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sábado, julho 15, 2023

Ian Curtis nasceu há 67 anos

   
Ian Kevin Curtis (Trafford, 15 de julho de 1956 - Macclesfield, 18 de maio de 1980) foi um músico britânico. Ele foi o vocalista, letrista e guitarrista ocasional da banda de pós-punk Joy Division, a qual ele ajudou a formar em 1976 na cidade de Manchester, Inglaterra.
     
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Ian Curtis decidiu o seu destino após assistir a uma apresentação dos Sex Pistols em 1976, onde se convenceu de que queria estar no palco, e não no meio do público. Ian então conheceu os jovens Bernard Sumner e Peter Hook. Ian tinha visto o cartaz dos dois jovens que estavam tentando formar uma banda e ele propôs-se a ser o vocalista e escritor das letras - e os três então firmaram o acordo.
Os três recrutaram (e rejeitaram) uma sucessão de bateristas até a decisão de aceitar Stephen Morris como o quarto membro da banda, que se chamou Warsaw durante um curto período de tempo até mudar o seu nome para Joy Division, em 1978, por causa de conflitos com o nome de uma outra banda, os Warsaw Pact.
Diz-se que a persistência de Ian Curtis ajudou a assegurar à banda um contrato de gravação com a hoje lendária gravadora Factory Records, de Tony Wilson. Ian convenceu Tony Wilson a permitir sua banda tocar "Shadowplay" no Granada Reports — um programa regional de televisão apresentado por Tony. Após estabelecer a Factory Records com Alan Erasmus, Tony Wilson aceitou a banda no seu selo.
Durante as apresentações do Joy Division, Ian Curtis desenvolveu um estilo único de dançar, reminiscente dos ataques epiléticos dos quais sofria, algumas vezes no palco. O efeito era tal que as pessoas que estavam no público não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Ele algumas vezes desmaiou e teve de ter atendimento médico ainda no palco, já que sua saúde sofria com a intensa rotina de apresentações dos Joy Division. A primeira crise epilética de Ian aconteceu no dia 27 de dezembro de 1978, quando a banda voltava de seu primeiro show realizado em Londres, no pub Hope and Anchor.
Muitas das canções que Ian Curtis escreveu são carregadas com imagens de dor emocional, morte, violência, alienação e degeneração urbana. Tais temas recorrentes levaram os fãs e a esposa de Ian, Deborah, a acreditar que Ian escrevia sobre sua própria vida. Ian certa vez comentou a respeito numa entrevista: "Escrevo sobre as diferentes formas que diferentes pessoas lidam com certos problemas, e como essas pessoas podem se adaptar e conviver com eles".
Ian cantava com um estranho timbre baixo-barítono, o que fazia com que sua voz parecesse pertencer a alguém muito mais velho que ele realmente era. Ele também era fascinado pela escaleta Hohner, um instrumento que foi mostrado a ele pela esposa de Tony Wilson, Lindsey Reade, pouco tempo antes da morte de Ian. Ele utilizou o instrumento ao vivo pela primeira vez durante uma passagem de som do Leigh Rock Festival em 1979, após o que ele adquiriu uma coleção de oito desses instrumentos. A fascinação de Ian Curtis pela escaleta levaria Bernard Sumner a utilizar o instrumento tempos depois, nos New Order.
Os Joy Division, e, em particular, Ian Curtis, tiveram o seu estilo de gravação desenvolvido pelo produtor Martin Hannett. Alguns de seus trabalhos mais inovadores foram criados no Cargo Recording Studios em 1979, um estúdio que fora desenvolvido por John Peel e seus investimentos financeiros. John Peel era um grande fã dos Joy Division e de Ian Curtis.
Ian Curtis foi fortemente influenciado pelos escritores William Burroughs, J. G. Ballard e Joseph Conrad — os títulos das canções "Interzone", "Atrocity Exhibition" e "Colony" vieram dos três autores, respetivamente. Ian também foi influenciado pelos vocalistas Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop e David Bowie.
     
