sábado, dezembro 29, 2012
Tim Hardin morreu, de overdose, há 32 anos
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Tomás Becket foi assassinado há 842 anos
São Thomas Becket, ou Tomás Becket (circa 1118 – 29 de dezembro de 1170), foi Arcebispo de Cantuária 1162 a 1170. É venerado como santo e mártir pela Igreja Católica e pela Igreja Anglicana. Envolvido num conflito com o rei Henrique II da Inglaterra pelos direitos e privilégios da Igreja, foi assassinado por seguidores do rei na Catedral de Cantuária.
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Há 25 anos houve um massacre de garimpeiros no Brasil
O Massacre de São Bonifácio ou Guerra da Ponte foi um conflito que ocorreu em 29 de dezembro de 1987 na cidade de Marabá, entre os garimpeiros de Serra Pelada e a Polícia Militar do Pará com o auxílio do Exército Brasileiro. A manifestação que gerou o conflito bloqueou o acesso à Ponte Mista de Marabá e pedia a reabertura do garimpo de Serra Pelada.
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Pau Casals nasceu há 136 anos
"Não sou político, sou simplesmente um artista. Mas a questão é definir a arte como um passatempo fora do contexto da vida diária dos homens, ou como um meio para preservar o significado original da existência humana. A política não é tarefa dos artistas, mas, na minha opinião, temos a obrigação de tomar uma clara posição, qualquer que seja o sacrifício que isso acarrete, se a dignidade do homem estiver em jogo."
"A música - maravilhosa linguagem universal que todos compreendem - deve contribuir de tal forma a aproximar os seres humanos. Por isso, faço um apelo a todos os músicos, especialmente aos meus companheiros, para pedir-lhes que ponham a pureza de sua arte a serviço da humanidade para criar relações fraternas e iluminadas entre os homens do mundo inteiro. O Hino à Alegria de Beethoven, da Nona Sinfonia, tornou-se símbolo do amor à humanidade. Proponho, portanto, que todas as cidades que tenham uma orquestra e um coral participem da execução do Hino à Alegria num mesmo dia, transmitindo esse evento para todos os recantos do mundo pela rádio e televisão até às mais pequenas comunidades como uma oração pela paz que tanto almejamos."
O vos omnes - Pau Casals (1932)
O vos omnes qui transitis per viam, attendite et videte:
Si est dolor similis sicut dolor meus.
Attendite, universi populi, et videte dolorem meum.
Si est dolor similis sicut dolor meus.
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sexta-feira, dezembro 28, 2012
Eddington nasceu há 130 anos
- … uma placa que medi confirmava as predições de Einstein.
- se um exército de macacos batesse aleatoriamente em máquinas de escrever, eles poderiam escrever todos os livros do British Museum.
- Stellar Movements and the Structure of the Universe. London: MacMillan, 1914
- Space, Time and Gravitation: An Outline of the General Relativity Theory. Cambridge University Press, 1920.
- The Mathematical Theory of Relativity. Cambridge University Press, 1923, 1952
- Stars and Atoms. Oxford: British Association, 1926
- The Internal Constitution of Stars. Cambridge University Press, 1926.
- Fundamental Theory. Cambridge University Press, 1928
- Science and the Unseen World. Macmillan, 1929.
- The Expanding Universe: Astronomy's 'Great Debate', 1900-1931. Cambridge University Press, 19nn.
- The Nature of the Physical World. London: MacMillan, 1928, 1948.
- New Pathways in Science. Cambridge University Press, 1935
- Relativity Theory of Protons and Electrons. Cambridge University Press, 1936
- Philosophy of Physical Science. Cambridge University Press, 1939.
- The Domain of Physical Science, 19nn
- Fundamental Theory. Cambridge University Press, 1946.
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Johnny Otis nasceu há 91 anos
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João Domingos Bomtempo nasceu há 237 anos
Em 1815, após o congresso de Viena, regressou a Portugal no contexto de uma Europa pacificada. Nesta sequência compõe A Paz da Europa, Cantata. Op. 17, que teria uma edição em Portugal, em versão reduzida com o título O Anúncio da Paz. Preocupado com o desconhecimento da música instrumental portuguesa do período clássico, uma das ideias que trazia em mente era fundar em Portugal uma sociedade de concertos ao estilo da Philharmonic Society londrina, esta fundada em Londres em 1812. Pretendia deste modo preencher uma grave lacuna na cultura musical portuguesa.
