Cancro e morte
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Cancro e morte
Postado por Fernando Martins às 09:09 0 bocas
Marcadores: actor, automobilismo, cinema, Óscar, Paul Newman, teatro
João Villaret nasceu em Lisboa, em 1913, filho do médico Frederico Villaret e de Josefina Gouveia da Silva Pereira. Frequentou o colégio inglês na Rua Marquês de Abrantes e depois o Liceu de Passos Manuel, onde foi bom aluno. Desde cedo revelou interesse pelas artes. Aos 15 anos ingressou no Conservatório Nacional de Lisboa. Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro tiveram um papel preponderante na sua iniciação teatral. Em 1930 concluiu o curso e a 16 de outubro de 1931 estreava-se interpretando um papel na peça Leonor Teles, de Marcelino Mesquita.
Trabalhou no teatro, cinema e foi um grande declamador de poesia, a sua maior paixão. Era um actor ecléctico, pois além do teatro clássico também se dedicou ao teatro de revista. Fez várias digressões a África e ao Brasil, onde esteve sete vezes. Nos últimos anos, aos domingos, tinha um programa na RTP, onde declamava poesia e contava histórias curiosas do mundo cultural. Num desses episódios referiu que o seu amigo António Botto o apresentou a Fernando Pessoa, encontro que muito o impressionou.
Villaret era diabético, mas era avesso a tratamentos e dietas. Em 1958, quando esteve em Nova Lisboa consultou um calista que ao extrair-lhe uma calosidade lhe provocou uma ferida num pé, o que viria a ter consequências funestas. Viria a morrer de insuficiência renal em 1961, aos 47 anos.Na música, Villaret também deu cartas, sendo criador de grandes sucessos, como "Rosa Araújo", "Santo António" (proibidos pela Censura do Estado Novo) e "Sinfonia do Ribatejo", na revista "Não Faças Ondas", em 1956, e do poema-canção "Recado a Lisboa", que até hoje predomina como um verdadeiro clássico da história da Música Portuguesa.
A sua mais conhecida obra, devido à sua originalidade, é a seguinte:
Em Lisboa o Teatro Villaret recebeu o seu nome como homenagem pela sua carreira.
Em Loures há uma escola com o nome de João Villaret. A escola ensina crianças desde o 5.º até ao 9.º ano.
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: actor, cinema, declamador, Fernando Pessoa, João Villaret, Liberdade, poesia, teatro, Teatro de Revista, televisão
Postado por Fernando Martins às 09:09 0 bocas
Marcadores: homossexuais, Imperador, Japão, literatura, seppuku, suicídio, teatro, Yukio Mishima
Humphrey Bogart
Era a cara que tinha e foi-se embora
mas nunca foi tão visto como agora
O seu olhar é água pura água
devassa-nos dá nome mesmo à mágoa
Ganhámo-lo ao perdê-lo. Não se perde um olhar
não é verdade meu irmão humphrey bogart?
in Homem de Palavra(s) (1969) - Ruy Belo
in Homem de Palavra(s), 1969 - Ruy Belo
Postado por Fernando Martins às 01:16 0 bocas
Marcadores: actriz, Beatriz Costa, cinema, música, O Balãozinho, teatro, Teatro de Revista
Requiescat
Tread lightly, she is near
Under the snow,
Speak gently, she can hear
The daisies grow.
All her bright golden hair
Tarnished with rust,
She that was young and fair
Fallen to dust.
Lily-like, white as snow,
She hardly knew
She was a woman, so
Sweetly she grew.
Coffin-board, heavy stone,
Lie on her breast,
I vex my heart alone
She is at rest.
Peace, Peace, she cannot hear
Lyre or sonnet,
All my life’s buried here,
Heap earth upon it.
Oscar Wilde
Postado por Fernando Martins às 01:23 0 bocas
Marcadores: homossexuais, literatura, Oscar Wilde, poesia, teatro
Yukio Mishima (Tóquio, 14 de janeiro de 1925 - Tóquio, 25 de novembro de 1970) é o nome artístico utilizado por Kimitake Hiraoka, novelista e dramaturgo japonês mundialmente conhecido por romances como O Templo do Pavilhão Dourado e Cores Proibidas. Escreveu mais de 40 novelas, poemas, ensaios e peças modernas de teatro Kabuki e Nô.
Postado por Fernando Martins às 05:30 0 bocas
Marcadores: homossexuais, Imperador, Japão, literatura, seppuku, suicídio, teatro, Yukio Mishima
A una dama que salió revuelta una mañana
Hermoso desaliño, en quien se fía
cuanto después abrasa y enamora,
cual suele amanecer turbada aurora,
para matar de sol al mediodía.
Solimán natural, que desconfía
el resplandor con que los cielos dora;
dajad la arquilla, no os toquéis, señora,
tóquese la vejez de vuestra tía.
Mejor luce el jazmín, mejor la rosa
por el revuelto pelo en la nevada
columna de marfil, garganta hermosa.
Para la noche estáis mejor tocada;
que no anocheceréis tan aliñosa
como hoy amanecéis desaliñada.
Lope de Vega
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
Marcadores: castelhano, Espanha, Lope de Vega, poesia, teatro
Postado por Fernando Martins às 00:23 0 bocas
Marcadores: abolicionismo, direitos humanos, feminismo, guilhotina, literatura, pena de morte, Revolução Francesa, teatro
Postado por Fernando Martins às 01:16 0 bocas
Marcadores: A tendinha, cinema, Fado, Hermínia Silva, música, teatro, Teatro de Revista