Morte
A última apresentação ao vivo de Ian Curtis aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham, e aconteceu no mesmo mês de sua morte. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pelos Joy Division - música que foi depois usada pelos New Order. A última música que Ian Curtis executou frente ao público foi "Digital". A gravação da apresentação pode ser encontrada no álbum de compilações Still.
Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré, poderão ter contribuído para o suicídio de Ian, que se enforcou aos 23 anos de idade. De acordo com o livro Touching From A Distance, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte. Acredita-se que tal overdose tenha sido um "pedido de socorro", mas Ian disse aos seus companheiros de banda que não havia ingerido uma overdose. O livro conta que Bernard Sumner levou Ian a um cemitério após a sua saída do hospital, para lhe mostrar onde ele poderia ter ido parar caso a overdose tivesse sido fatal.
Na noite do dia 17 de maio, dias antes do início da primeira turnê dos Joy Division nos Estados Unidos, Ian assistiu a um de seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog, enquanto ouvia Weeping, momentos antes de se enforcar falou por telefone com Genesis P-Orridge. E nas primeiras horas da manhã do dia 18 de maio, Ian enforcou-se na cozinha, utilizando uma corda que sustentava o varal de roupas, segundo se conta, ouvindo o disco The Idiot, primeiro lançamento do cantor norte-americano Iggy Pop. Os pontos de vista e as preferências de Ian Curtis continuam a gerar especulações sobre as reais razões pelas quais ele resolveu tirar a própria vida. Alguns dizem que ele simplesmente desejou morrer jovem. Mas o facto é que Ian já tinha uma mente conturbada desde a sua adolescência, com pensamentos e ideologias de contracultura, uma mente provavelmente já farta do mundo ao seu redor.
Ian Curtis foi cremado e as suas cinzas foram enterradas em Macclesfield, com uma lápide com a inscrição "Love Will Tear Us Apart" ("O Amor Vai Nos Separar"). O epitáfio, escolhido por sua esposa Deborah, é uma referência à canção mais conhecida do Joy Division. Em 2008, a polícia britânica anunciou que essa lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield. As autoridades locais buscam testemunhas e investigam, mas, como não havia câmaras de segurança no local, não foi descoberto o autor.
   
Lápide do pequeno túmulo de Curtis
      
Legado
Os membros remanescentes dos Joy Division formaram a banda New Order após a morte de Ian Curtis. A banda havia feito um acordo de que os Joy Division não continuariam se um dos membros deixasse a banda ou morresse. O primeiro álbum dos New Order, Movement, possui uma canção intitulada I.C.B., que significa "Ian Curtis Buried" ("Ian Curtis Enterrado").
Em maio de 2007, um filme britânico sobre a vida e a morte de Ian Curtis, intitulado Control, estreou no Festival de Cannes. No papel de Ian Curtis está o ator britânico Sam Riley (no seu primeiro filme como ator principal), que nasceu em 1980, cerca de quatro meses antes do suicídio de Ian Curtis. O filme é dirigido pelo neerlandês Anton Corbijn. Recentemente a revista inglesa New Musical Express (NME), elegeu a música Love Will Tear Us Apart como a melhor música já escrita nos últimos 60 anos, título dado por uma das mais tradicionais revistas de música no ano de 2012.
     
Vida 
Ian Curtis casou a 23 de agosto de 1975 com a colega de colégio, Deborah Woodruff. Ele tinha 19 anos e ela 18. A única filha do casal, Natalie, nasceu a 16 de abril de 1979. Ela é fotógrafa e revelou que Ian era adepto do Manchester City.
   

 


Saudades de Ian Curtis...

domingo, julho 09, 2023

Courtney Love nasceu há 59 anos

  
Courtney Michelle Cobain, nascida Harrison, (São Francisco, 9 de julho de 1964) é uma cantora, compositora, atriz e pintora norte-americana.  Love ganhou notoriedade com a sua banda Hole, que formou em 1989, com Eric Erlandson. O álbum de estreia da banda, Pretty on the Inside (1991), recebeu aclamação da crítica, e os Hole tornaram-se mundialmente conhecido com os seus álbuns seguintes, Live Through This (1994) e Celebrity Skin (1998).
Love também é atriz e iniciou sua carreira interpretando pequenos papéis em filmes de Alex Cox em 1986. Em 1996, ela estrelou o filme The People vs. Larry Flynt, e foi nomeada para o Globo de Ouro por melhor atriz coadjuvante. Mais tarde, em 2000, Love teve uma breve carreira a solo após a dissolução dos Hole, lançando um álbum, America's Sweetheart (2004) e teve diversos problemas com a lei e sentenças à clínicas de reabilitação até atingir a sobriedade. Em 2009, Love reformou os Hole com novos membros e lançou Nobody's Daughter (2010). Em 2012, ela estreou uma exposição de arte com uma coleção de suas próprias pinturas e desenhos intitulado And She's Not Even Pretty. No mesmo ano, anunciou o retorno à carreira a solo e está atualmente preparando um novo álbum. Desde 2014, tem voltado a dedicar-se à atuação, trabalhando em Sons of Anarchy, Empire e Revenge.
       

 


sexta-feira, julho 07, 2023

Porque o tempo não para - saudades de Cazuza...

Cazuza morreu há trinta e três anos...

     
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 - Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro, mais conhecido como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. A sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada e, de entre as composições famosas dos Barão Vermelho, estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Entre os seus sucessos musicais na carreira a solo destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boémio e polémico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser seropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA - no sangue) e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2008 a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, que colocou Cazuza na 34ª posição.
    

