segunda-feira, fevereiro 05, 2024
O Museu Hermitage abriu há 172 anos
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sexta-feira, fevereiro 02, 2024
Mendeleiev morreu há 117 anos
Dmitri I. Mendeleev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria. Era o filho mais novo de uma família de 17 irmãos. O seu pai, Ivan Pavlovich Mendeleev era diretor da escola da sua terra, perdeu a visão no mesmo ano do seu nascimento. e, como consequência, perdeu o seu trabalho.
Já que o seu pai recebia uma pensão insuficiente, a sua mãe Maria Dmitrievna Mendeleeva, passou a dirigir uma fábrica de cristais fundada pelo seu avô, Pavel Maximovich Sokolov. Na escola, desde cedo destacou-se em ciências (nem tanto em ortografia). Um cunhado, exilado por motivos políticos e um químico da fábrica inspiraram a sua paixão pela ciência. Depois da morte do seu pai, um incêndio destruiu a fábrica de cristais. A sua mãe decidiu não reconstruir a fábrica mas sim investir as suas economias na educação do filho.
Nessa época todos os seus irmãos, exceto uma irmã, já viviam independentemente. A sua mãe então mudou-se, com ambos, para Moscovo, a fim de que ele ingressasse na Universidade de Moscovo, o que não conseguiu, pois, talvez devido ao clima político vivido pela Rússia naquele momento, a universidade só admitia moscovitas.
Foram então para São Petersburgo, onde a situação era precisamente a mesma, não se admitiam estudantes de outras regiões, porém a sua mãe descobriu que o diretor do Instituto Pedagógico Central (principal escola formadora de professores da Rússia da época) era amigo de seu falecido marido, portanto, onde a burocracia frustrava, o favoritismo mandava e Dmitri conseguiu uma vaga.
O Instituto Pedagógico Central ficava nos mesmos prédios da Universidade de São Petersburgo e tinha em seu quadro docente muitos professores da própria universidade, dentre eles o famoso físico alemão Heinrich Lenz. Interessou-se pela química graças ao prestigiado professor Alexander Voskresenki, que passou os seus últimos anos de vida numa enfermaria devido a um falso diagnóstico de tuberculose. Ainda assim graduou-se, em 1855, como primeiro da sua classe.
Em 1859 conseguiu uma verba do governo para estudar no exterior durante dois anos. Primeiro foi a Paris estudar, sob a tutela de Henri Victor Regnault, um dos maiores experimentalistas europeus da época (consta que Regnault havia feito várias descobertas importantes, como o princípio da conservação de energia, mas os seus estudos haviam sido destruídos e Regnault não conseguiu recuperar os dados antes de sua morte).
No ano seguinte, Mendeleev seguiu para a Alemanha, estudar com Gustav Kirchhoff e Robert Bunsen, inventores do espectroscópio - importante instrumento para descoberta de novos elementos daquela época - e do até hoje utilizado bico de Bunsen.
O comportamento explosivo de Mendeleev tornou-se a sua ruína. Com pouquíssimo tempo de convivência, brigou com Kirchoff e desistiu das aulas, porém, continuou na Alemanha onde residia em um pequeno apartamento que transformou em laboratório. Neste laboratório improvisado, trabalhando sozinho, limitou-se a estudar a dissolução do álcool em água e fez importantes descobertas sobre estruturas atómicas, valência e propriedades dos gases.
Em 1860, pouco antes de voltar à Rússia, participou do 1º Congresso Internacional de Química da Alemanha, em Karlsruhe, onde foi decido, por influência do químico italianoStanislao Cannizzaro, que o padrão de abordagem dos elementos químicos seria o peso atómico.
Casa-se pela primeira vez, por pressão da irmã, em 1862 com Feozva Nikítichna Lescheva, com a qual teve três filhos, um dos quais faleceu precocemente. Esta foi uma união infeliz e, em 1871, separaram-se. Casou-se, pela segunda vez, em 1882, com Ana Ivánovna Popova, 26 anos mais jovem. Tiveram quatro filhos. Teve de enfrentar a oposição da família de Ana e o facto de que Feozva lhe negava o divórcio.
