios” da Antiguidade – que reformasse as leis da cidade e restaurasse por meios pacíficos a paz social. Sólon aceitou, mas impôs uma condição: por um período de dez anos, nenhuma das suas leis poderia ser alterada sem que antes lhe fosse pedido um parecer. Os atenienses acolheram com prazer a aparentemente inócua cláusula, e pelas costas riam-se muito e chamavam ao sábio “Sólon Freitas do Amaral”.
O legislador pôs mãos à obra e substituiu a maior parte das leis de Draco, que condenavam um grego à morte por cortar uma unha (ou a duas mortes por unha e meia), por outras mais humanas. Criou novas classes de censo baseadas na capacidade de produção agrícola e já não no nascimento. Proibiu a escravidão por dívidas. E, last but not least, simplesmente anulou todas as dívidas existentes à data – quem devia alguma coisa ficou a dever nada.
Os cidadãos escravizados foram libertados e ficaram contentes. As grandes famílias nobres perderam privilégios e ficaram possessas. Os pobres queriam mais direitos políticos e ficaram chateados. Os ricos ficaram um pouco menos ricos – e furiosos.
Então Sólon viajou para parte incerta por um período de dez anos.
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