 


quarta-feira, junho 21, 2023

Manu Chao celebra hoje sessenta e dois anos

  
Manu Chao (Paris, 21 de junho de 1961), cujo nome completo é Jose-Manuel Thomas Arthur Chao é um músico francês que algumas vezes usou o pseudónimo Oscar Tramor. O seu pai é um conhecido escritor galego, Ramón Chao. Manu cresceu bilíngue, influenciado pela crescente cenário punk que se desenvolvia na França. Na adolescência, chegou a tocar em algumas formações, incluindo o grupo rockabilly Hot Pants, que foi bem recebido pela crítica, mas não teve muita repercussão. 
     

 

quarta-feira, maio 10, 2023

Música adequada à data...!

Sid Vicious nasceu há 66 anos...

   
Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de maio de 1957 - Nova Iorque, 2 de fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, baixista da banda Sex Pistols.
Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era o baterista dos Siouxsie & The Banshees. Também foi o vocalista da banda The Flowers of Romance.
    
Infância
Sid Vicious nasceu a 10 de maio de 1957, em Londres. Batizado como John Simon Ritchie, era filho de um ex-guarda, John Ritchie, e de Anne Randall, uma hippie, o que o deixava à vontade. Alguns consideravam-no um pouco problemático desde pequeno, sentia falta de atenção e fazia de tudo para que todos olhassem para ele. A família morava em Lee Green e o seu pai abandonou Anne logo após o seu nascimento.
Com 3 anos, John foi com a mãe para Ibiza (ilha espanhola) com a ajuda financeira do pai. Anne vendia drogas para sobreviver e, após perder o apoio financeiro do "ex", foi obrigada a voltar para a Inglaterra com John.
Após o regresso de Ibiza, John e a mãe não tiveram uma residência fixa e a mãe acabou casando com Christover Beverly, que morreu 6 meses depois, antes mesmo de adotar a criança. Em 1971 (ou 1974 - varia conforme a fonte) John mudou-se para Hackney (com ou sem a mãe, também varia de acordo com a fonte). Segundo o que se conta, o garoto foi estudar fotografia e arte e nessa época já tinha tido empregos temporários e já tinha vendido LSD em concertos, para ajudar a mãe.
     
O encontro com Johnny Rotten
Em Hackney (bairro no nordeste de Londres), John conheceu John Joseph Lydon (que mais tarde se tornou Johnny Rotten), John Wardle e John Gray, formando "o bando de Johns". Nessa época, ficou bastante amigo de John Lydon e já eram considerados estranhos, pois ele pintava os cabelos, influenciado por David Bowie.
Antes de ser Sid Vicious, John eram chamado de Sly e acabou trocando seu apelido após levar uma mordida do roedor de John Lyndon, Sydney, e chamá-lo de perverso (vicious significa perverso em inglês - daí surgiu o nome Sid Vicious).
Sid e John andavam sempre estranhos e Sid inspirava-se muito em David Bowie. John não aguentava mais o fanatismo religioso da família e fugiu de casa, levando Sid com ele.
Abandonando a escola, Sid e o amigo passaram por diversos "squats" (prédios abandonados que são invadidos por jovens, e que passaram a ficar conhecidos por se tornarem centros culturais e de encontros promovidos por punks) e acabaram ficando no apartamento de Linda Ashby, uma prostituta lésbica amiga deles.
   
Formação dos Sex Pistols
Nessa época, Sid vivia sem emprego fixo e a suas ideias anarquistas começavam a surgir. A vida era difícil e, noutro canto da cidade, Malcom McLaren teve a brilhante ideia de criar uma banda (os Sex Pistols) para divulgar sua loja, a Sex, onde vendia roupas para interessados no rock e acessórios considerados "estranhos", que atraiam jovens como Sid e John.
Um dia, Sid e John chamaram a atenção de McLaren na Sex, pelo seu cabelo vermelho e estilo estranho. Os Sex Pistols precisava de um vocalista e Malcon convenceu Lydon a tentar preencher o cargo.
Foi cantando com uma jukebox a música "I'm Eighteen", de Alice Cooper que Lydon se tornou oficialmente vocalista da banda punk e Sid, que acompanhava de perto, se apaixonou de vez pelo estilo.
Sid substituiu David Bowie pelo estilo punk, que cada vez mais crescia, e, no primeiro festival punk, o 100 Club, em Oxford Street, apareceu como baterista da banda Siouxsie & The Banshees. O festival contava com outras bandas, tais como: Subway Seet, The Clash e os próprios Sex Pistols. Mesmo nunca tendo tocado bateria, Sid impressionou com a sua performance, que durou pouco, pois a banda foi criada apenas para o evento. Após a bateria, Sid arriscou-se e passou a vocalista da banda The Flowers of Romance, que também durou pouco.
Os Sex Pistols cresceram mas havia constantes disputas entre Johnny Rotten (Lydon já havia adquirido o novo nome nessa época) e o baixista Glen Matlock - que segundo o que dizem, era o único da banda que realmente sabia tocar.
    