Em 1869, enquanto escrevia o seu livro de química inorgânica, Dmitri Ivanovich Mendeleev organizou os elementos na forma da tabela periódica atual. Ele criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Tinha então acabado de formar a tabela periódica.
Mendeleev ordenou os 60 elementos químicos conhecidos, na sua época, pela ordem crescente de peso atómico, de forma que, em uma linha vertical, ficavam os elementos com propriedades químicas semelhantes, constituindo os grupos verticais, ou as chamadas famílias químicas. O trabalho de Mendeleev foi um trabalho audacioso e um exemplo extraordinário de intuição científica. De todos os trabalhos apresentados que tiveram influência na tabela periódica, o de Mendeleev teve maior perspicácia.
Ele foi um cientista que defendeu a origem inorgânica do petróleo.
O facto capital para se notar é que o petróleo nasceu nas profundezas da Terra, e é somente lá é que devemos procurar sua origem. |
- Dmitri Mendeleiev
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Faleceu, vitimado por uma gripe, em 1907, já praticamente cego.
Em 1955, o elemento atómico n.º 101 da tabela periódica recebeu o nome Mendelévio (Md), em sua homenagem.
Atual Tabela Periódica
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quinta-feira, fevereiro 01, 2024
Boris Iéltsin nasceu há 93 anos
Artigo 121-6. Os poderes do Presidente da República Socialista Federativa Soviética da Rússia não podem ser usados para alterar organizações nacionais e estatais da República Socialista Federativa Soviética da Rússia, dissolver ou interferir no funcionamento de qualquer órgão eleito do poder estatal. Neste caso, seus poderes cessam imediatamente.
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terça-feira, janeiro 23, 2024
Pavlova morreu há 93 anos...
O realizador Sergei Eisenstein nasceu há 126 anos
in Wikipédia
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segunda-feira, janeiro 22, 2024
A Polónia revoltou-se contra o domínio russo há cento e sessenta e um anos
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domingo, janeiro 21, 2024
Lenine morreu há um século...
Na ausência de Lenine, Estaline consolidava o seu poder, nomeando os seus partidários para posições proeminentes e cultivando uma imagem de si mesmo como o sucessor mais íntimo e meritório de Lenine. Em dezembro de 1922, assumiu a responsabilidade pelo regime de Lenine, sendo incumbido pelo Politburo de controlar quem tinha acesso a ele. No entanto, Lenine tornava-se cada vez mais crítico de Estaline; enquanto insistia que o Estado deveria manter o seu monopólio no comércio internacional durante o verão de 1922, Estaline estava levando vários outros bolcheviques a se oporem sem êxito a isso. Também havia argumentos pessoais entre os dois; ele chateou Krupskaya gritando com ela durante uma conversa telefónica, o que por sua vez irritou muito Lenine, que o enviou uma carta expressando o seu aborrecimento.
A divisão política mais significativa entre os dois surgiu durante o caso georgiano. Estaline havia sugerido que tanto a Geórgia como os países vizinhos, como o Azerbaijão e a Arménia deveriam ser fundidos no Estado russo, apesar dos protestos de seus governos nacionais. Lenine via isso como uma expressão do chauvinismo étnico da Grande Rússia por parte de Estaline e seus partidários. Em vez disso, pediu que esses estados-nação se unissem à Rússia como partes semi-independentes de uma união maior, que sugeriu ser chamada União das Repúblicas Soviéticas da Europa e Ásia. Estaline inicialmente resistiu à proposta, mas finalmente a aceitou, embora tenha mudado o nome do estado recém-proposto para União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Lenine enviou Trótski para falar em seu nome no plenário do Comité Central em dezembro, onde os planos para a URSS foram sancionados; esses planos foram então ratificados em 30 de dezembro pelo Congresso dos Sovietes, resultando na formação da União Soviética. Apesar de sua saúde má, foi eleito presidente do novo governo do país.Em março de 1923, Lenine sofreu um terceiro acidente vascular cerebral e perdeu a capacidade de falar; naquele mês, teve paralisia parcial no seu lado direito e começou a exibir afasia sensorial. Em maio, parecia estar fazendo uma recuperação lenta, quando começou a recuperar a sua mobilidade, fala e habilidades de escrita. Em outubro, fez uma visita final a Moscovo e ao Kremlin. Em suas últimas semanas, foi visitado por Zinoviev, Kamenev e Bukharin, com este último visitando-o em sua mansão em Gorki no dia de sua morte. Lenine morreu na sua mansão em 21 de janeiro de 1924, após entrar em coma no início do dia. A causa oficial de sua morte foi registada como uma doença incurável dos vasos sanguíneos.