Mas o ambiente que se vivia em Portugal, tornara-se ainda mais difícil do que aquele que deixara em 1801 devido à ingerência inglesa na política portuguesa, à ausência da Corte portuguesa no Brasil e o agravamento da repressão contra a Maçonaria Portuguesa e contra todos os que ousavam defender os princípios liberais do constitucionalismo. Deste modo decide regressar a Londres onde publica Três Sonatas para Piano e Violino. Op. 18 e, Elementos de Música e Método para Tocar Piano Forte. Op. 19 a sua principal obra pedagógica que dedicou à “nação portuguesa”. Além disso compôs ainda, Grande Sonata para Piano. Op. 20, Fantasia e Variações para Piano sobre a Ária de Mozart «Soyez Sensibles». Op. 21, uma Ária da Ópera Alessandro in Efeso composta e arranjada para Piano. Op. 22, uma Valsa e uma Marcha.
Em 1816, passa por Paris e regressa a Lisboa aquando da morte de D. Maria I no Brasil. Em 1817 o General Gomes Freyre é enforcado no Forte de S. Julião da Barra e este ambiente de repressão leva-o a Paris, de novo em 1818, mas também aí a crispação política não propicia às artes. De regresso a Portugal, dedica-se à composição da que é considerada a sua obra-prima, o Requiem Op.23, (À memória de Camões), integrada no mesmo espírito de revivalismo que tinha originado a publicação em França da famosa edição de Os Lusíadas pelo Morgado de Mateus (1817). Este requiem é talvez o mais importante composto entre o Requiem de Mozart (1791) e o de Berlioz (1837).
João Domingos Bomtempo volta a sair do país para, em 9 de março de 1821, apenas alguns meses depois da Revolução de 1820, oferecer ao Soberano Congresso, uma nova missa de homenagem à regeneração política portuguesa. Esta missa foi cantada na Igreja de S. Domingos no dia 28 de março, seguida de um Te Deum mas, realizada a homenagem à nação, Bomtempo pode então assumir o que não podia antes e, compõe uma nova Missa de Requiem, desta vez, à memória de Gomes Freyre de Andrade e aos supliciados de 1817. Agora, já o nome do prestigiado General e grão-mestre da Maçonaria Portuguesa podia ser evocado, sem os riscos que essa atitude comportaria, alguns anos antes.
João Domingos Bomtempo alcançou a estima de D. João VI e dirigiu as exéquias fúnebres de D. Maria I quando os seus restos mortais chegaram a Lisboa. Conseguiu obter as condições que lhe permitiram fundar a ambicionada Sociedade Filarmónica, que iniciou a sua actividade em agosto de 1822 com a realização de concertos periódicos. No entanto, a política interpõe-se uma vez mais no seu caminho, quando a reacção miguelista lhe proíbe a realização dos concertos então levados a palco na Rua Nova do Carmo e mesmo após a sua reabertura - no insuspeito palácio velho do duque de Cadaval, onde é hoje a estação do Rossio – pela influência de alguns fidalgos admiradores de Bomtempo, viu as suas portas serem definitivamente fechadas após os acontecimentos de 1828 (proclamação de D. Miguel-Guerras Liberais), altura em que o Absolutismo volta ao poder. Este foi um período difícil na vida do compositor português, onde até a sua integridade física esteve seriamente ameaçada. Acabou por ter de se refugiar no Consulado da Rússia em Portugal, mantendo-se aí durante cinco anos, até à chegada a Lisboa das forças liberais de D. Pedro.
Alguns esforços têm sido feitos para divulgar a música de João Domingos Bomtempo, nomeadamente algumas gravações, mas a grande parte mantém-se desconhecida e inédita. As suas composições compreendem concertos, sonatas, fantasias e variações, compostas para piano-forte, desde sempre o seu instrumento preferido e do qual foi exímio intérprete. Conhecem-se também duas sinfonias, embora se admita a existência de mais cinco, que transmitem de um modo mais flagrante a sua personalidade musical e as suas influências invulgares para compositor ibérico da época, nomeadamente influências germânicas clássicas. São ainda de destacar alguns trabalhos corais-sinfónicos como o já o referido Requiem em memória de Camões e outros e ainda alguns fragmentos a ópera Alessandro in Efeso.
A música de Bomtempo, apesar de revestida de inegável qualidade e de ter alargado o panorama musical português da época, não é vanguardista, sendo mesmo menos moderna que a de Haydn e Mozart e muito menos do que a de Beethoven (seu contemporâneo e compositor de transição clássico-romântico). Por último é importante referir que João Domingos Bomtempo foi sempre defensor dos valores portugueses e na sua obra assumem posição de relevo os valores da liberdade individual e da soberania da nação portuguesa.
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Olavo Bilac morreu há 96 anos
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O génio sem ventura e o amor sem brilho!
Olavo Bilac
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Maurice Ravel morreu há 75 anos!
Há 104 anos um sismo (e tsunami) mataram mais de 100.000 ialianos
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Paul Hindemith morreu há 49 anos
Postado por Fernando Martins às 00:49 0 bocas
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