Sex Pistols
Sem Matlock, Malcom foi atrás de Vicious para assumir a vaga de baixista. Sid não sabia tocar mas compensava com o seu estilo e aparência, o mais importante da banda. Em março de 1977, Sid entra para os Pistols e recusa a ajuda de Matlock para aprender a tocar baixo.
Como Sid não sabia tocar baixo, Jones (o guitarrista da banda) teve que ajuda-lo em todas as músicas do álbum da banda, com exceção de "Anarchy in the UK" que o Glen Matlock (baixista original da banda) gravou.
Mesmo que não tivesse nenhum senso sobre como tocar, Sid era uma imagem publicitária enorme para os Pistols e eles fecham um contrato com a A&M Records. Como a festa de comemoração do novo contrato acabou em muita disputa e pancadaria (bem ao estilo deles), pelo que a A&M cancelou tudo e eles ficaram novamente sem gravadora.
Com os problemas causados pelas letras polémicas e desrespeito pelas regras impostas pelo país e pela Rainha da Inglaterra (eles foram proibidos de tocar em território inglês, pelo que fizeram um show num barco, sob as águas da Inglaterra) e foram parar à cadeia. Eles começaram a ser obrigados a tocar escondidos e a palavra "bollocks" no encarte de seu disco (Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols) fez com que ele fosse retirado das lojas.
Para a felicidade de McLaren, os Sex Pistols deixavam notícias por onde passavam. Porém, além de alguns problemas envolvendo Sid e Nancy, as disputas entre os integrantes fez com que a banda finalmente acabasse, em 1978, em São Francisco após a turnê americana.
Os outros integrantes dos Pistols nunca gostaram de Sid, pois achavam-no um idiota.
    
Sid e Nancy
Em novembro de 1977, Sid conheceu Nancy Spungen, por quem se apaixonou. Nancy era uma drogada que tentara a vida como prostituta em Nova York e que acabou apelidada de groupie, por se aproximar de vários astros do rock. Ninguém gostava dela, então ela arriscou a sua sorte em Inglaterra e foi parar ao apartamento da sua amiga Linda, o mesmo de Sid e Johnny, na época em que Sid entrou para os Sex Pistols.
Nancy já era viciada em heroína, enquanto Sid ainda era virgem. Começaram a namorar, e Sid pediu a Nancy que lhe desse heroína, afirmando que já sabia usar. Passou o dia inteiro a vomitar.
Nancy dividia um colchão com Sid no apartamento. Ela relata que lhe tirou a virgindade e o encantou.
Sid uniu-se a ela e aos seus amigos e se viciaram juntos na heroína (ele já tinha a filosofia de vida de viver intensamente e morrer jovem). Ele usava liamba e anfetaminas apenas para se divertir.
Os amigos de Sid tentaram ajudá-lo a sair da situação. Eles achavam que afastá-lo de Nancy seria a solução. Malcon, sem sucesso, tentou sequestrá-la, mas apenas conseguiu mantê-la fora da turnê americana. De qualquer forma, Sid bebia e falava de Nancy o tempo todo durante a turnê, o que comprova que a sua vontade era estar com Nancy.
Após o fim da banda, Sid foi morar com Nancy em Nova York, no hotel Chelsea. Spungen tornou-se a sua manager em 1978. Chegou um momento em que Sid estava convencido de que ele era a alma da banda e que poderia muito bem seguir numa carreira a solo. Até fez uma versão da música My Way (de Paul Anka), mas não foi muito longe. A carreira a solo de Sid fracassou completamente e todo o dinheiro que conseguia era destinado ao vício em heroína.
   
A morte de Nancy
Vicious e a namorada tinham constantes disputas e, em 12 ou 13 de outubro, varia conforme a fonte, ele encontrou a sua namorada morta na casa de banho, com uma facada no abdómen, no quarto nº100 onde moravam. Uma das histórias, diz que Sid estava drogado e a matou. Outra versão, envolve dinheiro desaparecido durante o assassinato e conta que Nancy foi assassinada por um traficante que vivia no apartamento. A terceira versão da história diz que Nancy, drogada, se matou. Ela não esperava nada da vida e eles tinham feito um pacto de suicídio.
Sid foi preso acusado de assassiná-la e, arrasado, tentou se matar várias vezes na cadeia. Enquanto esteve lá, Sid escreveu poesias e músicas para Nancy.
Juntando 30 mil dólares, a gravadora pagou a fiança e Sid foi libertado. Dizem que ele era um bom compositor e que as letras escritas na prisão nunca foram gravadas.
    