O governo anunciou publicamente seu falecimento no dia seguinte. No dia 23 de janeiro, os deputados do Partido Comunista, sindicatos e sovietes visitaram Gorki para inspecionar o corpo, que foi levado em um caixão vermelho por líderes bolcheviques. Transportado em um comboio para Moscovo, o caixão foi levado à Casa dos Sindicatos, onde o corpo teve um velório público. Nos próximos três dias, cerca de um milhão de pessoas vieram ver o corpo, gerando muitas filas por horas num frio congelante. Em 26 de janeiro, o XI Congresso dos Sovietes reuniu-se para prestar homenagem ao líder falecido, com os discursos de Kalinin, Zinoviev e Stalin, mas notavelmente não Trótski, que convalescera no Cáucaso. O seu funeral ocorreu no dia seguinte, quando seu corpo foi levado à Praça Vermelha, acompanhado de música marcial, onde multidões reunidas ouviam uma série de discursos antes que o cadáver fosse colocado no cofre de um mausoléu especialmente erguido. Apesar das temperaturas congelantes, dezenas de milhares de pessoas compareceram.Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
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quinta-feira, janeiro 18, 2024
César Cui nasceu há 189 anos
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segunda-feira, janeiro 15, 2024
Porque um Poeta não morre enquanto é lido e recordado...
Caminheiro
Sinto é um medo, um medo insuperável
Defronte das alturas misteriosas.
E dizer que me agradam andorinhas
No céu e do campanário o alto voo!
Caminheiro de outrora, cá me iludo
Pensando ouvir à borda do abismo
A pedra a ceder, a bola de neve,
O relógio batendo eternidade.
Se assim fosse! Mas não sou o peregrino
Que vem dos fólios antigos desbotados,
E o que em mim real canta é esta angústia:
Certo – desce uma avalancha das montanhas!
E toda a minha alma está nos sinos,
Só que a música não salva dos abismos!
Osip Mandelstam
Osip Mandelstam nasceu há 133 anos...
Fotografia de Mandelstam, tirada pelo NKVD em 1938
Osip Mandelstam ou Ossip Emilievich Mandelstam (Varsóvia, 15 de janeiro de 1891 - Vtoraya Rechka, 27 de dezembro de 1938) foi um poeta russo, um dos principais nomes do acmeísmo.
Osip, após um período de afastamento dos agrupamentos literários de então, acabou por falecer num campo de prisioneiros estalinista, em 1938, na Sibéria.
Após escrever um poema anti-estalinista, chamado Epigrama de Estaline, o ato levou-o a ser preso, em 1934.
Poucos meses depois, porém, foi solto. Isto provou ser um alívio temporário. Nos anos seguintes, Mandelstam escreveu uma coleção de poemas conhecida como a Voronezh Notebooks, que incluiu o ciclo Versos sobre a Soldado Desconhecido. Ele também escreveu vários poemas que pareciam glorificar Estaline (incluindo "Ode a Estaline").
