No passado dia 20 de Setembro realizei uma actividade com vinte amigos no PNSAC, conforme aqui indicámos previamente (
aqui,
aqui e
aqui). Como o tempo de um professor não chega para tudo só hoje iremos colocar mais informações sobre como correu a coisa...
Como de costume partimos com bastante atraso, pois a malta ao sábado custa-lhe sair da cama e só às 10.15 horas demos início à caravana. Tendo deixado um carro na Corredoura (a localidade sobranceira a Porto de Mós, onde se inicia a Serra dos Candeeiros) lá fomos até à Bezerra, deixando os carros no campo de futebol (ou o que restou do mesmo) nas cercanias das Minas da Bezerra. Depois do primeiro troço alcatroado, entrámos na zona de pedra solta, vestígio da antiga linha de comboio, de que se queixaram os nossos participantes. Mas a paisagem (eu adoro ver a estrutura de recolha de água da Cisterna Colectiva de Serro Ventoso...), a fruta prometida (deu para comer figos, amoras, medronhos e até pinhões...!), as ervas aromáticas e o convívio valeram bem o esforço! Foi de tal maneira agradável que ficou a promessa de fazer novamente este percurso, desta vez na totalidade e partindo, ainda de noite, com saída de Leiria às 06.00 horas),num futuro próximo...
Depois, chegados à Corredoura, os condutores foram buscar os carros e os restantes esperaram num café (um pequenino, próximo da Escola Preparatória que herdou as instalações do antigo colégio...) enquanto que uma rara chuvada se abatia sobre a zona - o S. Pedro foi muito simpático connosco...
Depois fomos directos a Chão das Pias, comendo um valente
pic-nic no início do percurso, junto à estrada, e indo de seguida ver a Fórnea, desta vez por cima. Como sempre, todos gostaram mas alguns, que conhecem o percurso pedestre a partir de Zambujal de Alcaria, disseram que por baixo é mais bonito o magnífico anfiteatro natural que é a Fórnea...
Em seguida fomos para o Algar da Pena, onde chegámos com os carros branquinhos (as dezenas de pedreiras de pedra-de-calçada e os camiões fazem muito pó e os últimos quilómetros são em terra batida...) mas valeu a pena. A apresentação inicial e a visita à gruta valeram o esforço (embora alguns de nós tivessem ficado cheios de inveja dos aprendizes de espeleólogos que tinham o privilégio de andar lá no fundo, enquanto nós ficámos parados na plataforma sobre o sobre o abismo a ouvir nos auriculares o Olímpio Martins a debitar a sua sabedoria...). Depois ainda merendámos e fizemos fotos no exterior.
Já sem 4 dos participantes, fomos para Portela de Teira ver a disjunção prismática no filão basáltico, que é magnifica - só na ilha de Santa Maria ou nas Flores se consegue ver algo melhor... Só espero que a pedreira já não funcione - seria uma pena que desaparecesse tal
geomonumento!
Voltámos por Casal de Vale de Ventos e Arrimal para poder mostrar o Caracol na Serra da Lua e depois foi só acelerar até casa. A colega Téu acabou por jantar por cá e deu para pôr a conversa em dia e pensar em próximas actividades...!
O único ponto negativo foi algumas desistências de última hora, mas todas com justificação, e o cansaço que trazemos da Escola e que nos tira a vontade de tudo... Num próximo post iremos colocar as fotografias.