A recuperação de Sid e a sua morte
Após ser libertado, Sid começa a namorar Michelle Robinson e, mesmo estando com ela, ele envolveu-se com a namorada do irmão de Patti Smith, Todd Smith. A história acaba com uma luta e Sid agridiu Todd com uma garrafa de cerveja no rosto. Sid regressa à cadeia e mais uma vez sob fiança, sai de lá após 55 dias, com liberdade condicional.
Todos acreditavam na desintoxicação de Sid mas, após uma festa de homenagem pela sua libertação, na casa da sua mãe, ele fechou-se na casa de banho e injetou uma grande dose de heroína. Foi achado morto, deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína. Acredita-se que Sid havia roubado a droga à própria mãe (que tinha ido para a prisão por posse de drogas). Uma das últimas pessoas que estiveram com ele naquela noite foi Jerry Only o baixista do Misfits.
Após a morte, a sua mãe encontrou na sua jaqueta uma carta de suicida, que dizia:
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We had a death pact, and I have to keep my half of the bargain. Please bury me next to my baby in my leather jacket, jeans and motorcycle boots. Goodbye.
(Nós fizemos um pacto de morte, e eu tenho que manter a minha parte do acordo. Por favor, enterrem-me ao pé do meu amor com a minha jaqueta, jeans e botas de motard. Adeus.)
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- Sid Vicious
Pelo facto de Nancy ser judia e ter sido enterrada num cemitério israelita, Vicious não foi autorizado a ser enterrado próximo de Nancy. Ele foi cremado e conta-se que a sua mãe perdeu parte das suas cinzas no aeroporto de Heathrow e depositou o resto no túmulo de Nancy, contrariando as autoridades judaicas.
O seu romance com Nancy tornou-se a versão de Romeu e Julieta no mundo punk.
   

 


quinta-feira, abril 27, 2023

Dinho Ouro Preto, o líder e vocalista dos Capital Inicial, celebra hoje 59 anos

     
Dinho Ouro Preto, nome artístico de Fernando de Ouro Preto (Curitiba, 27 de abril de 1964), é um músico brasileiro. É líder e vocalista da banda brasileira Capital Inicial, além de irmão do músico brasileiro Ico Ouro Preto.
      

 

quinta-feira, abril 20, 2023

Mikey Welsh nasceu há 52 anos...

  

Michael Edward Welsh (Syracuse, New York, April 20, 1971 – Chicago, Illinois, October 8, 2011) was an American artist and musician who played bass for several bands, including the rock band Weezer. During Weezer's hiatus, he played with Weezer frontman Rivers Cuomo in the band Homie, during Cuomo's time in Boston. Following original bassist Matt Sharp's departure from Weezer, Welsh joined as bassist and played with them from the time that they unofficially regrouped in 1998 until August 2001, when he experienced mental health problems. Shortly afterwards, he retired from music to focus on his art career. Welsh died from a drug overdose on October 8, 2011.

 

in Wikipédia

 


quinta-feira, março 16, 2023

Branco Mello, músico dos Titãs, faz hoje 61 anos

  
Joaquim Cláudio Corrêa de Mello Júnior (São Paulo, 16 de março de 1962), mais conhecido como Branco Mello, é um cantor e compositor brasileiro, integrante dos Titãs, cuja voz se destaca em sucessos como Televisão, Cabeça Dinossauro, Flores e A Melhor Banda de todos os Tempos da última Semana.

 


quinta-feira, fevereiro 02, 2023

Sid Vicious morreu há quarenta e quatro anos...

     
Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de maio de 1957 - Nova Iorque, 2 de fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, tocar baixo na banda Sex Pistols.
Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era baterista dos Siouxsie & The Banshees. Também foi vocalista da banda The Flowers Of Romance.
   
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Todos acreditavam na desintoxicação de Sid, mas, após uma festa de celebração da sua libertação, na casa da sua mãe, fechou-se na casa de banho e injetou uma dose exagerada de heroína. Depois, foi achado morto, deitado de costas na cama do apartamento de Michelle Robinson, na manhã de 2 de fevereiro de 1979, aos 21 anos, de overdose de heroína. Acredita-se que Sid tinha roubado a droga da própria mãe (que tinha registo de prisão por posse de drogas).
     

 


terça-feira, janeiro 31, 2023

John Lydon, o vocalista dos Sex Pistols, faz hoje 67 anos

  

John Joseph Lydon (Holloway, London, 31 January 1956), also known by his stage name Johnny Rotten, is an English singer and songwriter. He is best known as the lead singer of the late-1970s British punk band the Sex Pistols, which lasted from 1975 until 1978, and again for various revivals during the 1990s and 2000s. He is also the lead singer of post-punk band Public Image Ltd (PiL), which he founded and fronted from 1978 until 1993, and again since 2009. 