Em 1937, no início do Grande Purga, foi acusando novamente de abrigar visões anti-soviéticas e, em cinco de maio de 1938 foi preso acusado de "atividades contra-revolucionárias" e quatro meses mais tarde, em dois de agosto de 1938, Mandelstam foi condenado a cinco anos em campos de trabalhos forçados. Ele chegou a Vtoraya Rechka, próximo de Vladivostok, no Extremo Oriente da Rússia, de onde conseguiu enviar uma nota à sua esposa, pedindo roupas quentes, que nunca recebeu. A causa oficial de sua morte é doença não especificada.
in Wikipédia
Eu não podia sentir no nevoeiro
Tua imprecisa imagem de ansiedade,
Oh meu Deus,foi o sussurro que primeiro
Me saiu do peito bem contra vontade.
O nome de Deus,como um pássaro grande,
Do meu peito a voar se despedia!
À minha frente paira um névoa espessa,
Atrás ficava uma gaiola vazia...
Osip Mandelstam
sábado, janeiro 06, 2024
Rudolph Nureyev morreu há 31 anos...
Alexander Scriabin nasceu há 152 anos
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terça-feira, janeiro 02, 2024
Mily Balakirev nasceu há 187 anos...
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Marcadores: Balakirev, Grupo dos Cinco, Islamey, Mily Balakirev, romantismo, Rússia
sábado, dezembro 30, 2023
Rasputin foi assassinado há 107 anos
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Marcadores: assassinato, Boney M., I Guerra Mundial, Igreja Ortodoxa, música, Nicolau II, Rasputin, Rasputine, Romanov, Rússia
quarta-feira, dezembro 27, 2023
O poeta Osip Mandelstam morreu, vítima do estalinismo, há 85 anos...
Osip Mandelstam ou Ossip Emilievich Mandelstam (Varsóvia, 15 de janeiro de 1891 - Vtoraya Rechka, 27 de dezembro de 1938) foi um poeta russo, um dos principais nomes do acmeísmo.
Osip, após um período de afastamento dos agrupamentos literários de então, acabou por falecer, num campo de prisioneiros estalinista, em 1938, na Sibéria.
Após escrever um poema anti-estalinista, chamado Epigrama de Estaline, este levou-o a ser preso, em 1934.
Poucos meses depois, porém, foi solto. Isto provou ser um alívio temporário. Nos anos seguintes, Mandelstam escreveu uma coleção de poemas conhecida como a Voronezh Notebooks, que incluiu o ciclo Versos sobre a Soldado Desconhecido. Ele também escreveu vários poemas que pareciam glorificar Estaline (incluindo "Ode a Estaline").
Em 1937, no início do Grande Purga, foi acusando novamente de abrigar visões anti-soviéticas e, em cinco de maio de 1938 foi preso acusado de "atividades contra-revolucionárias" e quatro meses mais tarde, em dois de agosto de 1938, Mandelstam foi condenado a cinco anos em campos de trabalhos forçados. Ele chegou a Vtoraya Rechka, próximo de Vladivostok, no Extremo Oriente da Rússia, de onde conseguiu enviar uma nota à sua esposa, pedindo roupas quentes, que nunca recebeu. A causa oficial de sua morte é doença não especificada.
in Wikipédia
Esquece o pássaro agreste
A prisão, a velha triste-
A tudo o que viste, esquece,
Quando não serás possesso
- mal tua boca se abra -
Pelas agulhas trementes
De abertos ao romper d'alba.
Lembrarás-a vespa e a quinta,
Lápis de cor e o silvestre
Mirtilo que em tua vida
Nunca no bosque colheste.
Osip Mandelstam
sexta-feira, dezembro 22, 2023
Galina Ustvolskaya morreu há dezassete anos...
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Marcadores: Dies Irae, Galina Ustvolskaya, música, piano, Rússia, São Petersburgo, Shostakovich, URSS
terça-feira, dezembro 19, 2023
Bering morreu há 282 anos
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Marcadores: Bering, descobrimentos, estreito de Bering, mar de Bering, Rússia