 

in Wikipédia

 


quarta-feira, janeiro 25, 2023

Terry Chimes, ex-baterista dos The Clash, faz hoje 68 anos

(imagem daqui)
  
Terry Chimes (nascido em 25 de janeiro de 1955, em Stepney, Londres) foi o baterista original do grupo de punk rock The Clash. Ele tocou originalmente com os The Clash de julho de 1976 a novembro de 1976, de janeiro de 1977 a abril de 1977, e, novamente, de maio de 1982 a fevereiro de 1983.
Ele fez também uma breve turnê com os Black Sabbath, de novembro a dezembro de 1987, e novamente em maio de 1988.

The Clash
Terry Chimes era um membro da banda de proto-punk London SS, que tinha também como membros Mick Jones e Paul Simonon que, juntamente com Chimes, juntaram-se a Joe Strummer e Keith Levene para formar a banda The Clash.
Posteriormente, Chimes e Levene deixaram a banda. Mas, no entanto, Chimes foi trazido de volta à banda para gravar o álbum de estreia, intitulado simplesmente de The Clash (na ficha técnica do álbum, ele foi creditado como Tory Crimes). Após o lançamento do álbum, Chimes deixou a banda novamente, sendo, depois, substituído pelo baterista Topper Headon.
Em 1982, Headon foi afastado da banda devido aos problemas com consumo de drogas. Chimes foi, depois, novamente convidado a se juntar à banda, para uma turnê pelos Estados Unidos, participando inclusive no video clipe da música "Rock the Casbah".
  
Outros aspetos
Após deixar os The Clash, Chimes tocou bateria em diversos outros grupos de rock and roll. Tocou na banda Johnny Thunders and the Heartbreakers por um breve período de tempo, de 1977 a 1984, depois tocou na banda Cowboys International em 1979, assumiu as baquetas da banda Generation X de 1979 a 1980, juntou-se ao Hanoi Rocks em 1985, participou também da "The Cherry Bombz" em 1986, e, por fim, de 1987 a 1988, acabou por fazer uma turnê com os Black Sabbath para promover o álbum "The Eternal Idol".
Em 2003, ele foi colocado no Rock and Roll Hall of Fame, como membro dos The Clash, momento que ele aproveitou para mencionar como apreciava o trabalho do baterista Topper Headon. No entanto, ele não foi incluído para ser colocado como membro dos Black Sabbath quando essa banda foi consagrada pelo Rock and Roll Hall of Fame em 2006.
  

 


terça-feira, janeiro 10, 2023

Mano Solo morreu há treze anos...

   
Mano Solo, né Emmanuel Cabut à Châlons-sur-Marne le 24 avril 1963 et mort le 10 janvier 2010 à Paris, est un chanteur, dessinateur, peintre et poète français.
    
Biographie
Mano Solo est le fils du dessinateur Cabu (caricaturiste, dessinateur de presse et auteur de bande dessinée français, né le 13 janvier 1938 à Châlons-en-Champagne et mort assassiné le 7 janvier 2015 lors de la fusillade au siège du journal Charlie Hebdo) et d'Isabelle Monin, rédactrice en chef du magazine consacré à l'écologie, La Gueule ouverte. Dès l'âge de 17 ans, Mano Solo joue dans un groupe punk, les Chihuahua, au sein duquel il est guitariste. Mais c'est au début des années 1990, après avoir appris (en 1986) sa séropositivité, qu'il passe derrière le micro et interprète ses textes. Il chante fréquemment au théâtre du Tourtour avec Marousse et P'tit Louis. Le premier album, la Marmaille nue sort en 1993 et se vend à 100 000 exemplaires la première année. En 1995 sort le deuxième album, Les Années sombres, qui est, comme son titre l'indique, un album sombre (disque d'or également dès les premiers mois). La même année, il annonce lors d'un concert au Bataclan qu'il a contracté le SIDA.
Il retrouve l'année suivante, en 1996, une partie des Chihuahuas pour l'album Frères Misère. Les rythmes sont parfois proches du punk et les textes abordent des thèmes plus engagés que pour les précédents albums solos. Peu médiatisé, cet album ne rencontrera pas de succès immédiat.
En plus de sa carrière de chanteur, Mano Solo développe d'autres talents. Il dessine et peint, notamment les pochettes de ses albums. Il écrit aussi et, avec l'argent gagné grâce à la musique, il monte sa propre société d'édition (La Marmaille nue) et publie deux ouvrages. En 1995, un recueil de poèmes, Je suis là, et en 1996, un roman, Joseph sous la pluie (épuisé). Ces deux ouvrages sont rassemblés dans un livre, Joseph sous la pluie, roman, poèmes et dessins, publié par Le Seuil en janvier 2012 et augmenté de textes et de dessins inédits. Enfin, il jouera le rôle du roi dans Sodomites, un court métrage de Gaspar Noé sorti en 1998.
En 1997 sort un nouvel album solo: Je sais pas trop (disque d'or) enregistré en live, aux mélodies et aux sonorités une nouvelle fois originales.
Deux ans plus tard, Mano Solo enregistre le double album Internationale Shalala en live au Tourtour, un petit théâtre où il se produit régulièrement depuis ses débuts. Il joue seul à la guitare, accompagné (à la guitare également) par Jean-Louis Solans. Les morceaux sont extraits des précédents albums solos, à l'exception du Shalala, un hymne de «révolution intérieure» que l'artiste chante avec son public à la fin de chaque concert. Son message est positif et dynamique.
Son deuxième album live, intitulé La Marche, sort en 2002, il reprend en grande partie des morceaux de l'album Dehors, sorti entre-temps (en août 2000). Le concert est enregistré à la Coopérative de Mai à Clermont-Ferrand et à La Halle aux Grains à Toulouse. L'album est accompagné d'un DVD où l'artiste fait figurer, aux côtés de photos et d'extraits de concerts, des animations en images de synthèses sorties de sa propre imagination. Depuis 2001, Mano Solo s'intéresse de près à Internet, il crée et développe son propre site autour de ses centres d'intérêts politiques, sociaux et artistiques, encourageant ses visiteurs à être eux-mêmes créatifs.
En 2004 sort Les Animals. Comme dans chaque album, le son est nouveau et les textes dégagent toujours la même énergie servie par un langage maîtrisé d'une grande poésie. Certains titres sont de nouveaux enregistrements d'anciennes chansons. Y figure également le titre Botzaris, enregistré avec Les Têtes Raides.
En 2004 il fait également deux apparitions sur l'album Dans le caillou de Karpatt dans les chansons Jeux Olympiques et Léon.
En 2006, Mano Solo ne renouvelle pas son contrat avec Warner, sa maison de disques. Il s'autoproduit avec un nouvel album, In The Garden, sorti en mars 2007. Il propose aux internautes de l'aider dans son autoproduction par une souscription destinée à payer les frais de promotion une fois l'album réalisé. Ce que personne ne voudra comprendre et la presse relayera partout qu'il compte sur son public pour financer l'album, alors qu'il a emprunté à sa banque, mettant sa maison en garantie, 130 000 euros avec lesquels il payera la production et la fabrication du disque. La souscription sera lancée le 18 septembre. Tous les mois, le souscripteur a accès à de nouveaux contenus (chansons ou films) et à la sortie, il reçoit l'album. L'argent récolté sera utilisé pour la promotion de l'album. Par cette démarche, l'artiste souhaite se démarquer de l'industrie classique tout en montrant que la production artistique a un coût.
Par cette expérience et le peu de souscripteurs Internet (2 800), Mano Solo essaye de démontrer que s'il peut s'autoproduire aujourd'hui c'est uniquement sur un nom et une carrière déjà établie. Ce n'est pas à un artiste débutant qu'une banque prêterait une somme pareille. Les 35 000 exemplaires d'In The Garden vendus dans les bacs rembourseront la banque, sans offrir à l'artiste le moyen de produire l'album suivant.
Dans une interview au quotidien belge Le Soir en avril 2008, Mano Solo explique:
«L'autoproduction, ça ne peut pas marcher. J'en ai vendu 2 800 par souscription et le distributeur du CD n'a pas fait son boulot. Je suis la preuve vivante qu'on ne peut pas se passer des majors. J'en ai marre de ces médias qui n'arrêtent pas de cracher sur elles. Sans Warner, Mano Solo n'existerait pas. Ces firmes, ce ne sont pas des mécènes, elles sont là pour se faire du blé. C'est normal que ces gens te jettent si tu n'es plus compétent à leurs yeux. Pourquoi devraient-ils garder ceux qui ne vendent plus ? Ceux qui ne rencontrent pas leur public doivent dégager, c'est tout. Il y en a marre de ces considérations. La presse est complice de ça. Il faut arrêter de se leurrer : oui, le piratage nuit à la diversité et Myspace, c'est pathétique, ça fait peur, ce n'est pas là qu'on trouve l'avant-garde. Et personne en France n'a été révélé grâce à ça. Le MP3, ce n'est pas faire la révolution, c'est fabriquer des chômeurs.»
Mano Solo reste avant tout un artiste très engagé. En mars 2006, il organise avec le « Collectif Je Suis Là » un concert au Bataclan dont les fonds ont été reversés à l'association Fazasoma qui vient en aide à la population malgache. Il anime également, depuis janvier 2007, une émission de radio sur Aligre FM (93.1), Le Clou de la Soirée, tous les derniers samedis du mois, de minuit à pas d'heure, où il donne la parole à ceux qui ne l'ont pas. Sans parler de ses nombreuses apparitions dans des rassemblements visant à rétablir l'égalité.
Il a remporté trois disques d'or.
À partir du 1er octobre 2007, Mano Solo anime une autre émission radio, Smoke City, au détriment du Clou de la Soirée, toujours sur Aligre FM, les lundis de 18h30 à 19h30. Il y accueille le monde associatif et militant, des lanceurs d'alerte, dans une émission partisane et débridée. Beaucoup d'artistes vinrent aussi jouer en direct. L'émission du 7 juin 2008 a fait l'objet d'une captation vidéo dont les images constituent le documentaire De babord à tri. Smoke City s'arrête en janvier 2009.
Un nouvel album est sorti le 28 septembre 2009, Rentrer au port, en licence chez Wagram.
Mano Solo est mort le 10 janvier 2010 à l'âge de 46 ans, des suites de plusieurs anévrismes. Il avait été hospitalisé après son dernier concert à Paris le 12 novembre 2009.
Il repose désormais au cimetière parisien du Père-Lachaise (10e division).
      

 


sexta-feira, dezembro 30, 2022

Música adequada à data...

Because the Night...

Patti Smith comemora hoje 76 anos

   
Patricia Lee Smith
(Chicago, 30 de dezembro de 1946) mais conhecida pelo nome artístico Patti Smith, é uma poetisa, cantora e música norte-americana. Ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com o seu álbum de estreia, Horses, em 1975. Conhecida como a "poetisa do punk", trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll.
   
 
in Wikipédia

 

quinta-feira, dezembro 15, 2022

Música adequada à data...

Paul Simonon, baixista dos The Clash e dos Gorillaz, faz hoje 67 anos

  
Paul Gustave Simonon (Croydon, Londres, 15 de dezembro de 1955) é um baixista britânico e co-fundador da banda britânica de punk rock The Clash.
Depois do terminus dos The Clash, Paul Simonon entrou para um grupo chamado Havana 3AM, que gravou somente um álbum no Japão e que, posteriormente, se separou. Posteriormente Simonon voltaria às suas raízes de artista visual, organizando várias galerias de arte. A sua relutância em voltar a tocar foi citado como a principal razão de os Clash ter sido uma das poucas bandas punk britânicas dos anos 70 que não aproveitou a febre de nostalgia punk que assolou o final dos anos 90 para tentar relançar a carreira. Atualmente Paul Simonon toca com Damon Albarn e o seu antigo companheiro Mick Jones, na banda virtual de rock Gorillaz, fazendo as aparições ao vivo.
   
Biografia
Simonon nasceu em Croydon, Surrey. O seu pai, Gustave, foi um funcionário público e a sua mãe, Elaine, era uma bibliotecária. Ele cresceu na área sul de Londres, em Brixton, vivendo cerca de um ano em Siena, Itália, com a mãe e o padrasto. Antes de ingressar nos The Clash, ele tinha planeado tornar-se um artista e estudou na Byam Shaw School of Art, em seguida, com base em Campden St, Kensington.
Ele foi convidado a juntar-se aos The Clash em 1976, pelo guitarrista Mick Jones, que planeava ensinar guitarra a Simonon. No entanto, o instrumento revelou-se difícil para Simonon, então Jones decidiu ensinar-lhe a tocar baixo. Simonon aprendeu as suas partes de baixo por hábito de Jones nos primeiros dias da banda e ainda não sabia como tocar o baixo quando o grupo gravou pela primeira vez. Ele foi creditado como o criador do nome da banda e foi a principal responsável pelos aspetos visuais, como roupas e cenários de palco. Ele também foi imortalizado na capa do álbum duplo da banda, London Calling; a imagem de Pennie Smith partindo o seu baixo tornou-se uma das imagens icónicas da era punk.
Paul Simonon escreveu três das canções dos The Clash: "The Guns of Brixton" do London Calling, "The Beat Crooked" em Sandinista!, e o B-side "Jerk Long Time". Ele cantou "Red Dragnet Angel" de Combat Rock, mas esta canção foi escrita por Joe Strummer.
Simonon tocou baixo em quase todas as músicas dos The Clash. Gravações em que ele não toca incluem: "The Magnificent Seven" e "Lightning Strikes (Not Once but Twice)" em Sandinista! (interpretado por Norman Watt-Roy), "Rock the Casbah" em Combat Rock (interpretado por Topper Headon), e 10 das 12 faixas de Cut the Crap (interpretado por Norman Watt-Roy). Muitas das faixas de Combat Rock são pensadas para ter faixas de baixo estabelecidas por Mick Jones ou o engenheiro Eddie Garcia e as primeiras gravações em Sandinista! destacam o baixo, sendo tocado por Jones e Strummer, algumas, mas, possivelmente, nem todas, visto que Simonon mais tarde regravou, uma vez que voltou às sessões após as filmagens de Ladies and Gentlemen, The Fabulous Stains.